ÍNDICE
RELATÓRIO DE GESTÃO 2007
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
04
2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E SECTORIAL
04
3. AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE
04
4. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
05
5. PERSPECTIVAS PARA 2008
06
6. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
06
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
06
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2007
8. BALANÇO
07
9. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZAS
08
10. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES
09
11. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
10
12. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
11
CERTIFICAÇÃO E PARECER
13. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
19
14. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
20
TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2007
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Detida a 100% pela Edifer, a Tecnasol é uma empresa especializada em fundações, geotecnia e engenharia de solos, ocupando uma posição
de liderança no seu sector em Portugal, sendo igualmente a quarta maior empresa da especialidade de fundações e geotecnia da Península
Ibérica.
Atendendo à sua forte reputação e capacidade de resposta, a empresa tem vindo a desenvolver obras em países tão diversos como a Alemanha, Cabo Verde, Chile, França, Itália, Grécia, Guiné, Marrocos, Moçambique, e, ultimamente, com carácter de continuidade e investimento
no mercado de Espanha e Angola.
2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E SECTORIAL
A instabilidade sentida nos mercados das matérias-primas, com especial destaque nos mercados do petróleo e do aço, a fase ascendente
das taxas de juro e as preocupações associadas à crise internacional dos mercados imobiliários (sub-prime) foram os aspectos mais determinantes das pressões externas que actuaram sobre a economia portuguesa em 2007 e, todos eles especialmente relevantes para o sector da
construção.
Os mesmos efeitos tiveram igual expressão no mercado espanhol, importante referência para a actividade da Tecnasol.
Neste mercado, a dinâmica económica acentuou a desaceleração mas, mesmo assim, terá atingido valores bastante positivos no que respeita
ao crescimento do PIB.
Em Portugal, começaram no entanto a surgir alguns indícios de inversão dos principais indicadores económicos.
Para além do anúncio do deficit orçamental ter ficado aquém dos 3%, importante resultado de credibilidade das políticas económicas, o
crescimento do PIB português deverá ter-se fixado, no final de 2007, nos 1,9%, uma progressão positiva face aos 1,2% de 2006, e 0,7% de 2005,
embora ainda insuficiente se comparado com os ritmos de crescimento das restantes economias europeias.
Mais uma vez o crescimento do PIB fica a dever-se essencialmente à evolução positiva da componente da procura externa, pese embora a
relativa contenção de crescimento da procura interna, tardando a componente de investimento em assumir o papel de motor da economia
nacional.
No que se refere ao Investimento (Formação Bruta de Capital Fixo), após a queda de 1,8% no ano de 2006, em 2007, terá atingido um valor
positivo, pela primeira vez em vários anos.
Pelo lado menos positivo destaca-se a evolução da taxa de inflação para próximo dos 2,4% e da taxa de desemprego para muito perto dos 8,0%.
Acreditamos que os futuros investimentos em infra-estruturas, essenciais para o desenvolvimento do País possam contribuir quer para aumentar
o investimento produtivo nacional e o crescimento do PIB, bem como para aliviar as tensões no mercado do emprego.
As estimativas e projecções já conhecidas para 2008, pese embora o cenário de incerteza, a volatilidade dos mercados e o desempenho do sector financeiro de uma forma global, apontam para um cenário de evolução um pouco mais positivo do que o observado nos últimos anos.
Para o sector da construção, em Portugal, 2007 foi mais um ano negativo, que só evidenciou algum potencial de inversão, nos últimos meses do ano.
Segundo a ANEOP e a preços constantes, a quebra estimada para 2007 no Valor Bruto da Produção é de -0,5%, depois da série negra de -5,7%
em 2006, -3,1% em 2005, -2,3% em 2004, -8,2% em 2003 e -3,1% em 2002, o que significa uma diminuição efectiva de 25%, nos últimos 6 anos.
Em termos de segmentos, todos continuam negativos com a excepção dos edifícios não residenciais promovidos por particulares, sendo
que os empresários do sector continuam a apontar o insuficiente nível da procura, os atrasos de pagamento por parte do Estado e a elevada
carga fiscal, a par do excesso de concorrência particularmente visível na apresentação de propostas a concursos públicos, como os principais
condicionantes da actividade.
Para 2008, e globalmente é expectável a ocorrência de um primeiro ano de aumento da actividade, fruto dos anunciados projectos de infra-estruturas e da dinâmica empresarial e de investimento dos promotores privados.
Este quadro económico deverá revelar-se particularmente interessante para o desenvolvimento de negócios da Tecnasol, a qual, por inerência das suas actividades, intervém essencialmente nas fases iniciais dos projectos.
3. AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE
Actualmente, cerca de 60% do volume de negócios da Tecnasol é obtido fora do território português, com grande destaque para as actividades já consolidadas em várias regiões autónomas de Espanha e no mercado angolano.
Em 2007 o Volume de Negócios da Tecnasol atingiu os 77,2 milhões de euros.
A par da continuada presença da empresa em obras de infra-estruturas em Espanha, realça-se a elevada competência demonstrada pela
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TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
Tecnasol na conclusão dentro do prazo e no respeito integral do orçamento aprovado, da Empreitada de Consolidação, Reforço e Reabilitação do Túnel do Rossio, para a Refer, em Lisboa, importante obra, de grande visibilidade e interesse público.
A execução desta obra reforça o posicionamento da Empresa como uma das mais conceituadas construtoras especialistas ao serviço da
engenharia nacional.
Em Espanha, com presença directa em Madrid, Barcelona e Sevilha, a Tecnasol continua a intervir nos mais importantes projectos, como são
o Túnel de Burgos, o Túnel de Torrassa/ Sants, a Estação San Cosme, o Hospital Universitário Virgen del Rocio em Sevilha, a Rotunda Norte
de Zaragoza, o Nó de Castellbisbal, o Estacionamento Tetuán em Santander, o Estacionamento na Rua Havana em Madrid, as fundações de
painéis solares da Estação Solar Fotovoltaica Ave Meirama em Bregua, a Estação Solar Fotovoltaica de Llerana, o Parking da Rua Marina ou a
Barragem de Melonares.
Entre outras realizações listamos, no mercado angolano as intervenções no Edifício na Rua Rocha Pinto, no Edifício no Largo do Ambiente, no
Empreendimento Luanda Plaza, no Empreendimento Comandante Gika, no Edifício do Laboratório Nacional de Construção Civil e no Edifício
do Largo das Ingombotas, todos na cidade de Luanda, e na Barragem da Quiminha, no interior de Angola.
Em Portugal, a liderança do sector passa por intervenções como são as efectuadas no futuro Hotel Torre Vasco da Gama, no Complexo Imobiliário Estoril Sol, no talude no Porto na Rua do Ouro, no Sana Parque Hotel ou no Terminal do Aeroporto de Lisboa.
No final de Dezembro a carteira de encomendas ultrapassa os 74 milhões de euros, com forte incidência nos mercados externos, aproximadamente 70%, o que nos permite perspectivar um novo crescimento no volume de negócios para o ano de 2008.
No quadro de reorganização estratégica das Empresas do Grupo Edifer, nomeadamente na definição das quatro Unidades Estratégicas de
Negócio que agregam as várias actividades do Grupo, e de modo a fortalecer a interligação entre as empresas e a estratégia de crescimento,
a conquista de novos mercados e clientes e a expansão geográfica da Tecnasol, procedeu-se no decurso de 2007 a alterações na composição
do Conselho de Administração da Empresa.
Foi nomeada Presidente do Conselho de Administração, Vera Pires Coelho, em representação da Edifer Construções. Assumiram igualmente
funções de Administradores, Carlos da Silva José e João Falcão.
4. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
O exercício de 2007 da Tecnasol fica caracterizado pelo aumento do seu volume de negócios, pela mudança estrutural da geração dos
resultados ser obtida nos mercados fora de Portugal e pelo continuado esforço de investimento associado ao processo de internacionalização em curso.
Volume de negócios
Com efeito, a Empresa tem vindo a progredir sustentadamente no seu volume de negócios.
Em 2007, actividade progrediu 15% face a 2006, alicercada no crescimento da actividade internacional, nomeadamente em Espanha, onde
a empresa facturou 36 milhões de euros, e em Angola onde facturou 10 milhões de euros, o que significa que pela primeira vez a área internacional suplantou o mercado doméstico.
65,4
67,0
2005
2006
77,2
2007
Resultados
Os resultados da Empresa registaram uma evolução positiva em 2007.
Os resultados líquidos cifraram-se em 1,054 milhões de euros neste exercício.
O crescimento geral dos resultados teve como base o comportamento dos resultados operacionais, os quais atingiram 4,760 milhões de
euros, por comparação com o nível alcançado em 2006, 1,424 milhões de euros.
Endividamento
No final de 2007 o endividamento bancário líquido foi de 33 milhões de euros, nível com alguma expressão, mas que se encontra estruturalmente ligado ao esforço de investimento associado à internacionalização, nomeadamente no mercado angolano, bem como pelo aumento
pontual do volume de facturação em cobrança.
Estas condicionantes ditaram, em consequência, uma evolução menos positiva dos resultados financeiros da Empresa.
TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
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5. PERSPECTIVAS PARA 2008
A exposição internacional da Empresa determina que se possam registar comportamentos cruzados das várias economias.
Assim, será expectável um aumento da procura no mercado português, por força do aumento do investimento público em infra-estruturas,
bem como no mercado angolano, que perspectiva a solicitação de novas frentes de trabalho em todos os segmentos.
No que se refere ao mercado espanhol, é convicção da Empresa que se continuará a registar um elevado volume de investimento no sector
da construção, pesem embora as necessárias reduções da produção de edifícios residenciais face às taxas de crescimento dos últimos anos.
Para 2008, e neste quadro económico e atendendo à carteira de obras angariada à data de 31 de Dezembro, num montante acima dos 74
milhões de euros, será expectável um desempenho económico de crescimento face ao nível da facturação verificada em 2007.
No que se refere aos resultados, as medidas de contenção de custos iniciadas durante 2007 e a prossecução de uma política de gestão valorizando a eficiência económica, deverão determinar a continuação de crescimento dos resultados já evidenciada neste exercício.
6. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O resultado líquido do exercício cifrou-se em 1.053.575,86 euros.
No seguimento da política definida pela Administração, de dotar a empresa de Capitais Próprios adequados à política de investimentos,
propõe-se que o mesmo seja aplicado da seguinte forma:
Reserva Legal:
52.683,66 euros.
Reservas Livres:
1.000.892,20 euros.
A ser aprovada esta proposta, os Capitais Próprios atingirão o montante de 15.807.377,87 euros.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Conselho de Administração da Tecnasol realça a colaboração prestada pelos Clientes, Fornecedores, Subempreiteiros, demais Parceiros,
Instituições Públicas, Entidades Bancárias, e pela Sociedade Revisora Oficial de Contas, agradecendo a confiança dos Accionistas.
Alfragide, 27 de Fevereiro de 2008
O Conselho de Administração,
Vera Pires Coelho (Presidente, em representação da Edifer Construções, S.A.)
Carlos da Silva José
Fernando Machado Matos
João Falcão
Fernando Vasco Pipa
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TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2007
8. BALANÇO
TECNASOL FGE – FUNDAÇÕES E GEOTECNIA, S. A.
Balanço a 31 de Dezembro de 2007 e 2006
(Montantes expressos em euros)
2007
ACTIVO
NOTAS
ACTIVO
BRUTO
2006
AMORTIZAÇÕES E ACTIVO
AJUSTAMENTOS LÍQUIDO
ACTIVO
LÍQUIDO
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
IMOBILIZADO:
NOTAS
2007
2006
CAPITAL PRÓPRIO:
Imobilizações incorpóreas:
Capital
2.850.000
2.850.000
Despesas de instalação
1.577.276
1.024.490
552.786
674.168
Prestações suplementares
4.994.557
4.994.557
Despesas de investigação e desenvolvimento
1.793.484
1.726.553
66.931
135.932
Reserva legal
3.370.760
2.751.044
619.717
810.100
Outras reservas
Resultados transitados
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Resultado líquido do exercício
64.124
-
64.124
64.124
109.582
35.496
74.086
-
46.646.043
30.793.211
15.852.832
15.952.739
Equipamento de transporte
718.111
518.004
200.107
144.971
Ferramentas e utensílios
712.432
702.536
9,896
1.351
2.136.381
1.797.824
338.557
344.345
41.983
2.902
39.080
-
1.964.781
-
1.964.781
659.802
33.849.972 18.543.463
17.167.332
Equipamento administrativo
Outras imobilizações
Imobilizações em curso
52.393.435
INVESTIMENTOS FINANCEIROS:
Partes de capital em empresas participadas

30.000
213.340
-
1.053.576
82.592
15.807.378
14.540.462
Outras provisões para riscos e encargos
67.020
67.020
67.020
67.020
33.414.918
12.500.000
DÍVIDAS A TERCEIROS  MÉDIO E LONGO PRAZO:
Dívidas a instituições de crédito
Fornecedores, c/c
195.773
-
3.675.161
4.896.988
37.285.852
17.396.988
21.833.947
17.943.672
Dívidas a instituições de crédito
5.292.155
28.400
5.263.755
3.284.073
Fornecedores, c/c
Empresas do grupo
DÍVIDAS DE TERCEIROS  CURTO PRAZO:
Clientes, c/c
6.154.126
DÍVIDAS A TERCEIROS  CURTO PRAZO:
Existências:
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Provisões para riscos e encargos:

CIRCULANTE:
459.187
6.232.589
PASSIVO:
Fornecedores de imobilizado, c/c
30.000
463.316
4.191.342
30.000
-
Adiantamentos de clientes
3.001.864
7.371.252
39.602.310
-
39.602.310
32.275.374
Fornecedores de imobilizado, c/c
4.349.242
4.182.482
299.229
-
299.229
-
Estado e outros entes públicos
1.666.137
371.135
Clientes de cobrança duvidosa
2.479.648
2.430.706
48.943
-
Outros credores
3.263.715
244.442
Empresas do grupo
1.422.080
-
1.422.080
70.904
34.144.904
34.304.325
Clientes, títulos a receber
Adiantamentos a fornecedores
2.226.164
-
2.226.164
977.310
Estado e outros entes públicas
3.809.956
-
3.809.956
104.458
Outros devedores
4.973.117
-
4.973.117
262.513
2.430.706 52.381.798
33.690.559
54.812.504
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA:
Depósitos bancários
Caixa
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Acréscimo de custos
3.999.812
1.953.968
Proveitos diferidos
1.949.436
2.410.587
Impostos diferidos passivos
265.717
-
265.717
975.159
307.993
-
307.993
200.924
573.710

573.710
1.176.083
15.299.863
-
15.299.863
14.345.295
989.997
-
989.997
410.370
 16.289.859
14.755.665
447.901
210.462
6.387.149
4.575.017
77.894.925
56.343.350
93.702.303
70.883.812
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Acréscimo de proveitos
Custos diferidos
16.289.859
TOTAL DE AMORTIZAÇÕES
36.601.016
TOTAL DE PROVISÕES
TOTAL DO ACTIVO
2.459.106
132.762.424
39.060.121 93.702.303
TOTAL DO PASSIVO
70.883.812
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
As notas anexas fazem parte integrante do Balanço em 31 de Dezembro de 2007.
Alfragide, 27 de Fevereiro de 2008
O Técnico Oficial de Contas,
Luis Miguel Duarte Antunes
O Conselho de Administração,
Vera Pires Coelho (Presidente, em representação da Edifer Construções, S.A.)
Carlos da Silva José
Fernando Machado Matos
João Falcão
Fernando Vasco Pipa
TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
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9. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA
TECNASOL FGE – FUNDAÇÕES E GEOTECNIA, S. A.
Demonstração de Resultados por Natureza a 31 de Dezembro de 2007 e 2006
(Montantes expressos em euros)
CUSTOS E PERDAS
NOTAS
Custo das matérias consumidas
2007
2006
18.176.356
17.782.129
PROVEITOS E GANHOS
NOTAS
Vendas de prédios e terrenos
Prestações de serviços
Fornecimentos e serviços externos
34.231.337
25.560.160
8.354.065
16.123.329
20.916
-
Custos com o pessoal:
Trabalhos para a própria empresa
Remunerações
Encargos Sociais:
Proveitos suplementares
Pensões
Outros
10.611.317
2.444.776
18.986.299
18.568.105
4.274.121
4.146.285
Subsídios à exploração
Reversões de amortizações e ajustamentos
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo
Provisões
277.065
-
4.551.186
4.146.285
(B)
Juros e proveitos similares
(D)
Impostos
228.724
Outros custos e perdas operacionais
11.177
(A)
76.250.808
66.187.004
2.711.272
1.772.986
(C)
78.962.079
67.959.990
Custos e perdas extraordinárias
(E)
Imposto sobre o rendimento do exercício
(G)
Resultado líquido do exercício
994.107
816
79.956.186
67.960.806
639.529
95.254
80.595.714
68.056.060
1.053.576
82.592
81.649.290
68.138.652
Proveitos e ganhos extraordinários
(F)
Resultados operacionais
Alfragide, 27 de Fevereiro de 2008
O Técnico Oficial de Contas,
Luis Miguel Duarte Antunes
O Conselho de Administração,
Vera Pires Coelho (Presidente, em representação da Edifer Construções, S.A.)
João Falcão
Fernando Vasco Pipa
| 8 |
TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
66.977.372
77.163.775
66.977.372
242
17.545
2.936.166
340.059
23.050
42.434
887.716
233.687
81.010.950
67.611.097
221.647
305.449
81.232.597
67.916.546
416.693
222.106
81.649.290
68.138.652
(B) – (A)
4.760.142
1.424.093
(2.489.625)
(1.467.537)
Resultados correntes
(D) – (C)
2.270.518
(43.444)
Resultados antes de impostos
(F) – (E)
1.693.104
177.846
Resultado líquido do exercício
(F) – (G)
1.053.576
82.592
O anexo faz parte integrante da Demonstração de Resultados por Natureza para o Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
Fernando Machado Matos
-
77.044.123
(D-B) – (C-A)
Resultados financeiros
Carlos da Silva José
2006
119.148
76.905
Juros e custos similares
2007
119.652
10. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES
TECNASOL FGE – FUNDAÇÕES E GEOTECNIA, S. A.
Demonstração de Resultados por Funções a 31 de Dezembro de 2007 e 2006
(Montantes expressos em euros)
Vendas e prestações de serviços
Custos das vendas e das prestações de serviços
2007
2006
77.163.775
66.977.372
(70.956.970)
(63.519.619)
RESULTADOS BRUTOS
6.206.805
3.457.753
Outros proveitos e ganhos operacionais
3.911.888
853.825
Custos de distribuição
(781.388)
-
Custos administrativos
(4.868.714)
(2.667.385)
Outros custos e perdas operacionais
(285.861)
-
RESULTADOS OPERACIONAIS
4.182.730
1.644.193
Custo líquido de financiamento
(2.489.625)
(1.467.537)
Ganhos (perdas) em filiais e associadas, líquido(a)s
-
-
Ganhos (perdas) com a alienação de imobilizado
-
-
1.693.105
176.656
(639.529)
(94.064)
1.053.576
82.592
1,85
0,14
RESULTADOS CORRENTES
Imposto sobre os resultados correntes
RESULTADOS LÍQUIDOS
RESULTADOS POR ACÇÃO EM EUROS
O Anexo faz parte integrante da Demonstração de Resultados por Funções para o Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
Alfragide, 27 de Fevereiro de 2008
O Técnico Oficial de Contas,
Luis Miguel Duarte Antunes
O Conselho de Administração,
Vera Pires Coelho (Presidente, em representação da Edifer Construções, S.A.)
Carlos da Silva José
Fernando Machado Matos
João Falcão
Fernando Vasco Pipa
TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
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11. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
TECNASOL FGE – FUNDAÇÕES E GEOTECNIA, S. A.
Demonstração dos Fluxos de Caixa a 31 de Dezembro de 2007 e 2006
(Montantes expressos em euros)
2007
2006
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxos gerados pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias
Fluxos das actividades operacionais (1)
62.613.428
61.399.792
(50.443.354)
(44.721.241)
(18.707.366)
(18.909.754)
6.426.292
2.231.203
(169.227)
(152.627)
(1.4311.787)
3.008.309
1.481.014
2.855.682
196.386
222.106
(776.623)
(816)
580.238
221.290
8.487.544
845.769
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Imobilizações corpóreas
Juros e proveitos similares
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Fluxos das actividades de investimento (2)
1.425.925
-
215.035
221.134
1.640.960
221.134
(4.433.954)
(3.706.463)
-
(796.815)
4.433.954
4.503.278
2.792.994
4.282.144
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
20.914.918
6.341.342
20.914.918
6.341.342
Empréstimos obtidos
(4.191.342)
-
Amortizações de contratos de locação financeira
(3.334.509)
(2.622.119)
Juros e custos similares
(2.710.902)
(1.772.463)
10.236.753
4.394.582
10.678.165
1.946.760
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) - (3)
(602.373)
(1.489.698)
Caixa e seus equivalentes no início do período
1.176.083
2.665.698
573.710
1.176.083
Fluxos de actividade de financiamento (3)
Caixa e seus equivalentes no fim do período
As notas anexas fazem parte integrante das Demonstrações de Fluxos de Caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
Alfragide, 27 de Fevereiro de 2008
O Técnico Oficial de Contas,
Luis Miguel Duarte Antunes
O Conselho de Administração,
Vera Pires Coelho (Presidente, em representação da Edifer Construções, S.A.)
Carlos da Silva José
Fernando Machado Matos
João Falcão
Fernando Vasco Pipa
| 10 | TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
12. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NOTA INTRODUTÓRIA
A Tecnasol FGE – Fundações e Geotecnia, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 23 de Novembro de 1995, em resultado do processo de fusão
por incorporação na FGE – Fundações e Geotecnia, S.A. dos activos e passivos da Tecnasol – Injecções, Sondagens e Fundações, S.A..
A Empresa tem como actividade principal a execução de obras públicas ou particulares nos domínios das sondagens, geotecnia e fundações.
Em 2003 a Empresa constituiu uma sucursal em Espanha (Tecnasol FGE – Sucursal en España), tendo em 2006 constituído uma sucursal em
Angola (Tecnasol FGE – Sucursal em Angola).
A totalidade dos activos, passivos, custos e proveitos das Sucursais estão incluídos nestas demonstrações financeiras.
A Empresa tem igualmente sucursais constituídas em Marrocos e no Brasil, que por não terem actualmente actividade, não se encontram
reflectidas rubrica a rubrica de acordo com a sua natureza, nestas demonstrações financeiras.
Conforme referido na nota 10, durante 2007 a empresa participou na constituição de um Agrupamento Europeu de Interesse Económico,
denominado “Complaistec, A.E.I.E.” com sede em Sevilha, Espanha.
O capital da Empresa, conforme mencionado na nota 37, é integralmente detido pela Edifer – Construções Pires Coelho e Fernandes S.A. (“Edifer”).
Consequentemente, as operações da Empresa são influenciadas pelas decisões daquele Grupo.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade.
As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura
das demonstrações financeiras anexas.
Página
Nota 3
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILISTICAS
12
Nota 6
IMPOSTOS
13
Nota 7
NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS
14
Nota 10
MOVIMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO
14
Nota 12
REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO)
14
Nota 15
LOCAÇÃO FINANCEIRA
14
Nota 16
EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS
15
Nota 21
MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DO ACTIVO CIRCULANTE - AJUSTAMENTOS
15
Nota 31
COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO
15
Nota 32
GARANTIAS E AVALES PRESTADOS
15
Nota 34
MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES
15
Nota 36
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
15
Nota 37
IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL
15
Nota 40
VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO
16
Nota 41
CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
16
Nota 43
REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS
16
Nota 44
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
16
Nota 45
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS FINANCEIROS
16
Nota 46
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXTRAORDINARIOS
17
Nota 48
DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E OUTROS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
17
Nota 49
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
17
Nota 50
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
18
Nota 51
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
18
TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
| 11 |
3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas o pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa,
mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente despesas de instalação e despesas de investigação e de desenvolvimento, encontram-se
registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período que varia entre três e cinco anos.
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1991 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições
legais (Nota 12), com base em coeficientes oficiais de desvalorização monetária. As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Anos
Edifícios e outras construções
8 – 50
Equipamento básico
3–8
Equipamento de transporte
3–5
Ferramentas e utensílios
3–9
Equipamento administrativo
3 – 10
c) Locação financeira
Os activos imobilizados corpóreos adquiridos através de contratos de locação financeira, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas
e a amortização do activo, calculada conforme mencionado na alínea anterior, são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que
respeitam (Nota 15).
d) Existências
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado utilizando-se
o custo médio como método de custeio.
e) Ajustamento de dívidas a receber
As dívidas a receber são ajustadas com base na avaliação das perdas estimadas pela não cobrança das contas a receber de clientes e outros devedores.
f) Reconhecimento de resultados em obras
Para apuramento do resultado das obras é utilizado o método da percentagem de acabamento. De acordo com este método, no final de cada exercício, os
custos e proveitos directamente relacionados com as obras são reconhecidos na demonstração dos resultados, em função da percentagem de acabamento
das obras. Esta é determinada pela relação entre os custos incorridos até à data do balanço e os custos totais estimados da obra. As diferenças entre os proveitos apurados através da aplicação deste método e a facturação emitida são contabilizadas nas rubricas de acréscimos de proveitos ou proveitos diferidos,
consoante a natureza da diferença (Nota 50).
g) Especialização de exercícios
As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e
despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 50).
h) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes na data do balanço. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes da data das
cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.
i) Impostos diferidos
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos
montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que
se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido
as condições para o seu registo e/ou reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.
| 12 | TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
6. IMPOSTOS
A Empresa é tributada em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 25%, que em 2007 será acrescida, em resultado da publicação da Lei n.º 2/2007 de 15 de Janeiro, de 1,5% de Derrama incidente sobre o Lucro tributável, ao invés dos exercícios anteriores em que a taxa incidia sobre
a colecta. Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a Empresa encontra-se sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e
correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de
2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de
2004 a 2007 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por
parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007.
No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos aos resultados contabilísticos os montantes
não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre o resultado contabilístico e fiscal podem ser de natureza temporária ou permanente.
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, os saldos acumulados das rubricas de activos e passivos por impostos diferidos, e respectivas contrapartidas,
tinham a seguinte composição:
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
NOTA 50
ACTIVOS
CAPITAIS PRÓPRIOS
NOTA 40
PASSIVOS
RESULTADO DO
EXERCÍCIO
RESULTADOS
TRANSITADOS
PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS:
Grau de acabamento das obras em curso em Portugal, Espanha e Angola
-
447.901
(447.901)
-
-
447.901
447.901
-
Para a mensuração dos saldos finais de impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007, foi aplicada a taxa de imposto para 2007, que corresponde a uma taxa
de IRC de 25% incrementada em 1,5% da Derrama, taxa esta incidente somente sobre o Lucro Tributável.
O movimento nas rubricas de impostos diferidos durante o exercício de 2007 foi como se segue:
IMPACTO EM CAPITAIS PRÓPRIOS
NOTA 40
SALDO INICIAL
REFORÇO
REVERSÃO
SALDO FINAL
RESULTADO DO
EXERCÍCIO
RESULTADOS
TRANSITADOS
207.509
447.901
(207.509)
447.901
(240.392)
-
2.953
-
(2.953)
-
2.953
-
210.462
447.901
210.462
447.901
237.439

PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS:
Grau de acabamento das obras em curso
Mais Valias Reinvestidas
TOTAL
O encargo de imposto registado no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 corresponde essencialmente a:
TOTAL
RESULTADO DO EXERCÍCIO
RESULTADOS TRANSITADOS
Imposto corrente (a)
402.090
402.090
-
Imposto diferido
237.439
237.439
-
Imposto do exercício
639.529
639.529
-
(a) Inclui 179.306 euros da integração de Espanha
A reconciliação da taxa nominal de imposto com a taxa efectiva subjacente ao valor total do imposto do exercício de 2007, é como segue:
RESULTADO DO EXERCÍCIO
1. Resultados antes de impostos
2. Taxa nominal de imposto
1.693.105
25,0%
3. Imposto esperado para o exercício [3 = 1 x 2]
423.276
4. Efeito fiscal das diferenças permanentes (i)
270.526
5. Tributações autónomas
6. Derrama (1,5% aplicada ao Lucro Tributável)
86.849
31.116
7. Imposto do exercício [7 = 3 + 4 + 5 + 6]
811.767
8. Taxa efectiva de imposto [8 = 7 / 1)
47,95%
(i) O efeito fiscal das diferenças permanentes entre o contabilístico e o fiscal é como se segue:
Prémio de seguros
Donativos
IRC e outros impostos incidentes directa ou indirectamente sobre lucros
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos c/ infracções
Correcções exercícios anteriores, acertos e outros
Efeito da equivalência patrimonial do resultado do exercício
(31.203)
(13.500)
(639.529)
(38.815)
(41.321)
(355.667)
Mais-valias contabilísticas
175.224
Mais-valias fiscais
(83.067)
Benefícios fiscais
Total das diferenças permanentes
Taxa nominal do imposto
Efeito fiscal das diferenças permanentes
7.023
(1.020.854)
26,5%
(270.526)
TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
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7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o número médio de pessoal ao serviço da Empresa foi de 481.
10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas e corpóreas, bem como nas respectivas
amortizações acumuladas foi o seguinte:
RUBRICAS
ACTIVO BRUTO
SALDO INICIAL
AUMENTOS
TRANSFERÊNCIAS/ABATES
ALIENAÇÕES
SALDO FINAL
Despesas de instalação
1.385.696
644.990
(453.409)
-
1.577.276
Despesas I & D
1.782.204
11.280
-
-
1.793.484
3.167.900
656.270
453.409

3.370.760
Imobilizações incorpóreas
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais
64.124
-
-
-
64.124
Edifícios e outras construções
31.417
78.165
-
-
109.582
46.646.043
Equipamento básico
44.450.420
5.685.389
(2.498.151)
(991.615)
Equipamento de transporte
568.992
333.336
(167.221)
(16.997)
718.111
Ferramentas e utensílios
700.212
12.220
-
-
712.432
1.995.439
244.990
(104.048)
-
2.136.381
-
41.983
-
-
41.983
659.802
7.301.160
(5.996.181)
-
1.964.781
48.470.406
13.697.243
8.765.601
1.008.612
52.393.435

30.000


30.000
Equipamento administrativo
Outras imobilizações
Imobilizações em curso
Investimentos financeiros
Partes de capital empresas associadas
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS
SALDO INICIAL
AUMENTOS
ALIENAÇÕES / TRANSFERÊNCIAS
SALDO FINAL
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação
Despesas I & D
711.528
466.079
(153.117)
1.024.490
1.646.272
80.281
-
1.726.553
2.357.800
546.361
153.117
2.751.043
Imobilizações corpóreas
Edifícios e outras construções
31.417
4.079
-
35.496
28.497.681
3.776.321
(1.480.791)
30.793.211
Equipamento de transporte
424.021
141.631
(47.648)
518.004
Ferramentas e utensílios
698.861
3.675
-
702.536
1.651.094
169.571
(22.841)
1.797.824
-
2.902
-
2.902
31.303.074
4.098.179
1.551.281
33.849.972
Equipamento básico
Equipamento administrativo
Outras imobilizações
TOTAL
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, na rubrica de “Equipamento básico” os aumentos ocorridos respeitam, essencialmente, à aquisição de
diversos equipamentos.
O aumento na rubrica “Imobilizações Financeiras”, corresponde à participação da empresa no A.E.I.E. “Complaistec” com sede em Sevilha, Espanha.
12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS LEGISLAÇÃO
A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
- Decreto-Lei 430/78, de 27 de Janeiro.
- Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho.
- Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril.
- Decreto-Lei 49/91 de 25 de Janeiro.
- Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro.
Em 31 de Dezembro de 2007, as reavaliações efectuadas em exercícios anteriores encontram-se totalmente realizadas, quer por via da respectiva amortização,
quer pela venda dos bens sobre os quais incidiram.
15. LOCAÇÃO FINANCEIRA
Conforme referido na Nota 3.c), a Empresa regista estes bens pelo método financeiro. Em 31 de Dezembro de 2007, a Empresa mantém activos imobilizados
corpóreos em regime de locação financeira, tendo registado na rubrica “Fornecedores de imobilizado, conta corrente” 7.252.795 euros, correspondentes a
contas a pagar às locadoras, das quais 3.675.161 euros estão classificados a médio e longo prazo por se vencerem a mais de um ano.
| 14 | TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
16. EMPRESAS DO GRUPO E RELACIONADAS
Os saldos em 31 de Dezembro de 2007 com empresas do grupo e relacionadas, são os seguintes:
ENTIDADE
CLIENTES
FORNECEDORES
Edifer SGPS
ACCIONISTAS
OUTROS CREDORES
(138.574)
40.307
(7.997)
(256.980)
91.308
(143.148)
Edifer Construções
1.978.057
Edifer Serviços
Edimetal
(17.642)
Edifer Reabilitação
191.668
Edifer Madeira
1.410
Complage
(2.784)
8.650
91.960
Habitágua
(1.157)
Edifer Imobiliária
8.893
56.019
Promorail
124.716
(18.884)
Alto dos Gaios
942.735
(8.399)
Periurbe
2.502
Logoburgo
(1.387)
Gestifer SGPS
(36.265)
Edifer Construções - sucursal Angola
1.134.233
Saldos com Edifer Construções na sucursal Tecnasol Angola
147.231
TOTAL
3.341.941
625.219
1.422.080
7.997
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, as transacções com empresas do grupo e relacionadas, foram as seguintes:
CMVMC
FORNECIMENTOS
E SERVIÇOS EXTERNOS
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
PROVEITOS SUPLEMENTARES
Edifer SGPS
-
670.860
-
-
Gestifer SGPS
-
251.380
-
-
15.261
170.050
(4.310.074)
-
Edifer Serviços
175
1.219.528
(75.461)
Edimetal
175
24.382
EMPRESA
Edifer Construções
-
Edifer Reabilitação
-
-
(186.669)
-
Edifer Madeira
-
2.421
(1.410)
(7.149)
ACE RRC Edifer
-
-
(23.483)
-
ACE Somague Edifer
-
-
(1.031.142)
-
Edifer Imobiliária
-
-
(8.893)
(20.771)
Promorail
TOTAL
-
-
(124.716)
(554)
15.611
2.338.621
5.761.848
28.474
21. MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DO ACTIVO CIRCULANTE  AJUSTAMENTOS
O movimento ocorrido nas rubricas de Existências e de Ajustamentos de dívidas a receber durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foram como
segue:
RUBRICAS
SALDO INICIAL
REFORÇO
REVERSÃO
Existências
-
28.400
-
SALDO FINAL
28.400
Ajustamento de dívidas a receber
3.069.757
248.665
887.716
2.430.706
TOTAL
3.069.757
277.065
887.716
2.459.106
31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO
Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007 estavam vigentes contratos de factoring, registados como redução das contas a receber de 1.008.280 euros.
32. GARANTIAS E AVALES PRESTADOS
Em 31 de Dezembro de 2007, a Empresa tinha prestado garantias bancárias, referentes à boa execução de obras, no valor de 13.243.004 euros.
34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES
O movimento ocorrido na rubrica de provisões durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi como segue:
RUBRICAS
Provisões para outros riscos e encargos
SALDO INICIAL
REFORÇO
REVERSÃO
SALDO FINAL
67.020
-
-
67.020
36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
Em 31 de Dezembro de 2007 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 570.000 acções com o valor nominal de 5 euros cada.
37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL
O capital subscrito em 31 de Dezembro de 2007 é integralmente detido pela Edifer – Construções Pires Coelho e Fernandes S.A. (“Edifer”).
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Relatório Anual 2007
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40. VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO
O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi como segue:
RUBRICAS
SALDO INICIAL
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
AUMENTOS
Capital (nota 36)
2.850.000
-
-
-
2.850.000
Prestações Acessórias
4.994.557
-
-
-
4.994.557
459.186
4.130
-
-
463.316
6.154.127
78.462
-
-
6.232.589
Reserva legal
Outras reservas
Resultados transitados
Resultados líquidos
TOTAL
TRANSFERÊNCIAS
SALDO FINAL
-
-
213.340
-
213.340
82.592
(82.592)
1.053.576
-
1.053.576
14.540.462

1.266.916

15.807.378
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que
esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver
prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Prestações acessórias: As prestações acessórias não vencem juros e apesar de não terem prazo de reembolso definido, só podem ser restituídas ao accionista,
nos termos da legislação aplicável, quando após o seu pagamento o valor do capital próprio não seja inferior à soma do capital e da reserva legal.
Aplicação de resultados: Conforme deliberado em Assembleia-Geral de Accionistas realizada em 29 de Março de 2007, o resultado líquido do exercício de 2006
foi aplicado da seguinte forma:
Reserva legal
4.130
Reservas livres
78.462
TOTAL
82.592
41. CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
O custo das matérias consumidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi determinado como segue:
Existências iniciais
3.284.073
Compras
20.487.093
Regularização de existências (Nota 46)
(331.055)
Existências finais
5.263.755
CMVMC
18.176.356
43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foram de 569.916 euros.
44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
As prestações de serviços do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 foram realizadas no mercado interno e externo, distribuindo-se da seguinte forma:
INTERNO:
Continente
29.849.636
Madeira
902.707
Açores
270.273
EXTERNO:
Espanha
35.691.256
Angola
10.449.903
TOTAL
77.163.775
45. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, têm a seguinte composição:
2007
2006
1.708.096
1.175.135
CUSTOS E PERDAS:
Juros suportados
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros custos e perdas financeiras
TOTAL
Resultados financeiros
370
1.206
1.002.806
596.645
2.711.272
1.772.986
(2.489.625)
(1.467.537)
221.647
305.449
166.137
16.986
PROVEITOS E GANHOS:
Juros obtidos
Diferenças de câmbio favoráveis
Descontos de pronto pagamento obtidos
Outros proveitos e ganhos financeiros
TOTAL
-
1.016
6.612
83.299
48.898
204.148
221.647
305.449
Os juros suportados referem-se a juros de utilização de créditos (contas caucionadas, factoring, papel comercial e pagares) Os outros custos e perdas financeiros respeitam, essencialmente, aos descontos com letras e factorings, e ao desconto de pagarés, registados na Sucursal de Espanha.
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Relatório Anual 2007
46. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Os resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, têm a seguinte composição:
2007
2006
CUSTOS E PERDAS:
Donativos
13.500
-
Perdas em existências
426.435
-
Perdas em existências - Quebras
331.055
-
Perdas em imobilizações
33.083
-
Multas e penalidades
38.815
616
Correcções relativas a exercícios anteriores
40.443
-
Insuficiência de estimativa de impostos
38.943
-
Outros custos e perdas extraordinárias
71.833
200
TOTAL
Resultados extraordinários
TOTAL
994.107
816
(577.414)
221.290
416.693
222.106
PROVEITOS E GANHOS:
Excesso de estimativa de imposto sobre o rendimento
-
1.190
Ganhos em imobilizações
220.307
-
Benefícios de penalidades contratuais
146.700
-
-
120.210
Redução de provisões
Correcções relativas a exercícios anteriores
31.529
-
Outros proveitos e ganhos extraordinários
18.157
100.706
416.693
222.106
TOTAL
Os benefícios de penalidades contratuais respeitam, essencialmente, ao acordo de factoring efectuado com o Banif e a indemnização recebida de seguradora.
48. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E OUTROS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
Em 31 de Dezembro de 2007 as dívidas a instituições de crédito têm a seguinte composição:
MÉDIO E LONGO PRAZO:
Contas correntes caucionadas
Empréstimos bancários – integração
14.068.700
6.846.218
Papel comercial
12.500.000
TOTAL
33.414.918
O empréstimo sob a forma de papel comercial, a médio e longo prazo, respeita a:
- 17.ª emissão subscrita em 7 de Julho de 2007, no âmbito do contrato programa estabelecido com o Banco Comercial Português, a qual será sucessivamente
renovada até 9 de Julho de 2008 com a possibilidade de prorrogação do prazo por acordo entre as partes. Em 31 de Dezembro de 2007 este empréstimo
vencia juros à taxa anual de 4,438%.
- 45.ª emissão subscrita em 20 de Dezembro de 2007, no âmbito do contrato programa estabelecido com o Banco Espírito Santo de Investimento, a qual será
sucessivamente renovada até 20 de Dezembro de 2009. Em 31 de Dezembro de 2007 este empréstimo vencia juros à taxa anual de 4,981%
49. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2007, os saldos com esta entidade tinham a seguinte composição:
SALDOS DEVEDORES:
Imposto sobre o valor acrescentado
3.809.956
SALDOS CREDORES:
Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas
167.349
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares
124.471
Contribuições para a segurança social
180.542
Outros impostos
1.193.775
TOTAL
1.666.137
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Relatório Anual 2007
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50. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2007, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição:
ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS
Trabalhos executados e não facturados – DC3
15.299.115
Custos diferidos
Encargos com o financiamento de “papel comercial”
Seguros pagos antecipadamente
129.020
78.348
Outros diferimentos
782.628
TOTAL
989.996
ACRÉSCIMOS DE CUSTOS
Remunerações a liquidar – férias e subsídio de férias
Juros a liquidar
Outros acréscimos de custos
1.708.872
4.592
2.286.348
3.999.812
PROVEITOS DIFERIDOS
Obras em curso – DC3
1.949.436
PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
Impostos diferidos
447.901
51. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Em 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição:
Depósitos à ordem
265.717
Caixa
307.993
TOTAL
573.710
Alfragide, 27 de Fevereiro de 2008
O Técnico Oficial de Contas,
Luis Miguel Duarte Antunes
O Conselho de Administração,
Vera Pires Coelho (Presidente, em representação da Edifer Construções, S.A.)
Carlos da Silva José
Fernando Machado Matos
João Falcão
Fernando Vasco Pipa
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Relatório Anual 2007
CERTIFICAÇÃO E PARECER
13. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
INTRODUÇÃO
1. Examinámos as demonstrações financeiras da TECNASOL FGE, Fundações e Geotecnia, SA, as quais compreendem o Balanço em 31 de
Dezembro de 2007 (que evidencia um total de 93.702.303 euros e um total de capital próprio de 15.807.378 euros, incluindo um resultado
líquido de 1.053.576 euros), as Demonstrações dos Resultados por Naturezas e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do Exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração, a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e
apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios
contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂMBITO
4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 7 seguinte, o exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas
e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado
com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente
relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação
das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as
demonstrações financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
RESERVA
7. A Empresa integra nas suas contas o Balanço e a Demonstração dos Resultados da sua Sucursal em Angola. Dadas as limitações ao nível
do sistema de controlo interno e contabilístico, não foi possível assegurar a revisão de contas daquela Sucursal, tal qual a mesma é entendida
internacionalmente, pelo que esta circunstância constitui uma limitação de âmbito do nosso exame.
OPINIÃO
8. Em nossa opinião, excepto quanto ao efeito dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários, caso não existisse a limitação descrita
no parágrafo 7 anterior, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de TECNASOL FGE, Fundações e Geotecnia, SA em 31 de Dezembro de 2007, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
ÊNFASES
9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para as situações seguintes:
I Em 31 de Dezembro de 2007, a Empresa regista saldo a receber de cliente no estrangeiro, no montante de cerca de 2 milhões de euros,
assim como acréscimos de proveitos, também no montante de cerca de 2 milhões de euros, relativamente a compensação económica esperada na sequência de reclamação relativa a uma outra obra no estrangeiro. A data e valor de realização destes activos dependem da evolução
de negociações actualmente em curso.
II O Activo e o Passivo da sociedade encontram-se subavaliados em cerca de 600.000 euros, devido ao facto de não ter sido registado valor
de contrato de locação financeira; o impacto a nível de resultados das amortizações a contabilizar não é materialmente relevante.
Lisboa, 10 de Março de 2008
MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A.
representada pelo Dr. Leonel Manuel Dias Vicente (Revisor Oficial de Contas nº 963)
Documento transcrito conforme original.
TECNASOL FGE, S. A.
Relatório Anual 2007
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14. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
No cumprimento do mandato que V. Exas. nos conferiram e no desempenho das nossas funções legais e estatutárias acompanhámos,
durante o exercício de 2007, a actividade da TECNASOL FGE, Fundações e Geotecnia, SA, examinámos os livros, registos contabilísticos e
demais documentação, constatámos a observância da lei e dos estatutos e obtivemos sempre da Administração os esclarecimentos, informações e documentos solicitados.
O Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas e por Funções, a Demonstração de Fluxos de Caixa e os correspondentes Anexos e
o Relatório de Gestão, lidos em conjunto com a Certificação Legal das Contas com a qual concordamos, permitem uma adequada compreensão da situação financeira e dos resultados da Empresa e satisfazem as disposições legais e estatutárias em vigor. Os critérios valorimétricos
utilizados merecem a nossa concordância.
Assim, somos de parecer:
1.º Que sejam aprovados o Relatório de Gestão bem como o Balanço e a Demonstração dos Resultados por Naturezas e por Funções
e a Demonstração dos Fluxos de Caixa apresentados pela Administração e relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
2.º Que não existem objecções à aprovação da proposta de aplicação de resultados apresentada pela Administração.
Lisboa, 10 de Março de 2008
O FISCAL ÚNICO
MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A.
representada pelo Dr. Leonel Manuel Dias Vicente (Revisor Oficial de Contas nº 963)
Documento transcrito conforme original.
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