III JORNADA DE DIDÁTICA - JORNADA DE DIDÁTICA: DESAFIOS PARA A DOCÊNCIA E II SEMINÁRIO DE PESQUISA DO CEMAD A LEITURA COMO FERRAMENTA PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA Rosana Peres Universidade Estadual de Londrina [email protected] Fabiana Antunes Machado Universidade Estadual de Londrina [email protected] Eixo temático: Didática e Práticas de Ensino na Educação Básica RESUMO O projeto Cidadania teve por objetivo despertar o senso crítico e reflexivo dos alunos do ensino fundamental , do 6º ano ao 8º ano, da Escola Estadual Cássio Leite Machado, localizada na Região Oeste em Londrina- Paraná, sobre como exercer a nossa cidadania de forma plena e consciente, por meio da leitura . Foi solicitado aos alunos uma pesquisa de campo com parentes, amigos e comunidade sobre as necessidades do bairro. Após, os dados em mãos, foi trabalhado em sala de aula o gênero textual, carta ao governador. As melhores produções de textos 33 foram selecionadas e enviadas ao governador. Nesse ínterim, surgiu o concurso de Redações realizado pelo Projeto Agrinho, que é um programa de responsabilidade social do sistema FAEG/SENAR e Sindicato Rural, que desenvolve uma parceria com o Governo Estadual por meio das Secretarias de Educação, no qual nos inscrevemos. Houve uma seleção municipal e depois regional, na qual a aluna da 5ª série, juntamente com a Profª Rosana Peres, foram selecionadas, obtendo o 2º lugar do Paraná em 2.004. Palavras chave: Leitura. Cidadania. Agrinho. INTRODUÇÃO O projeto emergiu diante das indignações que assolam todo nosso país e da vontade crescente de mudanças e de uma reflexão consciente e transformadora. O termo “cidadania” está sendo banalizado. Muito se fala em cidadania nos mais diferentes sentidos e ocasiões, porém, poucos homens têm acesso às condições socioeconômicas que permitem o acesso à verdadeira cidadania. Então, concernente a questões pautadas no tema cidadania, tais como, o que é ser cidadão? Quais são meus direitos enquanto cidadão? Levaramnos a introduzir e incutir nos educandos um espírito crítico, reflexivo e transformador. Para ser sujeito, o homem precisa aprender a dizer a sua palavra. Paulo Freire (1987, p.13) diz: “Com a palavra, o homem se faz homem. Ao dizer a sua palavra, pois, o homem assume conscientemente sua essencial condição humana”. Só conseguimos de fato transformações reais e verdadeiras, quando buscamos o conhecimento científico, o saber sistematizado e não ficamos no senso comum. Este foi o ponto de partida para que o projeto tivesse o resultado profícuo que desejávamos. A escola tem um papel relevante na formação de cidadãos, enquanto sujeitos críticos e transformadores e, para uma democracia substantiva que exige protagonistas transformadores dessa realidade é preciso que a escola exerça seu papel social nesse processo. Pensando nestas transformações, tínhamos certeza que o projeto seria um desafio, e assim o foi, porque desenvolver o espírito crítico no aluno é responsabilidade de todo educador. 34 O QUE É SER CIDADÃO? QUAIS SÃO MEUS DIREITOS E DEVERES ENQUANTO CIDADÃO? A palavra cidadania deriva-se da palavra cidadão. No sentido etimológico a palavra cidadão deriva-se de civitas , que em latim significa cidade. Segundo Ximenes (2000, p.170), “cidadania é a condição de cidadão” e “cidadão é o individuo no pleno gozo de seus direitos políticos e civis”. Quando falamos a palavra cidadania estamos interligando a ela a ideia de construção da consciência crítica, política e social do individuo, pois, A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social. (DALLARI, 1998, p. 14) O Público-alvo foram alunos da 5ª a 8ª série, ensino fundamental, período vespertino da Escola da Região Oeste de Londrina, Cássio Leite Machado. Participaram do projeto 7 turmas com 40 alunos aproximadamente cada, totalizando 280 educandos. O objetivo do projeto era fazer com que os alunos se conscientizassem do seu papel de cidadão e fossem transformadores no âmbito social/familiar/pessoal ao qual estão inseridos; Aprender e reconhecer direitos e deveres e usá-los de forma competente a cada situação. A princípio, houve vários entraves, em relação ao tema, pois, o assunto apesar de comum, não é tão debatido de forma a ter-se um conhecimento profundo sobre o tema. Os alunos do período vespertino, 5ª a 8ª séries, estavam tendo o primeiro contato de forma prática com o tema. Segundo Paulo Freire (2001) “o conceito de cidadania vem casado com o conceito de participação, de ingerência nos destinos históricos e sociais do contexto onde a gente está”. Então, só exercemos a plena cidadania, segundo Freire (2001) quando participamos de forma atuante e transformadora da realidade na qual estamos inseridos. AS AÇÕES DESENVOLVIDAS 35 Primeiramente, foram desenvolvidos vários debates, trocas de informações e materiais trazidos por eles sobre o que eles pensavam sobre o assunto. Foi solicitada uma pesquisa de campo, uma coleta de dados, junto à comunidade sobre o que aquela região necessitava de mais urgente, cada um deu sua opinião, citaram: creches, postos de saúde, policiamento, etc Era importante, antes de mais nada, trabalhar a leitura, pois, se iriam escrever, precisavam ter informações, e ao mesmo tempo deveria ser uma leitura precedida de atividades que motivassem os alunos, e que a partir dai, levantassem questões a respeito de temáticas que fazem parte de seus interesses e também dos aspectos relacionados ao projeto de pesquisa, e deviam ser relevantes a aprendizagem, para que desta forma pudesse provocar debates, buscando assim, novos conhecimentos com o objetivo de enriquecer suas vivências, valores e atitudes. Com os dados em mãos, partimos para a produção textual, na qual foi usado o gênero textual, carta. Escreveriam uma carta ao governador. Houve uma grande adesão ao projeto, porém, pouca crença e confiança no resultado que o projeto conseguiria. As ideias estavam sendo formadas e para isso usamos o embasamento teórico de Bakhtin: Não são palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. A palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. (BAKHTIN, 1988, p.95). Partindo desse pressuposto, é importante ressaltar que todo texto, seja ele oral ou escrito, ele é carregado de intencionalidade, e então, deveriam escrever, pensando nas palavras, de forma real, concreta, coerente e coesa. Foram selecionadas as melhores, analisando a concordância verbonominal, a coesão e coerência com o tema, chegando ao final três redações, na qual contamos com a participação da equipe pedagógica para a escolha. As cartas foram enviadas ao governador que na época era o Roberto Requião, juntamente com uma carta da professora , explanando sobre os objetivos do trabalho escolar pautados no tema cidadania. 36 Neste interim, o concurso do Projeto Agrinho, SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DO PARANÁ. SENAR-PR, que é um programa de responsabilidade social, que visa a formação de uma geração mais crítica e consciente de seu papel de cidadão, estava sendo levado às escolas. O PROJETO AGRINHO COMO COMPLEMENTO DA ATIVIDADE JÁ INICIADA NA ESCOLA O projeto Agrinho veio ao encontro do que já estava desenvolvendo na se escola, fizemos a inscrição no concurso de experiências pedagógicas – concurso Redações e enquanto aguardávamos a resposta do governador. Os alunos sempre questionavam, o governador já respondeu? Porém, sem muita crença e fé de que teríamos uma resposta. Contudo, após três meses do envio das mesmas, chegaram às respostas. Enfim, o governador nos respondia. Houve uma alegria extasiante e, incrédulos, passaram a acreditar no projeto. A mídia (Folha de Londrina) nos convidou para mostrar nosso trabalho sobre cidadania. Houve uma boa repercussão junto à escola, pais e comunidade. O concurso do Projeto Agrinho teve 3 fases; a primeira, a seleção aconteceria na escola, a segunda, municipal e a última regional, realizada em Curitiba, com toda a formalidade e autoridades presentes. Conseguimos vencer todas as etapas e fomos a Curitiba, conseguindo na seleção final, o 2º lugar no Estado do Paraná. FUNDAMENTOS TEÓRICOS Leitura como prática social: na formação do cidadão Não há como se falar em cidadania e participação crítica, sem falar em leitura, pois, ela é a primeira etapa, para que aconteça a aquisição de conhecimento de mundo, e só assim, seremos sujeitos críticos transformadores neste processo. A prática da leitura enquanto prática social pressupõe pensar nas múltiplas relações que o sujeito-leitor exerce na interação com o universo sociocultural a sua volta; é pensar em um leitor competente e que possa usar a leitura como fonte de 37 informação e transformador da realidade ao qual está inserido, pois, ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita ou levantar outros questionamentos que nos inquietam enquanto sujeitos atuantes neste processo, significa poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já se é. (FOUCAMBERT, 1994, p.5). Leitura, para Solé (2008, p.22) “é um processo de interação entre o leitor e o texto”. Portanto, para que o sujeito leitor possa fazer o uso social da leitura não bastará apenas que ele seja alfabetizado, no sentido de apenas ter adquirido as habilidades necessárias para saber decodificar a linguagem escrita, porém, se faz necessário que além de ser alfabetizado ele seja também letrado. Segundo Soares (1999), passamos a enfrentar uma nova realidade social em que não basta apenas saber ler e escrever é preciso também fazer uso do ler e do escrever, para sermos transformadores da realidade e das exigências que a sociedade faz continuamente. Para Paulo Freire, a leitura precede a leitura da palavra, da simples decodificação dos signos linguísticos, ele salienta que: “A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não pode prescindir da continuidade da leitura daquele (A palavra que eu digo sai do mundo que estou lendo, mas a palavra que sai do mundo que eu estou lendo vai além dele). (...) Se for capaz de escrever minha palavra estarei, de certa forma transformando o mundo. O ato de ler o mundo implica uma leitura dentro e fora de mim. Implica na relação que eu tenho com esse mundo”. (Paulo Freire – Abertura do Congresso Brasileiro de Leitura – Campinas, novembro de 1981). Lajolo (2007) constata que ler é essencial, e para que possamos exercer a plena cidadania é necessário que façamos da leitura uma prática constante. A partir da leitura, do conhecimento de mundo, de diferentes visões, construímos nossa cidadania. “É à literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias. Por isso a literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem literária, 38 alfabetizar-se nela, tornar-se usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos livros”. (p. 106) Quando nos apropriamos das diversas leituras no decorrer de nossas vidas somos capazes de estabelecer relações e fazer inferências em diversas situações de nossas vidas, aceitando-as ou recusando-as, por meio de seu diálogo com o texto. Mas alerta Marisa Lajolo (2007) que, principalmente sobre os textos literários, pesam a autoridade das inúmeras outras leituras de que o texto foi objeto ao longo da história, cabendo ao professor de leitura e literatura o equilíbrio entre a interpretação livre e a interpretação sancionada pela comunidade intelectual. Ainda segundo Lajolo (1982). Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista. (LAJOLO, 1982, p. 59). Então, partindo desse pressuposto, cabe ao educador a tarefa de direcionar e mediar , fazendo com que o aluno perceba que só por meio da leitura, se adquire uma visão crítica e transformadora da realidade da qual se está inserido. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao entendermos a leitura como prática social e construção do sujeito, pensamos no movimento dialético e dialógico, onde a compreensão e a participação só acontece quando somos sujeitos ativos neste processo, cabe-nos fomentar , enquanto educadores, uma prática que permita o desvelamento de realidades opressoras, que mantém os homens imersos na passividade. A prática dialógica, preconizada por Paulo Freire e vários teóricos que abordam com competência a formação do sujeito, para que a partir desse conhecimento que se dá por meio do letramento e as diversas leituras de mundo, nos torna críticos e transformadores, e é assim o que desejamos enquanto educadores, ou seja, uma abordagem da linguagem baseada no dialogismo de Bakhtin parecem-nos os fios condutores 39 essenciais na tessitura de um processo de ensino-aprendizagem realmente coerente com esse objetivo. Contudo, há muito o que se questionar e transformar. Este foi apenas o inicio de uma longa caminhada. O resultado final do projeto foi uma premiação simbólica, na qual a aluna ganhou uma bicicleta e a Profª Rosana Peres, um microondas. No entanto, um resultado muito mais valorativo que a premiação em si, foi que o projeto conseguiu atingir seu objetivo, que era o de incutir e despertar em cada um dos alunos participantes que o mundo pode ser transformado pela leitura consciente e crítica, e com isso , se sentirem capazes e competentes de participar, interferir, interagir e transformar a nossa sociedade, que é o nosso papel, enquanto cidadão. REFERÊNCIAS Material do projeto agrinho, sites e materiais fornecidos pela SMEEL http://www.agrinho.com.br/beta/area_publica/controles/ScriptPublico.php BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. ___________. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003 BRITTO, Luiz P. L. Sociedade de cultura escrita, alfabetismo e participação. In: RIBEIRO, Vera Masagão (Org.). Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2004. P. 47-63 CARVALHO, José Murilo de. "Cidadania no Brasil – O longo caminho". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 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