Ciência Animal, 13(2):73-77, 2003
FECALOMA EM UM QUATI (NASUA NASUA): RELATO DE CASO
Faecaloma in a coatimundi (Nasua nasua): case report
Fernanda Menezes de Oliveira SILVA, Lucilene SIMÕES-MATTOS & Marcos Renato
Franzosi MATTOS*
Faculdade de Veterinária/Universidade Estadual do Ceará
RESUMO
O fecaloma é uma variedade extrema de impactação fecal e que apresenta como causas uma infinidade
de fatores. As deficiências no manejo de animais em cativeiro podem ser determinantes para o prejuízo
da saúde, como por exemplo, a constipação intestinal. Assim, o objetivo do presente trabalho é relatar
um caso de fecaloma em um quati submetido a várias deficiências de manejo. O animal morreu após 73
dias de uma caudectomia parcial que foi necessária para correção de lesões desencadeadas por brigas
com os animais do mesmo cativeiro. Pela necropsia foi possível verificar a serosa do intestino grosso
distendida, o reto dilatado e com uma fissura. No interior do reto podia ser visto uma massa fecal ressequida
de tamanho bem superior ao espaço permitido para passagem pela pelve. Assim, podemos sugerir que a
manutenção do animal nas condições de manejo inadequadas desencadeou problemas digestivos que
provavelmente tenham sido a causa mortis do animal. Desta forma, o presente trabalho evidencia a
importância da correção do manejo, objetivando a manutenção adequada da vida selvagem em cativeiro.
PALAVRAS-CHAVE: quati, fecaloma, ruptura retal, manejo, Nasua nasua
ABSTRACT
The faecaloma is an extreme variety of faecal impactation caused by an infinity of factors. Deficiencies in
management of captive wild animals can cause loss of health, i.e., intestinal constipation. The aim of this
study was to report a case of faecaloma in a coatimundi submitted to several management deficiencies.
The animal died 73 days after partial caudectomy which was necessary to correct lesions due to fights
among other animals kept in the same place. At necropsy, the serous of large intestine was distended and
the rectum was dilated had a fissure and was dilated. Inside the rectum, a large and very dry faecal mass
was seen bigger in the size than the passage through the pelvis. We suggest that inadequate management
conditionsand feeding were responsible for digestive problems and probably the causa mortis. This case
report alerts for the importance of a proper management, aiming an adequate maintaining of wildlife in
captivity.
KEY WORDS: coatimundi, faecaloma, rectal rupture, management, Nasua nasua
INTRODUÇÃO
A constipação intestinal é caracterizada por
irregularidade ou dificuldade na defecação, sendo
os fecalomas uma variedade extrema de impactação
fecal causados pela coprostase (RAJAGOPAL &
*Autor para correspondência:
Universidade Estadual do Ceará/Faculdade de Veterinária
Av. Paranjana, 1700
CEP 60740-000Fortaleza – Ceará
e-mail: [email protected]
MARTIN, 2002). Diversos são os fatores que
podem desencadear um quadro de constipação
intestinal como infecções e tumores intestinais,
consumo hídrico inadequado, desidratação, dieta
desbalanceada ou ingestão de materiais estranhos
(DART et al, 1997; SHERDING, 1998), entre
outros. É uma patologia muito comum em humanos
(RAJAGOPAL & MARTIN, 2002), sendo também
relatada em animais domésticos como eqüinos
(McCLURE et al., 1992; RYU et al., 2001;
TORKELSON, 2002), cães (WELLS et al., 1995;
73
WHITE, 1997) e gatos (SILVA, 1998), bem como
em animais selvagens, incluindo os carnívoros
(BRUMMER, 1969; HAMIR, 1998).
O quati (Nasua nasua, Carnivora,
Procyonidae – Anexo III, CITES) apresenta ampla
distribuição na América do Sul e ocupa habitats
arborizados, incluindo florestas decíduas e perenes.
Embora pertencente a esta ordem, é onívoro,
alimentando-se, primordialmente, de invertebrados,
pequenos animais, folhas, raízes e frutas
(REDFORD & MAC LEAN STEARMAN, 1993;
GOMPPER & DECKER, 1998; EMMONS,
1990; IBAMA/SIA, 2000). Devido a sua ampla
distribuição, e relativa facilidade de manejo, esta é
uma das espécies selvagens que possui maior
número de exemplares retirados ilegalmente da
natureza na América do Sul. Conseqüentemente, um
grande número deles é apreendido pelos órgãos
responsáveis pela fiscalização, sendo, na maioria das
vezes, destinados à criação em cativeiro.
Com relação à manutenção de animais
selvagens em cativeiro, atenção especial deve ser
dada a qualidade do recinto, ao manejo nutricional
e sanitário, bem como aos cuidados relacionados
ao comportamento, necessidades anatomofisiológicas específicas e bem estar (MENCH &
KREGER, 1996; MATTOS et al., 2001). Distúrbios
em um ou mais destes fatores comumente
determinam prejuízos à saúde do animal cativo
(MENCH & KREGER, 1996; HINSHAL et al.,
1996; DOMINGUES, 2000) como por exemplo,
a constipação intestinal. O objetivo do presente
trabalho é relatar um caso de fecaloma em um quati.
RELATO DO CASO
O animal aqui relatado é uma fêmea púbere
de quati, apreendido pelo Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA), oriundo da região Norte do Brasil, tendo
sido mantido por vários meses em um criadouro
conservacionista no Município de Eusébio, Ceará.
Posteriormente, o animal foi transferido para outro
criadouro conservacionista, no município de
Fortaleza, Ceará. Durante 11 meses de permanência
neste último local o animal foi clinicamente
acompanhado, recebendo tratamento antihelmíntico quando necessário, tomando-se por base
74
os exames coprológicos. O recinto deste animal era
de aproximadamente 10 m2 de área livre no solo,
dois metros de altura, sendo duas laterais de tela e
duas de alvenaria, sem cobertura ou telhado. O
recinto não possuía área de cambiamento, o chão
batido era de areia, e, além disso, não havia nenhum
tipo de ambientação, como troncos e plantas. O
quati aqui relatado dividia este recinto com quatro
animais, sendo três quatis e um guaxinim (Procyon
cancrivoros), todos machos. Os alimentos e a água
eram fornecidos uma vez ao dia, em recipientes de
alumínio, sendo a dieta não balanceada, a base de
frutas, tubérculos, carne com ossos e ração para
cães. Estes alimentos geralmente eram ingeridos
conjuntamente com areia e terra do recinto, e a água,
freqüentemente, era escassa devido ao
esvaziamento dos cochos pelo hábito de fuçar dos
quatis. Nas horas mais quentes do dia não havia
área de sombra suficiente para todos os animais do
recinto, o que, com freqüência, ocasionava
agressões entre os animais. Ademais, não havia
disponibilidade de recintos para remanejamento dos
animais no intuito de minimizar as agressões.
Devido às lesões decorrentes destas
agressões, foi realizada caudectomia parcial de 1/3
da cauda do animal. Neste momento, foram
constatadas leve desidratação, caquexia e lesões
secas e crostrosas generalizadas na pele,
especialmente na região do focinho. Aos 73 dias
após a caudectomia, o animal apresentou
prostração, desidratação e severa hipotermia
(35,5ºC). Durante procedimento de soroterapia
endovenosa e aquecimento corpóreo o animal
morreu após parada cárdio-respiratória e foi
submetido à necropsia.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Atualmente, o elevado número de animais
selvagens traficados, determina grande quantidade
de apreensões realizadas pelos órgãos legalmente
responsáveis. Na maioria das vezes, por questões
técnicas, financeiras, legais e éticas, torna-se difícil
fornecer um destino adequado aos animais
apreendidos. Com isso, muitos destes tendem a ser
equivocadamente relocados ao ambiente natural ou
são somados ao montante de animais destinados
aos Centros de Triagem de Animais Silvestres
(CETAS) do IBAMA, criadouros conservacionistas
e zoológicos. Nestes locais, a sobrecarga de animais
e as limitações financeiras e de espaço tornam
impraticável a manutenção adequada do ponto de
vista de manejo e econômico (MATTOS, 2003).
Esta situação leva invariavelmente a construção ou
adaptação improvisada, e, primordialmente
provisória de alguns recintos extras, determinando
uma inadequada condição de criação animal nos
aspectos sanitário, nutricional e etológico,
culminando inclusive com a superlotação e
coabitação interespecífica. No entanto, é importante
ressaltar que a criação ética, consciente e
tecnicamente adequada é o principal anseio dos
criadouros conservacionistas, zoológicos e Centros
de Triagem de Animais Silvestres (CETAS),
inclusive dos aqui relatados.
Com relação ao caso descrito, diante do
histórico pôde-se determinar que o quati estava
submetido a várias deficiências de manejo. As
agressões sofridas, constatadas pelas várias lesões
de pele e cauda, evidenciaram as conseqüências do
manejo adotado. Sabe-se que as deficiências de
manejo desencadeiam distúrbios nutricionais,
imunológicos e metabólicos, bem como agressões,
sendo importante efetuar a correção destas, visando
uma manutenção adequada em cativeiro (MOBERG,
1985; OFTEDAL & ALLEN, 1996;
LOWENSTINE, 1999; DOMINGUES, 2000).
No momento da necropsia, o animal pesava
cerca de 2,5 kg, sendo este peso inferior ao
encontrado descrito na literatura (WALLAC, 1983;
EVANS, 2003). Pelo exame externo, pode-se
constatar que houve agravamento do quadro de
desidratação e caquexia, observado anteriormente
no momento da caudectomia parcial. Com a
abertura da cavidade abdominal verificou-se que a
serosa do intestino grosso apresentava-se distendida
pelo grande volume de gases em seu interior. O reto
estava dilatado (Fig. 1A), especialmente na ampola,
exibindo uma serosa de coloração escura
caracterizada por necrose. Além disso, uma fissura
podia ser vista neste mesmo local da dilatação, com
protusão de pequena porção de material fecal. A
mucosa retal apresentava-se com espessura fina e
coloração pálida, e a presença de uma massa fecal
ressequida, de consistência pétrea, contendo grande
quantidade de areia e pêlos (Fig. 1B), e de tamanho
bem superior ao espaço permitido para passagem
pela pelve. Vale ressaltar que o ânus e o reto,
fisiologicamente, são desprovidos de material fecal
e encontram-se com as paredes colabadas quando
o animal não está em processo de defecação
(BURROWS & ELLISON, 1992). Ao longo do
sistema digestório não foi evidenciada presença de
conteúdo alimentar. Os demais órgãos não
apresentaram alterações macroscópicas dignas de
nota.
O quati estava exposto a vários dos eventos
considerados como estressantes por diferentes
autores (PACHALY et al., 1993; BREAZILE,
1987; FRASER et al., 1975; LEVINE, 1985;
SELYE, 1946), tais como calor, irradiação solar
excessiva, alteração do biorritmo devido ao cativeiro,
redução do fornecimento de alimentos e água,
superpopulação, falta de privacidade, disputas
territoriais ou hierárquicas e má nutrição. A resposta
fisiopatológica dos animais a esses fatores
estressantes envolve, em maior ou menor
intensidade,
alterações
fisiológicas,
cardiovasculares, endócrinas e metabólicas
(MATTOS et al., 2001). Dentre as metabólicas,
podemos destacar a elevação do catabolismo com
balanço negativo do nitrogênio, distúrbios na
motilidade intestinal, redução da conversão alimentar
com emagrecimento devido ao redirecionamento do
sangue das vísceras para o coração, musculatura
esquelética e cérebro, e desequilíbrios hidroeletrolíticos (BREAZILE, 1987; BIEBUYCK,
1990; AXELROD & RESINE, 1984; PACHALY
et al., 1993). Diante destas afirmações, podemos
sugerir que a manutenção do animal nas condições
de manejo aqui descritas desencadeou problemas
digestivos no mesmo. A excessiva exposição ao sol
e a privação de água podem ter desencadeado um
quadro de desidratação, levando ao ressecamento
e endurecimento das fezes. Além disso, a
alimentação diária do animal, à base de frutas,
tubérculos, carne com ossos e ração para cães,
continha poucas fibras alimentares e massa úmida,
o que eleva a densidade das fezes e diminui a
freqüência de defecação, elevando o tempo de
trânsito intestinal e a absorção hídrica (BURROWS
& ELLISON, 1992; DART et al, 1997;
SHERDING, 1998; SILVA, 1998). Ressalta-se
ainda que a ingestão de grande quantidade de
75
B
Figura 1. (A) Dilatação do reto (seta preta). No interior desta dilatação encontrava-se o fecaloma, cujo
tamanho impedia a passagem pela abertura pélvica (seta branca). (B) Grande fecaloma retirado do reto,
exibindo material arenoso e pêlos.
concrementos, especialmente areia, intensificou o
quadro de impactação intestinal e conseqüente
formação do fecaloma.
Este quadro, provavelmente, pode ter
determinado a causa mortis. Desta forma, o
presente trabalho evidencia a importância de uma
dieta balanceada e de um recinto adequadamente
construído e manejado na manutenção da sanidade
dos animais mantidos em cativeiro. Além disso,
medidas urgentes têm que ser executadas no intuito
de reforçar as ações que coíbam a retirada de
animais do habitat natural e que promovam destinos
adequados aos já traficados e apreendidos, como
o uso em pesquisas ou em criação comercial
(DUARTE, 1999; MATTOS, 2003).
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem o apoio técnico do Instituto Homem-Terra, na pessoa do Sr. Paul Gerhard. Este trabalho
tem apoio financeiro sob forma de bolsas de iniciação científica e doutorado da UECE, CNPq e FUNCAP.
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Recebido em: 15.9.03
Aceito em: 9.12.2003
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