UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
Natália Jussara Sette de Souza
AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LIVRES PARA
BIBLIOTECAS.
ORIENTADORA: Profª Dra Nadia Aurora Vanti Vitullo
NATAL-RN
2009.2
NATÁLIA JUSSARA SETTE DE SOUZA
AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LIVRES PARA BIBLIOTECAS
Monografia
apresentada
à
disciplina
Monografia, ministrada pelas professoras
Maria do Socorro de Azevedo Borba e Renata
Passos de Carvalho para fins de avaliação da
disciplina e como requisito parcial para a
conclusão do curso de Biblioteconomia do
Centro de Ciências Sociais Aplicadas da
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte.
Orientadora: Profª Dra. Nadia Aurora Vanti Vitullo
NATAL-RN
2009.2
N729a Souza, Natália Jussara Sette de.
Avaliação de softwares livres para bibliotecas / Natália
Jussara Sette de Souza. – Natal, 2009.
69 f.
Orientadora: Nadia Aurora Vanti Vitullo. (Dra)
Monografia (Graduação em Biblioteconomia). - Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, 2009.
1. Tecnologia da Informação e Comunicação. 2. Softwares. 3.
Automação de bibliotecas. 4. Softwares livres. I. Vitullo, Nadia
Aurora Vanti. II. Título.
CDU: 004+02-051(813.2)
004+331.5:02
RN/UF/DEBIB.
NATÁLIA JUSSARA SETTE DE SOUZA
AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LIVRES PARA BIBLIOTECAS
MONOGRAFIA APROVADA EM ___/___/2009
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________
Profª. Dra. Nadia Aurora Vanti Vitullo
(Orientadora)
______________________________________________________
Profª. Dra. Eliane Ferreira da Silva
(Membro)
______________________________________________________
Profª MSc. Maria do Socorro de Azevedo Borba
(Prof. Da Disciplina)
Dedico essa monografia a Deus,
meu Pai e Criador. Aos meus pais que
estiveram
sempre
comigo,
mesmo
quando as coisas pareciam impossíveis.
Ao meu noivo que sempre me apóia e
me ajuda em todos os momentos.
AGRADECIMENTO
Gostaria de agradecer a Deus por ter me dado forças para trilhar esse
caminho e assim concluir mais uma etapa em minha vida.
Agradeço aos meus Pais (José Henrique e Giselda), por terem me dado
a vida e por terem me ensinado a importância da educação e dos estudos na
formação de um individuo. E por sempre querer o melhor pra mim, pois mesmo
quando eu achava demais as atitudes deles, eu tenho certeza de que tudo era
apenas para o meu bem.
Ao meu irmão (Pedro Henrique), que mesmo com as confusões e tudo
mais, tenho certeza que sempre quis minha felicidade e que sempre é uma
pessoa na qual eu posso contar em qualquer momento de minha vida.
A minha avó (Terezinha), por sempre me escutar a reclamar das coisas
e sempre ter sempre uma palavra de conforto para os meus problemas, medos
e desilusões.
Ao meu noivo (Carlos Magno), por estar ao meu lado durante essa
minha jornada, por sempre me apoiar em todas as minhas decisões. Por
procurar sempre fazer o melhor por mim, pois sei que é uma pessoa que posso
sempre contar ao meu lado.
Sou grata também a minha orientadora Prof. Dra Nadia Vanti, por seus
ensinamento. A Prof. Dra. Eliane Ferreira e Prof. MSc. Monica Carvalho, por
sempre terem-me incentivos e por seus ensinamento eu comecei a ver que sou
capaz de tudo basta querer e ter dedicação. Agradeço também a Prof. Antonia
por sempre se fazer presente e a todas as professoras do departamento de
biblioteconomia da UFRN, por sempre terem me ajudado a trilhar a minha
jornada dentro da universidade.
Agradeço aos meus amigos que estiveram sempre presente em minha
vida, aos amigos que fiz na faculdade em especial Thaylson Rodrigues, que é
um amigo que sempre me acompanhou.
Agradeço a todos que de certa forma me ajudaram a ter mais conquista.
“A principal missão do homem, na vida,
É dar luz a si mesmo e torna-se aquilo que ele é potencialmente.”.
Erich Fromm
RESUMO
Analisa a utilização da tecnologia da ifnromação, a qual vem gerando
uma automatização das bibliotecas. Analisar o perfil do bibliotecário atual
diante da utilização da tecnologia da informação e comunicação. Ressalta
como as tecnologias da informação e comunicação passaram a exercer uma
enorme influência na sociedade, tornando-se um importante papel na
transformação e disseminação da informação. Através da necessidade de
automatizar as Unidades de Informação, este trabalho teve como objetivo a
avaliação de softwares livres. Ressalta a utilização de critérios da avaliação de
softwares para bibliotecas. Analisa as características de dois softwares livres.
Palavras-chave: Tecnologia da Informação e Comunicação. Software Livre.
Automação de Bibliotecas.
ABSTRACT
Analyze the usa of informations technology, which is breeding
automation in library. To analyze the profile of current librarian in front of
utilization of information and communications technology. Emphasize like
information and communications technology at the transformation and spread of
information. Through the necessity of to automate the information unit, that work
had the objective of to evaluate free software. Analyze the characteristics of two
free software.
Keywords: Information and communications technology. Free software.
Automate of library.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
12
2 INFORMAÇÃO
14
2.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
16
3 O BIBLIOTECARIO
INFORMAÇÃO
E
AS
NOVAS
TECNOLOGIAS
17
3.1 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 18
3.2 O PERFIL DO BIBLIOTECARIO
19
4 SOFTWARE
21
4.1 ARQUITETURA DE SOFTWARE
21
4.1.1 design da arquitetura
22
4.2 TIPOS DE SOFTWARES
24
4.2.1 Software de Sistema
24
4.2.2 Software de Aplicação
25
4.3 CLASSIFICAÇÃO DE SOFTWARES
25
4.3.1 Freeware
25
4.3.2 Shareware
26
4.3.3 Software Fechados
26
4.3.4 Software Livres
26
4.4SOFTWARE LIVRES
27
4.5 AVALIAÇÕES DE SOFTWARE PARA BIBLIOTECAS
28
4.5.1 Características Fundamentais
29
4.5.2 Características Desejáveis
30
4.5.3 Critérios para Avaliação
31
5 ESTUDO DE CASO
35
5.1 O BIBLIVRE
35
5.2 O MINIBIBLIO
35
5.3 AVALIAÇÕES DE SOFTWARES LIVRES
36
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
40
REFERÊNCIAS
42
ANEXOS
DE
12
1.
INTRODUÇÃO
A informação vem assumindo um papel cada vez mais importante, sendo reconhecida como insumo básico para a sociedade, possibilitando a geração de conhecimento, auxiliando na tomada de decisão e dando uma vantagem competitiva
para algumas empresas.
Com o desenvolvimento das novas tecnologias, a informação passou a ser
processada em alta velocidade pela sociedade, denominada “sociedade da informação”. Em outras palavras, a produção, a transmissão, a distribuição e a compreensão de dados e informações cresceram drasticamente impulsionando o desenvolvimento de novos dispositivos.
As novas tecnologias vêm sendo utilizadas pelo bibliotecário como uma forma de melhorar os serviços e produtos oferecidos pela unidade de informação, buscando disponibilizar, aos seus usuários, materiais informacionais que agreguem valor a suas pesquisas. O que antes era disponibilizado manualmente ganhou velocidade e agilidade, facilitando sua obtenção e manuseio.
Diante disso, despontam-se alguns questionamentos no qual se buscará
respostas, a saber: como o bibliotecário atua diante das novas tecnologias? Como a
utilização de softwares pode melhorar os serviços em sistemas de informação em
relação à administração? Como a utilização de softwares privilegia o usuário?
Nesse sentido objetivou-se de um modo geral analisar a eficiência e a confiabilidade de softwares livres em sistema de informação e, especificamente: verificar
a utilização das novas tecnologias da informação pelos bibliotecários; verificar os
aspectos de localização e acesso ao conteúdo de informação num software livre e,
por fim, identificar a aplicabilidade da avaliação de softwares livres em sistema de
informação.
Nesta perspectiva, esta monografia, após sua introdução, discute a informação e a sociedade da informação, mostrando como a primeira se tornou uma fonte
de poder nos dias atuais.
13
O capítulo subseqüente aborda o perfil do Bibliotecário diante das novas
tecnologias de informação e o que é necessário para a utilização desses recursos de
maneira apropriada.
Logo em seguida, no capítulo quatro, trata da automatização de uma unidade de informação através da utilização de softwares. Dando ênfase a utilização de
softwares livres. E a avaliação dos softwares.
Dando continuidade, no quinto capítulo, foi elaborado um estudo de caso,
onde foram analisados dois softwares livres que estão disponíveis na internet. No
momento da avaliação, utilizou-se desses critérios estabelecidos. Cada módulo dessas ferramentas livres foi avaliado, comparado e os seus resultados e diferenças
tabulados. Isto, com o objetivo de identificar os requisitos necessários à avaliação
destes softwares, a partir de suas características, funções e limitações. O capitulo
seis expõe às considerações finais.
14
2. A INFORMAÇÃO
Para que um indivíduo obtenha informação é necessário que os dados
transmitidos possuam um significado e este possa ser compreendido, gerando um
conhecimento.
Com isso podemos conceitar a informação, segundo o Dicionário eletrônico
(2009), como sendo uma “coleção de fatos ou de outros dados fornecidos, a fim de
se objetivar um processamento”. Assim, a informação, para ser transimitida precisa
ser compreendida de forma que o individuo absorva todo o seu conteúdo
objetivamente, gerando assim um conhecimento de um determinado assunto.
Já para Chiavenato (2004, p 35) a informação “é um conjunto de dados com
um significado, ou seja, que reduz a incerteza a respeito de algo ou que aumenta o
conhecimento a respeito de algo”. Então se deve sempre associar informação com
conhecimento, através da compreensão que o receptor faz quando ocorre a transmissão de informação. A transmissão vai sempre gerar um estoque informacional.
De acordo com Castro (2000,) “a informação ajusta-se a um processo de
comunicação, tanto em função mediadora na produção de conhecimento quanto
como fato social que é vinculada a processos comunicacionais”. Pela sua crescente
necessidade, a informação vem tendo grande importância e dando destaque à quem
à possui quanto aos que ainda a buscam.
De acordo com Figueiredo (1979),
As necessidades de informação são, de fato, os maiores determinantes do usa e daí, do valor da informação. Essas necessidades são influenciadas pelo pesquisador, individualmente, pelo grupo do qual ele
faz parte, e pela natureza da organização na qual ele está empregado.
Do mesmo modo, a tomada de decisões pelas nações tornou indispensável
o uso da informação. O mesmo autor afirma que:
As pessoas, quando confrontadas com a informação, têm que tomar
decisão sobre se esta deve ser aceita ou não, por uma variedade de
razões. Uma destas razões é, se as pessoas já possuem bastante in-
15
formação, e neste caso, não acham conveniente aceitar mais informações adicionais. Informação demasiada pode resultar em rejeição,
não somente de informação marginal, ou por pouco tempo, mas de
toda informação. Assim, a definição de uma necessidade de informação é um fator importante na tomada de decisão e no processo criativo.
Hoje existem dois tipos de informações as disseminadas, onde uma quantidade exorbitante é transmitida de maneira inadequada fazendo com que cada indivíduo tenha de assimilar pra poder disseminá-las, e há também as informações controladas, que não são transmitidas devido ao desinteresse dos produtores em disseminá-la devido a sua pouca importância, fazendo falta a alguns indivíduos.
A recepção da informação tornou-se um grande problema para a sociedade
atual que é denominada de “Sociedade da Informação”, onde em alguns momentos
as informações que são transmitidas não estão de acordo com o que se necessita
ou se quer saber. Na atualidade a sociedade passou a ter a informação como insumo para geração de poder e para as tomadas de decisões.
2.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
A sociedade vem sofrendo uma mudança devido à quantidade de informações e a velocidade com que é transmitida, isso vêm ocorrendo motivado pela evolução tecnológica que dar mais habilidade ao usuário. Segundo Campos (1992, p.8)
“a participação da sociedade é definitiva no processo de geração e utilização da informação, é ela quem lhe dá valor e é em função da sociedade que a informação vai
valer”.
A interação entre a informação e a tecnologia, tem como personagem importante as redes informacionais, que, por sua vez, são frutos da necessidade de compartilhamento dessas das informações. De acordo com Borges Jr (2004), as redes
informacionais são:
[...] são formadas pelos contatos pessoais e institucionais com os
quais o empreendedor troca informações e conhecimentos, ou seja,
16
pela interação que pode coexistir nas organizações, tornando-as
mais fortalecidas diante o mercado em que se encontram inseridas.
As redes informacionais estão impulsionando à produção da informação e
conseqüentemente a geração de conhecimento, pois a compreensão dos indivíduos
acontece de maneira mais acelerada em virtude da rápida troca de informações e
em sintonia com o interesse de cada um.
Nos dias atuais tudo o que se faz necessita de informação, que está diretamente ligada ao uso das tecnologias, aumentando substantivamente a velocidade
com que é disponibilizada e acessada. Por isso as novas tecnologias são recursos
utilizados no dia-a-dia para facilitar pesquisas e trabalhos.
17
3. O BIBLIOTECÁRIO E AS TECONOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
A Sociedade da Informação é caracterizada como o “conjunto de informações, mais especificamente, de informações científicas, tecnológicas, financeiras e
culturais” (ARAÚJO; DIAS, 2005, p. 115). Nessa sociedade a informação se tornou
indispensável no gerenciamento das organizações, onde à geração, organização e
disseminação do conhecimento são indispensáveis.
A informação gera para o individuo um valor que não pode ser medido e
muitas empresas procuram pessoas com uma gama de habilidades tecnológicas de
maneira a agregar valor a sua equipe, por isso a utilização de Tecnologia de Informação (TI) ganhou importância pela a agilidade no manuseio de informações.
Segundo Rezende (2000, p.25), a tecnologia da informação:
É o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, e a maneira como
esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar
um conjunto de tarefas.
A TI é utilizada para que a sociedade tenha acesso a informação, e que seja
capaz de tomar decisões e executar atividades de maneira rápida. A tecnologia vem
se adequando ao homem numa velocidade espantosa lhe dando várias opções de
produzir e viver, tanto economicamente quanto socialmente. Isso da à sociedade
padrões dos mais variados tipos de vida, tornando uma evolução também da sociedade.
“Cada avanço tecnológico tem implicações maiores para o processo de organização e, sem dúvida, oferece acesso aperfeiçoado à informação e a maior flexibilidade para o seu uso” (CORTES, 2002, p 18). A tecnologia da informação com
sua capacidade de disseminação dá condições a criação de cadeias de valores, criando um ciclo de informações que provoca uma evolução nas atividades executadas
e na ligação entre as elas. Nesse caso, são formas de se conectarem as informações e seu compartilhamento de maneira diversificada pelas suas redes de transmissões e conexão em uma mesma rede operada por computador.
18
As novas tecnologias provocam o surgimento de inovações gerando mais riqueza e atraindo também novos investimentos. A busca pela eficiência estimula uma
relação mercantil mais próxima do ideal, ou seja, a prática de preços mais baixos, e
produtos com melhor qualidade e mais diversificados.
3.1. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
A princípio as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são formadas através da informação, e com isso estão integrando o mundo em redes globais
de comunicação. Com a nova ordem mundial, as mudanças contribuem para os avanços das próprias tecnologias da informação. Segundo Dertouzos (1997, p. 106).
Essas transformações se manifestam na transmissão de dados à velocidade da luz, no uso de satélites, na revolução da telefonia, na difusão da informática na maioria dos setores da produção e dos serviços e na miniaturização dos computadores e sua conexão em redes
à escala planetária.
Para Cortes et al. (2002, p 18), “a sociedade recebeu influência do uso das
novas tecnologias de informação, desde a facilidade aos processos de comunicação
até as mais aperfeiçoadas tecnologias”. Tudo o que se faz nos dias atuais está diretamente ligado ao uso de tecnologia, elas provocam mudanças profundas no individuo. A tendência social e política estão interagindo mutuamente com tudo e com
todos. Assim, a acesso as novas tecnologias e sua alta capacidade de processar,
gerar, transmitir e compartilhar informações indica uma evolução na globalização em
um futuro próximo.
O uso das TICs pela sociedade, de acordo com Beal (2001, p.4) ocorre através “da redução de custo, melhorar a qualidade e disponibilidade das informações”.
Com isso a tecnologia passou a ser utilizada por mais indivíduos, tornando uma ferramenta indispensável na busca, recuperação e na disseminação da informação.
As TICs vêm alterando a forma de competir, mudando as necessidades dos
clientes devido à importância que utilização de tecnologia gerando um diferenciado
19
nível estratégico. O principal benefício da tecnologia da informação e comunicação
“é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações e
conhecimentos” (BEAL, 2001 p. 4). Isso ocorre através da velocidade com que se
tem acesso a informação necessária.
3.2. O PERFIL DO BIBLIOTECÁRIO
A TI exige que o bibliotecário desenvolva determinadas habilidades na realização das suas tarefas, por ex. na busca de informação, Mota e Oliveira (2005,
p.117), dizem que “a partir da inserção de novas tecnologias, estes profissionais
passaram a redesenhar suas tarefas passando a desenvolver não só o de cunho
técnico, mas também, gerencial”.
De acordo com Fernandes (2000)1·:
A tecnologia da informação como elemento facilitador da aprendizagem, oferece uma amplitude de recursos com exigência de amigabilidade, performance, integridade e segurança. A utilização de recursos da tecnologia exige do aprendiz noções básicas de informática,
das ferramentas cognitivas tais como: hipertexto/mídia, aplicativos
gerais (banco de dados, planilhas, etc.) e simulações, e navegação
em ambientes virtuais.
O bibliotecário antes visto como um guardião do livro é hoje, numa nova visão, o profissional da informação, ou seja, ele não só cuida do livro, mas também
trabalha com as informações que estão ao seu alcance com o suporte e a agilidade
da tecnologia em seus recursos informacionais. Segundo com Rodrigues (2007,
p.9):
o bibliotecário tem hoje um papel amplo e promissor nas empresas
públicas e privadas, pois pode trabalhar a produtividade e a competitividade das organizações, regiões ou nações, que dependem da capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação. A informação é insumo decisório e tem papel importante na cadeia de valores de uma organização que constitui um instrumento para diagnosticar a vantagem competitiva.
1
Artigo publicado por FERNANDES, Mercedes de F. e PARÁ, Telma. A Contribuição das novas tecnologias da informação
na geração do conhecimento.[S.n]: [2009], mas só foi possível consulta do mesmo no site http///. www.alternex.com.br,
acesso 30 set. 2009. Não tem suas páginas numeradas.
20
O profissional da informação deve ser capaz de gerenciar e buscar informações visando aumentar e a melhorar seu acesso, além de tratá-la a nível estratégico
auxiliando as empresas.
Portanto, o domínio de ferramentas que garantam a qualidade dos serviços
oferecidos consiste numa das habilidades indispensáveis ao bibliotecário, uma vez
que “no processo de aprendizagem é necessário que o profissional compreenda a
necessidade de manter-se atualizado e de saber as ferramentas disponíveis”. (NUNES, 2003). O profissional deve se atualizar constantemente uma vez que as novidades surgem a cada instante e num piscar de olhos o que era novidade ontem se
torna obsoleto amanhã.
Os recursos tecnológicos mais utilizados pelo bibliotecário são os computadores. Automatizar as tarefas manuais e se utilizar dos serviços de comunicação
disponibilizados pela Internet são uma prerrogativa do profissional atual e Cortes et
al. (2002 p 18) afirma que:
A automação dos serviços de informação surge como elementochave para que os sistemas de informação se aperfeiçoem e se expandam, provocando também mudanças nos hábitos de acesso e
uso da informação.
Os serviços de informação são utilizados como formas de acesso e de organização da informação, através de uma padronização das informações. Isso ocorre
para que o usuário possa localizar as informações de uma forma rápida e dando assim um suporte para as suas necessidades.
21
4. SOFTWARE
A definição de softwares retirada do dicionário eletrônico (2009) diz que:
Em um sistema computacional, o conjunto dos componentes
que não fazem parte do equipamento físico propriamente dito e
que incluem as instruções e programas (e os dados a eles associados) empregados durante a utilização do sistema.
O software não é o computador em si, mas o que faz a interação entre o
homem e a máquina, pois os programas são apenas comandos pré-estabelecidos
que, alinhados adequadamente, facilitam a realização de atividades.
Nogueira (2004, p 10), define software como:
Um programa de computador, uma seqüência de instruções a
serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento.
Um programa onde as instruções são seguidas e ou executadas passo a
passo, podendo ser redirecionadas e ou modificadas, de maneira que a informação
ou acontecimento seja impressa para o usuário conforme desejado.
4.1. A ARQUITETURA DE SOFTWARES
A arquitetura de software segundo Silva (200_) 2
É uma organização do sistema, permitindo seu entendimento em
termos de componentes, inter-relacionamentos e propriedades consistentes ao longo do tempo e implementações.
A arquitetura possibilita uma leitura melhor da programação possibilitando
reparos ou melhoras no processamento. A utilização da arquitetura de softwares o-
2
Artigo publicado por SILVA, Adilson Ferreira da. Arquitetura de Software: Uma Central para Gestão da execução de serviços.
São Paulo: 200_. mas só foi possível consulta do mesmo no site http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/Posgraduacao/3work-shop-2009/comunicacao-oral/informacao-aplicadas/Arquitetura.de.Software.pdf acesso 10 dez. 2009. Não tem suas
páginas numeradas.
22
corre através de como o algoritmo foi formado de modo que, dependendo da sua
forma poderá ou não acelerar um processamento.
As diferentes características de uma arquitetura de software de são:
 Funcionais: diz respeito as capacidade de o sistema realizar as funções requisitadas pelos usuários (LUZ, 2009);
 Não-funcionais: diz respeito a desempenho, segurança e outras questões relacionadas à qualidade de uso (LUZ, 2009);
 Desenvolvimento: diz respeito à qualidade do sistema produzido, em relação
a modificabilidade, reusabilidade, custo e integridade (LUZ, 2009).
De acordo com Carvalho (200_)
3
a arquitetura de software “foca na decom-
posição do sistema em componentes e em interações entre estes a fim de satisfazer
requerimentos funcionais e não funcionais”. É o ajuste de componentes de modo
que se comuniquem de forma mais correta ou não, decompondo em várias partes
podendo organizar melhor.
4.1.1 Design de Arquitetura
O processo de design de uma arquitetura de software pode ser descrita de
acordo com Carvalho (200_) 4 pelos seguintes passos:
1ª Entender o problema a ser resolvido com o software e definir o contexto do sistema:
3
Artigo publicado por CARVALHO, Arthur Gonçalves de. Uma Proposta de Arquitetura de Software Genérica para Mobile
Games Utilizando J2ME. Recife: UFPE, 200_ mas só foi possível consulta do mesmo no site
http://www.cin.ufpe.br/~sbgames/proceedings/files/Uma%20Proposta%20de%20Arquitetura%20de%20Software.pdf acesso 10
dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas.
4
Artigo publicado por CARVALHO, Arthur Gonçalves de. Uma Proposta de Arquitetura de Software Genérica para Mobile
Games Utilizando J2ME. Recife: UFPE, 200_ mas só foi possível consulta do mesmo no site
http://www.cin.ufpe.br/~sbgames/proceedings/files/Uma%20Proposta%20de%20Arquitetura%20de%20Software.pdf
acesso 10 dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas.
23
“O contexto do sistema ajuda a visualizar a aplicação de uma perspectiva
externa, facilitando a descrição da proposta do sistema assim como a identificação
de interfaces externas”.
O design visa à utilização do usuário, buscando facilitar o seu acesso a informação, o sistema pode ser elaborado de tal maneira que auxilie o seu usuário,
tanto no processo e funções quanto na visualização dos comandos na interface externa.
2ª Identificar os componentes:
Envolve a aplicação de operações a fim de dividir o sistema em componentes. Estes podem existir tanto na forma binária como em código fonte. Na forma binária, um componente é integrado dinamicamente ao sistema, sem uma prévia necessidade de recompilação. Na
forma de código fonte, um componente representa um conjunto de
arquivos de código fonte que exibem alta coesão interna e baixa dependência externa. Este último termo se refere às interações ou conexões entre componentes.
A identificação dos componentes ocorre através de comandos préestabelecidos, a fim de organizar e dividir o sistema. Os componentes dividiram-se
em duas formas o código fonte e na forma binária (linguagem do hardware). Na binária o sistema não precisa ser compilado para ser integrado, diferente do código
fonte que possui vários arquivos, no qual precisa ser bem entendido pela máquina
sem depender do usuário para que aja interação ou conexões entre os componentes.
“O termo coesão se refere à interação ou conexão entre elementos dentro
de um módulo. Para se alcançar uma baixa dependência externa, a interface entre
dois componentes precisa ser estável e estática”. A coesão que há na interação ou
conexão entre os elementos de um módulo tem por objetivo minimizar a dependência externa, de forma que a interface entre dois componentes seja estável e estática.
3ª Descrever os componentes e conectores.
24
“Este passo envolve criar descrições de exemplos de instâncias de componentes em uma típica configuração de execução.”
A descrição dos componentes nessa etapa visa demonstrar as configurações do programa mostrando como funciona capa execução do programa.
4ª Avaliação do design da arquitetura:
O design é avaliado recolhendo-se medidas quantitativas e/ou qualitativas e comparando-as com as exigências dos atributos de qualidade. Para se avaliar um projeto da arquitetura, deve-se ter claramente
articulado as exigências dos atributos de qualidade que serão afetadas pela arquitetura.
O design é elaborado conforme analises quantitativas e qualitativas em
comparação das necessidades. A avaliação é feita conforme as necessidades de
modo que a arquitetura afete sua qualidade, a qualidade é analisada tendo em vista
os atendimentos de todas as necessidades do sistema.
4.2 TIPOS DE SOFTWARES
Todo computador tem uma variedade de programas que fazem diversas tarefas. Essas tarefas podem ser classificadas em duas grandes categorias:
4.2.1 Softwares de Sistema
“São drives de dispositivos, o sistema operacional é tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus
periféricos” (MARCONDES, 2006).
Esses softwares são programas que possibilitam a interação entre o homem
e máquina fazendo uma comunicação básica, entre a linguagem da máquina e o
homem e vice-versa. Como foi dito anteriormente é quem adéqua à parte física
25
(hardware) a fazer os comandos do homem ajudando-o a conseguir o que deseja da
máquina.
4.2.2. Softwares de Aplicação
“Podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; neste caso, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados, permite ao usuário realizar mais tarefas” (MARCONDES, 2006).
Esses programas são aplicativos com funções e objetivos bem diretos que
objetivam dá suporte ao usuário em tudo que ele deseja fazer de uma maneira mais
fácil e ágil, possibilitando que o mesmo faça suas tarefas com qualidade e ganho de
tempo.
4.3 CLASSIFICAÇÕES DE SOFTWARES
Existem vários tipos de classificação de software, dentre os quais se destacam: Freeware, Shareware, Software Fechado, Livre, entre outros. Abaixo segue
breve explicação sobre alguns deles:
4.3.1 Freeware
“São programas que geralmente são distribuídos gratuitamente. Alguns exigem cadastro para disponibilização, seu código fonte não é disponível, o que leva o
software a não ser livre” (RIBEIRO, 2006 p. 73).
Proporciona a sua utilização sem nenhum problema, é muito comum as empresas fazerem um software assim, pensando na adaptação do usuário e depois de
um período lança um software pago. Ele não é demonstrativo.
26
4.3.2 Shareware
“São programas que possuem distribuição em caráter experimental e são
protegidos por direitos autorais. Depois do período de experimento, o usuário deve
adquirir licença para dar continuidade à utilização” (RIBEIRO, 2006 p. 73).
Esses são os programas mais vendidos na internet, onde o usuário adquire
o software via rede (internet), para o seu uso por um determinado tempo e para se
ter a utilização constante é necessária fazer um pagamento a empresa criadora do
software, para que essa lhe de uma licença de uso onde todas as ferramentas dos
softwares estejam disponíveis.
4.3.3 Software Fechado
“São softwares que possuem seu código fonte fechado e são de propriedade
privada, geralmente, através do Copyright. Esses softwares podem ser distribuídos
gratuitamente, com autorização de quem mantém o Copyright” (RIBEIRO, 2006 p.
74).
Possui seu código fonte preservado apenas para a empresa detentora dos
direitos autorais, isso evita que outras empresas criem softwares com seus códigos.
Esse software onde somente a empresa pode ver os defeitos e fazer melhorias. Esses softwares podem ser freeware ou shareware. Um exemplo clássico desse software é a “Windows XP”, que possui seu código preservado pela Microsoft e é vendido comercialmente.
4.3.4 Software Livre
“É o software que pode ser utilizado, copiado, distribuído, aperfeiçoado, ou
seja, modificado, por qualquer pessoa, mesmo não sendo proprietária” (RIBEIRO,
2006 p. 74).
27
São programas de caráter evolutivo já que seu código fonte é aberto fazendo
com que todos que o possuam podem adequá-lo as suas necessidades ou ajudar a
melhorar esses softwares. Eles podem ser vendidos, ou distribuídos independentemente dos seus criadores permitirem a sua utilização. Um exemplo de softwares
como este é o Linux no qual seu código está aberto para qualquer pessoa modificar,
isso provoca uma evolução gigantesca entre as empresas que vendem esses softwares, pois através de análise do código fonte gera um aperfeiçoamento constantemente.
A seguir será dada uma maior ênfase ao software livre, visando assim uma
maior compreensão do programa.
4.4. SOFTWARES LIVRES
A definição de software livre, segundo Ribeiro (2006 p. 74) esclarece que:
O termo software livre não é sinônimo de gratuidade, mas de liberdade. Liberdade para os usuários copiarem, executarem, estudarem e
modificarem os programas num espiral ascendente de inovações
tecnológicas, baseada na cooperação e na livre circulação de conhecimento técnico.
Na sua concepção é um programa aberto onde o usuário pode utilizá-lo em
quantas máquinas desejar e modificar o seu código fonte de modo que o Software
Livre adéqüe-se a necessidade do usuário, ele ser livre não indica que ele não custa
nada, mas que ele esta a disposição do usuário para se adequar as sua necessidades.
Já Ribeiro (2006, p. 70) salienta que são “softwares sem custos para a aquisição, com desenvolvimento cooperativo e com códigos abertos, ou seja, passíveis
de adaptações e mudanças.”
É software onde não possui nenhum custo para utilizá-lo, visando a sua utilização pelo usuário, e ajudem a fazê-lo evoluir de maneira mais agiu e atende a todas as necessidades.
28
De acordo com a Free Software Foundation o software livre tem uma ilosofia, na qual está baseada em quatro conceitos básicos:
A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas
necessidades. O acesso ao código-fonte e um pré-requisito para esta liberdade.
A liberdade de redistribuir copia de modo a ampliar as possibilidades de acesso de pessoas e instituições a tais programas.
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos,
de modo que toda a comunidade se beneficie, sem gastos adicionais.
A filosofia adotada para os softwares livres permite que o usuário tenha liberdade de utilizar o programa da melhor forma que lhe convir. O acesso a sua programação, gera a oportunidade de haver modificações sem que estas passem pela
empresa criadora, dando uma grande liberdade a quem o utiliza.
O programa dar condições de distribuição em diversas máquinas, sem que
seja necessário o pagamento mais por isso, de modo a difundir e dar oportunidade
de todos o utilizarem. O aperfeiçoamento do software ocorre através da liberdade
que se tem de adequado as suas necessidades, provocando assim uma difusão na
comunidade de modo que todos se beneficiem compartilhando suas modificações de
tal maneira que o software se torna cada vez mais eficiente. A procura pelo uma nova adequação ajuda na hora do compartilhamento.
4.5 AVALIAÇÕES DE SOFTWARE DE BIBLIOTECAS
O processo de avaliação de softwares, de acordo com Guerra (2009, p.30),
tem como objetivo principal “fornecer resultados qualitativos e quantitativos sobre a
qualidade do software”. A avaliação de softwares ocorre através da necessidade que
o bibliotecário tem para analisar se o software vai atender as necessidades da Unidade de Informação e aos usuários da instituição.
29
4.5.1 Características Fundamentais
Essas características são instrumentos para facilitar o processo de intercâmbio entre bibliotecas. Segundo Luz (2005) 5, descreve que:
São projetados para integrar e controlar as atividades essenciais informacionais pressupondo a utilização de normas e padrões internacionais que permitem a compatibilidade e o intercâmbio das informações.
Essas características são utilizadas para que o intercâmbio de informações
fique viável, para isso é feito padrões de modo a controlar e integrar todas as atividades informacionais.
 Protocolo Z39.50
Segundo Cortes et al. (2002, p. 39) “é um protocolo com arquitetura clienteservidor, especialmente criado para busca e recuperação de informação em base de
dados distintos, utilizando uma interface de usuário comum”. Esse protocolo auxilia
na busca e na recuperação das informações, fazendo com qualquer usuário tenha
acesso as informações. Ela tem a característica cliente/servidor onde toda a informação encontra-se armazenada em um servido dando acesso aos usuários interessados na informação ali preservada.
 ISO 2709
5
Artigo publicado por LUZ, Luiz. From Business Architecture to Software Architecture. São Paulo, 2009. mas só foi possível consulta do mesmo no site http://homepages.dcc.ufmg.br/~clarindo/arquivos/disciplinas/umlmpn/material/transparencias/12arquitetura-negocio-software.pdf. com acesso em 10 de dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas.
30
Segundo Côrte et al (2000, p. 36), descreve que a ISO 2709 é uma “norma
que especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registro bibliográficos
que descrevam todas as formas de documentos sujeitos a descrição bibliográfica”.
Norma que define os requisitos para que exista a comunicação entre as bibliotecas
de maneira que ocorram trocas de registros, auxiliando uma biblioteca que ainda
não fez aquela descrição bibliográfica.
 Formato MARC
Segundo Furrie (2000, p. 11):
O registro MARC quer dizer Machine Readable Cataloging Record,
ou seja, um registro catalográfico legível por computador. É constituído por campos, parágrafos, indicadores, subcampos e código de
subcampos, tem o propósito de desenhar a representação física de
documento, em um meio legível por computadores, capaz de conter
informações bibliográficas de todo tipo de material.
O registro MARC é um processo que especifica a forma física de documento
numa forma entendível nos computadores, onde poderá estar contidas todas suas
informações bibliográficas de todo os tipos de materiais.
4.5.2 Características Desejáveis
Quando se busca um software para automatizar uma biblioteca, espera-se
que o programa disponha de requisitos, os quais dêem suporte ao funcionamento da
biblioteca, e assim atenda as necessidades de seus usuários. Dentre as características desejáveis, de acordo com Silva (2009) destaque-se:
A) Processamento técnico – quais as rotinas desenvolvidas pelo programa e suportes informacionais poderão ser cadastrados
B) Intercâmbio - permite o intercâmbio de informações bibliográficas, ou seja,
importação e exportação de dados.
C) Aquisição - permite o gerenciamento do processo de aquisição.
31
D) Pesquisa - permite busca em todos os campos e uso de operadores booleanos.
E) Circulação - permite empréstimo, devolução e reserva com uso, ou não, de
códigos de barra.
F) Controle de periódicos - permite o gerenciamento do processo de assinatura
de periódicos, quais as rotinas são administradas pelo programa, ele permite
a indexação de artigos.
G) Relatórios - permite a visualização e impressão de relatórios administrativos.
H) Segurança - o sistema permite o controle através de senhas.
4.5.3 Critérios da Avaliação
Para se fazer uma analise, é necessário que se adote critérios, para que assim se tenha uma maneira de saber se o software está atendendo as necessidades
da Biblioteca e dos usuários que freqüentam a mesma.
Depois que os critérios para a avaliação de software estiverem elaborados, é
necessário dar se criar um critério de pontuação das funções necessárias para um
melhor funcionamento do programa, onde assim atende a demanda de atividades
que são desenvolvidas em uma Unidade de Informação.
Pensando nisso, foi elaborada uma atribuição de peso, no qual permite que
se faça uma distinção dos critérios e assim possa gerar uma comparação entre os
softwares, para saber qual melhor se adéqua a necessidade da Biblioteca.
Foram estabelecidas as seguintes pontuações, para cada critério de avaliação:
Inexistente (Zero)
Ruim (Um)
Bom (Dois)
Excelente (Três)
Os critérios que foram adotados para ser feita a avaliação de softwares livres
para bibliotecas, foram baseados no Livro Avaliação de Softwares para Bibliotecas e
Arquivos (CÔRTES, 2000). Onde ocorre uma divisão dos critérios em categorias,
assim facilita a compressão e a análise de cada software e as atividades desenvol-
32
vidas pelo mesmo. De acordo ainda com o autor, as categorias, que os critérios estão divididos são as seguintes:
 Características Gerais do Software
Integração de todas as funções da biblioteca
Software em língua portuguesa
Possibilidades de customização (personalização) do sistema
Documentação (manuais)
Manuais com fluxos operacionais
 Tecnologia (hardware, compatibilidade)
Arquitetura cliente/servidos
Acesso via internet
Velocidade de operação local
Velocidade de operação em rede
Leitura de códigos de barra
Capacidade de suportar acima de milhão de registros
Atualização dos dados em tempo real
Segurança na integra dos registros
Possibilidade de identificar alterações feita no sistema e o responsável
Compatibilidade com o formato MARC
Protocolo de comunicação Z39.50
Padrão ISSO 2709
Importação e exportação de catalogação cooperativa
Níveis diferenciados de acesso ao sistema
Armazenamento e recuperação de documentos digitais em diversos formatos.
 Seleção e Aquisição
Controle integrado do processo de seleção
Controle da lista de seleção
Controle da lista de aquisições
33
Cadastro de entidades (intercâmbio)
Controle de assinatura de periódicos.
Controle da modalidade de aquisição (doação, compra, permuta)
Controle da data do material recebido
Elaboração de listas de duplicatas
 Processamento Técnico
Compatibilidade dos campos com o AACR2
Construção de lista de autoridade em formato MARC
Possibilidade de duplicação de um registro para inclusão de novas edições
Processamento de materiais especiais (obras raras, periódicos).
Possibilidades de importação de dados de catálogos cooperativos
Geração de etiquetas para bolso
Geração de etiquetas para lombada com o número de chamada.
Geração de etiquetas com códigos de barra
Atualização On-line
 Circulação
Controle do processo de empréstimo
Categorização de empréstimos (domiciliar, especial)
Cadastro de usuários
Definição automática do prazo de empréstimos, de acordo com o
perfil de cada usuário.
Definição do parâmetro para reserva de livros
Emissões automáticas para usuários em atraso
Aplicação de multas e suspensões de empréstimos para usuários que estiverem em atraso.
Possibilidade de pesquisar a situação dos documentos
Realização de empréstimo e devolução de material
Realização de reservas de material
34
 Recuperação da Informação
Pesquisa nos campos de autor, título, assunto, palavra-chave e
todos os campos.
Interface única de pesquisa (busca em todo o sistema)
Capacidade de ordenar e classificar documentos pesquisados
por autor, títulos e assunto.
Visualização de resultados de pesquisa em formato do AACR2
Visualizar todos os registros recuperados
Visualização do número de registro recuperado
Indicação da situação do material (emprestado, em tratamento
ou disponível)
Capacidade de imprimir os resultados da pesquisa.
 Processo Gerencial
Geração de relatórios das atividades desenvolvidas
Geração de relatórios estatísticos
Geração de catálogos
35
5. ESTUDO DE CASO
Através da necessidade de automatização de unidades de informação e com
a disponibilidade de softwares que auxiliam nessa automatização através da Internet, sentiu-se a necessidade de avaliação de softwares que dessem esse suporte as
instituições e as atividades de uma biblioteca.
A escolha pelos softwares Biblivre e o Minibiblio se deu pela experiência da
autora com os mesmos, quando de sua utilização em uma unidade de informação e
identificou deficiências em algumas etapas ao não atender plenamente às necessidades do profissional no exercício de suas atribuições.
5.1. O BIBLIVRE
O SABIN (Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional), em conjunto com o
PEE/COPPE/UFRJ, propôs no final de 2001 e teve aprovado pelo MINISTÉRIO DA
CULTURA. Sob os auspícios da lei Rouanet de incentivo ao desenvolvimento sociocultural (lei 8.313/91), um projeto de desenvolvimento de um conjunto de programas
de computador que visa informatizar bibliotecas dos mais variados portes e propiciar
a comunicação entre elas.
O projeto previu, desde o seu início, que os programas desenvolvidos fossem oferecidos livremente às bibliotecas que desejarem utilizar esta tecnologia na
modalidade conhecida atualmente como “programas livres” software livre ou free
software. Devido a esta característica, o projeto passou a chamar se Biblioteca Livre.
Em meados de 2004, a IBM Brasil inteirou-se do objetivo e da relevância social e
cultural do projeto e decidiu participar como patrocinadora.
A motivação do projeto se deve ao fato de que a informatização de bibliotecas através da modalidade de software livre é o modo apropriado de diminuir uma
forma específica de exclusão digital.
36
5.2. O MINIBIBLIO
É um sistema utilitário distribuído de maneira livre. O seu objetivo é o cadastro e o gerenciamento de livros, revistas, vídeos, manuais, discos e/ou dados. É bastante funcional, portanto pode ser usada em grandes acervos ou como uma forma
simples de controle e organização de um acervo particular.
Além do cadastro de livros, revistas e semelhantes é possível controlar o
empréstimo do material, sabendo o dia em que o material dói retirado e quando foi
(ou deve ser) devolvido. É bastante versátil, apresenta diferentes possibilidades de
configuração de seu visual, como de sua funcionalidade.
5.3. AVALIAÇÕES DOS SOFTWARES
Para ser elaborada a avaliação dos softwares livres para biblioteca, o Minibiblio e o Biblivre. Foram utilizados os critérios de avaliação, descritos no capitulo anterior, e assim adotado também um critério de pontuação para as atividades a serem
desenvolvidas pelos programas que foram analisados. Para melhor visualização, o
Anexo 1 apresenta uma tabela com os critérios e as pontuações que foram dadas
para cada critério analisado.
As avaliações serão divididas em categorias, onde será feito uma comparação entre os dois programas e no final de todas as categorias, será emitido um parecer sobre qual software tem a melhor funcionalidade e que atende as necessidades de uma Biblioteca.
 Características Gerais do Software
37
Através da utilização dos critérios de avaliação e da avaliação feita entre os
dois softwares, foi possível constatar que os dois softwares fazem interação de todas as funções da biblioteca, que são programas na língua portuguesa, que não
possuem documentos (manuais) e nem manuais com fluxo operacional. Mas que na
possibilidade de customização do sistema o Biblivre oferece a função de uma maneira excelente, enquanto que no Minibiblio essa opção é inexistente.
 Tecnologia (hardware, compatibilidade)
Na avaliação da Tecnologia utilizada pelos softwares, foi possível constatar
que o software Biblivre apresenta a compatibilidade com o formato MARC, apresenta três critérios inexistentes e cinco atividades são desenvolvidas de maneira considera boa para o funcionamento da biblioteca.
Já para o programa Minibiblio, através da analise dessa categoria foi possível constatar que o software apresentou vários critérios inexistentes em seu funcionamento, apresentou dois critérios com um bom funcionamento e sete critérios foram classificados como ruins para o funcionamento da biblioteca e desenvolvimento
de suas atividades.
 Seleção e Aquisição
Nessa categoria o software Biblivre teve os critérios de controle integrado do
processo de seleção, o cadastro de entidades e a elaboração de listas duplicadas,
classificadas como inexistentes. Já nos outros critérios dessa categoria, o desenvolvimento do software foi considerado ruim, pois não atende a todas as necessidades
de uma biblioteca.
No Minibiblio essa categoria foi avaliada como quase inexistentes as suas atividades, e as atividades que o software oferece que são o controle da lista de aquisição, controle da modalidade de aquisição e o controle da data do material recebido
foi analisado e considerado ruim para o desenvolvimento das atividades de uma biblioteca.
 Processamento Técnico
38
Nas atividades relacionadas a categoria de processamento técnico o programa Biblivre tem o critério importações de dados inexistente, já na atualização online, processamento de materiais especiais, possibilidade de duplicação de registro
para inclusão de novas edições e a construção de lista de autoridade o seu desenvolvimento foi avaliado como ruim, e a geração de etiquetas para lombada, para código de barra e pra a lombada de livros, é processada de uma maneira boa, mas
que pode ainda melhorar nesses requisitos.
O Minibiblio na categoria de processamento técnico, apresenta na compatibilidade dos campos com o MARC uma boa utilização, mas não existe a possibilidade
de importação de dados de catálogos cooperativos. Já nos outros critérios, o programa foi considerado ruim, pois apresenta algumas falhas nas quais precisam ser
revistas para que assim o funcionamento da Unidade de Informação ocorra de maneira adequada.
 Circulação
No desenvolvimento dessa categoria o Biblivre teve um critério que tem a
sua realização de forma excelente, que é a realização de empréstimo e devolução.
Já nos outros critérios o software foi avaliado como bom, no desenvolvimento das
atividades.
O Minibiblio nessa categoria obteve um critério onde sua realização é excelente, que foi o de empréstimo e devolução de material. Já nos critérios de definição
automática do prazo de empréstimo com perfil de cada usuário, definição de parâmetro para reservas de livros, aplicação de multas e suspensão de usuário e na reserva de material, foram atividades que são inexistente no programa. Os outros itens
o software foi considerado bom do desenvolvimento das atividades.
39
 Recuperação da Informação
O programa do Biblivre atende a alguns critérios dessa categoria de maneira
excelente, pois o mesmo dar suporte a necessidade de automatização de bibliotecas, mas existe um critério que é inexistente nesse software, a capacidade de imprimir os resultados da pesquisa.
O software Minibiblio desenvolve essa categoria de maneira que o desenvolvimento de suas atividades foi considerado bom, onde a indicação da situação de
material foi considerada ruim e a capacidade de impressão de resultados da pesquisa foi inexistente.
 Processos Gerenciais
Nessa categoria, a avaliação feita, foi possível constatar que o software Biblivre executa as atividades de uma maneira na qual que a sua pontuação foi classificada como boa, pois realiza as atividades necessárias, mas que precisa melhorar
um pouco essa seção no software.
Já a análise do Minibiblio na execução dessas atividades foi considerada ruim e inexistente, pois o sistema não oferece um suporte para realização dessas atividades.
Fazendo uma comparação entre os dois softwares, com relação ao seu funcionamento e desenvolvimento das atividades de biblioteca, foi possível constatar
que o Biblivre oferece um melhor suporte para a automatização de bibliotecas,
mesmo ainda precisando melhorar em alguns critérios, ele atende as necessidades
de uma Unidade de Informação.
40
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatou-se que a informação está se tornando cada vez mais importante
para as tomadas de decisões e para a competitividade entre as empresas.
O bibliotecário está ganhando um grande espaço que possui a informação,
se tornou um diferencial nas grandes empresas. O profissional da informação é capaz de trabalhar com a informação de maneira que a sua recuperação e disseminação sejam precisas, assim contribuindo de maneira significativa para o sucesso da
organização.
Através da utilização das novas tecnologias, tornou-se possível a troca de informações em curto espaço de tempo, pois, o acesso a informação se tornou cada
vez mais fácil e rápido, gerando assim, uma maior troca de informação entre os indivíduos.
A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação pelo bibliotecário está provocando um melhoramento nos serviços e produtos que são oferecidos
pela biblioteca, buscando disponibilizar para os usuários o acesso a informação.
A automatização das bibliotecas vem se tornando uma tendência, que utiliza
softwares para facilitar esse processo de automatização. Com o aumento na automatização de bibliotecas, notou que algumas unidades não tinham condições financeiras pra a utilização de softwares com licença paga, mas as empresas de desenvolvimento de software vendo esse problema criaram uma solução os softwares livres, que são programas que tem as suas licenças gratuitas, proporcionando assim
o acesso a todos.
A escolha da utilização de um software não é um processo simples, pois
precisa conhecer a verdadeira situação da Unidade de Informação para que assim, o
programa selecionado atenda todas as necessidades das atividades que são desenvolvidas na biblioteca e atende também a necessidade dos usuários da biblioteca na
busca pela disseminação e recuperação da informação.
41
Percebe-se então a necessidade fazer uma avaliação de software, onde se
procura atender as necessidades da unidade de informação e de seus usuários.
Buscando sempre o aprimoramento por parte dos bibliotecários na utilização das
tecnologias da informação.
42
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contexto da sociedade de informação: os novos espaços de informação. In:CEDÓN,
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43
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FERNANDES, Mercedes de F. e PARÁ, Telma. A Contribuição das novas tecnologias da informação na geração do conhecimento.[S.n]: [2009] Disponivel em
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MOTA, Francisca Rosaline Leite; OLIVEIRA, Marlene de. Formação e atuação profissional. In: CEDÓN, Batriz Valadares; et al. Ciências da Informação e Biblioteconomia. Belo Horizonte: UFMG: 2005.
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44
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execução de serviços. São Paulo: , 200_ mas só foi possível consulta do mesmo no
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dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas.
SILVA, Eliane Ferreira da. Softwares para Bibliotecas. Natal, 2009. (Notas de Aula).
45
ANEXO 1
TABELA DA AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LIVRES PARA BIBLIOTECAS
CATEGORIAS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Integração de todas as funções da biblioteca
CARACTERISTICAS Software em língua portuguesa
Possibilidades de customização (perGERAIS DOS
sonalização) do sistema
SOFTWARES
Documentação (manuais)
Manuais com fluxos operacionais
Arquitetura cliente/servidos
Acesso via internet
Velocidade de operação local
Velocidade de operação em rede
Leitura de códigos de barra
Capacidade de suportar acima de milhão de registros
Atualização dos dados em tempo real
Segurança na integra dos registros
TECNOLOGIA
(hardware, compa- Possibilidade de identificar alterações
feita no sistema e o responsável
tibilidade)
Compatibilidade com o formato MARC
Protocolo de comunicação Z39.50
Padrão ISSO 2709
Importação e exportação de catalogação cooperativa
Níveis diferenciados de acesso ao sistema
Armazenamento e recuperação de documentos digitais em diversos formatos.
SELEÇÃO E AQUI- Controle integrado do processo de seSIÇÃO
leção
SOFTWARES
Biblivre
MiniBiblio
2
2
3
3
3
0
0
0
0
0
1
1
1
1
2
1
2
1
1
1
0
0
1
0
1
0
1
0
3
2
2
2
2
1
0
0
0
0
2
1
0
0
46
Controle da lista de seleção
Controle da lista de aquisições
Cadastro de entidades (intercâmbio)
Controle de assinatura de periódicos.
Controle da modalidade de aquisição
(doação, compra, permuta)
Controle da data do material recebido
Elaboração de listas de duplicatas
Compatibilidade dos campos com o
AACR2
Construção de lista de autoridade em
formato MARC
Possibilidade de duplicação de um registro para inclusão de novas edições
Processamento de materiais especiais
PROCESSAMENTO (obras raras, periódicos).
Possibilidades de importação de dados
TÉCNICO
de catálogos cooperativos
Geração de etiquetas para bolso
Geração de etiquetas para lombada
com o número de chamada.
Geração de etiquetas com códigos de
barra
Atualização On-line
CIRCULAÇÃO
Controle do processo de empréstimo
Categorização de empréstimos (domiciliar, especial)
Cadastro de usuários
Definição automática do prazo de empréstimos, de acordo com o perfil de
cada usuário.
Definição do parâmetro para reserva
de livros
Emissões automáticas para usuários
em atraso
Aplicação de multas e suspensões de
empréstimos para usuários que estiverem em atraso.
Possibilidade de pesquisar a situação
dos documentos
Realização de empréstimo e devolução
de material
Realização de reservas de material
1
0
1
1
0
0
1
0
1
1
1
1
0
0
2
2
1
1
1
1
1
1
0
0
2
1
2
1
2
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
0
2
0
2
1
2
0
2
2
3
3
2
0
47
Pesquisa nos campos de autor, título,
assunto, palavra-chave e todos os
campos.
Interface única de pesquisa (busca em
todo o sistema)
Capacidade de ordenar e classifcar
documentos pesquisados por autor,
títulos e assunto.
RECUPERAÇÃO DA Visualização de resultados de pesquisa
em formato do AACR2
INFORMAÇÃO
Visualizar todos os registro recuperados
Visualização do número de registro
recuperados
PROCESSO GERENCIAL
3
2
3
2
3
2
3
2
3
2
3
2
Indicação da situação do material (emprestado, em tratamento ou disponível)
3
1
Capacidade de imprimir os resultados
da pesquisa.
0
0
2
0
2
0
2
1
Geração de relatórios das atividades
desenvolvidas
Geração de relatórios estatísticos
Geração de catálogos
Download

universidade federal do rio grande do norte centro de ciências