XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 FORMAÇÃO DO LICENCIANDO EM MATEMÁTICA: AÇÕES E RESULTADOS DO PIBID SJRP Rita De Cássia Pavani Lamas Inocêncio Fernandes Balieiro Filho Araguaia Solange De Souza Roque Resumo A sistemática divulgação dos conteúdos dos PCN´s - Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (Brasil, 1998), que fornecem elementos para ampliar o debate nacional sobre o ensino da matemática, socializam informações e resultados de pesquisas levando-as ao conjunto dos professores brasileiros, nem sempre garante a reflexão de professores e licenciandos sobre os diferentes aspectos que o compõem ou sobre os recursos a que se referem. Muitos conhecem os conteúdos dos PCN´s, mas, no entanto, não incorporam à sua prática, ações que reflitam este saber. Desde agosto de 2011, o subprojeto de Licenciatura em Matemática, junto ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência– PIBID ( Edital 001/2011/CAPES), sob a coordenação da Professora Doutora Rita de Cássia Pavani Lamas e supervisão da professora da escola parceira, Fabiana Ruth S. C. Coalheta, está sendo desenvolvido no Ensino Fundamental (sexto a nono anos) da Escola Municipal Roberto Jorge de São José do Rio Preto. Neste, foi proposto desenvolver atividades e ações, tal qual propõem os Parâmetros Curriculares, que possibilitem a alunos e licenciandos, a inserção, como cidadãos, no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura, ou ainda, “compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá- las em situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia, e das atividades cotidianas”. Neste trabalho, tais atividades e ações serão apresentadas, assim como os primeiros resultados obtidos na formação dos licenciandos (atuais bolsistas PIBID), principalmente quanto a prática escolar via aplicação da metodologia de Resolução de Problemas em Matemática (Polya, 1977) e materiais didáticos em sala de aula baseados em LAMAS et al. (2006), LAMAS et al.(2007) e MACENO (2000). Palavras-chaves: formação dos licenciandos, matemática, PIBID, resolução de problemas, materiais didáticos. Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000859 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 2 Introdução As avaliações oficiais do ensino apontam freqüente e sistematicamente, uma grande defasagem entre os resultados esperados e os alcançados pelos alunos. A sistemática divulgação dos conteúdos dos PCN´s - Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, que fornecem elementos para ampliar o debate nacional sobre o ensino da matemática, socializam informações e resultados de pesquisas levando-as ao conjunto dos professores brasileiros nem sempre garante a reflexão de professores e licenciandos sobre os diferentes aspectos que o compõem ou sobre os recursos a que se referem. Muitos conhecem os conteúdos dos PCN´s, mas, no entanto, não incorporam à sua prática ações que reflitam este saber. Desde 2004, a participação da Professora Doutora Rita de Cássia Pavani Lamas, através do oferecimento de cursos para professores da rede e via o desenvolvimento de projetos do Núcleo de Ensino da UNESP, Ciência na UNESP e convênio com a prefeitura de São José do Rio Preto, baseados na utilização de jogos e modelos concretos de geometria no ensino de matemática, tem contribuído para a melhoria do Ensino Fundamental e Médio possibilitando que os docentes da rede pública renovem as suas práticas pedagógicas e que licenciandos em matemática vivenciem na prática os conceitos teóricos adquiridos no seu curso. O subprojeto de Licenciatura em Matemática da UNESP no Câmpus de São José do Rio Preto- Departamento de Matemática, junto ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência– PIBID (Edital 001/2011/CAPES), coordenado pela professora Rita e supervisionado pela professora Fabiana Ruth S. C. Coalheta, a que se refere este trabalho, é fruto dos resultados positivos obtidos com relação a aprendizagem dos alunos das escolas onde atuamos, os quais podem ser observados, por exemplo, na elevação do IDEB das escolas Municipais de São José do Rio Preto no período de 2005 a 2009. Acrescentamos a isso a motivação dos alunos da Licenciatura em Matemática na participação do projeto para vivenciar uma prática escolar que vai além da proposta dos estágios curriculares do Curso de Matemática. Neste, a proposta é desenvolver atividades e ações, tal qual propõem os Parâmetros Curriculares, que possibilitem a alunos e licenciandos, a inserção, como cidadãos, no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura, ou ainda, “compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá- las em situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia, e das atividades cotidianas”. Em particular, foi Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000860 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 3 proposto o desenvolvimento de atividades e ações que possam contribuir para a formação dos licenciandos, vivenciando uma prática escolar que faz uso da metodologia da resolução de problemas em matemática, de jogos matemáticos na perspectiva de resolução de problemas, materiais concretos de geometria, softwares computacionais e lousa digital, na geração de conhecimento matemático. Os objetivos deste trabalho é apresentar essas atividades e ações, assim como os primeiros resultados obtidos quanto à formação do licenciando em matemática, no segundo semestre de 2011, junto à Escola Municipal Roberto Jorge de São José do Rio Preto. Desenvolvimento O subprojeto PIBID a que se refere este trabalho tem como pressuposto a importância da matemática como instrumental para compreender o mundo e como área do conhecimento com potencial diferenciado para estimular o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. Foi proposto para a comunidade, em especial alunos e professores da escola parceira, Escola Municipal Roberto Jorge de São José do Rio Preto, relativo ao segundo ciclo do ensino fundamental (sexto ao nono ano), e atuação dos licenciandos do Curso de Matemática do IBILCE-UNESP. A busca dos professores de matemática desta escola por recursos didáticos que poderiam contribuir para sanar as dificuldades dos alunos na área de matemática levou a propor o uso de jogos matemáticos, modelos concretos de geometria, informática e lousa digital, não utilizados atualmente de modo sistemático, juntamente com a metodologia de resolução de problemas. De acordo com a metodologia de resolução de problemas, POLYA(1977), dentre os trabalhos realizados voltados para este público, e nos quais está baseado o subprojeto, destacamos o uso de jogos matemáticos na perspectiva de resoluções de problemas, vide MACEDO (2000) e KODAMA, H. M. Y., SILVA (2008), “...Jogos, porque possibilitam a produção de uma experiência significativa para as crianças tanto em termos de conteúdos escolares como desenvolvimento de competências e habilidades. Situaçõesproblema, porque os recortes de certas posições ou movimentos em um jogo possibilitam a reflexão e o aperfeiçoamento de esquemas utilizados pelas crianças; porque possibilitam um aprofundamento do Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000861 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 4 saber dizer, tomar decisões, correr riscos, antecipar, encontrar razões ou regularidades, enfim aprender de uma forma mais significativa e autônoma”.MACEDO(2000) “A utilização de jogos no ensino da matemática, na perspectiva da Resolução de Problemas, serve como pretexto para a formulação de questões que levem os alunos a uma real compreensão dos conceitos envolvidos e desenvolvimento de habilidades necessárias para o processamento das informações”. KODAMA, H. M. Y., SILVA(2008) Ainda, LAMAS(2006) ressalta os resultados positivos – em particular a “descoberta” de propriedades geométricas pelo próprio aluno, em projeto desenvolvido junto a sétimas e oitavas séries do ensino fundamental da “Escola Estadual Professora Maria de Lourdes Murad de Camargo”, em São José do Rio Preto. Também, FANTI e SILVA (2004) apresentam uma série de atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula, utilizando jogos e recursos de informática, justificando que associar jogos e informática pode tornar certos conceitos bem mais claros e atrativos sendo grande a quantidade de temas do ensino fundamental que podem ser explorados com tais recursos. A sistemática de trabalho no subprojeto PIBID, busca juntar os elementos anteriormente descritos, contribuindo para a formação continuada dos professores da escola parceira, a inicial do licenciando e a melhoria da qualidade do ensino de matemática, possibilitando, em particular, a implementação de ações possíveis e mais adequadas ao momento atual do ensino e da sociedade. Mais especificamente, busca propiciar condições de participação plena dos licenciandos no cotidiano da escola da rede municipal de educação, proporcionando-lhes oportunidades de participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes que superem os problemas de ensinoaprendizagem específico em cada ano. Para isso, foi necessário propor aos bolsistas o que segue: • Estudo das referências bibliográficas pelos bolsistas. Dentre essas destacamos as referências FANTI e SILVA (2004), Kodama e Silva(2008), LAMAS et al.(2006), LAMAS et al.(2007), MACENO(2000), POLYA(1977), CARDOSO(1998), BORIN(1998), DANTE(1989) as quais possibilitam ao licenciando conhecer a Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000862 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 5 Metodologia de Resolução de Problemas assim como parte dos materiais didáticos a serem utilizados em sua prática na escola; • Participação em oficinas ministradas pela coordenadora do subprojeto e demais professores colaboradores para experimentar na prática os materiais didáticos a serem utilizados com os alunos da escola parceira; • Participação em seminários ministrados pelos próprios bolsistas, cujos tópicos são indicados pela coordenadora e baseados nas referências estudadas, com a participação de todos integrantes do subprojeto, permitindo ampla discussão da metodologia a ser utilizada; • Participação em reuniões semanais/mensais presidida pela coordenadora com participação de todos os integrantes do subprojeto para orientações em relação às atividades a serem desenvolvidas e possíveis correções quanto à implementação do subprojeto; • Participação em eventos científicos ocasiões em que os resultados do projeto serão divulgados e que possibilitará um crescimento na formação desses com relação à área do Ensino de Matemática. As ações relacionadas à formação do licenciando propostas para serem desenvolvidas diretamente na escola parceira se resumem a: • Atuar em sala de aula para aplicar jogos matemáticos na perspectiva da Resolução de Problemas, materiais concretos de geometria, softwares computacionais e fazer uso da lousa digital, de acordo com a necessidade de cada ano, juntamente com a professora responsável pela disciplina de matemática; • Preparar e aplicar atividades de monitoria para os alunos em sala de aula, especialmente nas resoluções de problemas matemáticos, juntamente com a professora responsável, usando a metodologia proposta (Polya, 1977). • Confeccionar jogos matemáticos, materiais de geometria, materiais computacionais e aula na lousa digital pelos licenciandos, específicos para cada ano, a serem aplicados em conjunto com os professores responsáveis pela disciplina de matemática permitindo a integração entre o trabalho do docente em sala de aula e as atividades mais específicas dos trabalhos a serem desenvolvidos pelos bolsistas; Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000863 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 • 6 Atuar extraclasse em atividades complementares, para os alunos que apresentem maiores dificuldades de aprendizagem, projeto voltado à provas externas e inserção dos alunos do nono ano em escolas técnicas, propostas pela direção/coordenação da escola parceira, em horários estipulados pela direção. • Participar de reuniões que integram o projeto pedagógico da escola, incluindo reuniões de planejamento - avaliação, conselho de classe, HTPC - Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo e reuniões de pais ; • Participar de exposição dos resultados obtidos com o desenvolvimento do projeto na escola parceira, com participação de todos os integrantes do projeto e convidados especiais como representantes da Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto e do IBILCE-UNESP. Resultados Os bolsistas cumpriram uma carga horária de pelo menos 8 horas semanais na Escola Municipal Roberto Jorge de São José do Rio Preto, para o desenvolvimento de atividades de monitoria em sala de aula e extraclasse, participação em reuniões e preparação de materiais/aula. Ainda, semanalmente participaram de oficinas e seminários, com participação de todos os integrantes do grupo. Esses foram orientados pela coordenadora do subprojeto quanto aos conteúdos e materiais didáticos a serem utilizados nas atividades anteriormente citadas, de acordo com o projeto pedagógico da escola. Na escola contaram com o apoio das professoras responsáveis pela disciplina de matemática, a supervisora Fabiana e a colaboradora Aida Fonte. Participação em Oficinas e Seminários As oficinas de geometria, ministradas pela coordenadora do subprojeto, teve por objetivos: • apresentar os modelos geométricos; • experimentar como usar tais modelos de tal forma que o aluno da escola parceira pudesse deduzir propriedades matemáticas através do uso de modelos, além de fixar conceitos; Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000864 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 • 7 mostrar como introduzir determinados conteúdos via o modelo para os alunos. Em particular, foram apresentados os modelos intitulados: Área de Polígonos e Triângulos Semelhantes (LAMAS et al., 2007), Número de Diagonais de Polígonos, Casos de Congruência de Triângulos, Comprimento da Circunferência e Área do círculo (LAMAS et al., 2006), Relações Métricas no Triângulo Retângulo (LAMAS e MAURI, 2006). Baseado nos estudos realizados, os bolsistas apresentaram os seminários intitulados: Jogos no ensino da matemática, Traverse e situações problemas; Materiais didáticos para as quatro operações; Resolução de Problemas e Congruência de Triângulos; Jogos e Resolução de Problemas: Uma estratégia para as aulas de matemática; Teorema de Pitágoras: distintas demonstrações. Esses tiveram como objetivos: • Introduzir o que é a metodologia de Resolução de Problemas; • Mostrar como aplicar a metodologia proposta; • Apresentar materiais didáticos (modelos geométricos, jogos e o material dourado); • Mostrar como aplicar jogos na perspectiva de resolução de problemas; • Melhorar a didática do estagiário. Tanto as oficinas como os seminários mostraram claramente que os licenciandos em matemática, bolsistas neste subprojeto, não conheciam a metodologia de Resolução de Problemas e os materiais didáticos apresentados. Participação em monitorias As atividades de monitoria envolveram o estudo prévio dos conteúdos envolvidos e preparo de problemas matemáticos, sendo necessário em alguns casos repetir o conteúdo aos alunos na monitoria extraclasse, em função da dificuldade dos alunos. A monitoria teve por objetivos: • • Sanar as dificuldades dos alunos em relação aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula; Auxiliar na resolução de problemas nas monitorias em sala de aula e extraclasse, via a metodologia de resolução de problemas; • Compreender e aprofundar conceitos relacionados às provas externas, entre elas, SARESP, Olimpíadas de Olimpíada Brasileira de Matemática e ingresso em escola técnica. Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000865 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 8 O desenvolvimento das monitorias tanto em sala de aula como extraclasse permitiu que os bolsistas experimentassem aplicar as etapas de resolução de problemas matemáticos, (Polya, 1977). Isso possibilitou que os alunos compreendessem de fato o problema e conseguissem resolvê-lo. Com isso, houve um melhor desempenho dos alunos da escola, não apenas na disciplina de matemática, mas também em provas externas como o SARESP e Olimpíada de Matemática. No entanto, salientamos aqui que a aplicação da metodologia de Resolução de Problemas ainda precisa ser intensificada tanto em sala de aula como extraclasse. Há necessidade de ampliarmos o estudo referente a tal metodologia. O curto período de desenvolvimento do projeto em sala de aula permitiu aplicar os modelos geométricos: Teorema de Pitágoras(Foto1), Número de Diagonais (Foto 2), Casos de Congruência de Triângulo(Foto 3) o jogo Brincando com Múltiplos e Divisores. Os materiais didáticos foram confeccionados em Etinil Vinil Acetato(EVA). Na aplicação dos materiais geométricos (Foto 4a,b) as atividades foram desenvolvidas de modo a possibilitar que o próprio aluno deduzisse as propriedades geométricas antes de sua formalização. Para a aplicação do jogo (Foto 4c,d) os bolsistas desenvolveram as situações problemas (BORIN, 1998), de modo a verificar se o aluno compreendeu o conceito relativo ao jogo. A aplicação não foi apenas o jogo pelo jogo. Tais aplicações proporcionaram um aprendizado a esses bolsistas, que puderam vivenciar a motivação dos alunos da escola parceira para conhecer as propriedades matemáticas relacionadas com tais modelos e a melhora na aprendizagem. No momento, os bolsistas além dos jogos e modelos de geometria estão introduzindo o uso da lousa digital. Participação em reuniões A participação em reuniões na escola se deu através da participação semanal na Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), nas reuniões de pais e conselho de classe. Essas reuniões se dividiam em três partes: Leitura compartilhada e vídeo, para que pudessem discutir sobre determinados temas, contextualizando com o dia-a-dia de uma escola e refletindo sobre acontecimentos no mundo; Análise e Estudo, onde a coordenadora pedagógica ministrava uma “mesa redonda” com os professores e bolsistas PIBID, visando melhoria na aprendizagem dos alunos; Recados e Avisos sobre ocorrências na escola e avisos a serem repassados aos alunos. Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000866 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 9 Conclusões e recomendações O desenvolvimento do subprojeto PIBID foi de estrema importância para a formação dos alunos da Licenciatura em Matemática de São José do Rio Preto. Resumidamente, o projeto permitiu: • Conhecer o cotidiano da escola; • Aperfeiçoar os seus conhecimentos; • Visualizar formas alternativas de ensino-aprendizagem; • Aquisição da prática docente tanto na sala de aula quanto extraclasse; • Aquisição de responsabilidade; • Conviver em grupo; • Confeccionar relatório. Também puderam participar de eventos científicos apresentando o conhecimento adquirido via o subprojeto e os resultados obtidos com os alunos da escola parceira. Dentre eles citamos: • Melhora na aprendizagem; • Melhora no comportamento passando de passivos para ativos; • Melhores resultados nas avaliações da escola; • Motivação dos alunos em aprender a matemática com o uso do material didático em sala de aula; • Melhor desempenho na resolução de problemas. A participação em projeto desta natureza e a participação em congresso científico foi uma prática que todos experimentaram pela primeira vez. Enfim, o subprojeto PIBID contribuiu para formar um profissional com sólido conhecimento de Matemática, de metodologias de ensino e as implicações de sua utilização, conhecimento da realidade do ensino fundamental, com capacidade de trabalhar em equipes, utilizando o conhecimento matemático para a compreensão do mundo que o cerca, e capaz de propor e executar projetos que possam colaborar para a melhoria do ensino de matemática em todos os níveis e para a formação de cidadãos conscientes. Enfim, um profissional com uma sólida formação e com capacidade para enfrentar os desafios das Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000867 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 10 rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. Diante dos resultados obtidos, recomendamos que seja ampliado o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência para que um número maior de licenciandos possam obter a formação complementar como possibilitou o subprojeto de Licenciatura em Matemática referente a este trabalho. Referência Bibliográfica [1] BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Ensino de quinta a oitava séries.1998. [2] BORIN, JÚLIA. Jogos e resolução de problemas:uma estratégia para as aulas de matemática. São Paulo: IME/USP, 1998. [3] CARDOSO, VIRGÍNIA CARDOSO. Materiais didáticos para as quatro operações. São Paulo: IME/USP, 1992. [4] DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas em matemática. São Paulo: Ed. Ática, 1989. [5] FANTI, E. L. C. Utilizando o software GeoGebra no ensino de certos conteúdos matemáticos. In: V Bienal da Sociedade Brasileira de Matemática, João Pessoa, p. 1-16, 2010. [6] FANTI, E. L. C., KODAMA, Helia M. Yano, MARTINS, Ana Claudia C., CUNHA, Ana de Fátima C. S. Ensinando fatoração e funções quadráticas com o apoio de material concreto e informática. In: Núcleos de Ensino da Unesp, ed.SP : Cultura Acadêmica, p. 170-184, 2008. [7] FANTI, E. L. C., SILVA, A. F. Informática e jogos no Ensino da Matemática, II Bienal da SBM p.30-35, Notas de Minicurso, Salvador/BA, www.bienasbm.ufba.br, 2004. [8] KODAMA, H. M. Y., SILVA, Aparecida Francisco. Feche a Caixa da Multiplicação. In: Núcleos de Ensino da Unesp, v.5, p. 214-226, 2008. [9] LAMAS, R. C. P., CÁCERES, Alexsandra R, COSTA, Fabiana Mara da, PEREIRA, Inaiá Marina Constantino, MAURI, Juliana. Ensinando Área no Ensino Fundamental. In: Núcleos de Ensino da Unesp ed.São Paulo : Cultura Acadêmica, p. 430-449, 2007. [10] LAMAS, R. C. P., CÁCERES, Alexsandra R, CHIRE, Verônica A Q, MAURI, Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000868 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 11 Juliana, GALÃO, Paulo H. Atividades de geometria no Ensino Fundamental. In: Núcleos de Ensino da Unesp ed. São Paulo : Cultura Acadêmica, p. 576-584, 2006. [11] MACEDO, L.; PETTY; A.L.S.P.; PASSOS, N.C. Aprender com Jogos e Situações Problemas. Porto Alegre: Artmed, 2000. [12] POLYA, G. A. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1977. ANEXO: Fotos dos materiais didáticos e sua aplicação em sala de aula. Foto1: Modelo do Teorema de Pitágoras. Foto2: Modelo das Diagonais do Polígono. Foto3: Modelo dos Casos de Congruência de Triângulos. Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000869 XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 a) c) b) d) Foto 4: Aplicação dos modelos geométricos e jogo matemático na escola. Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.000870 12