Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada Malária Novos desafios terapêuticos Eduardo Crosara Everton dos Santos Manuela Pucca Epidemiologia MALÁRIA 400 -300 milhões de pessoas/ ano (MUNDO) -1,5 a 2 milhões mortalidade / ano 900 Américas, África, alguns países asiáticos (China) - 1 milhão de crianças na África morrem / ano A Doença MALÁRIA Transmissão MALEITA, PALUDISMO, FEBRE TERÇA OU QUARTÃ sintomatologia -Calafrios; -Febre (3-4hs - > 40⁰C); -Sudorese -Mal-estar e mialgias; -Náuseas; -Cefaléia; -Dores articulares Gênero Anopheles (Fêmea) 350 espécies – 30-50 transmitem Parasita Agente Etiológico / Gravidade Doença -Plasmodium vivax, -Plasmodium falciparum, -Plasmodium malariae, -Plasmadium ovale. Ciclo Imunidade 2008 Forma cerebral (Pf) TNF - INF-γ 2004 750 crianças - citocinas inflamatórias Crianças que manifestam malária grave apresentam resposta inflamatória exacerbada 2008 Proteção X Patologia 2007 -Estudar populações endêmicas -Induzir Malária em Indivíduos não imunes 2005 15 voluntários Infectados com Pf (dias, 1, 8, 21) Sg total, cultivados e estimulados com diferentes ligantes de TLR Existe uma modulação das respostas via TLR durante a infecção aguda por Pf 2009 iRBC (P. chabaudi) 7 dias LPS C57BL/6, TLR9KO, IL-12KO, INF-yKO Plasmodium promove hiperresponsividade ao LPS via TLR9 que culmina em resposta inflamatória exacerbada Choque séptico induzido por Malária Malária X Fisiopatologia MALÁRIA 3 eventos fisiopatológicos: Destruição de eritrócitos (ANEMIA); Adesão dos eritrócitos infectados nos capilares (ROSETAS - AGLUTINAÇÃO); eritrócito endotélio Resposta proinflamatória excessiva (MALÁRIA CEREBRAL); Malária Cerebral WHO – Malária Cerebral é definida como uma encefalopatia difusa (coma Glasgow 11/15), na ausência de fatores coexistentes que causem inconciência como hipoglicemia e infecções. Barreira Hemato-Cefálica PfEMP1 Derrame vascular e injúria neuropatológica Gravidade da Doença X Idade eventos fisiopatológicos: 2008 Destruição de eritrócitos (ANEMIA); Adesão dos eritrócitos infectados nos capilares (ROSETAS - AGLUTINAÇÃO); Resposta proinflamatória excessiva (MALÁRIA CEREBRAL); Tratamento P. ovale, P. malarie, P.EFEITOS vivax COLATERAIS Dores nas costas, nas pernas ou dores de estômago, urina escura, febre, perda de apetite, pele pálida, cansaço ou fraqueza As manifestações tóxicas estão relacionadas com efeitos cardiovasculares (hipotensão, vasodilatação, supressão da função miocárdia, arritmias cardíacas, parada cardíaca) e do SNC (confusão, convulsões e coma). As doses terapêuticas usadas no tratamento oral, podem causar cefaléia, irritação do trato gastrointestinal, distúrbios visuais e urticária. Doses diárias altas (> 250 mg) resultando em doses cumulativas de mais de 1 g/Kg deCloroquina base, pode resultar em retinopatia e otoxicidade irreversíveis P. falciparum Dor de cabeça, tontura, sonolência, contrações musculares involuntárias, parestesia, dificuldade em andar, palpitação, tosse, dor abdominal, anorexia, vômito, náusea, coceira, dor nos músculos e nas articulações, cansaço. Novas Terapias X Vacinas MALÁRIA Vacina Eficaz Novas terapias (Malaria Grave)