DIVERSIDADE E GÊNERO NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO QUALITATIVO COM MULHERES EXECUTIVAS Alessa Rocha, Alexandra Silva, Camila Alves, Monica Hiromi e Nathalia Calil ([email protected]) ºR 7º Turma: 7 Apresentação Administraçção de Empresas Curso: Administra ábeis e Administrativas - [email protected] Contá Faculdade de Ciências Econômicas, Cont Área: Diversidade nas Organizações Orientador: Pedro Jaime Coelho Junior A participação das mulheres nas grandes organizações tem aumentado ao longo dos anos. A luta por sua inclusão no mundo coorporativo começou na era industrial e perpetua até os dias de hoje. Em seu artigo “O conceito de gênero e sua importância para a análise das relações sociais”, Cássia Carloto (2001), cita o preconceito dos homens em relação a mudança das tarefas da mulher, que deixou sua função única de mãe e dona de casa, dominada pelos homens, e passou a ingressar nas fábricas a procura de espaço e reconhecimento. Com grandes avanços, conseguiram vencer muitas barreiras que surgiam principalmente da cultura da sociedade. Hoje em dia as barreiras ainda existem, porém algumas empresas, tais como L’Oréal , IBM, Banco Real e Natura, em resposta à pressão da sociedade e em busca de uma vantagem competitiva, passaram a introduzir programas de diversidade cultural que, teoricamente, buscam a igualdade de oportunidades entre os sexos e entre outros fatores como raça, homossexuais e deficientes físicos. Objetivo(s) do trabalho O estudo que será realizado pretende identificar como a mulher que possui cargos gerenciais em organizações empresariais enxerga os programas de diversidade cultural desenvolvidos pelas empresas e, entender, sobre o ponto de vista dela, qual a influência que esses programas exercem sobre o seu encarreiramento dentro das organizações. O objetivo geral consiste em identificar se, do ponto de vista das mulheres entrevistadas, o crescimento da carreira dentro das organizações é influenciado positivamente, negativamente ou se não sofre com a implantação de um programa de diversidade cultural. A pesquisa pretende ainda mapear os preconceitos e descriminações de gênero que porventura ainda existam nas empresas e avaliar se os programas de diversidade trazem ou não maior flexibilidade no ambiente de trabalho e se facilitam o gerenciamento da carreira junto à vida privada por parte das mulheres. Procedimentos Metodológicos A pesquisa será exploratória, pois busca-se entender, sobre o ponto de vista das mulheres que trabalham em níveis gerenciais, qual a influência que os programas de diversidade cultural exercem sobre o seu encarreiramento dentro das organizações. O método qualitativo será empregado, pois parte de questões e focos de interesses amplos, que vão se definindo à medida que o estudo avança e envolve a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva das mulheres executivas. A técnica escolhida será a entrevista não-estruturada, por oferecer maior flexibilidade e oportunidade de analisar o respondente e conseguir maiores informações e/ou detalhes conforme a acessibilidade da pessoa entrevistada. O entrevistador terá um roteiro de tópicos e o auxilio de um gravador para registrar a entrevista. Referências Bibliográficas BELLE, Françoise. Executivas: Quais as Diferenças na Diferença?. In: CHANLAT, J. F. (Org.). O Indivíduo na Organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Ed. Atlas, 1994. Bruschini, Cristina e Puppin, Andrea Brandão. “Trabalho de Mulheres Executivas no Brasil no Final do Século XX”. São Paulo: Caderno de Pesquisa V. 34, 2004. Godoy, Arilda Schmidt. “A Pesquisa Qualitativa e sua Utilização em Administração de Empresas”. São Paulo: Revista Administração, 1995. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. e 5. ed.. São Paulo: Atlas, 1991 e 2003. Myers, Aaron. “ O Valor da Diversidade Racial nas Empresas” Vários Autores. “Como as empresas podem (e devem) Valorizar a Diversidade”. São Paulo: Instituto Ethos, 2000.