B O L E T I OFERECIMENTO M 1 NÚMERO 16 DO DIA US$ 5 mi 17/12/2014 a Fifa pagará ao campeão do Mundial de Clubes, que está em disputa no Marrocos Redes sociais viram saída para Corinthians ativar Tite POR DUDA LOPES E ERICH BETING Na noite de segunda-feira, a conta do Corinthians no Twitter disponibilizou um áudio em que a torcida exalta o técnico Tite. No texto, apenas “complete a frase”, bem lembrada pelos torcedores. Foi assim que o clube anunciou o retorno do técnico após um ano. E, durante toda a terça-feira, suas redes sociais se focaram na cobertura da apresentação do novo e ao mesmo tempo antigo treinador. O segredo é que Tite se tornou o mais vencedor técnico da história do Corinthians, e o clube resolveu dar um tratamento diferente para sua contratação. A comunicação apontou o protagonismo do novo contratado, compensando uma “ausência” do departamento de marketing para planejar outras ações com o treinador. A Máquina do Esporte apurou que o marketing corintiano ainda não tem nada programado para Tite. O foco está no planejamento das ações para a pré-temporada que o clube fará nos Estados Unidos, em janeiro. Assim, tudo migrou para as redes sociais corintianas. Durante o dia, a página do Facebook teve mensagem em vídeo de Tite, com direito a um “É nóis” dito pelo treinador. No Twitter, houve cobertura em tempo real, com seleção de declarações do técnico e uma série de fotos, sempre com o uso da hashtag “#TitedoPovo”. No Instagram, foram divulgadas também imagens de bastidores do técnico. As redes sociais do time têm sido usadas intensamente nesse período de férias. O clube tem usado a comunicação para divulgar novas ações e também promovendo a pré-temporada. Apresentado no emblemático dia 16 de dezembro, quando o clube celebra os dois anos da conquista do Mundial de Clubes, Tite também fez “sumir” o tradicional backdrop com as marcas dos patrocinadores do clube na entrevista coletiva em que comentou sobre o retorno. O painel eletrônico continha só imagens antigas do treinador. Brasil tem um dos maiores públicos e um dos maiores preços da F-1 POR ADALBERTO LEISTER FILHO A etapa de São Paulo foi um dos GPs de maior público neste ano na Fórmula 1. Segundo a Ticketbis, que negocia ingressos da categoria, Rússia, Cingapura e Brasil foram os eventos de maior público na temporada 2014. É preciso ressaltar que esses três GPs foram disputados no segundo semestre do ano, nos momentos decisivos do campeonato, o que já gera maior interesse dos torcedores. Cingapura foi a 14ª etapa da F-1, disputada no circuito de rua de Marina Bay. A Rússia sediou a 16ª etapa do ano, no autódromo de Sochi, circuito localizado dentro do Parque Olímpico que também abrigou neste ano os Jogos Olímpicos de Inverno, em fevereiro. Já o Brasil foi a 18ª e penúltima etapa do ano, no autódromo de Interlagos. O GP da Rússia respondeu por 33,1% do total de bilhetes vendidos no ano. A corrida cingapuriana foi responsável por 28,52% das ventas, enquanto a prova paulistana respondeu por 19% dos tíquetes comercializados. No entanto, os circuitos com melhores números em relação ao total disponibilizado ao público são, pela ordem, Mônaco, Cingapura e São Paulo. O preço dos bilhetes para os três dias de evento também variou muito a cada etapa. A Rússia foi quem vendeu o in- 2 gresso mais caro: R$ 10.671. O Brasil foi o segundo país com preços mais altos. Os três dias de prova custaram R$ 4.135 (em valores atualizados a partir do euro). Ver a prova em Austin, nos Estados Unidos, custou R$ 1.866. Os preços mais salgados apenas para o dia da prova foram comercializados por Cingapura (R$ 3.162), seguido por Mônaco (R$ 2.916). D A REDAÇÃO Crise no atletismo não encontra um caso similar em sua história Adalberto Leister Filho é diretor de conteúdo da Máquina do Esporte O Brasil, sede da próxima Olimpíada, ainda não se atentou à grave crise que assola o atletismo, esporte-base dos Jogos. Nos últimos dias, a Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) foi assolada por denúncias de tráfego e acobertamento de doping. Filho do presidente da Iaaf, Papa Massata Diack, consultor da entidade, teria pedido pagamento de US$ 5 milhões durante o processo de candidatura de Doha ao Mundial-2017. Não bastasse isso, o filho do presidente ainda trabalha para a Dentsu, parceira da Iaaf, em mercados emergentes, incluindo o Brasil. O escândalo ganhou proporções maiores com denúncia da rede alemã ARD, escancarando uso sistemático de doping no atletismo russo. O escândalo respingou no tapete de Mônaco, sede da Iaaf, com a divulgação da existência de lista de 150 atletas que tiveram parâmetros sanguíneos suspeitos. Nas Américas, o ranking é liderado por EUA... e Brasil! De forma um tanto eleitoreira, Sebastian Coe afirmou que a crise atual assemelha-se a escândalos do passado, como o doping de Ben Johnson ou o escândalo da Balco. Candidato à presidência da Iaaf, Coe só se esquece que, como um dos vices da entidade, não ter agido de forma contundente contra esses desmandos, antes de virem à público. Não, lord Coe, a crise institucional por que passa a Iaaf não pode ser comparada com nenhum outro escândalo da história do atletismo. É muito pior. Com camisa da Under Armour, Murray aumenta rumores sobre novo patrocínio POR REDAÇÃO do com riscos de lesões. O britânico exige um calçado feito especialmente para ele, com reforço na região dos tornozelos. A parceria com a Adidas rendeu a Murray R$ 62,7 milhões em cinco anos de contrato, uma quantia que apesar de milionária é bem inferior às recebidas por Rafael Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic. O suíço recebe da Nike R$ 374 milhões por dez anos de contrato. Já o sérvio ganha R$ 107 milhões da japonesa Uniqlo por cinco anos de compromisso. O tenista britânico Andy Murray foi flagrado nos treinamentos para a próxima temporada usando equipamento da Under Armour, aumentando os rumores de que ele seria o primeiro grande nome do tênis a vesitr a marca americana. Murray posou com uma fã usando roupas da marca durante um treino em Key Biscayne, na Flórida (foto ao lado). A Under Armour, que é fornecedora de material esportivo do Tottenham, está interessada em expandir a marca no Reino Unido, e a confirmação do acordo parece ser apenas uma formalidade. A Adidas, antiga fornecedora do campeão olímpico de simples em Londres-2012, não renovou contrato com o atleta, após cinco anos de parceria. Se confirmado o novo contrato, o desafio da Under Armour será produzir um tênis capaz de satisfazer Murray, que sempre foi muito preocupa4