ÍNDICE DE ESTADO CEREBRAL NA AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE ANESTÉSICA EM
ASININOS: RESULTADOS PARCIAIS.
Cássia Maria Molinaro Coelho; Luiz Antonio Franco da Silva; Gustavo Henrique Coutinho Ribeiro;
Jordanna de Almeida e Silva e Ingrid Rios Lima.
Introdução: A mensuração da profundidade anestésica na anestesia geral é rotineiramente
realizada por meio de avaliação do relaxamento muscular e estimativa da resposta autonômica
pelas variações da pressão arterial e freqüência cardíaca, porém fica subentendido qual o estado
de consciência do paciente. O monitoramento da profundidade anestésica constitui-se numa
necessidade quando se pretende praticar a racionalização da utilização de medicamentos
anestésicos. No presente estudo, avaliaram-se o monitoramento da profundidade anestésica em
asininos empregando o Monitor de Estado Cerebral (CSM, Danmeter, Odense, Dinamarca), que
utiliza o índice de estado cerebral (CSI), baseado no monitoramento contínuo e análise
matemática do eletroencefalograma (EEG), resultando numa escala numérica que varia entre
“zero” e “100”, onde “zero” representa um estado isoelétrico da linha do EEG e “100” representa
a atividade elétrica máxima do EEG. Objetivos: O objetivo do presente trabalho foi monitorar a
anestesia em asininos, empregando o CSM. Metodologia: Cinco asininos foram submetidos à
anestesia dissociativa pelo protocolo cetamina-propofol em infusão contínua e monitorados
continuamente durante a manutenção e recuperação anestésica. Resultados e Discussão: Apesar
de o equipamento ser de fácil manuseio, ocorreu dificuldades na padronização da localização dos
eletrodos para esta espécie. Mesmo não tendo sido realizado nenhum procedimento cirúrgico, os
resultados parciais demonstram que o CSI varia segundo a sua escala de profundidade anestésica
em simetria com os parâmetros clínicos utilizados na rotina, como freqüência cardíaca, respiratória
e pressão arterial média. Quanto à recuperação anestésica, observou-se que o índice subia
rapidamente momentos antes do animal iniciar as tentativas de posicionamento ao decúbito
esternal. Conclusão: Conclui-se que o CSI aferido pelo CSM auxiliou na avaliação da profundidade
anestésica, é de fácil manuseio e não é invasivo, e havendo indicações do método na monitoração
da qualidade anestésica em asininos, constituindo-se um incremento a anestesiologia veterinária.
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