Ciência e Tecnologia
Durante o século XIX, a
ciência começou a ter um papel
cada vez mais importante no
desenvolvimento tecnológico.
O
Conhecimento científico esteve por
trás da maior parte dos grandes
avanços na medicina, indústria,
agricultura e comunicações.
Ele
tornou possível invenções cruciais
como a dos raios X, da luz elétrica,
do motor de combustão interna e do
telefone. Muitos cientistas, como
Michael Faraday e Marie Curie,
conquistaram fama mundial por
suas descobertas.
Progresso tecnológico
A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a
produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira
mecânica e o tear mecânico causam uma revolução produtiva. Com a
aplicação da força motriz às máquinas fabris, a mecanização se difunde na
indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir em série e
surge a indústria pesada (aço e máquinas). A invenção dos navios e
locomotivas a vapor acelera a circulação das mercadorias.
NOTA IMPORTANTE:
O aspecto técnico do conhecimento se revela em um
conhecimento de controle e de mudança (progresso) das
condições naturais, físicas e sociais. O que não pode ser
descrito como obedecendo a princípios deterministas (regras
de controle/regularidade fenomênica) ou regra geral de
comportamento, deve ser descartado como sendo
especulação destituída de fundamento científico.
Isto é, “De um conhecimento positivo sobre o mundo”
POSITIVIDADE
Critério demarcatório de
cientificidade
 “As TEORIAS (formulações gerais que descrevem
regularidades) só são científicas quando obedecem aos critérios
do método experimental e são enunciadas em uma linguagem
lógica/matemática”.
CIÊNCIAS POSITIVAS:
Factuais
Realistas
Objetivas
ciência
Demarcação
Quantitativas
Independentes da subjetividade do
observador
Reproduzíveis
Não-ciência
 A característica básica da epistemologia positivista é
estabelecer uma separação entre:
SUJEITO
OBJETO
Registra objetivamente a
ocorrência positiva do fenômeno
(objeto) do conhecimento
Realidade ontológica
Regularidade
Leis
RELAÇÃO
SUJEITO-OBJETO
OBJETO = Suscita um método positivo de
estudo que possibilite “ver e prever”, isto é,
determinar a ocorrência e o comportamento do
fenômeno.
SUJEITO
= Responsável por identificar
regularidades observáveis e estabelecer critérios
de mensuração e controle das manifestações
objetivas (quantificáveis).
"A notícia do assassinato do presidente norteamericano Abraham Lincoln, em 1865, levou 13
dias para cruzar o Atlântico e chegar a Europa. A
queda da Bolsa de Valores de Hong Kong (outibronovembro/97), levou 13 segundos para cair como
um raio sobre São Paulo e Tóquio, Nova York e Tel
Aviv, Buenos Aires e Frankfurt. Eis ao vivo e em
cores, a globalização"
"O furacão financeiro que veio da Ásia,
passou pela Europa, Estados Unidos e
chegou ao Brasil, teve pelo menos uma
vantagem didática. Ninguém pode mais
alegar que nunca ouviu falar da
globalização financeira. Até poucos
meses,
é
provável
que
poucos
soubessem onde ficava a Tailândia ou
Hong Kong. Hoje muita gente sabe que
um resfriado nesses lugares pode virar
uma gripe aqui. Especialmente se fizer
uma escala em Nova York."
Não há uma definição que seja aceita por todos. Ela
está definitivamente na moda e designa muitas
coisas ao mesmo tempo. Há a interligação acelerada
dos mercados nacionais, há a possibilidade de
movimentar bilhões de dólares por computador em
alguns segundos, como ocorreu nas Bolsas de todo
o mundo, há a chamada "terceira revolução
tecnológica"( processamento, difusão e transmissão
de informações). Os mais entusiastas acham que a
globalização define uma nova era da história
humana.
Globalização e Mundialização são quase
sinônimos. Os americanos falam em
globalização. Os franceses preferem
mundialização. Internacionalização pode
designar qualquer coisa que escape ao
âmbito do Estado Nacional.
A globalização pressupõe a padronização dos produtos
(um tênis Nike, um Big Mac) e uma estratégia
mundialmente unificada de marketing, destinada a
uniformizar sua imagem junto aos consumidores.
A globalização não beneficia a todos de maneira
uniforme. Uns ganham muito, outros ganham
menos, outros perdem. Na prática exigem
menores custos de produção e maior tecnologia.
A mão-de-obra menos qualificada é descartada.
O problema não é só individual. É um drama
nacional dos países mais pobres, que perdem
com a desvalorização das matérias-primas que
exportam e o atraso tecnológico.
NOVAS DEMANDAS, NOVOS PADRÕES
QUEBRA DE FRONTEIRAS
COMPETITIVIDADE
DIFERENCIAL
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Estado é uma comunidade organizada
politicamente,
ocupando
um
território
definido, normalmente sob Constituição e
dirigida por um governo; também possuindo
soberania reconhecida internamente e por
outros
países.
O
reconhecimento
da
independência de um estado em relação a
outros, permitindo ao primeiro firmar acordos
internacionais, é uma condição fundamental
para estabelecimento da soberania.
A nova linguagem do Direito Internacional se assenta
em noções como "soberanias limitadas", "tutelas
internacionais", "direito de ingerência" e
"administrações supranacionais" todas as quais têm
como denominador comum o desconhecimento do
estado como ator essencial da vida internacional.
A prevalência estatal é fundamental às sociedades uma
vez que, despótica ou não, ela evita o caos de desejos
e poderes em escala global entre todos, o que
fatalmente conduziria nossa raça ao extermínio.
Uma eventual sociedade ausente da mão-firme
do Estado, ou seja, horizontalizada e sem
desigualdades de direito, por mais que seja
moralmente mais ”correta”, possui forte caráter
utópico e portanto de difícil viabilidade em
tempos atuais.
Faz-se essencial para uma vida política
organizada a presença de um mentor, um poder
maior que os cidadãos, personificado pelo
Estado.
Download

CIÊNCIA E TECNOLOGIA