UNIVERSIDADE FEDERAL DOS ESPÍRITO SANTO – UFES CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UFES – CCA-UFES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL - ERU Capítulo 8 PROF. ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Engenheiro Agrônomo - UFES Mestrado em Meteorologia Agrícola – UFV Doutorado em Engenharia Agrícola - UFV FUNÇÕES DOS SIGs Muitas vezes é conveniente expressar um novo mapa através de um algoritimo em particular, por exemplo: “Novo mapa = (3*”velho mapa” + 5) 4 z=x+y z = x*y z = x/y PRINCIPAIS MODELAMENTOS MATEMÁTICOS Operações lógicas Oper. trigonométricas Operações aritméticas Operações estatísticas Oper. multivariadas AS operações aritméticas correspondem aosde resultados com adição, As Operações As operações operações trigonométricas multivariadas podem podem estar ser modelos relacionadas de regressão, comobtidos seno, análise co-seno, fatorial, tangente AS lógicas são baseadas na definição hipóteses falsas (0) e verdadeiras As operações estatísticas compreendem média, ou moda, mediana, desvio padrão, multiplicação, exponenciação, logarítmica (natural na base 10), truncamentos, componentes principais, análise ou de seus correspondência, inversos negações probabilidade, entre outros (1) e podem resultar em uniões, interseções, variância, mínimo, máximo, entre outras e exlcusões radiciação. FUNÇÕES ESSENCIAIS DE UM SIG Manutenção d banco de dados que compreende listar arquivos, cuidar da entrada/saída de dados, copiar e renomear arquivos, importar/exportar arquivos, identificar resolução, orientar, reamostrar arquivos FUNÇÕES PRIMORDIAIS DE UM SIG CONSULTA MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO OPER. ALGÉBRICAS NÃO CUMULATIVAS RECLASSIFICAÇÃO OPER. ALGÉBRICAS CUMULATIVAS ANÁLISE DE PROXIMIDADE E CONTIGUIDADE TIPOS DE MAPAS MAPAS OBSERVACIONAIS: todo material que descreve o mundo real com um mínimo de interpretação. Ex: imagens de satélite, mapas geológicos, imagens geofísicas, mapas geoquímicos, pedológicos, fotografias, entre outros. MAPAS ANALÍTICOS: Todo modelamento numérico via processamento digital de imagens. Ex: imagens em falsa cor, MNT, Mapas de declividade. MAPAS INTEGRADOS: mapas cruzados e integrados através de modelos lógicos. Ex: simultaneidade booleana, possibilidade fuzzy e probabilidade bayesiana. MAPAS FUNDIDOS: Mapas derivados de operações algébricas cumulativas, como adição, multiplicação e subtração. DO PROBLEMA À OBTENÇÃO DO RESULTADO Abcdefx vvnnmhg IDÉIA Município Vitória Cartas Topográficas IBGE 1:50.000 Imagem Vetorial POLYRAS Converção de polígono vetor para raster Município Vitória Imagem Raster Digitalização no Arc View 3.3 Bairros Vitória Imagem Vetorial MAPAS: OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS INTEGRADOS FUNDIDOS POLYRAS Converção de polígono vetor para raster Bairros Vitória Imagem Raster 1. RECURSOS NATURAIS 2. GESTÃO DO MEIO FÍSICO 3. PLANEJAMENTO URBANO E RURAL 4. EPIDEMIOLOGIAS GEOGRÁFICAS UMSÃO FLUXOGRAMA A IDÉIA É RABISCADA ÉOFORMULADO PROBLEMA EM UM PARA PEDAÇO ANALISAR .... PAPEL OCESTA PROBLEMA .... DE SÃO CONCEBIDOS IMPLEMENTADAS OS DIVERSOS AS APARECE FUNÇÕES, TIPOS DE E DE UMA PRODUTOS, SÃO E DESENVOLVER A FUNÇÕES ESTRUTURA ALTERNATIVAS DEFINIDAS DE SOLUÇÕES AS É ENCONTRADA. ... ... PRINCIPAIS RELAÇÕES TOPOLÓGICAS ENTRE OBJETOS DIJUNÇÃO ADJACÊNCIA IGUALDADE CONTINGÊNCIA INTERSEÇÃO CONTINGÊNCIA E ADJACÊNCIA CRUZAMENTO AAINTERSEÇÃO IGUALDADE CONTIGÊNCIA ÉREPRESENTA A COMPREENDE SINGULARIDADE O CRUZAMENTO ASDOS RELAÇÕES ELEMENTOS DEEXISTENTES UM DE ELEMENTO POSSUÍREM ENTRE LINEAR OS AS ACOM ADJACÊNCIA DISJUNÇÃO ÉCONTORNOS DEFINIDA DEFINIDA PELA PELAS PRESENÇÃO DEMATEMÁTICA CADEIAS QUE ENTRE SEPARAM OS MESMAS UM DOS RELAÇÕES CONTIDOS GEOMÉTRICAS. EM DE OUTROS UMRELAÇÕES DETERMINADO ELEMENTOS. EX: UM POLÍGONO. EX: POLÍGONO CERTOS MAPAS PODE ESTA OELEMENTOS CRUZAMENTO É UM CASO PARTICULAR DE INTERSEÇÃO, NO EX: QUAL OS ELEMENTOS OS ELEMENTOS. QUE EX: NÃO CARTOGRAFIA POSSUEM DOS LIMITES DIVERSOS COMUNS. TIPOS EX: DE MANCHAS VEGETAÇÃO DE REPRESENTAR RELAÇÃO GEOLÓGICOS PODE AAPRESENTAM DECLIVIDADE SER OBSERVADA E“ILHAS” OUTRO QUANDO DE POLÍGONO DETERMINADAS SE PODE ESTUDA REPRESENTAR OS LITOLOGIAS, LIMITES O ELEMENTOS LINEARES CRUZAM PELO MENOS DOIS LADOS DE UM SOLO DE UMA MAPA COM PEDOLÓGICO. CONTINUIDADE ENTRE OS VÁRIOS TIPOS. MUNICIPAIS E AREDE REDE HÍDRICA DE LIMITES UMA DETERMINADA REGIÃO. USO COMO ENUM AREGIÃO, OCUPAÇÃO POR EXEMPLO, DO SOLO. COBERTURAS QUATERNÁRIAS REPOUSANDO POLÍGONO. EX: VIÁRIA E OS MUNICIPAIS. SOBRE LITOLOGIAS DIVERSAS. TIPOS DE REPRESENTAÇÃO DAS DIMENSÕES EUCLIDIANAS 0-D, 1-D, 2D, 2,5-D E 3-D TIPO OCORRÊNCIA NATURAL 0-D (PONTO) Amostragem limitada Definição limitada Irregular OCORRÊNCIA IMPOSTA Regular TIPO OCORRÊNCIA NATURAL Amostragem limitada Irregular Regular 2-D (ÁREA) Encontro de rios Contato inferido Zona de inundação Epicentro Curva de nível Anomalias geoquímicas Amostra de água Sondagem Lotes de fazenda Amostra de solo Linhas de vôo Matriz de pixels 2,5-D (SUP. IRREGULARES) Definição limitada OCORRÊNCIA IMPOSTA 1-D (LINHA) 1-D (VOLUMES) Topo de camada de carvão em subsuperfície Montanha Campo magnético Corpo de minário Seção vertical não planar Cava de mina Seção vertical planar Voxel Superfície 2,5 -D: são aquelas que, embora oprocessos valor do OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA NATURAL: IMPOSTA: quando sua aparência organizadas éplanares, determinada pelosalguma pela Amostragem limitada: suas posições podem sofrer Definição limitada: seus posicionamentos geográficos são fixos. atributo Zmodificadores varia geográfico dedo ponto para ponto. naturais interferência serdo humano. meio físico.do tempo. variação de posicionamento em função • CONSULTA • RECLASSIFIÇÃO • ANÁLISE DE PROXIMIDADE • ANÁLISE DE CONTIGUIDADE • OPERAÇÕES DE SUOPERPOSIÇÃO • ANÁLISES ALGÉBRICAS NÃO CUMULATIVAS • ANÁLISES ALGÉBRICAS CUMULATIVAS • ANÁLISES DE REDE CONSULTA Consiste em argüir o banco de dados, para que o sistema informe, com maior acurácia possível, as coordenadas geográficas de qualquer dado espacial, além do atributo a ele relacionado. CONSULTA NO ARCGIS 2 3 1 4 5 6 Cursor: 345000E, 7456000N Categoria 5 (vegetação arbustiva) Perímetro 345 m; área 53 m2 CONSULTA NO IDRISI RECLASSIFICAÇÃO 2 3 1 4 5 6 MAPA COBERTURA VEGETAL 1 CULTURA AGRÍCOLA 2 FLORESTA DECÍDUA 3 SOLO EXPOSTO 4 CONÍFERAS 5 PASTP 6 REFLORESTAMENTO É uma das mais utilizadas em SIG, pois permite que diferentes usuários, utilizando-se de um mesmo banco de dados, produzam informações espacializadas de acordo com os respectivos interesses. Ex: Reclassificação de um mapa de variação de cobertura vegetal que possui 6 classes em um novo mapa de preservação de florestas contendo 3 classes. RECLASSIFICAÇÃO NO NO ARCGIS 2 3 1 4 5 6 MAPA COBERTURA VEGETAL RECLASSIFICADO 1 CONÍFERAS 2 FLORESTA 3 REFLORESTAMENTO RECLASSIFICAÇÃO NO IDRISI ANÁLISE DE PROXIMIDADE Também conhecida como operação de buffer ou análise de corredores, consiste em gerar subdivisões geográficas bidimensionais na forma de faixas, cujos limites externos possuem um distância fixa x e cujos limites internos são formados pelos limites da expressão geográfica em exame. A análise de proximidade pode ser efetuada ao redor de subdivisões geográficas 0-D, 1-D e 2-D, sempre gerando um subdivisão geográfica 2D. Ex: Se uma linha está definindo um rio, pode-se determinar faixas de cada lado do rio, em que a distância entre o limite exterior da faixa e o eixo do rio represente a área legal de preservação de mata ciliar. ANÁLISE DE PROXIMIDADE SIMPLES ANÁLISE DE PROXIMIDADE MÚLTIPLA Veja mais exemplos ANÁLISE DE PROXIMIDADE BUFFER NO IDRISI Imagem raster de residências Imagem raster bufferizada de residências ANÁLISE DE CONTIGUIDADE A análise de contigüidade refere-se aos procedimentos matemáticos envolvendo o atributo de um determinado pixel e os atributos dos pixels imediatamente seus vizinhos. Para a definição da autocorrelação dos dados , são utilizados, entre outros, dois índices, o ÍNDICE DE MORAN (IM) e o ÍNDICE DE GEARY (IG), que determinam o grau de ajuste necessário quando o fenômeno é modelado. O IM e o IG são expressos pelas seguintes fórmulas: IM n i 1 n n Cij xi x x j x i 1 j 1 n n n Cij xi x 2 j 1 i 1 n n xi x j 2 n 1 i 1 j 1 IG n n n 2 Cij xi x 2 i 1 j 1 i 1 Onde: xi, xj = valores dos dados espaciais nas respectivas linhas e colunas; Cij = corresponde ao total da conectividade binária; X = Média dos valores dos dados espaciais. EXEMPLO PRÁTICO Se nós tivermos um conjunto de dados espaciais tal como é mostrado abaixo, os cálculos de IG e IM são realizados obedecendo a várias etapas. • Primeiro passo: construir uma tabela que represente certas relações entre os dados espaciais. 1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1=14 • Segundo passo: construir uma tabela de conectividade binária. O conjunto de dados espaciais é distribuído em uma matriz binária estatísticos a conectividade Tabela binária de ou Distribuição de dados quadrada, onde 0 (zero) e Cálculos 1 (um) representam binária, conectividade seja, seespaciais existe uma borda limitando os dados, o valor é 1, se não, 0.] Para calcular o IG, temos que criar a tabela relacionando xi e xj. 82 n n xi x j 2 n 1 i 1 j 1 IG n n n 2 Cij xi x 2 i 1 j 1 i 1 4 280 IG 0,487 2 14 82 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RESULTADOS DO IG Os valores de IG tendem a se siturar entre 0 (zero) e 2, mas não estão restritos a esta faixa. Valores próximos de zero indicam que os dados espaciais são semelhantes, portanto possuem boa autocorrelação; os valores próximos de 2 indicam que os valores não semelhantes tendem a se juntar; os valores próximos de 1 indicam um padrão de dados espaciais aleatórios e o futuro mapa que represente uma superfície contínua não passará de um “lixo organizado”. Para calcular o IM, temos que criar a tabela relacionando xi x e x j x IM n i 1 n n Cij xi x x j x i 1 j 1 n n n 2 Cij xi x j 1 i 1 5 46 IM 0,200 14 82 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RESULTADOS DO IM Os valores de IM tendem a se situar entre -1 e +1, mas não estão restritos a esta faixa. Valores próximos de +1 indicam que os dados espaciais são semelhantes, portanto possuem boa autocorrelação; os valores próximos de -1 indicam que os valores não semelhantes tendem a se juntar; indicando um padrão de dados espaciais aleatórios e o futuro mapa que represente uma superfície contínua não passará de um “lixo organizado”. SÍNTESE DOS CONCEITOS RELATIVOS AOS ÍNDICES DE MORAN (IM) E GEARY (IG) CONCEITO (dados) IG IM 0 < IG < 1 IM > 0 Independentes, não correlacionados, aleatórios IG = 1 IM < 0 Não semelhantes, contrastantes IG > 1 IM < 0 Semelhantes, regionalizados, limites suaves INTERPOLAÇÃO Interpolar é predizer (ou estimar) o valor da variável em estudo num ponto não amostrado. Supondo os valores variável em estudo Na figura que abaixo a cruz da representa o ponto que (Z)pretende nos pontos 3, 5, 6 e 7 sejam Z3=300, se predizer o valor. Z5=100, Z6=200 Z7=500,deo interpolação valor de Z énoa A base de muitos emétodos ponto predito (Z*) mesma. O valor de será: um ponto a ser predito (Z*) é a Pontos de amostragem (1 a 7) e de estimativa (x) numa área de estudo somatória do produto entre o valor da variável de um ponto conhecido (Zi) por um peso calculado (i) para os pontos i, variando de 1 até N, onde N representa o número total de pontos considerados. Na verdade, é até intuitivo que, quando trabalhando no espaço, pontos conhecidos mais próximos aos pontos a serem preditos devam ter um peso maior, pois sua influência é maior. Assim, poder-se-ia utilizar um outro algoritmo para calcular os pesos, baseado no Inverso da Distância, que Para isso, pode-se utilizar os pontos já conhecidos, no caso da figura estabelece que quanto menor for oa valor distância entre o pontodiretamente conhecido do e o Dessa forma, pode-se ver que predito depende anterior,maior pontos 3,o5,peso: 6 e 7. Um primeiro valor seria a média aritmética dos predito, será método de interpolação escolhido: no exemplo, paraseriam a Média Aritmética pontos mais próximos, assim os pesos dos pontos iguais. Para o 4 valor utilizados obtido é Z*=300 o Inverso da Distância é Z*=350. pontos (N=4), enapara forma geral, tem-se : Desse modo, o cálculo do valor da variável no Supondo que essa distância seja d3=2, d5=2, d6=4 e d7=5, tem-se:é: ponto a ser predito, pela média aritmética, PRINCIPAIS MÉTODOS DE INTERPOLAÇÃO Mapa de CN antes da interpolação INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA Mapa de CN depois da interpolação (MNT) KRIGAGEM MÉTODOS MULTIQUADRÁTICOS CURVATURA MÍNIMA TRIANGULAÇÃO DE DELAUNAY INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA Neste método os dados pontuais são ponderados durante a interpolação de tal forma que a influência de um determinado dado pontual em relação a outro diminui com a distância. Normalmente, este método de geração de superfícies se comporta como um interpolador exato e é bastante rápido quando menos de 500 pontos são envolvidos. n Z i 1hij n n Zi 1 i 1hij Sem parâmetro de suavização Z i 1( hij n i 1( hij Em que: Z = medida da interpolação; Zi = vizinho do ponto a ser interpolado; hij = medida de distância; = fator de ponderação = parâmetro de suavização. Zi ) 1 ) Com parâmetro de suavização KRIGAGEM É uma estimativa de um atributo em um volume de suporte através da ponderação de todas as amostras disponíveis, na qual os pesos ponderadores são obtidos com a restrição de que seu somatório seja igual a 1 e a variância da estimativa seja mínima. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE KRIGAGEM a) Krigagem média: considera a distribuição espacial das amostras e a correlação espacial entre elas. n m i Z xi i 1 b) Krigagem simples: assume que a média m é conhecida e é a mesmas em qualquer ponto x do domínio. n Z x0 m i x0 Z xi m i 1 c) Krigagem simples: o objetivo é encontrar um valor em uma certa posição xo, utilizando-se os n dados vizinhos xi, através de uma combinação linear com ponderadores. n Z ( x0 ) i x0 Z xi i 1 PROCESSO DE CURVATURA Gera uma superfície, a mais suave possível, e nem sempre seus dados são tomados como verdadeira grandeza. Por isso esse método não considerado um interpolador exato. Ex: • Função Spline cúbica natural (uma dimensão); • Função Spline cúbica natural (duas dimensões) MÉTODOS MULTIQUADRÁTICOS Gera superfícies bastantes suavizadas. São interpoladores exatos e normalmente são considerados os melhores métodos de interpolação. TRIANGULAÇÃO DE DELAUNAY É um método de interpolação exata, muito eficiente para expressar relevos acentuados e baseia-se em um algoritmo que cria triângulos através da ligação dos pontos. Cada triângulo define um plano e o valor do atributo de determinado ponto no interior do triângulo é obtido a partir de simples cálculos, como é mostrado abaixo. OBS: A Rede de Triângulos Irregulares (TIN) é um tipo especial da triangulação de Delaunay. Triangulação de Delaunay EXEMPLO PRÁTICO DE COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE INTERPOLAÇÃO (ANÁLISE ESTATÍSTICA) Os dados a serem analisados fazem parte de um conjunto de 700 amostras de solo, coletadas a partir de levantamentos geoquímicos e distribuídos em uma área de 2970 km2, portanto possuem uma densidade de amostragem de aproximadamente 2 amostras por 10 km2. Cada amostra possui uma posição geográfica definida pelas coordenadas x e y, sendo a variável z a medida pontual da concentração em partes por milhão (ppm) de determinado elemento. Esses pontos foram convertidos em formato raster, cada um correspondendo a um pixel de 100 m de resolução e a área é coberta por 418 colunas e 502 linhas. Em seguida, foram obtidos parâmetros estatísticos das imagens resultantes como pode ser observado na tabela abaixo: Resultados estatísticos (média e desvio padrão) Interpolador Média (X ) Desvio padrão ( ) Inverso do quadrado da distância 143 ppm 44 231 ppm Krigagem 141 ppm 54 249 ppm Triangulação de Delaunay 140 ppm 58 256 ppm Curcatura mínima 139 ppm 66 271 ppm X Para efeito de ilustração da escolha do melhor método de interpolação, foram selecionadas 20 AMOSTRAS, lembrando-se sempre de que se recomenda encontrar os resíduos em todos os pontos que se tem o controle. O cálculos dos resíduos (R) é a a diferença entre os valores reais e os valores obtidos a partir do método de interpolação em cada ponto. COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE INTERPOLAÇÃO: Inverso do quadrado da distãncia (iqd), Mínima curvatura (mc), krigagem (kr) e triangulação de Delaunay (trd) em dados obtidos a partir de levantamentos geoquímicos. A (1) B (2) C (3) D (4) E (5) 364 8633 190 5 195 366 8650 250 72 322 368 8649 70 -42 28 370 8658 120 -4 116 371 8626 100 -39 61 Em seguida, calculou-se o Total Escalar dos -4 186 -31 159 5 195 O próximo passo 63 foi o Índice Resíduos quecalcular é a313 somatória algébrica 63 313(TER), 85 Residual 335 Normalizado (IRN), pela razão entre escalas desse conjunto de 53 amostra: -42 28 -17 definido -45 25 a MEE e média dos9 valores129reais (160 ppm)121 do -1 119 1 conjunto 64 de amostras analisadas: -36 4 104 -29 71 373 8626 55 -38 17 -16 374 8656 250 25 275 19 376 8648 180 -1 179 377 8665 130 1 131 379 8622 45 -50 -5 380 8638 210 18 228 F (6) G (7) H (8) I (9) J (10) 39 N 9 64 -28 269 33 283 38 TER R24 478 MEE 27 Para o iqd IRN 180 0,15 179 i-11 Xreais 0 160130 -8 122 -3 0 L (11) 288 iqd 3 Para o 183 127 -46 -73 -28 -58 -13 A sequir, -1calculou-se a Média Escalar dos Erros 14 224 3 213 11 221 (MEE): 383 8636 84 -20 64 -12 -24 60 Apresentação dos resultados TER-24(Total60 Escalar dos72Resíduos), MEE 386 8667 320 53 373 51 371 11 331 40 360 (Média Escalardos Erros) e IRN (Índice Residual Normalizado) 389 8626 240 392 8628 170 398 8640 200 50 290 54 294 -8 162 171 31 231 kri iqd 29 n1 269 43 283 Trd R Mc 19 219 28 228 9 Para o 209iqd 478 i 1 -4 136 -6 MEE 134 24-6455 134 420 338 2 182 175 3 183 N-5 20 1 171 3 173 478 TER 24 21 16.9 22.7 MEE 0.15 0.13 0.10 0.14 (11) (5) (7) (9) (10) Coluna Coluna (8) (6) Coluna Coluna E: G: L: I:valor valores valores valores J:resíduos H: resíduos F: resíduos calculados calculados calculados trd; kri; mc; coluna por por por mc; trd. kri; (1) Coluna A: posição do pixel em relação às colunas (2)IRN Coluna (4) B:Coluna posição D: do pixel emiqd; relação coluna àsiqd; linhas (3) Coluna C: real em ppm; coluna 401 8657 140 -6 134 404 8660 180 11 191 407 8661 130 -1 129 -9 121 -2 128 -12 118 410 8662 130 3 126 7 137 1 131 9 139 VISÃO EM PERSPECTIVA UTILIZANDO A CURVATURA MÍNIMA MAPA DE CONTORNO UTILIZANDO A CURVATURA MÍNIMA VISÃO EM PERSPECTIVA UTILIZANDO TRIANGULAÇÃO DE DELAUNAY MAPA DE CONTORNO UTILIZANDO A TRIANGULAÇÃO DE DELAUNAY VISÃO EM PERSPECTIVA UTILIZANDO A KRIGAGEM MAPA DE CONTORNO UTILIZANDO A KRIGAGEM VISÃO EM PERSPECTIVA UTILIZANDO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA MAPA DE CONTORNO UTILIZANDO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA INTERPOLAÇÃO NO SIG SURFER OPERAÇÕES DE SUPERPOSIÇÃO As principais operações de superposição são: IMPOSIÇÃO COLAGEM ASSOCIAÇÃO COMPARAÇÃO SINCRONIZAÇÃO A COMPARAÇÃO ASSOCIAÇÃO SINCRONIZAÇÃO COLAGEM representa permite corresponde corresponde identificar a à imposição geração áreas à superposição com de de os áreas mesmos regiões geode A IMPOSIÇÃO éserão definida adesde de uma geográficas atributos referenciadas mapas, nae qual elas decontroladas um cada determinado interseção preservadas, por como determinados mapa representa aseleção outro argumentos. que uma mapa; estejam nova as e determinada área para ser analisada e observada em regiões ocupando independente são a mesma categoria. preservadas, região geográfica. os atributos mudam de todos os Pisporém de um as determinado codificação, qualidadesprojeto são preservadas OPERAÇÕES DE SUPERPOSIÇÃO máscara ou imposição Mapa A: Tipo de vegetação 1 (pasto) 2 (mata natural) 3 (coníferas) 4 (vegetação arbustiva) 5 (cultura agrícola) 6 (reflorestamento) Mapa B: Tipo de Solo 1 (arenoso) Através da máscara, pode-se saber 2 (argiloso) quais os tipos de solos que se 3 (areno-argiloso) encontram associadas à vegetação 4 (argilo-arenoso) arbustiva OPERAÇÕES DE SUPERPOSIÇÃO colagem Mapa A: Tipo de vegetação Mapa B: Tipo de Solo 1 (pasto) 1 (arenoso) 2 (mata natural) 2 (argiloso) 3 (coníferas) 3 (areno-argiloso) 4 (vegetação arbustiva) 4 (argilo-arenoso) 5 (cultura agrícola) 6 (reflorestamento) Qual a disposição da vegetação quando os solos areno-argilosos e argiloarenosos forem utilizados para determinada operação? Nota-se que, após a operação de colagem, como mostra o mapa C, as áreas de vegetação arbustiva e cultura agrícola diminuíram drasticamente de extensão territorial e os atributos do mapa de solos 3 e 4 foram modificados para 7 e 8, respectivamente, sem, entretanto, alterar sua extensão em área e suas posições no espaço. OPERAÇÕES DE SUPERPOSIÇÃO comparação Mapa A: Tipo de vegetação Mapa B: Tipo de Solo Quais regiões geográficas que possuem 1 (pasto) 1 (arenoso) o mesmos atributos? 2 (mata natural) 2 (argiloso) 3 (coníferas) 3 (areno-argiloso) 4 (vegetação arbustiva) 4 (argilo-arenoso) 5 (cultura agrícola) 6 (reflorestamento) O mapa C resultante demonstra que as áreas de simultaneidade são: mata natural com solo argiloso, pasto com solo arenoso e vegetação arbustiva com solo argilo-arenoso, em ordem decrescente de extensão territorial. OPERAÇÕES DE SUPERPOSIÇÃO associação Mapa A: Tipo de vegetação Mapa B: Tipo de Solo 1 (pasto) 1 (arenoso) 2 (mata natural) 2 (argiloso) 3 (coníferas) 3 (areno-argiloso) 4 (vegetação arbustiva) 4 (argilo-arenoso) 5 (cultura agrícola) 6 (reflorestamento) Utilizando os mapas de vegetação e solo, o objetivo é encontrar a visualização espacial do pasto e solo argiloso, de coníferas e solo argiloarenoso e de cultura agrícola e solo argilo-arenoso. no mapa C corresponde às categorias 1, 3 e 2, respectivamente. OPERAÇÕES DE SUPERPOSIÇÃO sincronização Mapa A: Tipo de vegetação Mapa B: Tipo de Solo 1 (pasto) 1 (arenoso) 2 (mata natural) 2 (argiloso) 3 (coníferas) 3 (areno-argiloso) 4 (vegetação arbustiva) 4 (argilo-arenoso) 5 (cultura agrícola) 6 (reflorestamento) Examinando os mapas de vegetação e solo, após a superposição obtemos 14 categorias assim distribuídas: 1 (pasto e solo argiloso) 2 (pasto e solo arenoso) 3 (pasto e solo areno-argiloso) 4 (mata natural e solo argiloso) 5 (mata natural e solo argilo-arenoso) 6 (coníferas e o solo argilo-arenoso) 7 (vegetação arbustiva e solo argiloso) 8 (vegetação arbustiva e solo argiloarenoso) 9 (vegetção arbustiva e solo argiloso) 10 (vegetação arbustiva e solo arenoso) 11 (cultura agrícola e solo arenoso) 12 (cultura agrícola e solo arenoargiloso) 13 (cultura agrícola e solo argiloarenoso) 14 (reflorestamento e solo arenoso) ANÁLISES ALGÉBRICAS NÃO CUMULATIVAS São também chamadas de análises lógicas compreendem: a simultaneidade booleana, possibilidade fuzzy e a probabilidade bayesiana. e a A) SIMULTANEIDADE BOOLEANA Baseia-se em estabelecer limites determinados a partir de informações consideradas falsas, atributo 0 (zero), e verdadeiras, atributo 1 (um). Diagrama de Venn apresentando os operadores <NOT>, <AND>, <OR> e <XOR> A<AND>B A<NOT>B Retorna Retorna Retorna todos todos os somente os elementos elementos os elementos contidos contidos na contidos tanto interseção A Retorna todos os elementos contidos em A e em B não exclusivamente entre como Aem e BBemde AA e B incluídos na interseção A<XOR>B A<OR>B B) POSSIBILIDADE FUZZY Nesta função, consideramos que cada pixel tem potencialmente algum grau de associação a mais de um conjunto (classe), de acordo com o grau com que misturas destas classes existem dentro do pixel. EXEMPLO Se um pixel é coberto em 60% por espécies de coníferas e 40% por decíduas, ele seria considerado como tendo uma associação fuzzy de grau 0,60 no conjunto “coníferas” e um grau de associação de 0,40 no conjunto “decíduas” . POSSIBILIDAD E FUZZY NO IDRISI Mapa de Vulnerabilidade à Ação Antropica em Mangue Seco e proximidades, Vitória – ES. Clique aqui e veja o trabalho LUIZ AMADEU COUTINHO PROBABILIDADE BAYESIANA A probabilidade bayesiana está fundamentada no Teorema de Bayes e está relacionada a dois conceitos probabilidade posterior e prévia EXEMPLO Tomemos uma determinada área de 1000 Km2 com um pixel com dimensão linear de 25 m (0,025 km). Podemos estabelecer que a área em questão possui 40.000 pixel e podemos codificar esta informação como N{T}=40.000, em que N representa o conjunto de todos os pixels da referida área. Suponhamos que dentre estes pixels ocorram cerca de 400 contendo uma determinada feição especial (um depósito mineral ou um tipo de vegetação) e a representação da presença dessa feição é M{F}=400, em que M representa o conjunto de todas as feições especiais da área. Assim, a Mespecial F 400 densidade média daPfeição será dada: F 0,01 N T 40.000 Este resultado pode ser definido como a probabilidade prévia de ocorrer a feição em questão na área, caso não sejam consideradas outras evidências VEJA FUNÇÃO NO IDRISI PROBABILIDADE BAYESIANA NO IDRISI ANÁLISES ALGÉBRICAS CUMULATIVAS As análises algébricas cumulativas correspondem a operações tipo adição, subtração e divisão entre as matrizes que correspondem ao arranjo dos dados espaciais contidos em mapas geo-referenciados. IDRISI Modelo de Risco de Incêndio para a Região da Grande Vitória ARCGIS