RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2006
A imagem da capa representa o conhecido desenho
do Homem Vitruviano, da autoria de Leonardo da
Vinci, inspirado no trecho da obra De Architectura
do arquitecto romano Marcus Vitruvius Pollio em
que este descreve as proporções do corpo humano.
O círculo do desenho surge aqui transmutado
numa imagem, em fundo, do planeta Terra visto
do espaço.
A estilização empreendida por Leonardo da Vinci
das suas proporções matemáticas representa no
plano pictórico o tipo ideal do corpo humano nos
seus atributos de equilíbrio e simetria.
Através da composição gráfica da capa pretende-se
ilustrar a um tempo a centralidade do Homem no contexto
da natureza, centralidade que é tributária de uma visão
humanista e personalista da vida e da pessoa humana, a outro
a importância decisiva da sua interacção com o meio físico idealmente
pautada pela harmonia e equilíbrio dessa relação.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2006
01
ÍNDICE
1
MENSAGEM DO PRESIDENTE
04
2
VISÃO E ESTRATÉGIA
06
3
ÂMBITO DO RELATÓRIO
12
4
APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
16
4.1 Apresentação e descrição geral
18
4.2 Áreas de Negócios
28
5
4.2.1 Área de Negócios Engenharia e Construção
28
4.2.2 Área de Negócios Ambiente e Serviços
35
4.2.3 Área de Negócios Indústria e Energia (MARTIFER)
43
4.2.4 Área de Negócios Concessões de Transportes
44
4.2.5 Prémios e Reconhecimentos
48
GOVERNÂNCIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, GESTÃO DO CAPITAL HUMANO
50
5.1 Governância
52
5.1.1 Introdução
52
5.1.2 Modelo de Organização da Mota-Engil
52
5.1.3 Gestão Estratégica
54
5.1.4 Sistema de controlo Interno, Governância e Gestão do Risco
55
5.1.5 Cultura Empresarial da Mota-Engil
56
5.1.6 Avaliação e Monitorização do Desempenho
56
5.1.7 Avaliação da Gestão e Remuneração
57
5.2 Responsabilidade Social
6
02
58
5.3 Gestão do Capital Humano
61
SISTEMAS DE GESTÃO E RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS
64
6.1 Sistemas de Gestão
66
6.2 Relacionamento com Stakeholders
70
6.2.1. Identificação e auscultação de Stakeholders
70
6.2.2. Actividade associativa
73
7
DESEMPENHO
74
7.1 Investigação & Desenvolvimento e Inovação
76
Negócio Engenharia e Construção
76
Negócio Gestão de Resíduos
79
7.2 Educação Ambiental
Negócio Gestão de Resíduos
7.3 Economia
82
85
Negócio Engenharia e Construção
85
Negócio Gestão de Resíduos
89
Implicações das Alterações Climáticas
7.4 Ambiente
Negócio Engenharia e Construção
Negócio Gestão de Resíduos
7.5 Social
90
92
92
102
109
7.5.1 Recursos Humanos
8
82
109
Negócio Engenharia e Construção
109
Negócio Gestão de Resíduos
117
7.5.2 Direitos Humanos
124
7.5.3 Sociedade
125
7.5.4 Produtos
125
Negócio Engenharia e Construção
125
Negócio Gestão de Resíduos
126
CONTEÚDO DO ÍNDICE GRI
128
Anexo
Modelo para feedback de partes interessadas
03
1. MENSAGEM DO PRESIDENTE
É com enorme satisfação que apresentamos o nosso primeiro
Relatório de Sustentabilidade.
Em 2006 o Grupo Mota-Engil completou 60 anos de existência. Um projecto empresarial iniciado em 1946 pelo meu Pai Manuel
António da Mota e pelo seu cunhado Joaquim da Fonseca e que deu origem à empresa Mota & Companhia. Anos mais tarde
António Valadas Fernandes criava a Engil.
No decurso do ano 2000 os dois grupos empresariais viriam a fundir-se assistindo-se à criação do que é hoje o Grupo Mota-Engil,
aglutinando culturas empresariais distintas mas complementares irmanadas pelo mesmo sentido de ambição e de sucesso.
Obra do engenho e talento empresariais dos seus fundadores, foram seis décadas de intensa dedicação e labor sempre inspiradas
por uma visão ambiciosa e ousada e pela capacidade de ultrapassar obstáculos, enfrentar novos desafios, gerir riscos e aproveitar
as oportunidades que foram surgindo, apoiados em equipas de gestão e num compromisso com todos os nossos colaboradores
que se mostraram sempre à altura dos desafios e da visão que partilhamos.
Ao longo destas seis décadas o mundo e as empresas mudaram muito. Vivemos hoje num mundo globalizado e interdependente.
O crescimento económico e o progresso material e social em geral alcançados constituem uma importante conquista da nossa
civilização que queremos perpetuar e preservar em benefício das actuais gerações e das gerações vindouras.
A comunidade internacional é hoje todavia unânime em reconhecer que o actual modelo de desenvolvimento se encontra
ameaçado na sua sustentabilidade.
A pressão exercida pelo homem sobre o meio ambiente e os recursos naturais e a persistência no plano social da privação de
direitos humanos fundamentais que continuam a afectar uma percentagem significativa da população mundial, constituem
justificado motivo de preocupação apelando à mobilização à escala global de todos os intervenientes que devem assim sentir-se interpelados na sua resolução.
As empresas desempenham neste contexto um papel fundamental enquanto veículos essenciais do crescimento económico e
da geração de riqueza, pelo seu contributo na criação de emprego decisivo para o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos,
bem como pelos impactos que as suas actividades produzem no meio físico em que operam.
Líder de mercado em Portugal no sector da construção civil e obras públicas, o Grupo Mota-Engil tem vindo a diversificar de forma
crescente a sua presença noutras áreas de negócio e sectores da actividade económica, reforçando paralelamente a sua intervenção
nos mercados internacionais.
Temos já hoje uma presença relevante nas áreas do ambiente e serviços, concessões de transportes, indústria e energia e
operações em 20 países de três continentes.
Recentemente reforçamos a nossa presença no sector portuário e logístico através da aquisição do grupo TERTIR.
04
Queremos ser um dos mais importantes grupos económicos em Portugal com indiscutível vocação internacional.
A nossa visão assenta numa estratégia clara de desenvolvimento, aproveitamento de sinergias e integração de um conjunto
alargado de negócios centrados na cadeia de valor da Construção com níveis de desempenho alinhados com as melhores práticas
internacionais e de mercado, num quadro estratégico de crescimento e diversificação gerador de valor e que garanta a solidez
e a sustentabilidade do negócio no longo prazo.
Entendemos que o sucesso da nossa visão estratégica deve consubstanciar-se num compromisso firme com uma gestão ética,
social e ambientalmente responsável.
As preocupações de natureza ambiental e social encontram-se firmemente radicadas no Grupo e inserem-se numa linha de
evolução que, respeitando os valores do passado, se mostra aberta à modernidade e aos novos desafios do presente com os
olhos postos no futuro.
Apostamos assim numa abordagem integradora dos valores e princípios da sustentabilidade nos sistemas de gestão, operações
e actividades, práticas e atitudes empresariais, prestando especial atenção ao relacionamento e comunicação com as partes
interessadas num clima de rigor, transparência e abertura que procuraremos expandir e melhorar.
Acreditamos nas virtualidades e benefícios de um modelo de gestão social e ambientalmente responsável potenciador dos mais
elevados padrões de eco-eficiência, que proteja o meio ambiente e preserve os recursos naturais, promova a diferenciação e a
excelência competitivas pela geração de um clima interno favorável à aprendizagem, inovação, eficiência, qualidade e melhoria
contínua do nosso desempenho.
Estamos convictos da necessidade de proteger e gerir o nosso capital humano atraindo e retendo recursos humanos qualificados
e motivados num quadro de rigor e compromisso que estimule a excelência e o mérito, a progressão na carreira, a vontade permanente de aprender e melhorar, permitindo assim fazer do universo de empresas do Grupo Mota-Engil comunidades de trabalho
dinâmicas e progressivas, aptas a enfrentar tranquilamente os desafios do futuro.
A todos os nossos colaboradores quero ainda dirigir uma palavra de gratidão pelo seu contributo e de convicção na persistência
do seu compromisso indispensáveis ao sucesso e ao futuro do Grupo.
Desejo ainda, por último, expressar o nosso especial agradecimento ao apoio prestado pelos nossos clientes, fornecedores, instituições
financeiras e a todos os parceiros em diversas áreas que em muito contribuíram para que a Mota-Engil seja o que é hoje.
António Mota
Presidente do Conselho de Administração
05
NÃO PODEMOS ATRAVESSAR O MAR OLHANDO APENAS PARA A ÁGUA.
Rabindranath Tagore
2. VISÃO E ESTRATÉGIA
2. VISÃO E ESTRATÉGIA
O tema do desenvolvimento sustentável representa hoje
uma preocupação e um desafio
à escala global, interpelando toda a comunidade
nacional e internacional.
A pressão crescente do homem sobre o meio ambiente e os recursos naturais tem vindo a agravar tendências que se mostram
insustentáveis.
Avultam no plano ambiental as alterações climáticas, em particular o aquecimento global associado à emissão de gases de efeito
de estufa, o aumento da frequência de fenómenos meteorológicos extremos, a maior vulnerabilidade a riscos e catástrofes
naturais e o empobrecimento da camada de ozono.
A contaminação do ar e dos solos, a desertificação e desflorestação de zonas sensíveis do globo, a erosão das zonas costeiras,
a deterioração e destruição dos ecossistemas e o declínio da biodiversidade, a par da degradação do ambiente citadino, constituem
de igual modo problemas ambientais da maior relevância.
As questões ligadas ao acesso e à qualidade da água, à gestão dos resíduos e à produção e consumo de energia, representam
ainda factores críticos no plano ambiental traduzindo a necessidade imperiosa de romper a correlação entre o crescimento
económico e a utilização insustentável dos bens e recursos naturais.
No domínio social a pobreza extrema e a fome afectam uma percentagem significativa da população mundial.
Subsistem assimetrias significativas na distribuição do rendimento e a desigualdade de género é ainda em muitas culturas e
regiões importante factor de exclusão social.
As populações dos países em vias de desenvolvimento debatem-se com enormes dificuldades no acesso à educação básica e
aos cuidados de saúde primários, apresentando índices elevados de mortalidade materna e infantil e de proliferação do SIDA,
malária, tuberculose e outras doenças.
Esta realidade traduz a privação do exercício de direitos humanos fundamentais cuja salvaguarda é consensualmente aceite,
inscrevendo-se a sua prossecução na Declaração e nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) solenemente proclamados
pelas Nações Unidas e nos esforços de toda a comunidade internacional concitando por isso uma verdadeira parceria internacional
para o desenvolvimento.
A comunidade internacional confronta-se também com o surgimento de novos riscos e vulnerabilidades decorrentes das ameaças
à paz e à segurança, desastres humanitários e perigos para a saúde pública resultantes de emergências sanitárias.
Paralelamente, e em especial no que toca ao arco dos países mais desenvolvidos, as exigências competitivas no quadro da
globalização comportam por seu turno novos problemas e desafios.
08
Ciclos conjunturais de reduzido crescimento económico, persistência de situações gravosas de desemprego estrutural e de
exclusão social, a que o fenómeno das migrações e do crescimento das minorias étnicas veio conferir novas tonalidades, associadas
ao declínio demográfico e ao envelhecimento populacional, ameaçam a sustentabilidade do seu modelo social e económico de
desenvolvimento.
Pensamos por isso que o contributo das empresas em prol da sustentabilidade na sua tripla dimensão económica, social e
ambiental se afigura decisivo.
Na sua visão e estratégia de sustentabilidade, o Grupo Mota-Engil procura reflectir e interiorizar as grandes questões nos domínios
económico, social e ambiental, face aos novos riscos, vulnerabilidades e oportunidades com que as empresas se defrontam no
quadro da globalização.
Consideramos particularmente relevantes para a concretização da nossa linha de pensamento estratégico a adopção de um
modelo de gestão integrador dos princípios da sustentabilidade, alargando e aprofundando os sistemas de gestão em matéria
de qualidade, ambiente, higiene e segurança já adoptados e certificados no âmbito do Grupo em algumas das suas mais
importantes áreas e unidades de negócio e dando cumprimento aos objectivos inscritos no nosso Programa de Responsabilidade
Social.
Consideramos particularmente relevantes
para a concretização da nossa linha de pensamento
estratégico a adopção de um modelo de gestão
integrador dos princípios da sustentabilidade,
alargando e aprofundando os sistemas de gestão
em matéria de qualidade, ambiente, higiene e segurança
já adoptados e certificados no âmbito do Grupo
em algumas das suas mais importantes áreas e unidades
de negócio e dando cumprimento aos objectivos
inscritos no nosso Programa de Responsabilidade
Social.
Este Programa confere expressão organizada, transversal e sistematizada ao tratamento do tema da sustentabilidade no Grupo,
em linha com a visão e estratégia ora enunciadas.
Constituem, a saber, eixos fundamentais do Programa.
Criação de Valor
A Criação de Valor, na perspectiva do accionista e da sociedade em geral, abordando preventiva e prospectivamente os riscos
de natureza económica, social e ambiental do negócio, apoiada numa estrutura de governo corporativo clara e assente numa
cultura de qualidade, rigor e orientação para o cliente e de melhoria contínua da produtividade visando atingir os mais elevados
níveis de desempenho operacional.
Eco-eficiência
A Eco-eficiência, utilizando melhor os recursos disponíveis, reduzindo os impactos da actividade no meio ambiente e potenciando
paralelamente benefícios económicos e o aproveitamento de novas oportunidades de negócio, designadamente no sector
ambiental e das energias renováveis, domínios em que a Mota-Engil tem aliás apostado e investido fortemente nos últimos anos,
consolidando-se como importante player destes sectores.
09
2. VISÃO E ESTRATÉGIA
Inovação
A Inovação, que na moderna sociedade do conhecimento e no quadro de uma economia aberta e globalizada consideramos
tratar-se de um factor crítico de diferenciação competitiva ao serviço da excelência empresarial e motor essencial da geração
de valor, sendo disso exemplo o dinamismo e a capacidade de realização de várias das nossas unidades de negócio responsáveis
pela concepção de processos e produtos inovadores patenteados.
Protecção do Meio Ambiente
A Protecção do Meio Ambiente, integrando a perspectiva ambiental nos processos e sistemas de gestão, a que se associa a
promoção e participação activas em acções de sensibilização e preservação ambientais junto dos cidadãos e com particular
ênfase no público mais jovem.
Iniciativas que constituem uma ferramenta indispensável à mudança e à melhoria dos comportamentos da comunidade em geral
perante os valores ambientais.
Diálogo com as Partes Interessadas
O Diálogo com as Partes Interessadas, que julgamos primordial estabelecer em clima de abertura e transparência, aprofundando
a auscultação e integração das suas expectativas e preocupações, relatando de forma objectiva e credível o desempenho
económico, social e ambiental em observância das mais modernas e exigentes directrizes de relato da sustentabilidade
contempladas na Global Reporting Initiative (GRI).
Gestão do Capital Humano
A Gestão do Capital Humano em que procuramos traduzir a dimensão humana e o respeito pelas pessoas na estratégia e políticas
de gestão de recursos humanos do Grupo.
Valorizando a criação de emprego e a sua estabilidade, apesar das dificuldades que se colocam em particular no sector da
construção à plena concretização deste propósito, estimulando a progressão na carreira, premiando o talento e fomentando a
aquisição de competências através da formação contínua e da aprendizagem ao longo da vida.
Neste particular, o reconhecimento, validação e certificação de competências dos nossos activos menos escolarizados constitui
uma aposta decisiva como factor essencial de valorização pessoal, social e profissional, indispensável ainda ao reforço das
condições de empregabilidade e elevação dos níveis de desempenho dos trabalhadores.
Criando políticas de remuneração motivadoras e compensadoras que favoreçam a excelência e premeiem o mérito e facilitem a
mobilidade funcional e espacial, adequando-se às exigências de diversificação e internacionalização do Grupo.
10
Garantindo condições de trabalho de acordo com os mais elevados padrões de saúde, higiene e segurança, matéria em que o
Grupo tem logrado progredir significativamente nos últimos anos, num desafio que é especialmente relevante no sector da
construção e obras públicas, que apresenta ainda no contexto nacional preocupantes índices de sinistralidade laboral.
Adoptando práticas de recrutamento não discriminatórias e promotoras da igualdade de oportunidades.
Apoiando activamente a transição da escola para a vida activa, matéria em que a Mota-Engil tem trabalhado porfiadamente
através do seu Centro de Formação que se tem notabilizado na formação qualificante de cariz técnico-profissional no sector da
construção dirigida aos jovens em idade escolar, com resultados animadores no acesso ao primeiro emprego e ao mercado de
trabalho.
Fomentando por último o envelhecimento activo, visando o equilíbrio geracional dos recursos humanos no quadro de uma política
laboral responsável e socialmente sustentável.
Ao publicar o seu primeiro Relatório de
Sustentabilidade o Grupo Mota-Engil afirma
publicamente o seu compromisso com uma gestão ética,
social e ambientalmente responsável, apoiada numa
cultura forte e de valores partilhados, em interacção
permanente com o conjunto das partes interessadas
que connosco geram e partilham o valor criado, num
contexto de crescimento, internacionalização e
diversificação que garanta a solidez e a
sustentabilidade do negócio no longo prazo.
Apoio ao desenvolvimento social, educativo, cultural e ambiental
O apoio ao desenvolvimento social, educativo, cultural e ambiental constitui, finalmente, uma vertente de enorme relevância
do Programa de Responsabilidade Social do Grupo Mota-Engil, quer apoiando através da sua acção mecenática iniciativas
emanadas da sociedade civil, quer promovendo iniciativas próprias em parceria com outras instituições, dando assim expressão
prática à interacção e ao envolvimento do Grupo com as comunidades em que se insere.
Este compromisso traduz, aliás, o natural e moderno corolário da matriz e da tradição filantrópica e solidária profundamente
enraizadas no Grupo Mota-Engil, conferindo-lhe o seu Programa de Responsabilidade Social a necessária organização
e sistematização.
A promoção do voluntariado interno é ainda matéria a desenvolver, procurando assim o Grupo estimular o contributo solidário
e a cidadania activa e participativa dos seus trabalhadores.
11
VIVEMOS TODOS SOB O MESMO CÉU, MAS NEM TODOS TEMOS O MESMO HORIZONTE.
Konrad Adenauer
3. ÂMBITO DO RELATÓRIO
3. ÂMBITO DO RELATÓRIO
Este é o primeiro Relatório da Mota-Engil e reporta informação
referente ao ano 2006.
O Grupo Mota-Engil compromete-se a reeditar anualmente uma nova versão deste Relatório para comunicar às partes interessadas
o seu desempenho em matéria de sustentabilidade.
Este Relatório foi elaborado segundo a 3.ª edição das Directrizes para Relatórios de Sustentabilidade (G3) da “Global Reporting
Initiative” (GRI), encontrando-se classificado com o nível C no que se refere à aplicação da Estrutura de Relatórios da GRI.
GRI REPORT
SELF DECLARED
Indicadores de
Desempenho da G3 &
Indicadores do
Suplemento de Set0rial
Resultado
Informações
sobre a forma de
Gestão da G3
Em futuras edições e em face do aprofundamento e consolidação da estratégia de sustentabilidade do Grupo Mota-Engil,
designadamente no que toca à recolha, tratamento e divulgação dos indicadores GRI não susceptíveis de menção no presente
Relatório, ponderar-se-á proceder à verificação independente do Relatório de Sustentabilidade.
Responder aos itens:
1.1;
2.1 a 2.10;
3.1 a 3,8, 3,10 a 3,12;
4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15
Resultado
Perfil da G3
No capítulo 8 deste Relatório é apresentada a tabela que identifica a localização de cada elemento do índice GRI.
C
Não exigido
Este Relatório está disponível no endereço de Internet do Grupo Mota-Engil em www.mota-engil.pt, podendo qualquer esclarecimento
relativo ao mesmo ser solicitado à Direcção de Responsabilidade Social, Corporativa e Sustentabilidade do Grupo através do
seguinte correio electrónico: [email protected] ou por fax nº 220 914 291.
Resultado
Consolidado do Relatório
Relatório Níveis de Aplicação
Responder a um mínimo de 10
Indicadores de Desempenho, incluindo
pelo menos um de cada uma das
seguintes áreas de desempenho: social,
económico e ambiental
No final deste Relatório poderá encontrar um formulário para comunicação de feedback das partes interessadas, que poderá
ser enviado ao Grupo Mota-Engil através do e-mail anteriormente referido.
Devido à dimensão e diversidade do Grupo Mota-Engil e visto ser este o primeiro Relatório de Sustentabilidade, o seu âmbito
restringir-se-á a algumas das empresas mais relevantes, ao nível do seu volume de actividade, de duas áreas de negócio do
grupo, a saber:
• Engenharia e Construção
Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A.
– Unidade de Mercado Península Ibérica: Engenharia, Construção e Infraestruturas; Fundações.
– Área Exploração: Agregados; Betões Hidráulicos; Geotecnia; Electromecânica.
• Ambiente e Serviços
– SUMA, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A.: Serviços Urbanos e Meio Ambiente; Limpeza Urbana e Resíduos
Sólidos Urbanos (RSU), Resíduos Industriais Banais (RIB), Triagem, Compostagem e Aterros.
As actividades do Grupo Mota-Engil, a nível internacional, não foram incluídas no presente Relatório.
14
Numa óptica de melhoria contínua, a Mota-Engil pretende que este Relatório seja progressivamente mais abrangente, sendo
objectivo para o próximo ano o alargamento do âmbito considerado.
Relativamente aos indicadores de desempenho em matéria de sustentabilidade, foram abrangidos neste primeiro Relatório os
indicadores essenciais, tendo sido consideradas as definições dos indicadores estabelecidas nos respectivos protocolos GRI.
No Capítulo 8 deste Relatório são apresentados os valores dos indicadores considerados assim como os procedimentos de cálculo
dos mesmos, sempre que diferentes ou complementares ao proposto pela GRI.
Numa óptica de melhoria contínua, a Mota-Engil
pretende que este Relatório seja progressivamente
mais abrangente, sendo objectivo para o próximo ano
o alargamento do âmbito considerado.
15
TUDO O QUE FAZEMOS É FEITO COM O PENSAMENTO EM ALGO MAIS.
Aristóteles
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
4.1 Apresentação e descrição geral
Principais marcos históricos
A Mota-Engil S.G.P.S., S.A. é líder de mercado nacional no sector da construção, através da sua sub-holding Mota-Engil Engenharia,
tendo como actividade principal as empreitadas de obras públicas e privadas e as actividades com elas conexas, e está preparada
para a responder a todos os desafios na concepção, construção, manutenção e gestão de equipamentos e infra-estruturas.
Com sede no Edifício Mota, Rua do Rêgo Lameiro, nº 38 4300-454 Porto, opera desde 1946, conforme a história do Grupo que
se apresenta em seguida.
1946
1952
1975
1976
1980
1987
1987 1989
1978
1990
1994
2000
2002
2003
2004
2005
1999
1969
1961
1954
1952
Mota & Companhia 1946 – Fundação da Mota & Companhia, Lda.
Em 29 de Junho de 1946, Manuel António da Mota fundou, em Amarante, a Mota & Companhia. Nesse mesmo mês e ano criou
uma sucursal em Angola onde imediatamente iniciou e exclusivamente desenvolveu até ao ano de 1974 as suas actividades,
primeiro na área de exploração e transformação de madeiras e, depois, a partir de 1948, cumulativamente na área de Construção
e Obras Públicas.
Engil 1952 – Fundação da Engil
A 3 de Setembro de 1952, é fundada a Engil, Sociedade de Engenharia Civil Lda.
Mota & Companhia 1952 – Adjudicação da primeira grande obra em Angola
Neste ano foi adjudicada a execução do Aeroporto Internacional de Luanda, que se tornou assim a primeira grande obra a ser
levada a cabo naquele país e que serviu de referência para a actividade da empresa nos anos subsequentes.
Engil 1954 – Início de alterações societárias
Decorrente da sua actividade e a partir deste ano, poder-se-á dizer que há uma refundação da Engil, tendo o Engº Valadas
Fernandes, com o seu saber e carisma, tomado em mãos o destino da empresa.
18
Engil 1961 – Primeira grande obra fora da região de Lisboa
A adjudicação da Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco leva a Engil a alargar a sua implantação geográfica para fora
da região de Lisboa, sendo de realçar também a construção, em Mirandela, da Ponte sobre o Rio Tua.
Esta diversificação levou à criação, já em 1969, de uma Delegação Norte, na cidade do Porto.
Mota & Companhia 1962 – Obra com financiamento comercial
Reconstrução da estrada Luso-Henrique Carvalho e ampliação do Aeroporto de Luanda (construção da pista de jactos), em Angola,
naquilo que foi à época a primeira grande operação de financiamento comercial à construção de uma obra pública, percursora
das actuais parcerias público-privadas.
Engil 1969 – Cofragens deslizantes
Com a celebração do contrato com a Siemens-Baunnion a Engil adquiriu em exclusivo para Portugal a patente do sistema
de cofragens deslizantes Siemcrete, o que lhe permitiu executar, a partir desta data, inúmeras grandes obras de silos e chaminés.
Mota & Companhia 1975 – Início da actividade noutros países Africanos - Internacionalização
Início da actividade na Namíbia com a construção da barragem de Dreihuk; e, posteriormente, na Swazilândia, com a construção
da estrada Lonhlupheko – Lomahasha.
Com estas obras teve pois início o processo de internacionalização da Mota & Companhia.
Mota & Companhia 1976 – Relançamento da empresa em Portugal
Com a adjudicação de uma pequena Barragem – a Barragem de Lucefecit, no Alentejo – iniciou a sua actividade em Portugal.
Subsequentemente, logrou obter o seu primeiro grande contrato de obra pública, que consistiu na empreitada de Regularização
do Baixo Mondego.
Esta empreitada e as provas dadas pela empresa lançaram a Mota & Companhia no caminho dos grandes projectos de obras
públicas de toda a espécie, vindo a tornar-se, a breve trecho, na terceira maior empresa do país.
Engil 1978 – Início do processo de internacionalização
Em associação com a empresa Retosa, com sede em Caracas – Venezuela, a Engil participou, durante dois anos, na construção
de fábricas e da Barragem do Guri, naquele país.
No entanto, uma conjuntura económica menos favorável levou a que o processo de internacionalização fosse interrompido, só
sendo retomado anos mais tarde.
Mota & Companhia 1980 – Criação da Paviterra, UEM
A Mota & Companhia manteve e expandiu as suas operações na República Popular de Angola, tendo neste ano criado, em
19
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
associação com o Governo de Angola, a empresa de Construção de Terraplenagens Paviterra, UEM.
Estas duas empresas foram, durante muitos anos, as únicas estruturas empresariais de construção de Obras Públicas em Angola
no sector rodoviário.
Mota & Companhia 1984 – Execução do lanço Albergaria-Viseu IP5
Adjudicação e execução do lanço Albergaria-Viseu do IP5, obra pública emblemática para o país e para a empresa pela sua
importância e dimensão.
Engil 1987 – Barragem do Lindoso
Pela sua dimensão e características técnicas, a construção da Barragem do Alto do Lindoso representa um marco na história das
grandes obras construídas pela Engil.
Mota & Companhia 1987 – Passagem a Sociedade Anónima
Em Agosto de 1987 a Mota & Companhia transformou-se de sociedade por quotas limitada em sociedade anónima, com posterior
dispersão de 12% do seu capital pelo público e admissão ao Mercado Oficial das Bolsas Portuguesas.
Engil 1987 – Constituição da Engil SGPS
A evolução do mercado de obras públicas e privadas e a necessidade de diversificação de actividades levou à criação desta sociedade, com a aquisição, nos anos subsequentes, das empresas Sociedade de Empreitadas Adriano (1988), Gerco-Sociedade de
Engenharia Eletrotécnica, SA (1990) e Ferrovias e Construções (1991).
Engil 1989 – Relançamento da Internacionalização
Com a entrada no mercado angolano, neste ano, reiniciou-se o processo de internacionalização, que teve continuidade em 1993,
em Moçambique, em 1994, no mercado alemão e, em 1996, no Peru.
Mota & Companhia 1990 – Início da diversificação da sua actividade
O processo de diversificação abrangeu, para além do desenvolvimento programado da sua área de construção civil, outras actividades directa ou indirectamente relacionadas com a construção ou dela complementares, e ainda actividades de tipo diverso,
para cujo exercício circunstâncias várias criaram oportunidades particularmente atractivas e consistentes.
Destacam-se os negócios nas áreas de Promoção Imobiliária, Sinalização de Estradas, Pré-Fabricação de Elementos Estruturais,
Produtos Cerâmicos, Massas Asfálticas, Comercialização de Veículos e Equipamentos de marcas acreditadas, Transporte Marítimo
e Indústria de Tintas.
20
Engil 1992 – Constituição da SERURB, Serviços Urbanos, Lda.
Mota & Companhia 1994 – Adjudicação da Ponte Vasco da Gama ao consórcio em que a Mota & Companhia participa
Na prossecução da diversificação de negócios foi feita a aposta na área das Concessões, através da associação em novas unidades
societárias criadas para o efeito, com outras empresas adequadamente qualificadas, tanto do ponto de vista técnico como financeiro.
Daí surgiu a Lusoponte, como empresa concessionária das travessias rodoviárias do Tejo a jusante de Vila Franca de Xira.
1994 – Constituição da SUMA, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, SA
1999 / 2000 – Fundação do Grupo Mota-Engil
A 23 de Julho de 1999, empresas do universo da família Mota lançam uma Oferta Pública de Aquisição sobre a totalidade do
capital da Engil SGPS de que resultou, já no decorrer de 2000, a formação do Grupo Mota-Engil.
2001 – Incorporação da SERURB na SUMA
As sinergias entre as duas maiores empresas nacionais do sector dos resíduos permitem ganhar dimensão e complementar
competências.
2002 / 2003 – Reestruturação do Grupo Mota-Engil
A fusão das empresas Mota & Companhia, SA; Engil – Sociedade de Construção Civil, SA e Mota-Engil Internacional dá origem
à criação da maior construtora portuguesa. Simultaneamente, aprofunda-se a estratégia de diversificação, com especial ênfase
nos sectores das concessões de transportes e ambiente e serviços.
A Mota-Engil, SGPS, passa a agregar quatro áreas de negócios distintas que definem a estratégia do Grupo: Mota-Engil, Engenharia
e Construção, SA; Mota-Engil, Ambiente e Serviços, SGPS, SA; MEITS – Mota-Engil, Imobiliário e Turismo, SA; Mota-Engil,
Concessões de Transportes, SGPS, SA, detendo ainda directamente o capital da Mota-Engil, Serviços Partilhados Administrativos
e de Gestão, SA.
2003 – Integração da STL e UTIL
A integração destas empresas na SUMA reforça competências e expande o âmbito geográfico de actuação do Grupo SUMA,
consolidando a liderança do sector em Portugal.
2003 – Aquisição da CPTP pelo Grupo Mota-Engil
A aquisição da CPTP pelo Grupo Mota-Engil permitiu, através desta empresa, com dezenas de anos de experiência, alargar e
diversificar as actividades do Grupo ao sector das obras marítimas e portuárias.
21
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
2004 – Afirmação internacional do Grupo
Mantém-se a política de obtenção de sinergias na área da Construção, na qual se incluiu a fusão por incorporação na Mota-Engil
Engenharia de diversas associadas.
Em termos internacionais, assiste-se a um reforço da carteira de encomendas na Europa de Leste. Depois da fusão de duas
associadas do Grupo constitui-se a Mota-Engil Polska, dando origem à quarta maior construtora a operar na Polónia.
2005 – Entrada no PSI 20
Depois de, durante vários meses, liderar a lista de títulos candidatos ao PSI 20, a Mota-Engil passou a ser o único agente do
sector da engenharia e construção cotado no principal índice accionista da Euronext Lisbon.
Para o Grupo, a entrada no PSI 20 consubstanciou-se em ganhos de visibilidade, estabilidade, potencial de valorização, de
crescimento e de atracção de investimento.
2006 – Aquisição do Grupo Tertir
Acordo para a aquisição do Grupo Tertir (Terminais de Portugal, S.A.), dando definitivamente expressão à área de negócio Ambiente
e Serviços no contexto do Grupo.
Perfil do grupo
Adoptando um modelo de gestão potenciador de sinergias entre as múltiplas empresas do Grupo, este responde com eficiência
aos desafios da contratação, pública e privada, nas quatro áreas de negócio em que actua: Engenharia e Construção; Ambiente
e Serviços; Indústria e Energia e Concessões de Transportes.
• Engenharia e Construção
Com actividades na Península Ibérica, Europa Central (Polónia, Hungria, República Checa, Eslováquia, Roménia), Irlanda,
África (Angola, Moçambique, Argélia, Malawi, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe), América (EUA, Peru);
• Ambiente e Serviços
Nas áreas de gestão de resíduos, água e saneamento básico, novas tecnologias, óleos usados, espaços verdes, concessões
portuárias e manutenção;
• Indústria e Energia
Presença relevante na indústria metalomecânica, equipamentos para produção de energia e produção de energia eléctrica,
via MARTIFER;
22
• Concessões de Transportes
Concessões de auto-estradas e vias rápidas em regime de portagem ou SCUT através da sua participada AENOR, bem
como no metropolitano de superfície da margem sul do Tejo.
Engenharia e Construção
Indústria e Energia (MARTIFER)
Concessões de Transportes
Ambiente e Serviços
23
Grupo Mota-Engil
Organigrama societário – Principais entidades
Mota-Engil, SGPS, SA
100%
Mota-Engil, Serviços Partilhados, SA
100%
100%
Mota-Engil, Ambiente e Serviços, SGPS, SA
Resíduos
Água
42,9%
61,5%
Suma
Logística
Indaqua
Serurb
Tertir
Indaqua fafe
61,5%
UTIL
Ternor
Indaqua feira
42,9%
50%
Resilei
Indaqua Matosinhos
73,9%
Sucursal Hungria
MKC
Martifer CZ
Sucursal Rep. Checa
Sucursal Angola
Martifer Constructii
Crespo
Sucursal Eslováquia
Sucursal Moçambique
Martifer Angola
Sucursal Espanha
Sucursal Roménia
Sucursal Malawi
Martifer Alumínios
Sucursal Irlanda
Sucursal Benim
53,5%
60%
35,1%
Aenor
Eviva Polónia
Prio Biopaliwa (Pol)
100%
LusoScut Costa de Prata
100%
53,5%
36,1%
LusoScut BLA
60%
M Wind Roménia
53,5%
Agromart Energy
36,1%
M Wind, SGPS
Biomart Energy
55%
36,1%
LusoScut Grande Porto
60%
M Wind Eslováquia
36,1%
LusoScut Grande Lisboa
41,3%
13,8%
Martifer Solar Angola
100%
50%
100%
53,5%
Global
Martifer Solar España
100%
50,5%
Lusoponte
18,1%
100%
Power Blades
100%
34,2%
TMB
55%
100%
Martifer Slovak
50%
62,8%
Nagatel Viseu
Martifer Solar
53,5%
Prio Advanced Flues
50%
Repower Portugal
Martifer Polska
75%
100%
Promoquatro
Energia eléctrica
Prio, SGPS
50%
50%
100%
Emocil
Grossiman
Socarpor Aveiro
100%
Martifer Gestão e Investimentos
Martifer Energia
Martifer España
Biocombustíveis
100%
100%
100%
Sucursal Polónia
97,1%
73,9%
Icer
65,9%
Soprocil
Martifer Energy Systems
Martifer
50%
Translei
Rentaco
Sotagus
Prefal
Retail & Warehousing
100%
100%
Mota- Engil Eslováquia
80,5%
Liscont
Correia & Correia
Enviroil
Jardimaia
Martifer Indústria
80%
100%
Equipamentos p/ Energia
100%
90%
100%
Sefimota
Qualibetão
25%
50,8%
TCL
100%
ME Srodowisko
Proempar
49%
Paviterra
Mota- Engil Magyarorszag
Tracevia
Estruturas
100%
77,5%
26%
97,1%
África e América
Mota- Engil Polska
Ferrovias
MARTIFER, SGPS, SA
100%
100%
66,7%
Vibeiras
Multiterminal
Indaqua St. Tirso
CPTP
Almaque
E.A. Moreira
Europa Central
100%
58,5%
97,5%
42,9%
61,5%
STL
Manvia
99,9%
42,9%
Península Ibérica
90%
97,1%
42,9%
61,5%
Multi-Serviços
100%
Mota-Engil, Concessões de
transportes, SGPS, SA
50%*
Mota-Engil, Engenharia e Construção, SA
MTS
50%
Gebox
55%
40%
Sadoport
25%
Tersado
Sucursal Chade
100%
Cargorail
Sucursal EUA
25
24
* Após
Junho de 2007, a Martifer, SGPS, SA é detida em 37,5%.
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
Ranking Grupos Construção Portugal – 2006
Líder de mercado em Portugal no sector da construção civil e obras públicas, o Grupo Mota-Engil atingiu em 2006 um volume
de negócios de 1 308 233 milhares de euros.
1 400 000
1 200 000
1 000 000
800 000
600 000
400 000
200 000
0
A capitalização bolsista do Grupo Mota-Engil aumentou de 665 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2005 para 1,05 mil
milhões de euros em Dezembro de 2006.
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Mota-Engil
Teixeira Duarte
Somague, (Eng.)
Soares da Costa
Lena
MSF
OPCA
Zagope
Sopol
Hagen
Presença no mercado:
1º
O Grupo tem hoje uma presença relevante em 20 países de três continentes, o que lhe confere uma visão abrangente dos negócios
e uma quota de internacionalização e taxa de diversificação de serviços especializados sem paralelo em Portugal.
Vendas e Prestação de Serviços
por Área de Negócio
Investimento Técnico Líquido
(milhões de euros)
Vendas e Prestações de Serviços
por Mercado Geográfico
9%
15%
44,7
40%
9%
20%
82%
Engenharia e
Construção
26
Ambiente
e Serviços
Indústria
e Energia
11,8
10%
Engenharia e
Construção
56,6
50%
Ambiente
e Serviços
Indústria
e Energia
65%
Península
Ibérica
Europa
Central
África &
América
Trabalhadores
Trabalhadores do Grupo Mota-Engil
O número total de trabalhadores do Grupo Mota-Engil a 31 de Dezembro de 2006 era de 14 357.
20%
30%
Apresenta-se em seguida uma descrição das actividades actualmente desenvolvidas pelas empresas das várias áreas de negócios
do grupo, sendo dada informação mais detalhada sobre as duas empresas do Grupo Mota-Engil abrangidas por este Relatório
de Sustentabilidade, a Mota-Engil Engenharia e a SUMA.
50%
Empresas
Nacionais
Empresas
Estrangeiras
Sucursais
A MOTA-ENGIL NO MUNDO
Irlanda
Polónia
Espanha
Estados Unidos
Rép. Checa
Hungria
Eslováquia
Portugal
Roménia
Espanha
Rép. Checa
Portugal
Roménia
Eslováquia
Argélia
Polónia
Hungria
Cabo Verde
Irlanda
Malawi
S. Tomé e Príncipe
Peru
S. Tomé e Príncipe
Angola
Cabo Verde
Argélia
Angola
Malawi
Moçambique
Moçambique
Estados Unidos
Peru
27
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
4.2 Áreas de Negócios
4.2.1 Área de Negócios Engenharia e Construção
Mota-Engil
Engenharia
Unidade de Mercado
Península Ibérica
Unidade de Mercado
Europa Central
Unidade de Mercado
África e Américas
Área Imobiliária e
Participadas Nacionais
Área de Exploração
Com uma experiência de 60 anos e uma história de pioneirismo nas técnicas de construção, aliadas a uma grande capacidade
de investimento, a Mota-Engil Engenharia é responsável pela realização de grandes projectos, entre pontes e barragens, estradas
e vias rápidas, ferrovias, portos e aeroportos, canais e túneis, e diversas infra-estruturas para as áreas do ambiente, da saúde,
da indústria e do comércio, em vários países de 3 continentes.
Dadas as suas características, as actividades desenvolvidas pela Mota-Engil Engenharia exigem uma capacidade tecnológica
ímpar, um intenso diálogo com os destinatários da sua intervenção e uma forte motivação dos quadros para estimular a excelência
do serviço.
28
VISÃO
• Reforçar a nossa imagem europeia, tendo como base a nossa liderança em Portugal e como critérios fundamentais as
maiores taxas de rentabilidade e qualidade de execução.
MISSÃO
• Desenvolver a actividade no Sector da Construção através de uma estratégia de abordagem empresarial inovadora e busca
permanente de novas oportunidades de negócio, orientada para a contínua criação de valor para o accionista, satisfação
das expectativas dos clientes, motivação permanente dos colaboradores através do reforço das suas competências, no
respeito da ética empresarial, segurança no posto de trabalho e protecção do meio ambiente, em Portugal e Mercados
Internacionais.
A Mota-Engil Engenharia no desenvolvimento da sua
actividade tem como objectivo reforçar a liderança,
nos diversos segmentos do Sector da Construção
Nacional, identificar janelas de oportunidade que
proporcionem a diversificação e promoção de áreas
de negócio em especial no domínio das Parcerias
Público Privadas (P.P.P.) e alargar a sua actividade
ao mercado de Espanha.
VALORES
1. Criação de Valor e Desenvolvimento Sustentável
Criar Valor Sustentável constitui o vector base de orientação de todas as actividades ou negócios.
2. Competência e Rigor
Executar cada tarefa com um elevado nível de exigência e executá-la sem erro.
3. Planeamento e Compromisso
Preparar e programar antecipadamente a actividade e assumir o compromisso de atingir o objectivo.
4. Empreendedorismo e Inovação
Procura sistemática de janelas de oportunidade para novos negócios e busca permanente de novas soluções, materiais
e processos de trabalho.
5. Mobilidade e Flexibilidade
Disponibilidade para servir em qualquer local onde a marca esteja presente e adaptabilidade para responder a novas
necessidades técnicas e funcionais.
ESTRATÉGIA
A Mota-Engil Engenharia no desenvolvimento da sua actividade tem como objectivo reforçar a liderança, nos diversos
segmentos do Sector da Construção Nacional, identificar janelas de oportunidade que proporcionem a diversificação e promoção
de áreas de negócio em especial no domínio das Parcerias Público Privadas (P.P.P.) e alargar a sua actividade ao mercado de
Espanha. É nosso objectivo reforçar a vertente internacional da actividade, alargando a presença da marca nos mercados da
Europa Central e Angola, consolidar os mercados do Peru e Estados Unidos e estar atentos a novos mercados. Queremos aumentar
a eficiência organizacional com base no desenvolvimento e consolidação do Sistema de Gestão por Processos e impor uma
atitude orientada para a criação de Valor Sustentável.
29
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
POLÍTICA
• Promover uma cultura de gestão orientada para a criação de valor para o accionista, satisfação dos clientes e motivação
dos colaboradores;
• Garantir o permanente conhecimento e cumprimento dos requisitos legais aplicáveis à organização e suas actividades;
• Promover e desenvolver actividades e áreas de negócio que tenham uma rentabilidade positiva e desmobilizar as que não
acrescentem valor;
• Promover em todos os níveis da organização uma atitude orientada para a maximização financeira e redução de tempos
de recebimento;
• Consolidar a actividade no mercado Nacional e promover a afirmação da Mota-Engil Engenharia no mercado ibérico;
• Reforçar a presença da marca Mota-Engil Engenharia nos mercados da Europa Central e Angola, e consolidar a actividade
internacional nos restantes mercados onde já estamos presentes;
• Promover e desenvolver as competências dos colaboradores através de programas de formação contínua;
• Promover e desenvolver a inovação em todas as áreas da Organização;
• Participar em iniciativas externas que promovam as boas práticas de Gestão num contexto de Desenvolvimento Sustentável
da Construção;
• Expandir a novos âmbitos o reconhecimento externo da empresa (certificações).
Além da actividade principal, a Engenharia e Construção, a Mota-Engil Engenharia inclui várias áreas de negócios autónomas:
Agregados, Betão Pronto, Fundações Especiais, Geotecnia, Electromecânica e várias empresas associadas.
30
As áreas de negócio autónomas, exercidas através das suas participadas nacionais, têm como objectivo principal o suporte das
actividades da Engenharia e Construção, embora realizem os seus trabalhos tanto para clientes internos – obras Mota-Engil – como
para clientes externos, em território nacional e no estrangeiro.
• Agregados: exploração de agregados e produção de agregados britados;
• Betão Pronto: realização de trabalhos de produção e transporte de betão pronto, concepção e desenvolvimento de novos betões,
realização de diversos ensaios laboratoriais e consultoria técnica a empresas do Grupo Mota-Engil;
• Fundações Especiais: realização de fundações especiais e contenções (estacas, microestacas, paredes moldadas, ancoragens,
pregagens e betão projectado), injecções (tratamento de solos, rochas e betões) e instrumentação geotécnica (inclinómetros,
piezómetros, extensómetros, strain gauges e tiltmeters).
• Electromecânica: realização de trabalhos de execução, remodelação e ampliação de instalações eléctricas de Média Tensão (MT)
e Alta Tensão (AT); execução e manutenção de instalações eléctricas de Baixa Tensão (BT); execução e manutenção de instalações
mecânicas e execução e manutenção de sistemas de gestão técnica e automação.
• Geotecnia: prestação de serviços para o reconhecimento de maciços, com a execução de sondagens geotécnicas e um vasto leque
de ensaios in situ, monitorização de obras geotécnicas, com a instalação e observação de instrumentos e geotecnia ambiental.
• Laboratório Central: Ensaios laboratoriais de solos, agregados, rochas, ligantes betuminosos e hidráulicos e misturas betuminosas
e hidráulicas. Estudo de formulação de misturas betuminosas e misturas hidráulicas.
Além destas actividades desenvolvidas internamente pela Mota-Engil Engenharia, esta inclui no seu portefólio de negócios oito
participadas nacionais, que contribuem para que esta área do Grupo atinja elevados níveis de produção.
Desde estruturas pré-fabricadas, passando por intervenções em portos e vias-férreas, pela sinalização e gestão rodoviária, pelo
aluguer de equipamentos ou pela exploração de grandes espaços, estas parcerias formalizam a aposta feita na diversificação
de serviços.
Estas empresas não serão abrangidas por este Relatório, no que se refere ao relato do seu desempenho económico, social e
ambiental.
Apresenta-se, no entanto, uma breve descrição da actividade desenvolvida por cada uma delas.
CPTP – Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construções, S.A.
Líder no sector das obras marítimas, protecção costeira e fluvial em Portugal e com capacidade para dar resposta aos desafios
do mercado em permanente inovação e desenvolvimento tecnológico, a CPTP detém uma estratégia de crescimento e diversificação.
A actividade da CPTP inclui a prestação de serviços nas seguintes áreas:
• Hidráulica marítima e fluvial;
• Protecção costeira e fluvial;
• Construção de portos marítimos e fluviais;
• Exutores submarinos;
• Aproveitamentos hidráulicos e hidroeléctricos;
• Dragagens de estabelecimento e de manutenção;
• Quebramento e dragagem de rocha submersa;
• Cravação de estacas metálicas e outras;
• Execução de ensecadeiras.
Desenvolve uma política de inovação constante e detém uma moderna e versátil frota de equipamentos sem paralelo em Portugal.
O resultado é a possibilidade de escolha dos meios mais avançados e adequados à realização de cada trabalho, a que adiciona
um know-how ímpar e quadros qualificados, especializados e experientes.
À qualidade técnica, rapidez e economia alia a aposta na certificação dos seus Sistemas de Gestão de Qualidade, Ambiente
e Segurança no trabalho, enquanto vectores de uma política de compromisso com a sociedade e o meio ambiente.
31
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
FERROVIAS E CONSTRUÇÕES, S.A.
Esta empresa tem como objectivo a execução de obras ferroviárias e foi constituída em 1988.
Em 18 anos de actividade, a Ferrovias e Construções, S.A. concentrou competências e capacidade industrial que a convertem
numa referência no mercado das obras públicas ferroviárias.
Integrada no Grupo Mota-Engil, e consciente da necessidade de adaptação constante a novos desafios, aposta num serviço
integrado de construção de infra-estruturas para o caminho-de-ferro.
Das grandes obras de renovação, construção e manutenção da superestrutura da via-férrea, diversificou sucessivamente para
outras áreas das instalações fixas como a catenária, a construção civil, a reparação de estruturas especiais, o fabrico e tratamento
de travessas de madeira e a deservagem química, participando em quase todas as grandes obras nacionais.
Ao longo da sua actividade, a Ferrovias desenvolveu competências estratégicas que lhe permitiram alargar a sua intervenção a
todas as áreas das instalações fixas rodoviárias, incluindo o fabrico e o fornecimento de materiais.
Os serviços actualmente prestados pela Ferrovias incluem:
• Trabalhos de via: construção de vias novas, renovação ou conservação de vias, incluindo no domínio da alta-velocidade;
• Trabalhos de catenária: construção e renovação: montagem de postes e consolas, lançamento de cabos aéreos e do fio
de contacto, regulação e pendulagem, incluindo no domínio da alta-velocidade;
• Construção civil: construção de infra-estruturas associadas à via-férrea, incluindo os das linhas de alta-velocidade. Estes
trabalhos comportam a movimentação de terras, a estabilização de taludes, a construção civil, a reabilitação de túneis e
a construção e reabilitação de obras de arte e edifícios;
• Manutenção: A Ferrovias presta serviços integrados de manutenção da superestrutura de via, catenária, geotecnia,
construção civil e obras de arte.
A Ferrovias dá uma atenção muito particular às questões da Qualidade, Ambiente e Segurança. Obteve sucessivamente a
certificação nas três áreas e converteu-se no primeiro empreiteiro ferroviário português a obter o reconhecimento, pela APCER,
da conformidade do seu Sistema Integrado de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança.
Parte dos trabalhos especializados na área ferroviária são executados pela sua participada Tecnocarril, moderna empresa sedeada
no Entrocamento.
32
A Ferrovias tem igualmente levado por diante a sua internacionalização, através da sua participada Hifer com sede em Espanha,
consolidando a sua actividade neste país e expandindo-a para outros mercados, de que é exemplo o envolvimento na construção
da linha de Alta Velocidade entre Ankara e Istambul, na Turquia.
SOPROCIL – Sociedade de Projectos e Construções Civis, S.A.
A origem da Soprocil remonta aos anos 80. Dedicava-se preferencialmente à realização de projectos de construção civil e obras
particulares no Algarve. A integração no Grupo Mota-Engil marcou o início de um redireccionamento da actividade: a especialização
na execução de Serviços de construção civil e obras públicas, de pequena e média dimensão na zona Sul do país.
TRACEVIA – Sinalização, Segurança e Gestão de Tráfego, Lda.
Empresa especializada em sinalização, segurança e gestão e controlo de tráfego.
As suas principais actividades passam pela sinalização horizontal e vertical, instalação de barreiras acústicas, semaforização,
elaboração de painéis turísticos, aplicação de elementos de segurança, e mais recentemente o desenvolvimento da telemática
rodoviária.
PROBISA PORTUGUESA – Construção e Obras Públicas, S.A. / PROBIGALP – Ligantes Betuminosos, S.A.
A Probisa é uma empresa especializada na construção e conservação de estradas e infraestruturas.
A sua filial, a Probigalp, desenvolve a sua actividade na produção de ligantes betuminosos e betumes modificados para
aplicabilidade na área da construção rodoviária e beneficiação.
QUALIBETÃO – Comercialização de Betões, Sociedade Unipessoal, Lda.
Empresa especializada no fabrico e comercialização de betão de cimento.
Prevista para final do 1º trimestre de 2007 a tripla certificação.
RENTACO – Equipamentos de Construção, Transportes, Combustíveis e Serviços, Lda.
A Rentaco foi constituída em 1989 para operar na actividade de aluguer de equipamentos de construção, com especial destaque
para as autogruas.
Aluga equipamentos e transportes: autogruas, gruas torre, transportes gerais pesados, ferramentas, frezadoras, monoblocos
pré-fabricados e elevadores.
O parque de equipamento da empresa inclui mais de um milhar de equipamentos pesados, constituindo o maior estaleiro do país.
Possui 700 viaturas ligeiras.
33
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
Os serviços prestados pela Rentaco incluem:
• Qualidade, segurança, assistência técnica e logística;
• Aluguer de equipamento para construção – sendo no domínio das ferramentas eléctricas de destacar a colocação no local
do equipamento necessário, com todas as garantias de eficiência;
• Transporte público de mercadorias.
Nalgumas situações em que são necessários equipamentos com características específicas a Rentaco desenha e concebe os
equipamentos.
Tem implementado um sistema de gestão da qualidade certificado e pretende obter até final do 1º semestre de 2007 a certificação
do sistema de gestão ambiental
MAPREL – Empresa de Pavimentos e Materiais Pré-Esforçados, Lda.
Empresa especializada na concepção, fabrico, comercialização e montagem de produtos pré-fabricados de betão, visando a sua
utilização em obras no domínio das infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias, obras públicas, edifícios e urbanizações.
Está prevista para final de 2007 a obtenção da certificação de Qualidade e Ambiente.
34
Procurando sempre estabelecer relações de parceria de longa duração, que permitam gerar eficiências e valor acrescentado para
os clientes, as empresas participadas da Mota-Engil Ambiente e Serviços desenvolvem actividades que abrangem, numa clara
posição de liderança do sector privado, os seguintes sectores:
4.2.2 Área de Negócios Ambiente e Serviços
•
•
•
•
•
•
•
Limpeza Urbana, Recolha, Transporte, Triagem, Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Sensibilização Ambiental;
Recolha, Transporte, Armazenamento e Tratamento de Resíduos Industriais;
Reciclagem e Valorização de Óleos Usados;
Gestão de Sistemas de Abastecimento de Água e de Recolha, Tratamento e Rejeição de Águas Residuais;
Operações de Logística Integrada e Gestão Portuária;
Manutenção e Gestão de Infra-Estruturas, equipamentos, edifícios e espaços públicos;
Concepção, Construção e Manutenção de Espaços Verdes, e comercialização de produtos e equipamentos para jardins e
parques;
• Operação de mercados electrónicos G2B2B (e-business).
Resíduos
Suma
Enviroil
Correia
& Correia
Ekosrodowisko
Água
Indaqua
Indaqua
Fafe
Indaqua
Sta Maria da Feira
Indaqua
Sto Tirso/Trofa
Portos e Logística
Tertir
Tersado
Sadoport
Takargo rail
Multi-Serviços
Manvia
Vibeiras
Jardimaia
Vortal
Indaqua
Matosinhos
Mota-Engil
Ambiente e Serviços
35
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (SUMA)
Com uma década de operação e uma posição de inequívoca liderança no seu sector de actividade, a SUMA detém um perfil único
no mercado do ambiente: fornecer soluções de gestão de resíduos para a promoção da qualidade de vida, com a responsabilidade
de permanente inovação inerente a quem é líder de sector.
Os serviços prestados a mais de 2 milhões de habitantes incluem: recolha de resíduos urbanos, especiais, industriais e efluentes
líquidos; limpeza urbana e de praias; tratamento de resíduos em aterros sanitários, estações de compostagem e centros de
triagem; análises laboratoriais de resíduos e águas e educação ambiental.
Com uma década de operação e uma posição
de inequívoca liderança no seu sector de actividade,
a SUMA detém um perfil único no mercado
do ambiente: fornecer soluções de gestão de resíduos
para a promoção da qualidade de vida,
com a responsabilidade de permanente inovação
inerente a quem é líder de sector.
A SUMA representa uma associação estratégica que integra mais de uma dezena de empresas com serviços complementares o
que permite reforçar e concertar competências na sua esfera de intervenção e oferecer múltiplas soluções no âmbito do ciclo
de vida dos resíduos sólidos urbanos e dos resíduos industriais não perigosos.
Este primeiro Relatório envolve apenas a SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. no que se refere ao relato do seu
desempenho ambiental, pelo que em seguida se apresenta uma descrição detalhada das actividades desenvolvidas.
2004
2005
2006
Volume de Negócios ( )
34 922 070
39 072 827
28 902 407
Proveitos Operacionais ( )
35 452 488
39 618 315
29 688 896
Número de Municípios Servidos – Recolha RSU e Limpeza Urbana
15
17
18
Número de Habitantes Servidos – Recolha RSU e Limpeza Urbana
1 345 500
1 053 475
1 061 825
Número de Municípios Servidos – Tratamento RSU
0
0
0
Número de Municípios Servidos – Tratamento RSU
21
21
21
Número de Habitantes Servidos – Tratamento RSU
0
0
0
Número de Habitantes Servidos – Tratamento RSU
704 265
704 265
704 265
SUMA
Número de Colaboradores
2004
2005
2006
Volume de Negócios ( )
59 231 045
66 398 259
61 849 482
Proveitos Operacionais ( )
61 025 283
67 653 217
63 187 074
Número de Municípios Servidos – Recolha RSU e Limpeza Urbana
38
36
38
Número de Habitantes Servidos – Recolha RSU e Limpeza Urbana
2 130 300
2 081 000
1 871 825
SUMA (Consolidado com Serurb, Util e STL)
1 036
981
909
Número de Colaboradores
1 869
1 814
1 835
Número Total de Viaturas Pesadas
163
173
236
Número Total de Viaturas Pesadas
333
347
387
Número Total de Viaturas Ligeiras
137
147
216
Número Total de Viaturas Ligeiras
288
323
312
407 369
403 321
345 395
723 992
679 367
655 788
Quantidade de Resíduos Recolhidos
Quantidade de Resíduos Recolhidos
A SUMA foi constituída em 1994, tendo-se assumido, desde logo, como uma empresa vocacionada para a prestação de serviços
urbanos. O seu objecto social abrange a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e de Resíduos Industriais Banais e a Limpeza
Pública.
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Actualmente, a SUMA é a maior empresa do sector em facturação, número de trabalhadores, parque de viaturas, capacidade
técnica e capacidade de execução dos serviços prestados.
VISÃO
• Continuar a liderar o sector dos Resíduos e ser uma referência de dinamismo, inovação e tecnologia, antecipando
expectativas e soluções.
MISSÃO
• Promover a Higiene Pública e contribuir para o bem-estar das populações “Na Construção de um Ambiente Melhor”.
VALORES
• Serviço às Populações
• Comprometimento dos Trabalhadores
• Inovação Tecnológica
• Liderança do Sector
ESTRATÉGIA
• Procurar a melhoria contínua da Qualidade
• Trabalhar em Segurança e em harmonia com o Ambiente
• Promover a dignificação e valorização do Sector dos Resíduos
• Intervir em todas as áreas da Gestão de Resíduos através de soluções globais
• Sensibilizar as Populações para as questões ambientais
POLÍTICA
A Direcção-Geral da SUMA estabelece a sua Política de Gestão como compromisso para a Sustentabilidade. Procura a melhoria
da Qualidade, da interacção com o Ambiente e de Desempenho em Segurança. Esse compromisso trata do cumprimento de
grandes objectivos que se desdobram em objectivos operacionais:
•
•
•
•
•
•
•
Garantir a confiança dos clientes e demais partes interessadas, satisfazendo as suas necessidades e expectativas;
Diversificar a actividade mantendo a vanguarda em soluções inovadoras, integradas e eficientes;
Actuar responsavelmente, promovendo a Saúde e Bem-estar das populações servidas pela Organização;
Prevenir a poluição, promovendo a utilização racional dos Recursos Naturais e a Eficiência Energética;
Prevenir riscos para as pessoas e bens, mantendo uma Cultura de Segurança relativa a acidentes e Doenças Ocupacionais;
Valorizar os Trabalhadores na Organização e na Comunidade envolvente, dignificando a Gestão de Resíduos;
Gerir eficientemente os recursos Conhecimento, Humanos, Financeiros, bem como a sua Imagem e Reputação no mercado.
37
4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
Dentro das áreas de actividade da SUMA é possível destacar os seguintes serviços:
a) Limpeza Urbana:
• Varredura mecânica e manual;
• Lavagem de arruamentos;
• Corte de ervas e aplicação de herbicidas;
• Limpeza de feiras e mercados;
• Limpeza de praias;
• Limpeza superficial de cursos de água;
• Limpeza de “Grafitis”.
b) Recolha e Transporte de Resíduos Não Perigosos:
• Recolha indiferenciada de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU);
• Recolha selectiva de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU);
• Recolha de Resíduos Industriais Banais (RIB);
• Recolha de monos e monstros (objectos de grandes dimensões);
• Recolha de verdes (cortes de árvores e jardins).
c) Fornecimento, Colocação, Manutenção, Lavagem e Desinfecção de Contentorização:
• Contentores;
• Papeleiras;
• Caixas compactadoras.
d) Sensibilização e Educação Ambiental
• Campanhas de Sensibilização;
• Programas de Educação Ambiental;
• Comunicação em Movimento.
Localização das instalações e actividades da SUMA
Em termos de distribuição geográfica, a SUMA tem a sua Sede em Lisboa e um conjunto de Centros de Serviços (CS), estrategicamente
localizados a longo de todo o País (Caminha, Paços de Ferreira, Vila Nova de Gaia, Aveiro, Batalha, Alcobaça, Sintra e Faro).
Relativamente a locais de actividade, o total de municípios servidos pela SUMA, incluindo as operações desenvolvidas pela
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Serurb, STL e Util, era de 38 em finais de 2006, envolvendo uma população de quase 1.9 milhões de habitantes.
A Mota-Engil Ambiente e Serviços abrange ainda na sua área de negócios um conjunto de participadas cujo número e expressão
no mercado tem vindo a expandir-se nos últimos anos, sendo disso o exemplo mais recente a aquisição do Grupo TERTIR,
reforçando desta forma a sua posição nos sectores logístico e portuário.
Embora não integradas no âmbito do presente Relatório, para efeitos do relato do seu desempenho em matéria económica, social
e ambiental, a actividade desenvolvida por estas empresas é objecto da resenha descritiva que adiante se enuncia.
RESÍDUOS – ÓLEOS USADOS (ENVIROIL e CORREIA & CORREIA)
Em 2002 foi constituída a ENVIROIL, a única empresa em Portugal a realizar a reciclagem de óleos lubrificantes usados e a sua
valorização energética.
Com base em tecnologia inovadora, a empresa, que tem capacidade para receber e tratar 16 mil toneladas de óleos usados/ano,
obtém um combustível limpo, similar ao gasóleo e utilizável em motores diesel, que permite a produção de 50GWh/ano de
energia eléctrica e consequente injecção na rede pública, garantindo a monitorização e controle, dentro dos limites autorizados,
para todos os efluentes resultantes do processo.
A CORREIA & CORREIA, participada da Enviroil, procede à recolha, transporte, armazenagem e tratamento de resíduos industriais
em todo o país, detendo uma posição de liderança neste mercado.
Da sua principal actividade destaca-se o tratamento prévio de óleos usados e inertização de um vasto conjunto de resíduos
contaminados com hidrocarbonetos.
Outros resíduos armazenados na sua estação de transferência são encaminhados para reciclagem, regeneração, eliminação ou
valorização energética.
A CORREIA & CORREIA implementa soluções integradas de gestão global de resíduos, optimizando e racionalizando os custos
associados à gestão de resíduos industriais.
RESÍDUOS (EKOSRODOWISKO SPÓLKA ZO. O)
A EKOSRODOWISKO efectua a recolha de resíduos, a limpeza urbana, a limpeza de neve durante o Inverno, e a manutenção de
espaços verdes no Sul da Polónia, e representa o reforço da participação do Grupo Mota-Engil na área do Ambiente, designadamente
no mercado da Europa Central e do Leste.
O estudo dos materiais recicláveis e a gestão destes produtos constituem outras apostas da empresa, que analisa a criação de
uma linha de triagem.
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4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
ÁGUA (INDAQUA – INDÚSTRIA E GESTÃO DE ÁGUAS, SA)
A Mota-Engil Ambiente e Serviços gere participações no mercado das concessões e das parcerias público-privadas dos serviços
de água e saneamento através da INDAQUA, que foi uma das primeiras empresas de capitais privados a realizar a captação,
tratamento e distribuição de água para consumo público e a recolha, tratamento e rejeição de efluentes.
A sua participada Hidrocontrato complementa a actividade, assegurando a concepção, construção, operação e manutenção de
empreendimentos de engenharia, nas áreas da hidráulica e saneamento básico.
Dominando claramente toda a prestação de serviços do ciclo urbano da água, as tecnologias e o serviço de atendimento a
clientes, a INDAQUA desenvolve uma gestão delegada e assegura soluções integradas, flexíveis, em diferentes modelos de
concessão e de parceria adequadas a vários municípios.
Esta actividade exige um elevado grau de compromisso e participação, pois a relação da empresa com os seus clientes não se
esgota na vertente comercial.
Para além de ter sido pioneira ao criar o “Conselho do Consumidor e Ambiente”, com a participação das Autarquias, e a figura
do “Provedor”, com funções associadas aos interesses dos consumidores, a INDAQUA realiza ainda estratégicas acções de
educação ambiental com enfoque na gestão da água, iniciativas já distinguidas pela UNESCO.
É ainda de referir a criação de empresas autónomas para cada concessão, como imperativo legal e filosofia de actuação.
Esta prática reforça as economias locais, integra na comunidade o prestador do serviço, potencia uma responsabilização directa
local pelo desenvolvimento do negócio e cria centros de decisão locais, que são mais-valias para a entidade concedente.
PORTOS E LOGÍSTICA (Grupo TERTIR, TERSADO, SADOPORT e CARGORAIL)
No desempenho da função de interface mar/terra, os portos são cada vez mais estruturantes.
Como resposta ao forte crescimento das trocas comerciais e do correspondente aumento da procura global de transportes
marítimos, a Mota-Engil Ambiente e Serviços — através do Grupo TERTIR, da TERSADO, SADOPORT e CARGORAIL — adopta
também o compromisso de contribuir para a transformação do sector da Logística e Transportes, projectando servir com elevada
qualidade, eficácia e fiabilidade.
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Criado em 1981, o Grupo TERTIR lidera o sector português das operações portuárias, detendo participações qualificadas nas mais
relevantes empresas concessionárias dos terminais de movimentação de carga geral e contentores de Lisboa (Liscont, Sotagus
e TMB), Leixões (TCL) e Aveiro (Socarpor).
Com a aquisição deste Grupo, a Mota-Engil Ambiente e Serviços passou a liderar a concessão e exploração de terminais marítimos
em Portugal, estando presente em quase todas estas infra-estruturas nacionais.
O Grupo ocupa também uma posição de relevo em Moçambique, onde através da Liscont, Operadores de Contentores SA, participa
na concessionária M.P.D.C. - Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo, que é responsável pela gestão em regime de
“master concession” dos diversos terminais do porto de Maputo.
Certificadas pelo Lloyd’s Register Quality Assurance, que assegura a conformidade dos seus sistemas de gestão da qualidade,
a SADOPORT e a TERSADO, concessionárias dos Terminais Multiusos do porto de Setúbal, actuam nos mercados da prestação
de serviços de movimentação portuária de carga geral fraccionada, de carga roll-on/roll-off, de granéis sólidos e de carga
contentorizada.
A Mota-Engil, Ambiente e Serviços é o primeiro operador privado português a entrar no sector do transporte ferroviário de
mercadorias através da sua participada CARGORAIL, que também dispõe de soluções multimodais integradas de transporte.
Num sector recentemente liberalizado esta é uma área com enorme potencial, de interesse estratégico e que, para além de
reforçar uma posição no sector dos transportes, permite agregar valor aos activos do grupo, designadamente através de sinergias
com a área da construção ferroviária, uma referência nacional das obras públicas ferroviárias.
MULTI-SERVIÇOS – MANUTENÇÃO (MANVIA)
Empresa especializada na prestação de serviços de manutenção e conservação de edifícios e/ou exploração de instalações,
indústria e manutenção de infra-estruturas hidráulicas e melhoria de segurança.
A MANVIA encontra-se em franco crescimento, gerindo uma vasta carteira de contratos de manutenção, nomeadamente em
edifícios públicos e privados, e pretende, para além da manutenção condicionada, da gestão de energia e do Ambiente, reforçar
posição na manutenção de sistemas ambientais, na reabilitação de redes de água de abastecimento e de águas residuais,
inspecção vídeo e desobstrução de colectores.
A recente aquisição de uma posição maioritária na ALMAQUE alargou o seu âmbito da prestação de serviços na área da manutenção
industrial.
MULTI-SERVIÇOS – ESPAÇOS VERDES (VIBEIRAS)
Estas são empresas especializadas no sector da arquitectura paisagística, que prestam serviços, nomeadamente no projecto,
construção e manutenção de espaços verdes, públicos e privados.
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4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
Com actividade desde 1990, a VIBEIRAS é especialista no sector dos espaços verdes, prestando serviços na área da arquitectura
paisagista, nomeadamente no projecto, construção e manutenção de espaços exteriores (parques e jardins, pavimentos e
calçadas, equipamentos urbanos, relvados desportivos e auto-estradas).
Apresenta um curriculum de mais de 700 obras, detém elevados padrões de exigência e a sua actuação visa a melhoria da
qualidade de vida das populações e a valorização do património.
MULTI-SERVIÇOS – (VORTAL)
Com presença em Portugal e Espanha, a VORTAL, Connecting Business, opera mercados electrónicos G2B2B, com destaque para
o ECONSTROI, estimulando a inovação e a competitividade em mais de 3000 empresas e organismos do Estado.
Dois mil milhões de euros, até à data, de transacções mais seguras e confidenciais, mais rápidas e efectuadas de uma forma
mais simples e eficaz, são as garantias de um serviço inovador que visa a integração por via electrónica dos processos inter-instituições.
A Vortal, S.A. é uma empresa que desenvolveu e implementou uma plataforma de Concursos que integra um conjunto de
funcionalidades, entre elas:
•
•
•
•
•
•
•
42
Divulgação dos Concursos;
Publicação dos processos de Concurso;
Download dos elementos documentais do processo de Concurso;
Publicação de aditamentos e esclarecimentos;
Preenchimento e entrega de propostas;
Avaliação de propostas;
Divulgação dos resultados de Concursos.
A Martifer, SGPS, participada do Grupo Mota-Engil com sede em Oliveira de Frades, é a empresa mãe de um Grupo de dezenas
de empresas repartidas por cinco linhas de negócio, adiante descritas, e cujos activos excedem já os 300 milhões de euros.
4.2.3 Área de Negócios Indústria e Energia (MARTIFER)
O contínuo crescimento registado, rondando em termos médios 30% ao ano desde a constituição da Martifer, Construções
Metalomecânicas, S.A., em 1990, permitiu conduzir o Grupo à liderança ibérica das construções metalomecânicas e torná-lo
numa das maiores empresas europeias do sector.
A sua actividade desenvolve-se em linhas de negócio complementares mas independentes, por forma a promover um crescimento
sustentável e equilibrado.
As linhas de negócio incluem:
• Construções – estabelecida em 1990 esta linha de negócio é desenvolvida por um conjunto de empresas detentoras de
competências especializadas nas áreas de estruturas metálicas, alumínios, soluções inox e WC monoblocos.
Neste segmento de negócio e corporizando a sua vocação internacional dispõe já de uma unidade fabril na Polónia.
• Equipamentos para Energia – a partir de 2004, foi iniciado o investimento em equipamentos para Energia, apostando
quer em soluções de equipamentos, quer na investigação e desenvolvimento sobre novas formas de energia, com especial
ênfase para as energias eólica e solar.
A produção de equipamentos para energia eólica, em parceria com a sua participada Repower Portugal, Sistemas Eólicos,
S.A., constitui um dos segmentos mais importantes desta linha de negócio.
O contínuo crescimento registado, rondando em
termos médios 30% ao ano desde a constituição da
Martifer, Construções Metalomecânicas, S.A., em 1990,
permitiu conduzir o Grupo à liderança ibérica das
construções metalomecânicas e torná-lo numa das
maiores empresas europeias do sector.
• Retail & Warehousing – esta linha de negócio traduz o envolvimento da Martifer na promoção e desenvolvimento de
projectos imobiliários em toda a sua amplitude destacando-se a análise financeira e de investimento, análise das melhores
práticas de mercado, gestão jurídico-administrativa de contratos, marketing e comunicação, arquitectura, licenciamentos,
construção e comercialização.
• Produção de electricidade – o Grupo tem vindo a expandir a sua actividade nesta linha de negócio nomeadamente através
da Eviva Electricity Generation, empresa constituída para o efeito para actuar no âmbito da produção e comercialização
de energia eléctrica, apostando numa abordagem multi-tecnológica e multi-geográfica e com soluções inovadoras e
flexíveis.
• Advanced Fuels – a Martifer investiu recentemente na criação de uma empresa de combustíveis avançados, através da
marca Prio, em linha com a sua aposta na produção de biodiesel, estando já em construção uma unidade fabril no distrito
de Aveiro e prevista a construção de uma unidade na Roménia, tirando partido da matéria-prima e recursos naturais
existentes neste país.
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4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
Com uma presença forte em Portugal e Espanha, a Martifer investe claramente no mercado europeu, em particular no leste
europeu e nos novos países membros da UE, dando assim sequência ao processo de internacionalização das suas actividades,
em particular na área energética, sua mais recente e decisiva aposta.
4.2.4 Área de Negócios Concessões de Transportes
A Mota-Engil, Concessões de Transportes, SGPS, S.A. é a sub-holding do Grupo Mota-Engil para esta área de negócios.
Com a adequada estrutura financeira e autonomia no Project Finance, o Grupo Mota-Engil conquistou uma posição expressiva
no segmento das Concessões de auto-estradas, pontes e ferrovias, destacando-se a gestão de mais de 600 quilómetros de vias
rápidas em Portugal, das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril em Lisboa e do Metro do Sul do Tejo.
Com excepção da futura A16 (actual IC16/IC30), integrada na concessão da Grande Lisboa e de um pequeno troço de 10 quilómetros
da concessão da Costa de Prata, a totalidade dos traçados já se encontra em funcionamento, consolidando a posição da Mota-Engil como segunda maior operadora de auto-estradas em Portugal.
Através da sua participação no Grupo AENOR – Auto-Estradas do Norte, S.A., de que é a maior accionista, gere as seguintes
concessões:
Com a adequada estrutura financeira e autonomia no
Project Finance, o Grupo Mota-Engil conquistou uma
posição expressiva no segmento das Concessões de
auto-estradas, pontes e ferrovias, destacando-se a
gestão de mais de 600 quilómetros de vias rápidas em
Portugal, das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril em
Lisboa e do Metro do Sul do Tejo.
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• Concessão Norte
• Concessão Costa de Prata
• Concessão Grande Porto
• Concessão Beiras Litoral e Alta
• Concessão Grande Lisboa
Destacam-se em seguida alguns dados de referência:
Actividades
• Auto-Estradas
• Ferrovias
• Pontes
• Metropolitano
Indicadores
Lusoponte
• 19,5 quilómetros de auto-estradas concessionadas.
• mais de 907 milhões de euros de investimento total.
Auto-Estradas
• mais de 600 quilómetros de auto-estradas concessionadas.
• cerca de 570 quilómetros de auto-estradas já em operação.
• 4,0 mil milhões de euros de investimento total.
Metro/Ferroviário
• 19 quilómetros de vias.
• 340 milhões de euros de investimento total.
Obras de referência em curso
• IC1 (10 Kms)
• IC16/IC30 (23 Kms)
Concessão Grande Lisboa
Traçados das 5 concessões da Mota-Engil Concessões de Transportes
O Grupo AENOR tem vindo a apostar decisivamente numa imagem corporativa consistente
através de uma enunciação clara da sua Missão, Visão e Valores de referência, alicerçada
de igual modo numa estratégia de sustentabilidade e numa política de Responsabilidade
Social empenhadas e comprometidas com tais princípios.
Concessão Norte
Concessão
Grande Porto
Concessão
Costa de Prata
Concessão Beiras
Litoral e Alta
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4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
• Eficiência – “Procurar gerir cada actividade da forma mais eficiente, optimizando
os recursos e controlando os custos.”
Missão / Visão / Valores
A nossa Visão
A nossa Visão
Ser uma referência internacional do sector, ao nível da produtividade e inovação, com uma identidade forte, prestando um bom
serviço aos Clientes e à Comunidade.
A nossa Missão
Explorar o negócio de auto-estradas e outros correlacionados, com eficiência e qualidade, maximizando a criação de valor para
o accionista, de forma socialmente responsável, com uma equipa criativa e qualificada.
A nossa Missão
Os nossos Valores
• Eficiência – “Procurar gerir cada actividade da forma mais eficiente, optimizando os recursos e controlando os custos.”
• Coesão/Espírito de equipa – “Ser uma equipa forte e unida em torno de uma visão comum, pensando na equipa que é
o Grupo de Concessões como uma das nossas maiores forças.”
Os nossos Valores
Eficácia
Coesão / Espírito de Equipa
Integridade / Lealdade
Cooperação / Integração
• Integridade/Lealdade – “Garantir que as nossas acções obedecem a princípios de ética, equidade, transparência e respeito.
Assumir com franqueza, mas sem agressividade, as opiniões próprias e escutar com atenção e lealdade todas as opiniões
alheias, venham de quem vierem.”
• Cooperação/Integração – “Manifestar cooperação entre áreas, para uma maior eficiência da Organização, partilhando
ideias e informação e reforçando o nosso domínio sobre o negócio.”
• Orientação para o Cliente – “Orientar as acções da Organização, tendo sempre presente o Cliente (interno e externo).
Garantir que a oferta e a promessa são definidas em função dos benefícios valorizados pelo Cliente.”
• Criatividade/Inovação – “Usar a tecnologia e a inovação nas novas áreas de negócio e na maximização da exploração.
Promover e incentivar o surgimento de novas ideias que acrescentem valor.”
• Ambição – “Utilizar as mais-valias da Organização para o seu desenvolvimento.”
É a distância que nos une.
Orientação para o Cliente
Criatividade / Inovação
Ambição
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Responsabilidade Social
Política de Responsabilidade Social
As nossas necessidades de hoje têm de considerar e respeitar as das gerações futuras.
Só assim o nosso futuro faz sentido.
Estratégia de sustentabilidade
O nosso negócio concentra-se na construção, exploração, operação e manutenção de um conjunto de infra-estruturas de auto-estradas concessionadas pelo Estado Português e que no seu conjunto têm um impacto relevante, directa ou indirectamente,
em todo o tecido social, económico e ambiental.
Têm impacto nos transportes e respectiva intermodalidade, no aparecimento de novos polos industriais e habitacionais, na
fixação das populações do interior, na captação de investimentos, no desenvolvimento do turismo local e nacional, e no aumento
da produtividade e competitividade dos diversos sectores de actividade económica. Permitem também conjugar esforços para
a preservação de espécies, culturas, monumentos e locais até ao momento esquecidos, desprotegidos ou desconhecidos.
Os nossos estudos, projectos e acções orientam-se para, em conjunto com os nossos parceiros, minimizar os impactos negativos
que um bem público, como a auto-estrada, gera no meio envolvente, e maximizar os impactos positivos no desenvolvimento
económico e social.
A implementação desta estratégia assenta na integração voluntária das preocupações sociais e ambientais em toda a nossa
actividade e no relacionamento com as entidades que, directa ou indirectamente, connosco interagem.
Os vectores da nossa estratégia para a sustentabilidade:
• Criar valor.
• Não comprometer o presente para garantir o futuro.
• Optimizar recursos.
• Diminuir sinistralidade rodoviária.
• Realizar parcerias para a investigação e desenvolvimento.
• Aprofundar a parceria com o Concedente.
• Transparência e veracidade.
• Despertar as consciências.
• Integrar na nossa actividade as preocupações sociais e ambientais.
• Ser uma referência.
Na Aenor acreditamos que os recursos devem ser aproveitados da melhor forma e a aposta na sua optimização determina a
sustentabilidade da Empresa, da sociedade como um todo e, em última análise, é um factor de sucesso das civilizações.
Queremos contribuir para o despertar das consciências para questões que dizem respeito à sociedade em geral e que afectam
cada um de nós.
Comprometemo-nos com uma estratégia de sustentabilidade, sempre com o intuito de melhorar o presente para não hipotecar
o futuro.
Para mais desenvolvimentos e visualização detalhada destes conteúdos pode ser consultado o site www.aenor.pt.
A capacidade e solidez dos projectos desta área de negócios têm permitido alargar a credibilidade do Grupo além-fronteiras,
nomeadamente em projectos na Irlanda e Grécia através de parcerias público-privadas.
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4. APRESENTAÇÃO E PERFIL DO GRUPO
4.2.5 Prémios e Reconhecimentos
Alguns dos Prémios e Reconhecimentos mais relevantes obtidos no ano de 2006
Ao longo do seu extenso historial as empresas que
constituem hoje o Grupo Mota-Engil têm vindo a ser
agraciadas com um conjunto muito significativo de
prémios e reconhecimentos de vária ordem.
Os galardões obtidos atestam o reconhecimento
tributado pelo mercado e pelas várias partes
interessadas à qualidade e excelência dos serviços
prestados pelas empresas do Grupo, ao seu contributo
para a economia nacional e para a projecção da imagem
das empresas portuguesas no mundo, ao seu exemplo
de eficiência na comunicação com os investidores e ao
aperfeiçoamento contínuo dos seus sistemas de
gestão, bem como às suas actividades em prol da
sustentabilidade.
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• Atribuição ao Grupo Mota-Engil do prémio “Best of European Business” na categoria de Europaneidade (grandes empresas),
pela sua estratégia e expansão na Europa Central e de Leste;
• Distinção do Grupo Mota-Engil na gala “Investor Relations Awards 2006” com o Grande Prémio para o Melhor Programa
Global de Investor Relations para empresas cotadas no Euronext Lisbon;
• Distinção da Mota-Engil Engenharia pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal Angola, por ter sido uma das dez
empresas portuguesas que mais exportou para aquele país africano em 2005;
• Atribuição à Martifer pela Câmara de Comércio e Indústria Romena do primeiro prémio de excelência pela promoção de
novas áreas de investimento e negócio desenvolvida pela empresa naquele país;
• Reconhecimento pela UNESCO e pelo Instituto do Ambiente da acção de dinamização em escolas para a questão dos
recursos hídricos, implementada pela INDAQUA;
• A atribuição ao Sistema Integrado de Gestão Remota de Equipamentos (SIGRE), desenvolvido pela área de Equipamento
da Mota-Engil Engenharia do primeiro prémio do concurso internacional “EMEA 2006 Award for ICT Innovation and
Business”, atribuído pela IDC (Internacional Data Corporation) como reconhecimento da solução SIGRE como a aplicação
mais relevante, a nível europeu, em matéria de Criticidade da Inovação ao serviço das vantagens competitivas dos negócios;
• Martifer – 9º lugar em 2006 no ranking nacional da iniciativa “Great Place to Work”;
• Prémio Tierney Clark (Tierney Clark Award 2006) atribuído à Mota-Engil Magyarország pela sua contribuição na construção
da Circular M35 envolvente à cidade húngara de Debrecen; a atribuição deste prémio foi da responsabilidade do ICE (The
Institution of Civil Engineers), Câmara dos Engenheiros Húngaros e Associação Húngara de Projectistas e Consultores de
Engenharia;
• Do conjunto das 23 iniciativas nacionais ao Prémio de Iniciativa Empresarial Responsável, prémio europeu dinamizado
em Portugal pelo IAPMEI, a Iniciativa “Oeiras Solidária” da Câmara Municipal de Oeiras, projecto em que a Mota-Engil
Engenharia se encontra integrada, foi seleccionado para representar Portugal na categoria de Iniciativa Empresarial
Responsável.
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A VERDADEIRA GENEROSIDADE PARA COM O FUTURO CONSISTE EM DAR TUDO AO PRESENTE.
Albert Camus
5. GOVERNÂNCIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, GESTÃO
DO CAPITAL HUMANO
5. GOVERNÂNCIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, GESTÃO DO CAPITAL HUMANO
5.1 Governância
5.1.1 Introdução
A Mota-Engil, na qualidade de sociedade de capital aberto, está atenta às recomendações da Comissão de Mercado dos Valores
Mobiliários (CMVM) sobre o Governo das sociedades cotadas, tal como previsto nos regulamentos emitidos pela Comissão, bem
como as reflexões e consequentes alterações do quadro regulamentar aplicável, entendendo-o como um contributo oportuno
e pertinente cuja observância favorece todas as entidades cujos interesses estão envolvidos na actividade societária, tendo
vindo a analisar criticamente o seu posicionamento em matéria de governo da sociedade à luz destas recomendações, ponderando
as vantagens efectivas da sua integral implementação e a realidade em que opera.
O acompanhamento responsável que a Mota-Engil tem vindo a fazer neste domínio permite concluir por um bom grau de adopção
das recomendações emanadas pelos órgãos competentes sobre o Governo das Sociedades.
As boas práticas de governo corporativo são entendidas como um suporte fundamental para o nosso desenvolvimento sustentável
e, como tal, são descritas a seguir, no que nos parece relevante e complementar à informação divulgada no nosso Relatório e
Contas de 2006 bem como no nosso sítio na Internet.
5.1.2 Modelo de Organização da Mota-Engil
Uma nova visão: O Grupo Mota-Engil é hoje um dos principais grupos económicos privados em Portugal, explorando e desenvolvendo
um portfólio integrado de negócios, centrado na cadeia de valor da construção e com níveis de performance alinhados com as
melhores práticas internacionais.
Durante o ano de 2006, em função de uma série de factores endógenos e exógenos, operou-se uma reflexão interna sobre o
modo de operar nos vários segmentos de negócio.
Em resultado do alinhamento orgânico, das especificidades e competências e da necessidade de criar maior autonomia dentro
da organização, concluiu-se por quatro unidades:
Área de Engenharia e Construção, que passou a integrar também o negócio Imobiliário.
A segmentação de negócios geográfica inclui Portugal e Espanha, Europa Central e África e América.
Ambiente e Serviços, incluindo os negócios nas áreas de: Resíduos, Água, Portos e Logística e Multi-serviços, quer de âmbito
nacional, quer internacional .
Indústria e Energia, agregando as áreas de: Estruturas Metálicas, Equipamentos para Energia, “Retail&Warehousing”, Biocombustíveis
e Energia Eléctrica, áreas estas exercidas autonomamente através da sua participada MARTIFER.
52
Concessões de Transportes, compreendendo o segmento das concessões de infra-estruturas (auto-estradas, pontes e ferrovias)
e sua gestão, designadamente através da sua participada AENOR.
Este novo modelo de governância foi desenvolvido com o objectivo de dar maior autonomia a cada um dos negócios, grande
capacidade de gestão estratégica por parte da holding e um melhor alinhamento com as expectativas dos vários accionistas,
de modo a clarificar e fortalecer o papel das funções corporativas da holding, distinguindo as acções e posições de natureza
estratégica e operacional.
Alguns princípios fundamentais deste modelo:
Este novo modelo de governância foi desenvolvido
com o objectivo de dar maior autonomia a cada um dos
negócios, grande capacidade de gestão estratégica
por parte da holding e um melhor alinhamento com
as expectativas dos vários accionistas, de modo
a clarificar e fortalecer o papel das funções
corporativas da holding, distinguindo as acções
e posições de natureza estratégica e operacional.
• O Conselho de Administração da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, constituído por administradores executivos e não executivos,
está focado na orientação superior dos negócios globais do grupo, essencialmente a gestão estratégica e não acumula
responsabilidades operacionais em qualquer das áreas de negócio;
• Este Conselho de Administração, seguindo as recomendações da CMVM, integra três administradores independentes;
• Cada área de negócios é gerida por um Conselho de Administração;
• A constituição da Comissão de Coordenação, órgão não estatutário, mas que funciona com o objectivo de imprimir uma
maior transversalidade na gestão do Grupo, assumindo a responsabilidade de implementar a estratégia definida e assegurar
a coordenação das áreas de negócio;
• O Grupo conta com várias comissões de suporte aos Conselhos de Administração – Comissão de Investimento, Auditoria
e Risco, que tem por objectivo uma gestão pró-activa dos riscos associados às actividades, e a Comissão de Desenvolvimento
dos Recursos Humanos, com a finalidade de desenvolver e implementar uma gestão eficaz de carreiras, em linha com as
orientações e valores do Grupo;
• A existência de uma Comissão de Vencimentos, constituída por três accionistas, e que tem por missão a fixação das
remunerações dos Administradores e restantes membros dos órgãos sociais;
• A Direcção de Responsabilidade Social, Corporativa e Sustentabilidade, tendo por enfoque o acompanhamento das
actividades económica, social e ambiental do Grupo, numa perspectiva de desenvolvimento harmonioso e sustentável
das pessoas e actividades.
53
5. GOVERNÂNCIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, GESTÃO DO CAPITAL HUMANO
O Conselho de Administração é composto por:
Presidente – Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota
Vice-Presidente – Eng. António Jorge Campos de Almeida
Vogais: Drª Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos
Drª Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa
Engª Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles
Dr. Eduardo Jorge de Almeida Rocha
Professor Doutor Luís Valente de Oliveira (não executivo e independente)
Dr. António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier (não executivo e independente)
Dr. António Manuel da Silva Vila Cova (não executivo e independente)
Este Conselho reúne com frequência mensal para apreciação do Relatório de Gestão do Grupo relativo ao mês anterior e para
apreciação de outras matérias do interesse das entidades que fazem parte integrante do grupo.
O Órgão de Administração da sociedade exerce controlo efectivo sobre a vida societária através da distribuição de pelouros
executivos aos membros do Conselho de Administração.
Estes pelouros e responsabilidades compreendem as funções de controlo e coordenação de áreas de suporte a cada uma das
entidades que fazem parte do universo Mota-Engil, tendo por isso uma actuação transversal.
Estas funções e respectivo responsável são:
•
•
•
•
•
5.1.3 Gestão Estratégica
54
Desenvolvimento Corporativo e Apoio Jurídico – Eng. António Mota
Finanças Corporativas, Planeamento e Controlo de Gestão – Dr. Eduardo Rocha
Relações com o Mercado e Desenvolvimento Sustentável – Dr. Eduardo Rocha
Desenvolvimento de Recursos Humanos – Drª Maria Manuela Mota
Comunicação e Relações Externas – Eng. Campos de Almeida
A equipa de gestão da Mota-Engil está confortável com a forma como o Grupo tem assumido estas funções, sendo exemplo disso
a recente alteração ao governo corporativo.
Esta equipa assume continuamente um posicionamento estratégico de prossecução de objectivos e a sua monitorização, concebendo o planeamento de actividades que considera mais adequado ao desenvolvimento de cada um dos seus negócios.
A composição dos órgãos superiores do grupo e os afectos a cada negócio integram membros que permitem que as discussões
internas sejam feitas com discernimento, conhecimento e experiência, julgamento e capacidades analíticas adequadas ao processo
de planeamento estratégico.
A Mota-Engil considera fundamental o enfoque de cada um dos intervenientes na gestão de modo a permitir que as várias
valências estejam alinhadas e sejam conhecidas e bem suportadas por todos os gestores.
Periodicamente, são realizadas reuniões com agenda estratégica e de alinhamento dos negócios. Neste fórum é realizado um
debate sério e construtivo em formato e tempo apropriados para um bom desenvolvimento e análise dos caminhos estratégicos
a seguir.
A experiência, conhecimento e a perspectiva dos responsáveis são naturalmente valorizados e aproveitados pela gestão.
A equipa de gestão da Mota-Engil reconhece a importância e extensão da mudança como um factor crítico de sucesso à
sustentabilidade da empresa, seja ela, incremental, substancial ou transformacional, e está confortável com ela.
O Grupo Mota-Engil dispõe de várias comissões que se constituem como órgãos de natureza consultiva, cuja missão consiste
no acompanhamento de temas de capital importância para o seu desenvolvimento sustentado, aportando uma visão independente
e objectiva que suporte o processo de tomada de decisão do Conselho de Administração.
5.1.4 Sistema de controlo interno, governância e gestão do risco
A Comissão de Investimento, Auditoria e Risco tem como principal função e responsabilidade apreciar e sugerir políticas de
investimento e risco de negócios e projectos, examinar e emitir pareceres sobre projectos de investimento e desinvestimento,
entrada ou saída de novas áreas de negócio e monitorar operações financeiras e societárias relevantes.
Os principais riscos são conhecidos e estão relacionados com a envolvente externa e o mercado, os riscos financeiros – de câmbio
e taxa de juro, os riscos dos processos de negócio – operacionais, empowerment, integridade – e os riscos dos sistemas de
informação e comunicação.
Para além da análise constante por parte das áreas operacionais, aquela comissão faz a monitorização nomeadamente através
de reportes internos em conjugação com as comunicações emitidas pelos titulares das funções corporativas.
A gestão de risco tem como objectivo a criação de valor, através de processos de gestão e controlo das incertezas e ameaças e
do seu potencial impacto que possam afectar as actividades e o valor dos negócios do grupo, estando subjacente uma perspectiva
de continuidade das operações a longo prazo.
55
5. GOVERNÂNCIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, GESTÃO DO CAPITAL HUMANO
Este processo faz parte e é da responsabilidade primária da gestão de cada uma das Administrações afectas às actividades
operacionais e assenta em:
•
•
•
•
•
Identificação do risco: quais e qual o nível de tolerância esperado;
Mensuração do risco: quantificação e informação sobre formas de mitigação;
Controlo e gestão do risco: conjunto de acções a tomar;
Implementação e acompanhamento das acções tomadas;
Monitorização: avaliação dos processos e, se necessário, re-alinhamento.
A gestão de risco está presente em todos os processos de gestão e é uma responsabilidade de todos os gestores e colaboradores
da empresa, com o propósito de identificar, avaliar e gerir as incertezas e as probabilidades de ocorrência que o grupo enfrenta
na prossecução dos objectivos de negócio e de criação de valor.
5.1.5 Cultura Empresarial da Mota-Engil
A Mota-Engil tem hoje mais de 60 anos, tendo todo o seu desenvolvimento sido pautado por uma cultura empresarial de dedicação,
empenho, profissionalismo e integridade.
Esta cultura está presente nos níveis superiores do grupo sendo disseminada para todos os patamares da organização.
Através de palavras, comunicados, proximidade das pessoas ou quaisquer outras formas de comunicação, a cultura de valores
desejada envolve todos os colaboradores e permeia a organização.
O Conselho de Administração entende que as suas acções direccionam comportamentos e responsabilizam a demonstração dos
valores da organização.
Nesta medida, são assegurados canais suplementares de comunicação entre o colaborador e os mais altos níveis da organização.
Todos os membros da gestão comunicam com regularidade com as diversas partes interessadas, estabelecendo quais as atitudes
e os valores sustentados pelos gestores da Mota-Engil e como eles são desempenhados.
Os nossos processos de recrutamento e selecção, avaliação e acompanhamento dos colaboradores asseguram a manutenção
do pessoal adequado, que praticam os valores desejados, a cada uma das funções, mantendo os registos da perfomance
alcançada, reforçando o comprometimento com a atitude comportamental desejada.
5.1.6 Avaliação e Monitorização do Desempenho
56
A Mota-Engil conhece bem os seus colaboradores e conduz planos anuais de avaliação de perfomance.
Revestindo-se de primordial importância para a gestão a identificação de líderes adequados que façam a passagem de experiências
e valores culturais entre gerações, a Mota-Engil acompanha regularmente um determinado conjunto de colaboradores que pelas
suas características e capacidades considera fundamentais ao desenvolvimento sustentável do Grupo, assegurando que cada colaborador desempenha a sua função num ambiente favorável à iniciativa/criatividade e aos ganhos de produtividade e satisfação interna.
As medidas de avaliação de desempenho são elas próprias avaliadas regularmente na sua aplicação e coerência, estando
naturalmente alinhadas com os interesses individuais e estratégicos/operacionais da área e/ou do Grupo.
Estas medidas de avaliação realçam critérios financeiros e não financeiros, sendo usados indicadores para cada um deles.
O processo de determinação de objectivos e responsabilidades é cuidadosamente analisado e estabelecido no início de cada
período, sendo essencial para a determinação de remunerações variáveis e alteração de níveis salariais e/ou de funções.
Esta avaliação assenta em princípios integradores que motivem cada um dos nossos colaboradores num desafio permanente à
melhoria contínua.
Na análise dos critérios procura-se diminuir os graus de subjectividade intrínseca de modo a proporcionar um desafio constante
à elevação dos níveis de desempenho.
Na Mota-Engil acreditamos nas pessoas e no pilar que representam no desenvolvimento sustentável.
A gestão da Mota-Engil tem vindo a estabelecer critérios de perfomance bem definidos, atingíveis, realistas e perfeitamente
compreensíveis, quer em termos qualitativos, quer em termos quantitativos, incluindo interesses de curto, médio e longo prazo
e alinhando objectivos pessoais aos empresariais.
5.1.7 Avaliação da Gestão e Remuneração
Este modelo é apoiado num feedback claro, construtivo e continuado, pautando-se pelo desenvolvimento de uma liderança
competente e motivante, orientada para a equipa através da organização e estabelecendo os correctos valores éticos e culturais.
A forma como se encontra estruturada a remuneração dos titulares dos órgãos superiores assenta sobretudo numa base fixa,
com uma componente variável que é função dos resultados da actividade desenvolvida e da situação económica e financeira
da sociedade.
A componente variável da remuneração tem por objectivo a partilha de valor criado na definição da estratégia e na gestão dos
negócios, sendo para tal elegíveis os gestores cuja intervenção tem maior impacto sobre aquele desempenho.
Pretende-se incentivar a gestão pelo cumprimento de objectivos comuns, a fazer escolhas difíceis para a prosperidade de longo
prazo, associando o incentivo não só à perfomance financeira mas sobretudo à saúde da organização e à sua estrutura de
desenvolvimento sustentado. A metodologia referida e que pondera diversos indicadores permite à Comissão de Vencimentos
aferir em cada exercício do grau de cumprimento objectivo dessas metas, deliberando em função desse cumprimento.
57
5. GOVERNÂNCIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, GESTÃO DO CAPITAL HUMANO
5.2 Responsabilidade Social
Em 2006, a Mota-Engil decidiu dar início à implementação de uma estratégia de responsabilidade social e desenvolvimento
sustentável, através da constituição de um Conselho Coordenador para a Sustentabilidade (CCS), responsável pelo acompanhamento
da política de Sustentabilidade do Grupo Mota-Engil e pela coordenação e execução do seu Programa de Responsabilidade
Social.
Compete ao CCS planear, coordenar, controlar e avaliar a execução do Programa de Responsabilidade Social do Grupo, propor
ao Conselho de Administração as actividades relativas aos Objectivos do Programa, encetar acções internas e externas de
divulgação, sensibilização e formação em matéria de sustentabilidade, coordenar a redacção e publicação do Relatório de
Sustentabilidade do Grupo aprovado pelo seu Conselho de Administração.
O CCS, coordenado pelo Dr. Rui Pedroto, inclui elementos de diversas áreas do Grupo, nomeadamente representantes das áreas
de Qualidade, Higiene e Segurança, Recursos Humanos, Controlo de Gestão, Comunicação, Relações com os Investidores e a
própria área de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável, que o primeiro dirige.
As actividades a desenvolver pela Mota-Engil na área da Responsabilidade Social foram integradas no Programa de Responsabilidade
Social do Grupo Mota-Engil, que tem como objectivos:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Criação de valor
Eco-Eficiência
Inovação
Protecção do meio ambiente
Diálogo com as partes interessadas
Gestão do capital humano
Apoio ao desenvolvimento social, educativo, cultural e ambiental
Neste contexto, foi preparado e aprovado o Programa de Responsabilidade Social do Grupo Mota-Engil, que inclui, entre outras,
as seguintes actividades e projectos:
• Projecto ECOCASA – ENERGIA II
Promovido pela Quercus e em parceria com outras entidades, apoiando a sensibilização e gestão da procura e eficiência
energética no sector doméstico;
58
• Projecto de Eficiência Energética
Diagnóstico e avaliação energética de um conjunto de edifícios de serviços do Grupo Mota-Engil, visando a melhoria do
seu desempenho energético;
• Programa Nacional de Simbioses Industriais (PNSI)
Projecto promovido pelo BCSD Portugal e em que o Grupo tem tomado parte activa, com o objectivo de assegurar a
eficiência dos recursos materiais e económicos através da promoção de sinergias entre fluxos de materiais ou energéticos
entre indústrias de diferentes sectores;
• Sensibilização Ambiental
Alargamento e aprofundamento das acções de sensibilização e educação ambiental já desenvolvidas pela SUMA;
• Programa de Bolsas de Estudo
Atribuição de Bolsas de Estudo a filhos de colaboradores com menores recursos económicos e que se encontrem a
frequentar o ensino superior;
• Centro de reconhecimento, validação e certificação de competências (CRVCC – Novas Oportunidades)
Dinamização, organização e apoio, em colaboração com o CICCOPN, no reconhecimento, validação e certificação das
competências de carácter pessoal, social e profissional dos trabalhadores do Grupo no activo;
• OEIRAS Sem Barreiras
Protocolo celebrado com a Câmara Municipal de Oeiras, visando o apoio à remoção de barreiras arquitectónicas nos
edifícios de habitação das famílias mais carenciadas do concelho cujos agregados integrem deficientes ou pessoas com
mobilidade reduzida;
• Projecto HABITAT
Protocolo celebrado com a filial portuguesa da Associação Humanitária “Habitat for Humanity”, tendo como propósito
apoiar a construção de edifícios de habitação para famílias carenciadas do concelho de Amarante.
59
5. GOVERNÂNCIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, GESTÃO DO CAPITAL HUMANO
Acções de mecenato a nível do Grupo
Merecem destaque entre várias outras, ao nível das
acções mecenáticas externas, os apoios às seguintes
iniciativas e instituições.
60
• “Walk the World 2006”, marcha contra a fome promovida pela TNT e World Food Programme (ONU)
• IPSS Espaço T (Porto), no leilão de solidariedade a favor da construção de novas instalações da instituição
• Expedição Braga-Luanda, de solidariedade com Angola; expedição motorizada para entrega de livros, roupas e outros
materiais a instituições de solidariedade angolanas
• Fundação Minerva (Universidade Lusíada), na concessão de 2 Bolsas de Estudo a alunos sãotomenses para frequência
da Universidade Lusíada de S.Tomé e Príncipe
• Patrocínio da iniciativa da consultora Deloitte “Mãos à Terra” – Impact Day 2006 na recuperação do Jardim do Campo
Grande em Lisboa e donativo ao Lar da Ordem Terceira de S. Francisco
• Fundação Museu Nacional Ferroviário
• Liga Portuguesa Contra o Cancro
• Secretaria Geral da Presidência da República – Museu da Presidência
• Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante
• IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto
• Associação Portuguesa Contra a Leucemia
• Associação Norte Cultural – Orquestra do Norte
• Fundação Luso-Africana para a Cultura
• Médicos do Mundo
• UNICEF – Comité Português
• AMI
• OIKOS
• Cruz Vermelha Portuguesa
• Concessão do Prémio Jovens Arquitectos Paisagistas
• Associação ACREDITAR
A materialização da importância que o Grupo Mota-Engil atribui às pessoas conheceu novos desenvolvimentos em Fevereiro de
2006, com a criação da Função Corporativa de Desenvolvimento de Recursos Humanos (RH), no âmbito do novo modelo de
Governo de Sociedade.
5.3 Gestão do Capital Humano
Associada a esta nova função existe uma Comissão de Desenvolvimento de RH, na qual têm assento os presidentes das sub-holdings do Grupo, de forma a assegurar que a estratégia e políticas de RH definidas se encontram alinhadas com as prioridades
do negócio.
Esta nova área tem por missão o apoio na definição da estratégia corporativa de desenvolvimento de RH, na definição/controlo
de aplicação das políticas de RH transversais ao Grupo e na gestão de recursos chave e tem como visão estratégica:
VISÃO ESTRATÉGICA DA ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
Traduzir a preocupação com a dimensão humana e respeito pelas pessoas em estratégias e políticas de recursos humanos que
permitam atrair, desenvolver e potenciar o talento no Grupo, para que, com e através das pessoas, este se possa consolidar
como um dos principais grupos económicos privados portugueses.
Foi preparado pela área um Plano Estratégico de Desenvolvimento Corporativo de Recursos Humanos 2006-2010, onde são
traduzidos em objectivos e acções os 5 eixos/prioridades estratégicas consideradas:
1. Identificar e Gerir o Talento no Grupo
Caracterizar, gerir e potenciar o Talento no Grupo.
2. Desenvolver Competências que Acrescentem Valor ao Negócio
Dotar os colaboradores de competências que permitam acrescentar valor ao negócio.
3. Desenvolver o Perfil de Gestor do Grupo
Dotar os gestores do Grupo de competências de Gestão e Liderança que permitam responder eficazmente aos novos
desafios do negócio.
4. Promover a Mobilidade Internacional
Preparar, apoiar e acompanhar os quadros expatriados do Grupo, no processo de mobilidade internacional.
5. Reforçar a Cultura do Grupo
Consolidar a Cultura do Grupo Mota-Engil, assegurando que a identificação dos colaboradores com os Valores, políticas
e práticas acompanha o crescimento do negócio.
61
5. GOVERNÂNCIA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, GESTÃO DO CAPITAL HUMANO
Dos programas em curso, é de destacar o projecto de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), que
resulta da constatação do baixo nível de qualificação de um número ainda excessivamente elevado de colaboradores das empresas
do Grupo.
Assim, para intervir na melhoria das qualificações escolares dos colaboradores do Grupo, foi celebrado um Protocolo com o
CICCOPN, tendo em Janeiro de 2007 iniciado este processo 4 grupos-piloto, no qual foram envolvidos 59 colaboradores de várias
empresas do Grupo.
Este processo tem como objectivo reconhecer e validar as competências adquiridas ao longo da vida e que equivalem às
competências adquiridas no percurso escolar, atribuindo certificados de equivalência ao 6.º e 9.º anos de escolaridade.
As competências são reconhecidas em 4 áreas – Matemática para a Vida, Cidadania e Empregabilidade, Língua e Comunicação
e Tecnologias de Informação e Comunicação.
Na opinião dos colaboradores envolvidos estes cursos apresentam vantagens a nível pessoal e profissional, conforme testemunhos
recolhidos:
“…alteração dos seus hábitos de leitura, passando a ler mais, e mudança nas suas preferências televisivas – aumento do interesse
por programas de informação e debates…”
“...obtenção do certificado de habilitações do 9º ano é de extrema importância a nível profissional, possibilitando a progressão
na carreira profissional…”.
Serão realizadas durante 2007 sessões adicionais de informação junto dos colaboradores da empresa, com o objectivo de ir
progressivamente alargando esta oportunidade a todos os colaboradores que pretendam beneficiar deste Protocolo.
62
Acção de Formação – Novas Tecnologias
Acção de Formação – Maquetização de Projectos Arquitectónicos
63
6. SISTEMAS DE GESTÃO E RELACIONAMENTO
COM STAKEHOLDERS
TUDO DEVE SER TORNADO TÃO SIMPLES QUANTO POSSÍVEL, MAS NÃO MAIS SIMPLES.
Albert Einstein
6. SISTEMAS DE GESTÃO E RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS
6.1 Sistemas de Gestão
Negócio Engenharia e Construção
Nos sistemas de gestão implementados na Mota-Engil Engenharia foi adoptada a modelação por processos, que permite
concentrar esforços num conjunto de actividades que têm de produzir um determinado resultado, o qual, não sendo alcançado,
compromete directamente o negócio.
O Sistema Integrado por Processos de Gestão (SIPOG) da Mota-Engil Engenharia é o sistema de gestão suportado numa abordagem por processos (capacidades) interrelacionados e inter actuantes, pelo estabelecimento das politicas e dos objectivos e
com base numa dinâmica de melhoria e inovação.
Este procura gerir a organização no que respeita ao sucesso do negócio e à satisfação das diversas partes interessadas.
Este Sistema, sem ter sido modelado especificamente para as normas de certificação (ISO 9001 – gestão da qualidade, ISO 14001
– gestão ambiental, OHSAS 18001 – gestão da segurança e saúde no trabalho), responde a todos os seus requisitos.
O Sistema Integrado por Processos de Gestão (SIPOG)
da Mota-Engil Engenharia é o sistema de gestão
suportado numa abordagem por processos
(capacidades) interrelacionados e inter actuantes, pelo
estabelecimento das politicas e dos objectivos e com
base numa dinâmica de melhoria e inovação.
66
Planeamento e
controlo de gestão
do grupo
Definir e manter
estratégia do grupo
MODELO DE PROCESSOS
Monitorar
envolvente externa
Gerir logística
internacional
Accionista
Planear e
controlar gestão
Definir e manter
estratégia
Gerir
instalações
Gerir Negócio
agregados
Gerir e manter
equipamento
Cliente
Gerir participações
nacionais
Gerir Negócio
geotecnia
Gerir imagem
Institucional
Gerir Negócio
electromecânico
Comunidade exterior
à empresa
Entidades
financeiras
Assegurar gestão
ambiental
– Processo de negócio
Entidades
oficiais
Gerir seguros
Gerir Negócio
imobiliário
Gerir
aprovisionamentos
Gerir segurança e
saúde no trabalho
Gerir recursos
financeiros
Gerir Negócio
fundações especiais
Gerir laboratório
central
Gerir sistemas
inform./ Comunica.
Gerir recursos
humanos
Gerir Negócio
betão pronto
Gerir Negócio Const.
INFR ENG (CIE)
Colaboradores
Assegurar
gestão fiscal
Gerir
conhecimento
Gerir inovação
Gerir melhoria
contínua
Entidades
certificadoras
Fornecedores
– Processo de gestão / suporte
67
6. SISTEMAS DE GESTÃO E RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS
Negócio Gestão de Resíduos
A SUMA tem definido, documentado e implementado um
Sistema Integrado de Gestão (SIG) da Qualidade,
Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho, de acordo
com os requisitos das normas NP EN ISO 9001:2000, NP
EN ISO 14001:2004 e NP 4397:2001/OHSAS 18001:1999.
O SIG implementado na SUMA refere-se à gestão das
actividades de Limpeza Urbana, Recolha e Transporte
de Resíduos Não Perigosos, Gestão da Contentorização
e Sensibilização e Educação Ambiental.
A SUMA tem definido, documentado e implementado um Sistema Integrado de Gestão (SIG) da Qualidade, Ambiente, Segurança
e Saúde no Trabalho, de acordo com os requisitos das normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:2004 e NP 4397:2001/OHSAS
18001:1999. O SIG implementado na SUMA refere-se à gestão das actividades de Limpeza Urbana, Recolha e Transporte de
Resíduos Não Perigosos, Gestão da Contentorização e Sensibilização e Educação Ambiental.
Numa perspectiva de Melhoria Contínua da Organização e de acordo com o planeamento estratégico da Gestão de Topo, a SUMA
entregou na APCER o pedido de Concessão da Certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e do Sistema de Gestão da
Segurança e Saúde no Trabalho (SGSHST), implementados de acordo com as normas NP EN ISO 14001:2004 e OSHAS 18001:1999/
NP 4397:2001. A SUMA solicitou que o processo de Certificação do SGA e SGSST fosse feito em simultâneo.
Está actualmente em preparação a 2ª fase das auditorias de Certificação do SGA e SGSHST para as Actividades de Limpeza
Urbana, Recolha e Transporte de Resíduos não Perigosos, Gestão da Contentorização e Sensibilização e Educação Ambiental,
realizadas pelo Centro de Serviços de Aveiro da SUMA.
Está planeado o alargamento do sistema integrado de gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho à maioria
dos sites da SUMA em 2008 no âmbito da nova dinamização que está a ser imprimida à área da produção, visando ganhos de
eficiência em geral e eco-eficiência em particular.
É ainda de referir que o sector de I&D da SUMA está a implementar a norma portuguesa NP 4457:2006, relativa à Gestão da
Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) e que conta solicitar a certificação do SGIDI à APCER segundo esta norma, em
2008.
68
CERTIFICAÇÕES
Negócio Engenharia e Construção
Negócio Gestão de Resíduos
Entidade
Certificada
Entidade
Certificadora/
Acreditadora
Âmbito/
Domínio
Norma/Diploma
Legal de Referência
Data do
Certificado
Concessão
Mota-Engil Engenharia
Construção de
Infra-estuturas
e Engenharia
APCER
Construção civil e obras públicas, Produção e fornecimento de betão, Fundações especiais,
contenções, injecções e instrumentação, Instalações mecânicas e sistemas de gestão
técnica e automação, Reconhecimento geotécnico de maciços, Exploração de pedreiras
e agregados britados
NP EN ISO
9001:2000
30.06.2006
Construção de
Infra-estuturas
e Engenharia
APCER
Construção civil e obras públicas; Produção e fornecimento de betão; Fundações especiais,
contenções, injecções e instrumentação; Instalações mecânicas e sistemas de gestão
técnica e automação, Reconhecimento geotécnico de maciços, Exploração de pedreiras
e agregados britados
NP EN ISO
14001:2004
16.05.2006
Construção de
Infra-estuturas
e Engenharia
APCER
Construção civil e obras públicas, Produção e fornecimento de betão, Fundações especiais,
contenções, injecções e instrumentação, Instalações mecânicas e sistemas de gestão
técnica e automação, Exploração de pedreiras e produção agregados britados, Geotecnia
NP EN ISO
18001:1999
30.06.2006
Agregados
APCER
Agregados para Betão
EN 12620: 2004
30.06.2006
APCER
Agregados para Argamassas
EN 13139:2005
30.06.2006
APCER
Agregados para misturas betuminosas
EN 13043:2004
30.06.2006
APCER
Agregados para misturas sem ligante e com ligante hidráulico
EN 13242:2002
30.06.2006
APCER
Agregados para Balastro
EN 13450:2005
30.06.2006
IPAC
34 ensaios acreditados no Laboratório Central
NP EN ISO 17025:2005
26.07.2005
SUMA
APCER
Actividades de Limpeza Urbana, Recolha e Transporte de Resíduos não Perigosos, Gestão
da Contentorização e Sensibilização e Educação Ambiental, realizadas pelo Centro de
Serviços de Aveiro
NP EN ISO
9001:2000
29.06.06
SUMA
IQF – Instituto
para a
Qualidade na
Formação, I.P.
Domínios de Intervenção Acreditados:
Portaria n.º 782/97,
de 29 de Agosto
05.12.06
Global Compact
11.01.07
Laboratório Central
SUMA
1.Planeamento de Intervenções ou Actividades Formativas; 2. Concepção de intervenções,
programas, instrumentos e suportes formativos; 3.Organização e promoção de
intervenções ou actividade formativas; 4.Desenvolvimento/ execução de intervenções
de actividades formativas.
Com oferta formativa nas áreas: 310 – Ciências Sociais e do Comportamento; 345 –
Gestão e Administração; 482 – Informática na óptica do utilizador; 850 – Protecção do
Ambiente; 862 – Segurança e Higiene no Trabalho.
SUMA
United Nations
Global Compact
Os dez princípios da United Nations Global Compact, no que respeita a direitos humanos,
direitos no trabalho, ambiente e anti-corrupção.
69
6. SISTEMAS DE GESTÃO E RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS
6.2 Relacionamento com Stakeholders
O Grupo Mota-Engil considera essencial focalizar a sua atenção nas múltiplas partes interessadas com que se relaciona, visando
dar cumprimentos aos seguintes objectivos:
•
•
•
•
Satisfazer as necessidades e as expectativas dos seus clientes e accionistas;
Garantir a eficiente e eficaz gestão dos seus recursos, procurando utilizar as melhores práticas disponíveis;
Promover activamente a qualificação e a dignificação pessoal e profissional dos seus trabalhadores;
Melhorar continuamente a qualidade e a segurança dos seus serviços e adoptar uma postura pró activa face às preocupações
de qualidade, segurança e ambiente;
• Prevenir todo o tipo de incidentes, salvaguardando pessoas, bens e ambiente;
• Ser activo na sensibilização e na educação ambiental da população;
• Contribuir para o aumento do potencial de valorização dos resíduos.
6.2.1. Identificação e auscultação de Stakeholders
A identificação dos principais Stakeholders e da informação relevante para os mesmos foi efectuada internamente, através de
entrevistas nas diferentes áreas funcionais.
Foram identificados como principais Stakeholders os seguintes:
Mota-Engil Engenharia: Clientes, Fornecedores, Entidades Oficiais, Comunidades Locais e Colaboradores;
SUMA: Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Munícipes, Comunidades Locais (Escolas, Bombeiros, GNR, etc…), Colaboradores.
Além destes Stakeholders, o Grupo Mota-Engil considera ainda como partes interessadas as seguintes entidades com que se
relaciona: Accionistas, Investidores, Entidades Financeiras, Seguradoras, ONG, Media, Criadores de Opinião e de um modo geral
as preocupações emanadas da sociedade civil no seu conjunto.
Uma das formas de comunicação consideradas pelo Grupo Mota-Engil consiste na avaliação da satisfação do cliente, importante
Stakeholder de qualquer actividade económica.
Deste modo, e com o objectivo de conhecer o grau de satisfação dos clientes, relativamente ao serviço prestado, e se o mesmo
foi ao encontro dos seus requisitos, são desenvolvidas anualmente campanhas de avaliação da satisfação do cliente, cujas
actividades e resultados são descritos em seguida.
70
Foram desenvolvidas, em 2006, Acções de Avaliação da Satisfação dos Clientes, através do envio de inquéritos constituídos por
12 critérios de avaliação, mais um critério suplementar que avalia o desempenho global da organização, relativamente às
expectativas do cliente.
Negócio Engenharia e Construção
Seguem-se os resultados obtidos nas várias áreas de negócio, apenas no que se refere à satisfação global do cliente (foram
analisadas outras questões):
Mota-Engil Engenharia
Inquéritos
Enviados
Inquéritos
Recebidos
Taxa
de Adesão
Satisfação
Global do Cliente
Engenharia e Construção
34
27
79%
78%
Atingida a meta
estabelecida (75%)
Agregados
330
102
31%
83%
Atingida a meta
estabelecida (80%)
Fundações especiais
42
39
93%
79%
Atingida a meta
estabelecida (75%)
Área de negócio
Observações
Conclui-se assim, no que respeita às áreas de negócio evidenciadas no Quadro anterior, terem sido globalmente bastante
positivos os índices de satisfação obtidos.
Relativamente às áreas de negócio Betão Pronto, Geotecnia, Electromecânica e Laboratório Central, os índices de satisfação
obtidos são igualmente muito satisfatórios.
71
6. SISTEMAS DE GESTÃO E RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS
Negócio Gestão de Resíduos
A SUMA tem implementado um inquérito de satisfação ao cliente em todos os Municípios contratados.
Seguem-se os resultados obtidos nos vários Municípios/Freguesias, apenas no que se refere à avaliação global dos serviços.
Foram, além disso, analisados outros aspectos, nomeadamente: Recolha e transporte de resíduos; Limpeza pública; Gestão da
contentorização; Sensibilização Ambiental; Qualidade, Ambiente e Segurança; Serviços de Apoio e Imagem Global da SUMA.
Tipo de
Clientes
Inquéritos
enviados
Inquéritos
recebidos
Taxa de
Adesão (%)
Índice de Qualidade
Global (*)
Porto de Mós
Institucionais
14
11
79%
80%
Oliveira do Bairro
Institucionais
9
7
78%
94%
Aveiro
Institucionais
15
14
93%
92%
Aveiro
Privados
32
27
84%
97%
Faro
Institucionais
34
10
29%
82%
Faro
Privados
9
3
33%
76%
Vila Nova de Cerveira
Institucionais
16
5
31%
76%
Alcobaça
Institucionais
20
17
85%
87%
Alcobaça
Privados
6
4
67%
104%
Santa Maria da Feira
Institucionais
24
24
100%
92%
Felgueiras
Institucionais
33
22
67%
83%
Lousada
Institucionais
27
27
100%
88%
Paços de Ferreira
Institucionais
17
17
100%
97%
Vila Nova de Gaia
Institucionais
25
24
96%
86%
Caminha
Institucionais
21
13
62%
90%
Arouca
Institucionais
2
1
50%
90%
Batalha
Institucionais
5
4
80%
74%
Terras do Bouro
Institucionais
20
8
40%
88%
Sintra
Institucionais
4
4
100%
87%
Freguesia
* Índice que resulta da relação entre a importância que os serviços têm para
o Cliente e o desempenho da SUMA na prestação desse serviço. Quando se
obtém um valor superior a 100, tal indica que a SUMA está a superar as
expectativas do Cliente (o Cliente deu uma pontuação ao desempenho da
SUMA superior à pontuação dada à importância que o serviço tem para ele).
72
Associações industriais, empresariais e outras
AECOPS – Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas do Sul
AEP – Associação Empresarial de Portugal
AEL – Associação Empresarial de Lafões
AEPSA – Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente
AICOPA – Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas dos Açores
AIMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal
AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal
AIRV – Associação Empresarial de Viseu
ANAGREI – Associação Nacional dos Alugadores de Gruas e Equipamentos Industriais
ANEOP – Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas
ANIP – Associação Nacional dos Industriais da Pedra
ANIPC – Associação Nacional dos Industriais de Produtos de Cimento
ANJE – Associação Nacional dos Jovens Empresários
ANTRAM – Associação Nacional dos Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias
APAP – Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas
APCMC – Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção
APEB – Associação Portuguesa das Empresas de Betão Pronto
APEMETA – Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais
APESB – Associação Portuguesa para Estudos de Saneamento Básico
APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade
ASSICOM – Associação da Indústria da Construção da Região Autónoma da Madeira
BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável
CNPCE – Comissão Nacional Portuguesa de Congressos de Estradas
COTEC – Associação Empresarial para a Inovação
CMM – Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista
ELO – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e Cooperação
FUNDEC – Fundação para a Formação Contínua em Engenharia Civil
INOVA.GAIA – Associação para o Centro de Incubação da Base Tecnológica de Vila Nova de Gaia
OFP – Associação para a Organização Ferroviária Portuguesa
SPG – Sociedade Portuguesa de Geotecnia
6.2.2. Actividade associativa
Consciente do seu papel na sociedade e de forma
a assegurar mais eficazmente a interacção e o diálogo
com as partes interessadas, o Grupo Mota-Engil
participa activamente em inúmeras organizações
de cariz associativo, incluindo as de natureza
económica e sectorial e as de carácter social e cultural.
Câmaras de Comércio
Câmara de Comercio e Industria do Centro
Câmara de Comércio e Indústria do Porto
Câmara de Comércio e Indústria Luso-Marroquina
Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola
Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Moçambique
Associações culturais e sociais
Associação EIS – Empresários pela Inclusão Social – Associada Fundadora desta Associação criada sob o Alto Patrocínio
do Presidente da República
Fundação de Serralves (Porto)
Fundação Cidade de Lisboa
Fundação Casa da Música – Porto
73
A MÁQUINA NÃO AFASTA HOMEM E NATUREZA, APROXIMA-OS.
Antoine de Saint-Exupéry
7. DESEMPENHO
7. DESEMPENHO
7.1 Investigação & Desenvolvimento
Negócio Engenharia e Construção
Para a Mota-Engil Engenharia, cujas actividades exigem
uma capacidade tecnológica ímpar, a inovação, incluindo
o seu reconhecimento por entidades externas,
é considerada como a alavanca para a excelência
do serviço prestado...
Para a Mota-Engil Engenharia, cujas actividades exigem uma capacidade tecnológica ímpar, a inovação, incluindo o seu
reconhecimento por entidades externas, é considerada como a alavanca para a excelência do serviço prestado, sendo permanentes
os seguintes desafios:
Conhecimento e criatividade
Com capital intelectual e uma cultura que privilegia a partilha da experiência e do conhecimento aliada a uma visão prospectiva
do mercado, a Mota-Engil Engenharia, através do seu centro de apoio técnico e do seu Laboratório Central, o maior de índole
privada em Portugal, potencia várias acções de investigação e desenvolvimento e promove parcerias que fomentam a criatividade
e a inovação.
Novos materiais e soluções construtivas
A expressão Construção Sustentável identifica claramente o desafio contemporâneo no universo da engenharia, ao qual a
Mota-Engil Engenharia responde com a correcta articulação de vários factores: melhoria no desempenho técnico dos materiais
e processos de construção e reabilitação, durabilidade de materiais e componentes de construção, baixo consumo de recursos
naturais, adequação estética ao meio e selecção de tecnologias de construção que minimizem o consumo energético.
Saber liderar, e ser reconhecido por isso, é ter consciência que a responsabilidade aumenta na procura de soluções mais capazes
e determinantes.
Novos equipamentos e métodos construtivos
O modo como a ciência e a tecnologia têm alterado a sociedade e o comportamento humano surge, muitas vezes, associado a
obras de engenharia.
Em boa parte do mundo, a época de grandes carências de infra-estruturas ainda não está completamente resolvida e já a sociedade
coloca novas exigências às empresas de engenharia.
Hoje, o desafio da Mota-Engil Engenharia é encontrar sistemas construtivos inovadores que permitam a execução de empreitadas
com qualidade e custos aceitáveis, com crescente respeito pelo ambiente e pela segurança e com rigor no cumprimento dos
prazos contratados.
76
Optimização na gestão de obras
Quando se fala da nova economia, as palavras qualidade e inovação estão-lhe inevitavelmente associadas.
Visando avanços significativos na conquista da excelência, a Mota-Engil Engenharia aposta no uso constante de técnicas e
práticas como a gestão e o controlo de todos os parâmetros da sua actividade; a optimização da capacidade instalada e, entre
outras, a gestão dos riscos de uma empreitada através das mais avançadas ferramentas de planeamento e controlo.
Antecipar oportunidades e ter práticas portadoras de valor são os desafios que se colocam a uma equipa focalizada na obtenção
de resultados e na satisfação do cliente.
Segue-se uma breve descrição dos principais projectos de inovação desenvolvidos pela Mota-Engil Engenharia, alguns deles
em parceria com universidades e instituições públicas de investigação.
1. SITEC — Site de Gestão do Conhecimento Técnico
Plataforma informática do tipo intranet que potencia a partilha de experiências e o conhecimento, constituindo uma fonte
de informação de grande utilidade para a actividade diária da empresa.
2. Investigação e Desenvolvimento de Novas Técnicas de Caracterização, Modelação e Dimensionamento de Aterros em
Obras Geotécnicas
No domínio da Geotecnia a Mota-Engil Engenharia desenvolve, entre outros, projectos de investigação na área da caracterização, modelação e dimensionamento de aterros de plataformas rodoviárias para comboios de alta velocidade, trabalhando
os métodos geofísicos e ensaios geotécnicos de última geração, procurando novas soluções para a estabilização de solos
com ligantes hidráulicos e investigando a valorização de resíduos nestas obras geotécnicas.
3. Projecto Bacpor
Projecto de desenvolvimento de tecnologia robusta para o fabrico, transporte e aplicação de betão auto-compactável, que
permite uma optimização do custo dos trabalhos em betão, dos impactos ambientais, da segurança e da qualidade das
estruturas. Foram já produzidos mais de 12.000 m3 de betão auto-compactável.
Novas técnicas de caracterização de solos
4. Valorização de lamas industriais
Visando uma gestão sustentável, no âmbito deste projecto estuda-se a viabilidade técnica da utilização de lamas –
provenientes da lavagem das areias na produção de agregados – em infra-estruturas rodo-ferroviárias e outras obras
geotécnicas. Este projecto está actualmente em curso, encontrando-se a decorrer a caracterização laboratorial para
identificação dos parâmetros físico-químicos das lamas. Numa segunda fase, que decorrerá em aterros experimentais,
será avaliado o seu comportamento mecânico, através de ensaios “in situ” e monitorização.
5. Reciclagem a quente de misturas betuminosas
A reutilização dos resíduos produzidos na manutenção e reabilitação de pavimentos rodoviários, através de uma técnica
de reciclagem a quente, em central, de misturas betuminosas fresadas, revoluciona o processo construtivo e reduz impactos
ambientais e custos de produção.
Projecto BACPOR
77
7. DESEMPENHO
6. Sistema de pré-esforço orgânico (OPS)
Inspirado nas funções estruturais do músculo humano (biomimética), o sistema OPS é uma tecnologia inédita a nível
mundial no domínio da engenharia de estruturas, que permite a diminuição de cerca de 90% das deformações, maior
leveza, maior versatilidade, maior facilidade no transporte e montagem das estruturas, a ocupação de um menor espaço
de estaleiro e um significativo incremento da segurança. Esta inovação tecnológica deu lugar à criação da BERD, empresa
parcialmente detida pelo Grupo e que tem por missão a investigação, desenvolvimento e execução de soluções e métodos
de construção para pontes e viadutos, tirando partido do sistema patenteado de pré-esforço orgânico (OPS).
7. Aquecimento da superfície de estradas
Tecnologia desenvolvida pela Mota-Engil Engenharia para pavimentação em condições climatéricas de baixas temperaturas,
permite o aquecimento da superfície de estradas, já que a construção de uma nova camada de asfalto só é possível com
uma temperatura mínima de 8o.
Projecto OPS
8. Sistema de cofragens deslizantes
Conquista do final da década de 60, o Siemcrete representa ainda hoje uma mais valia para a Mota-Engil Engenharia, já
que do pioneirismo da sua introdução em Portugal e do sucesso que a aplicação deste sistema resultou o seu estatuto
de especialista na construção das mais complexas obras industriais, como silos, chaminés e torres cónicas ou ainda pilares
de pontes de grande altura.
9. SIGRE – Sistema Integrado de Gestão Remota de Equipamentos
Tecnologia integrada de gestão que optimiza o controlo da frota de viaturas e equipamentos da Mota-Engil Engenharia
(desempenho, utilização, manutenção, abastecimentos e consumo de combustível).
10. VIRMEEC – Solução Informática de Planeamento para Obras de Estradas
Com o objectivo de planear os processos construtivos através da representação virtual (4D), está em desenvolvimento
uma solução informática assente num simulador computorizado de planeamento e obras de estradas.
SIGRE promove gestão remota de equipamentos
78
11. BUZZSAW – Ferramenta de Gestão da Informação de Projectos
Software que fomenta colaboração on-line, beneficia o tele-trabalho de equipas, e inova na forma de gerir a documentação,
permitindo substituir, com uma única ferramenta, as estruturas organizacionais desenvolvidas em suporte de papel ou
vários suportes informáticos.
12. Betume modificado com borracha
Estudo da utilização de misturas betuminosas fabricadas com betume modificado com borracha proveniente de pneus
fora de uso na pavimentação de estradas. A principal conclusão deste trabalho é que, com a tecnologia que hoje dispomos,
é efectivamente possível o fabrico de todo o tipo de misturas betuminosas, utilizando betumes modificados com borracha,
obtida a partir da reciclagem de pneus.
A SUMA tem vindo a apostar cada vez mais em inovação, recorrendo aos seus próprios meios financeiros, técnicos e oficinais,
no sentido de responder a necessidades específicas de intervenção e dotar de maior funcionalidade os serviços prestados.
O serviço de Inovação, Desenvolvimento e Rentabilização (IDR) possui um Gabinete Técnico de Projecto para proceder
adequadamente à criação de protótipos, monitorização de desempenho, teste pré-produção e acompanhamento das unidades
piloto em contexto real, dos vários sistemas de Inovação Incremental e Radical, constantes do Plano de Actividades.
Estando a SUMA vocacionada para a prestação de serviços na área do Ambiente, as actividades desenvolvidas por este grupo
visam sobretudo contribuir para acrescentar valor a essa área e correlacionadas:
Negócio Gestão de Resíduos
A SUMA tem vindo a apostar cada vez mais em inovação,
recorrendo aos seus próprios meios financeiros,
técnicos e oficinais, no sentido de responder
a necessidades específicas de intervenção e dotar
de maior funcionalidade os serviços prestados.
•
•
•
•
•
•
Aumentar o valor acrescentado do serviço prestado ao cliente e às populações;
Melhorar as condições urbanas e o conforto na prestação pública dos serviços às populações;
Reduzir os consumos de recursos estratégicos (água, derivados do petróleo, ...);
Reduzir as emissões gasosas (CO2, ...) e líquidas (efluentes) e os resíduos próprios da actividade;
Encontrar alternativas energéticas menos poluentes (emissões, ruído, ...) para operar os equipamentos;
Melhorar a qualidade de desempenho, a segurança e a interacção ambiental das actividades desenvolvidas pelos
Trabalhadores;
• Melhorar a prestação dos equipamentos através do incremento da sua fiabilidade, manutenabilidade, planeamento ou
acoplagem de sistemas electromecânicos;
• Monitorizar electronicamente os sistemas de trabalho com aumento da produtividade e conformidade da execução.
O serviço IDR pretende ainda estabelecer Protocolos com instituições, nomeadamente de ensino superior ou de investigação,
no sentido de estabelecer parcerias para Projectos de escala significativa nas áreas de ambiente e sustentabilidade, segurança
intrínseca, mecatrónica, entre outras.
A aposta da SUMA em Inovação resultou já na criação de vários equipamentos patenteados e em funcionamento, indicados em
seguida. Referem-se também os principais projectos actualmente em curso.
1. SUMA-VLE
Sistema patenteado que permite a lavagem de contentores interior e exterior de superfície e subterrâneos a alta pressão
79
7. DESEMPENHO
no cais de instalação, com maior autonomia, mobilidade e economia de recursos (tempo, recursos naturais e humanos),
garantindo rigor na gestão de todo o sistema.
É constituído por uma estrutura que pode ser instalada num viatura pesada multi-funções, um depósito de água limpa e
um para recepção de água contaminada, cuba de lavagem retráctil, sistema de lavagem, sistema hidráulico e sistema
eléctrico/electrónico.
Apresenta como valor acrescentado:
– Melhoria da higienização da contentorização;
– Redução dos consumos de água e de combustível;
– Redução das emissões de CO2;
– Monitorização electrónica do sistema de lavagem;
– Reengenharia da lavagem dos contentores.
SUMA-VLE
Com o SUMA-VLE a empresa recebeu o 1º Prémio Nacional de Inovação Ambiental Indústria e Ambiente 2004, atribuído
pelo Senhor Presidente da República.
O SUMA-VLE encontra-se em produção comercial, em parceria com um produtor de equipamento vocacionado para o sector
do Ambiente.
SUMA-SPIC
80
2. SUMA-SPIC
Sistema de recolha e identificação electrónica de contentores que actua em simultâneo para monitorização dos resíduos
de cada um dos equipamentos recolhidos, possibilitando a implementação de um método de controlo e rigor das operações
e equidade no pagamento das taxas correspondentes à quantidade produzida. Este sistema foi patenteado em 2006 e
trata-se da pesagem dos resíduos em simultâneo com a sua recolha e identificação electrónica de contentores para
associação à respectiva pesagem e posterior processamento informático, optimização dinâmica de circuitos de recolha,
melhoria das condições de contentorização, redução de consumos, emissões, stress laboral, etc.
Apresenta como valor acrescentado:
– Melhoria das condições da contentorização;
– Optimização dos circuitos de recolha;
– Monitorização dos resíduos por contentor;
– Identificação electrónica de contentores;
– Armazenamento e processamento informático dos dados recolhidos;
– Reengenharia da recolha de resíduos.
3. SUMA-DAAC
Dispositivo de acoplamento e abertura de contentores que permite operar com múltiplos sistemas de engate e em vários
estados de desgaste, facilitando a actividade e eficiência da recolha de resíduos e a redução de custos em todas as fases
do processo: operação, construção e manutenção.
4. SUMA-QUICK
Sistema para acoplagem em gruas para recolha de entulhos. Acessório para suspensão de cargas composto por um gancho
especial, que permite fazer o desengate automático, dispensando cantoneiros de apoio. Apresenta como valor acrescentado:
– Melhoria do manuseamento das cargas;
– Optimização dos circuitos de recolha;
– Redução dos recursos humanos afectos às intervenções.
5. SUMA-FIX
Sistema para fixação de contentores aos cais, que consiste num sistema de travagem para contentores com dispositivos
de engate rápido, que mantém a tampa do contentor fechada, após cada utilização. Garante a manutenção da posição
correcta do contentor e evita as situações da sua alteração por via da acção directa do vento e é constituído por um tubo
de metal galvanizado ou inox com sistema de encaixe automático. Apresenta como valor acrescentado:
– Eficácia a baixo custo;
– Anulação dos riscos de deslocação indevida;
– Autonomização do posicionamento correcto da tampa;
– Programa de mensagens de sensibilização.
SUMA-QUICK
6. SUMA-KIT HERBICIDA
Kit de aplicação de herbicida para moto 4, composto por enrolador com mangueira e régua de pulverização, que permite
a rentabilização e distribuição homogénea do produto e possibilita a aplicação em zonas de difícil acesso e a optimização
dos circuitos de aplicação, bem como a redução das quantidades de herbicida a utilizar.
SUMA-KIT HERBICIDA
81
7. DESEMPENHO
7.2 Educação Ambiental
Negócio Gestão de Resíduos
Uma aposta consolidada na área da Sensibilização e Educação Ambiental tem colocado a SUMA numa posição interventiva de
âmbito nacional, que visa potenciar a aquisição e a manutenção de regras de cidadania por parte das populações, tendo por
base uma política responsável e qualitativa que em muito ultrapassa as competências contratuais com os municípios de actuação.
Assim, têm sido desenvolvidos pela SUMA, nesta área, projectos únicos no país, descritos em seguida.
• Campanhas de Sensibilização
Mais de uma centena de acções concebidas e concretizadas no terreno traduzem uma política de participação responsável
na formação de gerações esclarecidas e praticantes da Cidadania activa.
Traduzindo um património ímpar, os compromissos de rigor que caracterizam os planos de intervenção são sustentados em
estudos de validação de resultados e em investimentos continuados no tempo, que remetem para uma lógica de sucessão
de acções convergentes.
Programa de Educação Ambiental
Estas campanhas têm como temas a recolha de resíduos, a limpeza urbana e grandes questões relacionadas com a gestão
de resíduos, como a reciclagem, e têm como alvos: a população em geral, por via indirecta, através dos estabelecimentos
de educação e ensino e das instituições de interesse público e alguns públicos específicos, como a restauração, feirantes,
gerentes de estabelecimentos comerciais, banhistas, automobilistas, donos de canídeos, etc…
• Programas de Educação Ambiental
Vocacionados para uma intervenção mais consolidada e abrangente, os Programas de Educação Ambiental são sustentados
em metodologias de acção pedagógica, integrando uma forte componente lúdica e interactiva.
O conjunto de acções disponíveis remetem para a existência de guiões devidamente pré-testados e adaptados às competências
cognitivas dos alvos abrangidos.
No âmbito destes programas são desenvolvidos diversos tipos de sessões, recorrendo a vários meios pedagógicos, desde
CDs, jogos, livros:
Sessões de animação
Teatralizações subordinadas a temáticas relacionadas com a recolha de resíduos e a limpeza urbana;
82
Sessões de formação
Distribuição qualitativa de materiais de sensibilização, recorrendo a estratégias diversificadas de contacto pró-activo (conto,
role-playing, teatralização, marionetas);
Sessões multimédia
Sessões que recorrem a CDs interactivos sobre a temática dos resíduos sólidos urbanos, limpeza urbana e cidadania activa.
Unidades Móveis
Projectos únicos no país, as Unidades Móveis de Sensibilização sustentam um compromisso de adequação curricular que
promove a formação de cidadãos socialmente mais responsáveis.
São espaços de embarque onde se fazem “viagens maravilhosas ao mundo dos lixos”, em veículos privilegiados para a
aquisição de competências individuais de Cidadania Activa.
A Solidariedade e o Ambiente são os denominadores comuns destes equipamentos itinerantes.
Lixoteca itinerante
Com uma forte componente lúdico-pedagógica e informativa e fazendo recurso a variadas actividades de exploração sensorial
e/ou multimédia, este equipamento permite gerir conhecimentos científicos relacionados com a caracterização da problemática
do lixo e apresentação de soluções directamente associadas à partilha de responsabilidades.
A SUMA desenvolve esta actividade há 5 anos, dispondo para o efeito de 3 Unidades Móveis, que já visitaram mais de 30
concelhos do país e “transportaram” mais de 100.000 “viajantes”.
Lixomágica
Um veículo ao serviço do reconhecimento e da mobilização dos alvos dos Programas de Educação Ambiental para as causas
Ambientais e da Cidadania e que já teve mais de 7.000 visitantes.
Lixoteca
Reutilândia
Os conceitos que estão na origem deste projecto, em que o ambiente dá as mãos à solidariedade, são:
– Reciclar objectos, garantindo o encaminhamento correcto dos resíduos valorizáveis;
– Solidariedade, através do apoio às franjas mais carenciadas das populações;
– Preservar o ambiente, libertando os aterros sanitários de resíduos com potencial de reutilização.
Constituindo-se como um espaço onde se pode proceder à oferta e procura de objectos usados que ainda se encontrem em
boas condições, funciona em regime de itinerância através de circuitos mistos de recolha e distribuição de utilidades.
A Reutilândia está preparada para acolher objectos de várias naturezas e dimensões, entre os quais, artigos de vestuário,
artigos de uso doméstico e objectos de carácter lúdico. A dar suporte ao projecto, está disponível uma linha telefónica de
atendimento ao público, a Linha Solidária.
Reutilândia
83
7. DESEMPENHO
Em 2005/2006 foram realizadas no total 75 campanhas, nas áreas de recolha de RSU, limpeza urbana e campanhas genéricas
ou de promoção da cidadania, encontrando-se planeadas para 2006/2007 a realização de 85 campanhas:
Área
Recolha de RSU
Alvo
2005/2006
Campanhas Realizadas
2006/2007
Campanhas Planeadas
Comércio
1
-
Feiras
2
3
Público em geral
2
8
Público em geral
2
6
Restauração
5
8
4
3
Automobilistas
4
3
Banhistas
3
1
Lixoteca
20
20
Reutilândia
1
1
Materiais Lúdico-Pedagógicos
2
2
Materiais de incentivo à cidadania activa
29
30
75
85
Tema
Recolha Indiferenciada
Recolha Selectiva
Limpeza urbana
Dejectos Caninos
Pequenos lixos
Genéricas/
Promoção da cidadania
TOTAL
Unidades Móveis
Com estas acções, a SUMA assume uma posição inequívoca de Responsabilidade Social, promovendo deste modo a aquisição
de competências sociais e individuais.
84
7.3 Economia
i. Desempenho económico
Negócio Engenharia e Construção
Apresenta-se em seguida uma descrição da presença, resultados e tendências a nível dos vários mercados geográficos da Mota-Engil Engenharia:
Península Ibérica
O mercado ibérico das obras públicas continuou a evoluir de forma diferenciada com o volume de adjudicações a crescer
19,5% em Espanha e a decrescer cerca de 30% em Portugal.
A Mota-Engil Engenharia tem vindo a empreender as acções que lhe permitam manter a sua posição de liderança no segmento
de mercado e atenuar os efeitos que a quebra verificada no investimento público está a provocar nas empresas do sector em
Portugal.
Uma menor actividade no mercado tradicional de construção civil e de infraestruturas foi compensada com um acréscimo em
áreas de negócio especializadas, como são as da ferrovia, hidráulica e sinalização.
A redução no volume de negócios não teve impacto ao nível da rentabilidade, tendo esta inclusivamente crescido, com a
margem Ebitda a crescer de 11,2% para 12,8%, fruto de um melhor mix operacional das obras em carteira.
Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Porto – Portugal
A Mota-Engil Engenharia tem vindo a trabalhar no sentido de se posicionar para estar apta a aproveitar as oportunidades
que os projectos a lançar até 2009 irão proporcionar ao nível do investimento em construção, nomeadamente no que respeita
aos mega projectos do Novo Aeroporto de Lisboa e da Alta Velocidade, que garantirão um volume de construção significativo
até 2015.
A actividade da Mota-Engil Engenharia, apesar de ter crescido bastante em Espanha através da actuação no nicho de mercado
das fundações especiais, mantém-se ainda a um nível residual.
Foi recentemente constituída neste país uma sucursal para dar expressão ao crescente ritmo de pequenas adjudicações.
Europa Central
A Mota-Engil Engenharia mantém a sua estratégia de crescimento nos mercados em que já está presente assim como o
alargamento a outros países na Europa Central, tendo aberto em 2006 estabelecimentos permanentes na Roménia e na
Irlanda, países onde ganhou as suas primeiras obras e para onde pretende expandir as suas actividades.
A4 – Polónia
85
7. DESEMPENHO
O volume de negócios na Europa Central cresceu este ano 3% para cerca de 260 milhões de euros, continuando a apresentar-se como o segundo mercado, em termos de dimensão.
África
Em 2006, a Mota-Engil Engenharia procedeu à abertura de um estabelecimento permanente na Argélia, com o firme intuito
de expandir os seus negócios para este novo mercado e foram constituídas em Angola empresas na área do aluguer de
equipamentos e da sinalização.
O segmento de negócio de África/América contribuiu para o volume de negócios da área com cerca de 230 milhões de euros,
destacando-se a performance em Angola.
Projecção da ponte sobre o Rio Catumbela – Angola
No exercício de 2006, a Mota-Engil Engenharia consolidou o crescimento evidenciado no ano anterior e alcançou um grande
volume de adjudicações, quer no sector privado quer no sector público, perspectivando-se por isso para 2007 um forte
incremento na actividade.
A Mota-Engil Engenharia tem vários projectos em estudo e tenciona aumentar no curto e no médio prazo o seu envolvimento
em Angola.
No que respeita às suas associadas já no terreno, ICER – Indústrias de Cerâmica, Lda. e PREFAL – Pré-Fabricados de Luanda,
Lda, novos investimentos estão previstos na construção de unidades industriais, quer para aumento da capacidade instalada
quer para a diversificação da oferta de produtos.
De referir que a desvalorização do Dólar dos Estados Unidos contribuiu negativamente para o peso deste segmento de negócio,
principalmente quando comparado com o ano anterior.
Ainda assim, foi possível manter o volume de negócios e aumentar significativamente a contribuição para o Ebitda, o qual
ascendeu a cerca de 26,5 milhões de euros.
Barragem Rajucolta – Peru
No decorrer do exercício iniciou-se a construção da ponte sobre o rio Zambeze em Moçambique, a obra pública de maior
dimensão desde a independência deste país.
América
A actividade nos EUA e no Peru cresceu 10%, com a margem operacional a subir de 9,6% para 11,5%.
86
Nos EUA, o Grupo Mota-engil continua a estudar formas com vista a um maior envolvimento, quer na Flórida, quer no restante
território.
Valor económico directo gerado e distribuído
INDICADOR
Montantes ( )
A carteira de encomendas cresceu significativamente, esperando-se para 2007 a consolidação do crescimento verificado
neste exercício.
Valor económico directo gerado
1 000 193 890
Receitas
1 000 193 890
No que respeita ao Peru é esperada uma ligeira redução das margens para 2007, dado que o ano de 2006 foi beneficiado com
um mix operacional extremamente positivo e que não se vislumbra repetível no futuro próximo.
ii. Presença no mercado
Apesar de não se encontrar formalizada uma política de preferência aos fornecedores locais, sempre que inicia um processo de
procura no mercado a Mota-Engil Engenharia garante que estes são consultados e incluídos no processo de selecção, efectuado
segundo critérios técnicos e financeiros previamente definidos. Actualmente os critérios de selecção aplicados incluem: relação
qualidade/preço; prazo de execução ou entrega; apresentação de propostas variantes que cumpram ou melhorem os dois pontos
anteriores.
Valor económico distribuído
983 904 467
Custos operacionais
855 577 134
Salários e benefícios de empregados
102 062 573
Pagamento a fornecedores de capital
22 491 900
Pagamentos ao Estado
Investimentos na comunidade
Valor económico acumulado
3 636 233
136 627
16 289 423
Em igualdade de condições são utilizados os seguintes critérios: melhor cotação na fase de concurso e melhor avaliação interna.
Para poderem beneficiar de adjudicações contratuais por parte da Mota-Engil Engenharia, os fornecedores são sujeitos a um
processo de qualificação, onde são analisados segundo os seguintes aspectos: Idoneidade; Existência de alvarás; Capacidade
técnica – meios humanos, equipamento e experiência em obras; Capacidade económico-financeira e Garantia da Qualidade.
Encontra-se ainda definido um critério de avaliação de todos os fornecedores, que inclui questões relacionadas com ambiente
e segurança e que é realizado após cada encomenda.
As regras e condições gerais de fornecimento a cumprir pelos fornecedores e contratados da Mota-Engil Engenharia estão
formalizadas, sendo estabelecidas Normas de Segurança no Trabalho e Normas Ambientais, a cumprir por todos os fornecedores
e contratados.
Os subcontratados que operem com a Mota-Engil Engenharia são integrados no Sistema de Gestão, sendo-lhes comunicadas
as regras de ambiente (especialmente a nível da gestão de resíduos) e de segurança (incluindo a familiarização com os
procedimentos de emergência).
87
7. DESEMPENHO
Além disso, os colaboradores das empresas fornecedoras estão presentes nas acções de formação e acolhimento desenvolvidas
no âmbito de cada empreitada.
iii. Impactes económicos indirectos
Dadas as características da actividade desenvolvida pela Mota-Engil Engenharia, no decorrer dos projectos de construção
executam-se muitas vezes pequenos projectos de infra-estruturas para a comunidade local, que vão para além dos trabalhos
contratados.
Seguem-se alguns exemplos da actividade desenvolvida neste âmbito.
Repavimentação de estradas municipais
No âmbito dos trabalhos de execução da Empreitada da A11-Lote11, troço de Auto-Estrada localizado entre o Nó de Marco de
Canaveses da A4 e o Nó de Lousada, atravessando os concelhos de Penafiel, Amarante e Lousada, foram realizados trabalhos
de apoio à comunidade local, nomeadamente repavimentação de algumas estradas municipais.
Os principais destinatários foram a Junta de Freguesia de S. Mamede de Recezinhos (C.M.Penafiel) e a Junta de Freguesia de
Caíde de Rei (C.M.Lousada).
Penafiel
Lousada
O valor aproximado do apoio prestado, ou seja, dos trabalhos de pavimentação realizados, foi de 24 000 .
Melhoramento de acessos e fornecimento de material
Foram desenvolvidos trabalhos de melhoramento dos caminhos circundantes à empreitada de Renovação Integral de Via e
Plataforma da Linha de Évora, no Concelho de Montemor, Freguesia do Escoural, povoação localizada junto ao início da Obra
– Casa Branca.
Outros trabalhos envolvidos consistiram na contribuição de materiais à Junta de Freguesia em causa, para arranjo dos
arruamentos da povoação, nomeadamente A.B.G.E., Rachão 50/250 e Terras Vegetais Provenientes da Obra.
Évora – Escoral
88
i. Desempenho económico
Negócio Gestão de Resíduos
A maioria do mercado de prestação de serviços no qual a SUMA se insere é ainda operada por entidades públicas; não obstante
este facto a SUMA obteve em 2006 a adjudicação de quatro novos contratos.
O Grupo SUMA é líder de mercado com uma quota de 52% do mercado de operadores privados, servindo 18 municípios e uma
população superior a 1 milhão de habitantes.
Valor económico directo gerado e distribuído
Aguardam-se grandes desenvolvimentos das políticas governamentais para o sector do Ambiente em Portugal, com novas
estratégias na gestão dos resíduos, que fixarão metas a curto e médio prazo para cumprir com as directivas internacionais em
matéria de redução, reciclagem e reutilização dos resíduos.
Valor económico directo gerado
38 703 772
Receitas
38 703 772
Valor económico distribuído
35 404 154
Com a apresentação do Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU) II, onde o Governo pretende estabelecer
objectivos concretos e definir a estratégia de investimento, com as orientações necessárias para o desenvolvimento do sector,
será necessária uma adaptação rápida e determinada dos intervenientes privados por forma a proporcionar a sua maior participação
nos processos e sistemas que lhes darão suporte.
Custos operacionais
12 697 217
Salários e benefícios de empregados
13 867 503
Pagamento a fornecedores de capital
5 274 672
Pagamentos ao Estado
3 560 588
As novas prioridades serão essencialmente direccionadas para a valorização máxima dos resíduos, ao mesmo tempo que são
preconizadas iniciativas de investimento público para a criação dos Sistemas de Gestão dos Resíduos.
INDICADOR
Investimentos na comunidade
Valor económico acumulado
Montantes ( )
4 174
3 299 618
O planeamento da actividade para o próximo ano é necessariamente prudente, não só pelas expectativas ainda ténues de
crescimento da economia nacional mas também pelas dificuldades de definição e de cumprimento das calendarizações para a
execução de medidas no sector do Ambiente que não oferecem segurança nem optimismo num cenário de curto prazo.
Assim, o posicionamento é sobretudo o de acompanhar atenta e interessadamente os desenvolvimentos neste sector, continuar
a dinamizar a actividade e promover a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado.
ii. Presença no mercado
Os fornecedores da SUMA estão agrupados em dois grandes grupos – principais e secundários.
São considerados fornecedores principais aqueles cujo desempenho influencia directamente os serviços prestados pela SUMA,
nomeadamente no que diz respeito à qualidade do serviço e às condições ambientais e de segurança em que este é realizado.
Aos fornecedores secundários estão associadas aquisições e fornecimentos específicos, de acordo com a área geográfica em
que se encontra implantado cada Centro de Serviço e são normalmente fornecedores locais.
89
7. DESEMPENHO
A Qualificação e Avaliação de Fornecedores são realizadas de acordo com procedimento documentado e destina-se a todos os
Fornecedores Principais.
Apresentam-se em seguida os montantes de compras locais correspondentes aos Centros de Serviços da SUMA com maior
dimensão: Aveiro, Sintra, Vila Nova de Gaia e Vale de Sousa, no ano de 2006. Conclui-se que o peso dos fornecedores locais varia
com a localização geográfica, sendo que no geral o seu peso é de 42,5%.
Compras Globais
Componente
Bens ( ) Serviços ( )
Compras Locais
Total( )
Bens( ) Serviços( )
Total( )
%
Aveiro
263 707
146 497
410 204
55 276
105 337
160 614
39,2
Sintra
790 853
237 967 1 028 820
289 091
188 308
477 399
46,4
Vila Nova de Gaia
905 532
272 400
1 177 931
223 827
169 256
393 082
33,4
Vale de Sousa
246 266
301 921
548 187
98 393
216 665
315 058
57,5
958 784 3 165 143
666 587
679 566 1 346 153
42,5
TOTAL
2 206 358
Implicações das alterações climáticas
As alterações climáticas apresentam-se como um factor de mudança global para todos os sectores.
No caso específico dos dois sectores abordados neste Relatório, a Engenharia e Construção e a Gestão de Resíduos, estes não
apresentam questões específicas mas sim riscos e oportunidades comuns à maioria dos sectores económicos.
Globalmente é admissível que o factor energético passe a ser um dos elementos a controlar.
Um conglomerado empresarial da dimensão do Grupo Mota Engil mostra-se empenhado em actuar ao nível da monitorização
do consumo energético das suas actividades, incluindo as áreas administrativas e de transportes de materiais e pessoas,
promovendo acções de gestão que visem a redução desse consumo.
As obras de engenharia civil não associadas ao sector imobiliário serão muito condicionadas ao nível da sua concepção de forma
a minimizar o consumo energético.
90
Sendo já a minimização do consumo energético uma preocupação da Mota-Engil Engenharia, patente na actividade desenvolvida
pela área de inovação, este facto alavancará adicionalmente a investigação na área e a aplicação de tecnologias e materiais mais
eficientes.
Procurando minimizar o impacto da sua actividade, nomeadamente a nível das emissões resultantes do transporte de resíduos,
a SUMA adopta actualmente procedimentos adequados à redução das emissões, como a utilização de veículos novos,
a optimização das rotas de transporte e recolha e a introdução de métodos que permitam a redução dos consumos e deslocações.
É ainda de referir que o Grupo Mota-Engil está ciente que possivelmente o sector dos transportes será incluído no comércio de
emissões de gases de efeito de estufa no período 2008-2012, o que irá introduzir um novo elemento de gestão no planeamento
da actividade.
Ao nível operacional, as condições climáticas extremas poderão dificultar a execução dos trabalhos, tanto ao nível da construção
como da gestão de resíduos, já que ambas as actividades são executadas essencialmente ao ar livre.
É ainda de referir que as alterações climáticas representam, contudo, oportunidades para algumas das actividades do Gupo
Mota-Engil, como é o caso da Martifer, empresa que tem como objecto de actividade as energias renováveis (eólica, biodiesel,
etc.) e da Mota-Engil Engenharia, a vários níveis: aumento dos trabalhos de construção de infra-estruturas, aumento da utilização
de alguns produtos e serviços da Mota-Engil Engenharia (por exemplo, utilização de cimentos compostos, serviços de prospecção
de água, etc.).
91
7. DESEMPENHO
7.4 Ambiente
Negócio Engenharia e Construção
Desenvolver a sua actividade no respeito pelo Ambiente é um dos princípios da Política de Responsabilidade Social da
Mota-Engil Engenharia.
Por forma a operacionalizar tal preocupação, a Mota-Engil Engenharia possui um Sistema de Gestão Ambiental implementado
e Certificado, desde Maio de 2005, no âmbito da norma NP EN ISO 14001.
Desenvolver a sua actividade no respeito pelo Ambiente
é um dos princípios da Política de Responsabilidade
Social da Mota-Engil Engenharia.
Desde então, o Sistema tem sido sistematicamente melhorado, de modo a adaptar-se às necessidades, seja em relação à
Legislação, requisitos de Clientes, reclamações e solicitações de outras partes interessadas relacionadas com o ambiente, como
em relação à minimização de impactes ambientais.
A Área Funcional Ambiente (AMB) tem um papel de coordenação, dinamização, formação e monitorização e é constituída por
um núcleo Técnico, e auxiliada por vários Técnicos de Ambiente, distribuídos pelas Obras, em regime de observação contínua.
A mudança de uma visão parcelar das questões ambientais para uma visão em consonância com o desenvolvimento sustentável,
encoraja a Mota-Engil Engenharia a considerar as questões ambientais como responsabilidade de toda a empresa.
A integração de considerações ambientais nas decisões estratégicas da Mota-Engil Engenharia demonstra a importância que
atribuímos à melhoria contínua do nosso desempenho ambiental.
A Mota-Engil Engenharia reconhece a sua dimensão e a influência que a sua actividade tem em matéria ambiental, comprometendo-se por conseguinte, a actuar de forma responsável, minimizando os potenciais impactos, directos ou indirectos, causados ao
Ambiente pela sua actuação.
O consumo de recursos naturais, a produção e gestão de resíduos, a utilização de substâncias perigosas, a emissão de efluentes,
ruído e emissões atmosféricas fazem parte dos principais impactos ambientais de uma empresa do sector da construção.
Para assegurar a protecção do ambiente aos vários níveis foram elaborados e implementados procedimentos específicos que
asseguram o cumprimento de requisitos legais, a avaliação regular do desempenho ambiental e a consciencialização de todos os
Trabalhadores, incluindo os Subcontratados, do sentido de responsabilidade pela protecção ambiental.
92
A gestão do Ambiente na Mota-Engil Engenharia traduz-se na adopção das seguintes práticas:
• Definição de metodologias para a identificação e avaliação de aspectos ambientais associados a cada área de actividade;
• Implementação de Procedimentos Específicos, Planos de Gestão de Resíduos, Planos de Emergência Ambiental e Programas
de Monitorização que asseguram o controlo operacional de aspectos ambientais;
• Definição de medidas que garantam o cumprimento pelos Subcontratados das regras definidas pela Mota-Engil Engenharia;
• Acompanhamento do desempenho ambiental, efectuado quer pelos Técnicos presentes em Obra, bem como pelo Serviço Central
– AMB;
• Monitorização ambiental, a nível dos vários descritores;
• Realização de Auditorias Internas a cada área de actividade. Em 2006, foram realizadas 29 Auditorias Técnicas de Ambiente
(16 Auditorias a Obras);
• Formação e sensibilização ambiental. Em 2006, foram realizadas acções de formação sobre a gestão ambiental nas áreas de
negócio Engenharia e Construção e Agregados.
• Além disso, foram promovidas acções de direct mailing a todos os colaboradores da Mota-Engil Engenharia sobre os temas
resíduos e energia.
Valorização de lamas
93
7. DESEMPENHO
i. Materiais
Na actividade desenvolvida pela Mota-Engil Engenharia, os maiores consumos de materiais estão associados aos trabalhos de
execução de obras e à extracção de minerais.
Na seguinte tabela descrevem-se os principais materiais consumidos pela Mota-Engil Engenharia, em 2006, e respectivas
quantidades.
Tipo de Material
Quantidade
Agregados (ton)
2 826 934
Metais ferrosos (ton)
71 046
Cimento a granel (ton)
58 531
Betume (ton)
2 584
Adjuvantes (m3)
517
Bentonite (ton)
72
Óleos (m3)
128
Massas lubrificantes (ton)
12
Solventes (ton)
5
Tintas e vernizes (m3)
9
Papel para impressão (nº resmas)
26 109
No que se refere à utilização de materiais reciclados de fontes externas, sempre que possível, a Mota-Engil Engenharia procede
à integração destes materiais nas suas actividades, tendo em 2006 sido utilizadas 199146 toneladas na instalação de britagem
de Vila Viçosa, com origem nos escombros da produção de mármore de pedreiras da região e ainda utilizadas cerca de 101
toneladas de tubos de aço provenientes de microestacas da área de Fundações.
94
ii. Energia
A principal forma de energia consumida pela Mota-Engil Engenharia é, naturalmente, o gasóleo associado ao funcionamento
de máquinas e equipamentos e ao transporte de mercadorias.
Totais
Gasóleo
Além deste consumo, verifica-se ainda o consumo de electricidade, sendo os respectivos totais de consumo em 2006 indicados
na tabela seguinte.
Electricidade
Consumo
(GJ/Ano)
289 985
45 035
GJ – Unidade de consumo de energia
Consumo de Gasóleo (GJ/ano)
Consumo de Electricidade (GJ/ano)
0.3%
2.5%
1.0%
1GJ = 1 000 000 joules
0.2% 0.1%
6.4%
4.6%
10.4%
7.6%
9.4%
22.0%
55.1%
80.4%
Pedreiras / Agregados
Construção Infraestruturas Engenharia
Pedreiras / Agregados
Construção Infraestruturas Engenharia
Fundações Especiais
Betão Pronto / Betões Hidráulicos
Estaleiro de Porto Alto (Área Equipamento)
Betão Pronto / Betões Hidráulicos
Estaleiro de Porto Alto (Área Equipamento)
Geotecnia
Geotecnia
Laboratório Central (Núcleo Geotecnia)
Laboratório Central (Núcleo Geotecnia)
São várias as actividades implementadas pelas várias áreas de negócio da Mota-Engil Engenharia com vista à optimização do
consumo de energia, destacando-se as seguintes:
• Deslocação dos consumos de electricidade para as horas de vazio (Agregados);
• Baterias de condensadores (Agregados);
• Optimização das composições em termos de ligante, conduz a redução do consumo de cimento e água (Betões).
95
7. DESEMPENHO
iii. Consumos de água
A principal origem de água consumida é a captação subterrânea, sendo além desta consumida também água de captação
superficial e água da rede pública.
Os principais consumos estão associados à área de negócios Pedreiras, seguindo-se a área do Betão Pronto e a Construção de
Infra-estruturas e Engenharia. Nas restantes áreas de negócio os consumos não são significativos.
Consumo de Água (M3/ano)
0.04%
0.09%
1.28%
3.45%
3.14%
Consumo
(m3)
Captações subterrâneas
1 297 748
Rede pública
48 249
Captação superficial
19 569
TOTAL
1 365 566
92%
Pedreiras / Agregados
Betão Pronto / Betões Hidráulicos
Construção Infraestruturas Engenharia
Estaleiro de Porto Alto (Área Equipamento)
Geotecnia
Laboratório Central (Núcleo Geotecnia)
Das actividades implementadas pelas várias áreas de negócio da Mota-Engil Engenharia, com vista à redução do consumo de
água, destacam-se as seguintes:
96
• Reutilização de água: (Agregados e Betões). Testes efectuados demonstraram que a utilização de 30 a 50% de água
reciclada conduz a um aumento da resistência do betão endurecido, resultado de alterações físicas (alargamento da
granulometria do lado dos finos) e químicas (formação de novos produtos de hidratação);
• Aproveitamento de água da chuva através da sua recolha em bacias de decantação (Agregados);
• Recirculação de água nas centrais de produção de areia (Agregados);
• Optimização das composições em termos de ligante, conduz a redução do consumo de cimento e água (Betões);
• Utilização de químicos que reduzem o consumo de água (Betões);
• Reaproveitamento das águas das centrais de betão, em tanques de decantação, sem água sobrante (Betões);
• Reaproveitamento das águas de lavagem (Geotecnia).
iv. Biodiversidade
A Mota-Engil Engenharia não tem instalações localizadas em áreas classificadas ou em zonas protegidas.
Para todas as áreas de negócio é efectuada a identificação e avaliação dos impactes ambientais, sendo analisados, entre outros,
os impactes sobre a biodiversidade. No caso das obras sujeitas a elaboração de Estudos de Impacte Ambiental e Relatório de
conformidade ambiental do projecto de execução (RECAPE) também a biodiversidade é tida em consideração. O mesmo cuidado
existe na elaboração de Estudos de Impacte Ambiental para a exploração de Pedreiras.
Descreve-se em seguida um exemplo da atitude e dos procedimentos que têm sido adoptados na protecção de uma espécie
muito conhecida da avifauna portuguesa, na Pedreira da Herdade de Benafessim.
Embora não se encontre localizada em qualquer área protegida, a Pedreira da Herdade de Benafessim, situada no concelho de
Montemor-o-Novo, tem merecido especial atenção no que toca à preservação do habitat das andorinhas que nidificam na área
de exploração da Pedreira.
A pedreira da Herdade de Benafessim iniciou a sua actividade em 2004 e encontra-se vocacionada para o fabrico de agregados
com aplicação em obras rodoviárias, ferroviárias, hidráulicas e de betão.
A fracção fina resultante da fragmentação da rocha utilizada para o fabrico de misturas betuminosas tem vindo a ser ocupada
nos últimos anos por andorinhas que chegam normalmente em Fevereiro e se mantêm no local até Setembro.
A cada ano que passa o número de andorinhas aumenta. Para além de possuírem um local onde é fácil construir o abrigo de
nidificação, a área, pela sua envolvente rural e pouco povoada, proporciona alimento em abundância.
A pedreira, que possui uma reserva de água no interior da escavação, é o local escolhido pelas andorinhas para constantes
viagens, mesmo durante o período de funcionamento do estabelecimento industrial.
Assim e entre Fevereiro e Setembro, enquanto o stock da fracção fina se encontra ocupado pelas andorinhas, é constituído outro
stock de material fino que possa ser utilizado sem provocar deterioração no habitat ocupado por esta espécie migratória.
Ano após ano as andorinhas regressam ao local, construindo os seus abrigos para nidificação, preservando-se assim em condições
apropriadas o habitat da espécie e sem causar qualquer interferência com a operação normal da pedreira.
Abrigos de nidificação de andorinhas – Pedreira da Herdade de Benafessim
97
7. DESEMPENHO
Emissões de CO2
25 000
Fontes de emissões gasosas
São essencialmente duas as tipologias de emissões associadas ao sector da construção: as emissões gasosas resultantes
do transporte e as emissões de poeiras resultantes da movimentação de máquinas e veículos.
21 488
20 000
15 000
t/ano
10 000
v. Emissões
5 567
5 000
Sendo o CO2 a emissão gasosa emitida pela Mota-Engil Engenharia com maior relevância, quer em termos de quantidade,
quer em termos de impacte, sobretudo considerando o actual contexto das alterações climáticas, foram calculadas as emissões
de CO2 associadas ao consumo de gasóleo e de electricidade.
0
Gasóleo
Electricidade
Para o cálculo destas emissões recorreu-se a factores de emissão de CO2 (Gasóleo: 74,1 kg/GJ – Fonte: Instituto do Ambiente
e Electricidade: 445 g/KWh líquido – Fonte: EDP).
É ainda de referir, que a actividade da Mota-Engil Engenharia não provoca a emissão de substâncias destruidoras da camada
de ozono.
Actividades desenvolvidas
As emissões resultantes do transporte são minimizadas pela utilização de veículos recentes, que resultam em menores
emissões, sendo garantido o seu estado adequado de manutenção, evitando as deficiências de carburação que originam
excessivas emissões de escape.
Quanto à minimização das emissões de poeiras, as medidas normalmente adoptadas incluem, entre outras, as seguintes:
humedecimento dos solos, transporte coberto de terras, silos encapsulados, uso de equipamentos providos de sistemas de
captação e lavagem dos rodados das viaturas.
As medidas de minimização das emissões gasosas a adoptar em obra estão formalizadas em procedimento operacional,
incluem a delimitação de caminhos de acesso de maquinaria e camiões ao estaleiro e a lavagem dos rodados e são aplicadas
em todas as obras da Mota-Engil Engenharia.
Quanto a emissões de fontes fixas, a Mota-Engil Engenharia efectua a monitorização de efluentes gasosos e, sempre que
necessário, procede à instalação de filtros para remoção de partículas.
A proibição da utilização de substâncias que empobrecem a camada do ozono abrangidas pelos dispositivos comunitários
é tida em consideração na aquisição de novos equipamentos.
98
A Mota-Engil Engenharia já dispõe de Inventário de CFC e Plano de Eliminação a Longo Prazo, que contempla a
eliminação/substituição gradual destes compostos, tendo em consideração os prazos estabelecidos nas disposições
comunitárias.
Actividades futuras
Resultado da procura constante em prol da melhoria contínua do seu desempenho nesta área, durante o ano de 2007 serão
realizados ensaios de utilização de diversos produtos químicos para aglutinação de partículas e minimização das emissões
de poeiras, com consequente redução do consumo de água.
vi. Efluentes
Uma característica das actividades desenvolvidas pelas áreas de negócio da Mota-Engil Engenharia é a relativa reduzida
quantidade de efluentes produzidos.
Fundamentalmente, além das águas residuais domésticas, são produzidas águas residuais resultantes da escorrência e lavagem
de areias (negócio Agregados) e águas residuais industriais provenientes de lavagem e manutenção de equipamento e dos postos
de abastecimento de combustível.
Para minimizar os impactes da sua actividade a nível da produção de águas residuais, a Mota-Engil Engenharia adopta as
medidas necessárias:
• Instalação de separadores de hidrocarbonetos, para tratamento de águas residuais industriais, com a rejeição do efluente
licenciada;
• Instalação de filtro prensa para água de escorrência de areias e de lavagem das areias (negócio Agregados);
• Tratamento dos esgotos domésticos em grupos depuradores, com a rejeição do efluente licenciada, sempre que não seja
possível a ligação ao colector municipal.
vii. Ruído
São inúmeros os trabalhos que provocam ruído no sector da construção, com impactes tanto a nível ambiental como laboral,
desde a movimentação de máquinas, à utilização de explosivos ou de ferramentas de impacto (como martelos pneumáticos).
A Mota-Engil Engenharia procede à monitorização do ruído ambiente e das vibrações associadas às suas actividades.
A monitorização do ruído ambiente é efectuada internamente pela área do Ambiente, tendo em 2006 sido efectuadas 29
caracterizações do ruído ambiente.
99
7. DESEMPENHO
A minimização deste impacte é assegurada através da utilização de equipamentos com baixo nível de emissão sonora, da
racionalização da circulação de veículos e de maquinaria, da manutenção e revisão periódica de veículos e maquinaria de apoio,
da utilização das melhores técnicas de rebentamento de explosivos.
A nível de introdução de melhorias com vista à redução das emissões de ruído, destaca-se a aquisição pela área de negócio
Agregados de equipamento para desmonte de rocha explosivo, que permite menores emissões de ruído, vibrações e projecções.
Totais
Quantidades
(ton/ano)
Resíduos industriais perigosos
206
Valorização (Códigos R)
103
Eliminação (Códigos D)
103
Resíduos industriais não perigosos
240 747
Valorização (Códigos R)
25 615
Eliminação (Códigos D)
215 132
Destino dos Resíduos Produzidos
Valorização
11%
viii. Resíduos
São em grande quantidade e diversidade os resíduos produzidos pela Mota-Engil Engenharia, mas na sua maioria os resíduos
produzidos são não perigosos.
Para garantir a sua correcta gestão, a Mota-Engil Engenharia procede à sua triagem e acondicionamento em condições
ambientalmente adequadas, definidas em Procedimentos Específicos, e procede ao seu encaminhamento para operadores
devidamente licenciados.
Os principais resíduos produzidos são:
• Resíduos equiparados a domésticos, papel e cartão, plástico;
• Lamas dos filtros prensa para água de escorrência de areias – constituídas por materiais finos, com matéria orgânica e
argila, normalmente reutilizados nos processos de enchimento (negócio Agregados);
• Óleos;
• Resíduos resultantes da manutenção de equipamento;
• Betão, Misturas Betuminosas e Resíduos de Construção e Demolição.
Na tabela que se segue são caracterizados os resíduos produzidos em 2006. De salientar que, por não existirem valores de
produção anual em peso para determinados tipos de resíduos, nem dados para a sua conversão, não foi possível a inclusão de
alguns resíduos neste Relatório.
É objectivo da Mota-Engil Engenharia para 2007 a determinação do peso destes resíduos, pelo que no próximo Relatório os
mesmos já poderão ser incluídos.
Eliminação
89%
100
São várias as iniciativas desenvolvidas pela Mota-Engil Engenharia com vista à redução da produção de resíduos, nomeadamente
a nível da I&D e Inovação, como a valorização de lamas industriais provenientes da lavagem das areias na produção de agregados
em infra-estruturas rodo-ferroviárias e outras obras geotécnicas, a reciclagem a quente de misturas betuminosas e a utilização
de betume modificado com borracha proveniente de pneus fora de uso na pavimentação de estradas. Não se registou em 2006
a ocorrência de derrames significativos na organização.
Quantidade Total de Resíduos
por Tipo e por Método de Tratamento
250 000
200 000
150 000
ix. Produtos e serviços
Eficiência energética em edifícios
Considerando que a eficiência energética de edifícios só é possível se na construção de edifícios foram consideradas as
melhores soluções em termos de consumo energético, a Mota-Engil Engenharia procura aplicar logo na fase de construção
de edifícios os princípios, normas e tecnologias que promovem a utilização racional de energia.
t/ano
100 000
A nível da mitigação dos impactos ambientais dos produtos e serviços da Mota-Engil Engenharia, além das diversas acções já
referidas, destacam-se as seguintes áreas:
50 000
0
Resíduos Industriais
perigosos
Valorização (Códigos R)
Resíduos Industriais
não perigosos
Eliminação (Códigos D)
Recuperação paisagística de pedreiras
Com o objectivo de minimizar o impacte da exploração das pedreiras, a Mota-Engil Engenharia tem definidos Planos de
Recuperação Paisagística que serão implementados em articulação com os Planos de Lavra.
x. Conformidade
Não foram registadas multas de montante significativo por incumprimento de requisitos legais ambientais.
xi. Transporte
A frota da Mota-Engil Engenharia (incluindo ligeiros, máquinas e pesados) tem uma idade média reduzida, cerca de 5,5 anos,
o que se traduz em menores consumos de combustível, emissões gasosas e ruído.
Uma parte significativa das actividades de transporte de produtos incluídas no âmbito dos serviços prestados pela Mota-Engil
Engenharia é desenvolvida por operadores de transporte contratados para o efeito.
No caso especifico da área de negócios Betões, a sua frota própria não inclui carros com mais de 6 anos, e no caso dos transportes
por esta contratados, além de controlarem os consumos de combustível por km percorrido, está implementado um sistema de
incentivos para os subcontratados com betoneiras novas, aos quais é garantida uma facturação mínima.
101
7. DESEMPENHO
Negócio Gestão de Resíduos
No âmbito das actividades de gestão ambiental, a SUMA
efectuou um diagnóstico ambiental onde procurou
identificar e avaliar exaustivamente os diversos
aspectos e impactos ambientais das suas actividades,
e definir as medidas de controlo associadas
e os objectivos e metas a atingir.
São os seguintes os compromissos assumidos na área ambiental pela SUMA:
• Garantir a compreensão e apreensão por todos os Trabalhadores da necessidade de adoptar uma atitude consciente e
responsável perante o Ambiente;
• Assegurar o cumprimento dos requisitos Ambientais aplicáveis, impostos pela Legislação e pela Organização;
• Implementar indicadores visando a melhoria contínua do desempenho ambiental;
• Promover a utilização racional dos recursos naturais, tendo em vista a compatibilização do desenvolvimento da organização
com a envolvente natural;
• Avaliar de forma regular e sistemática os impactos ambientais das operações tendo em vista a prevenção da poluição.
No âmbito das actividades de gestão ambiental, a SUMA efectuou um diagnóstico ambiental onde procurou identificar e avaliar
exaustivamente os diversos aspectos e impactos ambientais das suas actividades, e definir as medidas de controlo associadas
e os objectivos e metas a atingir.
Na sequência do diagnóstico têm sido realizados investimentos em tecnologias e equipamentos com o intuito de prevenir ou
minimizar eventuais impactos ambientais, sendo fornecidos neste Relatório de Sustentabilidade vários exemplos das acções
desenvolvidas.
i. Materiais
Os principais materiais consumidos característicos das actividades da SUMA são os associados ao acondicionamento de resíduos,
às actividades de limpeza urbana e à manutenção dos veículos e equipamentos da frota da SUMA.
Tipo de Material
Pneus (ton)
Sacos de Plástico (ton)
102
Quantidade
109
30
Tintas, vernizes, diluentes (m3)
2
Papel (ton)
5
Acumuladores (ton)
8
Total Químicos Produção (Herbicida,
Desinfectante, detergente e lixívia) (m3)
22
Lubrificantes (m3)
60
Manutenção Automóvel (m3)
12
Na tabela que se segue resumem-se os principais consumos referentes a 2006.
A monitorização e optimização do consumo de Matérias-Primas e Recursos é uma das grandes prioridades da SUMA, sendo este
um dos aspectos considerados no âmbito da actividade de investigação e desenvolvimento.
No que se refere à utilização de materiais reciclados, sempre que tecnicamente possível a SUMA utiliza este tipo de produtos.
Em 2006, registou-se o consumo de cerca de 992 pneus recauchutados, o que corresponde a cerca de 52% dos pneus consumidos.
Outro exemplo de utilização de materiais que integram resíduos no seu processo produtivo são os sacos plásticos utilizados nas
papeleiras instaladas na via pública para deposição de resíduos.
Na tabela que se segue resumem-se as quantidades consumidas em 2006, em toneladas.
Materiais reciclados (ton)
Pneus Recauchutados
65.47
Tinteiros
0.005
Tonners
0.06
Sacos de Plástico
8.92
103
7. DESEMPENHO
ii. Energia
Os principais consumos de energia da SUMA decorrem das actividades de transporte de resíduos e de funcionamento de
equipamentos, maioritariamente sob a forma de gasóleo.
Consumo de Energia (GJ/ano)
Registam-se ainda consumos de gasolina e electricidade, cuja significância é reduzida.
Com vista à redução do consumo de combustível, a SUMA recorre a técnicas de optimização de rota através de georeferenciação,
e à utilização de equipamento que permite realizar circuitos de recolha e de limpeza urbana com redução dos consumos de
combustível.
1 960
1.8%
2 500
2.3%
Destacam-se ainda as seguintes medidas:
102 282
95.9%
Gasóleo
Gasolina
Electricidade
•
•
•
•
•
•
•
•
Sensibilização a motoristas para condução económica;
Manutenção preventiva de equipamentos;
Aquisição de viaturas que cumprem com os actuais requisitos em matéria de emissões;
Formação de ambiente e sensibilização ambiental;
Monitorização de consumo de combustível por unidade de resíduo transportado;
Substituição de monitores CRT por TFT (redução das radiações, aumento do visor e menos consumo de energia);
Criação de ilhas informáticas;
Aumento da área de iluminação natural.
É ainda de referir que, em resultado das actividades de inovação desenvolvidas pela SUMA, têm sido optimizados os processos
de recolha de resíduos, frequentemente com vantagens a nível do consumo de energia (por exemplo, o caso do sistema
SUMA-VLE, na higienização de contentorização de grande volume).
iii. Consumos de água
A actividade da SUMA responsável por maiores volumes de água consumida é a lavagem de ruas e de equipamentos, contentores
e viaturas de recolha tendo o total de água consumido em 2006 sido aproximadamente de 88 mil m3.
As fontes de água utilizadas são diversas, dependendo do local de operação e do tipo de contrato existente, podendo ser usada
das seguintes origens: rede pública, boca-de-incêndio, captação própria ou captação do Município ou outros pontos indicados
pelo cliente, designadamente autarquias.
104
Para optimização do número de viagens efectuadas e, consequentemente, dos consumos de água, a viatura lava o máximo de
contentores possível em cada viagem, o que obrigou igualmente à melhoria das técnicas de lavagem.
Consumo de Água (M3/ano)
Encontra-se em curso um estudo com a Universidade de Aveiro para reutilização de água de lavagem de viaturas para lavagem
de pavimentos, que consistiu em tratar o efluente num reactor biológico do tipo SBR (Sequencing Batch Reactor). Os objectivos
deste estudo são:
Rede Pública
19%
16 720 m3
– Melhorar os resultados do tratamento dos efluentes (águas residuais provenientes da zona de lavagem);
– Avaliar a viabilidade de reaproveitar a água tratada para a lavagem de viaturas.
Numa segunda fase do projecto, que deverá iniciar-se em 2007, o processo será estudado à escala piloto, para garantir que o
sucesso alcançado à escala laboratorial é de facto consistente.
iv. Biodiversidade
A SUMA não tem instalações em áreas classificadas ou em zonas protegidas, sendo estas normalmente localizadas em Parques
Industriais ou espaços afins.
Captações Subterrâneas
81%
71 280 m3
v. Emissões
Uma das actividades desenvolvidas pela SUMA que origina maiores impactos ambientais, a nível das emissões gasosas e de
ruído, é a recolha e o transporte de resíduos.
A minimização destes impactos é conseguida através da utilização de veículos recentes, que asseguram o condicionamento dos
níveis de poluição sonora e atmosférica (mais de 80% da frota da SUMA é conforme a norma Euro 2).
Sendo das emissões gasosas da SUMA o CO2 a emissão mais relevante, foram estimadas a partir de factores de emissão as
emissões correspondentes aos consumos de combustível (gasóleo e gasolina) e electricidade da SUMA em 2006.
Foram também calculadas as emissões de CO2 associadas ao consumo de gasolina e gasóleo referentes ao transporte de
colaboradores.
105
7. DESEMPENHO
Emissões de CO2
8 000
Nota: Para o cálculo destas emissões foram utilizados factores de emissão de CO2:
Gasóleo: 74,1 kg/GJ - Fonte: Instituto do Ambiente;
Gasolina 69,3 kg/GJ - Fonte: Instituto do Ambiente;
Gás Natural: 56,1 kg/GJ - Fonte: Instituto do Ambiente;
Electricidade: 445 g/KWh líquido - Fonte: EDP.
7 353
7 000
6 000
5 000
4 000
É ainda de referir que a actividade da SUMA não provoca a emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono.
3 000
226
173
242
Gasóleo
Transporte
Colaboradores
Gasolina
Transporte
Colaboradores
Electricidade
0
3
Gás natural
1 000
Gasóleo
t/ano
2 000
Conforme referido anteriormente, as emissões atmosféricas associadas aos transportes são minimizadas graças ao facto de a
frota da SUMA ser relativamente recente, o que resulta em menores quantidades de emissões gasosas. A idade média da frota
da SUMA é de 7 anos para os equipamentos a gasóleo e de 5 anos para os equipamentos a gasolina.
vi. Efluentes
Os efluentes produzidos pelas actividades de limpeza de ruas ou de contentores da SUMA são descarregados nos locais contratualmente
indicados pelas Câmaras Municipais, tendo em 2006 sido registados cerca de 44 mil m3 de efluentes descarregados em colectores
municipais de águas residuais.
Na actividade de aplicação de herbicidas a SUMA utiliza produtos aprovados pelo Ministério da Agricultura, seguindo instruções de
utilização que optimizam as doses usadas, minimizando desta forma os impactos negativos associados a esta operação.
A SUMA adopta uma atitude preventiva, promovendo sobretudo o corte mecânico e a aplicação localizada e evitando a utilização
massiva do produto.
A SUMA desenvolve as suas actividades adoptando as medidas adequadas de gestão dos efluentes líquidos produzidos, incluindo:
• O tratamento de águas residuais das lavagens das viaturas antes da sua descarga para a rede pública;
• A monitorização regular dos sistemas de tratamento instalados através de análises laboratoriais por laboratório acreditado.
vii. Ruído
Na Gestão de Resíduos há várias actividades que produzem ruído ambiental, sendo que as relacionadas com a limpeza urbana
mecanizada (varredura mecânica, aspiração de folha, corte de ervas) e com a recolha de resíduos, efectuada com maquinaria (veículos
ligeiros ou pesados equipados com cubas de deposição e compressão, ou mangas de aspiração) podem provocar incómodo na
envolvente. Dado tratarem-se de actividades desenvolvidas na envolvente urbana, as questões são relevantes apenas em horário fora
do período normal de tráfego e agitação dos espaços públicos.
106
A actividade da SUMA está abrangida por legislação relativa à medição do ruído ambiental de equipamento a operar na via pública,
sendo estas medições conduzidas internamente por técnicos com formação adequada e recorrendo a equipamento da organização,
ou no âmbito de monitorizações periódicas ou por solicitação das partes interessadas.
Ainda assim a SUMA procura reduzir o ruído na fonte quando adquire os equipamentos através do reforço dos sistemas de
isolamento acústico dos motores auxiliares, manutenção adequada dos equipamentos, formação dos trabalhadores em especial
dos motoristas e operadores dos equipamentos.
A alteração dos circuitos ou dos horários da recolha sobretudo de resíduos selectivos cuja descarga provoca particular ruído é
uma opção que é considerada quando claramente se justifica.
viii. Resíduos
Os principais resíduos produzidos pela SUMA são: óleos, sucatas, pneus usados e lamas provenientes de separadores óleo/água.
Destaca-se, no que se refere ao destino final dos resíduos produzidos, que mais de 80% dos resíduos produzidos são valorizados,
conforme os gráficos seguintes.
Quantidade Total de Resíduos
por Tipo e por Método de Tratamento
Destino dos Resíduos Produzidos
Totais
Quantidades
(ton/ano)
Eliminação
14,7%
80
Resíduos industriais perigosos
27
Valorização (Códigos R)
12
Eliminação (Códigos D)
15
40
Resíduos industriais não perigosos
75
20
Valorização (Códigos R)
75
Eliminação (Códigos D)
0
t/ano
60
0
Resíduos Industriais
perigosos
Valorização
85,3%
Valorização (Códigos R)
Resíduos Industriais
não perigosos
Eliminação (Códigos D)
Com vista à melhoria do seu desempenho a nível da gestão dos resíduos produzidos internamente, a SUMA procedeu em 2006
à melhoria do sistema de gestão instalado e que prevê:
• Triagem e acondicionamento em contentores apropriados dos principais resíduos produzidos pela actividade da SUMA;
• Encaminhamento a Operadores licenciados para a Gestão de cada Resíduo;
107
7. DESEMPENHO
Não se registou em 2006 a ocorrência de derrames significativos na organização.
Relativamente à prevenção e capacidade de resposta a incidentes ambientais, a SUMA implementou os procedimentos adequados
no armazenamento e manipulação de substâncias químicas, listando-se em seguida algumas das medidas adoptadas de forma
a prevenir a ocorrência de acidentes ambientais:
• Bacias de retenção em postos de abastecimento de combustíveis, armazém de produtos químicos e resíduos;
• Kits de contenção de derrames nas viaturas de apoio da oficina de forma a minimizar as consequências de eventuais
derrames na via pública.
ix. Produtos e serviços
Com o objectivo de minimizar os impactes associados às suas actividades, a SUMA adopta no desenvolvimento dos seus serviços
preocupações de carácter ambiental e social, conforme descrito anteriormente.
É de referir que a sensibilização ambiental bem como a própria actividade de gestão de resíduos têm impacte positivo quer para
o ambiente quer para a sociedade.
x. Conformidade
Não foram registadas em 2006 multas por incumprimento de requisitos legais ambientais.
108
7.5 Social
7.5.1 Recursos Humanos
Gestão de Recursos Humanos
Negócio Engenharia e Construção
Considerando que os recursos humanos são um elemento diferenciador e de obtenção de vantagens competitivas, a Mota-Engil
Engenharia reconhece os seus recursos humanos como a fonte da sua produtividade em termos reais, e considera essencial
manter uma equipa de pessoas motivadas, estimuladas e devidamente recompensadas, cada uma com um papel específico no
sucesso e desempenho da empresa.
Assim, a gestão de recursos humanos tem como objectivos:
• Planear e seleccionar os melhores recursos, garantindo a sua adequação às necessidades da empresa e a sua eficaz integração
e adaptação à cultura e valores da organização;
• Garantir uma política de retribuição equitativa que tenha presente não só o enquadramento do mercado, mas também o valor
relativo de cada função e o seu contributo para os objectivos da empresa;
• Promover um clima de bem-estar e satisfação, assegurando as melhores condições de trabalho e uma política adequada na
área da segurança, higiene e medicina no trabalho.
Em 2001, a Mota-Engil criou uma estrutura única que centraliza todos os serviços relacionados com as áreas de Controlo de
Gestão, Contabilidade Financeira e Recursos Humanos, a Mota-Engil Serviços Partilhados Administrativos e de Gestão, S.A.
(MESP), obtendo desta forma sinergias a nível da optimização e da melhoria contínua dos padrões de qualidade do serviço.
A MESP tem um papel extremamente importante na operacionalização e suporte das políticas definidas pela Mota-Engil,
nomeadamente quanto aos Recursos Humanos, na concretização dos objectivos da sua gestão. É ainda responsável pela gestão
do Centro de Formação da Mota-Engil.
Considerando que os recursos humanos são
um elemento diferenciador e de obtenção de vantagens
competitivas, a Mota-Engil Engenharia reconhece
os seus recursos humanos como a fonte da sua
produtividade em termos reais, e considera essencial
manter uma equipa de pessoas motivadas,
estimuladas e devidamente recompensadas, cada uma
com um papel específico no sucesso e desempenho
da empresa.
109
7. DESEMPENHO
Comunicação interna
Considerando que a comunicação interna tem um papel importante no envolvimento e motivação dos trabalhadores, a
Mota-Engil tem estabelecidos vários meios de comunicação regular com todos os trabalhadores, entre eles:
• Publicação periódica do boletim informativo SINERGIA, meio privilegiado para divulgação dos acontecimentos mais relevantes
para todos os colaboradores do Grupo, destacando o que de mais significativo ocorreu no seio das empresas e em geral nos
sectores em que tem intervenção. Este boletim é disponibilizado em formato de papel e digital;
• O Portal, instrumento de suporte e de divulgação de toda a informação referente ao Grupo Mota-Engil, sendo o meio de
comunicação por excelência em matéria de políticas internas, ordens de serviço, comunicações de serviço, arquivo digital
dos documentos de obra, entre outros. Permite ainda o acesso a um manual de e-learning de funcionamento e navegação
no próprio Portal. Este instrumento permite uma aprendizagem rápida e eficaz no que se refere à utilização do mesmo;
• siTEC, uma plataforma informática, permanentemente acessível a todos os colaboradores da Mota-Engil que tem como
principais objectivos disponibilizar informação sobre normas, métodos e técnicas construtivas, promover ideias, estudos e
projectos de inovação e partilhar e promover a partilha de experiências entre os colaboradores, obras e restantes sectores
técnicos da empresa;
• iTEC, boletim técnico da Mota-Engil Engenharia publicado bimestralmente, disponibilizado em formato digital e que tem
como objectivo a divulgação e actualização de métodos e técnicas de Engenharia Civil, nomeadamente: informações técnicas
publicadas, práticas correntes, alterações normativas, inovações ao nível de materiais ou de soluções construtivas, etc.
1. Emprego
O sector da construção é um sector com grande importância no panorama do emprego em Portugal, com um peso de cerca de 10%.
Importância da Construção
no emprego nacional (2005; %)
12,1
10,4
9,5
8,2
5,4
6,0
5,0
7,0
6,4
6,0
5,4
5,0
5,8
4,0
3,5
3,0
UK
SWE
SPA
SLC
ROM
POR
POL
NTL
ITA
HUN
GER
FRA
DEN
CZR
CRC
BUL
110
BEL
2,0
O número total de colaboradores da Mota-Engil Engenharia em 31 de Dezembro de 2006 era de 2955 apresentando-se no
quadro que se segue a sua caracterização a nível do género e faixa etária.
Mota-Engil E
< 30
> 50
30 a 50
Feminino
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
Masculino
Total
31
79
43
162
3
46
364
Quadros Médios
0
11
9
98
1
44
163
Quadros intermédios
0
2
0
236
0
110
348
1747
Quadros superiores
Profissionais altamente qualificados e qualificados
16
255
60
1019
7
390
Profissionais semiqualificados
0
23
10
31
5
13
82
Profissionais não qualificados
0
44
4
116
1
48
213
Praticantes/aprendizes
6
25
1
6
0
0
38
Cerca de 40% dos trabalhadores da Mota-Engil Engenharia desenvolvem a sua actividade com contrato a termo , característica
típica deste sector, onde a rotatividade é bastante elevada (48,9% é o valor global da Mota-Engil Engenharia), conforme
evidenciado nos gráficos seguintes.
De referir ainda que a taxa de rotatividade é drasticamente maior no caso do género masculino.
Nº de trabalhadores por tipo de contrato
Rotatividade por faixa etária
2000
Efectivos
Prazo
1600
1 000
< 30
30 a 50
> 50
750
1200
500
800
Estrutura Téc./
Administrativa
Estaleiro de
Porto Alto
Geotecnia
Electromecânico
Fundações
Especiais
Betão Pronto
0
Agregados
Estrutura Téc./
Administrativa
Estaleiro de
Porto Alto
Geotecnia
Electromecânico
Fundações
Especiais
Betão Pronto
Agregados
Construção
Infraestruras
0
Construção
Infraestruras
250
400
111
7. DESEMPENHO
Tendo como objectivo a motivação e a qualidade do desempenho dos seus trabalhadores, a Mota-Engil Engenharia aprofundou
em 2006 o processo de avaliação de desempenho.
Além das obrigações sociais previstas na legislação, a Mota-Engil Engenharia assegura a todos os seus trabalhadores outros
benefícios:
• Autocarros para transporte de colaboradores;
• A política actual dos Seguros de Saúde e Acidentes Pessoais tem como beneficiários os trabalhadores do quadro permanente,
bem como os da estrutura técnica/administrativa e chefias de produção com contrato a termo cuja duração seja superior
a 6 meses;
• Complementos de subsídio de doença e acidentes de trabalho aos colaboradores do Quadro permanente até ao limite
de 30 dias/ano, para períodos de incapacidade temporária para o trabalho superiores a 8 dias, sendo que em situações
excepcionais de doença grave o período de concessão tem sido alargado por decisão da Administração;
• Realização da Festa de Natal;
• Distribuição de prémios de antiguidade;
• Atribuição de prémios de segurança aos responsáveis das Obras e Centros Autónomos (Pedreiras).
2. Trabalho e relações de gestão
Relativamente às empresas nacionais, e de acordo com o estipulado pelo Código do Trabalho em vigor, a associação para
defesa e promoção dos seus interesses é um direito de todos os trabalhadores.
Em Portugal e no sector da construção a taxa de sindicalização é ainda relativamente baixa.
3. Segurança Ocupacional e Medicina no Trabalho
Dadas as características da sua actividade,
a saúde e segurança no trabalho é uma das prioridades
da Mota-Engil.
Segurança Ocupacional
Dadas as características da sua actividade, a saúde e segurança no trabalho é uma das prioridades da Mota-Engil.
A gestão das funções segurança e saúde no trabalho é assegurada através da implementação de um sistema de gestão da
segurança certificado segundo a norma NP EN 4397 e encontra-se materializada em procedimentos e normas que interagem
e integram, naturalmente, os processos de negócio e organizacionais em geral, formalizados na modelação de processos que
suportam o sistema integrado de gestão.
112
Não obstante, ao nível de cada uma das obras, o sistema reflecte-se fundamentalmente no planeamento da segurança,
suportando-se inevitavelmente no plano de segurança e saúde.
O plano de segurança e saúde é o documento legal mais relevante na prevenção de riscos profissionais em estaleiros de obras.
Desta forma o sistema encontra-se focalizado efectivamente na actividade da empresa, sendo um instrumento essencial para
a prevenção dos riscos profissionais, garantindo-se o cumprimento dos aspectos fulcrais decorrentes de Directivas Europeias
e Regulamentos constantes do acervo legislativo nacional.
Em termos de organização, a prevenção de riscos profissionais assenta em dois vectores fundamentais que se complementam
e cujos objectivos estão perfeitamente estabelecidos:
• Direcção de Segurança – Órgão executivo, integrado na Direcção Geral de Apoio Técnico, que responde à Administração
da empresa. É coordenado por um técnico localizado nos escritórios Sul da Empresa, auxiliado por vários técnicos de
segurança localizados tanto nos escritórios do Sul como do Norte. Desta estrutura fazem ainda parte todos os restantes
técnicos de segurança distribuídos por obras específicas, em regime de observação contínua;
• Estrutura de Comissões de Segurança – As comissões de segurança têm por objectivo constituir uma estrutura independente,
composta por representantes dos principais níveis hierárquicos com relevância na problemática da segurança e saúde
no trabalho, que promove de modo integrado e harmonizado com as actividades de construção, os aspectos relacionados
com a prevenção dos riscos profissionais. Neste contexto formaram-se as seguintes Comissões:
a. Comissão Geral de Segurança: A Comissão Geral de Segurança é um órgão consultivo e informativo do Conselho de
Administração, pretendendo-se que seja o fórum privilegiado para a reflexão e criação da verdadeira cultura de
segurança na empresa. Fundamentalmente caberá a este órgão uma função de promoção, harmonização e dinamização
de acções no âmbito da prevenção de riscos profissionais, competindo-lhe ainda propor políticas, objectivos e
orientações no sentido de concretizar os objectivos determinados pelo Conselho de Administração;
b. Comissões de Segurança de Obra: As Comissões de Segurança de Obra têm como âmbito de actuação a implementação
da política e directivas da empresa nas respectivas obras, de acordo com uma metodologia de funcionamento
estabelecida em regulamento específico. Estas Comissões não se devem limitar ao cumprimento dos requisitos legais
devendo também ser o fórum apropriado para planear a segurança do trabalho no estaleiro, verificar a adequação do
Plano de Segurança e Saúde à obra e analisar os níveis de prevenção ou protecção implementados;
c. Comissões de Segurança de Centro de Exploração: As comissões de segurança de centro de exploração têm os mesmos
objectivos das comissões de segurança de obra, mas com âmbito de actuação ao nível da própria unidade de exploração.
Segurança Ocupacional e Medicina do Trabalho
Principais indicadores
Taxa / Índice
Valor
Índice de frequência
25.37
Taxa de doenças ocupacionais
Taxa de absentismo
0.0
0.05
113
7. DESEMPENHO
Medicina do Trabalho e Saúde Ocupacional
No âmbito da Medicina no Trabalho, todos os colaboradores estão obrigados à realização de exames de saúde que, de acordo
com a legislação em vigor, são tipificados em Exames de Admissão, Periódicos e Ocasionais.
Estes exames destinam-se a verificar a aptidão física e psíquica do trabalhador para o exercício da sua profissão, bem como
controlar a sua saúde. Os serviços da Medicina no Trabalho estão disponíveis em todos os locais de operação da Mota-Engil
Engenharia.
Complementarmente, a Mota-Engil Engenharia disponibiliza nos escritórios do Porto e de Linda-a-Velha um Serviço de
Medicina Curativa, com a presença semanal de um médico.
A actividade deste médico está inserida num protocolo com as Administrações Regionais de Saúde do Porto e Lisboa, o que
permite a utilização de Receituário e Requisições de meios auxiliares de diagnóstico no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
São de destacar as seguintes actividades desenvolvidas neste âmbito:
•
•
•
•
Realização de diagnóstico preventivo;
Vacinação anti-gripe;
Medicina Curativa;
Realização de Campanha de Dádiva de Sangue.
Saúde Ocupacional
Semestralmente são realizadas por entidade externa acreditada avaliações de exposição ocupacional nas áreas de escritórios
do Porto e Linda-a-Velha, sendo analisados os seguintes parâmetros: Partículas em suspensão, Dióxido de carbono, Monóxido
de carbono, Temperatura e humidade relativa, Ruído, Iluminação, Campos electromagnéticos e Microrganismos em suspensão
no ar.
Controlo de alcoolemia
De modo a prevenir Acidentes/Incidentes que tenham como origem o consumo de álcool durante o horário de trabalho a
Mota-Engil Engenharia dispõe de procedimento específico para prevenção e controlo do alcoolismo, aplicável a todos os
trabalhadores da Mota-Engil Engenharia e de subcontratados, em todos os locais de trabalho.
114
O controlo de alcoolemia é efectuado com carácter aleatório entre os trabalhadores que prestem serviço na empresa, bem
como a todos os que apresentem indícios de embriaguez. Para os trabalhadores que apresentem uma taxa de alcoolemia
igual ou superior a 0,5 g/l encontra-se previsto o acompanhamento médico e a aplicação de sanções e acções disciplinares.
Os testes são efectuados por um técnico de segurança na presença do Director de Obra/Serviço, por analisadores devidamente
aferidos e certificados. Os resultados são registados em impresso próprio.
Prevenção e resposta a emergências
Encontram-se definidas as metodologias que permitem responder a situações de emergência, mediante a implementação
de Planos de Emergência Ambiental e de Planos de Emergência, no âmbito da Saúde e Segurança no Trabalho.
4. Formação e educação
Em 2006, o total de horas de formação ministrada ao universo de colaboradores da Mota-Engil Engenharia atingiu as
19 301 horas, o que corresponde a uma média de 7 horas de formação por trabalhador. As principais áreas temáticas em que
foram desenvolvidas acções de formação ao longo do ano de 2006 foram: Ambiente, Segurança e Qualidade, Sistemas de
Informação e temas específicos relacionados com produção e áreas técnicas.
Número de Horas de Formação por Categoria Profissional
Para elaboração do Plano de Formação referente a 2007, foram consideradas as seguintes linhas de orientação:
30
24
25
20
15
Total Horas de Formação
Horas de Formação por colaborador
5
1
Praticantes/
Aprendizes
1
Profissionais
não qualificados
2
Profissionais
semiqualificados
Quadros
Intermédios
4
Profissionais altamente
qualificados
e qualificados
Prevenção e Segurança
Será prioritário desenvolver um conjunto articulado de acções, quer de sensibilização quer de qualificação, abrangendo um
conjunto alargado de colaboradores, a diferentes níveis, que reforce e alargue os conhecimentos nesta matéria, no sentido
de garantir o permanente cumprimento dos requisitos legais e consolidar os padrões de excelência até hoje alcançados.
26
Quadros
Médios
Formação Comportamental
Dinamizar projectos de formação contínua na área comportamental, nomeadamente ao nível da liderança, gestão na mudança,
espírito de equipa e comunicação, permitindo aos diferentes níveis da organização, a melhoria de comportamentos e atitudes
e o reforço das competências de gestão de equipas e de orientação destas para os resultados.
10000
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Quadros
Superiores
Formação Técnica
Promover formação específica que garanta o reforço e alargamento da base de conhecimentos e valências técnicas e de
gestão de todos os quadros, designadamente das que se apresentam como mais críticas à prossecução dos objectivos da
empresa nas suas diversas áreas.
115
10
5
0
7. DESEMPENHO
Gestão da Qualidade
Deverão ser equacionadas acções que reforcem o conhecimento dos colaboradores no que respeita ao Sistema de Gestão por
Processos (SIPOG), de forma a permitir a consolidação e reconhecimento deste último com base na melhoria contínua do desempenho
da organização.
Gestão Ambiental
Deverá ser desenvolvida formação adequada à crescente sensibilização dos colaboradores no domínio da gestão ambiental,
facilitando a promoção de uma cultura empresarial de exercício da actividade no pleno respeito pelo meio ambiente.
Informática
Deverão ser alargadas e consolidadas as competências dos utilizadores das diferentes aplicações informáticas da empresa,
designadamente do SAP, nos seus diversos domínios de utilização, por forma a melhorar os fluxos e consolidar a informação de
gestão e a optimizar o ciclo de produção de tal informação.
5. Diversidade e igualdade de oportunidades
Dadas as características da actividade desenvolvida, a Mota-Engil Engenharia é uma empresa com colaboradores tradicionalmente
pluriétnicos, onde a integração de trabalhadores estrangeiros é promovida.
É ainda de referir que sempre que justificável, a Mota-Engil Engenharia procede à tradução de documentação para algumas línguas.
Dadas as características da actividade desenvolvida
a Mota-Engil Engenharia é uma empresa com
colaboradores tradicionalmente pluriétnicos,
onde a integração de trabalhadores
estrangeiros é promovida.
A política de remunerações da Mota-Engil não diferencia os salários em função do género.
É no entanto de referir que, naturalmente, algumas das funções inerentes às actividades de construção são desempenhadas por
colaboradores do sexo masculino.
6. Protecção social
A Mota-Engil Engenharia efectua apenas as contribuições correspondentes ao regime geral de segurança social em vigor em
Portugal.
O montante total das contribuições da Mota-Engil Engenharia para a Segurança Social foi de 10 889 499 euros.
116
7. Subsídios
O total dos subsídios recebidos, incluindo Subsídios à Exploração (financiamentos via POE, Formação Profissional e API –
Agência Portuguesa para o Investimento) e Benefícios Fiscais (via SIFIDE – Sistema de incentivos fiscais a I&D, Quotizações
em associações empresariais, Donativos – Estatuto do Mecenato e Criação Líquida de Emprego) foi de 1 375 mil euros.
Negócio Gestão de Resíduos
Gestão de Recursos Humanos:
Reconhecendo a importância deste recurso no seu desempenho, a SUMA assumiu vários compromissos relacionados com
a gestão de recursos humanos e segurança, higiene e saúde no trabalho, que se encontram formalizados na sua política,
nomeadamente:
•
•
•
•
•
Melhoria contínua das condições de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
Prevenção de todo o tipo de incidentes, salvaguardando Pessoas, Bens e o Ambiente;
Promoção da qualificação e da dignificação dos seus Trabalhadores;
Gestão eficiente dos seus Recursos, procurando utilizar as melhores práticas disponíveis;
Adopção de uma postura pró activa face às preocupações de Qualidade, Segurança e Ambiente, da Comunidade, dos
Parceiros e dos Trabalhadores.
Reconhecendo a importância deste recurso no seu
desempenho, a SUMA assumiu vários compromissos
relacionados com a gestão de recursos humanos
e segurança, higiene e saúde no trabalho,
que se encontram formalizados na sua política...
Estes compromissos traduzem-se nas seguintes orientações para o desenvolvimento da actividade da SUMA:
• Garantir a compreensão e apreensão por todos os Trabalhadores da necessidade de adoptar uma atitude consciente e
responsável perante a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
• Assegurar o cumprimento dos requisitos referentes à Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho aplicáveis, impostos pela
Legislação e pela Organização;
• Minimizar os riscos para os trabalhadores associados aos serviços prestados pela SUMA;
• Desenvolver, com base nos dados disponíveis, planos que, em tempo real, garantam a coordenação e rapidez de resposta
inerentes à gravidade da ocorrência;
• Cooperar com todas as entidades públicas na promoção de acções de sensibilização e prevenção de acidentes de trabalho;
• Assegurar a formação, informação, motivação e participação de todos os Trabalhadores;
• Promover a valorização pessoal e profissional do Trabalhador, não só no seio da Organização como também no da
Comunidade envolvente.
117
7. DESEMPENHO
A aposta nas pessoas tem obrigado ao reforço das respectivas competências, o que passa sobretudo pela sua dignificação
como recursos humanos e pela definição da missão e das competências da função do trabalhador. A missão dá necessariamente
especial ênfase à dimensão de Responsabilidade Social do trabalhador, apelando à sua intervenção como cidadão nos mais
pequenos actos, como trabalhador, mas sobretudo como pessoa.
Assim ele será respeitado pela envolvente, e consequentemente sentir-se-á mais empenhado e motivado para com a sociedade,
a organização em que se insere, a função que desempenha para consigo próprio, num processo de qualificação e melhoria
contínuas como trabalhador.
1. Emprego
O número total de colaboradores da SUMA em 31 de Dezembro de 2006 era de 909, apresentando-se no quadro que se segue
a sua caracterização a nível do género e faixa etária.
< 30
> 50
30 a 50
Feminino
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
Masculino
Quadros superiores
0
0
3
8
0
1
12
Quadros Médios
3
4
11
14
0
1
33
Quadros intermédios
0
1
0
22
0
16
39
Profissionais altamente qualificados e qualificados
3
24
7
148
1
38
221
Profissionais semiqualificados
0
8
1
7
0
4
20
Profissionais não qualificados
2
118
25
353
4
82
584
TOTAL
Total
909
Cerca de 44% dos trabalhadores da SUMA desenvolvem a sua actividade com contrato a termo.
No caso da SUMA, a rotatividade em 2006 foi de 32,5%, correspondente à saída de 295 trabalhadores.
Além das obrigações sociais previstas na legislação, a SUMA assegura a todos os seus trabalhadores outros benefícios:
• Seguro de saúde;
• Festa de Natal para trabalhadores;
• Atribuição de prendas de Natal aos filhos dos trabalhadores.
118
Numa procura constante pela melhoria contínua da sua prestação, a SUMA promove de dois em dois anos um Inquérito Geral
aos Trabalhadores, que serve para recolher informações e sugestões junto dos mesmos, independentemente das suas
posições hierárquicas e das suas funções. Pretende-se com este instrumento melhorar continuamente a prestação da
organização internamente, ao nível dos métodos, procedimentos, produtividade e gestão, e externamente, ao nível da
qualidade e imagem institucional da empresa e trabalhadores.
Refira-se ainda a implementação a 100% de procedimentos de avaliação de desempenho semestral, tendo em 2006 sido
sujeitos a avaliação todos os colaboradores da SUMA.
2. Trabalho e relações de gestão
Relativamente às empresas nacionais, e de acordo com o estipulado pelo Código do Trabalho em vigor, a associação para
defesa e promoção dos seus interesses é um direito de todos os trabalhadores.
Em Portugal e no sector dos resíduos a taxa de sindicalização é ainda relativamente baixa.
3. Segurança Ocupacional e Medicina do Trabalho
Segurança Ocupacional e Medicina do Trabalho
Principais indicadores
Segurança Ocupacional
A área da Segurança Ocupacional dos trabalhadores é outra das prioridades da SUMA, pelo que, no desenvolvimento das suas
actividades, é sempre considerada a prevenção de riscos e a segurança integrada de pessoas, equipamentos e instalações. Deste
modo, a SUMA:
• Procura assegurar o cumprimento da legislação e regulamentação vigente no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
• Integra nas opções técnicas e organizacionais os princípios da prevenção, assegurando a adequação dos processos e técnicas,
a utilização correcta dos equipamentos, bem como um eficaz planeamento e gestão de meios humanos, técnicos e materiais;
• Planeia para todas as actividades com riscos associados as medidas de prevenção e protecção necessárias, de modo a minimizar
os efeitos de eventuais acidentes;
• Garante que, antes de se iniciar qualquer trabalho, os executantes conhecem os riscos inerentes, os métodos a aplicar, as
condições impostas, as ferramentas e/ou equipamentos a utilizar e a correcta utilização do equipamento de protecção individual
(EPI);
• Incentiva todos os Trabalhadores a reportarem qualquer anomalia que afecte a sua Segurança, Higiene e/ou Saúde, bem como
a de terceiros e a zelarem pela sua própria segurança e pela dos seus colegas, que podem ser afectados pelas suas acções;
• Analisa os acidentes e incidentes ocorridos, de forma a determinar as suas causas, com o objectivo de promover uma
melhoria contínua das condições de trabalho de cada uma das funções que constituem a empresa.
Taxa / Índice
Valor
Índice de frequência
14.8
Taxa de doenças ocupacionais
0.0
Taxa de absentismo
0.08
A área da Segurança Ocupacional dos trabalhadores
é outra das prioridades da SUMA, pelo que, no
desenvolvimento das suas actividades, é sempre
considerada a prevenção de riscos e a segurança
integrada de pessoas, equipamentos e instalações.
119
7. DESEMPENHO
Destaca-se nesta área o desenvolvimento das seguintes actividades:
•
•
•
•
•
Melhoria da sua acção em matéria da Directiva de Equipamentos de Trabalho;
Identificação, avaliação e controlo dos riscos por posto de trabalho;
Monitorização do ruído ocupacional e ambiental;
Implementação de programa de monitorização de vibrações;
Implementação de sistema de gestão de SHST, em fase final de certificação segundo as Norma NP 4397:2001 e OHSAS
18001:1999.
Prevenção e Resposta a Emergência
A prevenção e o planeamento da resposta a emergência são assegurados através da implementação das metodologias
definidas no procedimento documentado sobre organização da emergência, que tem como objectivo garantir que as potenciais
situações de emergência das actividades da Organização são:
•
•
•
•
•
Identificadas de acordo com a probabilidade e gravidade da ocorrência;
Avaliadas de acordo com os seus impactos ambientais associados;
Definidas as medidas de controlo e mitigação dos impactos ambientais;
Evitadas e quando tal não seja possível limitadas as suas consequências para o homem e para o ambiente;
Comunicadas e tratadas com vista à melhoria e consequentemente à diminuição da sua ocorrência.
Para teste e verificação da adequabilidade das medidas definidas, são efectuados simulacros, que têm como objectivo:
• Identificar o nível de preparação, aceitação, cooperação e confiança dos trabalhadores para responder a situações de
emergência;
• Melhorar o desempenho e rever a especialização a partir da capacitação e actualização numa situação de emergência;
• Testar o funcionamento de alarmes, sinalização, meios/equipamentos de combate a incêndios, bem como a coordenação
das equipas de intervenção e a reacção dos trabalhadores aos alertas.
Comissões de Ambiente e Segurança
A SUMA tem comissões de ambiente e segurança, com formação específica, que se reúnem trimestralmente e representam
a entidade patronal e os trabalhadores. Estas comissões são constituídas por 76 elementos efectivos, e 59 suplentes, o que
corresponde a cerca de 8,4% e 6,5% do total de trabalhadores da SUMA, respectivamente.
120
O funcionamento destas comissões irá ser objecto de melhorias em 2007, nomeadamente a nível da capacidade de representação
efectiva dos seus elementos, que irão receber formação específica mais adequada. Além disso, actualmente estas comissões
incluem apenas aspectos de ambiente e segurança, sendo de prever que em 2007 o processo seja alargado à qualidade e
possivelmente à inovação.
Além dos serviços de saúde, as actividades desenvolvidas incluem acções de sensibilização, formação e auditoria:
• Formação sobre riscos para SHST e doenças profissionais;
• Informação geral sobre hábitos de alimentação, drogas, álcool;
• Auditorias e inspecções de SHST e verificações de conformidade legal.
Medicina do Trabalho
São vários os serviços prestados pela SUMA aos seus trabalhadores na área da Saúde, no âmbito das actividades desenvolvidas
pelas várias Estruturas de Serviços Médicos, incluindo Medicina do Trabalho, Medicina Curativa e Enfermagem.
Entre outras, destacam-se as seguintes actividades desenvolvidas pela SUMA neste âmbito:
• Realização de diagnóstico de carácter preventivo;
• Vacinação anti-gripe e tétano;
• Formação e sensibilização relativa a SHST.
Controlo de alcoolemia
De modo a prevenir Acidentes/Incidentes que tenham como origem o consumo de álcool durante o horário de trabalho ou
fora dele, mas com impactos na actividade laboral, e cumprir os regulamentos legais sobre a matéria, todos os trabalhadores
da SUMA estão sujeitos a controlo de consumo de bebidas alcoólicas, realizado de acordo com procedimento interno específico
e nas seguintes situações:
• Por sorteio através da Aplicação Informática de Controlo de Alcoolemia;
• Caso o Trabalhador apresente evidências de estar sob o efeito de Álcool;
• Caso o Trabalhador provoque um Acidente em contexto de trabalho e no período imediatamente subsequente, se estiver
em condições de ser alvo do teste.
121
7. DESEMPENHO
O controlo de Alcoolemia é realizado com equipamentos homologados para o efeito e por pessoal interno devidamente
formado e autorizado para o efeito, e com base no Regulamento aprovado e comunicado às autoridades competentes.
A SUMA implementou uma Base de Dados de Álcool (BD-ALC) nos seus vários Centros de Serviços. É uma aplicação informática
de suporte ao processo de controlo de Alcoolemia que permite a selecção aleatória de Trabalhadores a controlar, o registo
de um histórico de controlos e respectivos valores medidos, bem como o fornecimento de dados de monitorização do processo
em tempo real.
Ainda neste âmbito e em resultado das preocupações da SUMA com hábitos de consumo, foi realizado em 2005 um inquérito
anónimo a trabalhadores sobre este tema, incluindo informação sobre o consumo de tabaco, café, álcool, medicamentos e
estupefacientes e afins, no âmbito de campanha de sensibilização para problemas de dependências.
4. Formação e educação
Considerando que o contínuo investimento na qualificação do capital humano da SUMA é um vector prioritário na estratégia
de Gestão de Recursos Humanos, e conforme está patente na sua Política, a SUMA tem dedicado recursos consideráveis na
formação dos seus trabalhadores, contribuindo directamente para a qualificação do Sector dos Resíduos e das funções a ele
associadas e para a dignificação dos seus recursos humanos.
Com vista à dignificação dos seus recursos humanos e das actividades desenvolvidas, directamente relacionadas com a
gestão de resíduos e com a limpeza dos espaços públicos, a SUMA assegura a formação, motivação e participação activa
dos trabalhadores no dia-a-dia laboral e nos actos importantes da empresa, procurando promover a valorização pessoal e
profissional dos seus colaboradores no âmbito da empresa e da comunidade.
Considerando que o contínuo investimento na
qualificação do capital humano da SUMA é um vector
prioritário na estratégia de Gestão de Recursos
Humanos, e conforme está patente na sua Política,
a SUMA tem dedicado recursos consideráveis na
formação dos seus trabalhadores.
Para o efeito, a SUMA conta com um departamento dedicado à Formação, acreditado pelo IQF como Entidade Formadora, e
Acção Social (FAS) que tem por finalidade responder às necessidades internas de formação, com o objectivo fundamental
de desenvolver a qualificação técnica e pessoal de todos os seus trabalhadores, prestando além disso serviços de formação
externos especializados sempre que para o efeito é solicitada e consultada. Este departamento inclui uma Bolsa de Técnicos
e Formadores com formação acreditada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional na vertente Pedagógica (possuindo
o necessário Certificado de Aptidão Profissional – CAP) e experiência profissional técnica específica em áreas interdisciplinares
e complementares.
Dado que a SUMA opera em vários pontos do país, a dispersão geográfica poderia ser um impedimento à realização de
actividades formativas.
122
Para ultrapassar esse constrangimento, a SUMA, para além de ter algumas instalações com espaços adequados à Formação,
desenvolveu uma Unidade Móvel de Formação (UMF), com base numa viatura pesada de passageiros devidamente adaptada
a Espaço de Formação, que contribui de forma decisiva para o reforço dos objectivos no contínuo investimento da qualificação
do capital humano e contribuindo directamente para a dignificação do Sector e das funções associadas.
São áreas de formação transversal e permanente a Comunicação, Desempenho, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho,
Questões Ambientais, Condução Defensiva, Informática, e Práticas Administrativas e de Recursos Humanos, sendo um número
significativo de actividades formativas orientado para estas áreas.
Outras áreas de formação são a Formação na área Comportamental, Motivacional, Organizacional e de Liderança.
Em 2006 foram realizadas e/ou coordenadas pela Coordenação de Formação 127 Acções de Formação com um número total
de 1086 presenças.
Unidade Móvel de Formação da SUMA
Número de Horas de Formação por Categoria Profissional
1200
36
1000
800
22
Total Horas de Formação
Horas de Formação por colaborador
5
3
1
Profissionais
não qualificados
Quadros
Médios
Quadros
Superiores
0
Quadros
Intermédios
6
200
Profissionais
semiqualificados
400
Profissionais altamente
qualificados
e qualificados
600
40
35
30
25
20
15
10
5
0
5. Diversidade e igualdade de oportunidades
A SUMA está empenhada numa política de igualdade de oportunidades para todos os seus trabalhadores e potenciais
trabalhadores.
As suas práticas, políticas e procedimentos laborais visam impedir a discriminação e o tratamento diferenciado em função
da raça, cor, sexo, orientação sexual, idioma, credo, estado civil, existência de deficiência física, orientação política ou de
opiniões de outra natureza, origem étnica ou social, propriedade, naturalidade, idade ou associação sindical.
123
7. DESEMPENHO
A SUMA continuará a investir na formação e no desenvolvimento pessoal e profissional dos seus trabalhadores.
A SUMA é uma empresa com características tradicionalmente pluriétnicas, que promove a integração de trabalhadores
estrangeiros, tendo plena consciência da importância dos mesmos para o seu sucesso.
A política de remunerações da SUMA não diferencia os salários em função do género, não existindo diferenças salariais entre
homem e mulher.
6. Protecção social
A SUMA efectua apenas as contribuições correspondentes ao regime geral de segurança social em vigor em Portugal.
O valor total do montante pago em 2006 pela SUMA neste âmbito foi de 3 141 027 euros.
7. Subsídios
A SUMA recebeu em 2006 incentivos (sob a forma de benefícios fiscais), referentes à criação de emprego para jovens, que
totalizaram 425 933 euros.
7.5.2 Direitos Humanos
O Grupo Mota-Engil respeita e promove os direitos humanos. Reconhece, com a comunidade internacional, que os direitos
humanos devem ser universalmente salvaguardados.
O Grupo Mota-Engil é contra qualquer tipo de discriminação em função da raça, cor, sexo, orientação sexual, idioma, credo,
estado civil, deficiência física, orientação política ou de outra natureza, origem étnica ou social, propriedade, naturalidade,
idade ou outras condições.
É também contra a detenção arbitrária, execução ou tortura e a favor da liberdade de organização e associação pacíficas;
liberdade ideológica, de consciência e religiosa; e das liberdades de opinião e de expressão e jamais empregará mão-de-obra
infantil ou forçada.
No Grupo Mota-Engil, só são contratados trabalhadores com mais de 18 anos.
Excepcionalmente, e para realização de trabalhos específicos e com risco reduzido (em actividades que não a produção), são
admitidos menores de 18 anos, mas com um conjunto de medidas. Em 2006, a Mota-Engil Engenharia não teve nenhum
trabalhador com menos de 18 anos.
124
Os trabalhadores do Grupo Mota-Engil devem evitar actividades que conduzam a conflitos de interesse.
Qualquer acordo ou entendimento relativos a favores ou benefícios em troca dos presentes/brindes devem ser evitados.
Presentes/brindes que não recaiam no valor nominal não podem ser aceites sem total divulgação à chefia do trabalhador e
seu prévio consentimento, conforme for aplicável.
O Grupo Mota-Engil e os seus trabalhadores não pagarão nem oferecerão pagamento de subornos ou pagamentos ilícitos a
representantes governamentais, candidatos e/ou partidos políticos, nem a qualquer entidade e/ou instituição, como forma
de obtenção ou manutenção de negócios.
O Grupo Mota-Engil fará o máximo ao seu alcance para firmar contratos apenas com empresas ou fornecedores que respeitem
os direitos humanos e as legislações e práticas ambientais internacionais.
É ainda de referir, a título de exemplo, a adesão do Grupo Mota-Engil ao Código de Conduta da Associação Nacional dos
Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP) e a adesão ao Sistema de Mediação Laboral (SML) visando, neste último caso,
permitir que trabalhadores e empregadores utilizam a Mediação Laboral para resolver litígios laborais sem recurso aos
tribunais e através da figura de um mediador laboral imparcial e independente que procura obter uma acordo extra-judicial
entre as partes, pondo assim termo a um conflito laboral emergente.
O Grupo Mota-Engil respeita os mais elevados padrões de ética, nomeadamente os relativos à promoção da concorrência
justa, proibição de subornos, pagamentos ilícitos e corrupção, títulos negociados publicamente, segurança no uso estipulado
dos serviços que o Grupo Mota-Engil proporciona aos seus clientes, legislação e práticas laborais e ambientais, legislação
de direitos humanos e normas de reconhecimento internacional, além da protecção aos direitos autorais e outras formas de
propriedade intelectual.
7.5.3 Sociedade
A Mota-Engil Engenharia promove processos de Concepção/Construção e Desenvolvimento em alguns dos seus negócios
(Construção, Infra-estruturas e Engenharia e ainda Betões e Fundações).
Quando a empreitada é de Concepção/Construção, o processo de Concepção é desenvolvido em conformidade com o processo
Gerir Concepção, específico de cada processo de Negócio.
O processo de Concepção garante a identificação das necessidades do Cliente, a identificação e avaliação dos Riscos Técnicos,
dos Perigos e dos Riscos no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho assim como as respectivas medidas preventivas e
os Aspectos Ambientais significativos, o planeamento do projecto, a definição das interfaces das equipas, a revisão das várias
fases, a verificação dos resultados obtidos e a validação da concepção no produto final.
7.5.4 Produtos
Negócio Engenharia e Construção
125
7. DESEMPENHO
Para o caso de contratos de Concepção/Construção, a primeira fase da Concepção termina com a emissão dos ante-projectos
que vão suportar a proposta a apresentar ao Cliente.
Se a obra for adjudicada à Mota-Engil Engenharia, a fase de desenvolvimento pode ser assegurada pelo mesmo ou por novo
Coordenador de Projecto, repetindo-se o ciclo do processo até à validação final.
No âmbito da preparação das obras de Construção, Infra-estruturas e Engenharia (CIE) também são desenvolvidas actividades
de concepção e desenvolvimento, nomeadamente de estruturas de apoio (cofragens e vigas de lançamento) que são utilizadas
na construção mas não ficam incorporadas no produto final.
Negócio Gestão de Resíduos
A SUMA desenvolve, para todos os serviços prestados, uma avaliação de impactos ambientais e riscos para Saúde, Higiene
e Segurança no Trabalho (SHST), tendo para o efeito desenvolvido o Procedimento de Identificação de Aspectos Ambientais
e Perigos e Avaliação de Impactos Ambientais e Riscos para a SHST, que se aplica a todos os processos, actividades, produtos
e/ou serviços da Organização, para situações operacionais normais, anormais e/ou de emergência.
Este procedimento é aplicado a todos os locais de trabalho, incluindo instalações próprias, instalações disponibilizadas por
terceiros e trabalhos no exterior das instalações, e tem em conta as actividades de rotina e ocasionais e as actividades de
todo o pessoal que tenha acesso aos locais de trabalho (incluindo prestadores de serviços e visitantes).
É ainda de referir a existência de uma base de dados de não conformidades e reclamações, que permite a identificação de
acções correctivas e de melhorias a implementar, bem como efectuar a avaliação da eficácia das medidas implementadas.
Sempre que considerado necessário, e sempre que a SUMA realiza actividades que envolvem riscos para a saúde pública,
tais como a aplicação de herbicidas (monda química), são colocados com 2 dias de antecedência avisos junto da população,
porta a porta, para prevenção de qualquer potencial dano.
126
127
A MELHOR MANEIRA DE PREVER O FUTURO É CRIÁ-LO.
Vários autores
8. CONTEÚDO DO ÍNDICE GRI
8. CONTEÚDO DO ÍNDICE GRI
Perfil
Páginas
1.
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
1.1
Mensagem do Presidente
Capítulo 1. Mensagem do Presidente
4e5
1.2
Descrição dos Principais Impactos, Riscos e Oportunidades
Capítulo 2. Visão e Estratégia
Capítulo 5. Governância, Responsabilidade Social, Gestão
do Capital Humano, 5.1.4. Controlo Interno, Governância e Gestão do Risco
Capítulo 7. Desempenho, Implicações das Alterações Climáticas
8 a 11
55 e 56
90 e 91
2.
PERFIL ORGANIZACIONAL
2.1
Nome da organização
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
18 a 49
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
18 a 49
2.3
Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias
e joint ventures
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
18 a 49
2.4
Localização da sede da organização
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
18 a 49
2.5
Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações
estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas
pelo relatório
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
18 a 49
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
18 a 49
2.7
Mercados servidos
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
18 a 49
2.8
Dimensão da organização
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
18 a 49
2.9
Mudanças significativas realizadas, durante o período de elaboração do relatório, relacionadas com
tamanho, estrutura, ou controlo accionista
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
Capítulo 5. Governância, Responsabilidade Social, Gestão do Capital Humano,
5.1.2. Modelo de Organização da Mota-Engil
18 a 49
52 a 54
2.10
Prémios/Reconhecimentos recebidos durante o período de reporte
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo, 4.2.5. Prémios e Reconhecimentos
48
130
3.
Páginas
PARÂMETROS DO RELATÓRIO
Perfil do Relatório
3.1
Período a que se referem as informações
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.2
Data do Relatório mais recente
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.3
Ciclo de reporte
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.4
Contactos para questões relacionadas com o Relatório ou o seu conteúdo
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
Âmbito e Limites do Relatório
3.5
Processo para a definição do conteúdo do Relatório
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.6
Limites do Relatório
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.7
Outras limitações de âmbito específico
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.8
Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações
arrendadas, operações subcontratadas e outras organizações que possam afectar significativamente
a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam
as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do Relatório
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.10
Explicação da natureza e das consequências de qualquer reformulação de informações contidas em
relatórios anteriores e o motivo da reformulação
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
3.11
Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a âmbito, limite ou
métodos de medição aplicados no relatório.
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14 e 15
Capítulo 8. Conteúdo do Índice GRI
130 a 142
Capítulo 3. Âmbito do Relatório
14
Índice do Conteúdo GRI
3.12
Tabela que identifica a localização de cada elemento do Relatório da GRI
Verificação
3.13
Políticas e procedimentos actuais existentes para fornecer verificações externas do Relatório
131
8. CONTEÚDO DO ÍNDICE GRI
Perfil
4.
Páginas
GOVERNAÇÃO, COMPROMISSO E ENVOLVIMENTO DE STAKEHOLDERS
Compromissos com Iniciativas Externas
4.1
Estrutura de Governação
Capítulo 5. Governância, Responsabilidade Social, Gestão do Capital
Humano, 5.1.2. Modelo de Organização da Mota-Engil
52 a 54
4.2
Indicar se o Presidente do Conselho de Administração também desempenha funções executivas
(e, se for caso disso, as suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal
composição)
Capítulo 5. Governância, Responsabilidade Social, Gestão do Capital
Humano, 5.1.2. Modelo de Organização da Mota-Engil
52 a 54
4.3
Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros
independentes ou não-executivos
Capítulo 5. Governância, Responsabilidade Social, Gestão do Capital
Humano, 5.1.2. Modelo de Organização da Mota-Engil
52 a 54
4.4
Mecanismos que permitem aos accionistas e trabalhadores fazerem recomendações ao mais alto
orgão de governação
Informação não disponível
4.5
Relação entre a remuneração para membros do mais alto órgão de governação e demais executivos
e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental)
Informação não disponível
4.6
Processos em vigor no mais alto órgão de governação para assegurar que conflitos de interesse
sejam evitados
Informação não disponível
4.7
Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de
governação para definir a estratégia da organização para questões relacionadas com temas económicos,
ambientais e sociais
Informação não disponível
4.8
Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o
desempenho económico, ambiental e social, assim como o estado da sua implementação
Capítulo 1. Mensagem do Presidente
Capítulo 2. Visão e Estratégia
Capítulo 4. Apresentação e Perfil do Grupo
4.2.1. Área de Negócios Engenharia e Construção
4.2.2. Área de Negócios Ambiente e Serviços
4.2.4. Área de Negócios Concessões de Transportes
Capítulo 5. Governância, Responsabilidade Social, Gestão do Capital Humano
5.2. Responsabilidade Social
5.3. Gestão do Capital Humano
4e5
8 a 11
Capítulo 5. Governância, Responsabilidade Social, Gestão do Capital
Humano
52 a 62
4.9
Procedimentos do mais alto órgão de governação para supervisionar a identificação e gestão por
parte da organização do desempenho económico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades
relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente,
códigos de conduta e princípios
132
29 e 30
37
46 e 47
58 e 59
61 e 62
Páginas
4.10
Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governação, especialmente
com respeito ao desempenho económico, ambiental e social
Informação não disponível
Compromissos com Iniciativas Externas
4.11
Explicação sobre se e como o princípio de precaução é tratado pela organização
Capítulo 5. Governância, Responsabilidade Social, Gestão do Capital Humano
Capítulo 6. Sistemas de Gestão e Relacionamento com Stakeholders
6.1. Sistemas de Gestão
Capítulo 7. Desempenho
7.1. Investigação & Desenvolvimento
7.4. Ambiente
52 a 62
66 a 69
76 a 81
92 a 108
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de carácter económico, ambiental
e social que a organização subscreve ou endossa
Capítulo 7. Desempenho, 7.5.2. Direitos Humanos – Código de Conduta ANEOP
e Sistema de Mediação Laboral (SML)
125
4.13
Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais
Capítulo 6. Sistemas de Gestão e Relacionamento com Stakeholders
6.2.2.Actividade associativa
73
Envolvimento de Stakeholders
4.14
Lista dos principais Stakeholders
Capítulo 6. Sistemas de Gestão e Relacionamento com Stakeholders,
6.2.1. Identificação e auscultação de stakeholders
70
4.15
Base para identificação e selecção dos principais Stakeholders
Capítulo 6. Sistemas de Gestão e Relacionamento com Stakeholders,
6.2.1. Identificação e auscultação de stakeholders
70
4.16
Formas de consulta dos Stakeholders, de acordo com a frequência das consultas, por tipo ou grupo
de Stakeholders
Capítulo 6. Sistemas de Gestão e Relacionamento com Stakeholders,
6.2.1. Identificação e auscultação de stakeholders
70 a 72
4.17
Principais questões e preocupações apontadas pelos Stakeholders como resultado da consulta, e
como a organização responde a estas questões e preocupações
Capítulo 6. Sistemas de Gestão e Relacionamento com Stakeholders,
6.2.1. Identificação e auscultação de stakeholders
70 a 72
133
8. CONTEÚDO DO ÍNDICE GRI
Indicador
Mota-Engil Engenharia
Página
Valor
DESEMPENHO ECONÓMICO
Página
SUMA
Valor
Euro
Euro
1 000 193 890
1 000 193 890
983 904 467
855 577 134
102 062 573
22 491 900
3 636 233
136 627
16 289 423
38 703 772
38 703 772
35 404 154
12 697 217
13 867 503
5 274 672
3 560 588
4 174
3 299 618
Aspecto: Desempenho Económico
EC1
EC2
Valor económico directo gerado e distribuído
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades
para as actividades da organização, devido às alterações
climáticas
Valor económico directo gerado
Receitas
Valor económico distribuído
Custos operacionais
Salários e benefícios de empregados
Pagamento a Fornecedores de Capital
Pagamentos ao Estado
Investimentos na comunidade
Valor económico acumulado
1. Mensagem do Presidente
2. Visão e Estratégia
7. Desempenho – secção específica dedicada
às implicações das alterações climáticas
87
89
4e5
4e5
8 a 11
8 a 11
90 e 91
90 e 91
EC3
Cobertura das obrigações em matéria de plano de
benefícios da organização
Para além das contribuições obrigatórias para
o regime geral da segurança social, cuja base
contributiva incide sobre a massa salarial, não
existe qualquer plano de pensões de benefício
definido no contexto da organização
116
10 889 499
124
3 141 027
EC4
Beneficios financeiros significativos, recebidos pelo
governo
Subsídios recebidos
117
1 375 000
124
425 933
87
Aspecto: Presença no Mercado
EC6
Política, práticas e proporção das despesas em
fornecedores locais
Capítulo 7 Desempenho, ponto ii Presença no
Mercado
EC7
Procedimentos para a contratação local e a proporção
da contratação de pessoal senior na comunidade local
A contratação local de membros da Alta
Direcção não constitui critério de recrutamento
e selecção dos mesmos, atenta a diversidade
e complexidade dos negócios empreendidos
pela organização
89 e 90
-
-
-
Aspecto: Impactos Económicos Indirectos
EC8
134
Desenvolvimento e impacto de investimentos em
infraestruturas e serviços fornecidos, essencialmente para
benefício público através de compromisso comercial em
géneros ou sem fins lucrativos
n.a. = não aplicável
Unidade Monetária – Euro
Capítulo 5 Governância, secção 5.2.
Responsabilidade Social e Capítulo 7
Desempenho, ponto iii Impactos Económicos
Indirectos
58 ss
88
58 ss
-
-
Indicador
Mota-Engil Engenharia
Página
Valor
SUMA
Página
Valor
DESEMPENHO AMBIENTAL
Aspecto: Materiais
EN1
EN2
Consumo de materiais por peso ou volume
Materiais utilizados que são resíduos reciclados de fontes
externas
Tabela
Tabela (SUMA)
94
94
Aspecto: Energia
102
103
EN3
Consumo directo de energia, segmentado por fonte
primária
Gasóleo (GJ/ano)
Gasolina (GJ/ano)
95
289 985
-
104
104
102 282
2 500
EN4
Consumo indirecto de energia, segmentado por fonte
primária
Electricidade (GJ/ano) – Gráfico
95
45 035
104
1 960
Captações subterrâneas (m3/ano),
Captações superficiais (m3/ano),
Rede Pública (m3/ano) – Gráfico
96
1 297 748
19 569
48 249
105
71 280
16 720
Capítulo 7 Desempenho, secção 7.4.
Ambiente, ponto iv Biodiversidade
97
105
Capítulo 7 Desempenho, secção 7.4.
Ambiente, ponto iv Biodiversidade
97
105
Aspecto: Água
EN8
Total de consumo água segmentadas por fonte
Aspecto: Biodiversidade
EN11
EN12
Localização e áreas das terras pertencentes à organização,
arrendadas ou por ela geridas, em áreas protegidas e em
áreas ricas em biodiversidade, exteriores às áreas
protegidas
Impactos significativos das actividades, produtos e
serviços da organização na biodiversidade em áreas
protegidas e em áreas ricas em biodiversidade exteriores
às áreas protegidas
Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos
EN16
Total de emissões de gases com efeitos de estufa, directas
e indirectas
Gás Natural (ton/ano)
Gasóleo (ton/ano)
Electricidade (ton/ano) – Tabela
EN17
Outras emissões indirectas de gases com efeito de estufa
relevantes, por peso
Gasóleo (ton/ano) – Tabela
Gasolina (ton/ano) – Tabela
EN19
EN20
EN21
Emissões de substâncias destruidoras de ozono, por peso
NOX, SOX e outras emissões atmosféricas significativas
Total de efluentes líquidos classificados por qualidade e
por destino
Quantidade total de resíduos por tipo e por método de
tratamento (ton/ano)
EN22
EN23
Número e volume total de derrames significativos
98
98
98
Total de Efluentes (m3/ano)
99
Resíduos industriais perigosos – Tabela
Valorização (Códigos R)
Eliminação (Códigos D)
Resíduos industriais não perigosos
Valorização (Códigos R)
Eliminação (Códigos D)
100
101
21 488
5 567
106
106
106
3
7 353
242
-
106
106
226
173
na
nd
106
na
43 855
206
103
103
240 747
25 615
215 132
-
107
106
108
27
12
15
75
75
-
135
8. CONTEÚDO DO ÍNDICE GRI
Indicador
Aspecto: Produtos e Serviços
EN26
EN27
Iniciativas de mitigação dos impactes ambientais dos
produtos e serviços da organização, e a extensão do
impacte da mitigação
Percentagem recuperada dos produtos vendidos e das
suas respectivas embalagens
Capítulo 7 Desempenho, Secção 7.4.
Ambiente
Mota-Engil Engenharia
Página
Valor
92 ss
136
Valor monetário de multas significativas e o número total
de sanções não-monetárias, pelo não cumprimento das
leis e regulações ambientais
Valor (Euros)
101
SUMA
Valor
102 ss
n.a
Aspecto: Conformidade
EN28
Página
-
n.a
108
-
Indicador
Mota-Engil Engenharia
Página
Valor
SUMA
Página
Valor
DESEMPENHO SOCIAL
Práticas Laborais e Relações de Trabalho
Aspecto: Emprego
LA1
Mão-de-obra total por tipo de emprego (tempo integral
ou parcial), tipo de contrato de trabalho (integral ou
parcial) e por região
Total Trabalhadores – Tabela
Efectivos
Termo
111
2 955
1 792
1 163
118
909
508
401
LA2
Criação de empregos e taxa de rotatividade por faixa
etária, género e região
Total de Saídas em 2006 – Tabela
Taxa Rotatividade Global
< 30
30 a 50
>50
Mulheres
Homens
111
1 446
48.9%
13.85%
28.12%
6.94%
1.9%
47%
118
295
32.45%
10.9%
17.75%
3.8%
1.54%
30.91%
Percentagem de empregados
representados por organizações sindicais
Percentagem de empregados abrangidos
por acordos de negociação colectiva
112
15.5%
119
0.1%
119
14.8
Aspecto: Relação entre os Trabalhadores
e a Gestão
LA4
LA5
Percentagem de empregados representados por
organizações sindicais
Período mínimo de anúncio sobre mudanças nas operações
da organização relatora, incluindo se está especificado
em acordos sindicais
100%
É observado o previsto na legislação
laboral e nos acordos de contratação
colectiva quando existam
Aspecto: Segurança e Saúde no Trabalho
LA7
LA8
Tipo de lesões, dias perdidos, índice de absentismo
e número de óbitos relacionados com o trabalho
(incluindo trabalhadores subcontratados), por região
Educação, formação, aconselhamento, prevenção
e programas de controlo de risco para assistir
os colaboradores, as suas familias, ou membros
da comunidade, a respeito de doenças
Índice de frequência (Nº Acidentes / Horas
Trabalhadas x 200.000)
Taxa de doenças ocupacionais (Nº de
Casos de Doenças Ocupacionais / Horas
Trabalhadas x 200.000)
Taxa de absentismo (Dias de Ausência /
Dias Trabalhados) – Tabela
Total de horas de formação em Higiene
e Segurança no Trabalho – Tabela
113
25,37
0.0
0.0
0.05
0.08
n.d
n.d
137
8. CONTEÚDO DO ÍNDICE GRI
Indicador
Aspecto: Formação e Educação
LA10
Média de horas de formação por ano, por empregado e
por categoria
Mota-Engil Engenharia
Página
Valor
Página
Tabela
115
123
Aspecto: Diversidade e Igualdade
de Oportunidades
138
LA13
Composição da direcção e do grupo responsável pela
governação empresarial; proporção homem/mulher, faixa
etária, minorias e outros indicadores de diversidade
Tabela
111
118
LA14
Rácio entre a média de salário atribuido ao homem e a
média de salário atribuido à mulher, na mesma categoria
profissional
Capítulo 7 Desempenho, 7.5.1. Recursos
Humanos, secção 5 Diversidade e
Igualdade de Oportunidades
116
124
nd = não disponível
na = não aplicável
SUMA
Valor
Indicador
-
Mota-Engil Engenharia
Página
Valor
SUMA
Página
Valor
DIREITOS HUMANOS
Aspecto: Investimento e Práticas
de Procurement
HR1
Percentagem e número total de contratos de investimentos
significativos que incluam cláusulas referentes a direitos
humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes
a direitos humanos
n.a
n.a
HR2
Percentagem de empresas contratadas e fornecedores
críticos que foram submetidos a avaliações referentes a
direitos humanos e as medidas tomadas
n.d
n.d
Aspecto: Não Discriminação
HR4
Número total de casos de discriminação e as medidas
tomadas
Não existiram quaisquer casos de discriminação
Aspecto: Liberdade de Associação
e Negociação Colectiva
HR5
Operações identificadas em que o direito de exercer a
liberdade de associação e a negociação coletiva pode
correr risco significativo e as medidas tomadas para apoiar
esse direito
Não existem operações em que possa
ocorrer este risco
Aspecto: Trabalho Infantil
HR6
Operações identificadas como tendo risco significativo de
ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para
contribuir para a abolição do trabalho infantil
Capítulo 7 Desempenho, 7.5.2. Direitos
Humanos
124
124
Capítulo 7 Desempenho, 7.5.2. Direitos
Humanos
124
124
Aspecto: Trabalho Forçado ou Compulsório
HR7
Operações identificadas como tendo risco significativo de
ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e
as medidas tomadas para contribuir para a sua erradicação
139
8. CONTEÚDO DO ÍNDICE GRI
Indicador
Mota-Engil Engenharia
Página
Valor
Página
SOCIEDADE
Aspecto: Comunidade
SO1
Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas
para avaliar e gerir os impactos das operações
nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída
Capítulo 6 Sistemas de Gestão
e Relacionamento com
Stakeholders
Capítulo 7 Desempenho:
7.2. Educação Ambiental
7.4. Ambiente
66 ss
66 ss
92 ss
82 ss
102 ss
Aspecto: Corrupção
SO2
Percentagem e número total de unidades de negócio analisadas
relativamente a riscos associados com corrupção
Não houve
SO3
Percentagem de colaboradores formados nas políticas e procedimentos
de anti-corrupção da organização
Não houve
SO4
Acções como resposta a ocorrência de situações de corrupção
Não ocorreram situações deste tipo
Aspecto: Politicas Públicas
SO5
Posições quanto a políticas públicas e participação
na elaboração de políticas públicas e lobbies
Desenvolvidas no quadro geral
do relacionamento com
Stakeholders, Capítulo 6
Sistemas de Gestão e
Relacionamento com
Stakeholders, 6.2.
Relacionamento com
Stakeholders
66 ss
66 ss
Aspecto: Conformidade
SO8
140
Valor monetário de multas significativas e número
total de sanções não monetárias por não cumprimento
de leis e regulações
Não houve
SUMA
Valor
Indicador
-
Mota-Engil Engenharia
Página
Valor
RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
SUMA
Página
Valor
Euro
Euro
Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente
PR1
Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os
impactos na saúde e segurança são avaliados visando
melhoria, e a percentagem de produtos e serviços sujeitos
a esses procedimentos
Capítulo 7 Desempenho,
7.4. Ambiente,
7.5.1. Recursos Humanos
92 ss
109 ss
102 ss
117 ss
Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3
Tipo de informação dos produtos e serviços requeridos
pelos procedimentos, e percentagem de produtos e
serviços sujeitos a tais requisitos de informação
n.a
n.a
n.a
n.a
Aspecto: Comunicação de Marketing
PR6
Programas para adesão a leis, padrões e códigos
voluntários relacionados com comunicações de marketing,
incluindo publicidade, promoção e patrocinios
Aspecto: Conformidade
PR9
Valor monetário de multas (significativas) por nãoconformidade com leis e regulamentos relativos ao
fornecimento e uso de produtos e serviços
Não houve
141
Anexo – Feedback de partes interessadas
Diga-nos o que achou deste relatório!
Porque a sua opinião é muito importante para nós, agradecemos o preenchimento
do questionário que segue e o seu envio à nossa Direcção de Responsabilidade
Social, Corporativa e Sustentabilidade, através do seguinte correio electrónico:
[email protected]. O questionário encontra-se disponível para download em
www.mota-engil.pt.
Obrigado pela sua colaboração!
1.
Das actividades da Mota-Engil incluídas neste relatório, qual lhe interessa mais?
Mota-Engil Engenharia
SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A.
2.
Além destas actividades, quais gostaria que fossem incluídas no âmbito do próximo
Relatório?
3.
A que grupo de partes interessadas pertence?
Clientes
Fornecedores
Entidades Oficiais (incluindo Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia)
Comunidade Local
Colaboradores
Munícipes
Accionistas/Investidores
ONG
Media
Outros (especifique, por favor):
4.
O que achou deste Relatório no geral e de cada uma das secções consideradas?
Opinião geral
Visão e estratégia
Apresentação e perfil do Grupo
Governância, Responsabilidade Social e Gestão do Capital Humano
Sistemas de Gestão e relacionamento com Stakeholders
Investigação e Desenvolvimento e Inovação
Educação Ambiental
Desempenho Económico
Desempenho Ambiental
Desempenho Social
5.
Qual a secção do Relatório que considerou mais interessante?
Muito Bom
Bom
Médio
Mau
Anexo – Feedback de partes interessadas
6.
Há questões que considera importantes e que não foram abordadas neste Relatório?
7.
O que achou deste Relatório, relativamente aos aspectos abaixo indicados?
Conteúdo
Nível de detalhe
Linguagem
Apresentação gráfica
Estrutura
Facilidade de utilização
Apresentação de exemplos
8.
Outros comentários
Identificação (preenchimento opcional)
Nome:
Empresa:
Função:
Muito Bom
Bom
Médio
Mau
Edifício Mota
Rua do Rego Lameiro, nº 38
4300-454 Porto
Tel: 351 22 5190300
Fax: 351 22 5190303
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2006