Mortalidadade Infantil em São Luís Estudo anterior Ribeiro & Silva, 2001 •Mortalidade infantil não se reduziu de 1979 a 1996 •Mortalidade neonatal apresentou tendência crescente •Mortalidade pós-neonatal se reduziu pouco Hipóteses •Invasão de óbitos •O denominador do coeficiente de mortalidade infantil é adequado – nascidos vivos do SINASC? •Mudanças na percepção de viabilidade fetal •Melhorias no registro de nascimento •Melhor assistência médica – resgate de natimortos População, Nascidos vivos esperados, nascidos vivos registrados no SINASC, cobertura do SINASC e mortalidade infantil em São Luís, 1994 a 2003 Nascidos Vivos População Esperados SINASC % cobertura do Diferença SINASC Óbitos CMI * CMI SINASC ** % *** 1994 748786 18570 12965 69,8 631 34,0 48,7 43,2 1995 758983 18823 14003 74,4 691 36,7 49,3 34,4 1996 780833 19365 15696 81,1 611 31,6 38,9 23,4 1997 801895 19887 15822 79,6 504 25,3 31,9 25,7 1998 819639 20327 18860 92,8 429 21,1 22,7 7,8 1999 837589 20772 21707 104,5 361 17,4 16,6 -4,3 2000 870028 21577 21158 98,1 459 21,3 21,7 2,0 2001 889130 22050 20049 90,9 410 18,6 20,4 10,0 2002 906567 22483 18136 80,7 435 19,3 24,0 24,0 2003 923527 22903 18640 81,4 375 16,4 20,1 22,9 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 Ano y = -15,082Ln(x) + 51,885 R2 = 0,9229 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 0,0 1994 Coef. Mortalidade infantil /1000 Mortalidade infantil em São Luís - 1994 a 2003 Usando-se a estimativa indireta, a mortalidade infantil em São Luís decresceu 52%, de 34,0 por mil em 1994 para 16,4 por mil em 2003. A redução foi mais expressiva para o componente pós-neonatal (59%) do que para o neonatal (47%) Natimortalidade, São Luís, 1994 a 2003 40,0 Natimortalidade 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 Ano y = -9,933Ln(x) + 37,981 R2 = 0,7654 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 0,0 Mortalidade perinatal, São Luís, 1994 a 2003 80,0 Natimortalidade 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 Ano y = -18,556Ln(x) + 67,273 R2 = 0,7797 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 0,0 Investigação de óbitos infantis Janeiro a Junho de 2004 154 óbitos por amostragem Causas evitáveis detectadas •Falhas no atendimento ao parto: asfixia perinatal por aspiração meconial, trabalho de parto prolongado, tocotraumatismo e circular de cordão •Retardo no atendimento •Falta de vagas nas maternidades Causas evitáveis detectadas •Anomalias congênitas sem diagnóstico e/ou tratamento, a maioria por cardiopatias congênitas •Falta de estrutura nas unidades de emergência e internação para dar suporte pós-UTI neonatal a RNs de baixo peso Causas evitáveis detectadas • Falha na atenção primária • Uso de citotec causando infanticídio – 3 óbitos