DIRIGENTE DE GRUPO MEDIÚNICO
Jesus, a porta.
Kardec, a chave.
Emmanuel, In. Opinião Espírita, cap. 2
1
•
Responsabilidade Mediúnica
•
PROJETO REENCARNATÓRIO
•
Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
•
Formação moral
•
O Dirigente de Reuniões Mediúnicas
a. Conceito
b. Orientações/Critérios
c. Características
d. responsabilidades
•
O Esclarecedor
•
Trabalhador (ferramenta para a regeneração)
2
Responsabilidade Mediúnica
LM - Item 220 - 12ª Com que fim a Providência outorgou de
maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade?
"É uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz
ditosos. São os intérpretes dos Espíritos com os homens."
14ª Se é uma missão, como se explica que não constitua
privilégio dos homens de bem e que semelhante faculdade seja
concedida a pessoas que nenhuma estima merecem e que dela podem
abusar?
"A faculdade lhes é concedida,
porque precisam dela para se melhorarem,
para ficarem em condições de receber bons ensinamentos.
Se não aproveitam da concessão, sofrerão as conseqüências.
Jesus não pregava de preferência aos pecadores,
dizendo ser preciso dar àquele que não tem?".
3
Responsabilidade Mediúnica
(...) Todavia, usualmente, assim só se qualificam
aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem
caracterizada e se traduz por efeitos patentes,
de certa intensidade, o que então depende de uma
organização mais ou menos sensitiva.
É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se
revela, da mesma maneira, em todos.
Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial
para os fenômenos desta, ou daquela ordem,
donde resulta que formam tantas variedades,
quantas são as espécies de manifestações.
Kardec, Allan – O Livro dos Médiuns – CAP. XIV Q. 159.
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Responsabilidade Mediúnica
Se queremos a presença dos bons temos que atraílos pela elevação de nossos pensamentos e
propósitos de edificação,
Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns, capítulo XXIX, item 327:
Não basta que se evoquem bons Espíritos;
é preciso, como condição expressa,
que os assistentes estejam em condições propícias,
para que eles assintam em vir.”
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas
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Responsabilidade Mediúnica
Manoel Philomeno de Miranda
“Formada por um grupamento de pessoas responsáveis e conscientes
do que deverão realizar, receberam preparação anterior, de modo a
corresponderem aos misteres a que todos são convocados para exercer,
no santificado lugar em que se programa a sua execução. “
(...) Resultado de dois aglomerados de servidores lúcidos –
desencarnados e reencarnados (...)
(...) Todo o conjunto é resultado de interdependência, de um como do
outro segmento, formando um todo harmônico. (...)
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Responsabilidade Mediúnica
“Antes de reencarnarem, na fase preparatória
que experimentaram no Mundo Espiritual,
tiveram o perispírito e o corpo físico planejados
pelos técnicos em reencarnação no sentido de lhes
ajustarem as estruturas, para que, no momento próprio,
eclodissem ou se ampliassem as percepções extra físicas,
iniciando-se a tarefa de intercâmbio espiritual.
Foram adestrados para o trabalho
que ora desempenham,
(...) apropriaram-se das ferramentas
de que necessitam,...”
Projeto Manoel P. Miranda - Vivência Mediúnica
7
1. Programa reencarnatório
PREPARO E QUALIFICAÇÃO
PARA O ÊXITO:
1. Preparo do Reencarnante.
2. Programação e Condições para o Acerto.
3. Apoio ao trabalhador:
a. Encarnados;
b. Desencarnados:
b1. individual;
b2. Coletiva (Equipes Especializadas).
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“ Marco Aurélio vem de nossa esfera com tarefa bem
definida para ser executada na Terra.”
“ (...) Foi treinado em cursos de divulgação
do Evangelho e do Espiritismo (...)
(...) Não foram poupados esforços
em favor de seu recomeço (...)”
“ (...) sendo-lhe apresentado um programa adrede
elaborado, para auxiliá-lo
nas tarefas que deveria desempenhar.”
“ Todo o projeto foi supervisionado
pelos nossos Maiores e, cinco lustros depois,
ele veio trazido à reencarnação
cheio de esperanças e em clima de festa.
Miranda, Manoel Philomeno - Entre os Dois Mundos
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• Atribuições dos Integrantes da Equipe
Mediúnica
• Formação moral
“ Estas condições se contêm todas nas
disposições morais dos assistentes (...)”
.
KARDEC, ALLAN, O Livro dos Médiuns, item341
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Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
-conduta moral sadia:
é imprescindível que as emanações psíquicas
equilibradas, elevadas, possam constituir plasma de
sustentação daqueles que, em intercâmbio, necessitam dos
valiosos recursos de vitalização para o êxito do tentame;
- conhecimento doutrinário;
- equilíbrio interior dos médiuns e doutrinadores;
- confiança; disposição física e moral;
- médiuns capacitados e disciplinados;
-pontualidade e perseverança.
Miranda, Manoel Philomeno de - Grilhões Partidos
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Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
Nos trabalhos mediúnicos,
são exigíveis hábitos mentais de comportamento enobrecido,
e estes não podem ser improvisados.
Então, os membros de uma sessão mediúnica
são pessoas que devem estar vigilantes normalmente,
todos os dias e, em especial, nos reservados ao labor,
para que poupem as incursões dos Espíritos
levianos e adversários do Bem. (...)
Franco, Divaldo P. e Teixeira, Raul - Diretrizes de segurança, cap. II, it 33.
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MEDIUNIDADE - Quem são os médiuns:
a. Desafios Internos – Imperfeições morais
• negligências mentais e morais;
• as conversações doentias;
• O cultivo de pensamentos vulgares
• O acalanto de tendências negativas
• A inveja,
• O ciúme,
• A queixa,
• A maledicência
• A ira,
•ódio,
•a cólera (...)
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MEDIUNIDADE - Quem são os médiuns:
a. Desafios Internos – Imperfeições morais
“ O mais forte obstáculo à utilização da mediunidade é o conjunto
das imperfeições do médium, pois facilita a interferência dos maus
Espíritos, como dos frívolos, que com ele se afinam, mantendo
identificação de propósitos de natureza inferior .
(...) Pode-se dizer que as imperfeições morais do médium,
o embotamento de sua consciência e a inexperiência geram,
no exercício mediúnico,
as condições para obstáculos específicos (...): ”
VIVÊNCIA MEDIÚNICA, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, cap. 10.
14
15
MEDIUNIDADE - Quem são os médiuns:
b. pensamento
16
MEDIUNIDADE - Quem são os médiuns:
b. pensamento
LE Questão - 459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos
e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais.
Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
Achando-se a mente na base das manifestações mediúnicas,
quaisquer que seja a maneira que se expresse,
é imprescindível enriquecer o pensamento,
incorporando-lhe os tesouros morais e culturais,
os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós,
das Esferas Mais Altas, através dos gênios da sabedoria e do amor
que supervisionam nossas experiências.
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MEDIUNIDADE - Quem são os médiuns:
b. pensamento
Ex: Nos domínios da Mediunidade – cap. 19
Anésia e Jovino - Adultério
Ex: Obsessão
Ex: Nos domínios da mediunidade – cap. 14
Sara e Libório
Ex: Escravidão nas zonas inferiores do Mundo
Espiritual (Aconteceu na Casa espírita) –
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Gonçalves e Julio César
Obsessão visando o médium:
“ porque não podem certos médiuns desembaraçar-se
de espíritos maus que se lhes ligam e como é que os bons espíritos
que eles chamam não se mostram bastante poderosos
para afastar os outros e se comunicar diretamente?”
“ Não é que falte poder ao Espírito bom; é, as mais das vezes,
que o médium não é bastante forte para o secundar;
é que seu fluido se identifica mais com o de um espírito
do que com o de outro.
Isso o que dá tão grande império aos que entendem de ludibriá-los”
ALLAN KARDEC, O Livro dos Médiuns, 254.
19
Obsessão visando o médium:
PENSAMENTO  PROTEÇÃO
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Obsessão visando o médium:
“ Entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo,
cumpre se coloque na primeira linha a obsessão, isto é, domínio que
alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas.
Nunca praticada senão pelos Espíritos inferiores,
que procuram dominar.”
KARDEC, Allan , O Livro dos Médiuns, item 237.
(...) esse intercâmbio de características negativas ou vulgares
determina o aparecimento das síndromes obsessivas que,
não cuidadas em tempo próprio, se transformam em malsinada
fascinação e subjugação, com graves riscos (...)”
MIRANDA, Manoel Philomeno,Temas da Vida e da Morte, OBSTÁCULOS À MEDIUNIDADE
21
Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
(...) é vital que os unam laços da mais sincera
e descontraída afeição.
O bom entendimento entre todos é condição indispensável,
insubstituível, se o grupo almeja tarefas mais nobres.
Não pode haver desconfianças, reservas, restrições mútuas.
Qualquer dissonância entre os componentes encarnados pode
servir de instrumento de desagregação.
Os Espíritos desarmonizadores sabem tirar partido
de tais situações, pois esta é a sua especialidade.
Muitos deles não têm feito outra coisa, infelizmente
para eles próprios, ao longo dos séculos, senão isto:
atirar as criaturas umas contra as outras,
dividindo para conquistar (...).
Miranda, Hermínio - Diálogo com as sombras, cap. II,
22
Equipe conscientizada quanto ao valor das
disciplinas preparatórias,
pontualidade e assiduidade.
“ (...) Quando falamos em disciplinas
preparatórias não estamos nos referindo à providências
de ocasião, cuidados tão somente para o dia da reunião.
(...) A pontualidade e a assiduidade são as únicas normas
formais que se pode exigir para um trabalho mediúnico
porque sem elas a improvisação e o desleixo
minariam o empreendimento.
Todas as demais são de foro íntimo e pertencem
ao campo da consciência de cada um.”
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas
23
Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
• Perfeita comunhão de vistas e de sentimento;.
• Cordialidade recíproca entre todos os membros;
• Ausência de todo o sentimento contrário à
verdadeira caridade;
•Um único desejo: o de se instruírem e melhorarem
por meio dos ensinos dos Espíritos e do
aproveitamento de seus conselhos;
24
Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
•Exclusão de tudo o que, nas comunicações pedidas
aos Espíritos, apenas exprima o desejo de satisfação
da curiosidade;
• Recolhimento e silêncio respeitosos, durante as
confabulações com os Espíritos;
• União de todos os assistentes, pelo pensamento, ao
apelo feito aos Espíritos que sejam evocados;
• Concurso dos médiuns da assembléia, com isenção
de todo o sentimento de orgulho, de amor próprio e de
supremacia e com o só desejo de serem úteis.
KARDEC, ALLAN, O Livro dos Médiuns, item341.
25
Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
Essas vibrações, esses fluidos especializados, muito
sutis e sensíveis, hão-de conservar-se imaculados,
portanto, intactas, as virtudes que lhe são naturais e
indispensáveis ao desenrolar dos trabalhos,
porque, assim não sendo, se mesclarão de impurezas
prejudiciais aos mesmos trabalhos, por anularem as
suas profundas possibilidades.
26
Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
onde jamais deverão penetrar
a frivolidade e inconseqüência,
a maledicência e a intriga,
o mercantilismo e o mundanismo,
o ruído e as atitudes menos graves,
que virão a influir nos trabalhos posteriores,
a tal ponto que poderão adulterá-los ou impossibilitá-los,
uma vez que tais ambientes se tornarão incompatíveis
com a Espiritualidade Iluminada e benfazeja.
27
Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
Um Centro Espírita (...)
onde a palavra emitida jamais se desloque para
futilidades e depreciações
(...) e ainda onde, em vez de cerimônias
ou passa-tempos mundanos,
cogite o adepto da comunhão mental (...)
ou os seus guias espirituais,
um Centro assim,
fiel observador dos dispositivos recomendados
de início pelos organizadores da filosofia espírita,
será detentor da confiança
da Espiritualidade esclarecida,
28
Atribuições dos Integrantes da Equipe Mediúnica
a qual o elevará à dependência de organizações
modelares do Espaço, realizando-se então,
em seus recintos, sublimes empreendimentos,
que honrarão seus dirigentes dos dois planos da Vida.
Somente esses, portanto, serão registrados no
Além-Túmulo como casas beneficentes, ou templos de
Amor ou Fraternidade, abalizados para a melindrosas
experiências espíritas, porque os demais, ou seja,
aqueles que se desviam para normas ou práticas
extravagantes ou inapropriadas, serão, no Espaço,
considerados meros clubes onde se aglomeram
aprendizes do espiritismo em horas de lazer.
Menezes, Bezerra de - Dramas da Obsessão
29
•
O Dirigente de Reuniões Mediúnicas
a. Conceito
1. O Dirigente de Reuniões Mediúnicas
Conceito
Segundo o dicionário Aurélio, dirigente “é aquele que
dirige, é o guia e mentor”. (...)
o dirigente do grupo não é o que se senta à cabeceira da
mesa e dá instruções – ele é apenas um companheiro,
um coordenador, um auxiliar, em suma,
dos verdadeiros responsáveis pela tarefa global,
que se acham no mundo espiritual.
(Miranda, Hermínio C. - Diálogo com as Sombras, p. 56.)
30
•
O Dirigente de Reuniões Mediúnicas
b. Orientações/Critérios
É (...) “a pessoa que preside os trabalhos, o responsável pela
realização da tarefa no plano físico
[abertura, desenvolvimento, conclusão e avaliação].“
Obsessão/Desobsessão, terceira parte, cap. 5.
Sendo assim, coordena, supervisiona, acompanha e avalia as
tarefas inerentes à prática mediúnica.
A incumbência deve ser delegada ao trabalhador espírita que
possua bom conhecimento espírita, que se mantenha
doutrinariamente atualizado, e que demonstre esforço
perseverante no tocante à sua reforma íntima, embasada no
Evangelho de Jesus.
Deve ser alguém que tenha ascendência moral sobre o grupo,
fundamentada no exemplo.
Conduta Espírita, cap. 41 e 42.
O Consolador, questões 387 e 392
31.
(...) A figura daquele que dirige é de muita importância
para todo o grupo.
Deve ser uma pessoa que conheça profundamente a Doutrina
Espírita e, mais que isto, que viva os seus postulados,
obtendo assim a autoridade moral imprescindível
aos labores dessa ordem.
Esta autoridade é fator primacial, pois uma reunião dirigida
por quem não a possui será, evidentemente,
ambiente propício aos Espíritos perturbadores.
Diz-nos Kardec que a verdadeira superioridade é a moral
e é esta que os Espíritos realmente respeitam.
É ela que irá infundir nos integrantes da equipe a certeza de
uma direção segura e equilibrada.
(Humberto Ferreira: Esclarecendo os Desencarnados, p. 17)
32
“(...) é necessário não nos esquecermos nunca
de que tal condição não confere a ninguém poderes
ditatoriais e arbitrários sobre o grupo.
Por outro lado, o líder, ou dirigente, precisa dispor de certa
dose de autoridade, exercida por consenso geral,
para que haja disciplina e harmonização do grupo.”
Miranda, Hermínio Diálogo com as Sombras, cap. 1.
Critérios para a direção espírita
o dirigente deve “(...) fugir de julgar-se superior
somente por estar na “cabine de comando”.
Não é a posição que exalta o trabalhador, mas sim o
comportamento moral com que se conduz dentro dela".
(Waldo Vieira/André Luiz: Conduta Espírita, cap. 3.)
33
“(...) De fundamental
importância também a
constatação e a aceitação da
necessidade da
humildade, que o ajuda a
descobrir-se sem qualquer
presunção nem medo dos
desafios, enfrentando os
fatores existenciais com
naturalidade e auto-confiança,
não extrapolando o próprio
valor nem o subestimando.”
Ângelis, Joanna de
Amor, Imbatível Amor
34
Todavia, uma importante qualidade adicional ao
dirigente se impõe vivenciar: a liderança, que nele
deverá ser natural, aquela que não é imposta por
ordenações de natureza transitória, política, por
exemplo, mas que venha do Mundo Espiritual e que
assim seja percebida e aceita pelo grupo.”
(Projeto) Manoel P. de Miranda - QUALIDADE NA PRÁTICA MEDIÚNICA, 3ª parte.
É preciso, contudo, que essa liderança
não seja imposta, mas conquistada.
O dirigente deve ser aquele em quem os Instrutores
Espirituais confiam, constituindo-se perante o grupo o
representante desses Espíritos no plano físico.”
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas 2ª parte.
35
“ O dirigente encarnado é peça fundamental.
O êxito dos trabalhos guarda estreita relação
com a ligação telepática que estabeleça com
o Dirigente Espiritual, para produzir atitudes corretas
em quaisquer das situações delicadas que possam
surgir no desenrolar do atendimento aos
desencarnados, principalmente nas doutrinações.”
(Projeto) Manoel P. de Miranda - VIVÊNCIA MEDIÚNICA, cap. 9
36
(...) Adicionaremos a essas considerações dois
indicadores de qualidade para o dirigente:
habilidade para superar dificuldades, e tantas
podem ser lembradas: as de relacionamento da equipe e
as do próprio trabalho para defendê-lo das investidas do
mal, preservando-o das agressões aos médiuns (...)
(...) habilidade para orientar no momento oportuno, a fim
de que a demora em intervir, fruto das vacilações, não
aprofunde os prejuízos nem enraíze vícios que, tarde
enfrentados, se fazem mais difíceis de erradicados.”
Projeto Manoel P. de Miranda - QUALIDADE NA PRÁTICA MEDIÚNICA,,
37
•
O Dirigente de Reuniões Mediúnicas
c. Características
Reportar-se à coordenação geral, à qual esteja vinculado, para
prestar informações solicitadas.
•
•
Estimular a integração da equipe
nas atividades da Casa.
Acompanhar a assiduidade dos componentes do grupo,
adotando medidas cabíveis,
segundo os preceitos da fraternidade e da seriedade,
decisivos na execução da tarefa.
•
Manter o clima de seriedade da reunião, segundo as
orientações existentes em O Livro dos Médiuns.
•
Vigiar para não “se deixar conduzir por excessiva
credulidade no trabalho direcional, nem alimentar,
igualmente, qualquer prevenção contra
pessoas ou assuntos.” CE, cap. 3.
38
•
Confiar na própria intuição, colocando-a em prática, recordando
que os bons dialogadores são bons médiuns intuitivos.
•
“Ser atencioso, sereno e compreensivo no trato
com enfermos encarnados e desencarnados,
aliando humildade e energia, tanto quanto respeito e disciplina
na consecução das próprias tarefas”. CE, cap. 3.
•
Desenvolver bom relacionamento com os integrantes do grupo,
agindo com imparcialidade.
•
Saber ouvir e ser objetivo no falar.
•
Agir como mediador e evitar a polêmica para
que se mantenha o bom entendimento entre os participantes
e o atendimento aos manifestantes desencarnados.
39
• Saber usar de firmeza nas atividades de direção,
tratando todos com gentileza e lealdade, mas respeitandolhes as características individuais.
Neste sentido, procurar conhecer os participantes,
suas possibilidades, potencialidades,
dificuldades e necessidades, colocando-se à disposição
para ajudá-los, no que for possível.
•
“Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou símbolos de
qualquer natureza nas sessões, assegurando a pureza e a
simplicidade da prática do Espiritismo.” CE, cap. 3.
•
Conduzir as dificuldades com tato,
energia, humildade e empatia.
Possibilitar a avaliação da reunião, coordenando-a.
40
•
O Dirigente de Reuniões Mediúnicas
d. responsabilidades
É indispensável que o dirigente de reunião mediúnica observe
as responsabilidades das quais está investido.
a) Digerir primeiramente as obras fundamentais do Espiritismo,
para entrar em seguida nos setores práticos, em particular no
que diga respeito à mediunidade.
Teoria meditada, ação segura.
(Waldo Vieira/André Luiz: Conduta Espírita, cap. 41).
b) No desenvolvimento das tarefas doutrinárias,
colocar o fenômeno mediúnico em verdadeira posição de
coadjuvante natural da convicção, considerando-o, porém,
dispensável na constituição moral a que nos propomos.
A doutrina Espírita é luz inalterável. (Op. Cit., cap. 29)
41
c) Furtar-se de crer em privilégios e favores particulares para si, tão
somente porque esse ou aquele mentor lhe haja dirigido a palavra
pessoal de encorajamento e carinho.
Auxílio dilatado, compromisso mais amplo. (Op. Cit., cap. 25)
d) Abolir a prática da invocação nominal dessa ou daquela entidade,
em razão do inconveniente e da desnecessidade de tal procedimento
em nossos dias, buscando identificar os benfeitores e amigos
espirituais pelos objetivos que demonstrem e pelos bens que
espalhem.
O fruto dá notícia da árvore que o produz. (Op. Cit., cap. 25).
e) Tranqüilizar-se quanto aos sucessos porvindouros, analisando com
lógica rigorosa todos os estudos referentes a predições.
A profecia real tem sinais divinos. (Op. Cit., cap. 40).
f) Por nenhuma razão elogiar o medianeiro pelos resultados obtidos
através dele, lembrando-se que é sempre possível agradecer sem
lisonjear.
Para nós, todo o bem puro e nobre procede de Jesus Cristo, nosso
Mestre e Senhor. (Op. Cit., cap. 27)
42
g) Abster-se de buscar apoio dos Espíritos para revidar qualquer
opinião irônica ou insultuosa que venha a atacar uma expressão de
verdade no campo mediúnico.
h) Descentralizar a atenção das manifestações fenomênicas havidas
em reuniões de que participe, para deter-se no sentido moral dos
fatos e das lições.
Na mediunidade, o fenômeno constitui o envoltório externo que
reveste o fruto do ensinamento. (Op. Cit., cap. 29)
43
Interdizer a participação de portadores
de mediunidade em desequilíbrio nas tarefas
sistematizadas de assistência mediúnica,
ajudando-os discretamente no reajuste.
Um doente-médium não pode ser um médium - sadio.
Colaborar para que não se criem situações
constrangedoras para qualquer assistente,
seja ele médium, enfermo ou acompanhante,
procurando a paz em todas as circunstâncias.
O proveito de uma sessão é fruto da paz
naqueles que a integram.
A caridade não dispensa a prudência.
44
Esclarecer com bondade quantos se apresentem sob exaltação
religiosa ou com excessivo zelo pela própria Doutrina Espírita,
à feição de fronteiriços do fanatismo.
O conselho fraterno existe como necessidade mútua.
Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou símbolos
de qualquer natureza nas sessões, assegurando
a pureza e a simplicidade da prática do Espiritismo.
Mais vale um sentimento puro
que centenas de manifestações exteriores. (...)
Em qualquer atividade, a disciplina sedimenta o êxito.
(Francisco C. Xavier/André Luiz: Conduta Espírita, cap. 3.)
45
não nos esquecermos de receber a visita
dos companheiros menos esclarecidos, neles abraçando
com sinceridade um irmão do caminho.
Para atingir esse objetivo, prescreve o autor espiritual:
“Não condene, nem se encolerize. (...)
Não critique, nem fira.
Converse com precisão e carinho,
substituindo as preciosas divagações e os longos discursos
pelo sentimento de pura fraternidade. (...).
Não se esqueça de que toda visita espiritual
é muito importante.”
Francisco C. Xavier/Espíritos Diversos: Instruções Psicofônicas, cap. 46
46
Orientações ao dirigente da reunião Mediúnica
Há um outro ponto importante a ser considerado:
é o que, se na condição de dirigente de uma reunião mediúnica,
este pode trabalhar mediunicamente, de forma ostensiva.
os dirigentes da reunião “(...) não devem ser médiuns
de incorporação, pois não teriam condições de acumular
as duas funções, além de sofrerem de modo direto
a influência dos obsessores, o que obviamente prejudicaria
a tarefa do esclarecimento”.
(Suely C. Schubert: Obsessão/Desobsessão, p. 144.)
•Ater-se à função de esclarecedor, eximindo-se de exercer
a de médium ostensivo por não ser possível
desempenhar ambas as funções.
• Andre Luiz - Conduta Espírita, cap. 3.
47
Orientações ao dirigente da reunião Mediúnica
Havendo necessidade de serviço, os guias Espirituais podem
modificar o campo de sintonia de um médium de tal modo que
ele passe a ser um doutrinador.
Mas, tal fato se dará de modo permanente e duradouro e,
nesses casos, a pessoa mudará efetivamente de função; nunca,
porém, exercendo ambas simultaneamente.
Reuniões mediúnicas – projeto Manoel Philomeno de Miranda
Grilhões Partidos – Profusão – Manoel Philomeno de Miranda
48
Orientações ao dirigente da reunião Mediúnica
“O Médium doutrinador, que é também um indivíduo susceptível
a influencia dos Espíritos, pode desajustar-se no momento da
doutrinação, passando a sintonizar com a Entidade comunicante
e não com seu mentor e, ao perturbar-se, perde a boa direção
mental”
Qualidade na Pratica Mediúnica pag. 94
Manoel Philomeno de Miranda
“não é recomendável que os doutrinadores sejam médiuns
atuantes, para que não haja facilidade de assimilação da carga
fluídica do comunicante. Ao assimilá-la, deixa-se envolver pelas
provocações do espírito.
Qualidade na Pratica Mediúnica pag. 117
Manoel Philomeno de Miranda
49
Esclarecedor
O esclarecedor é a pessoa que, na reunião,
exerce o papel de ouvir, dialogar e esclarecer os Espíritos
manifestantes necessitados, porém, consciente de que
se encontra perante uma criatura humana que sofre, e que,
muitas vezes, desconhece a real situação em que se encontra.
Assim, é importante que na realização da tarefa
apresente as seguintes condições:
• Ter base doutrinária espírita e vivência evangélica.
• Esclarecer com ponderação, consistência doutrinária e amor,
para que sua palavra seja revestida de autoridade moral.
50
Orientações ao esclarecedor
• Lembrar sempre desta oportuna orientação de Kardec:
“Por meio de sábios conselhos, é possível induzi-los ao
arrependimento e apressar-lhes o progresso”.
O Livro dos Médiuns, cap. 23, item 254, questão 5.
• Ter discernimento na execução da tarefa,
mantendo-se em vigilância contínua, a fim de não ser
prejudicado pela vaidade e pelo apego à função exercida.
• Cultivar o hábito da oração, considerando as investidas dos
Espíritos desarmonizados.
•
51
Orientações ao esclarecedor
Atendimento aos Espíritos sofredores conduzidos de forma
amorosa e segura, com tato psicológico,
através de diálogos respeitosos e objetivos.
“ De fundamental importância a função do doutrinador,
o terapeuta do esclarecimento e da consolação,
pessoa que atende os Espíritos que se comunicam.
O primeiro passo da direção deve ser esclarecer que esta
função requer a conquista de atributos diretamente
relacionados com os valores espirituais da paciência,
sensibilidade amorosa, tato psicológico, energia moral,
vigilância, humildade, destemor e prudência.
52
Orientações ao esclarecedor
Instruí-lo a praticar a doutrinação dentro da forma
coloquial sem excesso de informações,
mantendo o trabalhador que a ela se dedica um
compromisso pessoal de aperfeiçoamento moral através
da auto-iluminação,
desenvolvendo prioritariamente as qualidades afetivas,
a fim de sintonizar com facilidade, no desempenho da
função, o campo de inspiração e intuição procedentes
dos Instrutores Espirituais.”
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas
53
Orientações ao esclarecedor
Nunca esquecer, o doutrinador, que está conversando com um
indivíduo que mesmo não possuindo mais corpo físico conserva
reações psicológicas similares às daqueles que ainda estão
encarnados, precisando, naquele instante, de atenção especial.
Deve-se, portanto, pronunciar palavras com profunda delicadeza para
o envolvimento vibracional, não se esquecendo a autoridade, sem
autoritarismo radical, nas ocasiões do atendimento aos Espíritos
malévolos e impenitentes na Erraticidade.
Evitar explanações doutrinárias discursivas e, sobretudo,
não fazer críticas ostensivas ou veladas pelo estado de sofrimento
apresentado pela Entidade comunicante que está sendo atendida.
Atuar mais com o sentimento de bondade
do que com palavras excessivas.
54
Orientações ao esclarecedor
Deixar o Espírito externar-se para identificar
a causa do problema, antes de tomar o pulso da
comunicação para ajudá-lo corretamente.
Não se preocupar de identificar quem é a personalidade
sofredora que se comunica, pois o trabalho de
intercâmbio espiritual tem por base a caridade anônima
Desnecessário explicar a razão do sofrimento atual,
antes de minorar suas dores, trazendo à baila o
comportamento incorreto durante a existência carnal,
porque isto tem efeito semelhante ao de um ácido a
queimar as fibras da criatura sofredora.
55
Orientações ao esclarecedor
Quanto menos informações forem dadas melhor,
inclusive não se utilizando sistematicamente
da terminologia espírita,
nem tampouco insistindo na sugestão para
que o comunicante adote a postura oracional,
pois quem está vivenciando sensações desesperadoras
não tem a mínima condição de entender ou assimilar
conceitos e conselhos de que não está interessado.
O doutrinador deve ter sempre em mente que a finalidade do
fenômeno de da psicofonia, em sentido prioritário,
é o contato do Espírito sofredor com fluido animalizado
do médium para a ocorrência do choque anímico (...)
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas 2ª parte
56
Orientações ao esclarecedor
Toda vez que o diálogo se prolonga, (...) é prejudicial ao
médium, que assimila um excesso de energias deletérias.
Ao doutrinador cabe, depois de cinco a dez minutos, no
máximo, dizer: - Muito bem, agora permaneça no recinto para
continuar ouvindo, pois que, bons espíritos vão assisti-lo e
quanto ao médium, colabore encerrando a comunicação (...)
(Projeto) Manoel P. de Miranda – Qualidade na Prática Mediúnica – pag. 108
(...) O tempo ideal de uma “incorporação” fica entre cinco e
dez minutos, no caso de espíritos sofredores. (...)
(Projeto) Manoel P. de Miranda – Qualidade na Prática Mediúnica – pag. 76
57
Orientações ao esclarecedor
(...) A conversação será vazada em termos claros e lógicos,
mas na base da edificação, sem qualquer toque de
impaciência ou desapreço ao comunicante, mesmo que haja
motivos de indução ao azedume ou a hilaridade.
O esclarecimento não será, todavia, longo em demasia,
compreendendo-se que há determinações de horário
e que outros casos requisitam atendimento (...)
não perdurará, assim, além de dez minutos.
André Luiz – Desobsessão – Cap. 37
58
Orientações ao esclarecedor
Precipitar o conhecimento de sua morte biológica pode
causar-lhe um trauma desestruturador da emoção,
de conseqüências desagradáveis,
tanto para ele quanto para o médium,
que recebe as descargas psíquicas do sofredor.
(...) Neste particular, a função do doutrinador
é de efeito preparatório, deixando a cargo
dos Benfeitores Espirituais a escolha do momento
adequado para fazer com que o desencarnado
tome conhecimento de sua nova realidade.
(...) No diálogo com os Espíritos empedernidos no mal,
a técnica de doutrinação também exige cuidados especiais
quanto a forma com que deve ser praticada.
59
Orientações ao esclarecedor
Essas Entidades sabem do estado em que se
encontram e agem intencionalmente para perturbar o
desenrolar da programação previamente estabelecida
pelos Instrutores Espirituais.
(...) O doutrinador deve precaver-se, a fim de não se
deixar envolver pela tática usual desses Espíritos,
qual seja a de provocar discussão com o intuito de
roubar tempo disponível (...) e ao mesmo tempo
perturbar o ambiente mediúnico por meio de irritações
(...) provocando um mal estar generalizado.
60
Orientações ao esclarecedor
O tratamento ideal no relacionamento com o visitante desse
tipo é o da amabilidade com austeridade, mantendo-se a
ascendência moral, demonstrando não estar atemorizado com
as ameaças ostensivas e não se deixando contaminar com a
violência do linguajar vulgar e desafiador.
Sobretudo, manter uma confiança irrestrita
na ação dos Benfeitores Espirituais.
Lembrar-se ainda de que não se deve utilizar de argumentos
falsos para fazê-los desistir de seus propósitos,
mas levá-los a uma reflexão através de ponderações
e advertências honestas quanto verdadeiras.
61
Orientações ao esclarecedor
conscientizado da grave responsabilidade que assume não somente
no que diz respeito aos desencarnados
mas, também, na questão dos danos físicos, emocionais e espirituais
que pode causar o médium quando o atendimento não é feito de
forma correta
Outro tipo de ocorrência que deve ser evitado, a todo custo,
é o doutrinador tocar no médium no transcorrer da comunicação.
Este é um hábito inconveniente sob qualquer aspecto considerado,
que promove, no médium, uma irritação extremamente desagradável,
danificando, em certos casos, a sua aparelhagem mediúnica e
nervosa (...)
62
Orientações ao esclarecedor
(...) A nenhum pretexto deve o médium ser seguro pelo
doutrinador, pois não é a força física, e sim a psíquica,
que atua efetivamente para controlar
os impulsos da Entidade comunicante,
refletidos no comportamento do medianeiro.
Finalmente, o doutrinador, depois do atendimento ao
sofredor, deve transferir de imediato a sua atenção para
o médium (...)
(Projeto) Manoel P. de Miranda - Reuniões Mediúnicas 2ª parte
63
Capítulo XV
64
(...) Aos cristãos legítimos
cabe o indeclinável labor
de persistir na bondade,
na equidade, na paciência.
A perseverança no amor,
talvez com resultados
demorados,
consegue a modificação
da face externa das coisas
e da intimidade humana
para as realizações
do enobrecimento.
Matar, jamais! (...).
65
(...) Diante, portanto, da
agressividade,
revida com a tolerância.
Ante a ira, resposta
com a benevolência.
Junto ao ódio, dissemina o amor.
Ao lado da hostilidade sistemática,
propõe o perdão indistinto.
Perante o acusador gratuito
oferece a paciência gentil,
tradutora da inocência.
Só o bem tem existência real e
permanente.
Consegue triunfar, por fim,
mesmo quando aparente campeia
e domina o mal (...).
66
(...) Esparze e semeia o amor,
sim,
criando condições joviais
e felizes para todos,
oferecendo o teu
precioso contributo
— mesmo que seja a coisa
mais insignificante —
a fim de modificar
o estado atual do mundo,
e o crime baterá em retirada,
constituindo no futuro
triste sombra do passado,
conforme nos promete
Jesus (...).
67
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MODULO DIRIGENTE E DIALOGADOR