PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 1. Trata o presente Relatório dos resultados das 110 ações de fiscalização realizadas em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico, no qual foi sorteado o Município de Porciúncula/RJ. 2. As fiscalizações tiveram como objetivo analisar a aplicação dos recursos federais transferidos ao Município, a atuação dos Conselhos Municipais responsáveis pelo acompanhamento e orientação de Programas de Governo, bem como a prestação de serviços públicos federais à sociedade. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 à 24/05/2003, sendo utilizadas, em sua execução, as técnicas por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação de questionários e registros fotográficos, em estrita observância ao que foi estabelecido nas respectivas Ordens de Serviço expedidas pelas Coordenações-Gerais das Diretorias desta Secretaria, responsáveis pelas ações de controle sobre os correspondentes programas. 4. Os Programas de Governo que foram objeto das ações de fiscalização estão apresentados a seguir, por Ministério Supervisor, discriminando a quantidade de fiscalizações realizadas e os recursos aproximados envolvidos, por Programa. 4.1 Recursos recebidos e quantidade de fiscalizações realizadas PAC OS COORDENAÇÃO RESPONSÁVEL 118062 121940 DEINC 118182 121955 DIAMB 116548 121927 DSEDU 116622 121928 DSEDU 116703 DSEDU 116816 121929 121931 DSEDU MINISTÉRIO OBJETO DA FISCALIZAÇÃO VALOR FISCALIZADO Ministério do Ação "Controle Metrológico dos Desenvolvimento, Indústria e OBS 1 Instrumentos de Medição e de Produto" Comércio Exterior Convênio n.º 401829, firmado com a Prefeitura Municipal de Porciúncula (RJ), Ministério do Meio Ambiente para recomposição da mata ciliar do Rio 132.434,00 Carambola. Ministério da Educação BOLSA ESCOLA 154.140,00 Valor já computado Ministério da Educação BOLSA ESCOLA na OS 121927 Valor já computado Ministério da Educação BOLSA ESCOLA na OS 121927 Valor já computado Ministério da Educação BOLSA ESCOLA na OS 121927 Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.” SAS Q. 1 Bl “A”, Ed. Darcy Ribeiro, 9º andar, Brasília - DF - CEP: 70070-905 (61) 412-7115 - Fax (61) 322-1672 116744 121930 DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 116896 121932 DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 117424 DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DSEDU Ministério da Educação ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DSEDU Ministério da Educação DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA 117428 117434 117439 117444 117859 117874 121933 121934 121935 121936 121937 121938 121939 117301 122587 117304 117306 117347 117349 116909 122588 122589 122590 122591 123361 44.906,40 11.970,40 Valor já computado na OS 121932 Valor já computado na OS 121932 Valor já computado na OS 121932 Valor já computado na OS 121932 Valor já computado na OS 121932 Valor já computado na OS 121932 Valor já computado na OS 121932 6.300,00 Valor já computado na OS 122587 Valor já computado na OS 122587 Valor já computado na OS 122587 Valor já computado na OS 122587 Valor já computado na OS 122587 DSEDU Ministério da Educação DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA DSEDU Ministério da Educação DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA DSEDU Ministério da Educação DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA DSEDU Ministério da Educação DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA DSEDU Ministério da Educação DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social PETI-Programa de Erradicação do Trabalho Infantil PETI-Programa de Erradicação do Trabalho Infantil PETI-Programa de Erradicação do Trabalho Infantil PETI-Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Valor já computado na OS 122631 Valor já computado na OS 122631 Valor já computado na OS 122631 Ministério da Assistência e PETI-Programa de Erradicação do Promoção Social Trabalho Infantil Valor já computado na OS 122631 118416 122631 DSPAS 118422 122632 DSPAS 118427 122633 DSPAS 119416 124147 DSPAS 118439 122635 DSPAS 117305 122627 DSPAS 117432 122629 DSPAS 117445 122630 DSPAS 117309 122643 DSPAS 117411 122628 DSPAS 103189 109385 DSPAS 103417 109442 DSPAS 102915 109336 DSPAS 118434 122634 DSPAS 118441 122636 DSPAS Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social SAC - Serviços de Ação Continuada Atenção à Criança em Creche SAC - Serviços de Ação Continuada Atenção à Criança em Creche SAC - Serviços de Ação Continuada Atenção à Criança em Creche SAC - Serviços de Ação Continuada Atenção à Pessoa Idosa SAC - Serviços de Ação Continuada Atenção à Pessoa Idosa 72.000,00 94.887,00 Valor já computado na OS 122627 Valor já computado na OS 122627 38.535,00 Valor já computado na OS 122643 Ministério da Assistência e SAC - Serv. de Ação Continuada - Atenção Promoção Social à Pessoa Port. de Deficiência Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social 16.439,00 SAC - Serv. de Ação Continuada - Atenção Valor já computado à Pessoa Port. de Deficiência na OS 109385 Valor já computado Conselho Municipal de Assistência Social na OS 109385 BJ-Brasil Jovem - Programa Agente Jovem 25.000,00 de Desenvolvimento Social BJ-Brasil Jovem - Programa Agente Jovem Valor já computado de Desenvolvimento Social na OS 122634 ___________________________________________________________________________________________________ Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.” SAS Q. 1 Bl “A”, Ed. Darcy Ribeiro, 9º andar, Brasília - DF - CEP: 70070-905 (61) 412-7115 - Fax (61) 322-1672 2 Ministério da Assistência e Promoção Social Ministério da Assistência e Promoção Social E.Parlamentares - Conv. SIAFI nº 403463 25.000,00 - Objeto:Projeto Agente Jovem E.Parlamentares - Conv. SIAFI nº 403463 Valor já computado - Objeto:Projeto Agente Jovem na OS 12637 (Auditoria) Concessão de Benefícios Previdenciários e Arrecadação dos débitos 3.258.187,41 administrativos e créditos judiciais 118887 122637 DSPAS 118896 122638 DSPAS 119044 122599 DSPAS 118258 121947 DSTEM 118259 121948 DSTEM 118275 121949 DSTEM 118377 121950 DSTEM 118410 121951 DSTEM 118414 121952 DSTEM 117557 122606 DSTEM 117759 122607 DSTEM 118007 122608 DSTEM 117489 122609 DSTEM 117553 122610 DSTEM 117185 122611 DSTEM 117503 121954 DSTUR Ministério da Cultura 119120 123369 DSTUR Ministério do Turismo DSSAU Ministério da Saúde PISO DE ATENÇÃO BÁSICA – FIXO DSSAU Ministério da Saúde PROGR. SAÚDE DA FAMÍLIA 92.990,00 DSSAU Ministério da Saúde ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 36.404,28 DSSAU Ministério da Saúde EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DOENÇAS 323.269,63 117547 121942 117554 121943 DSSAU Ministério da Saúde 117564 121944 117580 121945 DSSAU Ministério da Saúde 117832 121946 DSSAU Ministério da Saúde 118547 122585 DEFIN Ministério da Fazenda 116638 118214 116389 116435 116408 116465 119075 117228 117286 117341 116503 116596 116599 116731 116774 121487 122600 121476 121480 121478 121481 122605 121492 121493 121494 121483 121484 121486 121490 121491 Ministério da Previdência Social Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Emprego PROGER Urbano 65.196,74 PROGER Urbano 7.000,00 PROGER Urbano PROGER Urbano PROGER Urbano PROGER Urbano 62.889,87 Valor já computado na OS 121947 Valor já computado na OS 121948 Valor já computado na OS 121949 Seguro-Desemprego 12.749,00 Intermediação de Mão-de-Obra Não se Aplica Comissão Municipal de Emprego Não se Aplica PLANFOR Não se Aplica PLANFOR Não se Aplica FGTS 73.652,81 Instrumentos musicais para banda de música - UG 420001 Implantação balneário Cachoeirinha. Convênio n° 407332 - UG 185001 15.060,00 100.000,00 364.050,00 Conv. 1076/00 Firmado com c FUNASA para a execução de Sistema de Abastecimento de Água CONV. 2181/00 Firmado com a FUNASA para a exec. de Sist. Esgoto e Saneamento (P. Alvorada) Convênio nº 2845/01, Firmado com o FNS, para AQUIS.GRUPO GERADOR DE EN. ELÉTRICA BB - PRONAF 61.000,00 36.446,00 160.000,00 Valor já computado nas OS da DEAGR ___________________________________________________________________________________________________ Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.” SAS Q. 1 Bl “A”, Ed. Darcy Ribeiro, 9º andar, Brasília - DF - CEP: 70070-905 (61) 412-7115 - Fax (61) 322-1672 3 Ministério de Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Ministério de Minas e Energia Ministério de Minas e Energia 118749 122592 DIENE 118778 122593 DIENE 118792 122594 DIENE 118801 122595 DIENE 118807 122596 DIENE 113459 118263 DIENE 113461 118267 DIENE 119084 122598 DIENE 119038 122597 DIENE 118277 121941 DIENE Ministério de Minas e Energia 117988 124036 DIENE Ministério das Cidades 118524 124059 DIENE Ministério das Cidades 116671 121587 DIENE Ministério das Comunicações 116810 121588 DIENE Ministério das Comunicações 117067 121589 DIENE Ministério das Comunicações 117166 121590 DIENE Ministério das Comunicações 117540 121953 DIENE 117790 121591 DIENE 117798 121592 DIENE 117885 122125 DIENE 118771 122612 DEAGR 118821 122613 DEAGR 118830 122614 DEAGR 118840 122615 DEAGR 118846 122616 DEAGR 118856 122617 DEAGR 118862 122618 DEAGR Ministério das Comunicações Ministério das Comunicações Ministério das Comunicações Ministério das Comunicações Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Programa de Eletrificação Rural - "Luz no Campo" Programa de Eletrificação Rural - "Luz no Campo" Programa de Eletrificação Rural - "Luz no Campo" Programa de Eletrificação Rural - "Luz no Campo" Programa de Eletrificação Rural - "Luz no Campo" Programa de Eletrificação Rural - "Luz no Campo" Programa de Eletrificação Rural - "Luz no Campo" Fiscalização e Controle da Produção Mineral. Fiscalização e Controle da Produção Mineral. Programa - Proteção dos Interesses dos Consumidores de Derivados de Petróleo, gás natural e álcool combustível Programa Morar Melhor - Melhoria das condições de habitabilidade Programa Morar Melhor - Melhoria das condições de habitabilidade Controle dos Contratos de Outorga de Serviço de Telecomunicações em Regime Público - Nacional Controle dos Contratos de Outorga de Serviço de Telecomunicações em Regime Público - Nacional Controle dos Contratos de Outorga de Serviço de Telecomunicações em Regime Público - Nacional Controle dos Contratos de Outorga de Serviço de Telecomunicações em Regime Público - Nacional 303.155,20 Valor já computado na OS 122592 Valor já computado na OS 122592 Valor já computado na OS 122592 Valor já computado na OS 122592 Valor já computado na OS 122592 Valor já computado na OS 122592 Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica 125.000,00 100.000,00 Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica Serviços Postais Não se Aplica Serviços Postais Não se Aplica Serviços Postais Não se Aplica Controle dos Contratos de Outorga de Serviço de Telecomunicações em Regime Público - Nacional PRONAF - FINANCIAMENTO A AGRICULTORES FAMILIARES PRONAF - FINANCIAMENTO A AGRICULTORES FAMILIARES PRONAF - FINANCIAMENTO A AGRICULTORES FAMILIARES PRONAF - FINANCIAMENTO A AGRICULTORES FAMILIARES PRONAF - FINANCIAMENTO A AGRICULTORES FAMILIARES PRONAF - FINANCIAMENTO A AGRICULTORES FAMILIARES PRONAF - FINANCIAMENTO A AGRICULTORES FAMILIARES Não se Aplica ___________________________________________________________________________________________________ Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.” SAS Q. 1 Bl “A”, Ed. Darcy Ribeiro, 9º andar, Brasília - DF - CEP: 70070-905 (61) 412-7115 - Fax (61) 322-1672 58.750,00 28.850,00 25.901,25 20.300,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 4 118871 122640 DEAGR 118467 123362 DEAGR 118512 123363 DEAGR 118534 123364 DEAGR 118540 123365 DEAGR 118689 123367 DEAGR 118702 123368 DEAGR 119137 123359 DEAGR 119146 123360 DEAGR Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PRONAF - FINANCIAMENTO A AGRICULTORES FAMILIARES PRONAF - INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAIS PRONAF - INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAIS PRONAF - INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAIS PRONAF - INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAIS PRONAF - INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAIS PRONAF - INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAIS PATRULHA MECANIZADA 13.934,00 50.096,67 OBS 2 OBS 2 OBS 2 150.349,52 151.824,00 OBS 2 PATRULHA MECANIZADA TOTAL 60.950,00 6.424.618,18 OBS.1: Na execução da Ação "Controle Metrológico dos Instrumentos de Medição e de Produto" não existe a transferência de recursos do INMETRO para os IPEMs, propriamente dita. Na verdade, ocorre o inverso, pois, ao celebrarem o convênio, é determinado que 15% (na maioria dos Estados) da arrecadação proveniente dos serviços metrológicos (fiscalização de bombas de combustível, balanças, pré-medidos, etc), executados pelos IPEMs, serão transferidos ao INMETRO, ficando os 85% restantes para o órgão delegado, a título de custeio da atividade. OBS.2: No campo "VALOR FISCALIZADO" existem células em branco, pois, para cada contrato de repasse, há duas OS's, uma referente aos trabalhos realizados no escritório de negócios da CEF e outra à visita "in loco" no município. 5. As constatações feitas na fiscalização dos diversos Programas de Governo no âmbito do Município de Porciúncula/RJ, conforme descrito nos itens próprios de cada Ministério, parte integrante deste Relatório de Fiscalização, deverão ser encaminhadas aos Ministérios Supervisores de cada Programa de Governo fiscalizado para conhecimento e adoção das providências cabíveis. Brasília, 30 de maio de 2003 ___________________________________________________________________________________________________ Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.” SAS Q. 1 Bl “A”, Ed. Darcy Ribeiro, 9º andar, Brasília - DF - CEP: 70070-905 (61) 412-7115 - Fax (61) 322-1672 5 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 18/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente relatório do resultado de uma ação de fiscalização realizada no programa de governo de responsabilidade desse ministério e aplicado no município de Porciúncula – Rio de Janeiro, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico. 2. Foi analisada a atuação do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (IPEM-RJ) com relação à verificação periódica do cadastro de instrumentos de medição e de produtos e sua atualização. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no município, no período de 19/05/2003 a 24/05/2003, por meio de inspeções físicas, realização de entrevistas, aplicação de questionários e análise do Ofício IPEM/GAPRE nº 148/03, de 19/05/2003, em cumprimento à ordem de serviço emitida pelas coordenações-gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações realizadas na execução dos programas de governo de responsabilidade desse ministério são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Controle Metrológico de Instrumento de Medição e de Produto Nacional Objetivo do Programa/Ação: garantir a proteção do consumidor mediante a aferição de instrumentos de medição em uso nos estabelecimentos comerciais. 1.1) Constatação da Fiscalização 1.1.1) Fiscalização insuficiente O Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro – IPEM-RJ realizou fiscalização nos instrumentos localizados nos estabelecimentos abaixo relacionados. Estabelecimento Sirlea Maria Areal Theodoro – ME Posto Extremo Norte Ltda. Dutra & Fernandes Lair Gomes de Mello – ME Auto Posto Pérola de Santa Clara Anos 2000 a 2002 2000 a 2003 1999 1999* 2002 * O estabelecimento Lair Gomes de Mello – ME está com suas atividades suspensas por motivo de saúde de seu proprietário desde agosto/2002. De acordo com informação prestada pelo IPEM-RJ a última fiscalização foi realizada em 01/12/1999. Nos trabalhos de campo, constatamos, ainda, a compatibilidade entre o nome empresarial, o nome de fantasia e o endereço informados na Ordem de Serviço e os verificados “in loco”, a utilização de boleto bancário como forma de pagamento e a realização de fiscalizações anuais em 2 dos 4 estabelecimentos inspecionados. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 Quanto à validade dos selos de verificação, deve-se ressaltar a seguinte situação: Estabelecimento Sirlea Maria Areal Theodoro – ME Posto Extremo Norte Ltda. Dutra & Fernandes Lair Gomes de Mello – ME Auto Posto Pérola de Santa Clara Situação relativa à validade dos selos de verificação 1 equipamento até 2002 e 1 até 2003 4 equipamentos até 2004. 1 equipamento com selo danificado – verificação inviabilizada. Atividades paralisadas em agosto de 2002. 3 Equipamentos até 2003 Conclusão O IPEM-RJ vem atuando periodicamente na aferição dos instrumentos de medição (Balanças e Bombas de Combustíveis) localizados no município de Porciúncula. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente relatório do resultado de 1 ação de fiscalização realizada no Programa de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicado no Município de Porciúncula – Rio de Janeiro, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público. 2. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 a 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, aplicação de questionários e realização de entrevistas com o Chefe de Gabinete e a população, em cumprimento à ordem de serviço emitida pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 3. As constatações realizadas são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 6.1.Programa/Ação: Fomento a projetos de extensão florestal Objetivo do Programa/Ação: Recuperação da Mata Ciliar do Rio Carangola no Município de Porciúncula. Fiscalizar a execução do convênio SIAFI nº 401829 – Fundo Nacional do Meio Ambiente 000096/2000 (OS n° 121955) Recursos envolvidos: R$ 132.434,00 1.1) Constatação da Fiscalização. O convênio tem por finalidade melhorar a qualidade da água do Rio Carangola, recompor condições naturais que favorecem a fauna e flora, induzindo a uma melhor qualidade de vida da população. Estão sendo recompostos 15 metros de mata ciliar a partir da margem do rio, sendo de responsabilidade do fazendeiro ou sitiante a execução de cerca limítrofe no limite estabelecido, de modo a impedir que o gado destrua os serviços executados e enquanto esta não for executada não deixar os animais invadirem a área e não roçarem a mesma, de modo a impedir a destruição das mudas plantadas. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente é responsável pela manutenção destas áreas, realizando limpeza, controle de pragas e combate a formiga, nessa ocasião é realizado o replantio de algumas mudas. As metas previstas no Plano de Trabalho estão sendo realizadas de acordo com o previsto, sendo que o Terceiro Termo Aditivo corrigiu as metragens referentes às obras do viveiro e do galpão que se apresentavam invertidas, entretanto o replantio previsto de 13.000 mudas erroneamente ficou com 75.000 mudas no referido Plano de Trabalho. O projeto prevê a produção de 75.000 mudas; Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 plantio e abertura de covas 60.000 mudas e replantio de 13.000 mudas, as 2.000 mudas restantes referem-se a perdas devido ao processo de climatização ainda no viveiro. O número de mudas plantadas alcança o total de 50.586 até 21/maio/2003 (44.586 referentes ao plantio e 6.000 mudas referentes ao replantio, devido à enchente do Rio Carangolas que provocou tal perda). Os serviços de construção do galpão e do viveiro foram executadas pela Prefeitura, sendo os materiais adquiridos mediante dois processos licitatórios realizados em 07/12/00 (carta convite n° 39/2000) e em 09/08/01 (carta convite n° 29/2001), sendo 4 firmas vencedoras no primeiro certame e 7 no segundo, totalizando R$ 23.236,45. Os equipamentos e materiais permanentes foram adquiridos mediante carta convite e dispensa de licitação, estando devidamente segurados: - Pick-up com capacidade de 700 Kg, gasolina, 0 Km, 1.8, 2001/2001 - R$ 20.000,00 - Barco com 5 m, capacidade 564 Kg, pesando 52 Kg - R$ 1.624,00 - motor rabta Riodopeixe 5cv, 2 tempos, gasolina - R$ 890,00 T O T A L .......................................................................................... - R$ 22.514,00 Os materiais de consumo também foram adquiridos mediante carta convite para compra dos tubetes e insumos e por dispensa de licitação a compra das sementes nativas junto ao Instituto de Pesquisas Essências Florestais – IPEF/USP. Observou-se que os convites para aquisição do veículo e dos tubetes contaram com apenas 1 (um) participante, contrariando o disposto na Lei 8.666/93, entretanto os preços pactuados encontravam-se para o primeiro item dentro do valor de mercado, e para o segundo item abaixo do valor da pesquisa realizada (R$ 6.393,60 valor proposto pela Só Tubetes Industria e Comércio Ltda. e R$ 8.169,60, valor da pesquisa efetuada no comércio local). Todos os comprovantes de pagamentos encontram-se identificados com o nº do convênio. 1.1.1 – Atrasos verificados na realização do objeto O convênio já foi objeto de fiscalização por parte do FNMA, que aprovou os serviços executados e verificou que o atraso existente decorreu exclusivamente do não repasse dos recursos na época prevista: Parcela 2ª e 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª Mês / ano - previsto Fev e abr/ 2001 Jun/2001 Ago/2001 Out/2001 Fev/2002 Mês / ano - liberado Jul/2001 Nov/2001 Dez/2001 Jul/2002 Ainda não liberada Cabe aqui o registro quanto ao entusiasmo e às pretensões da equipe responsável pela execução do convênio, sendo que estas vão além das fronteiras do município, pois se a infra- estrutura necessária foi montada, basta apenas aos municípios limítrofes conscientizarem a população sobre a necessidade Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 de recomposição da Mata Ciliar do Rio Carangola, que eles se dispõem a preparar as mudas o orientar o plantio. Em diversos pontos estratégicos foram afixadas placas referentes ao convênio, como junto ao trevo de entrada na cidade e locais de maior circulação, localizados na zona urbana, de modo a promover a conscientização da população. Foram também confeccionados 5.000 folders sobre o projeto sendo distribuídos em ocasiões de festividade EXPO2002 – ago/2002; palestras em escolas e comunidades – out/2002; e peça teatral “Brincando na Bacia do Itabapoana”, cujo tema foi alvo de trabalho em classe realizado pelos professores da Rede Municipal previamente com ênfase na proteção das matas ciliares e educação ambiental, contando com a presença de 592 crianças – mai/2003. Outro modo de veicular o projeto foi por meio da contratação de 500 minutos de rádio, a partir de jan/2002. Os recursos estão sendo movimentados em conta específica de acordo com o previsto no convênio. Vista do Galpão externa e interna Viveiros de mudas com o sombrite recolhido para climatização das mudas Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 Abertura de cova e plantio imediato das mudas Programa educativo – Peça teatral Mudas formadas Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno5 Manutenção da área de plantio Veículo adquirido com recursos do convênio Placa de identificação do projeto Detalhe do motor e barco Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno6 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA/RJ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA/RJ 1. Trata o presente Relatório dos resultados das 19 ações de fiscalização realizadas na aplicação dos recursos federais transferidos para o âmbito do Município de Porciúncula/RJ oriundos dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, por determinação do Exmo. Ministro Chefe da Controladoria-Geral da União, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalização por Sorteio Público. 2. Foram analisados, por amostragem, a aplicação dos recursos federais transferidos e/ou aplicados no âmbito da área geográfica do Município de Porciúncula/RJ referentes aos exercícios de 2.000 a 2003, bem como à prestação de serviços públicos à sociedade. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 à 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações verificadas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias quanto à regularização da execução do Programa de Governo e/ou ao ressarcimento de recursos ao erário, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Participação em Programas Municipais de Garantia de Renda Mínima Associados a Ações Socioeducativas-Bolsa Escola Objetivo do Programa/Ação: Estimular a universalização do ensino e contribuir para a redução da evasão escolar e repetência. Recursos envolvidos: R$ 154.140,00 1.1)Constatação da Fiscalização: 1.1.1 – Falta de atuação do Conselho de Acompanhamento e Controle Social O Conselho de Acompanhamento e Controle Social, instituído pelo Decreto Municipal n° 793, de 15 de junho de 2001, tem em seus 7 membros a composição formal necessária às exigências da legislação do programa. A paridade entre membros indicados pelo executivo, legislativo e entidades associativas comunitárias do Município é respeitada. O Conselho é atuante e o seu desempenho e competências são partilhadas pelos seus membros. A comunidade, em parte, sabe da sua importância na atuação do controle social para que o referido programa atinja os fins a que se Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 propõe. Por outro lado, a população é informado das ações por intermédio da divulgação pela rádio, jornal e alto-falante, etc.. Constatamos também que o Conselho foi criado conforme determinam as diretrizes do Programa, e que o mesmo vem realizando avaliação das atividades inerentes ao Bolsa-Escola, estimulando a comunidade à participação no controle da execução do programa, no âmbito do município, acompanhando a prefeitura na recuperação da freqüência escolar das crianças que obtiveram participação inferior a 85% e se reunindo regularmente na Biblioteca da Secretaria Municipal de Educação Verificamos que a atuação do Conselho não está surtindo efeito no sentido de diminuir a evasão de alguns alunos bolsista, pois verificamos os relatórios de freqüência referentes ao 3º e 4º trimestre de 2002 das 6 escolas visitadas, e em 5 observamos alunos com freqüência inferior a 85%, conforme relacionado a seguir: Quantidade de alunos freqüência inferior a 85% segundo semestre de 2002 C. E. José de Lannes Dantas Brandão 14 C. E. Deputado Carlos Pinto Filho 0 E. M. Orlinda Veiga 22 E. M. João Francisco Braz 17 E. M. Antonio Ferreira da Fonseca 05 E. Mz. Alexandre Brethel Fora de funcionamento E. M. Maria Poddo Muricci 01 Unidade de ensino visitada com no * Os Colégios Estaduais atuam com alunos a partir da 5ª série, tendo sido verificado que muitos bolsistas apresentam em determinada matéria presença inferior a 85%, entretanto em relação ao total a freqüência é satisfatória. A comparação realizada entre os Diários Escolares e o Relatório de freqüência encaminhado ao MEC de bolsistas pré-determinados, escolhidos aleatoriamente, demonstrou haver coerência das informações prestadas pelo Município. Entretanto, o Colégio Estadual José Lannes Dantas Brandão não localizou o diário da disciplina História referente a turma do aluno Edgar de Souza Telles, constante da amostra. Solicitamos ao Conselho contatar estas famílias, principalmente as que o aluno, seguidamente, apresenta presença insatisfatória, de forma que haja uma maior atuação do mesmo na redução da evasão escolar, registrando as ações desenvolvidas em Ata. 1.1.2 – Duplicação de informações na geração do relatórios de freqüência escolar pela Secretaria do Programa Bolsa Escola/MEC Da análise efetuada nos relatórios de freqüência escolar gerados após a inclusão dos dados do município pela Secretaria do Programa Bolsa Escola / FNDE / MEC, constataram-se os seguintes problemas: - No 4° trimestre de 2002, houve problemas na geração do relatório, com duplicidade de informações, ou seja, se o aluno não obteve glosa por apresentar presença superior a 85% no terceiro trimestre, as informações não foram distorcidas, porem se ele obteve glosa no primeiro mês do terceiro trimestre, a informação constante do relatório do Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 quarto trimestre apresentara glosa no primeiro mês do quarto trimestre, mesmo ele tendo obtido presença superior a 85%. A SME entrou em contato com o representante do Programa Bolsa Escola, em Brasília, sendo informada que os alunos não seriam penalizados por este problema; - Outro problema verificado é quando ocorre a transferência de um aluno para outra escola, ele não é transferido automaticamente pelo Programa. Observou-se que, no exercício de 2002, a aluna FRANCINE DA SILVA BARBOSA não constava do Relatório de freqüência gerado pelo programa no Colégio Estadual José Lannes Dantas Brandão e sim na Escola Municipal Dona Emilia, onde ela estudou no exercício de 2001. Este fato e outros análogos são encaminhados em relatório a parte ao gestor do programa de modo a não penalizar a família; Da análise efetuada nos diários de classe e nos Relatórios elaborados pela SME pôde-se verificar a constatação da duplicidade comentada anteriormente e confirmada pelos relatórios de freqüência escolar transmitidos pela Secretaria. 1.1.3 – Não identificação de beneficiários do Programa nos estabelecimentos de ensino visitados. Da análise efetuada nos Estabelecimentos de Ensino do Município, observou-se: - na E. M. Maria Puddo Muricci, foi observado a existência de um aluno beneficiário do programa – Danilo Kevany Ribeiro - não identificado na relação encaminhada à mesma, pois veio transferido de outra escola – E. M. Dona Verônica Lira - e o sistema não promoveu a alteração; - no C. E. Deputado Carlos Pinto Filho não foram identificados 08 alunos: - 1 não freqüenta a escola: Giselle Elias da Silva; - 1 transferido para escola de outro município: Nelberson da Costa Pinto; - 6 transferidos para outras escolas no município: Júlio O. Arruda Neto, Ewerton Magno C. da Silva (em 2002 transferido para uma escola especial retornando em 2003), Giovane Adilson Severino, Jaqueline de Fátima da Silva, Luana Aparecida Rodrigues, e Vanessa Silveira Marcos; - Além destes, foram identificados 3 alunos cursando o 1º ano do 2º grau: Tarcísio Teixeira Pizano, Liviane Maria Jacomo, e Rejaine Aparecida Galo. - no C. E. José Lannes Dantas Brandão não foram identificados 10 alunos: - 4 transferidos para escola de outro município: Isabel Cristina, Tiago dos Santos, Mateus Teodoro de Araújo (retornou em 2003), e Gabriela Teodoro de Araújo; - 1 transferido para outra escola no município: Cristiane Vergínio Aguiar; - 5 não freqüentaram a escola em 2002: Débora Silvino Ortulan, Denis Silvino Ortulan, Gideoni Gonçalves Silva, Giselle Elias da Silva e Michelly Pinto Ferreira. - na E. M. Orlinda Veiga não foram identificados 43 alunos: - 6 transferidos para escola de outro município: Eduardo de Oliveira Rezende, Fabrício Rodrigues de Castilho, Geizalla Luciane da Silva, Luan Keitson Silva, Marcus Vinicius Gomes Correa, Rosilda Olinda Campos - 36 transferidos para outras escolas no município: Aderlani de Fátima Alves, Adriele de Souza Lopes, Adson Fernandes da Silva, Anderson Gomes Lourenço, Antonio Márcio da Silva, Carlos Augusto Gomes Junior, Douglas da Cunha Pessoa, Eder de Souza Telles, Estefane Peçanha de Castro Junior, Fernanda Ines Rodrigues Nunes, Gabriel Honorio da Silva, Herick José de Oliveira dos Santos, Heverillin Silva Lima, Jean Carlos Batista, Jessica Fernandes Silva, Jessica Vieira da Silva, Jordelia Borges Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 - - - da Silva, Juliana Lisboa, Julyana Conceição Prevatto, Keteryn Cristina da Silva Quintão, Luis Fernando Prudencio de Souza, Marcelli Inacio de Rezende, Marcia Quintão da Silva, Maria José Ferreira Toledo, Mariana Rodrigues de Souza, Mario Sergio Ramos, Marta da Silva Quintão, Monica Rodrigues da Silva, Nathan Albertino Siqueira, Paulo Sergio Lima Pereira, Rafael Teixeira, Renata Gonçalves Duarte, Ricardo de Moura da Silva, Taiana Dorval da Silva, Vanderson Raimundd da Silva, Wanda Luan dos Santos da Silva. - 1 não freqüentou a escola em 2002: Monica Teixeira Lima. na E. M. João Francisco Braz não foram identificados 17 alunos: - 1 transferido para escola de outro município e 16 transferidos para outras escolas no município: Ana Caroline de Brito, Angélica da Cruz, Antonio Nunes, Carlos Eduardo Lima, Davi da Silva Fernandes, Eduardo da Silva, Geovani Carlos Peixoto, Gleyson Augusto de Oliveira, Ítalo do Carmo, Luan Nunes de Freitas, Leonardo Gomes, Miriane da Silva, Ryron Heberth José, Sebastião da Silva, Vanuza Fernandes da Silva, Welveton Bruno, Welington Carlos Brito. na E. Mz. Alexandre Brethel não foi efetuado o levantamento pois a mesma foi fechada devido às chuvas ocorridas em janeiro deste ano, conforme os seguintes dispositivos: Decreto Municipal n° 829, 13/01/03, decreta situação de emergência no Município; Decreto Municipal n° 830, 15/01/03, decreta Estado de Calamidade Pública no Município; Decreto 32.689/ Governo - RJ, de 24/01/03, que homologa a situação de emergência do município; e Portaria n° 56 do Ministério da Integração Nacional, de 17/02/03, que reconhecendo a situação de emergência do município. O local onde se situa a referida Escola, Bairro Cristo Rei, região de favela, com casas construídas nas encostas do Morro de Cristo Rei, teve 50 casas demolidas pela Defesa Civil, estando parte destas famílias desabrigadas alojadas na escola da localidade. na E. M. Antonio Ferreira da Fonseca não foram identificados 6 alunos, todos transferidos para outras escolas no município: Agata da Silva Ponciano, Ana Paula da Silva Ponciano, Edmilson de Souza Gonçalves, Francine da Silva Barbosa, Jayana Albina da Silva Ponciano, Kamyla Siqueira de Oliveira, Sebastião Alves da Silva. Tais fatos são decorrentes da não atualização do cadastro pela Secretaria do Programa Bolsa Escola / MEC. 1.1.4 – Não notificação pela CAIXA ao titular do benefício para comparecimento ao Posto de Atendimento. A Secretaria Municipal de Educação – SME foi a responsável pela entrega dos Cartões da Bolsa Escola, pois a Caixa Econômica Federal não realizou este trabalho, ela mantém arquivados os documentos contendo a relação dos responsáveis devidamente assinada pela (o) responsável. Na verificação junto às famílias beneficiárias entrevistadas, confirmamos que nenhuma família recebeu notificação da Caixa Econômica Federal para o recebimento do cartão de saque. A comunicação para o seu recebimento foi efetuada por intermédio das respectivas escolas, orientadas pela Secretaria Municipal de Educação, visando a agilizar e facilitar a entrega dos cartões, tendo a Caixa realizado o cadastramento da senha do cartão. 1.1.5 – Defasagem de dois meses no pagamento da Bolsa Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno5 Foram entrevistadas 13 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Escola. Todos os responsáveis entrevistados informaram que vêm recebendo o benefício regularmente. Das famílias visitadas verificou-se que a Senhora Marlene de Jesus Gonçalves havia falecido, sendo tal fato registrado na Ata do Conselho devido à necessidade de alteração do responsável pelos beneficiários, tendo sido indicado o pai como gestor dos recursos. E que a Senhora Maria da Conceição Theodoro mudou-se para o município do Rio de Janeiro com os dois filhos, estes com transferências emitidas em 30/01/02, sendo informada a não identificação dos alunos na escola nos relatórios encaminhados pelo município. Em abril de 2003, o beneficiário Mateus Theodoro de Araújo, com 16 anos completos em 14/04/2003, retornou para o município de Porciúncula (para a casa do pai) tendo a responsável entregue o cartão e a respectiva senha ao seu filho. Não consta o retorno da menor Gabriela Teodoro de Araújo, também beneficiária do programa, e segundo informação prestada por Mateus, o mesmo vem recebendo R$30,00/mensais. As famílias beneficiadas estão recebendo a Bolsa Escola com dois meses de defasagem, conforme verificado no comprovante de depósito fornecido pelos titulares das bolsas. No dia 10 de maio, foi depositada a bolsa referente ao mês de março. Além da “Bolsa Escola”, as famílias recebem o “Auxílio Gás” no valor de R$15,00/mês, depositado a cada 60 dias, R$30,00/por bimestre, benefício este concedido pelo Governo Federal, e o Município fornece uma cesta básica. 1.1.6 – Não implementação do programa em sua totalidade pelo MEC no Município O Município foi autorizado a cadastrar 509 famílias no programa, conforme ofício do Secretário Nacional do Programa Bolsa Escola. Entretanto, verificamos que há 489 (96,07%) famílias recebendo os benefícios. A Secretaria Municipal de Educação promoveu o recadastramento das famílias. Estão cadastradas 1.013 famílias no Programa, porém o MEC ainda não procedeu a inclusão da totalidade autorizada. 1.1.7 – Não implementação automática de beneficiários ao Programa Constatou-se a existência de um entrave no Programa quando um beneficiário é automaticamente excluído do mesmo, ao completar 16 anos: não está sendo permitida, segundo informações da SME, a inclusão de novo membro da família em seu lugar, tendo sido a SME informada dever-se à necessidade do PNBE criar um programa de envelhecimento. O mesmo fato está ocorrendo quando uma criança pertencente a uma família beneficiada completa 06 anos e encontra-se matriculada no ensino fundamental, e a Titular tenha menos de dois beneficiários, a mesma não é integrada ao programa imediatamente. A SME promove ações sócio-educativas nas seguintes áreas: - Esportiva – futebol, handebol e vôlei; - Informática; - Pedagógica – reforço nas tarefas escolares; - Alimentação – fornecimento de cesta básica, pela Secretaria de Promoção Social; - Saúde – campanha de esclarecimento sobre a dengue,…; - Artesanato – aulas de corte costura, bordado e marcenaria, no Centro do Artesão - Alem de atividades voltadas a Feira do Livro, ao Meio Ambiente e Amigos das Escolas. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno6 2- Programa/Ação: Alimentação Escolar Objetivo do Programa/Ação: Garantir nas necessidades nutricionais diárias dos alunos- alimentação escolar. Recursos envolvidos: R$ 56.876,80 2.1)Constatação da Fiscalização 2.1.1 – Recursos movimentados com mais de 30 dias Em análise ao extrato da Conta Corrente n° 5.618-9, agência 2483-X, do Banco do Brasil, específica do PNAE, constatou-se que no ano de 2002, só houve movimentação na referida conta a partir de outubro/2002. A Prefeitura Municipal manteve o dinheiro aplicado no mercado financeiro, nos termos da legislação vigente, tendo sido realizado, neste período, licitações para aquisição de gêneros alimentícios para as escola municipais. A Prefeitura Municipal de Porciúncula informou, nas suas justificativas, que estava aguardando que o valor repassado pelo PNAE alcançasse o limite estabelecido para a realização de uma licitação, o que só ocorreu no mês de setembro/2002. A Prefeitura Municipal de Porciúncula foi devidamente orientada no sentido de utilizar mensalmente os recursos recebidos de forma a evitar que os mesmos só sejam movimentados no final do exercício, conforme prevê o Programa. 2.2) Informação da Fiscalização 2.2.1 - Conselho Municipal de Alimentação Escolar O Conselho Municipal de Alimentação Escolar foi criado em 27.09.1995 pela Lei Municipal n° 1.272/95, o qual é formado por um representante dos Poderes Executivo e Legislativo, um representante dos Professores, um representante de Pais e Alunos e um representante do Sindicato Rural de Porciúncula. Verificamos que o Conselho é atuante, tendo em vista que acompanha a aplicação dos recursos do PNAE, zela pela boa qualidade dos produtos, realiza supervisão na execução do programa e analisa a prestação de contas do PNAE, conforme determinam as normas vigentes. O cardápio da merenda escolar das escolas do município é elaborado por uma nutricionista, senhora Carla Furtado Guedes Pinto Vieira, Coordenadora da Merenda Escolar, que tem dado treinamento às merendeiras das escolas para melhor desempenharem sua função e eliminar o desperdício de alimentos. Ela é responsável também pelo recebimento e envio de alimentos às escolas. Em inspeção realizada nas Escolas Municipais pôde-se verificar a existência de equipamentos necessários ao funcionamento da cozinha como: fogão industrial, geladeira e freezer. Entretanto, poucas escolas rurais possuem liqüidificador e refeitório, o que inviabiliza a educação de boas maneiras a mesa. Não foi constatado rejeição de alimentos pelos alunos, o que acontece às vezes é preferirem um alimento a outro, o que não os impedem de se alimentarem. O gerenciamento dos recursos financeiros da merenda escolar é acompanhado pelo Conselho Municipal de Alimentação Escolar (constituído pelo Decreto Municipal nº 818-A/2002, Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno7 de 07/08/2002) que apontou, no seu Parecer de aprovação da Execução do Programa, exercício de 2002, a perda financeira no valor de R$ 685,69, decorrente da "marcação a mercado" do valor das quotas dos referidos fundos de investimentos (aplicação financeira), em cumprimento a determinação da Instrução CVM n° 365, de 29/05/2002, gerando débitos na conta pelo Banco do Brasil S.A. Merendeira e faxineira na preparação da merenda Detalhe da cozinha Dispensa contendo os alimentos não perecíveis Merendeira supervisionando a Auxiliar 3 - Programa/Ação: Dinheiro Direto na Escola Objetivo do Programa/Ação: Assegurar as condições mínimas de funcionamento das escolas públicas de ensino fundamental. Recursos envolvidos: R$ 6.300,00 3.1)Constatação da Fiscalização 3.1.1 – Não aplicação dos recursos recebidos O FNDE repassou no exercício de 2002 o valor de R$ 6.300,00 (seis mil e trezentos reais), para 9 (nove) escolas municipais a seguir relacionadas: Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno8 ESCOLA MUNICIPAL Américo Pirozzi Antonio Ferreira da Fonseca N°° DE ALUNOS 55 88 VALOR REPASSADO (R$) 1.100,00 1.100,00 Antonio Joaquim Mariano 27 500,00 Capitão Henrique Luis Cortal Chácara Boa Vista 49 23 500,00 500,00 Dona Verônica Lira 38 500,00 Humberto Fratejane Manoel Jose Moreira São Geraldo 23 31 64 500,00 500,00 1.100,00 T O T A L …………. 398 Em negrito as escolas objeto da amostra 6.300,00 Os recursos foram totalmente movimentados em conta especifica de n° 6135-2, do Banco do Brasil S.A., Agência do Município de Porciúncula. Não nos foi possível identificar a data de depósito em conta dos recursos, uma vez ela não constar do extrato apresentado, parte integrante da prestação de contas encaminhada, que compreendeu o período de 26/06 a 22/11/2002. Não houve aplicação dos recursos durante este período. 3.1.2 - Execução fora da finalidade do programa As aquisições de material didático foram realizadas diretamente pela SME, mediante dispensa de Licitação. Não identificamos no processo de compra a pesquisa de preços realizada, sendo informado pela responsável pelo programa que a mesma e feita por telefone. - - - Foram adquiridos os seguintes materiais didáticos: Marcos Alberto Zuza – ME / CNPJ 04.383.128/0001-32 Nota Fiscal n°. 0062, 20/08/02 Ch. 00009 – 15/09/02 / R$ 784,00 800 cadernos Brocharão 80 folhas – Kajoma Nota Fiscal nº. 0063, 27/08/02 Ch. 00010 – 09/10/02 / R$ 2.245,66 2.292 cadernos Brocharão 80 folhas – Kajoma Raphas’s J. F. Papelaria Ltda. / CNPJ 04.664.076/0001-72 Nota Fiscal nº. 0100, 23/08/02 Ch. 00008 – 13/09/02 / R$ 1.457,36 108 litros de Cola Branca – R$ 6,14/litro – R$ 663,12 136 Fitas de Vídeo – R$ 5,84/unidade – R$ 794,24 ERISON F. Chaves Bazar – ME / CNPJ 39.217.567/0001-50 Nota Fiscal nº. 0089, 09/09/02 Ch. 00011 – 22/11/02 / R$ 1.812,98 408 tesouras de ponta redonda inox– Tramontina – R$ 1,98/unidade – R$ 795,96 401 vidros/90g – Cola Branca Tenaz – R$ 1,12/unidade – R$ 449,12 9 pacotes 150 fls 50x60 de cartolina branca – R$ 25,90/pacote – R$ 233,10 270 fls de emborrachado diversas cores – R$ 1,24/folha – R$ 334,80 Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno9 As aquisições são mantidas no almoxarifado da SME e distribuídas às escolas mediante requisição única, tanto para os materiais adquiridos com recurso PDDE como para os adquiridos com recursos municipais. Não existe controle sobre os materiais adquiridos com recursos destinados a uma escola especifica, podendo ser distribuídos até mesmo para escolas não beneficiadas pelo programa. A SME procura adquirir com recursos do Programa os materiais mais utilizados pelos alunos, com base em levantamento das solicitações efetuadas no exercício anterior e número de alunos matriculados nos dois exercícios. Em decorrência deste critério estão sendo adquiridos bens de uso pessoal do aluno (ex. caderno, cola branca unidade de 90g e tesoura de ponta redonda) fora da finalidade do programa, cujas aquisições representam 67,85% . O encaminhamento da documentação de cadastramento das escolas foi efetuado dentro do prazo previsto, em 24/04/2002, pelo Oficio 146/02 GP/SME/MGF. Quanto o controle do Programa na visão dos responsáveis pelas unidades escolares selecionadas: 1. As escolas têm conhecimento do PDDE ? 2. As escolas têm conhecimento do valor a elas destinados ? 3. As escolas conseguem identificar os materiais/serviços recebidos da SME relativos ao PDDE ? 4. As escolas conseguem identificar os valores desses materiais/serviços ? 5. Os materiais/serviços informados pela SME como tendo sido encaminhados para a escola foram localizados nela ? 6. Dos recursos executados, qual o percentual foi aplicado de acordo com a finalidade do programa? 7. valor informado pela SME como repassado está de acordo com os registros da unidade escolar ? 8. Qual a diferença ? 9. Os materiais/serviços adquiridos pela SME e destinados aa escola, atenderam as suas prioridades ? 10. Se não, qual o motivo? ESCOLA MUNICIPAL Antonio Ferreira da Fonseca Antonio Joaquim Mariano Chácara Boa Vista Dona Verônica Lira São Geraldo N°° DE ALUNOS VALOR REPASSADO (R$) 88 1.100,00 27 500,00 23 500,00 38 500,00 64 1.100,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tornou-se impossível realizar o questionário nas Escolas Municipais selecionadas devido a compra dar-se de uma forma global, sem identificação dos recursos destinados a uma escola específica, Em 20/05/2003, a SME recebeu o Ofício Circular nº 011/2003/FNDE/ DIRAE, pelo qual encaminhou o Informativo nº 01/2003 contendo informações sobre a execução do programa dentre outras. Foi recomendado à Secretaria Municipal de Educação e às Escolas beneficiadas pelo Programa a identificação das prioridades de cada unidade escolar visando a execução do programa, no exercício de 2003, de maneira correta, conforme as orientações recebidas da DIRAE pelo Informativo 01/2003. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno10 Divulgação do Programa nas Escolas Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno11 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DA ASSISTÊNCIA E PROMOÇÃO SOCIAL 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno1 RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente relatório dos resultados das 17 ações de fiscalização realizadas nos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicados no Município de Porciúncula - RJ, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico. 2. Foram analisadas a aplicação dos recursos federais transferidos e/ou aplicados no Município, relativos aos Programas mencionados a seguir, bem como a atuação do Gestor Municipal responsável pelo acompanhamento e orientação dos Programas de Governo, das Entidades Governamentais (EGs), das Organizações não Governamentais (ONGs) e do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 a 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação de questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações feitas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1. Programa/Ação: Atendimento à Criança em Creche ou Outras Alternativas Comunitárias Objetivo do Programa/Ação: Atender à criança carente em creche. 1.1) Constatação da Fiscalização. 1.1.1) Saldo excessivo em contas-correntes das creches No município de Porciúncula, cinco entidades executavam o Programa “Atendimento à Criança em Creche – PAC” e as metas foram totalmente realizadas. Os custos para execução dessa ação contaram com valores da União no montante de R$ 3.999,70 mensais, sendo R$ 2.467,90 (EG) e R$ 1.531,80 (ONG) distribuídos na forma abaixo: Nome da Entidade Creche Vovó Beatriz Creche Cantinho do Céu Creche Maria Puddó Murucci Creche Amiguinhos de Jesus Casa da Criança de Porciúncula TOTAL EG/ ONG EG EG EG ONG ONG Modalidade de Atendimento PAC – 8H PAC – 8H PAC – 8H PAC – 8H PAC – 8H Meta Prevista/ Executada 50 70 25 25 65 235 Valores em R$ Valor per Valor Capita Total 17,02 851,00 17,02 1.191,40 17,02 425,50 17,02 425,50 17,02 1.106,30 3.999,70 Esclarecemos que, por meio do Ofício nº 66/2003, de 22/05/2003, fomos informados pela Secretária Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária de que, a partir da competência 04/2003, serão suspensos os repasses para a Creche Maria Puddó Murucci, a pedido da Secretária Municipal de Educação, devido ao número inexpressivo de crianças de 0 a 3 anos. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 Foi informado, ainda, no referido Ofício, que a exclusão só poderá ser efetuada no período de 01 a 05 de julho/2003, em observância à Portaria nº 28, de 31/01/2003, do Ministério de Assistência e Promoção Social e o Ofício nº 80/2003, de 16/04/2003, da Secretária de Educação. Após análise dos extratos bancários, referentes aos três últimos repasses, da conta bancária nº 6601-X, agência 2483-X do Banco do Brasil S/A, verificamos que as transferências efetuadas pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária às ONGs e EGs são feitas por meio de cheque e depósito em conta-corrente, respectivamente, e, sempre em prazo inferior a 30 dias do ingresso dos recursos na conta bancária, conforme demonstrado a seguir: MÊS DE REF. INGRESSO NA CONTA DATA VALOR Jan/2003 17/03/2003 3.999,70 Fev/2003 24/03/2003 3.999,70 Mar/2003 29/04/2003 3.999,70 Valores em R$ TRANSFERÊNCIA ONG/EG DATA VALOR 24/03/2003 1.106,30 25/03/2003 1.191,40 25/03/2003 851,00 25/03/2003 425,50 26/03/2003 425,50 08/04/2003 851,00 08/04/2003 1.191,40 08/04/2003 425,50 09/04/2003 1.106,30 11/04/2003 425,50 22/04/2002 425,50 23/04/2002 1.106,30 16/05/2003 851,00 16/05/2003 1.191,40 16/05/2003 425,50 Solicitamos a documentação comprobatória das transferências às ONGs e foram disponibilizados os recibos referente aos três (3) últimos repasses, devidamente assinados pelos responsáveis pelas Entidades, o que pudemos ratificar quando das visitas “in loco”. Os recursos referentes às transferências efetuadas às Entidades administradas pela Prefeitura são depositados em conta-corrente específica para cada creche, cujo controle fica a cargo da Secretaria Municipal de Educação, que adquire os materiais e os entrega diretamente nas Creches. A referida Secretaria presta contas de forma bimestral à Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária. Verificamos a última prestação de contas, ocorrida em 14/05/2003, referente aos repasses de janeiro e fevereiro/2003, ocorridos em março e abril/2003, tendo em vista que o último repasse (competência março/2003) ocorreu em 16/05/2003 e os gastos ainda não foram efetuados. Constatamos que os recursos foram utilizados na manutenção/funcionamento das Entidades e observamos saldos significativos nas Contas-Correntes das Creches, conforme demonstrado a seguir: Valores em R$ Creche A B C Saldo anterior 3.573,10 3.126,16 972,37 (+) Repasses meses jan/fev/2003 1.702,00 2.382,80 851,00 (-) Despesas ocorridas em mar/abr/2003 1.043,10 2.142,50 150,00 (=) Saldo 4.232,00 3.366,46 1.673,37 (+) Repasse mês mar/2003 851,00 1.191,40 425,50 (-) Despesas ocorridas em abr/2003 ------* 150,00 (=) Saldo conforme extrato 20/05/2003 5.083,00 4.557,86 1.948,87 Legenda: A - Creche Municipal Vovó Beatriz (C/C 1.585-7 - Ag.2483-X – Bco.Brasil S/A) // B - Creche Municipal Cantinho do Céu (C/C 1.584-9 - Ag.2483-X – Bco.Brasil S/A) // C - Creche e Escola Municipal Maria Puddó Murucci (C/C 7.366-0 - Ag.2483X – Bco.Brasil S/A) // * Valor não considerado na prestação de contas, mas foi apresentada a NF quando solicitado. Será considerado na próxima prestação de contas. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 Mediante solicitação de justificativa pelos saldos apresentados nas contas-correntes das creches, a Secretária Municipal de Educação esclareceu que utiliza os recursos à medida em que surgem as necessidades, indicadas pelas Dirigentes das Creches e que os gastos já estão previstos conforme abaixo: • Creche Municipal Vovó Beatriz: aquisição de uniforme de inverno (aguardando orçamento) e brinquedos pedagógicos (1.028,00); • Creche Municipal Cantinho do Céu: aquisição de uniforme de inverno (aguardando orçamento), reforma de armário e portão de ferro (680,00) e aquisição de brinquedos pedagógicos (1.028,00); • Creche e Escola Municipal Maria Puddó Murucci: reforma da despensa. Constatamos que, apesar de as prestações de contas serem enviadas à Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária, esta não efetua a sua análise. Recomendamos que, doravante, seja adotado tal procedimento, o que foi prontamente aceito. Recomendamos, também, que a prestação de contas passe a ser mensal, visando ao maior controle dos recursos. Observamos, por meio dos relatórios, que foram realizadas supervisões em todas as ONGs e EGs, nos exercícios de 2001 (duas visitas) e 2002 (uma visita em 3 creches e duas visitas em 2 creches), e na maioria das Entidades também já foi realizada uma supervisão no exercício de 2003. Tal supervisão é feita em conjunto com o Conselho Municipal de Assistência Social. Recomendamos que as supervisões passem a ser trimestrais, o que foi prontamente aceito. O Município está encaminhando ao Gestor estadual o quadro de acompanhamento físico por Entidade, contendo a meta prevista, a meta executada e o saldo de meta, conforme determina a PT/MAPS nº 28, de 31/01/2003. 1.2) Constatação da Fiscalização. 1.2.1) Adequada administração das creches Visitamos as duas Creches administradas pela Prefeitura, Vovó Beatriz e Cantinho do Céu, que atualmente recebem recursos do programa PAC, visando a atestar "in loco" a efetividade das ações pactuadas. A Creche e Escola Maria Puddó Murucci não foi visitada, tendo em vista ter sido desligada do Programa, conforme já mencionado neste relatório. Entrevistamos as Diretoras Neidenéia Maria Monteiro e Claudiane Aparecida de Souza Ferreira, das Creches Vovó Beatriz e Cantinho do Céu, respectivamente. Constatamos “in loco”, por meio de entrevistas com as Diretoras, o atingimento das metas. Os recursos foram repassados pela Secretaria de Educação, por meio de materiais entregues diretamente nas Creches. As Diretoras das Creches informaram que recebem com freqüência a supervisão da Secretaria de Educação. A Diretora da Creche Cantinho do Céu informou ter recebido supervisão da Secretaria de Promoção Social e Ação Comunitária, juntamente com o CMAS. Segundo sua Diretora, a Creche Vovó Beatriz não recebe, há mais ou menos um ano, a supervisão do CMAS nem da Secretaria de Promoção Social. Constatamos ainda, “in loco”, nas duas creches, que os espaços internos são suficientes para atender às metas e que há adequação nos seguintes itens: áreas externas, limpeza das instalações, Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 iluminação e ventilação, instalações em relação ao público-alvo, localização das instalações, higiene das crianças, alimentação, encaminhamento ao serviço de saúde, atividades desenvolvidas, equipamentos disponíveis e recursos humanos. Quanto ao item “conservação das instalações”, verificamos adequação na Creche Cantinho do Céu. Na Creche Vovó Beatriz, constatamos um pequeno buraco no chão da sala do maternal, que já foi vistoriado pela Secretaria de Educação para posterior reparo, conforme Termo de Visita datado de 08/05/2003. Fomos informados que não há cobrança de taxa pelo atendimento. Observamos, também, os brinquedos e os materiais de higiene pessoal, bem como os estoques desses materiais e dos alimentos. A seguir, anexamos as fotografias das creches visitadas: Creche Vovó Beatriz Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno5 Creche Cantinho do Céu 1.3) Constatação da Fiscalização 1.3.1) Uma creche administrada adequadamente e outra com dependências inadequadas Visitamos as duas ONGs que recebem recursos do Programa PAC, as Creches Amiguinhos de Jesus e Casa da Criança de Porciúncula, visando a atestar "in loco" a efetividade das ações pactuadas. CRECHE AMIGUINHOS DE JESUS Na Creche Amiguinhos de Jesus, entrevistamos o Diretor, Padre Alfredo Gualandi, e a voluntária Irmã Maria Edir, e constatamos, por meio de entrevista, que as metas foram superadas. Por meio de verificação documental, atestamos que os recursos são repassados pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária por meio de cheque. Verificamos a prestação de contas da Entidade, referente aos três últimos repasses, que, até a data dos nossos trabalhos, ainda não tinha sido enviada à Secretaria de Promoção Social e Ação Comunitária. Constatamos que a creche não possui registro junto ao Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS. Foi apresentado registro do Dispensário Padre José Maria Fernandes Collaço, que é uma entidade beneficente, sendo a creche parte desta entidade. O mesmo acontece com o certificado de entidade beneficente de assistência social, que se encontra vencido desde 28/07/2002, com protocolo de renovação datado de 12/12/2002. Constatamos ainda, “in loco”, na referida creche, que as áreas internas e externas não são adequadas para o funcionamento normal de uma creche, pois é uma casa pequena, alugada, com sala, onde funciona a secretaria, 3 quartos dormitórios, cozinha, banheiros feminino e masculino, galpão coberto para área de lazer, atividades pedagógicas e refeitório. O Diretor esclareceu que o Dispensário Padre José Maria Fernandes Collaço mantém uma creche com o nome fantasia Amiguinhos de Jesus, numa casa alugada e adaptada e que esta adaptação é apenas temporária, em vista de a Entidade dispor de um terreno de cerca de 2.300m2 em Porciúncula, aguardando recursos oriundos de doações. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno6 Segundo o Diretor, as crianças estudam na escola do Dispensário, pois na creche não há estrutura para a realização das aulas, e a Creche recebeu supervisão da Secretaria de Promoção Social e Ação Comunitária, juntamente com o CMAS. Constatamos “in loco” que há adequação nos seguintes itens: áreas interna e externa, conservação e limpeza das instalações, iluminação e ventilação, instalações em relação ao públicoalvo, localização das instalações, higiene das crianças, alimentação, encaminhamento ao serviço de saúde, atividades desenvolvidas e recursos humano. Quanto ao item “equipamentos disponíveis”, verificamos que a Creche não possui parque, e que as crianças são levadas ao parque municipal, para diversão. Observamos, também, os brinquedos, os materiais de higiene pessoal, bem como os estoques desses materiais e dos alimentos. Fomos informados que não há cobrança de taxa pelo atendimento. A seguir, anexamos as fotografias da Creche Amiguinhos de Jesus: CASA DA CRIANÇA DE PORCIÚNCULA Na Casa da Criança de Porciúncula, por meio de entrevista com o Presidente, Monsenhor Lamar Barreto Calzolari e o ex-Presidente Vitor José de Araújo Cunha, constatamos que as metas foram cumpridas. Segundo os entrevistados, os recursos são repassados pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária por meio de cheque. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno7 Verificamos a prestação de contas da Entidade, referente aos repasses competência dez/2002 e jan/fev/2003, que, até a data dos nossos trabalhos, ainda não tinha sido enviada à Secretaria de Promoção Social e Ação. Quanto ao último repasse, competência mar/2003, os gastos ainda não tinham sido realizados. Constatamos que a Entidade possui registro junto ao Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS e que o certificado de entidade beneficente de assistência social se encontra vencido desde 31/12/2000, com uma declaração do CNAS de que a entidade ingressou, em tempo hábil, com pedido de renovação do referido certificado, que se estenderá até que o CNAS julgue o pedido objeto do processo nº 44006.005322/2000-34. A declaração é valida por seis meses a partir da data da emissão (22/04/2003). Fomos informados pelo Diretor de que as crianças estudam em escolas municipais, pois na creche não há estrutura para a realização das aulas, e que houve supervisão da Secretaria de Promoção Social e Ação Comunitária, juntamente com o CMAS. Constatamos ainda, “in loco”, na referida creche, que: a) as instalações não estão bem conservadas, tendo em vista infiltração no banheiro; b) o banheiro não está adequado para o uso de crianças pequenas, tendo em vista que não foi reformado para adaptação ao público alvo atendido (vasos e pias do tamanho normal); c) paredes estão soltando a pintura velha, com uma aparência de desleixo; d) os equipamentos disponíveis são insuficientes (não há parque); e) recursos humanos são insuficientes para atender à clientela. O Presidente esclareceu que estão fazendo uma campanha para angariar recursos para as reformas necessárias. Quanto à ausência do parque, foi esclarecido que as crianças são levadas ao parque municipal para lazer. Constatamos, também “in loco”, que há adequação nos seguintes itens: área interna, externa, limpeza das instalações, iluminação e ventilação, localização das instalações, higiene das crianças, alimentação, encaminhamento ao serviço de saúde, atividades desenvolvidas. Observamos a realização de uma obra para o atendimento do berçário, que, no momento, é feito de forma precária. Fomos informados que não há cobrança de taxa pelo atendimento. Observamos também os brinquedos, os materiais de higiene pessoal, bem como os estoques desses materiais e dos alimentos. A seguir, anexamos as fotografias da Casa da Criança de Porciúncula. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno8 Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno9 1.4) Constatação da Fiscalização 1.4.1) Atuação adequada do CMAS O Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) foi criado e o Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) foi instituído pela Lei Municipal nº 1.279, de 15/12/95. O CMAS, cujos membros foram nomeados pela Portaria Municipal nº 72, de 11/03/2002, é composto de 14 membros titulares e seus respectivos suplentes, de acordo com a paridade que se segue: a) 7 representantes do Governo Municipal; b) 7 representantes da sociedade (um membro de cada uma das entidades: Prestadora de Serviços, Lar dos Velhos, Casa da Criança de Porciúncula, Dispensário Padre José Maria F. Collaço; e três membros da Associação dos Moradores). Foram disponibilizadas as Atas de reuniões do CMAS do exercício de 2002 (10) e 2003 (3), sendo a última reunião realizada em 23/04/2003, onde são tratados assuntos diversos referentes às ações sociais do município. De acordo com os relatórios de supervisões disponibilizados, foram realizadas visitas nas cinco creches contempladas com os recursos do Programa PAC em 2002 e em apenas duas em 2003, conforme demonstrado a seguir: Creche Creche Cantinho do Céu Creche Vovó Beatriz Creche Amiguinhos de Jesus Casa da Criança de Porciúncula Creche Maria Puddó Supervisão em 2002 3 visitas 1 visita 2 visitas 1 visita 1 visita Supervisão em 2003 1 visita Não 1 visita Não Não Conforme informações prestadas pela representante suplente da Secretaria Municipal de Promoção e Ação Comunitária, as visitas/fiscalizações serão realizadas, doravante, trimestralmente. A represente suplente acima mencionada, que é também responsável pelo Programa PAC, informou que não foi detectada nenhuma irregularidade na aplicação dos recursos públicos, mas caso ocorra, será encaminhada ao Gestor Municipal de Assistência Social. 2 – Programa/Ação: Atendimento à Pessoa Idosa em Situação de Pobreza Objetivo do Programa/Ação: Atender ao idoso carente em asilo. 2.1) Constatação da Fiscalização. 2.1.1) Programa executado de acordo com o previsto, exceto quanto à ausência de controle sobre prestação de contas No município de Porciúncula, apenas as metas do Programa “Atenção à Pessoa Idosa – API”, executadas pela ONG descrita abaixo, foram atingidas. Os custos para execução dessa ação contaram com valores da União no montante de 1.541,40 mensais, conforme demonstrado a seguir: Nome da Entidade Associação Lar dos velhos Antonio e Jacinta Schuwartz Vieira TOTAL Controladoria- Geral da União Modalidade de Atendimento API-AS-DE API-ASI-IN Valores em R$ Meta Prevista/ Valor Valor Executada per Capita Total 15 60,85 912,75 15 41,91 628,65 30 1.541,40 Secretaria Federal de Controle Interno10 Após análise dos extratos bancários, referentes aos três últimos repasses, da conta bancária nº 6603-6, agência 2483-X do Banco do Brasil S/A, verificamos que as transferências efetuadas pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária à ONG Associação Lar dos velhos Antonio e Jacinta Schuwartz Vieira são feitas por meio de cheque, sempre em prazo inferior a 30 dias do ingresso dos recursos na conta bancária, conforme demonstrado a seguir: MÊS DE REF. Jan/2003 Fev/2003 Mar/2003 INGRESSO NA CONTA DATA VALOR 17/03/2003 1.541,40 24/03/2003 1.541,40 29/04/2003 1.541,40 Valores em R$ TRANSFERÊNCIA ONG DATA VALOR 21/03/2003 1.541,40 09/04/2003 1.541,40 16/05/2003 1.541,40 Solicitamos a documentação comprobatória das transferências à Associação Lar dos velhos Antonio e Jacinta Schuwartz Vieira e foram disponibilizados os recibos referente aos 3 últimos repasses, devidamente assinados pelos responsáveis pelas Entidades, o que pudemos ratificar quando das visitas “in loco”. Constatamos que, apesar de as prestações de contas serem enviadas à Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária, esta não efetua a sua análise. Recomendamos que, doravante, seja adotado tal procedimento, o que foi prontamente aceito, e que a prestação de contas passe a ser mensal, visando ao maior controle dos recursos. Observamos, por meio dos relatórios, que foram realizadas supervisões na Associação Lar dos velhos Antonio e Jacinta Schuwartz, nos exercícios de 2001 (duas visitas), 2002 (três visitas) e 2003 (uma visita). Tal supervisão é feita em conjunto com o Conselho Municipal de Assistência Social. Recomendamos que as supervisões passem a ser trimestrais, o que foi acatado. O Município está encaminhando ao Gestor Estadual o quadro de acompanhamento físico por Entidade, contendo a meta prevista, meta executada e saldo de meta, conforme determina a PT/MAPS nº 28, de 31/01/2003. 2.2) Constatação da Fiscalização 2.2.1) Não envio de prestação de contas. Adequação das instalações. Procuração em benefícios do INSS Visitamos a única ONG que recebe recursos do Programa API, Associação Lar dos velhos Antonio e Jacinta Schuwartz, a fim de atestar "in loco" a efetividade das ações pactuadas. Entrevistamos a Vice-Presidente, Adriana Amélia Pinto Coutinho, e constatamos “in loco” que as metas foram superadas e que os recursos são repassados pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária, por meio de cheque. Esta equipe verificou a prestação de contas referente aos três últimos repasses, constatando que, até a data do encerramento dos trabalho, ainda não tinha sido enviada à Secretaria de Promoção Social e Ação Comunitária. Constatamos que a referida Associação possui registro junto ao Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS. O Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos apresentado se encontra vencido desde 19/07/2002, não sendo apresentado protocolo de renovação. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno11 Fomos informados pela Vice-Presidente de que houve supervisão da Secretaria de Promoção Social e Ação Comunitária, do CMAS e do Ministério do trabalho. Verificamos que o espaço interno é suficiente para atender à meta e que há adequação nos seguintes itens: áreas externa, conservação e limpeza das instalações, iluminação e ventilação, localização das instalações, higiene dos idosos, alimentação, encaminhamento dos atendidos ao serviço de saúde, atividades desenvolvidas, equipamentos disponíveis e recursos humanos. Quanto ao item “adequação das instalações ao público-alvo atendido”, verificamos que os banheiros não dispõem de barras de apoio e que os dormitórios não possuem o corrimão junto às paredes. A Vice-Presidente nos informou que a entidade não efetua cobrança de taxa pelo atendimento, mas que os recursos referentes a aposentadoria de 56 idosos são revertidos como receita para a Associação Lar dos velhos, por meio de procuração dirigida à Procuradora da Diretoria do Lar para que esta receba a aposentadoria do grupo que não tem capacidade de lidar com o computador dos Bancos. Informou, ainda, que a Procuradora, com permissão da Promotoria da Comarca, recebe todos os pagamentos e os coloca na conta do Lar dos Velhos sob a supervisão da Promotoria, à qual é enviada, mensalmente, a citação de todo o dinheiro recebido e depositado na conta do Lar em 03 bancos da Cidade: BANERJ – conta 00105-3 – agência 3511; Banco do Brasil – conta 117970-5 – agência 2483X; e CEF – conta 505-5 – agência 0656. Quando um idoso é internado pela família, todos os seus documentos são entregues ao Lar, incluindo cartão magnético e senha, que ficam em poder da Procuradora, que tem a permissão do Promotor e do Juiz da Comarca para receber a aposentadoria de todos. A Secretaria do Lar comunica a internação ao INSS, que cadastra o interno e toma as providências necessárias para o recebimento do benefício. Após o recebimento é feito o relatório do fato, dirigido à Promotoria. A seguir, anexamos as fotografias da Associação lar dos Velhos: Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno12 Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno13 3 - Programa/Ação: Atendimento à Pessoa Portadora de Deficiência em Situação de Pobreza Objetivo do Programa/Ação: Atender à pessoa carente, portadora de deficiência. 3.1) Constatação da Fiscalização 3.1.1) Excesso de saldo. Ausência de análise de prestação de contas No município de Porciúncula, as metas do Programa “Atendimento à Pessoa Portadora de Deficiência – PPD”, executadas pelo Centro Integrado de Atendimento ao Menor Excepcional – CIAME, foram atingidas. Os custos para execução dessa ação contaram com valores da União no montante de 865,20 mensais, conforme demonstrado abaixo: Nome da Entidade Centro Integrado de Atendimento ao Menor Excepcional - CIAME TOTAL Modalidade de Atendimento PREVI – BI PPD FASE III B1 Meta Prevista/ Executada 10 10 20 Valores em R$ Valor per Valor Capita Total 47,32 473,20 39,20 392,00 865,20 Após análise dos extratos bancários, referentes aos três últimos repasses, da conta bancária nº 6605-2, agência 2483-X do Banco do Brasil S/A, verificamos que as transferências efetuadas pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária ao CIAME são feitas por meio de cheque e depósito em conta-corrente, respectivamente, sempre em prazo inferior a 30 dias do ingresso dos recursos na conta bancária, conforme demonstrado a seguir: Valores em R$ MÊS DE REF. Jan/2003 Fev/2003 Mar/2003 INGRESSO NA CONTA DATA VALOR 17/03/2003 865,20 24/03/2003 865,20 29/04/2003 865,20 TRANSFERÊNCIA ONG DATA VALOR 25/03/2003 865,20 08/04/2003 865,20 16/05/2003 865,20 Constatamos que os recursos referentes às transferências efetuadas ao CIAME, Entidade administrada pela Prefeitura, são depositados em conta-corrente específica, cujo controle fica a cargo da Secretaria Municipal de Educação, que adquire os materiais e os entrega diretamente no Centro de Atendimento. A referida Secretaria presta contas bimestrais à Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária. Verificamos a última prestação de contas, ocorrida em 14/05/2003, referente aos repasses de janeiro e fevereiro/2003, ocorridos em março e abril/2003, tendo em vista que o último repasse (competência março/2003) ocorreu em 16/05/2003 e os gastos ainda não foram efetuados. Constatamos que os recursos foram utilizados na manutenção/funcionamento das Entidades e observamos saldo significativo na Conta-Corrente da Entidade, conforme demonstrado a seguir: Valores em R$ Centro Integrado de Atendimento ao Menor Excepcional (C/C 7.367-9-Ag.2483-X -Bco.Brasil S/A) Saldo anterior 2.292,64 (+) Repasses meses jan/fev/2003 1.730,40 (-) Despesas ocorridas em mar/abr/2003 1.152,86 (=) Saldo 2.870,18 (+) Repasse mês mar/2003 865,20 (=) Saldo conforme extrato 20/05/2003 3.735,38 Diante da solicitação de justificativa pelo saldo apresentado na conta-corrente do CIAME, a Secretaria esclareceu que utiliza os recursos à medida em que surgem as necessidades, indicadas pelos Dirigentes das Unidades e que os gastos já estão previstos, encontrando-se os processos em andamento. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno14 Constatamos que, apesar de as prestações de contas serem enviadas à Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária, esta não efetua a sua análise. Recomendamos que, doravante, seja adotado tal procedimento, o que foi acatado, e que a prestação de contas passe a ser mensal, visando ao maior controle dos recursos. Observamos, por meio dos relatórios, que foram realizadas supervisões no CIAME, nos exercícios de 2001 (duas visitas), 2002 (duas visitas) e 2003 (uma visita). Tal supervisão é feita em conjunto com o Conselho Municipal de Assistência Social. Recomendamos que as visitas passem a ser trimestrais, o que foi prontamente aceito. O Município está encaminhando ao Gestor Estadual o quadro de acompanhamento físico por Entidade, contendo a meta prevista, a meta executada e o saldo de meta, conforme determina a PT/MAPS nº 28, de 31/01/2003. 3.2) Constatação da Fiscalização 3.2.1) Inadequação das instalações das creches ao público-alvo Visitamos a única entidade administrada pela Prefeitura, o Centro Integrado de Atendimento ao Menor Excepcional - CIAME, que recebe recursos do programa PPD, visando atestar "in loco" a efetividade das ações pactuadas. Entrevistamos a Coordenadora do CIAME, Marilene Almeida Monteiro da Silva, constatando que as metas foram atingidas e que os recursos foram repassados pela Secretaria de Educação, por meio de materiais, entregues diretamente no CIAME. Fomos informados pela Coordenadora que o CIAME recebe com freqüência, uma vez por mês, a supervisão da Secretaria de Educação e que foi realizada supervisão da Secretaria de Promoção Social e Ação Comunitária e do CMAS. Constatamos ainda, “in loco”, nas duas creches, que os espaços internos são suficientes para atender às metas e que há adequação nos seguintes itens: limpeza das instalações, iluminação e ventilação, localização das instalações, higiene dos atendidos, alimentação, encaminhamento ao serviço de saúde e atividades desenvolvidas. Entretanto, verificamos a inadequação dos seguintes itens: a) área externa da instituição (o espaço físico não é suficiente para o lazer, não existe parque de alvenaria que é adequado aos deficientes); b) conservação das instalações (em função das fortes chuvas, apareceram diversas infiltrações, danificando a pintura e ocasionando o surgimento de fungos, dificultando o atendimento nos setores de fisioterapia e estimulação precoce. Solicitado o conserto ao Secretário de Obras, por meio do Of. Nº 19 de 08/05/2003); c) instalações em relação ao público-alvo atendido (o espaço físico não é adequado para fisioterapia e o banheiro não é adaptado); d) equipamentos disponíveis (ausência de Paralela – necessidade básica para fisioterapia, a Kombi não é adaptada, ausência de órtese – necessidade prioritária para criança excepcional, ausência de equipamentos de odontologia para crianças comprometidas, ausência de equipamentos de fonoaudilogia, equipamentos de fisioterapia insuficientes. e) recursos humanos (ausência de recursos humanos da área de psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia ocupacional, professor de esporte e secretária). Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno15 Fomos informados que não há cobrança de taxa pelo atendimento. A seguir, anexamos as fotografias do CIAME: Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno16 4.Programa/Ação: Concessão de Bolsa para Jovens de 15 a 17 anos(Agente Jovens) Objetivo do Programa/Ação: Possibilitar o acesso, permanência e o sucesso escolar de crianças e adolescentes na escola – concessão de bolsa escola. Recursos envolvidos; R$ 25.000,00 4.1) Constatação da Fiscalização 4.1.1) Aplicação correta dos recursos. Local com risco de desabamento. Carências das famílias beneficiadas A Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária elabora e encaminha trimestralmente ao Gestor Estadual o quadro de Acompanhamento Físico, contendo informação das metas prevista e executada. Todos os Quadros de Acompanhamento Físico encaminhados ao Gestor Estadual indicam que a meta prevista vem sendo 100% executada, conforme o quadro abaixo: MODALIDADE DE ATENDIMENTO Jovens Atendidos TOTAL META PREVISTA 25 25 META EXECUTADA 25 25 SALDO DE METAS 0 0 A Supervisora Geral do Programa no Município informou que a meta prevista para o Município não é suficiente para atender à demanda, uma vez que existem 27 jovens residentes no Primeiro Distrito pré cadastrados para o Programa. No Distrito Santa Clara, há um grande número de famílias com situações idênticas àquelas residentes no Cristo Rei, necessitando, portanto, ser inseridas no Programa. No que se refere à aplicação dos recursos, verificamos que estes são destinados integralmente ao pagamento dos bolsistas, do pessoal de coordenação e com aquisições de material de didático. Foram analisados os extratos da Conta Corrente 7700-3, agência 2483-X do Banco do Brasil referente aos três últimos repasses de recursos, ficando constatado que foram utilizados em um período inferior a 30 dias, conforme o quadro abaixo: Mês ref. Dez/2002 Jan/2003 Fev/2002 Mar/2002 Data do repasse 24/01/2003 17/03/2003 03/04/2003 30/04/2003 Saldo ant. ao repasse 21,60 31,60 786,60 1.561,60 Valor do repasse 1.825,00 2.600,00 2.600,00 2.600,00 Total 1.846,60 C 2.631,60 C 3.386,60 C 4.161,60 C Valor movimentado 1.815,00 D 1.845,00 D 1.815,00 D 1.750,00 D Valores em R$ Data/Período da Saldo D/C movimentação 07/02/2003 a 28/02/2003 31,60 C 21/03/2003 a 25/03/2003 786,60C 09/04/2003 a 15/04/2003 1.561,60 C 07/05/2003 a 09/05/2003 2.411,60 C Com exceção dos repasses destinados ao pagamento da bolsa às famílias dos jovens beneficiados pelo Programa, os recursos foram aplicados/utilizados apenas na aquisição de material de consumo e remuneração de pessoal, ficando os gastos com pessoal limitados a 30% do total liberado. A Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária - SMPSAC, por meio da Supervisora Geral do programa no Município, Senhora Giovana Fonseca Lontra Rodrigues e da Orientadora Social, Mariza de Arruda Péres, realiza o controle da freqüência diária dos jovens/adolescentes da escola regular, bem como na capacitação. A efetiva ação dos citados controles foi comprovada por meio da análise documental. No tocante aos cursos oferecidos aos orientadores/instrutores que desenvolvem as ações do Programa no Município, constatou-se que a Monitora Olinéa Costa Cysneiros participou apenas de uma palestra na Secretaria Estadual de Ação Social - SEAS, realizada em 2000, sendo que no Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno17 desenvolvimento do Programa ela segue as instruções contidas no Manual do Programa, elaborado pelo Ministério da Ação Social. A Supervisora Geral do Programa no Município e a Orientadora Social participaram de 2 cursos de capacitação oferecidos pela SEAS. O Processo de seleção do jovens para o Programa foi realizado por meio de divulgação na comunidade, localizada no morro Cristo Rei, local considerado pela Empresa Municipal de Obras Públicas (EMOP) e pela Defesa Civil Municipal como área com grande risco de desabamentos dos barrancos, o que compromete a segurança das residências ali construídas, e com grande número de famílias com baixa renda mensal e jovens envolvidos em diversos problemas sociais, inclusive o uso de drogas. Os referidos agentes são treinados para se tornar multiplicadores de ações de desenvolvimento social e humano no Município, principalmente na comunidade onde residem. Conforme consta do Relatório Trimestral (janeiro, fevereiro e março) elaborado pela SMPSAC, as atividades desenvolvidas pelos jovens no período referenciado foram: a) participação em atividades físicas e recreativas; b) continuidade no cadastramento das famílias residentes no bairro Cristo Rei, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde; c) participação ativa no atendimento emergencial às famílias desabrigadas, por ocasião das chuvas torrenciais ocorridas em jan/2003; d) participação no reassentamento das famílias nos abrigos improvisados pela Prefeitura Municipal; e) desenvolvimento de trabalhos recreativos com as crianças dos abrigos; e f) participação ativa no preenchimento do Cadastro Único. No atual exercício, os Agentes Jovens também passarão a atuar no Bairro Santo Antônio, local para onde cerca de 425 famílias, que residiam no Cristo Rei, estão sendo remanejadas. De acordo com as informações prestadas pela Supervisora Municipal do Programa, a avaliação do impacto do Programa no Município (satisfação da comunidade e do Agente Jovem) é feita por meio do trabalho de pesquisa realizado pelos próprios agentes junto à comunidade na qual residem e atuam e pela análise das informações contidas nos Relatórios de Desempenho do Programa, relativos aos exercícios 2001 e 2002. Em vista dos fatos mencionados acima, concluímos que a atuação do Gestor Municipal no tocante a aplicação e destinação dos recursos recebidos pelo Programa Agente jovem vem ocorrendo satisfatoriamente. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno18 4.2) Constatação da Fiscalização 4.2.1) Capacitação satisfatória dos agentes jovens No Município de Porciúncula existe apenas um local onde são desenvolvidas as atividades de capacitação relativas ao conteúdo básico. No presente exercício, essas atividades vêm ocorrendo em uma sala de aula cedida pelo Instituto de Educação, local considerado pouco adequado tanto pelos jovens como pela instrutora, uma vez que fica impossível desenvolver alguns tipos de técnica de integração e musicais. Nas entrevistas foram constatadas as seguintes situações relevantes: a) todos os agentes informaram que estavam freqüentando a escola antes de participar do Programa b) segundo a Supervisora Geral do Programa no Município, a maioria dos jovens, apesar de matriculados na escola regular, apresentava grande incidência de faltas às aulas, situação visivelmente reduzida após seu ingresso no Programa; c) os entrevistados recebem a bolsa no valor mensal de R$ 65,00, tendo ocorrido atraso de pagamento de, no máximo, 2 meses, motivado pela demora do Fundo Nacional de Assistência Social na liberação dos recursos ao Município. Desta forma vem ocorrendo sempre o pagamento de uma só vez do valor correspondente a duas parcelas da bolsa. d) a Instrutora do Programa (conteúdo básico), Senhora Olinéa Costa Cysneiro, que desenvolve o Programa no Município há três anos, também já realizou trabalhos de orientação a adolescentes no Colégio Itaipu de Niterói/RJ. De acordo com as informações supramencionadas, concluímos que a execução da capacitação dos agentes jovens, vem ocorrendo satisfatoriamente. 4.3) Constatação da Fiscalização 4.3.1) Atuação satisfatória do Gestor Municipal na execução e no acompanhamento do objeto Foi firmado o Termo de Responsabilidade n° 3869 entre o Ministério da Assistência e Promoção Social, a Secretaria de Estado de Assistência Social e o Município de Porciúncula/RJ, objetivando apoiar, por intermédio do Projeto Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano, ações de desenvolvimento social destinadas aos jovens residentes em Porciúncula, estando anexa ao citado Termo a Planilha de Aplicação de Recursos a seguir: Especificação Bolsa mensal/Agente jovem Bolsa Mensal Orientador Instrutor Capacitação Materiais Total Controladoria- Geral da União Quant. 25 01 Valor unitário 65,00 150,00 Valor mensal 1.625,00 150,00 Valores em R$ 12 meses 19.500,00 1.800,00 3.700,00 25.000,00 Secretaria Federal de Controle Interno19 Foram encaminhadas as seguintes prestações de Contas: - Período de 22/12/2001 a 20/03/2002 A Prestação de Contas encaminhada por meio de Ofício n° 27, de 21/03/2002, demonstra que, para a consecução do objeto conveniado, o Fundo Nacional de Assistência Social repassou ao município recursos financeiros no valor de R$ 25.000,00, mantidos na conta corrente 6.982-5, Agência 2483-X do Banco do Brasil. Os referidos recursos foram aplicados conforme o quadro abaixo: Valores em R$ Receita Valores transferidos 20/12/2000...... 7.175,00 27/04/2001...... 7.175,00 16/08/2001...... 5.325,00 18/10/2001...... 5.325,00 Total ............... 25.000,00 Despesa Pessoal).................... 24.680,14 Tributos..........................264,70 Valor recolhido............... 55,12 Total ............... 25.000,00 Após a análise dos documentos relativos à despesa acima descrita, ficou constatado que os recursos foram efetivamente aplicados na execução do convênio, sendo a sua movimentação financeira iniciada sempre em prazo inferior a 30 dias. A conta corrente acima referenciada apresentou, em 31/03/2002, o saldo zerado, tendo sido encerrada por motivo de cancelamento do Termo de Responsabilidade uma vez que o Programa se tornou de ação continuada. As despesas com lanche para os jovens, material didático e de dinâmica e camisetas com a logomarca do Programa foram realizadas com recursos próprios do município. - Período de 01/04/2002 a 20/04/2003 Foi apresentada a Prestação de Contas relativa ao período supramencionado, ficando constatado que, para a execução do objeto conveniado, o Fundo Nacional de Assistência Social repassou ao município, recursos financeiros no valor de R$ 25.775,00, mantidos na conta corrente 7.700-3, Agência 2483-X do Banco do Brasil e aplicados conforme o quadro abaixo: Receita Recursos Transferidos 12/04/2002...... ..4.425,00 23/10/2002.........1.825,00 05/06/2002............775,00 13/12/2002..........3.650,00 27/06/2002.........5.200,00 24/01/2003.........1.825,00 12/08/2002..........3.650,00 17/03/2003.........2.600,00 18/09/2002..........1.825,00 Total ............... 25.775,00 Valores em R$ Despesa Pessoal)....................... 24.816,39 Tributos............................. 172,01 Saldo da conta no Banco do Brasil S/A nº 7700-3. 786,60 Total ............... 25.775,00 Após a análise dos documentos relativos às despesas acima descritas, ficou constatado que os recursos foram efetivamente aplicados na execução do convênio, sendo a sua movimentação financeira iniciada sempre em prazo inferior a 30 dias. As despesas com o fornecimento de lanche para os jovens, material didático e de dinâmica, camisetas com o logomarca do Programa foram realizadas com recursos próprios do Município. O Gestor Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária, executa o acompanhamento da ações desenvolvidas na execução do projeto no Município. Diante desses fatos, concluímos que a atuação do Gestor na execução e no acompanhamento do objeto conveniado vem ocorrendo satisfatoriamente. 4.4) Constatação da Fiscalização 4.4.1) Execução do objeto de acordo com o convênio Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno20 De acordo com a documentação apresentada pela Supervisora Municipal do Programa, ficou constatado que o Projeto vem sendo executado de acordo com o previsto no Plano de Trabalho, já descrito neste Relatório, uma vez que a meta inicialmente prevista de 25 alunos vem sendo 100% executada e o valor da bolsa, de R$ 65,00, tem sido pago aos responsáveis pelo jovens beneficiados. As informações obtidas junto aos entrevistados (21 agentes jovens, instrutora e orientadora social) comprovam que a capacitação dos agentes jovens vem ocorrendo de acordo com as condições e as normas estabelecidas pelo Programa. 5 - Programa/Ação:: Atendimento a criança e ao adolescente em jornada escolar ampliada Objetivo do Programa/Ação: Atender a criança e ao adolescente em jornada escolar ampliada a fim de tirá-los do risco social, por meio da interação social. Recursos envolvidos: R$ 72.000,00 5.1) Constatação da Fiscalização 5.1.1) Ausência de apoio sócio-educativo às famílias e participação de monitores em evento não comprovada Em análise dos documentos fornecidos pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária verificamos que o programa está sendo executado da seguinte forma: Tabela 01: Execução do programa Descrição Meta (crianças) Executado (crianças) Jornada Urbana 100 100 Jornada Rural - Total 100 100 Gestão Bolsa Gestão Jornada Municipal Tabela 02: Execução por Pólo Descrição/Pólo Dona Emília Caeté Purilândia Alunos Previstos 60 21 19 Alunos Presentes na data da fiscalização 56 22 20 Na medida que vão surgindo novas vagas, outras famílias são inseridas no Programa. Foram analisados os extratos da Conta Corrente 58071-6, Agência 2483-X do Banco do Brasil referente aos três últimos repasses de recursos, ficando constatado que, exceto os recursos liberados em 24/01/2003, que ficaram mantidos na conta corrente até 07/03/2003, os demais foram utilizados em um período inferior a 30 dias, conforme o quadro a seguir: Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno21 Valores em R$ Mês ref. Dez/2002 Data do repasse 24/01/2003 Saldo ant. ao repasse 13.834,57 Valor do repasse Valor movimentado d/c Data/Período da movimentação 4.500,00 202,00 D 3,00 C 31/01/2003 a 04/02/2003 25/02/2002 07/03/2003 a 10/03/2002 4.227,00 D Saldo d/c 18.334,57 18.132,57 18.085,57 13.632,57 18.132,57 Jan/2003 18/03/2003 13.632,57 4.500,00 Fev/2002 27/03/2003 17.744,82 4.500,00 Mar/2002 29/04/2003 11.528,68 4.500,00 387.75 D 19/03/2003 a 26/03/2003 368,00 D 1,00 C 10.349,14 D 27/03/2003 01/04/2003 02/04/2003 a 22/04/2003 5.002,71D 05/05/2003 a 13/05/2003 17.744,82 22.244,82 21.876,82 21.877,82 11.528,68 16.028.68 11.025,97 De acordo com a justificativa apresentada pelo Gestor Municipal, a retenção na movimentação dos recursos liberados em 24/01/2003 foi motivada pelas fortes chuvas, que ocasionaram alagamento em diversas ruas da cidade, tendo sido, inclusive, decretado Estado de Emergência (Dec. 829 de 13/01/2003) e em seguida de Calamidade Pública (Decreto nº 830, de 15/01/2003). Com exceção dos repasses destinados ao pagamento da bolsa às famílias beneficiadas pelo Programa, os demais recursos foram aplicados/utilizados apenas na aquisição de material de consumo e remuneração de pessoal. Os gastos com pessoal ficaram limitados a 30% dos recursos liberados. Com base na análise dos materiais de consumo, adquiridos, no mês de abril, com recursos transferidos ao Município, e nos controles de entrada e saída apresentados pela Coordenadora dos Pólos, ficou constatado que os referidos materiais foram efetivamente remetidos aos pólos e estão sendo utilizados na jornada escolar ampliada. Constatou-se que a Secretaria Municipal de Promoção Social e Ação Comunitária SMPSAC, por meio da Supervisora Geral do programa no Município e da Coordenadora dos Pólos, realizou o controle da freqüência diária das crianças e dos adolescentes da escola regular, bem como da Jornada Escolar Ampliada. Em entrevistas realizadas com os responsáveis pelas crianças beneficiárias, constatamos que a Prefeitura não realizou trabalho de apoio sócio-educativo com as famílias, o que, agregado à oferta de programas e projetos de geração de trabalho e renda, contribuiria para o seu processo emancipatório, conforme o previsto nas diretrizes do PETI. A Supervisora do Programa no Município afirmou que existe um projeto elaborado com esse objetivo, faltando apenas ser implementado, mas não o apresentou a esta equipe. A Prefeitura Municipal de Porciúncula/RJ contratou 7 monitores, sendo 4 alocados em artes e reforço escolar e 3 em atividades esportivas, todos pagos com recursos do tesouro municipal. Com relação a esse total, esta equipe foi informada de que 5 participaram do Primeiro Encontro de Educadores Sociais do Estado do Rio de Janeiro, realizado em 2001, sem que fossem apresentados os documentos comprobatórios de suas participações, e os outros 2 iniciaram suas atividades em maio/2003. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno22 Cabe ressaltar que os monitores, no desenvolvimento das atividades relativas ao PETI, seguem as instruções contidas nos Cadernos Pedagógicos e de Atividades Pedagógicas disponibilizados pela SEAS e que a Coordenadora dos Pólos os orienta e acompanha diariamente suas atuações. As famílias beneficiadas pelo Programa foram unânimes em afirmar que o pagamento da Bolsa está sendo feito regularmente e que os filhos freqüentam a escola e a jornada ampliada, não realizando nenhum tipo de trabalho infantil. Constatamos que o Município está encaminhando ao Gestor Estadual o Quadro de Acompanhamento Físico, por Pólo, contendo as metas prevista e executada. Diante do exposto, verifica-se que a atuação do Gestor Municipal no Gerenciamento/Monitoramento das ações do PETI, ser aprimorada pelas seguintes ações: - promover cursos/treinamentos coerentes com os objetivos do Programa, para geração de trabalho e renda às famílias participantes do PETI; - apresentar os comprovantes dos cursos/treinamentos oferecidos aos /Coordenadores/Instrutores. 5.2) Constatação da Fiscalização 5.2.1) Meta estabelecida insuficiente para atender à demanda do município Segundo informações prestadas pela Supervisora Municipal do Programa e Assistente Social, para seleção das 100 famílias inicialmente inseridas no Programa, foi realizado um levantamento prévio em todo o Município, por meio de visitas familiares, visando a identificar aquelas com crianças/ adolescentes com idade entre 7 e 14 anos que estivessem trabalhando ou com riscos de executar algum tipo de atividade remunerada. Em seguida foi analisada a situação financeira e social e os pré-requisitos estabelecidos para inserção das famílias no Programa e, por realizaram-se entrevistas com as mães/responsáveis das 100 famílias selecionadas, para efetuar o cadastro e orientá-las sobre o funcionamento do Programa. Na medida em que vão ocorrendo desligamentos de crianças/adolescentes do Programa é procedido, pela Supervisora do Programa, o cadastramento de novas famílias. Verificamos que em abril/2003, 21 crianças pertencentes ao Pólo Purilândia ficaram impossibilitadas de participar da Jornada Escolar Ampliada, em razão da mudança no horário escolar, tendo suas vagas sido ocupadas por crianças que foram cadastradas das famílias residentes no Bairro Caeté, local onde começou a funcionar um novo Pólo. A SMPSAC está aguardando o aumento das metas para que o Pólo Purilândia passe a funcionar em dois turnos, possibilitando assim o retorno daquelas crianças às atividades da Jornada Escolar Ampliada. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno23 Foram selecionadas 7 fichas de cadastro das famílias beneficiadas com recursos do PETI, obedecendo aos critérios estabelecidos na citada Ordem de Serviço, onde se constatou que a Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil não havia atuado dando o seu aval. As informações contidas nas fichas analisadas comprovam que as famílias beneficiadas são realmente carentes, conforme o quadro abaixo: Criança/Adolescente Beneficiada Rudver dos Reis Neves José Cláudio Cunha da Silva Gabriela Barbosa de Jesus Daniela Barbosa de Jesus Leandro Moreira Nunes Ana Paula Moreira Nunes Alexandre José Gomes Adão Bruno David Silvério Milena Almeida Celebrim Idade 15/05/1988 13/09/1993 12/05/1991 22/06/1999 29/06/1995 07/06/1994 06/10/1990 04/01/1990 04/10/1989 Nº Membros da Família 04 02 Tipo de Residência Cedida Cedida Renda Familiar 300,00 180,00 05 Cedida 360,00 72,00 04 Cedida 240,00 60,00 03 04 05 Alugada Alugada Própria 240,00 240,00 240,00 80,00 60,00 58,00 Per Capita 75,00 90,00 Releva acentuar que existem no Município famílias não cadastradas no Programa por limitação da meta estabelecida (100 crianças), com crianças/adolescentes com idade entre 07 a 14 anos, que estão trabalhando ou com riscos de executar algum tipo de atividade remunerada. 5.3) Constatação da Fiscalização 5.3.1) Atuação insatisfatória da Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil CMETI O Município de Porciúncula somente formalizou a instituição da CMETI em 16 de maio de 2003, por meio do Decreto n° 837, ou seja após o sorteio público. Não obstante tal informação a nomeação dos membros da citada Comissão foi realizada em 15/12/2001, conforme Portaria n° 355, ratificada pela de n° 074, de 16/05/2003, sendo composta de 8 representantes governamentais e 8 não governamentais (2 do sindicato dos Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ponciúncula, 2 do Lions Clube de Porciúncula, 2 do Rotary Clube de Porciúncula e 2 do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente). A referida Comissão não vem atuando sistematicamente na fiscalização e acompanhamento do PETI, tendo em vista que: a) no livro de Atas consta registro da realização de apenas quatro reuniões, três em 2002 e uma no presente exercício. b) das fichas de cadastro das famílias com crianças atendidas pelo PETI, não constam informações referentes à avaliação dos cadastros pela CMETI nem foi disponibilizado qualquer documento comprovando sua aprovação. A CMETI informou que os representantes governamentais reduziram sua atuação no acompanhamento do PETI, até o mês de março/2003, pois ficaram envolvidos na tentativa de solucionar/amenizar os problemas decorrentes das fortes chuvas ocorridas no Município em janeiro/2003, que ocasionaram enchentes e demolições, pela Defesa Civil, de residências construídas em local de grande risco de desmoronamento. 5.4) Constatação da Fiscalização Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno24 5.4.1) Pagamento da Bolsa Criança-Cidadã atestado pela mães/responsáveis, mas com atraso As atividades relacionadas com a jornada escolar ampliada são desenvolvidas em Centros Comunitários, denominados Pólos, onde as crianças beneficiárias recebem o tratamento adequado às diretrizes do Programa. A meta do Programa de Atendimento à Criança e ao Adolescente em Jornada Escolar Ampliada no Município de Porciúncula é de atendimento a 100 crianças em 03 Pólos, conforme o quadro abaixo: Nome do Pólo Localização N° de Crianças Dona Emília 1° Distrito 60 Caeté 1° Distrito 21 Purilândia Distrito Purilândia 19 Cabe informar que o Pólo Caeté foi criado para atender às famílias carentes da referida comunidade, em virtude do surgimento de vagas no Programa, ocasionado pelo desligamento de 21 crianças residentes no Distrito de Purilândia, motivado na troca do horário escolar. Deve-se destacar que as atividades da jornada escolar ampliada nesse pólo foram iniciadas em maio/2003. O último pagamento da Bolsa Criança Cidadã às famílias integrantes do Programa foi o relativo ao mês de março/2003, realizado em maio/2003, A amostragem selecionada para entrevista foi de 21 famílias, 7 em cada Pólo, obedecendo aos critérios estabelecidos na referida Ordem de Serviço. Não houve incidências negativas detectadas na entrevista às famílias, com exceção do quesito relacionado a periodicidade dos pagamentos, consideramos os demais com cem por cento de aceitação. Constatamos que as crianças que freqüentam o Pólo Dona Emília pertencem a famílias humildes e carentes que residem em sítios e fazendas, existindo, ainda, na referida localidade, crianças que acompanham os pais nas atividades agrícolas e não estão cadastradas no PETI, em razão da fixação das metas do Município, com iminente risco de evasão escolar. De acordo com as informações supramencionadas, concluímos que a Concessão da Bolsa Cidadã não vem ocorrendo com eficácia, tendo em vista que os pagamentos estão ocorrendo sempre com dois meses de atraso. 5.5) Constatação da Fiscalização 5.5.1) Programa executado de acordo com normas estabelecidas A Jornada Escolar Ampliada é desenvolvida diariamente nos Pólos, de segunda-feira a sexta-feira, exceto feriados, com carga horária mínima de 4 horas. Os locais destinados às atividades relativas ao Programa apresentam–se com boa estrutura, adequadamente decorados pela Coordenadora e pelos Instrutores dos Pólos, arejados e com boas condições de higiene. Na execução da Jornada são desenvolvidas as seguintes atividades: a) reforço escolar; b) atividades esportivas; Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno25 c) d) e) f) g) h) terapia ocupacional (por meio da execução de trabalhos manuais); noções básicas de informática (Pólo Purilândia); atividades culturais/educativas; noções de higiene; acompanhante médico/odontológico; reforço alimentar. O número de crianças presentes na Jornada Escolar Ampliada, na data da visita aos Pólos, mostrou-se compatível com a meta estabelecida para cada um deles, conforme abaixo demonstrado. Nome do Pólo Meta Nº Crianças Presentes Data da Visita Diferença +/Dona Emília 60 56 22/05/2003 04 Purilândia 19 20 23/05/2003 * 01 Caeté 21 22 22/05/2003 * 01 * diferença para mais constatada nos pólos Purilândia e Caeté refere-se a crianças que participam da jornada apenas na condição de ouvintes. Na entrevista com os monitores recebemos a informação de que as crianças não desenvolvem atividades profissionalizantes. De acordo com as informações supramencionadas, concluímos que o Desenvolvimento da Jornada Escolar Ampliada, no Município de Porciúncula, vem ocorrendo satisfatoriamente. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno26 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno1 1. Trata o presente Relatório dos resultados de 1 ação de auditoria realizada na aplicação dos recursos federais transferidos para o âmbito do Município de Porciúncula/RJ oriundos dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, por determinação do Exmo. Ministro Chefe da Controladoria-Geral da União, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalização por Sorteio Público. 2. Esta auditoria teve por objetivo avaliar o atendimento da agência do INSS de Porciúncula destinado aos beneficiários, tanto pelas suas condições de funcionamento quanto pelo nível de capacitação de seus funcionários. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 a 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais e entrevistas, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações verificadas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias quanto à regularização da execução do Programa de Governo e/ou ao ressarcimento de recursos ao erário, quando for o caso. 1. Programa/Ação: Pagamento de Aposentadorias Objetivo do Programa/Ação: Avaliar o processo de concessão de benefícios, bem como o processo de arrecadação dos débitos administrativos e créditos judiciais 1.1) Constatação da Auditoria 1.1.1) Carência de treinamento e de funcionários no atendimento aos beneficiários Verificamos que, na Agência do INSS de Porciúncula, não há necessidade da existência de uma unidade de atendimento inicial (triagem) que oriente os segurados ou contribuintes quanto aos locais a que eles deverão se dirigir, ao tipo de benefício a que têm direito e documentos necessários para o seu requerimento, tendo em vista tratar-se de uma agência muito pequena e os segurados dirigirem-se diretamente aos funcionários, que os orientam adequadamente. Nos dias 22 e 23 de maio de 2003, quando da realização dos trabalhos, não observamos a existência de filas na unidade. Diante da solicitação de informar se os sistemas previdenciários atendem satisfatoriamente à sua demanda, a Agência apresentou as seguintes informações: a) em 2001, com o Programa de Melhoria de Atendimento (PMA), foram instalados todos os sistemas inerentes aos trabalhos da Previdência Social, mas a DATAPREV, por excesso de demanda de âmbito nacional, não tem conseguido manter os sistemas funcionando a contento, prejudicando a prestação de informações ao segurado. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 b) com relação à utilização dos sistemas, ao atendimento ao público, ao processo de trabalho de arrecadação e de benefícios e à legislação previdenciária, a Agência informou que o quantitativo de servidores e os treinamentos recebidos são insuficientes, principalmente diante da nova estrutura do INSS. A centralização na Gerência Executiva em Campos dos Goytacazes e a pouca disponibilidade orçamentária são apontados como as maiores causas. c) não tem sido ministrado treinamento em legislação previdenciária, devido às suas constantes modificações, principalmente na área de benefícios, de difícil entendimento e aplicação. Ao indagarmos sobre as condições dos materiais e dos equipamentos, a Entidade informou que estas são adequadas, exceto pela não existência de espaço físico para o arquivo e pela carência de manutenção predial. Os equipamentos de informática são locados e recebem manutenção sempre que necessário, por força de contrato. Os recursos materiais são escassos, pois a Gerência Executiva envia o estritamente necessário; deixando de atender a algumas requisições de material. Com base nos relatórios CONRPE (Consulta Benefícios Represados) e CONRET (Consulta Benefícios Represados por Tempo), extraídos do sistema de benefício em 22/05/03, verificamos a existência de 25 processos represados, sendo 18 processos no tempo de 01 a 07 dias, 04 processos de 08 a 14 dias e 03 processos de 15 a 30 dias. Obtivemos a justificativa de que, dentre esses processos, 6 encontram-se formatados, para ser processados pela DATAPREV. Dos demais, 1 aguarda cumprimento de exigência pelo segurado requerente, 1 depende de homologação de enquadramento em deficiência para LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social) e 17 esperam por realização de exame médico pericial. A entidade esclareceu que a freqüência de emissão e realização de pesquisa externa é pequena em virtude da escassez de funcionários e de treinamento. Outro importante motivo é o fato de a clientela ser quase que toda rural (a pesquisa externa para a comprovação desse tipo de atividade é vedada), devendo a Agência valer-se de outros meios constantes da lei para tal comprovação. No tocante às condições e instalações dos processos de benefícios, a Agência do INSS em Porciúncula informou que, por falta de espaço físico, não há arquivo, sendo esses processos encaminhados para a Agência Itaperuna, localizada a 45 km, o que dificulta a realização de auditorias ou o atendimento a requisições judiciais. Até 22/05/2003, foram concedidos 203 benefícios, tais como pensão previdenciária, auxíliodoença previdenciário e por acidente de trabalho, aposentadorias por invalidez, idade e tempo de contribuição, salário maternidade, amparo social ao deficiente e ao idoso (LOAS) e pensão por morte acidental. Esta equipe verificou 28 processos relativos a esses benefícios, constatando que a documentação básica estava devidamente apensada. A Chefe da Agência afirmou desconhecer o cumprimento do Plano de Ação/2003 para fiscalização das empresas, em vista não existirem fiscais lotados na Agência de Porciúncula e que esta atividade é efetuada pela Agência de Itaperuna. Informou, ainda, não possuir meios de aferir o resultado da arrecadação da agência, a fim de comparar meta e resultado parcial, uma vez que essa atividade está centralizada na Gerência Executiva de Campos de Goytacazes. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente relatório dos resultados de 12 ações de fiscalização realizadas nos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicados no Município de Porciúncula - RJ, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico. 2. Foram analisadas as aplicações dos recursos federais transferidos e/ou aplicados no Município com vistas à promoção de auxílio ao trabalhador, seja para assistência financeira em caso de desemprego, treinamento ou recolocação no mercado de trabalho, seja para financiamento de habitações e estímulo à micros e pequenos empreendimentos 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 a 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações feitas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Pagamento do Seguro-Desemprego Nacional Objetivo do Programa/Ação: Prover assistência financeira temporária ao trabalhador, visando assim a mitigar o custo social do desemprego. Recursos envolvidos: R$ 12.749,00 1.1) Constatação da Fiscalização 1.1.1) Execução do Programa aprovada pelos beneficiários Esta fiscalização teve como objetivo verificar a efetividade do pagamento do segurodesemprego, identificando se o trabalhador realmente recebeu o benefício, e a sua opinião sobre o atendimento recebido pelo sistema no momento da habilitação e pagamento. Foram realizadas entrevistas com oito moradores de Porciúncula, de uma lista de dez, que receberam o seguro-desemprego no ano de 2002. Dois moradores haviam mudado de residência e ninguém soube informar os novos endereços. Todos os entrevistados receberam o seguro-desemprego, conforme os dados constantes de planilha enviada com informações do Ministério do Trabalho. Todos eles afirmaram ter sido demitidos sem justa causa e ter feito a solicitação do benefício na Caixa Econômica Federal. Quando indagados acerca da qualidade do atendimento para habilitação do seguro-desemprego e para recebimento de suas parcelas, em relação à agilidade, qualidade das informações prestadas e acomodações, as respostas dos entrevistados se dividiram entre boa (a maioria) e ótima. Cabe informar que, entre os entrevistados, seis já conseguiram emprego, um continua procurando e o outro não está à procura de emprego no momento (trata-se de uma mulher que teve um filho há pouco tempo). Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 2 - Programa/Ação: Emprego e Renda – Depósitos Especiais (PROGER URBANO) Objetivo do Programa/Ação: Promover ações que gerem emprego e renda, mediante concessão de linhas de crédito, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, para aplicação nos segmentos de micro e pequenos empreendimentos ou de produção associativa. Recursos envolvidos: R$ 135.086,61 2.1) Constatação da Fiscalização 2.1.1) Adequada operacionalização das concessões de crédito pelos agentes financiadores Esta fiscalização teve por objetivo realizar uma verificação documental em processos de concessão de financiamento (PROGER URBANO) nas Agências da Caixa Econômica Federal em Porciúncula e em Itaperuna, e na Agência do Banco do Brasil em Porciúncula. Para isto foram selecionados aleatoriamente 24 dossiês de contratação distribuídos por estas três Agências (15 na CEF de Porciúncula, 07 no BB de Porciúncula e 02 na CEF de Itaperuna). Em todos os dossiês verificados, os beneficiários se enquadravam no público alvo do Programa e estava descrito o quantitativo esperado de empregos a serem gerados, não tendo sido detectados problemas. Verificou-se que 19 beneficiados pelo Programa obtiveram informações sobre o PROGER URBANO na própria Agência onde solicitaram o financiamento. 2.2) Constatação da Fiscalização 2.2.1) Implementação satisfatória dos projetos financiados pelo PROGER URBANO Esta fiscalização teve por objetivo verificar a implementação dos projetos financiados com recursos do PROGER URBANO. Para isto foram entrevistados 23 beneficiados (dos 24 que tiveram seus dossiês analisados) pelos financiamentos e visitados seus empreendimentos ou residências(no caso de professoras que utilizaram os recursos para aquisição de equipamentos de informática). Pôde-se verificar que em todos os casos visitados os projetos foram implementados (todos os bens foram adquiridos e obras realizadas) conforme informações constantes nos dossiês examinados. Os beneficiados afirmaram, durante as entrevistas, que não foi exigida qualquer condição extra para obtenção dos recursos e que os próprios interessados elaboraram seus Planos de Negócio. Nos casos dos empreendimentos, todos afirmaram terem sido alvo de fiscalização das gerências das Agências financiadoras. Todos os empreendimentos visitados já estavam implementados, e pôde-se constatar que a expectativa de geração de emprego quando da solicitação de recursos foi confirmada pela criação de todas as vagas de trabalho previstas (19 vagas de trabalho). Pelas verificações realizadas, pôde-se constatar que o Programa vem cumprindo o seu objetivo, mas deve-se ressaltar que seria recomendável uma melhor divulgação sobre as linhas de crédito do PROGER URBANO, o que poderia aumentar o número de pessoas beneficiadas. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 3 – Programa/Ação: Estudos e Pesquisas na Área de Trabalho Objetivo do Programa/Ação: A Comissão Municipal de Emprego deverá acompanhar a utilização dos recursos financeiros administrados pelo Sistema Nacional de Emprego e no âmbito do programa de geração de emprego e renda. Recursos envolvidos: Não houve. 3.1) Constatação da Fiscalização 3.1.1) Atividades exercidas pela Comissão Municipal de Emprego Esta fiscalização teve por objetivo solicitar informações relativas à Comissão Municipal de Emprego (CME), mediante entrevista com o Presidente da CME. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 De acordo com a entrevista realizada com o Presidente da Comissão Municipal de Emprego de Porciúncula-RJ, bem como da verificação da documentação disponibilizada, constatamos que a Comissão foi instituída em 18/07/1997, por meio do Decreto Municipal n° 647/97, sendo que a referida CME é um órgão de caráter permanente e constituída, conforme Portaria n° 133/2002, por doze membros (entre titulares e suplentes), distribuídos de forma tripartite e paritária, contando com a participação de representantes das áreas urbana e rural, com igual número de trabalhadores, de empregadores e do governo. O mandato do Presidente da Comissão é de 12 meses, sendo exercido em sistema de rodízio entre as bancadas. A CME possui seu Regimento Interno e faz o acompanhamento das políticas públicas do PLANFOR e do PRONAF, realizando, dessa forma, atividades de levantamento das demandas dos Planos Estaduais de Qualificação (PEQ), de visitas às turmas dos cursos de qualificação profissional, e acompanha o cumprimento das normas que proíbem o trabalho infantil e do adolescente. Conforme esclarecimentos do Presidente, a CME funciona de forma precária e assistemática, não possuindo uma instalação própria e se reunindo eventualmente (por exemplo, no exercício de 2002, houve apenas três reuniões). 4 - Programa/Ação: Qualificação de trabalhadores desocupados Objetivo do Programa/Ação:. Implementar ações de qualificação profissional. Recursos envolvidos: Não houve. 4.1) Constatação da Fiscalização 4.1.1) Atraso na transferência de recursos por parte da Confederação das Mulheres do Brasil Esta fiscalização teve como objetivo entrevistar pessoas para verificar a realização dos cursos de qualificação profissional, a publicidade estabelecida e a efetividade do programa, tendo sido realizadas entrevistas com treze alunos de Porciúncula, de uma lista de quinze, que realizaram o curso de BABÁ em 2003. Dois alunos não foram encontrados em sua residência, sendo que um deles estava viajando. Os entrevistados possuem escolaridade que abrange desde o primeiro grau incompleto até segundo grau completo. A maioria dos entrevistados tomou conhecimento do curso pelos amigos e parentes. Apesar de grande parte estar desempregada, todos os entrevistados opinaram que o curso foi válido para obtenção de uma colocação no mercado de trabalho. O curso foi realizado entre 27/01/2003 e 13/02/2003, e contou com a participação de trinta e quatro alunos até o final de sua realização, embora tenha sido previsto vinte. O Secretário Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico-Social (SMTDES) informou que a Confederação das Mulheres do Brasil (CMB) havia autorizado a inclusão dos quatorze excedentes, e se comprometeu em fornecer a cesta básica e certificado para todos. Conforme esclarecimentos do Secretário, o material didático auxiliar empregado no curso (fraldas, talco e outros) foi fornecido pela Casa de Criança de Porciúncula-RJ. A Confederação (CMB) enviou apenas vinte apostilas para o curso. O Secretário acrescentou que a instrutora foi Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno5 obtida pelo Município de Porciúncula, e até o dia 20/05/2003 ela ainda não havia recebido o seu pagamento pela CMB relativo ao curso ministrado, o que foi efetuado em 21/05/2003, mesma data em que foi liberada a verba para aquisição da cesta básica dos quatorze alunos que também participaram do curso. Esses apontamentos foram encaminhados pelo Secretário, por meio do Ofício n° 05/2003 SMTDES, em 23/04/2003, ao Exmo. Sr. Ouvidor da Secretaria Estadual de Trabalho (SETRAB), para que fossem tomadas as devidas providências, qual seja, o atraso na transferência de recrsos por parte da CMB. Os certificados não foram entregues aos alunos, pois ainda não foram enviados pela CMB ao Município. 4.2) Constatação da Fiscalização 4.2.2) Realização efetiva de curso de PATINA E PINTURA EM MÓVEIS Foram realizadas entrevistas com treze moradores de Porciúncula, de uma lista de quinze, que realizaram o curso de PATINA E PINTURA EM MÓVEIS em 2001. Um morador havia mudado de residência e outro não foi encontrado em sua casa. Os entrevistados possuem escolaridade que abrange desde o primeiro grau incompleto até segundo grau completo, bem como, também, formação diversa, a maioria não relacionado com o curso. Todos os alunos entrevistados concluíram o curso e afirmaram ter recebido o material didático necessário para a sua realização, além de incentivos, quais sejam, vale-transporte, lanche e cesta básica. A divulgação do curso se deu por meio da rádio local, no entanto, a maioria dos entrevistados tomou o seu conhecimento pelos amigos. As respostas dos entrevistados se dividiram acerca da importância do curso para obtenção de um emprego, sendo que uma boa parte mencionou que o município não oferece oportunidades para uma colocação no mercado de trabalho relacionado com o curso. Apenas três declararam que realizam trabalhos eventuais na área de pintura, e quatro trabalham em áreas diferentes do curso. Os demais estão desempregados. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno6 5 – Programa/Ação : FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Objetivo do Programa/Ação: Financiar a aquisição de imóveis, conclusões, reformas ou melhorias, aquisições de materiais de construção e lotes urbanizados que disponham de planejamento municipal e infra estrutura básica, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Recursos envolvidos: R$ 73.752,81 5.1) Constatação da Fiscalização 5.1.1) Adequado funcionamento do programa de financiamento a obras residenciais urbanas Esta fiscalização teve como objetivo verificar a aplicação efetiva, pelos mutuários, dos recursos obtidos de empréstimos junto à Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS, de acordo com a finalidade do Programa. Para isto foram visitados 14 imóveis que receberam recursos do Programa, e foram entrevistados 13 mutuários (um dos mutuários encontrava-se fora do Município). Dos 14 financiamentos verificados, um se destinou à aquisição de lote urbanizado, dois para construção e o outros onze se destinaram a reformas ou melhoria e aquisição de materiais de construção. Constatou-se que todos os moradores entrevistados eram os proprietários dos imóveis, e que três dos imóveis (Números de Ordem 20, 27 e 94) não concluíram as obras previstas. Segundo os proprietários destes imóveis, isto ocorreu devido à subestimação feita por eles quanto ao valor necessário para os serviços a serem realizados. Pelo que pôde ser verificado, o Programa de financiamento a obras residenciais urbanas, com recursos do Fundo de Garantia de Tempo e Serviço – FGTS, vem se desenvolvendo de forma efetiva no Município de Porciúncula, tendo em vista os resultados positivos verificados em todos os 14 imóveis visitados, como também nos chamou a atenção o número elevado de construções financiadas nestas vizinhanças, principalmente nos novos bairros e loteamentos. 6 - Programa/Ação: Captação de Vagas e Colocação do Trabalhador no Mercado de Trabalho Objetivo do Programa/Ação: Celebração de convênios com as Secretarias Estaduais do Trabalho e Entidades Sindicais com o objetivo de captar vagas e recolocar o trabalhador no mercado de trabalho, reduzindo assim o desemprego e contribuindo para que os postos de trabalho vagos não sejam extintos. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno7 6.1) Constatação da Fiscalização 6.1.1) Ausência de divulgação e de recolocação no mercado de trabalho Das quinze pessoas relacionadas no Quadro intitulado: Beneficiários da Intermediação/FAT/MTE, elaborado pela Coordenação-Geral de Auditoria de Programas da Área de Trabalho e Emprego – DSTEM/SFC/CGU/PR, seis não moram em Porciúncula, pois os endereços citados não pertencem ao Município. Na amostragem realizada, constatou-se que não ocorreu a colocação do trabalhador no mercado de trabalho de nenhuma das 9 pessoas entrevistadas, as quais declararam que jamais foram beneficiadas por qualquer entidade de intermediação de emprego. Dessas, só uma confirmou que havia realizado sua inscrição no Posto de Atendimento do SINE, em Itaperuna, no entanto, informou que houve qualquer manifestação daquele Posto sobre o assunto. As outras informaram que participaram de cursos de inglês e informática, mas não sabiam se os cursos foram patrocinados com recursos do FAT. Cabe informar que somente 2 pessoas estão trabalhando com registro na Carteira de Trabalho. Os demais encontram-se na situação de emprego informal. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno8 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DA CULTURA 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente Relatório dos resultados de 1 ação de fiscalização realizada nos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicados no Município de Porciúncula - RJ, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico. 2. Foi analisado o Termo de Entrega e Recebimento de Instrumentos Musicais, assinado entre a Prefeitura e o Ministério da Cultura, e verificado o efetivo funcionamento da Banda Musical do Município. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 à 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações feitas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Apoio a Bandas de Música Nacional Objetivo do Programa/Ação: Utilização de instrumentos no intuito de fomentar a cultura local. Engajamento de jovens e adultos, formando-os e preparando-os para participar da banda. Recursos envolvidos: R$ 15.060,00 1.1) Constatação da Fiscalização: 1.1.1) Pendências em cláusulas do Termo assinado Esta fiscalização teve como objetivo verificar o cumprimento do Termo de Entrega e Recebimento no 0067/2002 – Processo no 01400.010186/99-32, entre a Prefeitura de Porciúncula e a Secretaria da Música e Artes Cênicas do MinC, visando a entrega de 18 instrumentos musicais, como doação consignada, para serem somados aos já utilizados pela banda do Município, criada em 09/04/1975 por meio do registro do Estatuto da Associação Musical Lira Porciunculense. Os instrumentos foram entregues e estão sendo utilizados para as atividades da Banda, ou seja, apresentações e formação de novos integrantes. Atualmente a banda possui 27 componentes e 19 alunos. Pôde-se observar que, em sua grande maioria, os instrumentos estão em ótimo estado de conservação. Segundo o regente, que é funcionário municipal, a Banda se apresenta em cerimônias cívicas e religiosas, eventos culturais, retretas e funerais. Consta do último Relatório Semestral, enviado pela Prefeitura ao Ministério da Cultura em 17.02.2003, a informação de que foram realizadas 35 apresentações em 2002. Ainda segundo o regente, a banda realizou 12 apresentações públicas em 2003, número que não pôde ser comprovado tendo em vista que não é feito registro das apresentações. A sede da Banda não possui condições satisfatórias para o funcionamento da mesma. O local não está em boas condições físicas, possuindo inclusive umidade aparente nas paredes do mesmo, o que além de prejudicar a conservação dos instrumentos, também não é recomendável para permanência dos membros da banda no local. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 Além disso, a sede fica próxima a uma capela mortuária e a uma delegacia policial, o que, devido a reclamações, fez com que a Banda só realize ensaios nos finais de semana, geralmente aos sábados. Constatamos, também, que a Prefeitura ainda não cumpriu a cláusula quarta do Termo, que determina que a beneficiária deve custear a participação de pelo menos um componente da Banda nos cursos de manutenção dos instrumentos musicais e de regência, a serem realizados pelo Ministério da Cultura/FUNARTE ou pelo Governo do Estado. Cabe ressaltar que as partituras contendo o “Repertório de Ouro das Bandas de Música do Brasil” não foram encaminhadas pela FUNARTE até o momento. Segundo a Secretária de Cultura do Município, a Prefeitura vem procurando outro lugar para ser utilizado como sede da Banda. Ela também se comprometeu a entrar em contato com a FUNARTE para viabilizar o recebimento das partituras e a inscrição do regente da Banda em um dos cursos determinados no Termo. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA/RJ MINISTÉRIO DO TURISMO 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA/RJ 1. Trata o presente Relatório dos resultados de 1 ação de fiscalização realizada na aplicação dos recursos federais transferidos para o âmbito do Município de Porciúncula/RJ oriundos dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, por determinação do Exmo. Ministro Chefe da Controladoria-Geral da União, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalização por Sorteio Público. 2. Foram analisados, por amostragem, a aplicação dos recursos federais transferidos e/ou aplicados no âmbito da área geográfica do Município de Porciúncula/RJ referentes aos exercícios de 2.000 a 2003, bem como à prestação de serviços públicos à sociedade. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 à 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações verificadas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias quanto à regularização da execução do Programa de Governo e/ou ao ressarcimento de recursos ao erário, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Promoção do Turismo Sustentável Objetivo do Programa/Ação: Implantação de Infra-estrutura Turística nos municípios com potencial Turístico. Fiscalizar a execução do convênio SIAFI n° 407332 - EMBRATUR nº 224/2000 Recursos envolvidos: R$ 100.000,00 1.1) Constatação da Fiscalização: 1.1.1 – Localização de acordo com o Plano de Trabalho e inadequada ao aumento do fluxo turístico O convênio tem por finalidade a implantação de Balneário no Parque da Cachoeirinha, localizado às margens do Rio Carangola, contendo infra-estrutura composta de: prédio da administração, bar e vestiários; campo de futebol; trilha de cooper; caixas de areia, etc... O objeto Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 encontra-se concluído, porém ainda não foi inaugurado por não ter sido possível, ao município contratar vigias para o local e também aos estragos ocasionados pela cheia do Rio Carangola. Atualmente, a PMP está executando serviços de limpeza e substituição de alguns vidros depredados, visando à realização de eventos no local. A área dispõe de eletrificação, reservatório d'água e rede de coleta e tratamento de esgoto sanitário. O potencial turístico do município é: a prática desportiva que favorece aos adeptos do vôo livre - tendo sido realizado campeonatos na região, caminhadas em trilhas ou na mata; ecológico e pesca amadora. Porém o local em que foi implantado o Balneário destina-se mais a recreações de fim de tarde, jogos de futebol, caminhadas, pesca amadora, e também a eventos ligados a preservação ecológica e principalmente a preservação da mata ciliar do Rio Carangola, exuberante nesta região, objeto de convênio específico ligado ao Ministério do Meio Ambiente. Não tendo sido observado potencialidade sobre a implantação do empreendimento e o aumento do fluxo turístico. A obra foi realizada de acordo com o Plano de Trabalho aprovado, sendo realizada no período compreendido entre maio e agosto de 2001, com pagamentos quinzenais, em sete parcelas de R$ 15.770,00, totalizando R$ 110.390,00, a firma ENPLAN-TEC Construções e Transportes Ltda., CNPJ 41.820.069/0001-49. O cronograma de execução físico-financeiro foi executado conforme o previsto. A Prefeitura procedeu à inclusão dos recursos no orçamento municipal, emitindo duas Notas de Empenho para fazer frente aos gastos do convênio de nº NE000814/01, no valor de RS100.000,00 referente aos recursos repassados pelo Concedente e de nº NE000813/01, no valor de R$10.390,00 referente aos recursos da Contrapartida, não tendo sido fiscalizada anteriormente por representante do órgão concedente. 1.1.2 – Inobservância às disposições legais nos procedimentos de licitação O processo licitatório - Convite n° 005/2001, de 19/02/01, teve a presença de apenas dois participantes, contrariando os ditames da Lei 8.666/93 e o Acordão nº 513/96 (Segunda Câmara) do Tribunal de Contas da União, que determina para este tipo de modalidade a existência de três propostas válidas. Segundo a representante do Controle Interno Municipal, este fato ocorre em razão de não haver quantidade suficiente de construtoras instaladas na região, sendo difícil a realização de licitações com a presença de três firmas da região.. Vista do Rio Carangola do Balneário Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 Prédio da Administração e Vestiário, vista externa e interna Campo de futebol, pista de cooper em recuperação Controladoria- Geral da União Área de estacionamento Secretaria Federal de Controle Interno4 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DA SAÚDE 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 18/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ 1. Trata o presente Relatório dos resultados das 20 ações de fiscalização realizadas nos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicados no Município de Porciúncula – RJ, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público. 2. Foram analisados a aplicação dos recursos federais transferidos e/ou aplicados no Município, à atuação dos Conselhos Municipal responsáveis pelo acompanhamento e orientação de Programas de Governo, bem como à prestação de serviços públicos à sociedade. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 à 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações feitas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Atendimento Assistencial básico referente à parte fixa do piso de atenção básica – PAB 1.1 - Objetivo do Programa/Ação: execução do programa "Incentivo Financeiro a Municípios Habilitados a Parte Variável do Piso de Atenção Básica – PAB." (Programa Saúde da Família – PSF). Recursos envolvidos: R$ 92.990,00 1.1.1 - Constatação da Fiscalização: Constatamos que todas as equipes de PSF possuem quantitativo de recursos humanos compatível ao que o Ministério da Saúde estabelece. O número de profissionais existentes que integram as equipes de PSF/PACS é compatível ao que é informado ao Ministério. Verificamos que o município conta com os seguintes profissionais de saúde integrando o quadro das equipes de PSF/PACS, todos com dedicação exclusiva (40 horas/semanal): a) PSF Cristo Rei - 01 médico, 01 enfermeira, 01 auxiliar de enfermagem e 07 Agentes Comunitários de Saúde - ACS; Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 b) PSF Olívia Peres/Ilha - 01 médico, 01 enfermeira, 01 auxiliar de enfermagem e 06 Agentes Comunitários de Saúde - ACS; c) PSF Purilândia - 01 médico, 01 enfermeira, 01 auxiliar de enfermagem e 06 Agentes Comunitários de Saúde - ACS; d) PSF Santa Clara - 01 médico, 01 enfermeira, 01 auxiliar de enfermagem e 07 Agentes Comunitários de Saúde - ACS; Conforme informações prestadas pelo Sr. Distéfano Marcondes de L. Silva, responsável pelo Programa em comento, os PSF´s de Purilândia e Santa Clara foram implantados em meados de abril/2003. Os ACS, à época de sua contratação, receberam treinamento para atuarem no Programa. Atualmente, são realizadas mensalmente reuniões com participação das enfermeiras do PSF/PACS, para desenvolverem estratégicas de treinamento e monitoramento do trabalho desenvolvido pelos agentes. Os agentes recebem treinamento em serviço, e são desenvolvidas atividades de capacitação para as equipes em temas pertinentes às ações desenvolvidas. Em entrevistas com as equipes, observamos que todos os ACS moram em sua área de atuação e todos realizam, pelo menos, uma visita por mês ao domicílio das famílias cadastradas, conforme afirmação dos beneficiários do Programa. Apresentamos o número de famílias cadastradas/PSF: PSF Cristo Rei Olívia Peres/Ilha Purilândia Santa Clara TOTAL Número de Famílias 931 748 315 523 2.517 Quantitativo de Pessoas 3.382 2.680 1.033 1.731 8.826 Verificamos no Sistema de Informação Básica – SIAB, o cadastro do óbito de 01 (uma) criança menor de 01 ano de idade, informado pelo PSF de Olívia Peres/Ilha (exercício/2003) e situação idêntica ocorrida no PSF de Cristo Rei, referente ao exercício de 2001. Os Agentes Comunitários de Saúde, bem como os demais profissionais de saúde, atualmente, são contratados pela pessoa jurídica – Instituto Para a Promoção à Saúde e Bem Estar Social- INPROS (CNPJ: 04835232/0001-10), anteriormente, no exercício de 2002 eram pelo regime de prestação de serviços autônomo (RPA). No presente exercício a Prefeitura firmou contrato com a referida entidade, por meio de dispensa de licitação, com fulcro nos incisos XIII e XXIV, do art. 24, da Lei nº 8.666/93, visto que a citada empresa foi qualificada como “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” - OSCIP, nos termos da Lei nº 9.790/99. 2 – Programa/Ação: Incentivo Financeiro a Municípios Habilitados a Parte Variável do Piso de Atenção Básica – PAB Recursos envolvidos: R$ 364.050,00 2.1 - Objetivo do Programa/Ação: Controle da Tuberculose e Outras Pneumopatias de interesse sanitário. (prevenção e controle da Tuberculose – Tratamento). 2.1.1 - Constatação da Fiscalização: O Programa de Controle da Tuberculose no Município de Porciúncula está centralizado no Centro de Vigilância em Saúde, onde são feitas as ações de diagnóstico e tratamento e todos os registros relativos aos dados epidemiológicos, que se restringem às anotações no chamado “Livro Preto”. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 Após análise dos lançamentos efetivados no livro da tuberculose, verificamos que os registros e controles de tratamento dos casos em espécie referentes aos exercícios de 2000 a 2003, encontram-se atualizados. Constatamos, ainda, que 40 pacientes de tuberculose iniciaram o tratamento na Unidade de Saúde, no exercício de 2000 , sendo que 5 encontram-se em tratamento e os demais tiveram alta por cura. Em entrevista realizada com a responsável pelo Programa, Dra.Sonia Riguetti, apurou-se que não foram realizadas campanhas educativas nos últimos 6 (seis) meses no Município. Entretanto, conforme informações, são realizadas nas escolas esclarecimentos quanto aos problemas da tuberculose. Esclarecem, ainda, que durante o ano são ministrados cursos/palestras para os profissionais que atuam no programa (enfermeiros e auxiliares de enfermagem) para desempenharem as atividades básicas do Programa, tais como diagnóstico e tratamento. A fim de evitar o reinício do tratamento nos casos de "abandono", os Agentes Comunitários de Saúde prestam serviços no domicilio (tratamento supervisionado), comparecendo pontualmente até o paciente obter a cura, evitando, assim a evasão. 2.2 - Objetivo do Programa/Ação: Fiscalizar a atuação do município nas ações de prevenção e controle da Tuberculose - Etapa de Vigilância Epidemiológica. 2.2.1 - Constatação da Fiscalização: O Município utiliza o Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN para registro e transmissão dos dados epidemiológicos relativos à tuberculose. Conforme informações prestadas, são transmitidas semanalmente, todas as segundas-feiras, as informações epidemiológicas do Município para o Estado. 2.3 - Objetivo do Programa/Ação: Atendimento a população com medicamentos para tuberculose e outras pneumopatias. (Fiscalizar o quantitativo de tuberculostáticos distribuídos pelo município às suas unidades de saúde, bem como as condições de armazenagem e controle de estoque desses medicamentos). 2.3.1 - Constatação da Fiscalização: Em levantamento realizado junto às pastas individuais de controle relativo ao tratamento contra a tuberculose, verificamos que 07 pacientes encontram-se em tratamento, a saber: PACIENTE EM TRATAMENTOS/2003 Quantitativo de Pacientes Esquema I Esquema II SUB-TOTAL 1º 01 -002 2º 01 -002 3º 02 -002 4º -001 01 5º 01 -001 6º - 0-0-07º -001 01 TOTAL 05 02 07 Faixa Etária: > 15 anos = 06 pacientes entre 0 (zero) a 09 anos = 01 paciente TOTAL........ 07 pacientes Mês de Tratamento Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 De posse do número de pacientes em tratamento, comparamos o quantitativo de medicamentos necessários para atender à demanda e o programado para o município. Medicamento Estreptomicina 1g Etambutol 400mg Etionamida 250mg Isoniazida 100mg Isoniazida + Rifampicina (100+150mg) Isoniazida + Rifampicina (200+300mg) Pirazinamida 500mg Pirazinamida 3% Solução Oral Rifampicina 2% Solução Oral PROGRAMAÇÃO CALCULADA - BASE PLANILHA DO MS ( 1 ) DIFERENÇA PERCENTUA L (1 - 2)/2 X 100 18 432 216 691 -0– PROGRAMAÇÃO DESTINADA A ATENDER ÀS NECESSIDADES DO MUNICÍPIO ( 2 ) -0-0-0450 -0- 2.664 1500 77,60% 1.608 14 55 240 07 45 570% 100% 22,20% - 100% - 100% - 100% 53,60% -0- A programação é elaborada e executada trimestralmente, com base no número de pacientes mais um percentual de 20%, como reserva técnica, pela Secretaria Municipal de Saúde. Do exame dos controles da Coordenação de Controle Epidemiológico, verificamos que o quantitativo de tuberculostáticos recebidos é suficiente para atender a sua demanda. A Secretaria Municipal de Saúde envia todos os tuberculostáticos recebidos da SES ao Centro Integrado de Saúde, única UBS que realiza o tratamento de tuberculose no Município, e onde se concentra a farmácia dos tuberculostáticos, sem solicitação da mesma. A Secretaria Municipal de Saúde não possui almoxarifado. Verificamos que os medicamentos tuberculostáticos são recebidos pela responsável do Programa no Município (Dra. Sonia Riguetti) ou pela responsável pela distribuição dos medicamentos e que os mesmos ficam guardados no armário do consultório médico (epidemiologia) do Centro Municipal de Vigilância em Saúde. Verificamos que os controles físicos dos tuberculostáticos são realizados mensalmente. Quando da entrega do medicamento (baixa) ao paciente é efetuado o registro no prontuário. Constatamos que no exercício de 2002 foram descartados tuberculostásticos com prazo de validade expirado, a saber: isoniazida – 100mg 800 com. e 50 frasco de pirazinamida – sol. Oral – 3% - 150 ml (2º trimestre) e 500 isoniazida + rifampicina – 100mg + 150mg (3º trimestre). Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno5 Verificamos o quantitativo de medicamentos armazenados na Unidade de Saúde e comparamos com o necessário para atender à sua demanda. Medicamento Centro Municipal de Vigilância em Saúde A B -01.000 -0-02.210 450 98 -0- Estreptomicina 1g Etambutol 400mg Etionamida 250mg Isoniazida 100mg Isoniazida + Rifampicina (100+150mg) Isoniazida + Rifampicina 1.830 1500 (200+300mg) 870 Pirazinamida 500mg 240 41 Pirazinamida 3% Sol. Oral 07 45 Rifampicina 2% Sol. Oral 45 A - Quantitativo Necessário c/ Base na Planilha de Cálculo Enviada extraído do item “a” B - Quantitativo Armazenado na Unidade de Saúde Observa-se que o quantitativo é suficiente para atender a demanda dos pacientes durante o 2º trimestre/2003. 2.4 - Programa/Ação: Tratamento da Hanseníase e outras dermatoses – nacional Objetivo do Programa/Ação: Tratamento da Hanseníase e outras dermatoses.(atuação do município nas ações de prevenção e controle da Hanseníase – “Tratamento.”) 2.4.1) Constatação da Fiscalização: As ações de vigilância epidemiológica referentes ao Programa de Controle da Hanseníase no Município de Porciúncula estão centralizadas no Centro Municipal de Vigilância em Saúde. Nesta unidade estão reunidos todos os prontuários dos pacientes e toda a documentação referente às ações de vigilância realizadas. Todavia, não se verificou nenhuma campanha de esclarecimento à comunidade quanto aos problemas da hanseníase e sua forma de tratamento. Existem apenas cartazes afixados no mural do Centro de Saúde. Conforme verificamos “in loco”, a Unidade de Saúde realiza tratamento supervisionado pelos ACS, a fim de evitar os casos de "abandono" para reinicio do tratamento. O Município efetuou a vacinação "BCG" recomendada (1 dose para os contatos já vacinados e 2 doses para os não vacinados) em todos os "contatos intradomiciliares" não infectados. Nos exercícios de 2001 e 2002 o Município realizou treinamentos para os profissionais que atuam no programa (enfermeiros e auxiliares de enfermagem) para desempenharem as atividades básicas do Programa, tais como diagnóstico e tratamento. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno6 Utilizando-se o livro de registro e controle da hanseníase levantamos o número de pacientes de hanseníase paucibacilares e multibacilares que iniciaram o tratamento na unidade de saúde em 1999. SITUAÇÃO FINAL Alta por Cura Transferência Óbito Mudança de Diagnóstico Abandono Alta Por Falência de Tratamento OUTROS Qtd. PAUBACILARES 03 0 0 01 0 0 0 Qtd. MULTIBACILARES 8 3 0 0 0 0 0 2.5 - Fiscalização: Fiscalizar a atuação do município nas ações de prevenção e controle da Hanseníase - Etapa de Vigilância Epidemiológica. 2.5.1 - Constatação da Fiscalização: O Município utiliza o Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN para registro e transmissão dos dados epidemiológicos relativos à hanseníase. Verificamos que o encaminhamento das informações epidemiológicas do Município para o estado são realizados semanalmente. 2.6 - Objetivo do Programa/Ação: Atendimento assistencial básico com o piso de atenção básica PAB, referente a parte fixa nos municípios com gestão plena de atenção básica. (aplicação dos recursos destinados para o piso de atenção básica). 2.6.1 - Constatação da Fiscalização: Falta de aprovação do Relatório de Gestão pelo Conselho Municipal de Saúde. Constatamos que até a conclusão dos nossos trabalhos, o Conselho Municipal de Saúde, constituído pela Portaria nº 88/2000, da Prefeitura Municipal de Porciúncula, não havia aprovado o Relatório de Gestão do exercício de 2001, contrariando o disposto na Resolução nº 33, de 23/12/1992, do Conselho Nacional de Saúde e na Lei nº 8.080/90, de 19/09/1990, bem como não havia sido elaborado o Relatório de Gestão do exercício de 2002. No exame dos recursos financeiros, constatamos a sua regular aplicação. 3 - Programa/Ação: Incentivo financeiro a municípios habilitados a parte Variável do Piso de Atenção Básica – PAB. Recursos envolvidos: R$ 323.269,63 3.1 - Objetivo do Programa/Ação: Dados epidemiólogicos coletados, registrados e transmitidos na forma regularmente prevista.(fiscalizar a Vigilância Epidemiológica DENGUE). Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno7 3.1.1 - Constatação da Fiscalização: Falhas e impropriedades nos registros e controles do sistema de notificação de Dengue. Há fragilidade, falhas e impropriedades nos registros e controles do sistema de notificação (Ficha de Investigação de Dengue), por parte dos profissionais da área médica das Unidades Básicas de Saúde - UBS e do responsável pelo Setor de Epidemiologia do Centro Municipal de Saúde, tendo em vista que as referidas fichas de investigação são, em sua maioria, elaboradas sem os pedidos de exame dos profissionais da área médica das UBS. Constatou-se divergência entre o indicado na Ficha de Investigação de Dengue n° 901210, de 13/05/2002, emitida pela Responsável do Setor de Epidemiologia Sra. Cleuza Inácio da Silva Nunes, referente ao paciente Oberlando Ferreira Toledo (agravo/doença como “DENGUE”) e na Ficha de Atendimento do Posto de Emergência assinada pelo médico Dr. Luis Marcelo V. Ferreira – CRM ° 5.267.736-1 em 13/05/2002 (agravo/doença como “HEPATITE”). O número de casos de dengue registrados nas Unidades Básicas de Saúde não guardam conformidade com aqueles apontados pela Secretaria Municipal de Saúde –SMS (Centro Municipal de Saúde). A responsável pela operação de investigação dos casos de dengue informou que a divergência encontrada é motivada pelo pouco interesse dos profissionais da área médica das UBS em encaminhar formalmente os pedidos de solicitação de exames para Dengue, ocorrendo diversas vezes pedidos verbais, para que a mesma emita as respectivas Fichas de Investigação. Entidade N de Fichas Centro Municipal de Saúde 19 Secretaria Muncipal de Saúde 09 Casos confirmados 04 02 A SMS informou os dados epidemiológicos registrados pelo município foi de: Exercício de 2001: 09 casos de Dengue, sendo 06 positivos e 03 negativos, e Exercício de 2002: 97 casos de Dengue, sendo 23 positivos e 72 negativos. 3.2 - Objetivo do Programa/Ação: Dados epidemiólogicos coletados, registrados e transmitidos na forma regularmente prevista.(gestão e controle). 3.2.1 - Constatação da Fiscalização: Pagamento efetuado a maior. No exame da movimentação da conta corrente nº 6.680-x , agência nº 2483-x, do Banco do Brasil S/A do Fundo da Programação Pactuada Integrada Municipal de Saúde (FPPI), constatou-se o pagamento efetuado a maior no valor de R$ 699,00 (seiscentos e Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno8 noventa e nove reais) através do cheque nº 850412 emitido em 13/05/2003, no montante de R$ 43.110,00, referente a aquisição de 03 (três) veículos Fiat Uno Mille, na Halen Veículos Ltda – CNPJ nº 30.393.540/0001-43, (Notas Fiscais Faturas nºs 047223, 047224 e 047225, emitidas em 29/04/2003, no valor de R$ 13.137,00, respectivamente), tendo a Equipe, naquela oportunidade, solicitado a adoção de providência visando ao ressarcimento do referido valor. Em 21/05/2003, a Empresa Halen Veículos Ltda. restituiu a importância paga a maior à Prefeitura Municipal de Porciúncula/RJ. Verificamos que o saldo da citada conta corrente em 13/05/2003, no valor de R$ 81.218,85 (oitenta e um mil, duzentos e dezoito reais e oitenta e cinco centavos), encontrava-se na Aplicação BB Fix. 3.3 - Objetivo do Programa/Ação: Dados epidemiólogicos coletados, registrados e transmitidos na forma regularmente prevista.(fiscalizar operações de combate ao vetor e vigilância entomológica). 3.3.1 - Constatação da Fiscalização: Foram visitados pontos estratégicos e residências para verificar a atuação dos Agentes de Endemias no combate ao vetor e a vigilância entomológica, sendo constatado que os mesmos fazem visitas periódicas nos pontos estratégicos, de 15 em 15 dias, e nas residências, de 60 em 60 dias, conforme verificado nas Fichas de Registro e Controle e entrevistas com os proprietários e/ou moradores. 3.4 - Objetivo do Programa/Ação: Dados epidemiólogicos coletados, registrados e transmitidos na forma regularmente prevista.(veículos e equipamentos). 3.4.1 - Constatação da Fiscalização: O Coordenador das ações de controle da dengue e combate ao Aedes Aegypti informou que o Município recebeu no exercício de 1999: 04 (quatro) veículos, sendo 02 (dois) VW/ Saveiros e 01 (um) VW/Gol e ainda, 01 (uma) Motocicleta Honda, 01 (uma) Bicicleta Monark e os equipamentos: 01 (um) Microscópio Binocular, 04 (quatro) Lentes, 01 (um) Micro computador Pentium 233 MMX, 01 (uma) Impressora Canon Bic 250, 01 (um) Flambagem, 01 (um) Kit de abastecimento para Flambagem com dispositivo giratório, 04 (qutro) Bombas X – PERT e que nos exercícios de 2000, 2001 e 2002, não recebeu veículos e equipamentos da Secretaria Estadual de Saúde/RJ-SES. Informou, ainda, que o número de veículos é insuficiente, necessitando de um veículo modelo Camionete D-20 e que os equipamentos EPI foram adquiridos com recursos da PPI pela Prefeitura; Para realização das ações existem 14 (quatorze) pessoas, sendo 07 (sete) contratados como Agentes de Endemias e 07 (sete) servidores da Prefeitura; 3.5 - Objetivo do Programa/Ação: Dados epidemiólogicos coletados, registrados e transmitidos na forma regularmente prevista.(Inseticidas/larvicidas). Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno9 3.5.1) Constatação da Fiscalização: O Coordenador das ações de controle da dengue e combate ao Aedes Aegypti, mantém controle satisfatório, por meio de Fichas de Controle Estoque de Movimentação de Inseticidas/Larvicidas. No teste físico efetuado em 19/05/2003, constatou-se no estoque o seguinte: Materiais BTI – TECNAR (Larvicidas) BTI – WDG (Focal) CIPERMETRINA (Perifocal) LARVIN – ABATE (Larvicidas) (*) Adquiridos com recursos da Prefeitura. Quantidade 20 kg 10 kg 06 kg e 864 gr. 31 kg e 500 gr. (*) A SES informou que o quantitativo encaminhado a SMS atende às necessidades no tratamento de combate ao Edes Aegypti, os seguintes materiais: Exercício de 2001: 36 kg de Biolarvicida na formulação granulada; Exercício de 2002: 10 kg de Biolarvicida na formulação WDG (pó) e 36 kg de Biolarvicida na formulação granulada; Exercício de 2003: 10 kg de Biolarvicida WDG e 08 kg de inseticida piretróide na formulação pó molhável. 4 - Programa/Ação: Incentivo financeiro a municípios habilitados a parte variável do Piso de Atenção Básica – PAB para assistência a Farmácia Básica. Recursos envolvidos: R$ 36.404,28 4.1 - Objetivo do Programa/Ação: Sistemática de aquisição e distribuição de medicamentos básicos e avaliar a coerência da aquisição e da distribuição com a programação pactuada na CIB, bem como a execução do programa na Unidade de Saúde. (aquisição pelo Município e o recebimento pela SES). 4.1.1 - Constatação da Fiscalização: Não cumprimento da contrapartida Estadual. Constatamos o não cumprimento da contrapartida estadual prevista no Plano Estadual de Assistência Farmacêutica Básica no exercício de 2002, que estabelece no item IV-Custeio do plano, que o Recurso Estadual de R$ 0,60 (sessenta centavos) por habitante ano. Considerado a fonte DATASUS, o número de habitantes no Município de Porciúncula, em 2002, foi de 16.319 habitantes, que multiplicado pelo valor estabelecido no referido Plano (R$ 0,60) corresponde ao montante de R$ 9.791,40 (nove mil, setecentos e noventa e um reais e quarenta centavos). Entretanto, os medicamentos recebidos pelo Município foram inferiores ao previsto e totalizaram R$ 4.746,80 (quatro mil, setecentos e quarenta e seis reais e oitenta centavos), conforme Notas Fiscais Faturas nºs 010749, Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno10 010748, 010937, 010929, 011157, 011158 e 011393, emitidas pelo Instituto Vital Brasil S.A; Segundo informação do responsável pela Farmácia Básica, a distribuição de medicamentos à população no município foi feita de forma centralizada na Unidade de Atendimento a Farmácia - UAF no ano de 2002. Este fato se deve a problemas históricos de controle de algumas unidades e da dificuldade, ao longo do ano, de compor um estoque que permitisse manter um atendimento regular e adequado. Soma-se a este fato a descontinuidade das entregas dos medicamentos referentes a contrapartida Estadual, tornando impossível qualquer programação, bem como manter em unidades distantes um estoque completo, o que obriga o paciente a se dirigir a UAF. Constatamos que a Secretaria Municipal de Saúde-SMS não elaborou e nem entregou os Relatórios Trimestrais de Movimentação Financeira à Secretaria Estadual de Saúde/RJ-SES, referente aos 3º e 4º trimestre de 2002; 4.2 - Objetivo do Programa/Ação: Sistemática de aquisição e distribuição de medicamentos básicos e avaliar a coerência da aquisição e da distribuição com a programação pactuada na CIB, bem como a execução do programa na Unidade de Saúde.(armazenagem, o controle de estoque, a distribuição as Unidades Básicas de SaúdeUBS e a avaliação e acompanhamento da distribuição, armazenagem e controle de estoque nas UBS). 4.2.1 - Constatação da Fiscalização: Falhas, impropriedades e ineficiência nos registros e controles na Farmácia Básica. Nos exames realizados, por amostragem, nos registros e controles de estoque na Farmácia Básica, constataram-se diferenças nos medicamentos estocados e fragilidade, falhas, impropriedades e ineficiência nos controles existentes naquela Farmácia, conforme demonstraremos a seguir: Diferenças (+) ou (-) Medicamentos Controle de Estoque Teste Físico Aminofilia 100 mg 1.090 1.100 (+) 10 Acido Fólico 5 mg 3.920 3.900 (-) 20 Amoxilina Comp. 500 mg 270 89 (-) 181 (*) Capetopril 25 mg 6.540 6.210 (-) 330 Glibenclamida 5 mg 10.210 10.090 (-) 120 Hidroxido de Aluminio 156 149 (-) 07 Hioscina 10 mg 2.100 2.060 (-) 40 Mebendazol 100 mg 2.238 2.130 (-) 108 Sulfato Ferroso Gotas 295 289 (-) 06 Sufalmetoxazol+Trimetropi 3.339 3.350 (-) 11 (*) Foi informado verbalmente pelo responsável da Farmácia Básica, o Farmacêutico, Sr. Marco Muruci, que da diferença de 181 comprimidos, foram retirados 60 comprimidos e Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno11 entregues a uma paciente com receita médica particular, não tendo sido confirmada a autorização pela Unidade Básica de Saúde do Município do seu recebimento. Urge, portanto, que a autoridade superior envide providências no sentido de apurar os fatos constantes no Relatório, sob pena de incorrer na co-responsabilidade aludida no art. 84 do Decreto-Lei nº 200/67. 4.3 - Objetivo do Programa/Ação: Sistemática de aquisição e distribuição de medicamentos básicos e avaliar a coerência da aquisição e da distribuição com a programação pactuada na CIB, bem como a execução do programa na Unidade de Saúde.(recebimento dos medicamentos básicos, dispensado a população, armazenagem e o controle de estoque, atendimento as necessidades da população). 4.3.1 - Constatação da Fiscalização: Falhas e falta de registros e controles dos medicamentos estocados. Constatamos na visita às Unidades Básicas de Saúde-UBS de Purilandia e Santa Clara, a falta de registro e controle dos medicamentos estocados e a deficiência nas quantidades de medicamentos recebidos e estocados. Fomos informados pelo responsável que, quando solicita medicamentos para atender à demanda da população, a Farmácia Básica encaminha somente pequenas quantidades e às vezes não disponibiliza nenhum dos medicamentos solicitados pelas referidas UBS. Urge, portanto, que a autoridade superior envide providências no sentido de apurar os fatos constantes no Relatório, sob pena de incorrer na co-responsabilidade aludida no art. 84 do Decreto-Lei nº 200/67. 5 - Programa/Ação: Implantação, Aparelhamento e Adequação de Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde – SUS – Rio de Janeiro. Recursos envolvidos: R$ 160.000,00 Objetivo do Programa/Ação: Aquisição de equipamentos e materiais permanentes e instalação de grupo gerador de energia elétrica. (fiscalizar o convênio relativo à execução físico-financeira do convênio). 5.1) Constatação da Fiscalização: A FUNASA celebrou, em 27 de dezembro de 2001, com a Prefeitura Municipal de Porciúncula convênio no valor de R$ 192.000,00, sendo R$ 160.000,00 recursos Federais e R$ 32.000,00 como contrapartida do Município, não tendo sido disponibilizada até o presente momento. Verificamos que a vigência do convênio foi prorrogada para 04/09/2003. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno12 Constatamos que o Plano de Trabalho foi alterado, com anuência do Convenente, em 09/10/2002, por motivo da desvalorização da moeda nacional, tendo sido suprimidos diversos itens de equipamentos e materiais permanentes para Associação Hospital de Porciúncula. Para a execução do convênio foi depositado na conta específica 7567-1 da Prefeitura o montante de R$ 160.000,00. Verificamos que o município efetuou aplicação financeira dos recursos conforme determina a legislação. Por meio da Tomada de Preço nº 007/2002, foi realizada a licitação para a aquisição de equipamentos, materiais permanentes e de um grupo gerador de energia elétrica, tendo como vencedoras as empresas: Baumer S/A (R$26.41500), FANEM Ltda (R$ 5.775,91), PH Comércio e Produtos Hospitalares Ltda (R$ 9.027,00) e STEMAC S/A Grupos Geradores (R$ 34.400,00). Na análise do processo licitatório, constatamos a observância à legislação pertinente. Com relação aos demais itens constantes do Plano de Trabalho (alterado), encontram-se em fase de licitação. Verificamos “in loco” que o gerador não está em funcionamento devido à obra que está sendo realizada na parte externa do Hospital de Porciúncula (local em que será instalado). Constatamos que o berço aquecido (um) encontra-se instalado/funcionando e os 18 berços pediátricos encontram-se guardados no depósito da Prefeitura, em função do local em que serão instalados encontrar-se em obras. 6 - Programa/Ação: Construção e ampliação ou melhoria dos serviços de abastecimento de água para controle de agravos Objetivo do Programa/Ação: Contribuição para a redução da morbi-mortalidade, principalmente infantil, devido às doenças enteríticas de veiculação hídrica e aumentar a expectativa de vida e a produtividade das populações, fornecendo água em quantidade e qualidade suficientes. Recursos envolvidos: R$ 61.000,00 a) Fiscalização: Fiscalizar a execução do convênio SIAFI nº 414161 - FUNASA Nº 1076/2000 (OS nº 121942/121943) – Sistema de abastecimento d’água: captação poço profundo (100 metros) / reservação (50.000 litros) / rede de distribuição (360 metros) / ligações (33 unidades), na Zona industrial do município. 6.1) Constatação da Fiscalização: 6.1.1 – Capacidade insuficiente para atendimento às necessidades locais O Projeto foi totalmente executado, de acordo com as especificações técnicas do projeto, já teve sua prestação de contas analisada pela FUNASA, a qual sofreu uma sanção em virtude de os recursos não terem sido aplicados pelo município totalizando o montante de R$ 1.460,29, conforme demonstrativo de débito encaminhado em 28 de abril de 2003, devidamente liquidado em 09 de maio de 2003, pela PMP. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno13 Quando da instalação do projeto foi realizada campanha educativa sobre a prática de hábitos saudáveis de higiene e limpeza relacionados ao uso da água mediante a distribuição de 500 folders e palestras, em parceria com os empresários locais. E atualmente, uma vez por mês, os Agentes Comunitários de Saúde visitam o local, porém, segundo os entrevistados, não inspecionam as caixas d’água pois seria necessário subir na laje. Observou-se existir no local pequenas indústrias como: serralharias, marmorarias, gráficas, fábrica de doces em processo de instalação, dentre outras. O sistema de abastecimento de água é operacionalizado diretamente pela Prefeitura, responsável pela operação da bomba de sucção que abastece o reservatório e pela apertura do sistema de abastecimento visando minimizar desperdícios. Observou-se também a preocupação dos microempresários em não desperdiçar a água disponibilizada, sendo exemplo a marmoraria instalada, que recicla, mediante a instalação de um conjunto de bomba, rede e depósito, a água utilizada no corte das pedras. O novo sistema implantado não tem capacidade para atender às necessidades locais, que, segundo os beneficiários, seriam de aproximadamente 210.000 litros, quatro vezes superior à existente, sendo necessário o município disponibilizar também a água proveniente da Fazenda Salgada, de uma mina a céu aberto, cuja água não recebe qualquer tipo de tratamento nos seguintes horários: - de 06:00 às 09:00 horas – fornecimento da água captada pelo sistema implantado; - de 09:00 às 16:00 horas – fornecimento da água proveniente da Fazenda Salgada; e - de 16:00 às 19:00 horas – fornecimento da água captada pelo sistema implantado. A água é fornecida em redes independentes, entretanto algumas indústrias dispõem apenas de um reservatório de reservação, no qual as duas águas fornecidas são misturadas. Não foi informada a falta de abastecimento após a entrada em funcionamento do novo sistema de abastecimento. Segundo informação prestada pela Secretaria de Obras em relação à água proveniente da Fazenda Salgada, os empresários locais recusaram-se a pagar pelo fornecimento de água tratada ofertado pela CEDAE, suficiente para abastecimento de todas as indústrias, pois isto inviabilizaria a produção, restando apenas a alternativa de captação profunda conjugada ao antigo sistema existente. 6.1.2 – Não realização de análise laboratorial para comprovação de sua potabilidade A análise da água captada não é realizada há bastante tempo devido aos seguintes fatores: - a partir de janeiro de 2003, o Laboratório Central Noel Nutels/Secretaria de Estado de Saúde/Governo do Estado do Rio de Janeiro, o único de referência padrão para atender aos municípios, não está recebendo amostra de água para exame. Foi informado ao representante da SMS/PMP que as atividades serão reiniciadas a partir de junho próximo, e o município terá direito a fazer 4 (quatro) análises/ mês; e - existem no município 10 poços de captação e várias minas. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno14 Considerando que as últimas análises realizadas foram em 22/01/03, época em que o município encontrava-se em situação de emergência, em decorrência das fortes chuvas que abateram sobre o município; Considerando, também, que o resultado das últimas amostras foi insatisfatório por estar em desacordo com os padrões estabelecidos pela Portaria 1469/00-MS, por apresentar coliformes totais e fecais; e Considerando, ainda, que das 4 amostras 2 (duas) são direcionadas previamente a análise da água distribuída ao hospital e a água distribuída pela SEDAE aos moradores do 1° distrito. Restam apenas 2 amostras para serem direcionadas aos poços de captação profunda (10) e as minas existentes no município, além da análise dos efluentes dos sistemas de tratamento primário de esgoto sanitário, insuficientes, portanto, para garantir análises semestrais: a) de todas unidades de captação - de forma a garantir a qualidade da água distribuída à população, e b) dos efluentes das estações de tratamento do esgoto primário, de forma a garantir a eficácia do sistema adotado. O município adotava o seguinte critério antes da paralisação das análises pelo LCNN, quando eram disponibilizadas 8 amostras/mês ao Município de Porciúncula: quando uma amostra era insatisfatória, era direcionado um tratamento específico para aquele local com adição de insumos, até apresentar condições de consumo apropriadas mediante análises consecutivas da água. Não foi constatada a cobrança de taxas para utilização do sistema. Reservatório de 50.000 litros Controladoria- Geral da União Vista da localização do poço de captação d’água Secretaria Federal de Controle Interno15 6.2.Programa/Ação: Construção e ampliação ou melhoria do sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário para controle de agravos Objetivo do Programa/Ação: Contribuição para a redução da transmissão autóctone de esquistossomose, cólera, tracoma e febre tifóide e diarréia, com o objetivo de controlar as doenças e outros agravos decorrentes da falta ou inadequação das condições de esgotamento sanitário. Recursos envolvidos: R$ 36.446,00 a) Fiscalização: Fiscalizar a execução do convênio SIAFI nº 416302 - FUNASA Nº 2181/2000 (OS n° 121944/121945) – 3ª fase de implantação do sistema de tratamento e coleta de esgoto sanitário no 2º distrito – Purilândia. 6.2) Constatação da Fiscalização: 6.2.1 – Não atendimento a 100% das instalações existentes na área O Projeto foi totalmente executado, de acordo com as especificações técnicas do projeto, tendo sido sua prestação de contas encaminhada à FUNASA. O sistema encontra-se em operação desde janeiro de 2002, sendo a Secretaria de Obras responsável pela manutenção da rede e limpeza dos conjuntos fossa séptica/filtro anaeróbico de fluxo invertido instalados no município. Não estão sendo utilizados produtos químicos no tratamento do esgoto, tendo sido realizada uma única análise do material colhido após o tratamento de forma a garantir a sua eficácia, quando da entrada do sistema em operação, não sendo possível realizar outras análises devido a priorização das amostras para os sistemas de abastecimento de água, conforme informação colhida na Secretaria Municipal de Saúde. No 2º Distrito do Município - Purilândia - foram executados três projetos de saneamento, em fases distintas, de forma a atender 100% da população residente na zona urbana, entretanto por motivos de declividades do terreno não foram atendidas 05 residências previstas na 2ª etapa, objeto de constatação no Relatório de Fiscalização 082363 (nenhuma providência foi tomada até a presente data), e não foi possível, também, executar a ligação da Escola nesta 3º etapa, uma vez que a localização da mesma é em cota inferior à do conjunto fossa/filtro construído. Cabe observar que em ambas as fases, as unidades habitacionais e de ensino estão compreendidas dentro da área a ser atendida, e ainda que a FUNASA efetuou inspeção ao final de cada execução de serviços. Não foi observado vazamento durante a inspeção, sendo que a PMP mantém no Distrito uma pequena equipe de apoio para operacionalizar os sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto, que também executam pequenos reparos. Quando esta equipe não consegue solucionar o problema aciona a Secretaria Municipal de Obras sendo prontamente atendida. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno16 Quando da instalação do projeto foi realizada campanha educativa sobre a prática de hábitos saudáveis de higiene e limpeza que visem à prevenção de doenças evitáveis relacionadas à inexistência de sistema de coleta e tratamento de esgoto, da importância da população atendida não fazer ligações de águas pluviais na rede, devido a problemas de entupimento/assoreamento do sistema, com distribuição de 500 folders e palestras mediante formação de parceria com os empresários locais. Os Agentes Comunitários de Saúde – ACS, moradores da comunidade, percorrem todo 2º Distrito mensalmente, prestando orientações sobre hábitos de higiene, alimentação, limpeza e doenças evitáveis, além de controlar a medicação dos pacientes portadores de tuberculose. Não foi constatada a cobrança de taxas para utilização do sistema. Detalhe das tampas de limpeza dos conjuntos fossa séptica/filtro anaeróbico de fluxo invertido Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno17 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DA FAZENDA 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente Relatório dos resultados das 1 ação de fiscalização realizada nos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicados no Município de Porciúncula - RJ, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico. 2. Foram analisados processos de concessão de crédito no âmbito do PRONAF firmados na Agência do Banco do Brasil em Porciúncula. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 à 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações feitas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Banco do Brasil – Programa de Governo Objetivo do Programa/Ação: Concessão de Crédito – avaliação/acompanhamento do Banco do Brasil S.A. – Agricultura e Pecuária. Recursos envolvidos: R$ 192.735,25 1.1) Constatação da Fiscalização (OS 122585): 1.1.1) Impossibilidade de confrontação entre o previsto e o executado devido à ausência de cópia das notas fiscais. Esta fiscalização teve como objetivo verificar a estruturação do processo de concessão de crédito no âmbito do PRONAF, tendo como escopo os contratos de financiamento 97/022542, 97/02545, 97/02546, 97/02650, 97/02623, 97/02624, 97/02626, 97/02634, 97/02643, 97/02664, 97/02665, 99/00006 e 20/00001. Constatamos que a Agência do BB de Porciúncula não elabora um processo propriamente dito com folhas numeradas e rubricadas. Para cada processo de financiamento é utilizada uma pasta onde são inseridas divisórias separando por exemplo: cadastro, contrato, análises técnicas, etc. Dos treze processos analisados, pôde-se fazer as seguintes verificações: • houve pesquisa de cadastro do mutuário em todos os processos analisados; • todas as operações contratadas destinavam-se a investimento; • todos os pareceres de viabilidade de projeto foram realizados pela EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural); • apenas um mutuário está inadimplente (97/02665), cabendo ressaltar que é o unico mutuário, dos processos analisados, cuja propriedade não fica localizada em Porciúncula (fica no município limítrofe de Tombos/MG); • em todos os financiamentos houve fiscalização e assistência técnica gratuita da EMATER durante o projeto, e em alguns casos também houve fiscalização realizada por funcionários do Banco do Brasil, sem que tenham sido relatadas irregularidades/impropriedades nos relatórios do BB. • em nenhum dos processos analisados constavam os comprovantes de despesas efetuadas para aquisição dos itens do projeto; • não foram verificadas dívidas anteriores dos mutuários com a Agência do BB. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente relatório do resultado de 10 ações de fiscalização realizadas no Programa de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicado no Município de Porciúncula – Rio de Janeiro, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público. 2. Com relação à Agência Nacional de Petróleo (ANP), foi avaliado o cumprimento das atribuições institucionais de fiscalização das atividades de distribuição e revenda de derivados de petróleo, gás natural e álcool combustível. No tocante ao Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, foi verificada a sua efetiva atuação junto a mineradoras em fase de pesquisa e empresas com licenciamento para exploração. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 a 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos. 4. As visitas in loco, para comprovar que os contratantes dos serviços foram atendidos pelo Programa Luz no Campo, realizaram-se após contatos com o Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. O Secretário nos orientou e prestou esclarecimentos para a realização do trabalho. 5. As constatações efetuadas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Fiscalização da Distribuição e Revenda de Derivados de Petróleo e Álcool Objetivo do Programa/Ação: Verificar a atuação da ANP , por meio de fiscalizações efetivas, junto aos agentes autorizados para exercer as atividades de comercialização de derivados de petróleo, gás natural e álcool combustível. 1.1) Constatação da Fiscalização 1.1.1) Ausência de fiscalização em um posto de gasolina e falta de orientação aos donos dos postos Nos trabalhos de campo, esta equipe verificou que: a) apenas o Auto Posto Pérola de Santa Clara Ltda não foi objeto de fiscalização pela ANP; b) segundo informações de seus gerentes, o Posto Esso São Cristóvão e o Posto Extremo Norte foram fiscalizados mais de três vezes desde sua fundação, com periodicidade anual. Entretanto, por meio do Ofício nº 0628/2003/CEF-P, de 19/05/2003, a ANP afirmou não tê-los fiscalizado; c) Com base em entrevista com o gerente do Posto Extremo Norte Ltda e na análise do Boletim de Fiscalização DF nº 016.224.99.33 – 003669, de 09/12/1999, da ANP, verificamos que a filial Posto Moraes & Silva Ltda, CNPJ nº 31.432.156/0002-56, não opera mais na comercializacão de combustíveis. Atualmente, no local em que operava, atua o Posto Extremo Norte Ltda, CNPJ nº 68.668.961/0001-02; d) Os proprietários dos postos visitados confundem o trabalho de coleta de combustível para análise de sua composição/qualidade com o de fiscalização realizado pela ANP. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 Conclusão A Agência Nacional de Petróleo (ANP) deve aprimorar o planejamento de suas atividades de fiscalização dos postos revendedores de combustíveis localizados no munícipio de Porciúncula, de forma a efetuar uma atuação mais constante. 2 - Programa/Ação: Luz no Campo Objetivo do Programa/Ação: Implantação de rede de distribuição de energia elétrica em área rural. 2.1) Constatação da Fiscalização 2.1.1) Execução dos projetos de acordo com o previsto no Programa Nos trabalhos de campo, esta equipe verificou que: a) A Eletrobrás, gestora do Programa Luz no Campo, implementou o Programa por meio do agente executor, a concessionária CERJ, atendendo aos proprietários indicados nos projetos encaminhados pela CERJ à CGURJ; b) O trabalho de campo pautou-se na comprovação dos consumidores atendidos e da quantidade de transformadores instalados. Projeto/Obra A Consumidores Ligados 1 Quantidade de Transformadores 1 Custo (R$) 3.745,49 B C D E F G 7 2 17.895,57 19 17 46.752,85 20 19 50.216,38 32 30 77.638,58 34 27 74.770,21 10 7 32.136,12 Total 123 103 303.155,20 Projeto: A-ITI 0319-01; B-GPO 0001-01; C-GPO 0002-01; D-GPO 0003-01; E-GPO 0004-01; F-GPO 0005-01; G - GPO 0006-01 Conclusão O Programa luz no campo no Município de Porciúncula foi executado de acordo com os projetos apresentados pela CERJ, no tocante aos consumidores atendidos e ao número de transformadores instalados. 3 - Programa/Ação: Fiscalização e Controle da Produção Mineral Nacional Objetivo do Programa/Ação: Observar o cumprimento da legislação minerária pelos entes envolvidos no processo de mineração nacional, inclusive quanto à produção mineral. 3.1) Constatação da Fiscalização 3.1.1) Exploração de recursos minerais sem licenciamento e necessidade de atuação mais eficaz do DNPM Esta fiscalização teve como objetivo verificar a efetiva atuação do DNPM junto às mineradoras em fase de pesquisa no Município e verificar a sua participação no processo de fiscalização. Das 35 pessoas físicas/empresas (45 registros de pesquisa) detentoras de registros de pesquisa, de uma lista fornecida à equipe de fiscalização, a Prefeitura só conseguiu localizar o endereço de 5 pessoas físicas/empresas (8 registros de pesquisa – 890168/93, 890703/98, 890704/98, 890705/98, 890706/98, 890708/98, 890020/99 e 890204/99). Isto deve-se ao fato de que só ocorre cadastramento na Prefeitura quando as empresas realizam exploração. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 Constatamos, em visitas realizadas em 6 locais, cujos registros de pesquisa pertencem às pessoas físicas/empresas identificadas, que está havendo exploração de material (charnoquito, gnaisse e granito) em todos eles. Em entrevista realizada com os requerentes de 6 registros de pesquisa (890703/98, 890704/98, 890706/98, 890708/98, 890020/99 e 890204/99), um deles (detentor de 5 registros) afirmou ter sofrido fiscalização do DNPM (sem saber precisar se esta teria ocorrido em 2001 ou 2002), enquanto o outro entrevistado afirmou desconhecer qualquer tipo de fiscalização. Segundo a Prefeitura não houve qualquer ação judicial ou extrajudicial contra a atuação destas empresas (dano ao meio ambiente, desrespeito à propriedade de terceiros, etc). Em pesquisa realizada na página do DNPM na Internet, pôde-se verificar que três registros (890168/93, 890704/98 e 890204/99) foram objeto de multa no final de 2002 devido ao não pagamento da Taxa Anual por Hectare - TAH (inc. II, art. 20 da Lei nº 9.341, de 14.11.1996), devida pelo titular de pesquisa até a entrega do relatório final dos trabalhos ao DNPM, o que mostra que o Departamento desconhece a extração mineral que vem sendo realizada pelas empresa/pessoas físicas, pois não foram identificadas multas por exploração sem licenciamento. Diante do exposto, conclui-se que a fiscalização do DNPM precisa ser mais efetiva, tendo em vista estar ocorrendo exploração em locais que possuem apenas registro de pesquisa, e o não pagamento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral – CFEM por esta exploração. Fotos tiradas em locais que possuem registro de exploração Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 3.2) Constatação da Fiscalização 3.2.1) Necessidade de maior eficácia na fiscalização do pagamento da CFEM Esta fiscalização teve por objetivo verificar a efetiva atuação do DNPM junto às mineradoras atuantes no Município, bem como verificar a sua participação no processo de fiscalização. Constatamos, por meio de informações da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, que as 2 (5 registros de exploração) empresas com licenciamento para exploração no Município estão ativas (3 registros ativos – 890148/97, 890216/98 e 890217/98). Segundo informações da Prefeitura, não houve qualquer ação judicial ou extrajudicial contra a atuação destas empresas (dano ao meio ambiente, desrespeito à propriedade de terceiros, etc). Constatamos, também, não ter havido qualquer tipo de atuação da Prefeitura para fiscalização do pagamento da CFEM e que a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente desconhecia a possibilidade de assinatura de convênio entre a Prefeitura e o DNPM para realização desta fiscalização. Em entrevistas realizadas com os detentores dos registros, conseguiu-se cópia das guias de pagamento da CFEM efetuadas por um deles (890217/98), relativa ao exercício de 2002. Em compensação o detentor dos outros registros desconhecia a existência da CFEM. Segundo ele o pagamento dos atrasados será providenciado. Um dos entrevistados (890217/98) disse ter havido fiscalização do DNPM em sua empresa no ano de 2002, mas o outro disse desconhecer qualquer tipo de fiscalização deste Departamento. Segundo informações da Prefeitura, os montantes dos recursos da CFEM repassados ao Município em 2001 e 2002 foram respectivamente de R$ 463,07 e R$ 390,32. Ainda segundo a mesma, estes recursos não foram utilizados. Pelo que se pôde verificar, deveria ser realizado, o mais breve possível, convênio entre a Prefeitura e o DNPM para que o Município participe da fiscalização do pagamento da CFEM, podendo também com isto realizar um melhor acompanhamento do montante que lhe cabe desta arrecadação, e para que possa atuar no auxílio às empresas nas dúvidas existentes sobre a legislação vigente. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno5 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DAS CIDADES 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente relatório do resultado de 2 ações de fiscalização realizadas no Programa de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicado no Município de Porciúncula – Rio de Janeiro, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público. 2. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 a 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, aplicação de questionários e realização de entrevistas com o Chefe de Gabinete e a população, em cumprimento à ordem de serviço emitida pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 3. As constatações realizadas são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Morar melhor / Melhorias das condições de Habitacionalidade Objetivo do Programa/Ação: Atendimento ao usuário, distribuição domiciliar e serviços de natureza social. Fiscalizar a execução do convênio 421617 - Contrato de Repasse CAIXA/PMP Nº 0102478-11/2000 Recursos envolvidos: R$ 125.000,00 1.1) Constatação da Fiscalização. 1.1.1) Atrasos verificados na realização do objeto O convênio teve por finalidade a construção de 17 unidades habitacionais na localidade de Caeté - Zona Rural do 1° distrito. As casas já foram concluídas e já estão sendo habitadas, o critério de seleção das fámílias beneficiadas obedeceu ao seguinte critério: - Renda familiar; - Tempo de moradia no município; - Moradia em área de risco; e - Condições de habitabilidade. A Prefeitura ainda não promoveu a mudança de todos os moradores, visto ser necessário abrir uma passagem para possibilitar o acesso de veículo ou trator ao local. Mesmo assim algumas famílias já se transferiram para as casas, mesmo sem seus pertences. O grau de satisfação dos moradores é muito bom. As casas foram construídas de acordo com o previsto no Plano de Trabalho, com exceção da pintura, prevista caiação e realizada com tinta plástica de maior durabilidade. A última medição foi encaminhada no dia 20 de maio, após serem procedidas as alterações solicitadas pela CAIXA. Consta, então, pendente a aprovação da Prestação de Contas. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 O Município não recebeu os Relatórios de Fiscalização realizados pela CAIXA durante a execução do empreendimento. Segundo o Secretário Municipal de Obras as recomendações eram efetuadas verbalmente pelos fiscais tais como: a necessidade de substituição de duas tampas de passagem da rede de esgoto que se encontravam rachadas, e a necessidade de reparo de uma trinca ocorrida em uma das casas devido a recalque do terreno, no que foi atendido pela empreiteira. Durante a realização dos serviços ocorreram atrasos devido a diversos fatores, tais como: - após apresentação da medição (relatório de execução físico-financeiro, fatura emitida pelo empreiteiro, depósito na conta vinculada da contrapartida do município e relação dos pagamentos a serem efetuados) à CAIXA, levava de 15 a 20 dias, para realizar a fiscalização dos serviços e só autorizava o pagamento após sua aprovação, com isto a firma se desmobilizava, pois não tinha condições de bancar o empreendimento com recursos próprios. Este fato prejudicou o cronograma, pois o tempo previsto inicialmente de quatro meses, teve 12 meses de duração. A última fatura emitida pelo empreiteiro, em 25 de abril de 2003, ainda não foi liquidada pela CAIXA; e - falta de entrosamento entre as Secretarias Municipais, pois a liberação do pagamento da obra dependia, também, da realização de atividades educativas promovidas pela Secretaria Municipal de Promoção Social. Não foram observadas diferenças entre os custos orçados e executados. A Prefeitura implementou a contrapartida do município a cada pagamento efetuado, conforme estabelecico no contrato de repasse. 1.1.2 – Inobservância às disposições legais nos procedimentos de licitação O processo licitatório - Convite n° 044/2001, de 26/10/01, teve a presença de apenas dois participantes habilitados, visto haver um desclassificado por apresentar documentação vencida, contrariando os ditames da Lei 8.666/93 e o Acordão nº 513/96 (Segunda Câmara) do Tribunal de Contas da União, que determina para este tipo de modalidade a existência de três propostas válidas. Segundo a representante do Controle Interno Municipal, este fato deve-se a não haver construtora instalada no município, sendo difícil realizar licitações com a presença de três firmas da região, optando-se em dar prosseguimento ao certame. 1.1.3 - Falta de visualização dos programas federais A entrega das chaves aos moradores beneficiados foi objeto de veiculação na mídia escrita – “TRIBUNA” Circulação: Noroeste Fluminense e Zona da Mata Mineira - que mencionou a parceria do Município com a Caixa Econômica Federal “... As casas foram construídas com recursos da Caixa Econômica Federal e o terreno doado pelo Sr. Célio, morador do local.” não sendo mencionado terem estes recursos origem do Governo Federal – Ministério das Cidades. A foto da placa indicativa da obra, com 50% dela destinada a identificação do programa “Avança Brasil” – Governo Federal, e menos de 15% destinada a participação da Caixa, foi interpretada pela referida Tribuna da seguinte maneira “Na entrada do novo Conjunto, a placa confirmando a valiosa parceria com a Caixa Econômica Federal.” Tal fato demonstra a falta de visualização dos programas federais num todo, pois embora os recursos utilizados tenham origem no Governo Federal para a população localizada na outra ponta os responsáveis pelo melhoramento foram o Município e a CAIXA. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 A placa da obra foi retirada pela empreiteira após sua desmobilização do canteiro de obras. Vista geral das casas construídas Vista frontal de uma residência, onde pôde-se observar área destinada à edificação de outro quarto 2 - Programa/Ação: Morar melhor / Melhorias das condições de Habitacionalidade Objetivo do Programa/Ação: Melhoria das condições de habitabilidade dos moradores da localidade de Cristo Rei, Porciúncula. Fiscalizar a execução do convênio 422115 - Contrato de Repasse CAIXA/PMP Nº 015464-30/2000 ( 2.1) Constatação da Fiscalização: 2.1.1 – Atrasos verificados na realização do objeto O convênio que teve por finalidade a construção de rede de esgotamento sanitário e tratamento primário mediante a instalação de um conjunto fossa séptica/filtro anaeróbico na localidade de Cristo Rei, periferia urbana do 1° distrito, foi totalmente concluído. O critério utilizado para definição do local foi a baixa renda da população local (favela), a existência de valas negras (esgoto a céu aberto) e o grande número de crianças existente na localidade. Devido ao atraso ocasionado na liberação de instalação do sistema de tratamento de esgoto primário pela FEEMA, e a necessidade de realizar pavimentação da parte mais alta do bairro a Prefeitura executou a rede deste trecho. Durante a realização dos serviços foi verificado ser necessária a substituição do marerial previsto, Tubos Cerâmicos de parede interna vitrificada por Tubos de Ultra Vinil, ambos com 150mm de diâmetro. Tais alterações foram encaminhadas a CAIXA, sendo solicitado o adicionamento de 03 poços de visita na Rua Alexandre Brethel, e a instalação de um reservatório de água potável metálico, cilíndrico, com capacidade de 50.000 litros, visto o existente localizado no ponto mais alto do morro, confeccionado em concreto armado encontra-se com parte das ferragens laterais expostas e já corroídas, colocando em risco os moradores residentes na parte inferior do prédio. A Prestação de Contas Final não foi ainda encaminhada devido ao saldo da ordem de R$ 30.000,00 a ser utilizado, caso haja autorização da substituição solicitada neste projeto, em benefício da população. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 Outros fatores que propiciaram o atraso no cronograma deveram-se principalmente a: - após apresentação da medição (relatório de execução físico-financeiro, fatura emitida pelo empreiteiro, depósito na conta vinculada da contrapartida do município e relação dos pagamentos a serem efetuados) à CAIXA, esta levava de 15 a 20 dias para realizar a fiscalização dos serviços realizados mediante a qual autorizava o pagamento dos mesmos, com isto a firma se desmobilizava, pois não tinha condições de bancar o empreendimento com recursos próprios.; e - falta de entrosamento entre as Secretarias Municipais, pois a liberação do pagamento da obra dependia também da realização de atividades educativas promovidas pela Secretaria Municipal de Promoção Social. Estes fatos prejudicaram o cronograma, pois o tempo previsto inicialmente de quatro meses teve 16 meses de duração. Sendo que a última fatura emitida pelo empreiteiro, em 25 de abril de 2003, ainda não foi liquidada pela CAIXA O município não recebeu os Relatórios de Fiscalização realizados pela CAIXA durante a execução do empreendimento. 1.1.2 – Inobservância às disposições legais nos procedimentos de licitação O processo licitatório - Convite n° 045/2001, de 26/10/01, teve a presença de apenas dois participantes habilitados, visto haver um desclassificado por apresentar documentação vencida, contrariando os ditames da Lei 8.666/93 que determina para este tipo de modalidade a existência de três propostas válidas. Segundo a representante do Controle Interno Municipal, este fato deve-se não haver construtora instalada no município, sendo difícil realizar licitações com a presença de três firmas da região. A placa da obra foi retirada pela empreiteira após sua desmobilização do canteiro de obras, pela empreiteira. Conjunto fossa/filtro Controladoria- Geral da União Ligações à rede de coleta de esgoto primário Secretaria Federal de Controle Interno5 Outros detalhes das ligações à rede de coleta de esgoto primário Detalhe da caixa d’água existente com infiltrações e ferragens expostas Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno6 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 018/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA – RJ 1. Trata o presente relatório do resultado de 8 ações de fiscalização realizadas no Programa de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicado no Município de Porciúncula – Rio de Janeiro, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público. 2. No que se refere à Agência Coordenadora, foram avaliados o atendimento interno ao usuário, a distribuição domiciliar e os serviços de natureza social. No tocante às Agências de Correios Comunitárias (AGCs), comprovou-se a sua operacionalização, a observância, pela ECT das obrigações de controle da prestação de serviços. 3. Com relação à outorga dos serviços de telecomunicações, foram avaliados a instalação de telefones individuais e públicos em instituições de ensino e de saúde, o envio das metas de universalização ao Município e sua divulgação à população, a existência de posto de funcionamento telefônico e a distância máxima de 300 metros entre um telefone público e outro. 4. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 a 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, aplicação de questionários e realização de entrevistas com o Chefe de Gabinete e a população, em cumprimento à ordem de serviço emitida pelas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 5. As constatações realizadas são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Serviços Postais Objetivo do Programa/Ação: Atendimento ao usuário, distribuição domiciliar e serviços de natureza social. 1.1) Constatação da Fiscalização. 1.1.1) Não prestação de serviços de natureza social previstos em contrato. A Agência Coordenadora visitada funciona diariamente, de 9h a 17h, com intervalo de uma hora para o almoço, realizando entregas domiciliares também diárias. Entretanto, deve-se ressaltar que não têm sido prestados os seguintes serviços de natureza social: a) afixar cartazes do FUNDEF que informem à população os valores repassados às Prefeituras; b) cadastrar candidatos à reforma agrária; c) entregar títulos de domínio, dando posse à terra aos assentados pelo INCRA; d) receber inscrições de egressos para participar do ENEM; e) pagar benefícios do INSS f) pagar benefícios como o PETI, Bolsa Escola, Bolsa Renda Estadual; g) vender selos e cartões telefônicos Criança Esperança, com repasse de valores à UNICEF; h) receber encomendas com exames relativos ao Programa de Combate ao Câncer de Colo de Útero; i) prestar serviços bancários (C/C, poupança e outros). Destaca-se, ainda, que o sistema intregrado que possibilitaria a operação de Banco Postal encontra-se em fase de implantação. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 As AGCs visitadas funcionam diariamente, de 8h a 17h, com intervalo de duas horas para o almoço, alocando os 60 minutos finais para a distribuição domiciliar. Entretanto, na AGC de Santa Clara, a placa de identificação com a logomarca dos Correios não se encontrava afixada em local externo. Registre-se, ainda, que apesar de dispor de espaço suficiente para seu funcionamento, a AGC de Purilândia não possui armário para guardar os seus documentos, que ficam expostos sobre uma mesa. Conclusão O objetivo do Programa não foi atingido plenamente, em vista dos seguintes fatos: a) A Agência Coordenadora não presta a maior parte dos serviços previstos no convênio com a ECT. b) A AGC de Purilândia não possui as condições ideais para o seu funcionamento; c) A AGC de Santa Clara não estava com a placa de identificação afixada na entrada. 2 - Programa/Ação: Controle dos Contratos de Outorga de Serviços de Telecomunicações em Regime Público – Nacional Objetivo do Programa/Ação: Verificar o cumprimento, pela Telemar, do previsto no convênio assinado com a Prefeitura. 2.1) Constatação da Fiscalização 2.1.1) Não instalação de telefones públicos e fixos de acordo com o Plano de Metas De acordo com informações do Chefe de Gabinete, a Telemar entrou em contato com as Secretarias de Educação e de Saúde, a fim de listar as unidades de ensino e de saúde que necessitavam dos telefones, não havendo a participação de seus Diretores no processo. Deve-se ressaltar que a relação foi fornecida via contato telefônico, não tendo sido formalizada. Posteriormente, a Concessionária não enviou à Prefeitura nenhum documento que relacionasse em que locais os orelhões e telefones de assinantes foram instalados. Diante desses fatos, as informações pertinentes à solicitação de instalação não foram fornecidas pelos Diretores dessas unidades, mas pelo Chefe de Gabinete e pela Secretária de Educação. Nas visitas realizadas, verificamos apenas o funcionamento dos telefones e a facilidade na aquisição dos cartões. Certificamos que foi solicitada instalação dos aparelhos em 26 dentre 32 unidades, mas a Telemar só disponibilizou orelhões para 8 e telefones fixos para 5, devendo-se destacar que não foram instalados em nenhuma escola rural. Nas visitas realizadas, a gratuidade das chamadas emergenciais e a facilidade na aquisição de cartões telefônicos foi verificada em 10 unidades. 2.2) Constatação da Fiscalização 2.2.1) Não comunicação à prefeitura, pela TELEMAR, das metas a serem cumpridas Segundo informações do Chefe de Gabinete, a Concessionária dos serviços telefônicos não enviou as metas previstas no Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ). Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 2.3) Constatação da Fiscalização 2.3.1) Não comunicação à prefeitura, pela TELEMAR, das metas a serem cumpridas Em entrevista realizada junto a usuários dos serviços telefônicos, verificamos que, pelo fato de o Município não dispor de posto de funcionamento, os usuários utilizam os números 102, 103, 104 e 0800 para solicitar a solução de problemas como linha telefônica defeituosa e erros ou atrasos na emissão da conta mensal. Dentre 50 usuários pesquisados, 40 afirmaram utilizar os serviços atendimento mencionados, dos quais 13 reclamaram do fato de não conseguir regularizar tais problemas. 2.4) Constatação da Fiscalização 2.4.1) Não comunicação à prefeitura, pela TELEMAR, das metas a serem cumpridas Conforme foi narrado no item 2.1.2, a Concessionária não enviou as metas de instalação de telefones no Município, inclusive de orelhões. Tal fato comprometeu a realização dos trabalhos de campo, no qual foram inspecionados 57 aparelhos, levantados na lista da Prefeitura elaborada com os comerciantes da cidade, indicados pela acompanhante da equipe ou avistados nos deslocamentos efetuados. Dentre o total mencionado, efetuamos testes de origem e recebimento de chamadas nacionais e internacionais em 19 orelhões, constatando que todos as realizaram. Com relação à distância de 300 metros, verificamos que 44 se encontravam dentro desse limite, 6 estavam um pouco acima e 7 em distância muito superior. Entretanto, deve-se considerar que as visitas foram realizadas em 13 bairros do 1o distrito, pois o 2o e o 3o não figuravam na lista mencionada, e que nos locais carentes o quantitativo de orelhões era um pouco mais escasso. Conclusão A maioria dos telefones públicos está dentro do limite imposto pelo Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ) e se encontra em bom estado de funcionamento, além de originar e receber chamadas nacionais e internacionais. Entretanto, o objetivo do Programa não foi atingido plenamente, em vista dos seguintes fatos: a) a quantidade de telefones fixos e públicos instalados em unidades de saúde e de ensino foi muito reduzida; b) a Concessionária não enviou à Prefeitura as metas de telefonia para o Município; c) não existe posto de funcionamento telefônico no Município. Tal carência é suprida com os serviços de atendimento oferecidos via telefone e Internet, mas boa parte dos usuários entrevistados afirmou que não consegue resolver seus problemas por meio desses serviços. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 18/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 18 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ 1. Trata o presente Relatório dos resultados das 14 ações de fiscalização realizadas nos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicados no Município de Porciúncula - RJ, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico. 2. Foram analisadas as aplicações dos recursos federais transferidos e/ou aplicados no Município que possuíam como foco o auxílio ao produtor agropecuário, por meio de ações implementadas no âmbito do PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 à 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações feitas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF Objetivo do Programa/Ação: Apoio financeiro às Prefeitura Municipais visando à implementação, à modernização, à ampliação, à racionalização e realização da infraestrutura necessária ao desenvolvimento da agricultura familiar no município. Recursos envolvidos: R$ 352.270,19 1.1) Constatação da Fiscalização Esta fiscalização teve por objetivo verificar a formalização do Contrato de Repasse nº 124727-82. Em 26/11/2001, a União celebrou, por intermédio da Caixa Econômica Federal, com a Prefeitura Municipal de Porciúncula, o Contrato de Repasse nº 012472782/2001/MDA/CAIXA, no valor de R$ 47.780,00 (quarenta e sete mil, setecentos e oitenta reais), sendo R$ 46.680,00 repassados pelo contratante e R$ 1.000,00 como contrapartida do Município, tendo como objeto “a transferência de recursos financeiros da União para a execução, no âmbito do PRONAF, para a implantação de infra-estrutura e serviços de apoio Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 à agricultura familiar no Município de Porciúncula/RJ”, sendo os recursos financeiros da União para a execução, no programa “PRONAF”, provenientes das emendas parlamentares. A Caixa Econômica Federal procedeu à alteração dos termos contratual, por meio de Carta Reversal, referente à Cláusula Quarta, item 4.1 do referido Contrato, obrigando o contratado alocar a esse contrato o valor global de R$ 3.416,67, como contrapartida do Município. O prazo de execução do contrato, inicialmente previsto para 180 dias (encerrando-se em 26/05/2002), foi estendido, em razão da morosidade dos trâmites administrativos por parte do Município. A Caixa Econômica Federal procedeu à alteração dos ermos contratuais, por meio de Carta Reversal e encerrado-se o contrato em 03/10/2002. A formalização do contrato se deu com base na IN/STN nº 01/97. Verificamos que o Contrato foi concluído, tendo o Município apresentado a prestação de contas final, conforme preconiza a Cláusula Décima Primeira do Contrato em epígrafe e aprovada em 10/03/2003. Verificamos que as receitas financeiras, R$ 708,04, auferidas na forma do Contrato de Repasse em comento, foram aplicadas na consecução de seu objeto conforme verificamos nos documentos fiscais e demonstrativos específicos que integram a prestação de contas. 1.2) Constatação da Fiscalização Esta fiscalização teve por objetivo verificar a execução/acompanhamento do Contrato de Repasse nº 124727-82. O presente contrato de repasse tem por finalidade a transferência de recursos financeiros da União para a execução, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, de ações objetivando a infra-estrutura e serviços de apoio à agricultura familiar no Município de Porciúncula/RJ. O Plano de Trabalho em epígrafe foi aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - CMDR, em 05/09/2001, conforme verificamos no Livro de Registro de Atas do CDRM (26º Ata). Na análise procedida no processo licitatório, observou-se que os procedimentos atinentes à matéria apresentam-se regulares na sua conformação e em conformidade com os princípios que determina a lei. Cotejando os Relatórios de Acompanhamento da CAIXA com as informações obtidas do Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agrário, observamos que as metas foram atingidas em sua totalidade. Constatamos “in loco” que os bens adquiridos estão sendo utilizados para a finalidade prevista no plano de trabalho, encontrando-se em ótimo estado de conservação. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3 Observamos, ainda, que os equipamentos agrícolas, encontram-se devidamente identificados com o logotipo do PRONAF. Conforme informações prestadas pelo Presidente do CMDR e pelo Sr. Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, a forma de atuação dos técnicos da CEF no acompanhamento do contrato de repasse foi de forma adequada. 1.3) Constatação da Fiscalização Esta fiscalização teve por objetivo verificar a formalização do Contrato de Repasse nº 102929-60. Em 29/06/2000, a União celebrou, por intermédio da Caixa Econômica Federal, com a Prefeitura Municipal de Porciúncula, o Contrato de Repasse nº 010292960/2000/MDA/CAIXA, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais), repassados pelo contratante. Por meio do Termo Aditivo de Repasse nº 010292960/2000/MDA/CAIXA, de 28/06/2001, foi alterado a Cláusula Quarta, item 4.1 do referido Contrato, obrigando o contratado alocar a esse contrato o valor global de R$ 1.824,00, como contrapartida do Município. O prazo de execução do contrato, inicialmente previsto para 270 dias (encerrando-se em 29/03/2001), foi estendido, em razão da morosidade dos trâmites administrativos por parte do Município. A Caixa Econômica Federal procedeu à alteração dos termos contratual, por meio de Carta Reversal, encerrando-se o contrato em 18/12/2001. A formalização do contrato se deu com base na IN/STN nº 01/97. Verificamos que o Contrato foi concluído, tendo o Município apresentado a prestação de contas final, conforme preconiza a Cláusula Décima Primeira do Contrato em epígrafe e aprovada em 19/03/2002. Verificamos que as receitas financeiras, R$ 5.185,74, auferidas na forma do Contrato de Repasse em comento, foram aplicadas na consecução de seu objeto conforme verificamos nos documentos fiscais e demonstrativos específicos que integram a prestação de contas. A CAIXA emitiu o Relatório de Acompanhamento de Empreendimento, em 18/12/2001, referente ao contrato em comento, considerando executado 100% do Projeto, encontrando-se o processo de prestação de contas aprovado pela CEF em 19/03/2002. 1.4) Constatação da Fiscalização: Esta fiscalização teve por objetivo verificar a execução/acompanhamento do Contrato de Repasse nº 102929-60. O presente contrato de repasse tem por finalidade a transferência de recursos financeiros da União para a execução, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno4 da Agricultura Familiar - PRONAF, de ações objetivando a infra-estrutura e serviços de apoio à agricultura familiar no Município de Porciúncula/RJ. O Plano de Trabalho em epígrafe foi aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - CMDR, em 19/05/2000, conforme verificamos no Livro de Registro de Atas do CDRM (20º Ata). Verificamos, ainda, que o CMDR aprovou, em 03/10/2001 e em 1º/11/2001, a utilização dos rendimentos financeiros do PRONAF/2000, totalizando o valor de R$ 5.185,74. Constatamos “in loco” que os bens adquiridos estão sendo utilizados para a finalidade prevista no plano de trabalho, encontrando-se em ótimo estado de conservação. Observamos, ainda, que os equipamentos agrícolas, encontram-se devidamente identificados com o logotipo do PRONAF. Conforme informações prestadas pelo Presidente do CMDR e pelo Sr. Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, a forma de atuação dos técnicos da CEF no acompanhamento do Contrato de Repasse foi adequada. Na análise procedida no processo licitatório, observou-se que os procedimentos atinentes à matéria apresentam-se regulares na sua conformação e em conformidade com os princípios que determina a lei. 1.3 - Objetivo do Programa/Ação: Apoio financeiro às Prefeitura Municipais visando à implementação, à modernização, à ampliação, à racionalização e realização da infraestrutura necessária ao desenvolvimento da agricultura familiar no município.(formalização do Contrato de Repasse nº 9303391/99) Recursos envolvidos: R$ 150.349,52 1.5) Constatação da Fiscalização Esta fiscalização teve por objetivo verificar a formalização do Contrato de Repasse nº 9303391/99. Em 06/12/1999, a União celebrou, por intermédio da Caixa Econômica Federal, com a Prefeitura Municipal de Porciúncula, o Contrato de Repasse nº 9303391/99/MPFDA/CAIXA, no valor de R$ 148.775,10 (cento e quarenta e oito mil, setecentos e setenta e cinco reais e dez centavos), sendo R$ 140.000,00 repassados pelo contratante e R$ 8.775,10 como contrapartida do Município, tendo como objeto “a transferência de recursos financeiros da União para a execução, no âmbito do PRONAF, referente à implantação de infra-estrutura e serviços de apoio à agricultura familiar no Município de Porciúncula/RJ”. A Caixa Econômica Federal procedeu à alteração dos termos contratuais, por meio de Carta Reversal, referente à Cláusula Quarta, item 4.1 do referido Contrato, obrigando o contratado alocar a esse contrato o valor global de R$ 10.349,52, como contrapartida do Município. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno5 O prazo de execução do contrato, inicialmente previsto para 210 dias (encerrando-se em 06/07/2000), foi estendido, em razão da morosidade dos trâmites administrativos por parte do Município. A Caixa Econômica Federal procedeu à alteração dos termos contratuais, por meio de Carta Reversal, encerrando-se o contrato em 17/07/2000. A formalização do contrato se deu com base na IN/STN nº 01/97. Verificamos que o mesmo foi concluído, tendo o Município apresentado a prestação de contas final, conforme preconiza a Cláusula Décima Primeira do Contrato em epígrafe e aprovada em 25/09/2000. Verificamos que das receitas financeiras, R$ 2.895,20, auferidas na forma do Contrato de Repasse em comento, R$ 141,20 foram devolvidas e R$ 2.754,00 foram aplicadas na consecução de seu objeto conforme verificamos nos documentos fiscais e demonstrativos específicos que integram a prestação de contas. A CAIXA emitiu o Relatório de Acompanhamento de Empreendimento em 25/09/2000, referente ao contrato em comento, considerando executado 100% do Projeto, encontrando-se o processo de prestação de contas aprovado pela CEF. 1.6) Constatação da Fiscalização Esta fiscalização teve por objetivo verificar a execução/acompanhamento do Contrato de Repasse nº 93033-91/99. O presente contrato de repasse tem por finalidade a transferência de recursos financeiros da União para a execução, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, de ações objetivando a infra-estrutura e serviços de apoio à agricultura familiar no Município de Porciúncula/RJ. O Plano de Trabalho em epígrafe foi aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - CMDR, em 25/05/99, conforme verificamos no Livro de Registro de Atas do CDRM (a15º Ata). Constatamos “in loco” que os bens adquiridos estão sendo utilizados para a finalidade prevista no plano de trabalho, encontrando-se em ótimo estado de conservação. Observamos, ainda, que os equipamentos agrícolas encontram-se devidamente identificados com o logotipo do PRONAF. Conforme informações prestadas pelo Presidente do CMDR e pelo Sr. Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, a forma de atuação dos técnicos da CEF no acompanhamento do contrato de repasse foi adequada. Na análise procedida no processo licitatório, observou-se que os procedimentos atinentes à matéria apresentam-se regulares na sua conformação e em conformidade com os princípios que determina a lei. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno6 2 - Programa/Ação: Financiamento e Equalização de Juros para a Agricultura Familiar - PRONAF-Nacional (Lei no 8.427/92) Objetivo do Programa/Ação: Apoio financeiro aos assentados, cooperativas e agricultores familiares, visando ao desenvolvimento de suas atividades produtivas, por meio de investimento e custeio total. Recursos envolvidos: R$ 192.735,25 2.1) Constatação da Fiscalização 2.1.1) Impossibilidade de constatação da efetiva implementação do projeto conforme proposto devido à ausência de notas fiscais e ao tempo decorrido desta implementação. Foram realizadas visitas em seis propriedades rurais, cujos donos obtiveram empréstimos com recursos do PRONAF (processos de empréstimo 97/02545, 97/02546, 97/02626, 97/02650, 97/02658 e 20/00001), para verificação “in loco” da implementação dos projetos aprovados. Todos os casos se referiam a projetos destinados ao auxílio para plantio de café, que é o principal produto agrícola cultivado no Município. Nenhum dos produtores visitados possuía as notas fiscais dos bens adquiridos com recursos do empréstimo, o que impossibilitou a verificação da compatibilidade entre o que foi adquirido e o projeto apresentado. O fato de que quase todos os contratos foram firmados em 1997 contribuiu para prejudicar esta verificação. Cabe ressaltar que todas as propriedades possuíam plantações de café. Todos os entrevistados afirmaram que, sempre que solicitado, funcionários da EMATER comparecem em suas propriedades para dirimir dúvidas e prestar orientações. Segundo os próprios mutuários, nenhum deles sofreu cobrança de algum tipo de reciprocidade (cartão de crédito, seguros, etc) para obtenção do empréstimo, e que nenhum deles possuía qualquer tipo de dívida anterior com a Agência. Deve-se ressaltar as afirmações de todos os mutuários, durante as entrevistas, sobre a importância do PRONAF. Segundo eles, sem a ajuda destes recursos o plantio teria sido impossível. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno7 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 18/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO 2º Sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Público RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 18/2003 MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - RJ 1. Trata o presente Relatório dos resultados das 02 ações de fiscalização realizadas nos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério e aplicados no Município de Porciúncula - RJ, em decorrência do 2º sorteio do Programa de Fiscalizações por Sorteio Publico. 2. Foi analisada a aplicação dos recursos federais transferidos ao Município para aquisição de patrulha mecanizada, objetivando o estímulo à produção agrícola. 3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, no período de 19/05/2003 à 24/05/2003, por meio de inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação questionários e registros fotográficos, em cumprimento às Ordens de Serviço emitidas Coordenações-Gerais da Secretaria Federal de Controle Interno. 4. As constatações feitas na execução dos Programas de Governo de responsabilidade desse Ministério, são apresentadas a seguir, para as quais deverão ser adotadas as providências necessárias, quando for o caso. 1 - Programa/Ação: Programa de Apoio ao Desenvolvimento Agropecuário, objetivando a aquisição de patrulha mecanizada no Município de Porciúncula/RJ – PRODESA. Objetivo do Programa/Ação: Estímulo à produção agropecuária. Recursos envolvidos: R$ 60.950,00 1.1) Constatação da Fiscalização Em 31/12/2001, a União celebrou, por intermédio da Caixa Econômica Federal, com a Prefeitura Municipal de Porciúncula, o Contrato de Repasse nº 013341490/2001MDA/CAIXA, no valor de R$ 60.950,00 (sessenta mil, novecentos e cinqüenta reais), sendo R$ 60.000,00 repassados pelo contratante e R$ 950,00 como contrapartida do Município, tendo como objeto “a aquisição de patrulha mecanizada no Município de Porciúncula/RJ”. O prazo de execução do contrato, foi previsto para 360 dias e encerrandose em 31/12/2002. A formalização contratual se deu com base na IN/STN nº 01/97. Verificamos que, o objeto do contrato foi integralmente executado, tendo o Município apresentado a prestação de contas final, conforme preconiza a Cláusula Décima Primeira do instrumento, em 19/12/2002. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno2 A CAIXA emitiu o Relatório de Acompanhamento de Empreendimento nº 223/2002, em 23/12/2002, referente ao contrato em comento, considerando executado 100% do Projeto, encontrando-se o processo de prestação de contas aprovado pela CEF em 16/01/2003. 1.2) Constatação da Fiscalização Trata de fiscalização sobre a execução/acompanhamento do Contrato de Repasse nº 133414-90. O presente Contrato de Repasse tem por finalidade a transferência de recursos financeiros da União para a execução, no âmbito do PRODESA – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Agropecuário, objetivando a aquisição de patrulha mecanizada no Município de Porciúncula/RJ. O Plano de Trabalho em epígrafe foi aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural - CMDR, em 06/03/2002, conforme verificamos no Livro de Registro de Atas do CDRM (30º Ata). Na análise procedida no processo licitatório, observou-se que os procedimentos atinentes à matéria apresentam-se regulares na sua conformação e em conformidade com os princípios que determina a lei. Cotejando os Relatórios de Acompanhamento da CAIXA com as informações obtidas do Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agrário, observamos que as metas foram atingidas integralmente. Constatamos “in loco” que os bens adquiridos estão sendo utilizados para a finalidade prevista no plano de trabalho, encontrando-se em ótimo estado de conservação, bem como assegurados (total). Observamos, ainda, que os equipamentos agrícolas encontram-se devidamente identificados com o logotipo da instituição. Conforme informações prestadas pelo Presidente do CMDR e pelo Sr. Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, a forma de atuação dos técnicos da CEF no acompanhamento do contrato de repasse foi adequada. Controladoria- Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno3