Jornal MARÇO 2009 130 Jornal mensal para todos os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa Notícias entre 15 de Fevereiro e 15 de Março • distribuição gratuita 4 de Março: Primeira entrega de um veículo no centro de entregas a um colaborador da empresa ( pág. 13). Flexibilidade, para podermos crescer 2 a 6 de Março - Visita do Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva à Alemanha, acompanhado pela mulher, Dr.ª Maria Cavaco Silva, por empresários e pelo Director-Geral da Volkswagen Autoeuropa entre outras individualidades. 4 de Março - participação do Director-Geral da Volkswagen Autoeuropa na Conferência organizada em Berlim pelo AICEP, Ministério da Economia. 9 de Março - início da formação LegoLine para todos os colaboradores e chefias da fábrica. 16 de Fevereiro a 13 de Abril - O programa de visitas à Volkswagen Autoeuropa está suspenso devido aos trabalhos de construção da linha única. 17 a 27 de Março - aplicação do primeiro “Barómetro de opinião” a todos os colaboradores. Berlim, 5 de Março. Engº Andreas Hinrichs, nosso Director Executivo, cumprimenta o Presidente da República portuguesa, Prof. Aníbal Cavaco Silva, durante o encontro com empresários portugueses e alemães, no âmbito da visita de Estado à Alemanha. Andrea Hinrichs discursou sobre “A cadeia de valor no sector automóvel e as relações entre clientes e fornecedores”. A visita à sede da Volkswagen AG em Wolfsburg – e ao grupo de portugueses que trabalha na casa-mãe – foi cancelada, devido às más condições atmosféricas que não permitiram a viagem de helicóptero. Todavia, o Presidente Cavaco Silva afirmou aos meios de comunicação social ter recebido do Grupo Volkswagen, “a garantia de que o investimento na construção de um novo veículo em Portugal não ia ser posta em causa”. No seu discurso, Andreas Hinrichs explicou “ Precisaremos de algum tempo até que a situação melhore, mas temos de recuperar a confiança dos consumidores no futuro. E o que se não deve fazer, de forma alguma, é parar. É preciso reduzir a velocidade, mas não parar. Apesar da sobre-capacidade no sector e de estarmos numa fase de consolidação, queremos crescer. Diversificámos os nossos modelos e, neste momento, estamos a preparar o sucessor do Sharan e um quarto produto. Mas temos de o fazer tentando conter os custos. A flexibilidade técnica, mas sobretudo a dos tempos de trabalho.(…) No futuro, vamos produzir vários produtos numa só linha. Queremos duplicar o volume de 400 para 800 carros dia, no mínimo. E queremos criar mais postos de trabalho.” LEGO line para todos… … aprenderem como funciona o Sistema de Produção Volkswagen na prática. No edif.8, r/c, na antiga sala da Engª de Produto, foi criada a linha LEGO ! E é mesmo com peças da Lego que vamos simular a construção de um carro, optimizando o fluxo logístico de entrega de peças, os processos de montagem sem desperdício, a organização do posto de trabalho, o controlo de qualidade, o sistema de “puxar” (pull), etc. etc. Todos, desde o Director Geral aos Operadores, vão fazer este curso de um dia! Iniciou-se dia 9, e em cada dia há doze colaboradores na Legoline! Mais pormenores na próxima edição. Barómetro de opinião Na estrutura organizacional da empresa, cada colaborador e cada chefia estão inseridos numa das 158 equipas, com cinco (ou mais) elementos, das onze Áreas da fábrica da Volkswagen em Portugal. As dez perguntas do 1º Barómetro de Opinião foram respondidas entre 19 e 27 de Março, e as respostas seguiram online para a casa-mãe em Wolfsburg. Os resultados de cada equipa podem ser consultados via Intranet. Na reunião de informação geral, serão divulgados os resultados globais da empresa. 2 Grupo Volkswagen. Desafios e Oportunidades para o futuro Temos os produtos certos para o momento certo Em Fevereiro, em várias entrevistas na imprensa alemã, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen, Prof. Dr. Martin Winterkorn, transmitiu uma mensagem de confiança sobre o futuro do gigante automóvel europeu assente em oportunidades de negócio, como a introdução do prémio de incentivo de abate de carros com mais de nove anos e a crescente procura dos mercados emergentes. Reflectiu ainda sobre as novas tendências ecológicas de mobilidade individual e sobre uma ofensiva de novos produtos. Como a Volkswagen se posiciona perante a situação financeira actual «(…) é uma oportunidade de desintoxicação das empresas, obrigando-as a concentrarem-se no que é verdadeiramente essencial.» (M. Winterkorn) Mercado americano «Somos os únicos que conseguem dar resposta às preferências dos clientes em todo o mundo.» (M. Winterkorn) De acordo com os concessionários locais, o consumidor norte-americano continua a preferir carros grandes, mas com cilindradas mais baixas: o lema é «mais carro por apenas 22.000 dólares.» A Volkswagen planeia o lançamento de dois novos modelos no mercado americano, a serem produzidos, a partir de 2011, na nova fábrica de Chattanooga: o novo Jetta e um novo modelo ainda sem nome, Desenho do novo modelo alemão para o mas próximo do segmento do Passat. mercado norte-americano Modelos mais pequenos «A Volkswagen sairá mais forte da actual crise, porque temos os produtos certos para o momento certo.» (M. Winterkorn) 2008 terminou com uma redução generalizada do volume de vendas no mercado automóvel mundial. Todavia, a Volkswagen conseguiu contrariar esta tendência e, por exemplo, só no mercado português, aumentou as vendas em 9,9% atingindo uma quota de mercado de 8,18%. Apesar dos bons resultados, M. Winterkorn reconhece uma provável descida no volume de vendas a nível mundial, na ordem dos 10%, mas acredita que o Grupo poderá atingir melhores resultados no mercado de veículos novos, em comparação com outras marcas concorrentes. Porquê?: «Qual é o outro grupo que domina tão bem a estratégia de mercado como nós? (…) Temos 170 modelos, para todos os tipos de clientes, e uma completa palete tecnológica (…) e 120 modelos já com emissões de CO² abaixo das 140gr/km.» M. Winterkorn defende que o sucesso advém da tríade que determina o posicionamento na marca no mercado mundial há décadas: design, técnica e qualidade. Desde a introdução do prémio de incentivo ao abate de carros usados com mais de 9 anos, a 27 de Janeiro de 2009, na Alemanha, as vendas da Volkswagen aumentaram, contribuindo positivamente para a manutenção de postos de trabalho e garantia da sustentabilidade dos fornecedores. M. Winterkorn considera que se trata de uma iniciativa que estimula o mercado com um forte contributo ecológico. Novas tecnologias: a posição da Volkswagen Sobre a “eco-euforia” actual dos construtores automóveis, M. Winterkorn explica que a Volkswagen está a investir no lançamento de versões híbridas dos seus modelos, mas que, antes de se avançar para a produção em série, tem de garantir as condições totais de segurança para os seus clientes e a comercialização a preços acessíveis. Sem precipitação, e com o 2010: data prevista para a comercialização do novo objectivo do Grupo sair fortaleTouareg híbrido, que combina um motor V6 a gasoli- cido desta recessão conjuntural na com um motor eléctrico com uma maior quota de mercado e com modelos em diversos segmentos, o presidente do Conselho de Administração reforça: «Sem um presente consistente não é possível um futuro melhor”. Por isso, a Volkswagen pretende reforçar agora o seu posicionamento no mercado automóvel convencional.» reconhecendo que, apesar da variada oferta de modelos híbridos no mercado, «daqui a trinta anos ainda iremos conduzir carros com motores de combustão.» A Volkswagen concentra a sua estratégia no lançamento de uma ofensiva de novos produtos para os próximos anos. Enquanto outros construtores como a Peugeot, a Opel ou a Ford lutam pela sobrevivência, a Volkswagen apresentou o novo Polo, no Salão Internacional do Automóvel, em Genebra, ambicionando aumentar a sua quota de mercado no respectivo segmento. MARÇO 09 M. Winterkorn chama a atenção para uma nova tendência de mercado, os premium products, sendo o novo Polo, um excelente exemplo. «Modelos mais pequenos, mas com o conforto e qualidade dos maiores. “(…) O melhor carro já não tem de ser o maior”. Seguindo a tendência de consumo low-cost que tem vindo a caracterizar a sociedade moderna desde finais dos anos 90 e as crescentes necessidades de mobilidade individual em países como a China ou a Índia, os construtores automóveis não ficam indiferentes aos comportamentos dos seus consumidores e apostam no lançamento de carros “mais em conta”. Apesar das críticas à Volkswagen por não ter um carro pequeno, de baixo consumo e barato, o construtor alemão apresenta o projecto para o “Up!”, que se pretende um carro de fácil mobilidade citadina, mantendo a qualidade Volkswagen, mas a preços entre os 7.500 e os 9.000 euros. O grande concorrente da Volkswagen neste segmento é o Tata Nano. Projecto ‘Up!’ da Volkswagen Tana Nano apresentado em Genebra Flexibilidade em tempos de crise «Temos clientes que compram os modelos desportivos e clientes que preferem os modelos mais económicos. Aqui reside o ponto forte de um grupo multi-marcas.» (M. Winterkorn) Sobre o cenário previsto de redução de vendas e manutenção dos postos de trabalhos no Grupo, M. Winterkorn respondeu em entrevista à revista alemã Spiegel: «Actualmente não estamos a pensar em lay-off. A redução do tempo de trabalho significa que temos de assegurar não estar a produzir carros para fazer stock. Adicionalmente ainda temos a semana de 35 horas que podemos reduzir para as 28 horas, o que significa que podemos reduzir a produção e mesmo assim manter o número de colaboradores. Temos apenas de pensar em alternativas se estas não forem suficientes. (…) No final de 2009 não haverá colaboradores com contrato a termo certo. São más notícias para as pessoas afectadas, mas não temos outra alternativa.» Fontes: Artigos baseados em entrevistas ao Prof. Dr M. WInterkorn na imprensa alemã. Hawrane, Dietmar e Mahler, Armin (s.d.) «The Auto Industry Crisis ‘Is Truly Brutal» disponível em http://www.spiegel.de/international/business/0,1518,610832-2,00.html Peters, Wolfgang (2009.02.15) «Jetzt fährt er aus dem Schatten heraus» in Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung Schimpf, Eckhard (2009.02.12) «Wir werden auch in 30 Jahren noch mit Verbrennungsmotoren fahren» in Braunschweiger Zeitung disponível em http://www.newsclick.de/index.jsp/menuid/472005/artid/9856130 3 Editorial Será que já passou? Quando está mau tempo, gostamos de ficar em casa ou protegemo-nos por baixo de um telheiro ou de uma árvore. Em Portugal, tive de me habituar à chuva particularmente intensa, pelo menos quando chove. Quando chove aqui, chove mesmo a potes (em comparação o tempo da Alemanha é igualmente… pior). Olha-se sempre pela janela e perguntamo-nos constantemente: Já passou? Mas aqui o mau tempo passa bastante depressa, depois de uma forte chuvada, o sol volta a brilhar e o dia fica incrivelmente mais claro. Apetece sair de novo de casa para aproveitar o maravilhoso clima português. Já passou?? Curiosamente colocamo-nos a mesma pergunta quanto pensamos na actual recessão económica. Já terminou? Provavelmente ainda não. Ainda há bem pouco tempo, esta crise tinha a dimensão catastrófica de um tsunami, se atribuirmos crédito a alguns economistas. Todos seguimos as notícias na imprensa com algum interesse. Um banco atrás do outro encontra-se à beira da bancarrota. Antigas empresas que gozavam de boa reputação não têm, de repente, futuro. Na Alemanha discute-se intensamente «o caso Opel». Deverá o Estado/contribuintes ajudar ou não? No fundo, é a mesma discussão que já tivemos em Portugal há uns anos com a Opel Azambuja. Este tsunami da economia mundial já atingiu, até ao momento, uma dimensão dramática de aproximadamente 40 biliões de euros. € 40.000.000.000.000 é um número que só se consegue percepcionar através de comparações. É, por exemplo, aproximadamente 240 vezes o valor do PIB nacional. Após o colapso de alguns bancos, seguradoras, empresas, bolsas e de muitas economias nacionais um pouco por todo o mundo, 40 biliões de euros evaporaram-se, simplesmente desapareceram sem deixar rasto. Consta, pelo menos no papel, que grande parte do montante correspondia a lucros de especulação, mas o que acontece é que o dinheiro simplesmente desapareceu. A esta implosão segue-se uma onda de falências que, aparentemente, afecta todos os sectores de actividade económica. mas sociais de todos os países estão particularmente atentos e esperam que estes sistemas não colapsem, devido a uma forte ameaça de uma queda económica abissal. Os colaboradores de empresas de trabalho temporário na Volkswagen Autoeuropa foram pessoalmente afectados por esta situação. Na emergência da situação, o IEFP e a ATEC encontraram uma solução, que oferece uma perspectiva futura a estes colaboradores: formação num momento em que não há trabalho, para uma reintegração futura na vida profissional com uma qualificação pessoal mais elevada. A formação é a melhor protecção contra a crise. “A rede de salvação” na Volkswagen Autroeuropa são os down days. Vamos ver por quanto tempo mas pelo menos podem ser uma receita de “auto ajuda” para outras empresas. Muitos governos reflectem sobre o que ainda poderão fazer nos tempos que correm. O melhor exemplo de ajudas governamentais para superar os problemas actuais, é o pacote de incentivos aos clientes/consumidores. Trata-se nomeadamente de um incentivo ao abate dos carros em fim de vida, tendo em vista a aquisição de um veículo novo. Este prémio de incentivo contribuíu para o aumento do volume de vendas da Volkswagen, na Alemanha, nos primeiros meses de 2009. Consumidores que voltam a consumir é o cenário ideal para o momento actual, pois assim lucram os clientes, o ambiente e obviamente os trabalhadores. De repente já não somos espectadores, mas sentimo-nos pessoalmente afectados. De repente, sentimos medo. Um medo existencial que leva cada um a guardar o seu dinheiro e que é o pior que pode acontecer numa sociedade de consumo. De repente perguntamo-nos: onde nos podemos esconder? Onde podemos procurar protecção? Onde nos podemos ancorar, quando a onda de falências atingir o meu posto de trabalho? Neste momento os siste- Julius von Ingelheim Director da Área de Recursos Humanos Ficha Técnica Publicação de: Autoeuropa - Automóveis, Lda. Quinta da Marqueza - 2951-510 Quinta do Anjo Responsável: Julius von Ingelheim Fotografia, pesquisa, redacção e visualização: Isabel Carimbo Cartoons: Alberto Pereira Colaboradores directos nesta edição: (ver junto dos artigos) Maquetização, fotocomposição e impressão: AlexandreGest, Lda. Tiragem: 3 200 exemplares e-mail: [email protected] www.autoeuropa.pt 4 Área de Planeamento, Ambiente e Infra-estruturas Scirocco: intervenções ergonómicas na nave de Carroçarias A interacção de uma Especialista em ergonomia num Departamento de planeamento potencia uma atitude activa em vez de reactiva. A sua função é de “consultora independente” que aponta quais as melhores soluções em termos ergonómicos. Ainda na fase de projecto das linhas e dos equipamentos de produção, a intervenção do Especialista em ergonomia permite que os potenciais problemas ergonómicos sejam eliminados. Os benefícios são imensos, não só a nível de absentismo e produtividade, mas também porque permite reduzir a exposição dos Operadores a riscos profissionais. Intervenção na fase de desenho das linhas No final de 2006, iniciou-se uma intervenção de ergonomia numa fase muito precoce da introdução dos equipamentos nas linhas do Scirocco da Área de Carroçarias. Logo na fase de desenho das linhas, sempre que foram identificadas questões relacionadas com a ergonomia do posto de trabalho, as equipas multi-disciplinares submeteram-nas para análise ergonómica. As recomendações ergonómicas permitiram elaborar um caderno de especificação baseado na concepção do posto de trabalho, que servirá de base também para todos os futuros projectos, inclusive o VW Sharan II. Intervenção na fase de instalação das linhas Quando os equipamentos começaram a ser instalados na linha, foram realizados testes de simulação, com vários Operadores. Estes testes permitiram-nos perceber quais as dificuldades do Operador na operação e identificar todos os factores de risco do posto de trabalho. Como por exemplo, as posturas incorrectas; a aplicação de demasiada força na utilização das ferramentas de trabalho; a altura ou inclinação das bases das racks que fornecem as peças, as alturas das mesas e jigs de trabalho, etc. Recorrendo sempre a critérios de concepção do posto de trabalho e às sugestões dos intervenientes, encontraram-se soluções optimizadas, que foram seguidas e testadas quer pela equipa de Engenheiros de Planeamento quer pelo fornecedor dos equipamentos. Intervenção na fase de produção em série (a decorrer) Após o início da produção, passou-se à quantificação dos riscos do posto de trabalho, documentando em vídeo todos os processos de trabalho. Actualmente efectuam-se medições, por ex., do alcance do Operador às peças e ferramentas, da altura dos processos de trabalho, das distâncias percorridas, etc. E procura-se ainda perceber junto do Operador quais os elementos que causam desconforto na realização da tarefa. Com esta informação, e com ferramentas de análise ergonómica, são identificados os factores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento de lesões (tanto ao nível do membro superior e coluna, como também ao nível de desenvolvimento de fadiga). Uma vez identificados estes factores, a equipa de Planeamento trabalha com a de Produção, ou com outras Áreas para os eliminar ou reduzir. Esta fase iniciou-se em Novembro de 2008, e está a decorrer na Área de Carroçarias. Ergonomia nas pistolas de soldadura... Antes Depois Com a pistola de soldadura projectada para ser instalada em diferentes estações, constataram-se três problemas a nível ergonómico: aplicação de força ao rodar a pistola a 180º; falta de apoio ao soldar com a pistola rodada a 45º e aplicação de força ao soldar na vertical. Para resolver o 1º problema: colocou-se uma pega circular e fixaram-se pesos. Depois Depois Para resolver o 2º problema: montou-se um gatilho e uma pega lateral. Para resolver o 3º problema: montou-se um batente fixador e uma pega alongada. ... e nos manipuladores Perfil • Jacqueline Gaspar • 31 anos • Entrou em Julho de 2003, como estagiária. • Actualmente: Especialista de Ergonomia. • Estudou: Licenciatura em ergonomia na Faculdade de Motricidade Humana. • Trabalhos mais representativos: KVP² de melhorias ergonómicas dos postos de trabalho do Underbody e Clinching do MPV (2005); Underbody do Eos (2006) e implementação do Scirocco (2008/2009). • Palestras: 2007: na Conferência L.M.E.R.T.(lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho), em conjunto com as outras duas ergonomistas da Volkswagen Autoeuropa. Março 2009: Colóquio de boas práticas em ergonomia na Faculdade de Motricidade Humana. • Gosta de ergonomia porque “requer um trabalho dinâmico com uma equipa multi-disciplinar e também a percepção dos problemas reais sentidos pelos Operadores, com a visão de evitar ou minimizar os efeitos nefastos do trabalho na sua saúde“. MARÇO 09 O manipulador recebeu duas pegas que permitem ao Operador transportar a peça sempre à mesma altura, entre a rack e o transportador. Pegas laterais e inferiores evitaram que o Operador adoptasse más posturas ao aceder a peças com diferentes alturas dentro do rack. Uma guia de posicionamento permite que o percurso entre a rack de peças e a carroçaria tenha uma orientação correcta. Introdução de: João Alves, Chefe de Departamento do Planeamento/ Carroçarias Texto de: Jacqueline Gaspar - Especialista em Ergonomia Área de Planeamento, Ambiente e Infra-estruturas 5 Área de Carroçarias As boas práticas são para partilhar! Em 2005, foi iniciado um sistema de intercâmbio de boas práticas entre as várias fábricas do Grupo Volkswagen. O objectivo, para além de reduzir custos em termos globais, pressupõe um nivelamento de standards de desempenho. Ideias em base de dados O projecto assenta numa ferramenta desenvolvida na Intranet onde são registadas as ideias das fábricas originadoras, desde a sua identificação até à efectivação financeira. Estas ideias podem ser consultadas a qualquer altura pelas fábricas interessadas em implementar algum dos projectos lá registados. Como potenciais “Boas práticas” dentro do Grupo Volkswagen, são estudadas as ideias que surgem em cada Área, e que podem vir de KVP2 ou não. Energia e sucata: as melhores práticas são da Área de Carroçarias A Área de Carroçarias registou já alguns projectos de Boas Práticas. Em 2005 foram analisados uma série de indicadores de custos fabris, nomeadamente de sucata, energia, limpeza industrial, materiais de não produção, etc. Feita uma comparação entre fábricas, com os devidos factores de ponderação, foi encontrada a fábrica com melhor desempenho económico em cada uma das categorias. A nossa Área das CarroçaBoa prática: as lentes do equipamento de soldadura larias foi a melhor na categoser: redução de custos na compra por quantidade para ria de Energia e Sucata. as fábricas do Grupo. Usando como referência a melhor fábrica em cada uma das categorias, foi firmado entre todas as fábricas o compromisso de redução de custos. Até ao final de 2008, o objectivo era de 2,4 milhões de euros de poupança na Área, e foram efectivamente identificadas ideias neste valor. Algumas fábricas aproveitaram as boas nossas práticas de desligar os equipamentos e cortar o ar comprimido ao fim de semana. “Boa prática” que aproveitámos para nós Foram realizados workshops com fábricas do Grupo que levaram por exemplo a consultas de mercado de determinados materiais, conseguindo melhores preços. Como exemplo, podemos referir que aproveitámos a negociação global com fornecedores de lentes de protecção laser, conseguindo um preço três vezes inferior ao preço que teríamos como cliente único. Quem coordena? • A coordenação central das “Boas Práticas” na Volkswagen Autoeuropa é realizada por António Norberto (Dep. Engenharia Industrial Estratégica). • Coordenadores nas Áreas: Leontina Reis (Prensas); Paulo Oliveira (Carroçarias); Jales Cordeiro (Pintura); Sérgio Russo (M.Final); António Farias (Qualidade); António Gouveia (P.A.I.). Objectivos • O objectivo definido para a nossa fábrica foi atingir em Boas Práticas a poupança de 8,5 milhões de euros entre 2005 e 2008, divididos pelas várias Áreas. A 3 de Dezembro de 2008 estavam atingidos 96%. • No final de cada período de exercício (último foi de 2005 a 2008) é entregue um certificado a cada fábrica, e um troféu à que tenha atingido maiores poupanças. O de 2005-2008 foi entregue a VW Bratislava, que superou os objectivos definidos para a sua fábrica. • De três em três meses realiza-se uma videoconferência com os coordenadores centrais das fábricas do Grupo Volkswagen para terem conhecimento das novas ideias e do ponto da situação. Cursos Técnico/a de Produção 2 de Março. O curso de Formação “Técnico/a de Produção Automóvel” na ATEC, com o apoio do I.E.F.P.. Conta com a participação de 204 dos 254 ex-colaboradores temporários da Volkswagen Autoeuropa, que terminaram o seu contrato em Fevereiro. O curso intensivo e exames prolongam-se por 18 meses e, no final, os participantes recebem um Certificado de Participação de nível 3, que confere lhes equivalência ao 12º ano de escolaridade. R.V.C.C. (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências). Em paralelo, estão já a decorrer na ATEC os cursos de equiparação ao 12º ano de escolaridade para dois grupos de colaboradores da Volkswagen Autoeuropa. O primeiro iniciou-se em Fevereiro (25 colaboradores) e o segundo, dia 6 de Março (33 colaboradores). Formação: programas e incentivos do Estado. A Volkswagen Autoeuropa têm desenvolvido a sua formação desde 2004 no âmbito do P.R.I.M.E. - Programa de Incentivo á Modernização da Economia, com apoio do Ministério da Economia e do Fundo Social Europeu. Sendo um dos promotores da ATEC, associação de formação virada para a indústria, a Volkswagen Autoeuropa também é apoiada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (I.E.F.P.) no desenvolvimento das suas acções de formação contínua. Os cursos de formação da Volkswagen Autoeuropa para os seus colaboradores contemplam três vertentes: • Programa de integração - para novos colaboradores durante três dias, sobre o Sistema de Produção Volkswagen; Organização e Limpeza; Higiene e Segurança; etc. • Training on the job - primeiro contacto de colaboradores com os equipamentos e ferramentas. • Cursos na Academia de Formação ATEC. Áreas: Comportamental; Técnica; Informática; Línguas; Métodos; Qualidade, etc. Estatística de formação em 2008 • 216.000 horas de formação • 1441 acções de formação • 286 cursos diferentes • 2658 colaboradores envolvidos • 71 horas em média/colaborador Agência de viagens mais perto O implante da Star Viagens Turismo mudou de novo para o corredor central do edifício 8, r/c. A agência trata das reservas internas de viagens de trabalho e de viagens particulares de colaboradores. Horário: 8-12h e 12-30-16.30h. Contacto: 21 211 2609 / ou 2444. [email protected] Descontos para os colaboradores - 7% sobre os programas do Operador Mundo VIP; - 5% de outros operadores; - Tarifas especiais em hotéis; - Brochura com uma selecção de “pacotes” viagens+hotel com preços exclusivos para os colaboradores; www.autoeuropa.pt 6 Área de Recursos Humanos Políticas de compensação: quais as regras para a distribuição dos vários prémios? No mês de Março procedeu-se ao pagamento do Prémio de Objectivos, reconhecendo o contributo individual no alcance dos objectivos estratégicos da empresa no ano de 2008. Em Fevereiro, pagou-se o prémio de Líder de equipa e em Abril a empresa procede à aplicação do prémio a colaboradores em topo de zona. Prémio para Líderes de equipa Avaliação de Operadores”. Os Especialistas são avaliados em termos de “Proximidade ao Cliente”, “Máximo Desempenho”, “Capacidade de Renovação”, “Respeito”, “Responsabilidade” e “Acrescentar Valor”, nos parâmetros descritos no formulário de “Avaliação de Desempenho”. Critérios A atribuição do prémio pressupõe a inexistência de processos disciplinares e / ou de absentismo injustificado. Satisfeita esta condição, cada Líder de equipa é avaliado pela sua chefia directa em cinco critérios, descritos no “Formulário de Avaliação para Líder de Equipa”. São eles: “Coordenação”; “Produtividade e Qualidade do Trabalho”; “Comunicação”; “Orientação para o Cliente e Resultados”; e “Comportamento Organizacional”. Pagamento de prémio O montante a pagar depende da antiguidade, do absentismo (que gera descontos proporcionais) e da avaliação individual. O valor individual máximo pago no ano de 2008 aos Operadores foi de € 622,24. Teve como base o nível alcançado pela empresa nos vários critérios que, em 2008, foi 39.1%. Esta percentagem (39.1%) é multiplicada por um 1.4 do salário base médio (39.1 x 1.4) x salário médio dos Operadores. Para Especialistas, a percentagem de 39,1% é multiplicada por 1.4 do salário individual. O resultado gera um montante para distribuição na Área, que será feito de acordo com o desempenho individual e critérios definidos pelas chefias de cada Área. Para a faixa de Operadores, o montante que não foi distribuído na primeira fase é redistribuído em Abril por todos os que tenham 0% absentismo e avaliação igual ou superior a 80%. Este segundo pagamento não poderá ser superior a 0.5 do montante original. Este prémio visa recompensar os Operadores que durante o ano civil de referência, neste caso 2008, desempenharam a tarefa de Líder de equipa. Pagamento de prémio O montante a pagar depende do tempo de desempenho da tarefa, do absentismo justificado (que desconta proporcionalmente) e da avaliação individual. O valor máximo pago em 2008 foi € 850,00. O montante remanescente da primeira fase foi redistribuído em Março por todos os que tinham 0% absentismo e 100% de avaliação. Com o último Acordo de Empresa 2008-2010, o valor máximo para o prémio de Líder de Equipa passa a ser € 1000, pago em duas fases. A primeira, em Outubro do ano de referência, reflectindo a avaliação do primeiro semestre, e a segunda em Fevereiro do ano seguinte, reflectindo a avaliação do segundo semestre. Os critérios eliminatórios (processos disciplinares e absentismo injustificado) mantêm-se. Prémio de Objectivos Este prémio visa partilhar o sucesso da empresa com os colaboradores, e estimular o seu envolvimento e participação na concretização dos objectivos anuais, em vários indicadores de desempenho. O montante disponível para distribuição depende do grau de desempenho da empresa em indicadores predefinidos. Em 2008, os indicadores de desempenho foram: Redução de Custos por Carro; Qualidade (falhas A e B); Lançamento de Novos Modelos; Produtividade; Melhoria Contínua; e Organização e Limpeza. Critérios Com o Acordo de Empresa 2008-2010 os critérios de elegibilidade dos colaboradores para o Prémio de Objectivos foram revistos e aplicados, porque mais vantajosos, já em relação ao prémio de 2008. São elegíveis os Operadores e Especialistas que a 31 de Dezembro do ano de referência tenham três ou mais meses de antiguidade. O prémio máximo a pagar é proporcional à antiguidade. Não são elegíveis para o Prémio de Objectivos, os colaboradores com processos disciplinares ou absentismo injustificado. Mais do que dez dias de ausências justificadas, também excluem do Prémio. Se o colaborador gozou licença de casamento, poderá ter até dezassete dias de ausências justificadas (incluindo a licença de casamento). No cálculo do Prémio, geram descontos proporcionais as ausências superiores a doze dias por acidente de trabalho; as ausências para a realização de testes escolares e exames académicos, desde que o colaborador tenha o estatuto de trabalhador-estudante; e as ausências por baixa pré-natal, desde que confirmada pelo Centro Médico da Volkswagen Autoeuropa. Não são contabilizadas as ausências de férias, dias de compensação, dias não-trabalháveis (downdays), dias de nojo, licença de paternidade ou maternidade e licença parental até 15 dias. Para além destes critérios, a distribuição do prémio depende da avaliação de desempenho individual. Os Operadores são avaliados em “Produtividade”, “Qualidade”, Segurança e Organização”, “melhoramento contínuo”, e “trabalho em equipa”, conforme descrito no “Formulário de MARÇO 09 Prémio Topo de Zona Este prémio visa reconhecer e recompensar a elevada qualificação dos Operadores que se encontram no Ponto de Pagamento superior da sua zona (PP: 4, 6, 10 ou 12). Critérios A sua aplicação depende da antiguidade: para o PP A, são necessários no mínimo 4 anos sobre o PP 4, 6, 10 ou 12. Para o PP B, no mínimo 2 anos sobre o PP A. Para o PP C, no mínimo 3 anos sobre o PP B. Para o PP D ,no mínimo 3 anos sobre o PP C. Para o PP E, no mínimo 3 anos sobre o PP D e para o PP F novamente 4 anos sobre o PP E. Os critérios eliminatórios são os mesmos aplicáveis ao Prémio de Objectivos, excepto na “ausência por acidente de trabalho” que, se for até 90 dias, não exclui o colaborador do pagamento. Para haver progressão salarial, a avaliação do desempenho individual nos critérios para o Prémio de Objectivos tem de ser igual ou superior a 50% e nos critérios de avaliação para Topo de Zona tem que ser no mínimo 60%, sem que nenhum dos critérios seja avaliado com 0%. Pagamento de prémio A progressão salarial por Topo de Zona é feita no mês de Abril, independentemente da data em que cada colaborador perfaz o tempo necessário para a sua progressão. Em 2009, só existem colaboradores adstritos aos Pontos Salariais A e B. Os valores de acréscimo ao salário dependem do Ponto de Pagamento para onde o colaborador progride. Quem está no PP A tem em Abril de 2009 um acréscimo de €16 mensais sob o salário base. Quem está no PP B: €19,20. 7 Área de Recursos Humanos Políticas de compensação (continuação) Feira de Genebra e de Detroit: também marcámos presença Prémio de Objectivos: estatística 2008 • O Prémio de Objectivos 2008 foi pago a 2643 Operadores e Especialistas. • 197 colaboradores foram excluídos por absentismo superior ao autorizado ou por processo disciplinar. • 39 colaboradores foram excluídos por “ausência por justificar”. O que pensas dos Prémios da empresa? Prémio de Objectivos 5 a 15 de Março. 850 marcas, 250 expositores. Na Feira de Genebra, Suiça, foram expostos no stand da Volkswagen dois Scirocco brancos e um VW Eos Individual cinzento, com a capota preta. Ambos os modelos nas motorizações 2.0L turbo. “- Como sou Especialista recebo só o Prémio de Objectivos. Nos tempos de hoje, tudo o que se seja prémio de reconhecimento é sempre bom!” - Pedro Reis, Especialista, Área de Qualidade. “- Acho bem a distribuição ser tal como é, por mérito e tendo em conta as responsabilidades. Penso que os montantes poderiam ser mais significativos. Mas dada a situação económica actual, até é bom sinal recebermos Prémio.” – Luis Oliveira, Especialista da Área de Planeamento, Ambiente e Infra-estruturas. Prémio de Líder de Equipa “- Acho que o prémio de Team Leader não deveria ser baseado na avaliação de desempenho. Se é Líder de equipa é porque já o merece, pelas suas funções e responsabilidades. Deveria ser o mesmo valor (€1000/ ano) para todos os Líderes de Equipa. Acho que seria justo. Todos os Líderes de Equipa aqui merecem o mesmo.” – José Tanganho, Líder Feira de Genebra. Paulo Gonçalves e Paulo Silva, da equipa e Carros de Imprensa e de Exposição (Press e Show cars) posaram junto ao Scirocco que ficou “lindo e impecável” para os visitantes desta importante feira do automóvel na Suiça. Também para a Feira de Detroit, EUA, entre 11 e 25 de Janeiro, enviámos um VW Eos 2.0L, turbo, azul escuro que… foi produzido por todos os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa…e que recebeu os retoques finais para exposição de Guilherme Ribeiro, Simão Vieira e Valdo Cordeiro (Webasto). A seguir os nossos VW Scirocco e VW Eos claro, o VW Polo BlueMotion foi a “estrela” da Volkswagen, apesar de ser ainda só um “conceito”. Será o veículo de cinco lugares mais eficiente do mercado, consumindo apenas 3.3, aos 100Km e debitando somente 87g/km de emissões CO2. Segundo o Director de Desenvolvimento do Grupo Volkswagen, Dr. Ulrich Hackenberg, “antecipo que poderá entrar em produção em Fevereiro de 2010, apesar de este prazo ser bastante exigente.” Adeus ponte! de equipa G1B, Área de Montagem Final. Prémio Topo de Zona “ – Preferíamos subir em termos de nível, para Técnico III, em vez de receber a progressão horizontal referente a este Prémio Topo de Zona. Não incentiva tanto, como se passássemos de nível. Já estamos há anos como técnico II e o nosso trabalho é muito importante em termos de auditorias finais de Qualidade.” – Paulo Silva e David Oliveira, Técnicos II da Área de Carroçarias, na zona PDS (nave de Montagem Final). 11 de Março. A ponte foi abaixo. Não estava ali a fazer nada, há pelo menos 16 anos. Serviu para ligação de caminhos anteriores à construção da nossa fábrica. Aproveitaram-se as obras actualmente em curso de alargamento da A2, e foi desmantelada. Fica a foto para memória futura! www.autoeuropa.pt 8 Sistema de Produção Volkswagen KVP Cascata Onda 1 - Passo 2 O Passo 2 iniciou-se na Pintura Este ano, iniciou-se uma nova etapa no KVP Cascata. De entre as fábricas da marca Volkswagen, a Volkswagen Autoeuropa foi escolhida para realizar o workshop piloto do passo 2 (onda 1) nas Áreas do Carroçarias, Pintura e Montagem Final. No caso na Área de Prensas foi escolhida a Seat Martorelli, em Espanha. Dado que estes são workshops piloto, servem de treino para moderadores das outras fábricas, vindos, nomeadamente, da Alemanha e da África do Sul. A estação/zona do KTL na Área de Pintura foi a pioneira, em Fevereiro Os workshops do passo 2 decorrem de modo diferente dos que estamos habituados no passo 1. Para além dos elementos (símbolos) diferentes que são usados neste passo, a sua dinâmica é também distinta. Duram entre 10 a 12 semanas. Como são os workshops do passo 2 No caso da Pintura, nas duas primeiras semanas, a equipa é dividida em vários grupos que analisam a situação actual, registando os defeitos de KTL nos pontos de controlo (após e-coat; após primário e em CP5A) estudam o processo em modo de produção. No final, identificam as acções correctivas necessárias para os tipos de defeitos encontrados. Nas três semanas seguintes, as equipas concentram os seus esforços na implementação das acções na linha. Na quinta semana, as equipas voltam a encontrar-se em sala para se inteirarem do andamento das várias acções, avaliar a sua efectividade e, se necessário, propor mais acções, durante as três 3 semanas seguintes. Finalmente, na última semana de workshop, avalia-se novamente a eficácia de todas as acções e quantificam-se os resultados. Fase da identificação das potenciais causas para os defeitos encontrados. Passo 2: os elementos visuais específicos para a Área da Pintura. Modo de funcionamento de um workshop de Passo 2, específico da Área de Pintura. Fase de Brainstorming de ideias para inventariar possíveis acções de melhoria. www.autoeuropa.pt 0 98 KVP Cascata Onda 1 - Passo 1 Área de Montagem Final Preparação da linha para a redução de volume do Eos e Scirocco Alterações na URQ A5 Nas semanas 4, 5 e 6 foram constituídas seis equipas multidisciplinares com elementos da Produção, P.A.I., Logística e Sistemas de Produção, com o intuito de prepararem as zonas A,B,C, D, E e F para produzir 325 unidades por dia a partir da semana 8. A cada zona foi atribuída uma equipa que teve planeou o balanceamento ideal das operações na linha, tendo por base os princípios dos workshops KVP Cascata. Em detalhe, as equipas definiram os conteúdos de processo de cada estação e garantiram que os materiais (peças), o equipamento e as operações ficassem dentro do perímetro da estação de trabalho, reduzindo os deslocamentos dos Operadores ao mínimo. Destes workshops resultaram diversas alterações a nível logístico: realocação de ferramentas electrónicas e redefinição dos limites espaciais das URQ. No total, 12% das racks e 16% das peças foram deslocadas entre estações. Para auxiliar a implementação destas alterações foram criadas folhas com a nova distribuição de operações e ajudas visuais afixadas nos quadros de equipa com o resumo das principais operações em cada nova URQ. Esta preparação foi fundamental para ajudar os Operadores a compreender a nova organização da linha perante a redução de volume de produção. Antes Depois Duas caixas GLT de grandes dimensões com borrachas para Eos e Scirocco obrigavam o Operador a inclinar-se para as recolher. Foi construído um carrinho Trilogiq que, para além de ocupar menos espaço, disponibiliza o mesmo de número de peças das caixas GLT e facilita ao Operador a recolha das peças. Antes Depois Antes, a montagem e ligação da bomba TDI era feita na zona B2, estação 20 Depois de balancear a linha, foi possível transferir este processo para a URQ A5, estação 16. Antes Depois Antes, a montagem dos Brackets do Curtain Airbag do Scirocco era realizada na nave de Pintura Após o balanceamento da linha, foi possível transferir o processo de montagem dos Brackets, para a Montagem Final. URQ A5 estação 14 (Esq.ª e Dir.ª), ficando realocado junto da montagem dos Curtain Airbags. Antes Depois Antes, o Operador necessitava de se deslocar longas distâncias com o MFT na mão e para preencher a carta viajeira na estação 19 Depois, o material necessário passou a ser transportado por um carrinho Trilogiq. O Operador permanece ao lado da máquina durante os testes eléctricos, reduzindo consequentemente os deslocamentos do Operador à bancada. Área de Montagem Final URQ A5 reduz desperdício Este workshop decorreu nas semanas 49/08 e 03/09. Um dos lemas dos KVP Cascata, onda 1 passo 1 é “Aprender a ver”. E ver o quê? O desperdício no nosso processo de fabrico. A equipa dedicou-se a analisar primeiro todos os processos de montagem da URQ: headlining do Scirocco, vidros lateDa esqª para a dirª: Paula Afonso (P.A.I.), rais traseiros do Eos, borrachas Álvaro Lomba (Produção), João Barradas (Produção), Gisela Garcia (Sistema de Produção), Vítor da bagageira, cortina lateral Cortes (Produção), João Pagaime (P.A.I.), Pedro do airbag, e testes eléctricos Vasconcelos (Sistema de Produção), Tiago Pereira dos Eos. (Sistema de Produção) e José Gonçalves (P.A.I.). Ausentes na foto: Ana Jacinto (Logística); Carlos Para a análise, recorreu a diaTorrinha (ECC); Carlos Santos (Produção); Rui Bap- gramas de esparguete e folhas tista (Produção) de trabalho, referenciando as actividades de valor acrescentado e as de desperdício. Determinou ainda as cargas de trabalho dos Operadores para o volume de 400 unidades/dia. Após o shutdown de Natal houve necessidade de refazer o balanceamento da URQ para o redução do volume de 325 unidades/dia. Com base neste novo balanceamento foi elaborado um plano de acções de modo a reduzir o desperdício existente e a melhorar as condições de trabalho na URQ. Esta redução de volume levou a realocar 24,1% dos racks e 34,1% das peças, que permitiram optimizar o espaço de trabalho e assimilar operações vindas de outras estações. MARÇO 09 10 Área de Carroçarias Há que premiar o mérito! UBC3A: a URQ do ano 2008! De entre as 28 Unidades Reguladoras da Área, a URQ C3A foi vencedora em quatro dos oito meses que contabilizaram para a URQ do ano 2008. Esta equipa têm como funções soldar manualmente vários reforços, construindo subgrupos do piso da carroçaria do VW Eos, como o apoio do banco traseiro (Rűckwand) e as cavas das rodas traseiras. Em 2008, e apesar das equipas terem tido várias alterações na sua composição ao longo do ano, -muitos colaboradores foram sendo transferidos para a linha do Scirocco, outros eram temporários – a UBC3A conseguiu manter-se unida e motivada em atingir altos níveis de desempenho. Muitos parabéns! “Esta URQ esteve em luta renhida com a URQ UB1A do MPV, em termos de resultados nos vários critérios, nomeadamente no de Qualidade, onde ganhou por ter registado somente menos dois defeitos de soldadura! De qualquer modo, estão de parabéns por se terem destacado nos critérios de Absentismo, Segurança e nos dois sub-critérios de Qualidade.” - resumiu António Cabrita, Superintendente das linhas do MPV e das linhas de piso mistas, Eos e Scirocco. UBC3A: porque ganhou em 2008? Média dos 8 meses* Critérios Objectivo Alcançado 2,80% 0,54% Máx € 4.448 € 5.526 Segurança (acidentes) Máx. 0,13 0 Qualidade Teste destrutivo (defeitos) + Reparações mecânicas por 1000 carros Máx. 4 Máx. 2,5 0 1,99 Produtividade Horas por carro (Verbrauchte Zeit VBZ) Máx. 0,92 1,11 Máx. 6 5,26 0 0 Absentismo (% ausências) Custos Gastos máximos em materiais NPM Organização e Limpeza Auditoria Interna (não conformidades) A “gloriosa” equipa do ano 2008 posou com as chefias. Em pé, da esqª para a dtª.: Antonio Cabrita (SI), Alberto Gavinhos (DP), Manuel Ribeiro (SI), José Santos (Op), João Nobre (Op), Mário Silva (Op), Valter Maroco (TQ), Fábio Marques (Op), Carlos Marques (Op), Jorge Velhinho (Op), Gualter Ribeiro (Op), Julius von Ingelheim (Director da Área de Recursos Humanos), Fernando Esteves (Op),Vitor Almeida (SI).Miguel Sanches (DA), Mak Silva (SI). Em baixo: Luis Faria (Op), Alexandre Caseiro (EP), Carlos Encarnação (TQ), Carlos Augusto (Op), Nuno Amaro (TL). Ausentes na foto, mas que participaram no êxito da equipa: José António (MP), Duarte Lopes (MP), Ricardo Martins (Op), Fábio Oliveira (Op) e André Silva (Op). Siglas: SI- Superintendente; OP- Operador; MP- Técnico de Manutenção Integrada; TQ. Técnico de Qualidade. DA (Director da Área); DP (Director de Produção); EP (Especialista de Produção). A UBC3A… • Tem 13 Operadores e 1 Técnico de Manutenção Integrada • A UBC3B (turno B), foi extinta em Maio de 2008, dando lugar a uma só equipa, a UBC3A URQ: ranking 2008 Por ordem decrescente: UBC3A, UB1A, FE1A, UBC2A, UBC2B, FE4B, BSS1A, BSS1B, UBC5A, FRS1B, BS1A, FE4A, CLS1A, FE4C, CLS1B, FE5B, FE3B, BSC1A, UBS4A, UBS4B, FR1A, UB2A, CLC1A, FE5A, UBC4A, UBC4B, FE3A, DBC1A, DBC1B, FRC1A, FRS1A. Factor penalizante Falhas B na auditoria Body in white CP5 * Os meses que contabilizaram para a “URQ do mês” em 2008 foram: Março, Abril, Maio e Junho, Julho, Setembro, Outubro e Novembro vermelho: resultados aquém do objectivo verde: resultados positivos Os critérios para as URQ do mês, em 2009 Custos (gastos máximos em materiais NPM) Objectivo máximo: € 4.448 Segurança (dias perdidos por mês) Objectivo: máximo: 0,13 Qualidade Subcritério: Defeitos no teste destrutivo. Objectivo: máx.4 Subcritério: Reparações mecânicas por 1000 carros: máx. 2,5 Produtividade Subcritério: horas por carro. Objectivo: máx. 0.92 Subcritério: Absentismo. Objectivo: 2,80% Factor penalizante Falhas B na auditoria Body in white CP5. Objectivo: 0 Verificação à URQ (por dois “auditores internos”) Subcritério: Organização e Limpeza. Objectivo: máx. 5 não-conformidades. (0-12 pontos) Subcritério: Segurança: utilização equipamentos/vestuário segurança, estado dos equipamentos de trabalho (0-12 pontos) Subcritério: Verificação do processo: equipamentos em condição para produzir peças dimensionalmente correctas (0-14 pontos) Subcritério: TPM: cumprimento de rotinas de manutenção (0-14 pontos) Subcritério: Quadros de equipa: informação actualizada (0-14 pontos) O que sentes por ter ganho? “Sinto-me muito realizado com o meu trabalho aqui como reparador, soldador, montador de peças e, acima de tudo, por pertencer a uma das maiores empresas do ramo automóvel! “ - Carlos Augusto. “ Sinto orgulho! É a vitória de se apostar no valor das pessoas” - Carlos Mar- ques. Julius von Ingelheim, Director da Área de Recursos Humanos quis felicitar pessoalmente a “Equipa do ano” e entregou o troféu ao Líder da equipa, Nuno Amaro. O prémio: cheques brinde no valor de 150 euros para cada colaborador. “ Sinto muita alegria por pertencer a esta equipa e a esta empresa que me dá estabilidade. Para sentir-me a 100% só me falta pertencer aos quadros da empresa!” - José Santos. www.autoeuropa.pt 11 Área de Planeamento, Ambiente e Infra estruturas / Área de Montagem Final Túnel de água permite já testar nove carros João Águas, da Divisão de Planeamento, informa-nos sobre as alterações introduzidas no túnel e nas cabines de teste à estanquecidade dos carros, no fim da nave de Montagem Final. mais precisão nos vários modelos que produzimos, pois temos sempre condições de teste adequadas, mesmo com maior velocidade de linha. • Os novos filtros instalados são auto-limpantes (limpam-se automaticamente), ou seja, não requerem qualquer intervenção dos Operadores e das equipas de Manutenção. Ao contrário dos antigos, que necessitavam de ser mudados e lavados manualmente, tarefa que era feita sempre nos intervalos das refeições... • A nova bomba tem um comando por variador de frequência, que permite um ajuste de mais fino, e um motor com maior grau de eficiência. Estas características originam um menor consumo de energia. • Foi instalado um tanque adicional ao lado da cabine nova para reaproveitar melhor a água em recirculação e assim evitar que vá para o esgoto. O que foi acrescentado durante o shutdown de Natal 2008? Qual a razão? • A cabine de teste no estágio 1, do lado da entrada de veículos, foi prolongada em 11,5m • O transportador de veículos foi prolongado em 12,1m • Foi substituída uma das duas bombas de água • Foi instalado um conjunto de dois filtros e de um regulador de pressão para a zona nova. Por detrás desta intervenção, esteve a estratégia de fazer com que a duração do teste de água continue a ser sempre superior ao estabelecido pelas normas do Grupo Volkswagen, caso exista aumento de capacidade e velocidade de linha como prevemos que aconteça futuramente. Quantos metros tem agora ? Neste momento o túnel tem um total de 55,6m. A primeira cabine de secagem que está separada do túnel, tem 6m de comprimento. Quantos carros podem estar dentro do túnel? De quanto tempo é o teste? Actualmente podem ficar nove carros dentro do túnel em teste. O tempo mínimo de teste, de acordo com a especificação de Grupo Volkswagen, é de 6 minutos. De momento, a duração varia em função da velocidade de linha, e é de 8,7min a 10,63min, superando sempre as exigências do Grupo. Quais as vantagens que trouxe, a nível técnico? As vantagens são várias: • Existe a possibilidade de detectar as eventuais entradas de água com Qual a capacidade instalada, em relação à anterior? Foram instalados 17 anéis de tecto e laterais, com 136 bicos de pulverização, e 15 anéis de piso com 60 bicos de pulverização. Ao todo, o túnel de água tem agora 196 bicos de pulverização com 3 tipos diferentes de jactos, trabalhando à pressão de 2 bar. O que ainda pode melhorar? Há sempre possibilidades de melhorar! Neste momento estamos já a instalar um novo filtro de recirculação que permitirá que a água em circulação continue limpa por mais tempo, diminuindo assim os consumos de água. Curiosidades Quantos litros de água são utilizados por cada carro, em teste? Para o tempo mínimo de teste, 6 minutos, gastam-se cerca de 1400 litros de água industrial por carro, mais cerca de 380 litros por carro de água desmineralizada De onde vem esta água? A água vem do furo existente na Volkswagen Autoeuropa A que temperatura a água é aspergida? A água está à temperatura ambiente Vai alguém dentro do carro durante o teste? Normalmente não, só em casos de investigações especiais Carros eléctricos em 2050 O Instituto Frauenhofer de Pesquisa e Inovação de Sistemas (ISI) procedeu a uma análise de custos/ eficiência para dois potenciais cenários de mobilidade no futuro, cujas hipóteses de se materializarem dependem largamente dos desenvolvimentos no campo das tecnologias eléctricas e de baterias. O cenário mais optimista aponta para que os carros híbridos e eléctricos se tornem a forma mais dominante de mobilidade, destronando até 2050 praticamente por inteiro os veículos de condução convencional. Na Alemanha, esta situação significaria 45 milhões de veículos de combustão interna que desapareceriam das estradas, mas significaria também o aumento de 90 terawatts/hora no consumo de energia eléctrica. O segundo cenário, prevê a utilização de carros movidos a electricidade somente em aplicações específicas, como por exemplo na condução ao redor das cidades ou na utilização de pequenos autocarros. Neste cenário, haveria oito milhões de veículos eléctricos e híbridos em 2050, representando 17% do universo de veículos automóveis em circulação. Este cenário aumentaria o consumo de energia eléctrica entre 10 a 15 terawatt/hora, um volume que poderia ser confortavelmente absorvido pelas infra-estruturas supostamente existentes à altura. De acordo com os autores do estudo, tornar realidade um destes cenários depende acima de tudo dos avanços nas potencialidades das baterias, nomeadamente nos seus tempos de duração e de recarga. ____ Excerto de www.technikwissen.de 11.12.08.compilado na Environment Newsletter editada pela Volkswagen. MARÇO 09 12 Área de Compras e Logística R.S.O.* – promove trabalho de empresas portuguesas para o Grupo Volkswagen No seguimento de uma reestruturação central da Volkswagen nas equipas responsáveis pelos diversos mercados (em termos de fornecedores) do Grupo Volkswagen, foi atribuída à nossa fábrica gerir o seu próprio mercado de fornecedores. Em Abril de 2008, o mercado português, que até então era gerido pela Seat Martorell, Espanha, foi atribuído à Volkswagen Autoeuropa. De forma a gerir essa nova responsabilidade, foi criada uma equipa: o RSO* Portugal, equipa de Pesquisa e Desenvolvimento de Fornecedores Nacionais. • As funções de uma R.S.O. • Fase de pesquisa (scouting): • Identificação de potenciais novos fornecedores e análise do mercado nacional • Coordenação do processo de registo na plataforma Volkswagen, via B2B (**) • Alocação de fornecedores aos diversos grupos de produtos • Visita e avaliação de potenciais fornecedores • Desenvolvimento estratégico de fornecedores • Fase de gestão de consulta de mercado/adjudicação: • Escolha de fornecedores potenciais para cada peça/projecto a mercado no Grupo Volkswagen • Envio do pacote técnico aos fornecedores • Coordenação das Negociações que envolvam fornecedores nacionais no Grupo Volkswagen • Acompanhamento com a equipa de auditores Volkswagen (***), do calendário de auditorias a efectuar. • As dezassete equipas R.S.O. existentes no Grupo Volkswagen seguem linhas orientadoras da casa-mãe e o seu trabalho desenvolve-se em três fases: Fase de gestão de produção e de problemas: • Seguimento dos fornecedores no Processo de Compras • Gestão de problemas relacionados com qualidade de peças, cumprimento de prazos, financeiros, etc. Ponto da situação Em 2008, a R.S.O. Portugal, avaliou catorze fornecedores portugueses. Para 2009, estão planeadas trinta avaliações. Em Março de 2009, existem já quatro fornecedores em situação de terem uma Auditoria ou Análise de Potencial por parte da Volkswagen. Até final de 2009, a R.S.O. Portugal prevê conseguir propor pelo menos dez fornecedores para auditoria. Ainda em 2009, a R.S.O. Portugal dará apoio na requalificação dos nove fornecedores auditados com nota “C” em Qualidade ou em Engenharia. Notas: A – Fornecedor de Topo; B – Fornecedor “Bom” mas com pontos a melhorar; C – fornecedor “insuficiente” que não pode fornecer peças ou fazer desenvolvimento Aos dezanove fornecedores já auditados, mas que não alcançaram nomeações, a nossa tarefa é intensificar o apoio de forma a que se tornem competitivos, conseguindo-se posicionar para ganhar peças no Grupo Volkswagen Ainda em 2009, o foco vai incidir em três pontos: na procura de novos fornecedores nacionais para fazerem parte da base de consulta do Grupo Volkswagen; na formação de fornecedores e no incremento do volume de negócios dos fornecedores nacionais. As equipas de pesquisa e desenvolvimento de mercados do Grupo Volkswagen Para aumentar a incorporação nacional A visibilidade dos fornecedores dentro do Grupo Volkswagen ganha-se com boas ofertas e bons desempenhos. Para o conseguir, incluímos os nossos fornecedores no máximo de consultas de mercado de todas as marcas do Grupo Volkswagen (Audi, Seat, Skoda, Bentley, Lamborghini, Porsche, Bugatti, VWN, VW), de forma a terem acesso aos volumes de produção em jogo. Apenas com sinergias de volume de produção é possível obter bons resultados de negociação e potenciar o aumento de incorporação nacional nos fornecimentos de peças para os nossos carros. “ O objectivo da equipa R.S.O. Portugal é aumentar e dinamizar a nossa carteira de fornecedores portugueses, promovendo a sua competitividade no Grupo Volkswagen .” - Sandra Alcape Meyer Mensagem para os colaboradores Se conheces alguém que trabalhe numa empresa que tenha interesse em entrar no Grupo Volkswagen para fornecer peças de produção, dá-lhe o nosso contacto para uma avaliação do seu potencial como fornecedor para o Grupo VW! Contacto: [email protected] Telefone: 21 211 2835 * R.S.O. - Regional Sourcing Office. Equipa de Pesquisa e Desenvolvimento de Fornecedores Nacionais para Grupo Volkswagen (**) B2B – Beschaffung to Beschaffung: Base de dados de fornecedores do Grupo Volkswagen (***) – Trabalho conjunto com o auditor certificado da Volkswagen Autoeuropa – António Bento A equipa R.S.O. de Portugal pertence à Área de Compras e Logística. Participa nas teleconferências semanais com os responsáveis de Compras de todo o Grupo Volkswagen. Da esqª para a dtª: Elisabete Esteves (Compradora de peças de metal); João Neto (Comprador de peças componentes do compartimento do motor e Eléctrico); Sandra Alcape Meyer (Responsável da equipa) e Anabela Carvalho (Compradora de peças Interior –Exterior). www.autoeuropa.pt 13 O meu trabalho O que está mal e pode melhorar Segurança, acima de tudo! Cláudia Campos, 36 anos, entrou para a empresa em 1998. Pertence ao grupo de Especialistas, e a sua função é Engenheira de Segurança, na Área de Recursos Humanos . “ O objectivo do meu trabalho é a prevenção, ou seja, é contribuir para que a fábrica cumpra os requisitos essenciais de segurança para que não ocorram acidentes de trabalho. Para tal, sou sempre envolvida antes, durante e depois da execução de projectos novos ou de trabalhos de alterações, relacionados com infra-estruturas, linhas de produção, processos de trabalho, equipamentos, etc. Só termino quando já não há necessidade de alterações ou melhorias. Acompanho diariamente as Áreas, tendo em vistas as questões de segurança. Consulto os colegas, faço inspecção visual às estações de trabalho, e participo como auditora nas auditorias de Organização e Limpeza. Colaboro na formação, leccionando por exemplo as regras básicas de segurança aos novos colaboradores internos e aos das empresas externas. Por último, investigo acidentes de trabalho de forma a garantir que não voltam a acontecer. Assim, o meu dia resume-se: primeira e últimas horas do dia ao computador, a gerir e-mail, relatórios, estatísticas, pesquisas técnicas, etc. Depois, a maior parte do dia, passo-o com os “meus parceiros de garantia” dos requisitos essenciais de segurança. E eles estão por todo o lado na fábrica: nas linhas de produção, nas equipas de manutenção, nas equipas de ergonomia, na Área de Planeamento, Ambiente e Infra-estruturas, no Centro médico, etc. Gosto do meu trabalho porque é muito interactivo; dinâmico e estou sempre a aprender! Todos os aços têm que estar dentro da especificação de Qualidade! Manuel Santos, Área de Prensas, Laboratório de Materiais. Técnico de Controlo de Qualidade. Tem 49 anos, entrou em Novembro de 2006 para a AVision, onde exerce estas funções. “Os colegas da Produção, linhas de corte de platinas, dão-me diariamente entre oito a dez pequenos recortes das várias platinas de aço que chegam à nossa fábrica. Vou para o laboratório, e aí recorto e lixo os bordos dos provetes de cada um dos recortes com as medidas de 25cm por 2cm. Meço a largura com um paquímetro, a espessura com um micrómetro, a rugosidade com um rugosímetro. Introduzo estes dados no software da máquina de tracção (na foto) e recebo uma listagem das suas características mecânicas do aço, em termos de alongamento, limite elástico, resistência máxima e deformação plástica r90 e n90, coeficiente que determina a planicidade do material. Comparo então esses dados com a especificação da Volkswagen para os vários tipos de aço a utilizar nos carros. Dou o OK no sistema. Se não estiverem OK, informo o meu chefe, João Elvas, para contactar o fornecedor e os colegas da Engenharia de Processo. Se, entretanto, a produção já tiver sido iniciada, as platinas são bloqueadas antes de serem prensadas. Esta é a minha rotina diária, que acumulo com o arquivo das amostras, para o caso de serem necessários testes de confirmação. Acompanho também o trabalho nas linhas, sempre que surgem problemas de qualidade nas peças prensadas e acompanho também os fornecedores do aço. Sou também responsável pela calendarização e seguimento das calibrações dos aparelhos de medição no Instituto de Soldadura e Qualidade. Gosto do meu trabalho…porque não é monótono e dá-me motivação satisfazer o cliente interno, ao ajudar a resolver os problemas. MARÇO 09 Ao acaso, pedimos a colaboradores de várias Áreas que nos dêem as suas opiniões sobre o que gostam na nossa fábrica e o que acham que deveria melhorar. Os depoimentos são anónimos e pretendem ser um contributo à melhoria da comunicação interna e um potencial instrumento de decisão para as chefias. Sempre que possível, procuramos dar uma resposta às situações colocadas. “- Penso que há pouca informação sobre quais os critérios de promoção de Especialistas a Especialistas Sénior ou a Especialistas Expert? Qual a diferença e quais os benefícios adstritos. – Especialista da Área de Compras e Logística. “- O conceito de “Technical Expert”, pressupõe que o colaborador com nível de Especialista tenha elevadas qualificações técnicas e experiência na função, e que esta função seja relevante e de mais valia para a empresa, tornando-a de difícil substituição, caso a empresa precise de alguém do exterior. Para ser elegível, o Especialista terá que ter no mínimo cinco anos de experiência relevante; ter tido quatro anos de avaliação “acima da média” no seu desempenho; ter grau acadêmico superior e estar nos níveis de funções (Sistema de graus Strata) 20/21 ou 21/22. O que é comummente associado a Especialista Sénior são as funções de grau Strata mais elevado, 20/21 ou 21/22. Ambas as funções têm um pacote de compensação especial associado. “ - Margarida Silva, Chefe de Divisão de Organização e Compensação, Área de Recursos Humanos. O que está bem “- Achei positiva a decisão da empresa em tentar manter os ex-colaboradores de Agências de trabalho temporário em formação na ATEC até podermos vir a precisar deles para produzir. Oxalá! Seria um bom sinal!” – Líder de equipa da Área de Montagem Final. Colaborador recebe o seu Scirocco no Centro de Entregas 3 de Março. José Luis Cabral, trabalha há 14 anos connosco, e é líder de equipa de Manuseamento de Materiais de prensas da Área de Compras e Logística, (Avision), foi o primeiro colaborador que escolheu levantar o seu carro - neste caso um VW Scirocco 1.4, 160Cv, - no nosso Centro de Entregas. “Quando o vi disse logo para mim: este carro tem de ser meu! Gosto muito do carro!” Encomendou dia 16 de Janeiro à Carvega de Carnaxide, e levantou-o aqui, no dia 3 de Março. Ao fim dos 700 km que já percorreu até 11 Março, comentou-nos “ É um desportivo, e não passa despercebido. Curva bastante bem, é suave, temos sempre presente a sua potência, e é bastante silencioso.” Por ser colaborador da A-vision teve os mesmos descontos dos colaboradores da Volkswagen Autoeuropa 15%, menos 650 euros de campanha actual* e ainda o voucher de 100 euros de gasolina. Desejamos que tenha muitos bons momentos com o seu Scirocco! ___ *Campanha e voucher só para carros da marca Volkswagen e só até 8 de Junho 2009. Participa no concurso de fotografia… Este é o nosso carro… O resto é paisagem! Esta é a fotografia vencedora do jornal nº 130, (Março 2009). Uma foto do nosso VW Scirocco num exótico recorte da paisagem, perto de Palmela. Fotografado por Joaquim Seno da Área de Qualidade. Muitos parabéns! Patrocinador do concurso de fotografia. O que fotografar? O nosso MPV (VW Sharan ou Seat Alhambra), o VW Eos ou o VW Scirocco, juntos ou separados, têm que estar sempre na foto! Num ângulo interessante, num cenário especial, numa situação fora do comum. A cores ou a preto e branco. Escolha da melhor O vencedor será seleccionado pela redacção do Jornal Autoeuropa. Todas as fotografias enviadas permanecem a concurso, jornal após jornal. Prémio Para o vencedor, a empresa patrocinadora BES oferece um voucher para a estadia de duas pessoas, uma noite, num dos Hotéis Tivoli em Portugal. O vencedor deve dirigir-se à agencia BES no Edificio 8 e contactar o Sr. Rui Correia. Para concorrer Somente os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa podem concorrer. As fotos devem ser entregues a Isabel Carimbo, Rec. Humanos, Comunicação Interna, edif.10, 1º andar, ext 2776, ou enviadas por email ([email protected]). Junto à foto deverá constar o nome do autor, Área de trabalho e local onde foi tirada. Autoeuropeus de gema Frases filosóficas (segundo os colegas) “ - Não pode ser…!” (quando está a argumentar determinado assunto) “- Olha que não é assim…. Estás equivocado… e eu vou provar-to!” “- A malta não está focada mas é uma questão de tempo!” Nome: António Joaquim Pereira Araújo Idade: 52 Função: Superintendente das equipas da finalização da carroçaria nos três modelos (Frontend Body) na Área de Carroçarias Carro que guia actualmente: VW Eos Um “carro de sonho” é: esquecer que existe um outro mundo fora do carro durante a nossa condução Nasceu em: Barreiro Reside em: Montijo Signo: Virgem Agregado familiar: mulher, Paula, e filha, Cláudia Sofia, de 24 anos O que anda a ler: não tenho tempo para ler Receita preferida: sopa de safio Grande paixão: economia Dia perfeito: aquele em consigo conviver com os meus melhores amigos Desporto que pratica: golfe e xadrez Clube favorito: F. C. Porto O que lhe traz calma: beber uns copos ao pôr-do-sol O que lhe faz perder as estribeiras: a falsidade Virtude que mais aprecia: honestidade Pior hábito (ou defeito): teimosia Música que prefere: rock Filme da sua vida: “Era uma vez na América” Arte: a torre de Pisa Actriz e actor preferidos: Al Pacino Na vida real, admira: a beleza das mulheres Local de sonho: Os fiordes da Noruega O que fazia se saísse o euromilhões: dedicava-me ao estudo de como e onde aplicar o dinheiro. Prata da casa Reiki, a passagem de energia que ajuda a curar a dor Ana Rita Reis, 32 anos, vive em Setúbal e entrou para a empresa em Maio de 2001. Para além das funções normais de Secretária do Director da Área de Carroçarias, ajuda também em alguns relatórios de produção; serve de elo de ligação entre os colaboradores da Área e o Centro Médico e coordena os planos de trabalho de fim-de-semana e as auditorias de Organização e Limpeza. “- Porém, o que mais gosto é de editar o folheto com a Informação Semanal da Área!”. O seu hóbi é o Reiki – “O Reiki apareceu no meu caminho numa altura em que andava à procura de respostas a determinadas questões da minha vida. É uma técnica de cura em que o terapeuta sabe reconhecer quais os pontos energéticos do corpo (chakras) que necessitam de ser activados, restaurados ou reequilibrados. Na prática, o terapeuta coloca as mãos sobre o corpo (ou a tocar), nas zonas desses chackras. É uma prática descoberta no Japão, no início do século XIX por Mikao Usui, professor universitário de Teologia.” Alívio em algumas doenças O Reiki actua no corpo físico e mental daquele que o recebe, promovendo harmonia e desbloqueio de emoções negativas. Funciona no alívio de angústias, depressões e stress e também no de múltiplos estados de dor e de doença: problemas de coração, cancro, doenças de pele, cortes, ferimentos, ossos partidos, dores de cabeça, febres, constipações, gripes, queimaduras, cansaço, falta de memória, etc. Esta terapia não exclui as outras medicinas, podendo trabalhar em conjunto com estas, ampliando a sua eficácia. Os três níveis “- Fiz os dois níveis de terapia Reiki em Setúbal e também dois níveis de Karuna Reiki na Amadora. Na terapia Karuna, a energia é mais perceptível, facilitando o processo de cura. Tenciono ainda avançar este ano para o terceiro nível de ambas as terapias. Existem três níveis de Reiki. No primeiro, são ensinados os princípios e as técnicas para a auto cura. No segundo, exercer a prática nos outros e no último, o nível de mestre, já se pode passar a prática a outras pessoas. Não existe tempo definido entre cada nível. Cabe a cada pessoa reconhecer se está preparado para avançar.” A terapia “-Sempre que possível, exerço Reiki, na minha casa. Os meus pacientes normalmente são amigos, familiares ou pessoas conhecidas. Algumas vão por curiosidade, outras porque já experimentaram e querem repetir o sentimento de paz e bem-estar. Uma sessão de Reiki dura cerca de uma hora, mas depende de cada caso. Que benefícios te trouxe o Reiki? “O Reiki foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida. Sou uma pessoa muito mais calma, deixei de ser ansiosa, considero-me a pessoa mais feliz à face da Terra. O Reiki mudou por completo a minha forma de ver o mundo, o universo, e todas as pessoas que me rodeiam. Deixei de ver os meus supostos problemas como problemas, mas sim como ensinamentos e oportunidades de melhoria. Sejam eles quais forem. Aconselho o Reiki a toda a gente! Pelo menos, experimentem!! Se ficaram interessados no Reiki, contactem a Ana Rita: [email protected]