O Cordel, “Paixão e Poesia: Castro
Alves o poeta da Bahia” foi feito
pelos alunos do 1º ano A (IF –
Baiano campus Itapetinga).
O cordel é uma grande homenagem ao
grande poeta baiano Castro Alves,
conhecido por todos como o “O Poeta
dos escravos”.
Castro Alves é inspiração para
todos. Sua vida, cheia de
aventuras, suas poesias cheias de
emoção, Castro Alves conquistou a
todos e nos deu grande lição.
Edição: Rodrigo Amorim
DESENHOS: Lavínya Vieira
CORDEL: 1º ANO A
02
AGRADECIMENTOS:
Gostaríamos de agradecer a todas as
pessoas que contribuíram para a
realização desse cordel.
Agradecemos às professoras Ionã
Scarante e Elizete Leal pela
oportunidade e confiança
incentivadas a nós.
Ao professor e cordelista Eduardo
Fiscina que nos deu uma grande
palestra sobre o que realmente é o
cordel, pela contribuição e ajuda
de todos os alunos do primeiro ano
A e algumas pessoas que de forma
direta ou indireta, nos ajudaram
para a realização do nosso cordel.
A todos esses citados, nosso
muito obrigado.
03
Oh Castro Alves!
Castro Alves grande poeta
Da Bahia, nossa inspiração
Oh minha gente venha conhecer
Esse homem de bom coração.
Conquistou o Brasil inteiro
Com suas obras e dedicação
Recitando Navio Negreiro
Defendendo a população.
Ooooh Castro Alves! (4x)
Refrão:
O cordel sobre Castro Alves
Que nos deu grande lição
Aprender sobre esse poeta
Que sempre teve vocação. (2x)
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I
Convido todos vocês
Pra ouvir com atenção
O cordel de Castro Alves
Que nos deu inspiração
Mostrando que sua vida
É uma grande lição.
II
Poemas que escreveu
Merece de nós um estudo
Sua mãe tuberculosa
Seu pai era bem surdo
Seu irmão era maluco
seu primo era mudo.
04
XXVII
A doença agravou
Chamada tuberculose
Mesmo cuidando ela mata
É bem pior que cirrose
Eu já não podia
Mais tomar uma dose.
XXVIII
Seu peito doía muito
A tuberculose o venceu
Esperança ele não tinha
Esta guerra ele perdeu
Combateu o bom combate
Fechou os olhos e morreu.
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V
Seu irmão José Antônio
Que tinha problema mental
Com a morte de sua mãe
Baixou no hospital
Ficou triste e depressivo
E teve morte brutal.
VI
Sempre me lembro da minha mãe
É tão triste essa realidade
Como queria tê-la de volta
Sempre bate aquela saudade
Maldita tuberculose
Oh meu Deus, tenha piedade!
06
III
Na fazenda cabaceiras
Foi lá onde ele nasceu
Fazendo versos e rimas
Sua poesia floresceu
Castro Alves virou lenda
Com certeza não morreu.
IV
Ele ainda muito moço
Salvador visitou
Juntamente com os pais
E foi pra lá que se mudou
No colégio Abílio César Borges
Muito tempo estudou.
05
XXIX
Ele morreu bem novinho
Só tinha caminho de ida
Recitar e compor poesias
Foi sua grande pedida
Por isto é que Castro Alves
É parte da nossa vida.
XXX
De atitude bem louvável
Combatia a escravidão
Eu posso bem explicar
Com muita precisão
Castro Alves minha gente
Que nos deu grande lição.
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VII
De atitude bem louvável
Combatia a escravidão
Eu posso bem explicar
Com muita precisão
Castro Alves minha gente
Que nos deu grande lição.
VIII
Terminando o curso médio
Foi pra recife estudar
Querendo fazer direito
Na faculdade ingressar
Se lascou foi reprovado
E começou a farrear.
07
XXV
Com o passar do tempo
Chega o fim da relação
Com brigas constantes
Machucou meu coração
Eugênia minha querida
Vou morrer com essa paixão.
XXVI
Juntou-se a um partido
Por nome Republicano
Declamava em praça pública
Mostrando seu lado humano
Defendendo o oprimido
Do burguês e do tirano.
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XXIII
Poeta abolicionista
Lutou contra a escravidão
Ele era o mais querido
De todos os filhos de Adão
Era a vez e a voz
De toda uma nação
XXIV
Recitando seus poemas
Da sua maneira e jeito
Castro Alves com certeza
De todos o mais perfeito
Navio Negreiro sua obra
É leite que sai do peito.
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IX
Nas noitadas em Recife
Eu mal dormia
Mulherengo que só eu
Minha vida era boemia
Foi ai que comecei
A fazer minha poesia.
X
Como todo jovem hoje
Queria se divertir
Todo dia ao teatro
Ele passou a ir
E uma bela atriz
Começou a aplaudir.
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XV
Por vários motivos
Quis de Eugênia me aproximar
Fiz de tudo, joguei meu charme
Até o coração dela conquistar
Sabendo que era casada
Eu só pensava em lhe amar.
XVI
E o tempo foi passando
E Eugênia apaixonada
Largou o marido dela
E Foi cair na estrada
Com Castro Alves do lado
O causador da chifrada.
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XVII
Viajando com Eugênia
Que era uma grande atriz
Conheceu Rio e São Paulo
Percorreu todo país
Se tornaram conhecidos
É o que todo mundo diz.
XVIII
Chegando ao Rio de Janeiro
Ele recitou um poema
Para José De Alencar
O autor de Iracema
Depois foram curtir
No teatro e no cinema.
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XI
A vida de boemia
Mesmo sem ter compromisso
O cara foi Castro Alves
Eu estou dizendo isso
Foi poeta dos escravos
E do amor submisso.
XII
Mulheres teve demais
Maria, Marion, Consuelo e Borboleta
Lhe inspiraram versos
Biô, Bisqui e Chupeta
Mas Eugênia a sua paixão
Era boca de escopeta.
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XXI
De atitude bem louvável
Combatia a escravidão
Eu posso bem explicar
Com muita precisão
Castro Alves minha gente
Que nos deu grande lição.
XXII
Um fato triste aconteceu
Doença que de minha mãe herdei
Tal essa que não tinha cura
Senhor Deus o que farei?
Dói muito meu peito
Como me curarei?
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XIX
Poesias já escrevia
Mas famoso não ficou
Foi Machado De Assis
Que a fama lhe levou
No Brasil foi bem ligeiro
Mas no mundo demorou.
XX
No meio duma caçada
Ele se acidentou
Viu o anjo da morte
Feriu o pé e se assustou
Disparo de espingarda
Sem querer lhe acertou.
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XIII
Eugênia era bonita
Era atriz Portuguesa
A plateia se comovia
Com o seu charme e beleza
Seu jeito de atuar
Parecia uma princesa.
XIV
De atitude bem louvável
Combatia a escravidão
Eu posso bem explicar
Com muita precisão
Castro Alves minha gente
Que nos deu grande lição.
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Paixão e Poesia: Castro Alves, poeta da Bahia