I ENCONTRO DE POLÍTICAS PARA AS ARTES
RELATÓRIO DE BOAS PRÁTICAS
NOME DA AÇÃO
Informe o nome da ação. Interação colaborativa em rede cultural na Amazônia
HISTÓRICO DA AÇÃO
Descreva um histórico da ação, apresentando suas principais características,
objetivos, eixos norteadores, ações desenvolvidas, período de realização.
Desde 1998, atuo no processo de reflexão - ação junto aos movimentos artísticos
culturais no sudeste paraense, com foco no fortalecimento da autonomia,
protagonismo e empoderamento social rumo ao desenvolvimento cultural local. As
primeiras ações resultaram na formação de grupos e (re) criação de associações
culturais que se uniram em prol do fomento a produção, formação e aperfeiçoamento
artístico em colaborações mútuas. No período de 13 anos foram inúmeros os projetos
realizados junto ao Galpão de Artes de Marabá, ponto de cultura conveniado ao
MINC/SSC em 2005.
Em 2009, iniciamos a experiência de fomento e criação de uma rede de cooperação
cultural abraçando uma demanda de artistas, grupos e instituições atuantes em 12
municípios da região de integração Carajás - Rede Carajás de Cooperação Cultural. A
experiência consiste em fomentar a realização de ações artísticas capazes de gerar
em cada um dos participantes um processo de transformação no seu ambiente intimo
e coletivo de forma a estimulá-lo a ser protagonista de sua própria história
contribuindo no seu contexto cultural local e regional. Os projetos são construídos
conforme as demandas geradas pelos participantes. No 1º fórum de cultura solidaria
da região Carajás “Rios de Encontro” realizado em setembro de 2009, ocorreu
diálogos, oficinas e ações autogestionadas possibilitando os primeiros contatos entre
atores de diferentes municípios. Em 2010, a ação “Tuxaua, Tecendo Redes
Regionais”, veio a atender a necessidade de mapeamento de empreendedores
culturais, rodas de diálogos e laboratórios de projetos que resultaram na aprovação de
14 micros projetos culturais construídos por participantes de seis dos municípios
envolvidos, contemplados pelo edital da Funarte direcionado a Amazônia Legal.
Também em 2010 o projeto “Carajás Visuais”, contemplado pela 7ª edição do Rede
Nacional de Artes Visuais conduziu ações de fortalecimento da rede de artes visuais e
as conexões de artistas em nível local, estadual e nacional. A cada passo dado novas
ações são concebidas em parcerias com instituições públicas e privadas,
governamentais e não governamentais garantindo a inserção de atores culturais do
sudeste do Pará no cenário estadual e nacional das artes, mas, sobretudo no
processo de construção e fortalecimento da política cultural na Amazônia.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Informe o local de realização: Estado, município e instituição.
A experiência ocorre em territórios da cidadania do Sudeste Paraense – PA,
abrangendo uma área de 54.469,20 Km2 composta por 14 municípios: Bom Jesus do
Tocantins,Brejo Grande do Araguaia, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado dos
Carajás, Itupiranga, Marabá, Nova Ipixuna, Palestina do Pará, Parauapebas, Piçarra,
São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e São João do Araguaia. A
população total do território é de 550.610 habitantes, dos quais 116.720 vivem na área
rural, o que corresponde a 21,20% do total. Possui 9.831 agricultores familiares,
25.175 famílias assentadas e 5 terras indígenas.
A divisão territorial que envolve os 12 municípios ora priorizados pela experiência foi
denominada Região de Integração Carajás pelo Governo do Estado do Pará (2008) na
tentativa de facilitar o desenvolvimento de ações integradas na região, considerando
características, acesso e aproximação geográficas entre os mesmos.
A instituição tem sua sede em Marabá, cidade pólo da região, com aproximadamente
250 mil habitantes que vivencia um processo de crescimento urbano acelerado em
função de suas potencialidades econômicas. A instituição possui uma localização
privilegiada, no centro da cidade, núcleo pioneiro de Marabá compartilhando o espaço
de um Galpão em estrutura metálica de 720 mt² com mais quatro instituições artísticas
que interagem entre si.
REDES E PARCEIROS ENVOLVIDOS
Indique quais são as rede em que o projeto se inseriu e articulou e que parceiros
foram envolvidos. Faça uma descrição quantitativa e qualitativa.
O projeto dialoga com redes atuantes em nível municipal, regional,
nacional e internacional:
No âmbito municipal, articula e mobiliza uma rede de iniciativas culturais atuantes
em diversos segmentos artísticos formada por aproximadamente 38 grupos e/ou
organizações culturais, dentre estes: associações de artistas, fundações,
bibliotecas públicas e comunitárias, institutos, galerias de artes, grupos de dança,
teatro, boi bumbas, conselhos municipais, núcleo de artes universitário, escolas,
cineclubes, empresa de produção cultural, secretarias municipais de cultura,
educação e assistência, infocentros Navegapará, dentre outros.
Foi inserido na rede de atendimento, enfrentamento e responsabilização social
atuante no município de Marabá a partir do envolvimento com o conselho
municipal de direito da criança e adolescente.
No âmbito regional, articula, mobiliza e anima a rede Carajás de cooperação
cultural envolvendo 12 municípios da região sudeste paraense, integrando
artistas, grupos e organizações, como: pontos de cultura, secretarias municipais
de cultura, educação, meio ambiente, casas de cultura, agência de
desenvolvimento, associações artística, fundações, cineclubes, infocentro,
produtores culturais e grupos artísticos informais.
Articula, mobiliza e esta inserido na rede de 80 pontos e pontões de cultura do
Pará, rede Amazônica de Protagonismo Juvenil, rede de pontos de cultura do
Norte, rede de Grios e Mestres da Amazônia, Redecom - comunicação e cultura,
rede de infocentros Navegapará, rede de cineclubismo do Pará, rede de cultura
digital.
No âmbito nacional e internacional, esta inserido na rede de pontos de cultura do
Brasil, rede brasileira de arteducação (ABRA), rede Fora do Eixo, rede de pontões
de cultura digital, rede de pontos de leitura; além de dialogar com a associação
internacional de drama teatro e educação (IDEA) e aliança mundial pelas artes e
educação.
Dentre os principais parceiros envolvidos, destacamos:
Governo Federal – Ministério da Cultura por meio do Programa Cultura Viva,
Ação Griô, Ponto de Leitura e outros editais culturais; Fundação Nacional de Artes
–FUNARTE por meio de editais de prêmios Interações Estéticas- Residência
Artística em Pontos de Cultura, rede nacional de artes visuais; Universidade
Federal do Pará - UFPA Campus Marabá.
Governo Estadual – Secretaria de Estado de Cultura do Pará(Secult); Instituto
de Artes do Pará - IAP; Fundação Curro Velho de Belém; Fundação Cultural do
Pará; Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia – SEDECT; Secretaria
de Comunicação.
Governo Municipal – Secretaria de Educação de Marabá; Secretaria de Cultura
de Parauapebas; Secretaria de Assistência Social de Marabá; Fundação Casa da
Cultura de Marabá; Secretaria de Educação e Cultura de São João do Araguaia;
Secretaria de Educação e Cultura de Eldorado dos Carajás.
Empresas Privadas – Empresas de comunicação de rádio, televisão e jornais –
Jornal Opinião, Rede Tv, SBT, Tv Liberal; provedor de internet Skorpionet;
Universidade da Amazônia (UNAMA), Empresa Tallentus Amazônia, Hotel
Itacaiunas.
Organizações Não Governamentais – Rede Brasileira de Arteducadores ABRA; Fundação Casa da Cultura de Canaã dos Carajás; Agencia de
Desenvolvimento de Canaã dos Carajás; Argonautas Ambientalistas da Amazônia
(Ponto Ananim- Belém); Associação dos Torturadas da Guerrilha do Araguaia
(Ponto Museu da Guerrilha – São Domingos do Araguaia); Associação da
comunidade Xikrins do Catetés (Ponto Aldeia Digital- Parauapebas); projeto
Puraqué e Saúde e Alegria (Pontão de Cultura Digital- Santarém).
PÚBLICO ALCANÇADO
Descreva o público alcançado direta e indiretamente pelo projeto, quantitativa e
qualitativamente.
Populações de média - baixa renda, de diferentes grupos étnicos oriundos de
vários estados brasileiros habitando áreas com precária oferta de serviços públicos
e de cultura, residentes em municípios com população variada entre 10 mil a
250mil habitantes.
Atualmente o projeto envolve diretamente 200 participantes residentes nos 12
municípios beneficiados, dentre estes: artistas, ativistas, produtores culturais,
gestores culturais, pontos de cultura, iniciativas culturais e grupos informais. Há
dificuldades em quantificar o alcance de público indireto, podendo ser estimado
em torno de 2.500 pessoas beneficiadas por projetos protagonizados por
participantes da rede enquanto desdobramento da ação.
INOVAÇÃO
Descreva os mecanismos de inovação utilizados pelo projeto que colaboraram
para melhor desempenho das ações do projeto, através da construção e
implementação de novas formas de pensar, novas metodologias, técnicas,
sistemas, equipamentos ou processos, ou ainda que tenham introduzido uma
nova aplicação para metodologias, técnicas, sistemas, equipamentos ou
processos já existentes, resultando em algum produto, processo ou serviço
novo.
A cada dia o projeto vem aprimorando e inovando formas de empreender
coletivamente na perspectiva de fortalecer uma rede de cooperação cultural com
base nos princípios da transparência, autonomia, protagonismo, empoderamento,
solidariedade e democratização do acesso.
Ao pensar a cultura no seu conceito mais amplo, observamos que as ações
realizadas vão além do propósito de desenvolvimento das artes e que os
resultados obtidos nos primeiros anos apontam para o contexto maior de
desenvolvimento local. Passamos então a potencializar nossas ações culturais mais
conscientes da sua transversalidade com as áreas ambiental, tecnológica,
educacional, social, saúde e de direitos humanos.
O desafio de fomentar uma rede de cooperação cultural no sudeste paraense,
como alternativa para o desenvolvimento cultural regional nós leva a constantes
reflexões e exercícios de quebras de paradigmas individuais e coletivos.
Nesse perspectiva de rede, a colaboração do artista Dan Baron, Pais de Gales,
através do projeto “Rios de Encontro” – Edital de Premio Funarte: Interações
Estética, residência artística em pontos de cultura, iniciada em 2009, vem
fortalecendo as discussões sobre o uso das linguagens artísticas no processo
formativo do individuo e na construção de um novo paradigma para educação. A
experiência também promove a inserção de novos atores no processo de
construção e consolidação da rede de cooperação no sudeste paraense.
SUSTENTABILIDADE
Descreva as ações desenvolvidas pelo projeto que colaboraram para a
sustentabilidade do mesmo, gerando práticas e oportunidades, capazes de
proporcionar a continuidade do projeto após seu término.
Em 2009 foram realizadas visitas aos artistas, pontos de cultura e iniciativas culturais
atuantes em cada município envolvido, órgãos públicos e privados para apresentação da
proposta de integração regional e estabelecimento de parcerias para a realização do
projeto “rios de encontro” - fórum de cultura solidária da região Carajás. Os participantes
de cada localidade foram convidados a tornarem-se protagonistas de ações colaborativas,
estabelecendo trocas de conhecimentos com artistas, arte educadores, pontos e pontões
de cultura convidados, atuantes em nível estadual, nacional e internacional. A
programação foi construída, executada, acompanhada e avaliada por um número
representativo de participantes da experiência, conscientes do propósito maior de criação
e fortalecimento de uma rede de cooperação cultural na região, os quais se envolveram
numa agenda de oficinas, workshops, rodas de diálogos e apresentações artísticas
ocorridas nos municípios de Marabá, Parauapebas e Eldorado dos Carajás.
Em 2010, as principais atividades desenvolvidas foram demandadas pelos próprios
participantes, que ressaltaram a necessidade de receberem orientações técnicas em
elaboração de projetos e captação de recursos; e a importância de criarem seus projetos
individuais e coletivos a partir de uma maior conexão com artistas, grupos e iniciativas
culturais atuantes em suas localidades e região. Na ocasião, passamos ao segundo
momento da experiência fazendo novas visitas aos municípios, onde já contávamos com
um grupo de articuladores locais, que assumiram a organização e divulgação dos
laboratórios de projetos culturais vinculados a ação “Tuxaua, tecendo redes regionais”,
ação que protagonizei a partir do prêmio Tuxaua 2009, concedido pelo Ministério da
Cultura.
Foram realizados 08 laboratórios de projetos culturais em oito municípios, beneficiando
um número de 150 participantes. A estratégia utilizada foi a de envolvimento dos
participantes na construção de projetos culturais coletivos que atendessem a pelo menos
uma demanda local. A estratégia adotada beneficiou diretamente 06 municípios em um
total de 14 projetos contemplados pela Funarte no edital de micro-projetos culturais para a
Amazônia legal. Os projetos estão em andamento beneficiando artistas e grupos por meio
de oficinas de artes, exposições e espetáculos artísticos na área de artesanato, dança,
teatro, musica, audiovisual e cultura popular; os participantes envolvidos na experiência
começam a protagonizar ações junto a sua comunidade mais conscientes da importância
das artes no processo de formação humana e cidadã.
No período de agosto/10 a fevereiro/11, realizamos um novo momento com ações do
projeto Carajás Visuais, vinculadas às ações da Rede Carajás de Cooperação Cultural.
Foram realizadas novas visitas aos municípios com o propósito de fortalecer o processo
por meio do mapeamento de artistas da área visual e audiovisual, de oficinas, rodas de
diálogos e intercâmbios com artistas da capital Belém e de outros estados brasileiros.
Foram mapeados 100 artistas visuais e produtores culturais atuantes em oito dos 12
municípios. A estratégia desencadeou um novo momento na produção artística gerando
novas ações independentes protagonizadas por participantes da experiência, como
exposições de artes plásticas com nova linha de produção resultantes de oficinas de
aperfeiçoamento; curso virtual e seminário presencial sobre redes sociais no município de
Marabá e Xinguara, com o objetivo de fortalecer as conexões com outras redes atuantes
no estado; campanha de mobilização nacional em prol da aprovação da lei cultura viva,
estimulada pela rede de pontos de cultural do Brasil. com ações autogestionadas
realizada no município de Marabá, Parauapebas e Xinguara.
Todas as atividades realizadas constituem-se enquanto estratégia de envolvimento dos
participantes no processo de desenvolvimento cultural regional. A partir das discussões, e
reflexões sobre as conquistas individuais e coletivas obtidas a cada ação, percebe-se um
grande avanço na conectividade entre artistas e grupos da região e de outros
municípios/estados, na melhoria da qualidade da produção artística, no aumento do
protagonismo regional e do empoderamento social. Artistas e organizações culturais da
capital e de outros estados brasileiros são convidados a contribuir com o processo; e os
participantes são estimulados a se envolverem com outras redes sociais de seu interesse.
O participante se alimenta, experimenta e, é estimulado a reaplica a experiência no seu
contexto local e regional.
RESULTADOS ALCANÇADOS
Aponte os principais resultados alcançados, sua importância para a instituição,
as redes nas quais ela se insere e para o público alcançado. Faça uma descrição
quantitativa e qualitativa.
Em 2009/10 os participantes receberam orientações técnicas em elaboração de projetos
culturais e captação de recursos por meio da realização de laboratórios, assessoria
presencial e ou virtual que resultaram na construção e aprovação de 14 micro-projetos
culturais no edital da FUNARTE com foco na Amazônia Legal, protagonizados por
artistas, agentes de cultura e iniciativas atuantes em seis dos municípios envolvidos. Os
projetos em andamento vêm reaplicando as experiências de formação artística, criação e
ou fortalecimento de grupos existentes, resultando em exposições de artes, apresentação
de espetáculos musicais e cênicos, produção de vídeos, dentre outros que fortalecem as
manifestações culturais especificas de cada localidade, de forma autônoma.
Por meio das rodas de diálogos sobre a produção artística regional e visitas em ateliers
de artistas foi realizado o mapeamento de 100 artistas visuais que apresentaram suas
obras registradas em fotos e vídeo para posterior seleção, publicação e divulgação da
produção regional. Os dados do mapeamento foram consolidados por um coletivo de
artistas e suas informações estão disponibilizadas no blog:gamemrede.wordpress.com.br.
Durante as oficinas de aperfeiçoamento na área visual, ministrada em 2010 por
convidados e parceiros oriundos da capital Belém, São Paulo e Bahia, os participantes
foram estimulados a interagirem com diferentes agentes de cultura, resultando na
realização de exposições individuais e no planejamento de exposição coletiva a circular
em outros municípios/estados brasileiros. Há previsão da realização da primeira coletiva
“Carajás Visuais” em novembro/11, com o objetivo de dar visibilidade a produção das
artes visuais do sudeste paraense com envolvimento de artistas residentes nos 12
municípios.
Ao final de cada ação realizamos reuniões com um coletivo gestor do Ponto de Cultura GAM para compartilharmos percepções e avaliarmos os resultados quantitativos e
qualitativos da experiência. Também dialogamos via e-mail, telefone e ou
presencialmente com um grupo de participantes residentes em outros municípios que se
encontram mais envolvidos com a experiência e demonstram maior entendimento do
processo. Os dados geralmente são sistematizados em relatórios.
Importante ressaltar que a experiência se encontra em uma fase embrionária e a
metodologia utilizada para medir e avaliar os resultados vem sendo construída junto com
os participantes por se tratar de uma iniciativa que estimula redes de conexões
autônomas e independentes.
RECURSOS
Relate de que forma os recursos foram aplicados.
Os recursos financeiros foram aplicados em transporte aéreo, transporte
intermunicipal, locação de veiculo, logística de hospedagem e alimentação,
pagamento de técnicos, oficineiros, palestrantes, materiais didáticos, montagem e
desmontagem de exposições, materiais de expediente, correios, créditos de telefones,
registro fotográfico e audiovisual, arte gráfica, produção de convites, banner,
certificados, pagamento de impostos.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
Relate os fatores que são considerados importantes para o sucesso da ação.
As experiências de 13 anos a frente do Galpão de Artes de Marabá – GAM, aliado as
suas estratégias e princípios norteadores geram credibilidade da instituição junto às
comunidades envolvidas favorecendo a ação relatada;
A capacidade de articulação de parcerias governamentais e não governamentais; e de
atrair iniciativas culturais de sucesso atuantes em nível estadual e nacional, que
gradativamente se integram e realizam ações colaborativas na região, vem fortalecendo
as ações e a conectividade entre artistas e novas redes sociais contribuindo em
desdobramentos de novos resultados.
A diversidade de ações que atendem às expectativas individuais e coletivas; e o resultado
disseminado na rede estimula a participação e inserção de novos atores, ampliando o
grupo de pessoas beneficiadas.
A valorização de atores locais de diferentes municípios no processo de articulação,
mobilização e na construção de novas metodologias, os tornam cada vez mais envolvidos
e comprometidos com os propósitos da experiência.
Atualmente, além da equipe institucional, contamos com a disponibilidade de cooperação
voluntária de 15 participantes: Felipe Rosa e Sulamita Morgado (São João do Araguaia),
Marcio Holanda. Lara Borges, Alexandre Santos, Dan Baron, Manoela Sousa e Jairon
Gomes (Marabá), Carlos Alexandre e Graça Reis (Canaã dos Carajás), Sandra Santos e
Afonso Camargo (Parauapebas), Agda e Francinete (Itupiranga), Vanda (Palestina do
Pará).
A região sudeste do Pará vive um momento de grandes investimentos no crescimento das
cidades, havendo interesse do poder publico e privado em apoiar ações socioculturais
que promovam o desenvolvimento regional;
O cenário requer a busca de alternativas criativas e inovadoras que valorize a diversidade
cultural local e promova a integração dos seus municípios;
A experiência estimula que novos atores construam suas próprias alternativas a partir do
conhecimento da realidade e de suas demandas individuas e coletivas, integrando-se em
rede de cooperação mutua, como também o dialogo, a reflexão e a construção de política
pública de cultura para a Amazônia;
A experiência poderá contribuir nos estudos técnicos científicos sobre educação, cultura e
arte no contexto amazônico.
As dificuldades e oportunidades encontradas exigem habilidade e dedicação às riquezas
de detalhes requerendo a criação de estratégias artesanais¹ emergentes num processo
de continua aprendizagem (¹Henry Mintzberg – texto a criação artesanal da estratégias).
LINKS DA AÇÃO NA INTERNET
Indique os links que podem ser acessados na internet que divulguem a ação.
gamemrede.wordpress.com
Deíze Almeida Botelho
Representante da Instituição
Galpão de Artes de Marabá-GAM
Tallentus Amazônia
Nome da Instituição
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Interação colaborativa em rede cultural na Amazônia