UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA CURSO DE BIBLIOTECONOMIA Natália Jussara Sette de Souza AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LIVRES PARA BIBLIOTECAS. ORIENTADORA: Profª Dra Nadia Aurora Vanti Vitullo NATAL-RN 2009.2 NATÁLIA JUSSARA SETTE DE SOUZA AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LIVRES PARA BIBLIOTECAS Monografia apresentada à disciplina Monografia, ministrada pelas professoras Maria do Socorro de Azevedo Borba e Renata Passos de Carvalho para fins de avaliação da disciplina e como requisito parcial para a conclusão do curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Orientadora: Profª Dra. Nadia Aurora Vanti Vitullo NATAL-RN 2009.2 N729a Souza, Natália Jussara Sette de. Avaliação de softwares livres para bibliotecas / Natália Jussara Sette de Souza. – Natal, 2009. 69 f. Orientadora: Nadia Aurora Vanti Vitullo. (Dra) Monografia (Graduação em Biblioteconomia). - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009. 1. Tecnologia da Informação e Comunicação. 2. Softwares. 3. Automação de bibliotecas. 4. Softwares livres. I. Vitullo, Nadia Aurora Vanti. II. Título. CDU: 004+02-051(813.2) 004+331.5:02 RN/UF/DEBIB. NATÁLIA JUSSARA SETTE DE SOUZA AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LIVRES PARA BIBLIOTECAS MONOGRAFIA APROVADA EM ___/___/2009 BANCA EXAMINADORA ______________________________________________________ Profª. Dra. Nadia Aurora Vanti Vitullo (Orientadora) ______________________________________________________ Profª. Dra. Eliane Ferreira da Silva (Membro) ______________________________________________________ Profª MSc. Maria do Socorro de Azevedo Borba (Prof. Da Disciplina) Dedico essa monografia a Deus, meu Pai e Criador. Aos meus pais que estiveram sempre comigo, mesmo quando as coisas pareciam impossíveis. Ao meu noivo que sempre me apóia e me ajuda em todos os momentos. AGRADECIMENTO Gostaria de agradecer a Deus por ter me dado forças para trilhar esse caminho e assim concluir mais uma etapa em minha vida. Agradeço aos meus Pais (José Henrique e Giselda), por terem me dado a vida e por terem me ensinado a importância da educação e dos estudos na formação de um individuo. E por sempre querer o melhor pra mim, pois mesmo quando eu achava demais as atitudes deles, eu tenho certeza de que tudo era apenas para o meu bem. Ao meu irmão (Pedro Henrique), que mesmo com as confusões e tudo mais, tenho certeza que sempre quis minha felicidade e que sempre é uma pessoa na qual eu posso contar em qualquer momento de minha vida. A minha avó (Terezinha), por sempre me escutar a reclamar das coisas e sempre ter sempre uma palavra de conforto para os meus problemas, medos e desilusões. Ao meu noivo (Carlos Magno), por estar ao meu lado durante essa minha jornada, por sempre me apoiar em todas as minhas decisões. Por procurar sempre fazer o melhor por mim, pois sei que é uma pessoa que posso sempre contar ao meu lado. Sou grata também a minha orientadora Prof. Dra Nadia Vanti, por seus ensinamento. A Prof. Dra. Eliane Ferreira e Prof. MSc. Monica Carvalho, por sempre terem-me incentivos e por seus ensinamento eu comecei a ver que sou capaz de tudo basta querer e ter dedicação. Agradeço também a Prof. Antonia por sempre se fazer presente e a todas as professoras do departamento de biblioteconomia da UFRN, por sempre terem me ajudado a trilhar a minha jornada dentro da universidade. Agradeço aos meus amigos que estiveram sempre presente em minha vida, aos amigos que fiz na faculdade em especial Thaylson Rodrigues, que é um amigo que sempre me acompanhou. Agradeço a todos que de certa forma me ajudaram a ter mais conquista. “A principal missão do homem, na vida, É dar luz a si mesmo e torna-se aquilo que ele é potencialmente.”. Erich Fromm RESUMO Analisa a utilização da tecnologia da ifnromação, a qual vem gerando uma automatização das bibliotecas. Analisar o perfil do bibliotecário atual diante da utilização da tecnologia da informação e comunicação. Ressalta como as tecnologias da informação e comunicação passaram a exercer uma enorme influência na sociedade, tornando-se um importante papel na transformação e disseminação da informação. Através da necessidade de automatizar as Unidades de Informação, este trabalho teve como objetivo a avaliação de softwares livres. Ressalta a utilização de critérios da avaliação de softwares para bibliotecas. Analisa as características de dois softwares livres. Palavras-chave: Tecnologia da Informação e Comunicação. Software Livre. Automação de Bibliotecas. ABSTRACT Analyze the usa of informations technology, which is breeding automation in library. To analyze the profile of current librarian in front of utilization of information and communications technology. Emphasize like information and communications technology at the transformation and spread of information. Through the necessity of to automate the information unit, that work had the objective of to evaluate free software. Analyze the characteristics of two free software. Keywords: Information and communications technology. Free software. Automate of library. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 12 2 INFORMAÇÃO 14 2.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 16 3 O BIBLIOTECARIO INFORMAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS 17 3.1 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 18 3.2 O PERFIL DO BIBLIOTECARIO 19 4 SOFTWARE 21 4.1 ARQUITETURA DE SOFTWARE 21 4.1.1 design da arquitetura 22 4.2 TIPOS DE SOFTWARES 24 4.2.1 Software de Sistema 24 4.2.2 Software de Aplicação 25 4.3 CLASSIFICAÇÃO DE SOFTWARES 25 4.3.1 Freeware 25 4.3.2 Shareware 26 4.3.3 Software Fechados 26 4.3.4 Software Livres 26 4.4SOFTWARE LIVRES 27 4.5 AVALIAÇÕES DE SOFTWARE PARA BIBLIOTECAS 28 4.5.1 Características Fundamentais 29 4.5.2 Características Desejáveis 30 4.5.3 Critérios para Avaliação 31 5 ESTUDO DE CASO 35 5.1 O BIBLIVRE 35 5.2 O MINIBIBLIO 35 5.3 AVALIAÇÕES DE SOFTWARES LIVRES 36 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 40 REFERÊNCIAS 42 ANEXOS DE 12 1. INTRODUÇÃO A informação vem assumindo um papel cada vez mais importante, sendo reconhecida como insumo básico para a sociedade, possibilitando a geração de conhecimento, auxiliando na tomada de decisão e dando uma vantagem competitiva para algumas empresas. Com o desenvolvimento das novas tecnologias, a informação passou a ser processada em alta velocidade pela sociedade, denominada “sociedade da informação”. Em outras palavras, a produção, a transmissão, a distribuição e a compreensão de dados e informações cresceram drasticamente impulsionando o desenvolvimento de novos dispositivos. As novas tecnologias vêm sendo utilizadas pelo bibliotecário como uma forma de melhorar os serviços e produtos oferecidos pela unidade de informação, buscando disponibilizar, aos seus usuários, materiais informacionais que agreguem valor a suas pesquisas. O que antes era disponibilizado manualmente ganhou velocidade e agilidade, facilitando sua obtenção e manuseio. Diante disso, despontam-se alguns questionamentos no qual se buscará respostas, a saber: como o bibliotecário atua diante das novas tecnologias? Como a utilização de softwares pode melhorar os serviços em sistemas de informação em relação à administração? Como a utilização de softwares privilegia o usuário? Nesse sentido objetivou-se de um modo geral analisar a eficiência e a confiabilidade de softwares livres em sistema de informação e, especificamente: verificar a utilização das novas tecnologias da informação pelos bibliotecários; verificar os aspectos de localização e acesso ao conteúdo de informação num software livre e, por fim, identificar a aplicabilidade da avaliação de softwares livres em sistema de informação. Nesta perspectiva, esta monografia, após sua introdução, discute a informação e a sociedade da informação, mostrando como a primeira se tornou uma fonte de poder nos dias atuais. 13 O capítulo subseqüente aborda o perfil do Bibliotecário diante das novas tecnologias de informação e o que é necessário para a utilização desses recursos de maneira apropriada. Logo em seguida, no capítulo quatro, trata da automatização de uma unidade de informação através da utilização de softwares. Dando ênfase a utilização de softwares livres. E a avaliação dos softwares. Dando continuidade, no quinto capítulo, foi elaborado um estudo de caso, onde foram analisados dois softwares livres que estão disponíveis na internet. No momento da avaliação, utilizou-se desses critérios estabelecidos. Cada módulo dessas ferramentas livres foi avaliado, comparado e os seus resultados e diferenças tabulados. Isto, com o objetivo de identificar os requisitos necessários à avaliação destes softwares, a partir de suas características, funções e limitações. O capitulo seis expõe às considerações finais. 14 2. A INFORMAÇÃO Para que um indivíduo obtenha informação é necessário que os dados transmitidos possuam um significado e este possa ser compreendido, gerando um conhecimento. Com isso podemos conceitar a informação, segundo o Dicionário eletrônico (2009), como sendo uma “coleção de fatos ou de outros dados fornecidos, a fim de se objetivar um processamento”. Assim, a informação, para ser transimitida precisa ser compreendida de forma que o individuo absorva todo o seu conteúdo objetivamente, gerando assim um conhecimento de um determinado assunto. Já para Chiavenato (2004, p 35) a informação “é um conjunto de dados com um significado, ou seja, que reduz a incerteza a respeito de algo ou que aumenta o conhecimento a respeito de algo”. Então se deve sempre associar informação com conhecimento, através da compreensão que o receptor faz quando ocorre a transmissão de informação. A transmissão vai sempre gerar um estoque informacional. De acordo com Castro (2000,) “a informação ajusta-se a um processo de comunicação, tanto em função mediadora na produção de conhecimento quanto como fato social que é vinculada a processos comunicacionais”. Pela sua crescente necessidade, a informação vem tendo grande importância e dando destaque à quem à possui quanto aos que ainda a buscam. De acordo com Figueiredo (1979), As necessidades de informação são, de fato, os maiores determinantes do usa e daí, do valor da informação. Essas necessidades são influenciadas pelo pesquisador, individualmente, pelo grupo do qual ele faz parte, e pela natureza da organização na qual ele está empregado. Do mesmo modo, a tomada de decisões pelas nações tornou indispensável o uso da informação. O mesmo autor afirma que: As pessoas, quando confrontadas com a informação, têm que tomar decisão sobre se esta deve ser aceita ou não, por uma variedade de razões. Uma destas razões é, se as pessoas já possuem bastante in- 15 formação, e neste caso, não acham conveniente aceitar mais informações adicionais. Informação demasiada pode resultar em rejeição, não somente de informação marginal, ou por pouco tempo, mas de toda informação. Assim, a definição de uma necessidade de informação é um fator importante na tomada de decisão e no processo criativo. Hoje existem dois tipos de informações as disseminadas, onde uma quantidade exorbitante é transmitida de maneira inadequada fazendo com que cada indivíduo tenha de assimilar pra poder disseminá-las, e há também as informações controladas, que não são transmitidas devido ao desinteresse dos produtores em disseminá-la devido a sua pouca importância, fazendo falta a alguns indivíduos. A recepção da informação tornou-se um grande problema para a sociedade atual que é denominada de “Sociedade da Informação”, onde em alguns momentos as informações que são transmitidas não estão de acordo com o que se necessita ou se quer saber. Na atualidade a sociedade passou a ter a informação como insumo para geração de poder e para as tomadas de decisões. 2.1 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A sociedade vem sofrendo uma mudança devido à quantidade de informações e a velocidade com que é transmitida, isso vêm ocorrendo motivado pela evolução tecnológica que dar mais habilidade ao usuário. Segundo Campos (1992, p.8) “a participação da sociedade é definitiva no processo de geração e utilização da informação, é ela quem lhe dá valor e é em função da sociedade que a informação vai valer”. A interação entre a informação e a tecnologia, tem como personagem importante as redes informacionais, que, por sua vez, são frutos da necessidade de compartilhamento dessas das informações. De acordo com Borges Jr (2004), as redes informacionais são: [...] são formadas pelos contatos pessoais e institucionais com os quais o empreendedor troca informações e conhecimentos, ou seja, 16 pela interação que pode coexistir nas organizações, tornando-as mais fortalecidas diante o mercado em que se encontram inseridas. As redes informacionais estão impulsionando à produção da informação e conseqüentemente a geração de conhecimento, pois a compreensão dos indivíduos acontece de maneira mais acelerada em virtude da rápida troca de informações e em sintonia com o interesse de cada um. Nos dias atuais tudo o que se faz necessita de informação, que está diretamente ligada ao uso das tecnologias, aumentando substantivamente a velocidade com que é disponibilizada e acessada. Por isso as novas tecnologias são recursos utilizados no dia-a-dia para facilitar pesquisas e trabalhos. 17 3. O BIBLIOTECÁRIO E AS TECONOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO A Sociedade da Informação é caracterizada como o “conjunto de informações, mais especificamente, de informações científicas, tecnológicas, financeiras e culturais” (ARAÚJO; DIAS, 2005, p. 115). Nessa sociedade a informação se tornou indispensável no gerenciamento das organizações, onde à geração, organização e disseminação do conhecimento são indispensáveis. A informação gera para o individuo um valor que não pode ser medido e muitas empresas procuram pessoas com uma gama de habilidades tecnológicas de maneira a agregar valor a sua equipe, por isso a utilização de Tecnologia de Informação (TI) ganhou importância pela a agilidade no manuseio de informações. Segundo Rezende (2000, p.25), a tecnologia da informação: É o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, e a maneira como esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. A TI é utilizada para que a sociedade tenha acesso a informação, e que seja capaz de tomar decisões e executar atividades de maneira rápida. A tecnologia vem se adequando ao homem numa velocidade espantosa lhe dando várias opções de produzir e viver, tanto economicamente quanto socialmente. Isso da à sociedade padrões dos mais variados tipos de vida, tornando uma evolução também da sociedade. “Cada avanço tecnológico tem implicações maiores para o processo de organização e, sem dúvida, oferece acesso aperfeiçoado à informação e a maior flexibilidade para o seu uso” (CORTES, 2002, p 18). A tecnologia da informação com sua capacidade de disseminação dá condições a criação de cadeias de valores, criando um ciclo de informações que provoca uma evolução nas atividades executadas e na ligação entre as elas. Nesse caso, são formas de se conectarem as informações e seu compartilhamento de maneira diversificada pelas suas redes de transmissões e conexão em uma mesma rede operada por computador. 18 As novas tecnologias provocam o surgimento de inovações gerando mais riqueza e atraindo também novos investimentos. A busca pela eficiência estimula uma relação mercantil mais próxima do ideal, ou seja, a prática de preços mais baixos, e produtos com melhor qualidade e mais diversificados. 3.1. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO A princípio as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são formadas através da informação, e com isso estão integrando o mundo em redes globais de comunicação. Com a nova ordem mundial, as mudanças contribuem para os avanços das próprias tecnologias da informação. Segundo Dertouzos (1997, p. 106). Essas transformações se manifestam na transmissão de dados à velocidade da luz, no uso de satélites, na revolução da telefonia, na difusão da informática na maioria dos setores da produção e dos serviços e na miniaturização dos computadores e sua conexão em redes à escala planetária. Para Cortes et al. (2002, p 18), “a sociedade recebeu influência do uso das novas tecnologias de informação, desde a facilidade aos processos de comunicação até as mais aperfeiçoadas tecnologias”. Tudo o que se faz nos dias atuais está diretamente ligado ao uso de tecnologia, elas provocam mudanças profundas no individuo. A tendência social e política estão interagindo mutuamente com tudo e com todos. Assim, a acesso as novas tecnologias e sua alta capacidade de processar, gerar, transmitir e compartilhar informações indica uma evolução na globalização em um futuro próximo. O uso das TICs pela sociedade, de acordo com Beal (2001, p.4) ocorre através “da redução de custo, melhorar a qualidade e disponibilidade das informações”. Com isso a tecnologia passou a ser utilizada por mais indivíduos, tornando uma ferramenta indispensável na busca, recuperação e na disseminação da informação. As TICs vêm alterando a forma de competir, mudando as necessidades dos clientes devido à importância que utilização de tecnologia gerando um diferenciado 19 nível estratégico. O principal benefício da tecnologia da informação e comunicação “é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações e conhecimentos” (BEAL, 2001 p. 4). Isso ocorre através da velocidade com que se tem acesso a informação necessária. 3.2. O PERFIL DO BIBLIOTECÁRIO A TI exige que o bibliotecário desenvolva determinadas habilidades na realização das suas tarefas, por ex. na busca de informação, Mota e Oliveira (2005, p.117), dizem que “a partir da inserção de novas tecnologias, estes profissionais passaram a redesenhar suas tarefas passando a desenvolver não só o de cunho técnico, mas também, gerencial”. De acordo com Fernandes (2000)1·: A tecnologia da informação como elemento facilitador da aprendizagem, oferece uma amplitude de recursos com exigência de amigabilidade, performance, integridade e segurança. A utilização de recursos da tecnologia exige do aprendiz noções básicas de informática, das ferramentas cognitivas tais como: hipertexto/mídia, aplicativos gerais (banco de dados, planilhas, etc.) e simulações, e navegação em ambientes virtuais. O bibliotecário antes visto como um guardião do livro é hoje, numa nova visão, o profissional da informação, ou seja, ele não só cuida do livro, mas também trabalha com as informações que estão ao seu alcance com o suporte e a agilidade da tecnologia em seus recursos informacionais. Segundo com Rodrigues (2007, p.9): o bibliotecário tem hoje um papel amplo e promissor nas empresas públicas e privadas, pois pode trabalhar a produtividade e a competitividade das organizações, regiões ou nações, que dependem da capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação. A informação é insumo decisório e tem papel importante na cadeia de valores de uma organização que constitui um instrumento para diagnosticar a vantagem competitiva. 1 Artigo publicado por FERNANDES, Mercedes de F. e PARÁ, Telma. A Contribuição das novas tecnologias da informação na geração do conhecimento.[S.n]: [2009], mas só foi possível consulta do mesmo no site http///. www.alternex.com.br, acesso 30 set. 2009. Não tem suas páginas numeradas. 20 O profissional da informação deve ser capaz de gerenciar e buscar informações visando aumentar e a melhorar seu acesso, além de tratá-la a nível estratégico auxiliando as empresas. Portanto, o domínio de ferramentas que garantam a qualidade dos serviços oferecidos consiste numa das habilidades indispensáveis ao bibliotecário, uma vez que “no processo de aprendizagem é necessário que o profissional compreenda a necessidade de manter-se atualizado e de saber as ferramentas disponíveis”. (NUNES, 2003). O profissional deve se atualizar constantemente uma vez que as novidades surgem a cada instante e num piscar de olhos o que era novidade ontem se torna obsoleto amanhã. Os recursos tecnológicos mais utilizados pelo bibliotecário são os computadores. Automatizar as tarefas manuais e se utilizar dos serviços de comunicação disponibilizados pela Internet são uma prerrogativa do profissional atual e Cortes et al. (2002 p 18) afirma que: A automação dos serviços de informação surge como elementochave para que os sistemas de informação se aperfeiçoem e se expandam, provocando também mudanças nos hábitos de acesso e uso da informação. Os serviços de informação são utilizados como formas de acesso e de organização da informação, através de uma padronização das informações. Isso ocorre para que o usuário possa localizar as informações de uma forma rápida e dando assim um suporte para as suas necessidades. 21 4. SOFTWARE A definição de softwares retirada do dicionário eletrônico (2009) diz que: Em um sistema computacional, o conjunto dos componentes que não fazem parte do equipamento físico propriamente dito e que incluem as instruções e programas (e os dados a eles associados) empregados durante a utilização do sistema. O software não é o computador em si, mas o que faz a interação entre o homem e a máquina, pois os programas são apenas comandos pré-estabelecidos que, alinhados adequadamente, facilitam a realização de atividades. Nogueira (2004, p 10), define software como: Um programa de computador, uma seqüência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Um programa onde as instruções são seguidas e ou executadas passo a passo, podendo ser redirecionadas e ou modificadas, de maneira que a informação ou acontecimento seja impressa para o usuário conforme desejado. 4.1. A ARQUITETURA DE SOFTWARES A arquitetura de software segundo Silva (200_) 2 É uma organização do sistema, permitindo seu entendimento em termos de componentes, inter-relacionamentos e propriedades consistentes ao longo do tempo e implementações. A arquitetura possibilita uma leitura melhor da programação possibilitando reparos ou melhoras no processamento. A utilização da arquitetura de softwares o- 2 Artigo publicado por SILVA, Adilson Ferreira da. Arquitetura de Software: Uma Central para Gestão da execução de serviços. São Paulo: 200_. mas só foi possível consulta do mesmo no site http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/Posgraduacao/3work-shop-2009/comunicacao-oral/informacao-aplicadas/Arquitetura.de.Software.pdf acesso 10 dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas. 22 corre através de como o algoritmo foi formado de modo que, dependendo da sua forma poderá ou não acelerar um processamento. As diferentes características de uma arquitetura de software de são: Funcionais: diz respeito as capacidade de o sistema realizar as funções requisitadas pelos usuários (LUZ, 2009); Não-funcionais: diz respeito a desempenho, segurança e outras questões relacionadas à qualidade de uso (LUZ, 2009); Desenvolvimento: diz respeito à qualidade do sistema produzido, em relação a modificabilidade, reusabilidade, custo e integridade (LUZ, 2009). De acordo com Carvalho (200_) 3 a arquitetura de software “foca na decom- posição do sistema em componentes e em interações entre estes a fim de satisfazer requerimentos funcionais e não funcionais”. É o ajuste de componentes de modo que se comuniquem de forma mais correta ou não, decompondo em várias partes podendo organizar melhor. 4.1.1 Design de Arquitetura O processo de design de uma arquitetura de software pode ser descrita de acordo com Carvalho (200_) 4 pelos seguintes passos: 1ª Entender o problema a ser resolvido com o software e definir o contexto do sistema: 3 Artigo publicado por CARVALHO, Arthur Gonçalves de. Uma Proposta de Arquitetura de Software Genérica para Mobile Games Utilizando J2ME. Recife: UFPE, 200_ mas só foi possível consulta do mesmo no site http://www.cin.ufpe.br/~sbgames/proceedings/files/Uma%20Proposta%20de%20Arquitetura%20de%20Software.pdf acesso 10 dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas. 4 Artigo publicado por CARVALHO, Arthur Gonçalves de. Uma Proposta de Arquitetura de Software Genérica para Mobile Games Utilizando J2ME. Recife: UFPE, 200_ mas só foi possível consulta do mesmo no site http://www.cin.ufpe.br/~sbgames/proceedings/files/Uma%20Proposta%20de%20Arquitetura%20de%20Software.pdf acesso 10 dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas. 23 “O contexto do sistema ajuda a visualizar a aplicação de uma perspectiva externa, facilitando a descrição da proposta do sistema assim como a identificação de interfaces externas”. O design visa à utilização do usuário, buscando facilitar o seu acesso a informação, o sistema pode ser elaborado de tal maneira que auxilie o seu usuário, tanto no processo e funções quanto na visualização dos comandos na interface externa. 2ª Identificar os componentes: Envolve a aplicação de operações a fim de dividir o sistema em componentes. Estes podem existir tanto na forma binária como em código fonte. Na forma binária, um componente é integrado dinamicamente ao sistema, sem uma prévia necessidade de recompilação. Na forma de código fonte, um componente representa um conjunto de arquivos de código fonte que exibem alta coesão interna e baixa dependência externa. Este último termo se refere às interações ou conexões entre componentes. A identificação dos componentes ocorre através de comandos préestabelecidos, a fim de organizar e dividir o sistema. Os componentes dividiram-se em duas formas o código fonte e na forma binária (linguagem do hardware). Na binária o sistema não precisa ser compilado para ser integrado, diferente do código fonte que possui vários arquivos, no qual precisa ser bem entendido pela máquina sem depender do usuário para que aja interação ou conexões entre os componentes. “O termo coesão se refere à interação ou conexão entre elementos dentro de um módulo. Para se alcançar uma baixa dependência externa, a interface entre dois componentes precisa ser estável e estática”. A coesão que há na interação ou conexão entre os elementos de um módulo tem por objetivo minimizar a dependência externa, de forma que a interface entre dois componentes seja estável e estática. 3ª Descrever os componentes e conectores. 24 “Este passo envolve criar descrições de exemplos de instâncias de componentes em uma típica configuração de execução.” A descrição dos componentes nessa etapa visa demonstrar as configurações do programa mostrando como funciona capa execução do programa. 4ª Avaliação do design da arquitetura: O design é avaliado recolhendo-se medidas quantitativas e/ou qualitativas e comparando-as com as exigências dos atributos de qualidade. Para se avaliar um projeto da arquitetura, deve-se ter claramente articulado as exigências dos atributos de qualidade que serão afetadas pela arquitetura. O design é elaborado conforme analises quantitativas e qualitativas em comparação das necessidades. A avaliação é feita conforme as necessidades de modo que a arquitetura afete sua qualidade, a qualidade é analisada tendo em vista os atendimentos de todas as necessidades do sistema. 4.2 TIPOS DE SOFTWARES Todo computador tem uma variedade de programas que fazem diversas tarefas. Essas tarefas podem ser classificadas em duas grandes categorias: 4.2.1 Softwares de Sistema “São drives de dispositivos, o sistema operacional é tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos” (MARCONDES, 2006). Esses softwares são programas que possibilitam a interação entre o homem e máquina fazendo uma comunicação básica, entre a linguagem da máquina e o homem e vice-versa. Como foi dito anteriormente é quem adéqua à parte física 25 (hardware) a fazer os comandos do homem ajudando-o a conseguir o que deseja da máquina. 4.2.2. Softwares de Aplicação “Podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; neste caso, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados, permite ao usuário realizar mais tarefas” (MARCONDES, 2006). Esses programas são aplicativos com funções e objetivos bem diretos que objetivam dá suporte ao usuário em tudo que ele deseja fazer de uma maneira mais fácil e ágil, possibilitando que o mesmo faça suas tarefas com qualidade e ganho de tempo. 4.3 CLASSIFICAÇÕES DE SOFTWARES Existem vários tipos de classificação de software, dentre os quais se destacam: Freeware, Shareware, Software Fechado, Livre, entre outros. Abaixo segue breve explicação sobre alguns deles: 4.3.1 Freeware “São programas que geralmente são distribuídos gratuitamente. Alguns exigem cadastro para disponibilização, seu código fonte não é disponível, o que leva o software a não ser livre” (RIBEIRO, 2006 p. 73). Proporciona a sua utilização sem nenhum problema, é muito comum as empresas fazerem um software assim, pensando na adaptação do usuário e depois de um período lança um software pago. Ele não é demonstrativo. 26 4.3.2 Shareware “São programas que possuem distribuição em caráter experimental e são protegidos por direitos autorais. Depois do período de experimento, o usuário deve adquirir licença para dar continuidade à utilização” (RIBEIRO, 2006 p. 73). Esses são os programas mais vendidos na internet, onde o usuário adquire o software via rede (internet), para o seu uso por um determinado tempo e para se ter a utilização constante é necessária fazer um pagamento a empresa criadora do software, para que essa lhe de uma licença de uso onde todas as ferramentas dos softwares estejam disponíveis. 4.3.3 Software Fechado “São softwares que possuem seu código fonte fechado e são de propriedade privada, geralmente, através do Copyright. Esses softwares podem ser distribuídos gratuitamente, com autorização de quem mantém o Copyright” (RIBEIRO, 2006 p. 74). Possui seu código fonte preservado apenas para a empresa detentora dos direitos autorais, isso evita que outras empresas criem softwares com seus códigos. Esse software onde somente a empresa pode ver os defeitos e fazer melhorias. Esses softwares podem ser freeware ou shareware. Um exemplo clássico desse software é a “Windows XP”, que possui seu código preservado pela Microsoft e é vendido comercialmente. 4.3.4 Software Livre “É o software que pode ser utilizado, copiado, distribuído, aperfeiçoado, ou seja, modificado, por qualquer pessoa, mesmo não sendo proprietária” (RIBEIRO, 2006 p. 74). 27 São programas de caráter evolutivo já que seu código fonte é aberto fazendo com que todos que o possuam podem adequá-lo as suas necessidades ou ajudar a melhorar esses softwares. Eles podem ser vendidos, ou distribuídos independentemente dos seus criadores permitirem a sua utilização. Um exemplo de softwares como este é o Linux no qual seu código está aberto para qualquer pessoa modificar, isso provoca uma evolução gigantesca entre as empresas que vendem esses softwares, pois através de análise do código fonte gera um aperfeiçoamento constantemente. A seguir será dada uma maior ênfase ao software livre, visando assim uma maior compreensão do programa. 4.4. SOFTWARES LIVRES A definição de software livre, segundo Ribeiro (2006 p. 74) esclarece que: O termo software livre não é sinônimo de gratuidade, mas de liberdade. Liberdade para os usuários copiarem, executarem, estudarem e modificarem os programas num espiral ascendente de inovações tecnológicas, baseada na cooperação e na livre circulação de conhecimento técnico. Na sua concepção é um programa aberto onde o usuário pode utilizá-lo em quantas máquinas desejar e modificar o seu código fonte de modo que o Software Livre adéqüe-se a necessidade do usuário, ele ser livre não indica que ele não custa nada, mas que ele esta a disposição do usuário para se adequar as sua necessidades. Já Ribeiro (2006, p. 70) salienta que são “softwares sem custos para a aquisição, com desenvolvimento cooperativo e com códigos abertos, ou seja, passíveis de adaptações e mudanças.” É software onde não possui nenhum custo para utilizá-lo, visando a sua utilização pelo usuário, e ajudem a fazê-lo evoluir de maneira mais agiu e atende a todas as necessidades. 28 De acordo com a Free Software Foundation o software livre tem uma ilosofia, na qual está baseada em quatro conceitos básicos: A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. O acesso ao código-fonte e um pré-requisito para esta liberdade. A liberdade de redistribuir copia de modo a ampliar as possibilidades de acesso de pessoas e instituições a tais programas. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie, sem gastos adicionais. A filosofia adotada para os softwares livres permite que o usuário tenha liberdade de utilizar o programa da melhor forma que lhe convir. O acesso a sua programação, gera a oportunidade de haver modificações sem que estas passem pela empresa criadora, dando uma grande liberdade a quem o utiliza. O programa dar condições de distribuição em diversas máquinas, sem que seja necessário o pagamento mais por isso, de modo a difundir e dar oportunidade de todos o utilizarem. O aperfeiçoamento do software ocorre através da liberdade que se tem de adequado as suas necessidades, provocando assim uma difusão na comunidade de modo que todos se beneficiem compartilhando suas modificações de tal maneira que o software se torna cada vez mais eficiente. A procura pelo uma nova adequação ajuda na hora do compartilhamento. 4.5 AVALIAÇÕES DE SOFTWARE DE BIBLIOTECAS O processo de avaliação de softwares, de acordo com Guerra (2009, p.30), tem como objetivo principal “fornecer resultados qualitativos e quantitativos sobre a qualidade do software”. A avaliação de softwares ocorre através da necessidade que o bibliotecário tem para analisar se o software vai atender as necessidades da Unidade de Informação e aos usuários da instituição. 29 4.5.1 Características Fundamentais Essas características são instrumentos para facilitar o processo de intercâmbio entre bibliotecas. Segundo Luz (2005) 5, descreve que: São projetados para integrar e controlar as atividades essenciais informacionais pressupondo a utilização de normas e padrões internacionais que permitem a compatibilidade e o intercâmbio das informações. Essas características são utilizadas para que o intercâmbio de informações fique viável, para isso é feito padrões de modo a controlar e integrar todas as atividades informacionais. Protocolo Z39.50 Segundo Cortes et al. (2002, p. 39) “é um protocolo com arquitetura clienteservidor, especialmente criado para busca e recuperação de informação em base de dados distintos, utilizando uma interface de usuário comum”. Esse protocolo auxilia na busca e na recuperação das informações, fazendo com qualquer usuário tenha acesso as informações. Ela tem a característica cliente/servidor onde toda a informação encontra-se armazenada em um servido dando acesso aos usuários interessados na informação ali preservada. ISO 2709 5 Artigo publicado por LUZ, Luiz. From Business Architecture to Software Architecture. São Paulo, 2009. mas só foi possível consulta do mesmo no site http://homepages.dcc.ufmg.br/~clarindo/arquivos/disciplinas/umlmpn/material/transparencias/12arquitetura-negocio-software.pdf. com acesso em 10 de dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas. 30 Segundo Côrte et al (2000, p. 36), descreve que a ISO 2709 é uma “norma que especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registro bibliográficos que descrevam todas as formas de documentos sujeitos a descrição bibliográfica”. Norma que define os requisitos para que exista a comunicação entre as bibliotecas de maneira que ocorram trocas de registros, auxiliando uma biblioteca que ainda não fez aquela descrição bibliográfica. Formato MARC Segundo Furrie (2000, p. 11): O registro MARC quer dizer Machine Readable Cataloging Record, ou seja, um registro catalográfico legível por computador. É constituído por campos, parágrafos, indicadores, subcampos e código de subcampos, tem o propósito de desenhar a representação física de documento, em um meio legível por computadores, capaz de conter informações bibliográficas de todo tipo de material. O registro MARC é um processo que especifica a forma física de documento numa forma entendível nos computadores, onde poderá estar contidas todas suas informações bibliográficas de todo os tipos de materiais. 4.5.2 Características Desejáveis Quando se busca um software para automatizar uma biblioteca, espera-se que o programa disponha de requisitos, os quais dêem suporte ao funcionamento da biblioteca, e assim atenda as necessidades de seus usuários. Dentre as características desejáveis, de acordo com Silva (2009) destaque-se: A) Processamento técnico – quais as rotinas desenvolvidas pelo programa e suportes informacionais poderão ser cadastrados B) Intercâmbio - permite o intercâmbio de informações bibliográficas, ou seja, importação e exportação de dados. C) Aquisição - permite o gerenciamento do processo de aquisição. 31 D) Pesquisa - permite busca em todos os campos e uso de operadores booleanos. E) Circulação - permite empréstimo, devolução e reserva com uso, ou não, de códigos de barra. F) Controle de periódicos - permite o gerenciamento do processo de assinatura de periódicos, quais as rotinas são administradas pelo programa, ele permite a indexação de artigos. G) Relatórios - permite a visualização e impressão de relatórios administrativos. H) Segurança - o sistema permite o controle através de senhas. 4.5.3 Critérios da Avaliação Para se fazer uma analise, é necessário que se adote critérios, para que assim se tenha uma maneira de saber se o software está atendendo as necessidades da Biblioteca e dos usuários que freqüentam a mesma. Depois que os critérios para a avaliação de software estiverem elaborados, é necessário dar se criar um critério de pontuação das funções necessárias para um melhor funcionamento do programa, onde assim atende a demanda de atividades que são desenvolvidas em uma Unidade de Informação. Pensando nisso, foi elaborada uma atribuição de peso, no qual permite que se faça uma distinção dos critérios e assim possa gerar uma comparação entre os softwares, para saber qual melhor se adéqua a necessidade da Biblioteca. Foram estabelecidas as seguintes pontuações, para cada critério de avaliação: Inexistente (Zero) Ruim (Um) Bom (Dois) Excelente (Três) Os critérios que foram adotados para ser feita a avaliação de softwares livres para bibliotecas, foram baseados no Livro Avaliação de Softwares para Bibliotecas e Arquivos (CÔRTES, 2000). Onde ocorre uma divisão dos critérios em categorias, assim facilita a compressão e a análise de cada software e as atividades desenvol- 32 vidas pelo mesmo. De acordo ainda com o autor, as categorias, que os critérios estão divididos são as seguintes: Características Gerais do Software Integração de todas as funções da biblioteca Software em língua portuguesa Possibilidades de customização (personalização) do sistema Documentação (manuais) Manuais com fluxos operacionais Tecnologia (hardware, compatibilidade) Arquitetura cliente/servidos Acesso via internet Velocidade de operação local Velocidade de operação em rede Leitura de códigos de barra Capacidade de suportar acima de milhão de registros Atualização dos dados em tempo real Segurança na integra dos registros Possibilidade de identificar alterações feita no sistema e o responsável Compatibilidade com o formato MARC Protocolo de comunicação Z39.50 Padrão ISSO 2709 Importação e exportação de catalogação cooperativa Níveis diferenciados de acesso ao sistema Armazenamento e recuperação de documentos digitais em diversos formatos. Seleção e Aquisição Controle integrado do processo de seleção Controle da lista de seleção Controle da lista de aquisições 33 Cadastro de entidades (intercâmbio) Controle de assinatura de periódicos. Controle da modalidade de aquisição (doação, compra, permuta) Controle da data do material recebido Elaboração de listas de duplicatas Processamento Técnico Compatibilidade dos campos com o AACR2 Construção de lista de autoridade em formato MARC Possibilidade de duplicação de um registro para inclusão de novas edições Processamento de materiais especiais (obras raras, periódicos). Possibilidades de importação de dados de catálogos cooperativos Geração de etiquetas para bolso Geração de etiquetas para lombada com o número de chamada. Geração de etiquetas com códigos de barra Atualização On-line Circulação Controle do processo de empréstimo Categorização de empréstimos (domiciliar, especial) Cadastro de usuários Definição automática do prazo de empréstimos, de acordo com o perfil de cada usuário. Definição do parâmetro para reserva de livros Emissões automáticas para usuários em atraso Aplicação de multas e suspensões de empréstimos para usuários que estiverem em atraso. Possibilidade de pesquisar a situação dos documentos Realização de empréstimo e devolução de material Realização de reservas de material 34 Recuperação da Informação Pesquisa nos campos de autor, título, assunto, palavra-chave e todos os campos. Interface única de pesquisa (busca em todo o sistema) Capacidade de ordenar e classificar documentos pesquisados por autor, títulos e assunto. Visualização de resultados de pesquisa em formato do AACR2 Visualizar todos os registros recuperados Visualização do número de registro recuperado Indicação da situação do material (emprestado, em tratamento ou disponível) Capacidade de imprimir os resultados da pesquisa. Processo Gerencial Geração de relatórios das atividades desenvolvidas Geração de relatórios estatísticos Geração de catálogos 35 5. ESTUDO DE CASO Através da necessidade de automatização de unidades de informação e com a disponibilidade de softwares que auxiliam nessa automatização através da Internet, sentiu-se a necessidade de avaliação de softwares que dessem esse suporte as instituições e as atividades de uma biblioteca. A escolha pelos softwares Biblivre e o Minibiblio se deu pela experiência da autora com os mesmos, quando de sua utilização em uma unidade de informação e identificou deficiências em algumas etapas ao não atender plenamente às necessidades do profissional no exercício de suas atribuições. 5.1. O BIBLIVRE O SABIN (Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional), em conjunto com o PEE/COPPE/UFRJ, propôs no final de 2001 e teve aprovado pelo MINISTÉRIO DA CULTURA. Sob os auspícios da lei Rouanet de incentivo ao desenvolvimento sociocultural (lei 8.313/91), um projeto de desenvolvimento de um conjunto de programas de computador que visa informatizar bibliotecas dos mais variados portes e propiciar a comunicação entre elas. O projeto previu, desde o seu início, que os programas desenvolvidos fossem oferecidos livremente às bibliotecas que desejarem utilizar esta tecnologia na modalidade conhecida atualmente como “programas livres” software livre ou free software. Devido a esta característica, o projeto passou a chamar se Biblioteca Livre. Em meados de 2004, a IBM Brasil inteirou-se do objetivo e da relevância social e cultural do projeto e decidiu participar como patrocinadora. A motivação do projeto se deve ao fato de que a informatização de bibliotecas através da modalidade de software livre é o modo apropriado de diminuir uma forma específica de exclusão digital. 36 5.2. O MINIBIBLIO É um sistema utilitário distribuído de maneira livre. O seu objetivo é o cadastro e o gerenciamento de livros, revistas, vídeos, manuais, discos e/ou dados. É bastante funcional, portanto pode ser usada em grandes acervos ou como uma forma simples de controle e organização de um acervo particular. Além do cadastro de livros, revistas e semelhantes é possível controlar o empréstimo do material, sabendo o dia em que o material dói retirado e quando foi (ou deve ser) devolvido. É bastante versátil, apresenta diferentes possibilidades de configuração de seu visual, como de sua funcionalidade. 5.3. AVALIAÇÕES DOS SOFTWARES Para ser elaborada a avaliação dos softwares livres para biblioteca, o Minibiblio e o Biblivre. Foram utilizados os critérios de avaliação, descritos no capitulo anterior, e assim adotado também um critério de pontuação para as atividades a serem desenvolvidas pelos programas que foram analisados. Para melhor visualização, o Anexo 1 apresenta uma tabela com os critérios e as pontuações que foram dadas para cada critério analisado. As avaliações serão divididas em categorias, onde será feito uma comparação entre os dois programas e no final de todas as categorias, será emitido um parecer sobre qual software tem a melhor funcionalidade e que atende as necessidades de uma Biblioteca. Características Gerais do Software 37 Através da utilização dos critérios de avaliação e da avaliação feita entre os dois softwares, foi possível constatar que os dois softwares fazem interação de todas as funções da biblioteca, que são programas na língua portuguesa, que não possuem documentos (manuais) e nem manuais com fluxo operacional. Mas que na possibilidade de customização do sistema o Biblivre oferece a função de uma maneira excelente, enquanto que no Minibiblio essa opção é inexistente. Tecnologia (hardware, compatibilidade) Na avaliação da Tecnologia utilizada pelos softwares, foi possível constatar que o software Biblivre apresenta a compatibilidade com o formato MARC, apresenta três critérios inexistentes e cinco atividades são desenvolvidas de maneira considera boa para o funcionamento da biblioteca. Já para o programa Minibiblio, através da analise dessa categoria foi possível constatar que o software apresentou vários critérios inexistentes em seu funcionamento, apresentou dois critérios com um bom funcionamento e sete critérios foram classificados como ruins para o funcionamento da biblioteca e desenvolvimento de suas atividades. Seleção e Aquisição Nessa categoria o software Biblivre teve os critérios de controle integrado do processo de seleção, o cadastro de entidades e a elaboração de listas duplicadas, classificadas como inexistentes. Já nos outros critérios dessa categoria, o desenvolvimento do software foi considerado ruim, pois não atende a todas as necessidades de uma biblioteca. No Minibiblio essa categoria foi avaliada como quase inexistentes as suas atividades, e as atividades que o software oferece que são o controle da lista de aquisição, controle da modalidade de aquisição e o controle da data do material recebido foi analisado e considerado ruim para o desenvolvimento das atividades de uma biblioteca. Processamento Técnico 38 Nas atividades relacionadas a categoria de processamento técnico o programa Biblivre tem o critério importações de dados inexistente, já na atualização online, processamento de materiais especiais, possibilidade de duplicação de registro para inclusão de novas edições e a construção de lista de autoridade o seu desenvolvimento foi avaliado como ruim, e a geração de etiquetas para lombada, para código de barra e pra a lombada de livros, é processada de uma maneira boa, mas que pode ainda melhorar nesses requisitos. O Minibiblio na categoria de processamento técnico, apresenta na compatibilidade dos campos com o MARC uma boa utilização, mas não existe a possibilidade de importação de dados de catálogos cooperativos. Já nos outros critérios, o programa foi considerado ruim, pois apresenta algumas falhas nas quais precisam ser revistas para que assim o funcionamento da Unidade de Informação ocorra de maneira adequada. Circulação No desenvolvimento dessa categoria o Biblivre teve um critério que tem a sua realização de forma excelente, que é a realização de empréstimo e devolução. Já nos outros critérios o software foi avaliado como bom, no desenvolvimento das atividades. O Minibiblio nessa categoria obteve um critério onde sua realização é excelente, que foi o de empréstimo e devolução de material. Já nos critérios de definição automática do prazo de empréstimo com perfil de cada usuário, definição de parâmetro para reservas de livros, aplicação de multas e suspensão de usuário e na reserva de material, foram atividades que são inexistente no programa. Os outros itens o software foi considerado bom do desenvolvimento das atividades. 39 Recuperação da Informação O programa do Biblivre atende a alguns critérios dessa categoria de maneira excelente, pois o mesmo dar suporte a necessidade de automatização de bibliotecas, mas existe um critério que é inexistente nesse software, a capacidade de imprimir os resultados da pesquisa. O software Minibiblio desenvolve essa categoria de maneira que o desenvolvimento de suas atividades foi considerado bom, onde a indicação da situação de material foi considerada ruim e a capacidade de impressão de resultados da pesquisa foi inexistente. Processos Gerenciais Nessa categoria, a avaliação feita, foi possível constatar que o software Biblivre executa as atividades de uma maneira na qual que a sua pontuação foi classificada como boa, pois realiza as atividades necessárias, mas que precisa melhorar um pouco essa seção no software. Já a análise do Minibiblio na execução dessas atividades foi considerada ruim e inexistente, pois o sistema não oferece um suporte para realização dessas atividades. Fazendo uma comparação entre os dois softwares, com relação ao seu funcionamento e desenvolvimento das atividades de biblioteca, foi possível constatar que o Biblivre oferece um melhor suporte para a automatização de bibliotecas, mesmo ainda precisando melhorar em alguns critérios, ele atende as necessidades de uma Unidade de Informação. 40 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Constatou-se que a informação está se tornando cada vez mais importante para as tomadas de decisões e para a competitividade entre as empresas. O bibliotecário está ganhando um grande espaço que possui a informação, se tornou um diferencial nas grandes empresas. O profissional da informação é capaz de trabalhar com a informação de maneira que a sua recuperação e disseminação sejam precisas, assim contribuindo de maneira significativa para o sucesso da organização. Através da utilização das novas tecnologias, tornou-se possível a troca de informações em curto espaço de tempo, pois, o acesso a informação se tornou cada vez mais fácil e rápido, gerando assim, uma maior troca de informação entre os indivíduos. A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação pelo bibliotecário está provocando um melhoramento nos serviços e produtos que são oferecidos pela biblioteca, buscando disponibilizar para os usuários o acesso a informação. A automatização das bibliotecas vem se tornando uma tendência, que utiliza softwares para facilitar esse processo de automatização. Com o aumento na automatização de bibliotecas, notou que algumas unidades não tinham condições financeiras pra a utilização de softwares com licença paga, mas as empresas de desenvolvimento de software vendo esse problema criaram uma solução os softwares livres, que são programas que tem as suas licenças gratuitas, proporcionando assim o acesso a todos. A escolha da utilização de um software não é um processo simples, pois precisa conhecer a verdadeira situação da Unidade de Informação para que assim, o programa selecionado atenda todas as necessidades das atividades que são desenvolvidas na biblioteca e atende também a necessidade dos usuários da biblioteca na busca pela disseminação e recuperação da informação. 41 Percebe-se então a necessidade fazer uma avaliação de software, onde se procura atender as necessidades da unidade de informação e de seus usuários. Buscando sempre o aprimoramento por parte dos bibliotecários na utilização das tecnologias da informação. 42 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Eliany Alvarenga; DIAS, Guilherme Atayde. A atuação do bilbiotecário no contexto da sociedade de informação: os novos espaços de informação. In:CEDÓN, Batriz Valadares; et al. Ciências da Informação e Biblioteconomia. Belo Horizonte: UFMG: 2005. BEAL, Adriana. Manual de Gestão de Tecnologia da Informação. São Paulo: Educação e tecnologia, 2001. BORGES JR., C. V. Características e Contribuições das Redes para o desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas. In: Encontro Nacional da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração.Anais. Rio de Janeiro: ANPAD, 2004. CAMPOS, Estela Moralez. Sociedade e Informação. Rev. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, v.21, n.1, p.7-18, jan./jun. 1992. CASTRO, Ana Lúcia Sianes de. O Valor da informação: um desafio permanente. São Paulo, 2000. CARVALHO, Arthur Gonçalves de. Uma Proposta de Arquitetura de Software Genérica para Mobile Games Utilizando J2ME. Recife: UFPE, 200_ mas só foi possível consulta do mesmo no site http://www.cin.ufpe.br/~sbgames/proceedings/files/Uma%20Proposta%20de%20Arq uitetura%20de%20Software.pdf acesso 10 dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro. Ed. Makron Books, 2004. 43 CÔRTES, Adelaide Ramos; ALMEIDA, Iêda Muniz de; ROCHA, Eulina Gomes. Avaliação de Softwares para Bibliotecas e arquivos: uma visão do cenário nacional. 2. Ed. São Paulo: Polis, 2002. DERTOUZOS, M. L. O que será: como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. São Paulo :Companhia das Letras,1997. FERNANDES, Mercedes de F. e PARÁ, Telma. A Contribuição das novas tecnologias da informação na geração do conhecimento.[S.n]: [2009] Disponivel em http///.www.alternex.com.br com acesso em 30 set. 2009. FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Serviços em bibliotecas especializadas. 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Software livre: uma nova alternativa ao processo de automação de bibliotecas. 2004. 45 f. Monografia. Departamento de Ciências da Informação, Universidade Federal Fluminense, 2004. 44 REZENDE, Denis A., ABREU, Aline F. Tecnologia da Informação Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. São Paulo: Atlas, 2000. RIBEIRO, Carlos Eduardo Navarro. Damasio, Edilson. Software livre para bibliotecas, sua importância e utilização: o caso gnuteca. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v.4, n. 1, p. 70-86, jul./dez. 2006 RODRIGUES, Lourdes. Bibliotecário em ascensão nas empresas. Gazeta Mercantil, São Paulo, 2007. SILVA, Adilson Ferreira da. Arquitetura de Software: Uma Central para Gestão da execução de serviços. São Paulo: , 200_ mas só foi possível consulta do mesmo no site http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/Posgraduacao/3-work-shop2009/comunicacao-oral/informacao-aplicadas/Arquitetura.de.Software.pdf acesso 10 dez. 2009. Não tem suas páginas numeradas. SILVA, Eliane Ferreira da. Softwares para Bibliotecas. Natal, 2009. (Notas de Aula). 45 ANEXO 1 TABELA DA AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LIVRES PARA BIBLIOTECAS CATEGORIAS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Integração de todas as funções da biblioteca CARACTERISTICAS Software em língua portuguesa Possibilidades de customização (perGERAIS DOS sonalização) do sistema SOFTWARES Documentação (manuais) Manuais com fluxos operacionais Arquitetura cliente/servidos Acesso via internet Velocidade de operação local Velocidade de operação em rede Leitura de códigos de barra Capacidade de suportar acima de milhão de registros Atualização dos dados em tempo real Segurança na integra dos registros TECNOLOGIA (hardware, compa- Possibilidade de identificar alterações feita no sistema e o responsável tibilidade) Compatibilidade com o formato MARC Protocolo de comunicação Z39.50 Padrão ISSO 2709 Importação e exportação de catalogação cooperativa Níveis diferenciados de acesso ao sistema Armazenamento e recuperação de documentos digitais em diversos formatos. SELEÇÃO E AQUI- Controle integrado do processo de seSIÇÃO leção SOFTWARES Biblivre MiniBiblio 2 2 3 3 3 0 0 0 0 0 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 3 2 2 2 2 1 0 0 0 0 2 1 0 0 46 Controle da lista de seleção Controle da lista de aquisições Cadastro de entidades (intercâmbio) Controle de assinatura de periódicos. Controle da modalidade de aquisição (doação, compra, permuta) Controle da data do material recebido Elaboração de listas de duplicatas Compatibilidade dos campos com o AACR2 Construção de lista de autoridade em formato MARC Possibilidade de duplicação de um registro para inclusão de novas edições Processamento de materiais especiais PROCESSAMENTO (obras raras, periódicos). Possibilidades de importação de dados TÉCNICO de catálogos cooperativos Geração de etiquetas para bolso Geração de etiquetas para lombada com o número de chamada. Geração de etiquetas com códigos de barra Atualização On-line CIRCULAÇÃO Controle do processo de empréstimo Categorização de empréstimos (domiciliar, especial) Cadastro de usuários Definição automática do prazo de empréstimos, de acordo com o perfil de cada usuário. Definição do parâmetro para reserva de livros Emissões automáticas para usuários em atraso Aplicação de multas e suspensões de empréstimos para usuários que estiverem em atraso. Possibilidade de pesquisar a situação dos documentos Realização de empréstimo e devolução de material Realização de reservas de material 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 2 2 1 1 1 1 1 1 0 0 2 1 2 1 2 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 0 2 0 2 1 2 0 2 2 3 3 2 0 47 Pesquisa nos campos de autor, título, assunto, palavra-chave e todos os campos. Interface única de pesquisa (busca em todo o sistema) Capacidade de ordenar e classifcar documentos pesquisados por autor, títulos e assunto. RECUPERAÇÃO DA Visualização de resultados de pesquisa em formato do AACR2 INFORMAÇÃO Visualizar todos os registro recuperados Visualização do número de registro recuperados PROCESSO GERENCIAL 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 Indicação da situação do material (emprestado, em tratamento ou disponível) 3 1 Capacidade de imprimir os resultados da pesquisa. 0 0 2 0 2 0 2 1 Geração de relatórios das atividades desenvolvidas Geração de relatórios estatísticos Geração de catálogos