CARÊNCIA DE POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL: CAPITAL SOCIAL – UMA ALTERNATIVA Elaboração: Dejalma Cremonese DCS – UNIJUÍ – RS – BRASIL Home: www.unijui.tche.br/~dcre 1 E-mail: [email protected] ROTEIRO DA EXPOSIÇÃO I PARTE – Discussão inicial Dados gerais sobre o Brasil (sociedade, política, economia, corrupção, IDH...) II PARTE – Situações preocupantes do Brasil Concentração da renda Violência e criminalidade Exclusão digital A questão étnica Educação e analfabetismo Gastos e programas sociais do governo III Parte – Capital social 2 Conceito, evolução, pertinência, alternativas... I PARTE DADOS GERAIS SOBRE O BRASIL (sociedade, política, economia, corrupção, IDH...) 3 População total do Brasil (dados IBGE, 2003) 4 Crescimento do Número de Habitantes Crescimento do Número de Habitantes (Milhões de Pessoas) 169,8 146,8 119,0 93,1 70,0 17,4 00 5 30,6 20 41,2 40 51,9 50 60 70 80 91 00 População por Gênero (dados IBGE, 2003) 6 Expectativa de vida (dados IBGE, 2003) 7 População rural e urbana 8 População rural e urbana - inversão População Brasileira nas Áreas Rurais e Urbanas (Percentual) 68,8 63,8 31,2 36,2 40 50 55,3 44,7 60 Urbana 9 44,1 55,9 32,4 67,6 70 80 Rural 24,4 18,8 75,6 81,3 91 00 Taxa de fecundidade 10 Taxa de natalidade 11 Taxa de mortalidade infantil 12 Casamentos 13 Regiões do Brasil 14 Mapa Geopolítico do Brasil RR AP AM AC PA • 5.561 Municípios R O TO BA MT DF GO MG MS SP PR • 8.511.000 km² SC RS 15 CE PI • 5 Regiões • 26 Estados + Distrito Federal MA RJ ES CE PB PE AL SE Distribuição da população do Brasil 16 IDH –TODOS MUNICÍPIOS 17 IDH –TODOS MUNICÍPIOS 18 INTENSIDADE DE POBREZA 19 INTENSIDADE DE INDIGÊNCIA 20 A POLÍTICA E A ECONOMIA LATINO AMERICANA Anos 60-80: ditaduras militares (1976, apenas 3 países eram democráticos) Menores avanços no Estado Democrático de Direito (eleições indiretas, falta de liberdade, tortura...) Dificuldade econômicas e sociais (elevação da dívida externa, pobreza, região mais desigual do mundo) 21 Anos 80: governabilidade e transição democrática Queda dos regimes autoritários: os novos regimes democráticos enfrentam situações complexas amplas expectativas com ações limitadas 1989: Consenso de Washington: estabilidade macro-econômica, abertura e liberalização comercial, redução da presença do Estado CW fundamentos para que o mercado funcione bem, mas a solução da crise econômica não acabou acontecendo: privatizações e deterioração dos serviços públicos... 22 23 Fonte ANOS 90: apenas democracia eleitoral Mal-estar frente a política: corrupção, expectativas insatisfeitas, redução dos serviços sociais do Estado Política clientelista Apenas democracia eleitoral sem democracia cidadã Frustração com a democracia 24 Comparación de la preferencia por la democracia en distintas regiones del mundo. Varios años seleccionados Región/país España América Latina Europa Estados Unidos África 1980 1990 1996 2000 2001 2002 49 80 82 61 48 57 78 87 69 Porcentajes promedios de los que prefieren la democracia. Fuente: Lagos, Marta. 2002. 25 Porcentaje de satisfacción con la democracia (incluye población muy y bastante satisfecha). Varios años País 1997 1999/2000 2001 Promedio 1996-2001 26 Uruguay Costa Rica Venezuela Argentinca Honduras Panamá Guatemala Chile El Salvador Nicaragua México Ecuador Bolivia Colombia Brasil Perú Paraguay Promedio regional 65 68 36 42 49 39 40 37 48 51 45 31 33 36 23 21 15 70 61 55 46 44 47 36 35 27 16 37 23 22 27 19 24 12 55 51 41 21 32 21 16 25 21 24 27 15 19 9 21 16 10 62 57 39 38 36 34 33 31 31 29 28 27 27 22 22 21 17 40 35 25 32 Fuente: Tomado de IADB / IDEA International (2003), con base en Latinobarómetro, 1996-2001. Há pouca confiança nas instituições e insatisfação com a democracia... Confianza en Instituciones en América Latina Satisfacción con la Democracia (% de personas) Partidos Políticos 28 América Latina Paraguay Congreso Perú México Sistema Judicial Gobierno 2003 Colombia 2002 Ecuador 2001 Panamá Policia Bolivia Brasil Fuerzas Armadas Chile Argentina Televisión Venezuela Iglesia Uruguay 0 20 N= 18.135; 18522; 18.638 27 Fuente: Latinobarometro 2003 40 60 80 % Costa Rica N=18.638 9 11 18 22 23 24 25 28 33 34 38 43 47 ALGUNS PONTOS A SEREM REVISTOS Governabilidade e fortalecimento das instituições para o desenvolvimento 28 Retificações do Consenso de Washington: insistência no fortalecimento institucional e na recuperação das funções do Estado: “Se avançou demasiadamente na crítica ao Estado” (Williamson) PNUD e Circulo de Montevidéu: a governabilidade e o capital social são fontes de progresso; sua debilitação compromete o desenvolvimento. O Cumbre Ibero-americano (Chile, novembro de 1996) e Banco Mundial: fortalecer as instituições para o desenvolvimento (Consenso de Santiago) II PARTE – Situações preocupantes do Brasil 29 1. CONCENTRAÇÃO DE RENDA 30 Com o Índice de Gini em 0,590, o Brasil encerrou o século 20 com a sexta pior distribuição de renda do mundo, ficando melhor apenas que a Namíbia (0,707), Botsuana, Serra Leoa, República CentroAfricana e Suazilândia. A concentração de renda tornou-se tão grande que, no início do século XXI, em 2002, o 1% mais rico da população em idade ativa e com rendimento concentrava 13,5% da renda – pouco menos que o detido pelos 50% mais pobres, 14,6%. Em 1960, o rendimento recebido pelos 10% mais ricos era 34 vezes o obtido pelos 10% mais pobres; em 1991, a diferença chegou a 60 vezes; e, em 2001, os 10% mais ricos ganhavam 47 vezes o BRASIL – ESTRUTURA DA RENDA NA RESIDÊNCIA 68% das residências brasileiras tem uma renda média mensal de R$ 450 Número de Domicílios (mil) % Renda Mensal Média por Domicílio Porcentagem da Renda Total R$ % A 5% B 9% X > 20 2.254 7.324 20 10 < X < 20 4.052 2.809 24 C 18% 5 < X < 10 8.397 1.427 25 D 36% 2< X<5 16.487 671 23 68% E 32% Fonte: PNAD 2002 31 450 X< 2 14.847 260 8 46.037 830 100 RJ-AAA- AAMM DD Número de domicílios urbanos Classes de Rendimento Mensal (sal mín) 16 32 Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Sensação de Insegurança Sensação de Segurança ao Sair de Casa à Noite 15,7 85 entre cada 100 pessoas consideram inseguro sair de casa à noite 84,3 Seguro Inseguro Sensação de Segurança ao Ficar em Casa à Noite 44,8 55,2 Cerca de metade das pessoas também consideram inseguro ficar em casa à noite 33 Fonte: CRISP/UFMG – Belo Horizonte(2002) Seguro Inseguro Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Evolução da Presença das Armas de Fogo 1800 R o ub o 1600 R o ub o a Mã o Arm ad a Núm ero de Ocorr ências 1400 1200 1000 800 600 400 200 1998 1999 Fonte: Polícia Militar de Minas Gerais (1998 – 2001) 34 2000 2001 ov N et S l Ju ai M M ar n Ja ov N et S l Ju ai M ar M Ja n ov N et S l Ju M ai M ar n Ja ov N et S Ju l ai M M ar Ja n 0 Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Comparação Internacional – Taxa de Homicídios Colombia (2000) África do Sul (2000) Jamaica (2000) Venezuela (2000) Brasil (2001) Russia (2000) Estados Unidos (1999) França (2000) Inglaterra (2000) Canadá (2000) Austrália (2000) 0 10 20 30 35 Fonte:UNITED NATIONS-CENTER FOR INTERNATIONAL CRIME PREVENTION 40 50 60 Taxas por 100 mil hab. 70 Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Taxa de Homicídio por Sexo e Idade População (15 a 24 anos) População Total Feminino Masc 0 36 Fonte: SIM/DATASUS,IBGE 10 20 30 40 50 60 Taxas por 100 mil hab. 70 80 90 Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Taxa de Homicídio por Idade BRASIL - 1998 40,0 35,0 30,0 25,0 Taxas por 100 mil hab. 20,0 15,0 10,0 5,0 37 Fonte: SIM/DATASUS Idade (anos) 68 65 62 58 55 52 49 46 43 40 37 34 31 28 25 22 19 16 13 9 6 3 0 0,0 Brasil - Taxa de homicídios (Dados do Pnud) 38 Nossa taxa de homicídio beira a 27 assassinatos para cada mil habitantes. Dados do PNUD informa que o Brasil, apesar de representar apenas 2,8% da população mundial, registra 11% dos homicídios em todo o planeta Mortalidade por causas externas: O coeficiente de mortalidade por homicídio na faixa etária de 15 a 24 anos chega a ser superior aos registrados em países com fortes conflitos abertos. 39 Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Concentração dos Homicídios nas Cidades mais Povoadas Concentraçãodos dos Homicídios Concentração Homicídios 50% 50% Concentração Populacional Concentração da População 25% 27 mais 27cidades municípios maisviolentas violentos outras cidades 54805480 municípios restantes 75% Fonte: Datasus – Health Ministry (2000) 27 cidades municípios maisviolentas violentos 27 mais 5480 5480 municípios restantes outras cidades Menos de 1% dos municípios brasileiros concentraram 50% dos homicídios e 25% da população nacional em 2000 40 Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Distribuição Nacional de Homicídios Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes Fonte: SENASP/MJ - 2001 41 5 – 16 casos por 100 mil habitantes 16 – 28 casos por 100 mil habitantes 28 – 39 casos por 100 mil habitantes 39 – 51 casos por 100 mil habitantes Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública Evolução dos Homicídios Brasil (1985-1995) 24 23,35 22 21,67 20,80 20,39 Taxas por 100 mil hab. 20 19,80 19,80 18,65 18 16,46 16,36 16 14,92 14,62 14,87 14 13,41 12,23 12,24 12 11,44 10 1980 42 1981 Fonte: SIM/DATASUS 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 Mortalidade por causas externas no Brasil (em %) 70 60 50 40 30 20 10 0 1980 Ac. De Trânsito 43 1990 Suicídios 1999 Homicídeos Outros Coeficiente de mortalidade por homicídio por 100 mil habitantes entre 15 e 24 anos 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1980 Norte 44 Nordeste 1990 Sudeste 1999 Sul Centro Oeste Mortalidade por causas externas/ homicídios: 45 1980 - 19.8% 1985 - 23% 1990 - 31.8% 1995 - 32.3% Os acidentes de trânsito deram lugar aos homicídios. Círculos viciosos da adversidade Educación Incompleta Ignorancia Desnutrición Pobreza 46 Infección Enfermedad Marginación 3. EXCLUSÃO DIGITAL 47 Segundo o Mapa da Exclusão Digital da F.G.V.: 48 Existem apenas 27 milhões de brasileiros que são incluídos digital (15 % da população) Estatísticas decepcionantes 49 Apenas 13 % dos domicílios brasileiros tem computador. Somente 9% dos domicílios acessam a internet. Cerca de 75% dos brasileiros nunca manusearam um computador 89 % dos brasileiros nunca acessaram a Internet. Dos 5.561 municípios brasileiros, 350 não dispõem de provedores locais de acesso à rede. O acesso à Internet está tão concentrado quanto à renda (dados da Anatel) 50 Classe A é 5% da população e 42% dos internautas. Classe B é 19% da população e 48,7 % dos internautas. Classes C,D e E são 73% da população e apenas 9,3% dos internautas. Nas escolas a situação é pior (dados do MEC) Enquanto nas escolas privadas há 29 alunos por computador, nas públicas é 269 alunos por computador. Das 184 mil escolas públicas do Brasil, apenas 19% possui computador, cerca de 35 mil escolas. Destas, só 16% (5.600) acessam a Internet. Das 34 mil escolas privadas, cerca de 66% possuem computador. A inclusão digital é um problema de políticas públicas. 51 4. A QUESTÃO ÉTNICA NO BRASIL EXCLUSÃO DA RAÇA NEGRA 52 O Brasil foi: 53 • A segunda maior nação escravista da era moderna • O último país do mundo ocidental a abolir a escravidão (1888) • O penúltimo país da América a abolir o tráfico de escravos (1850) • O maior importador de toda a história do tráfico atlântico O Brasil tem hoje • A segunda maior população negra (afrodescendente) do mundo, com cerca de 80 milhões de indivíduos, só sendo superado pela Nigéria Trafico atlântico de escravos, 1451-1870 (milhões de pessoas Tráfico atlântico de escravos, 1451- 1870 (milhares de pessoas) Destino 1451-1600 1601-1700 1701-1810 1811-1870 Total Estados Unidos 0 0 376 51 427 América Espanhola 75 293 579 606 1.552 Caribe Britânico 0 264 1.401 0 1.665 Caribe Francês 0 156 1.320 96 1.572 Caribe Holandês e Dinamarquês 0 44 484 0 528 150 25 0 0 175 Brasil 50 560 1.891 1.145 3.647 Total 275 1.341 6.052 1.898 9.566 Europa e Ilhas Atlânticas Fonte : Philip D. Curtin. The Atlantic Slave Trade. A Census (1969), p. 88 54 Distribuição percentual do Tráfico Atlântico, por local de destino, 1451-1870 7 Outros 4 EUA 16 América Espanhola 38 17 Brasil Caribe Britânico 16 Caribe Francês 55 Taxa de analfabetismo (população de 25 anos ou mais, 1999) 56 57 Brasil, Desemprego, por gênero, 1999 58 1992 1999 59 Trabalho infantil 60 Condições habitacionais 61 5. EDUCAÇÃO, ANALFABETISMO 62 Analfabetismo 63 Segundo o IBGE, o Brasil tem 21 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever (13 % da população). Em torno de 30 milhões de analfabetos funcionais – também chamados de analfabetos digitais, aquelas pessoas despreparadas para viver a interação com as máquinas Educação infantil • 9,6 milhões de crianças sem educação infantil • 2 milhões de crianças entre 7 a 14 anos trabalhando sem estudar ( brutais formas de trabalho, inclusive prostituição) • 22% repetem a mesma série, mais de uma vez • 40% com defasagem idade/série • de cada 100 alunos no início da escolarização só 40 concluem as 8 séries do fundamental • 59% dos alunos da 4 série são analfabetos e 52% não sabem as operações matemática • 18 milhões de jovens e adultos são analfabetos • no Ensino Médio apenas um pouco da metade chega ao final da Educação Básica - em 2000, dos 3,2 milhões que concluíram o 64 E.Médio entraram no Ensino Superior somente 1,2 milhões Atendimento Escolar por Idade (% da população) 65 95 87,0 90 85 90,2 88,7 91,3 93,0 94,8 95,7 1999 100 1998 Brasil - Porcentagem da População de 7 a 14 Anos na Escola, 1990/1999 80,5 80 Fonte: IPEA, com base na PNAD, IBGE. 66 2000 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 75 6. INDICADORES DE GASTOS SOCIAIS DO GOVERNO E ALGUNS PROGRAMAS SOCIAIS 67 Indicadores de crecimiento del gasto social federal – años 90 68 Entre 1994 e 1995, el gasto federal há aumentado 226,3% Em 2001, el gasto social federal se mostrava 80% superior al de 1994, em términos reales Entre 1995 y 2001, el gasto social federal há crescido em media 7,05% al año El gasto anual médio por habitante há pasado de R$304,4 entre 1990/94 a R$620,50 1995/2001 Brasil. 1990-1998. Gasto Social per cápita (en dólares de 1997) 1000 500 0 Sal90ud, Alimentaci91ón y Nutrici92ón Vivienda y saneamiento 69 93Seguridad94y asist. soci95al Educación, ciencia y tecn. 96 97 o y capacitació98n Trabaj BRASIL - GASTO SOCIAL DO GOVERNO FEDERAL 1993 a 2001 - per capita Fonte: SIAFI/SIDOR - Dados deflacionados pelo IPCA de dez de 2001 70 BRASIL - GASTO SOCIAL DO GOVERNO FEDERAL 1993 a 2001 Fonte: SIAFI/SIDOR - Dados deflacionados pelo IPCA de dez de 2001 71 PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO 72 73 Políticas Sociais, Alcances e Limites: Educação FUNDO SOCIAL Atributos dos Principais Fundos Sociais SETOR NATUREZA DO RECURSO NÍVEL DA FEDERAÇÃO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA FORMA DE TRANSFERÊNCIA GESTÃO DOS RECURSOS FNS Saúde Recursos fiscais vinculados (17% recursos disponíveis) FPAS Previdência Contribuição social – sobre planija União FNAS Assistência Social Recursos fiscais União, Estados e municípios Desconcentração e descentralização Transferência aos fundos de estados e municípios Público com parcerias setor privado Educação Contribuição social e, eventualment e, recursos fiscais Estados e municípios Descentralização autônoma e descentralização tutelada Partilha direta na arrecadação (QE) e transferência negociada (QF) Público FNDE FUNDEF Educação Sistme de partilha de recetas FAT Trabalho Contribuição social e retorno de aplicações FGTS Habitação, Saneamento e Desenvolv. Urbano Contribuição social e retorno das aplicações 74 União, Estados e municípios Estados e municípios Desconcentração e descentralização Repasses com base em critérios populacionais (UCA) e contraprestação de serviços (AIH) Público (UCA); público e privado (AIH). Transferência direta aos beneficiários Público Vinculación de recetas para enseñanza básica Público União, estados e municípios Desconcentração e descentralização tutelada Transferência aos beneficiários, transf. a unidades locais, transf. a estados Público Estados e municípios Descentralização vinculada Transf. a estados. Público ALTERNATIVA: CONTRUIR CAPITAL SOCIAL... 75 CAPITAIS DA COMUNIDADE Capital Humano cultural Capital Social Ecossistema saudável Economia vital Igualdade social Capital Natural 76 Capital material financeiro http://gppop.dsu.nodak.edu/ppt/c/flora.ppt CAPITAL SOCIAL Robert Putnam Redes, normas, e confiança social que facilita a coordenação e cooperação para benfícios mútuos Michael Woolcock Capital social refere-se às normas e redes que facilitam a ação coletiva. Síntese A confiança e a coesão social que promove dádivas, voluntarismo e participação na sociedade civil Evidência do capital social e mais tangível do que capital social por ele mesmo. 77 Ref.: Putnam, Fukuyama Capital social é Construir confiança mútua Construir um futuro compartilhado Formação de grupos Fortalecer a Colaboração Identidade entre grupos coletiva http://gppop.dsu.nodak.edu/ppt/c/flora.ppt Textos sobre capital social 600 Citações 500 400 300 200 100 0 89 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 000 001 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 Ano 79 Capital Social e Crescimento Mecanismos: Capital Social 80 Produtividade total dos fatores Capital humano Capital físico Inovação tecnológica Qualidade das políticas públicas Saúde Crescimento Econômico Níveis de capital social por país Po s ic ió n C ap ital So c ial PIB p / c ap ita, 2000 P P C ent r e 75 p aí ses 2 27.131 Finlandia 1 24.996 Suiza 2 28.769 Dinamarca 3 27.627 Sud e s te As iá tico 38 12.625 Amé r ica La tina 54 6.040 Chile 27 9.417 Costa Rica 29 8.650 Uruguay 37 9.035 Brasil 45 7.625 Argentina 49 12.377 México 55 9.023 Bolivia 59 2.424 Venezuela 61 5.794 Colombia 62 6.248 Perú 65 4.799 Ecuador 69 3.203 Paraguay 71 4.426 Guatemala 73 3.821 L íd er es en c ap ital s o c ial 81 Fuente: Cálculos VED-CAF (2003), Banco Mundial (2002), WEF (2002) Putnam apoiou-se no modelo de associação voluntária de Tocqueville Igualdade 82 Associação cívica Associação política Democracia Ref.: Frumkin (ch 2) 2002 CAPITAL SOCIAL 83 Espírito comunitário Voluntarismo Ajuda mútua e governança Participação em assuntos locais Organização civica Envolvimento na comunidade e atividades sociais Ajudando os vizinhos e as pessoas que estão com necessidades Capital social: um conceito inovador ASOCIATIVIDAD INDIVIDUAL ACTITUDES CAPITAL CAPITAL SOCIAL SOCIAL SECTORIAL NACIONAL NORMAS DE CONFIANZA REDES VALORES FACILITA ACCIONES Y COOPERACIÓN GENERA BENEFICIOS INDIVIDUALES Y COLECTIVOS ES BASE PARA EL DISEÑO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 84 UMA ANOTAÇÃO FINAL “A diferença das outras formas de capital que se consomem com seus uso, o Capital Social é a única forma de capital que quanto mais se usa mais cresce”. Albert Hirschman (Princeton) 85 Afinal de contas, capital social importa? O capital social têm relevância empírica; O conceito passará a fazer parte da caixa de ferramentas dos economistas, também dos sociólogos, cientistas políticos, Assistentes sociais...; SIM!!! 86 Mas... ... não é panacéia... O capital social não dá todas as respostas para os problemas teóricos ou de política. 87 A solução então é... ...continuar a trabalhar. 88 Obrigado pela atenção... 89