APLICAÇÃO DE MATERIAIS SORVENTES
ALTERNATIVOS NA LIMPEZA DE GAIVOTAS
PETROLIZADAS
Cássia Train de Oliveira - IC Voluntária
Thais Helena Sydenstricker Flores-Sahagun / Roberta Paye Bara / Ricardo Krull
Introdução/Objetivos
No litoral paranaense ocorre o aparecimento aves marinhas
com resíduo de óleo em suas penas, prejudicando sua
locomoção e sobrevivência. Alguns dos animais recolhidos
estão debilitados de forma que não resistem até o fim do
tratamento.
Objetivo: testar uma nova metodologia
limpeza de Gaivotas petrolizadas
utilizando material sorvente na limpeza
primária, reduzindo a utilização de
detergente e aumentando a sobrevivência
Resultados/Discussão
A paina foi utilizada na sua forma livre e em alguns casos permaneceu
resíduos de paina nas amostras pesadas antes da lavagem
convencional.
Não foi necessário utilizar óleo de cozinha pois o petróleo após 12h
ainda possui uma viscosidade compatível com a aplicação somente do
detergente e água corrente (convenção da metodologia de limpeza).
Amostra
Método
Referências
BARA, R. P. Aplicação de materiais sorventes alternativos para a limpeza de
águas contaminadas por óleos. Dissertação de Mestrado em Engenharia Mecânica, UFPR. Curitiba, 2011.
MÄDER, A. Por que morrem tantos pinguins-de-magalhães no Brasil? Boletim
Pinguins no Brasil, n.º1, abril, 2011.
SANDER, M. Um pouco de história sobre o pinguim-de-magalhães. Boletim
Pinguins no Brasil, n.º1, abril, 2011.
Média
òleo
[g]
Média
óleo
após
sorvente
óleo
retirado
% óleo
retirado
detergente/
pelagem
[ml/g]
2,20
3,10
1,08
2,02
65
2,28
3,89
3,71
1,95
1,76
48
2,31
------
------
1,53
4,10
------
G3
paina
Utilizando amostras da pelagem de gaivotas, com
tamanho aproximado de 3X3cm, que foram pesadas em
recipiente
tarado,
em
seguida
foi
despejado
aproximadamente 5ml de óleo (que permaneceu por 12h
até a lavagem – método convencional). Em triplicata, foi
realizada limpeza primária utilizando paina e manta de
Polipropileno (sorvente comercial) para sorção do óleo,
com o objetivo de contabilizar a redução na utilização de
detergente. Nas amostras de controle não houve limpeza
primária. Utilizando diferença de peso foi determinado
teor de óleo em cada amostra, antes e depois da limpeza
primária e quantia de detergente usado.
Média
peso
inicial
[g]
G4
G6
G7
manta
de PP
G8
G9
G10
Controle
G11
6,96
G12
Conclusões
A paina retirou em média 65% do óleo da pelagem reduzindo a
utilização de detergente em menos da metade do utilizado nas
amostras de controle, onde foi realizada somente a limpeza
convencional com detergente e água corrente. O sorvente
comercial retirou em média 48% do óleo presente na pelagem,
porém seu valor comercial encarece o procedimento.
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Cássia Train de Oliveira (Arial, 16pt)