VIOLÊNCIA, CONSUMISMO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O SUJEITO Autora: Rayana Silva de Lima¹ Orientador: Prof. Dr. Henrique Figueiredo Carneiro² ¹Graduanda em Psicologia pela UNIFOR (Universidade de Fortaleza), bolsista da Funcap (Fundação cearense de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico) e integrante do Labio (Laboratório sobre as novas formas de inscrição do objeto). ²Psicanalista. Doutor em fundamentos y desarrollos psicoanalíticos (UPCO-Madrid). Professor titular e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UNIFOR. Coordenador do LABIO. Membro do GT Psicopatologia e Psicanálise da ANPEPP. Pesquisador da AUPPF (Associação Universitária de Pesquisadores em Psicopatologia Fundamental). Endereço para correspondência: Rua Moacir, 543, Barra do Ceará CEP: 60332-650 Fortaleza-CE E-mail: [email protected] RESUMO : A problemática de tal artigo é relacionar violência e consumismo na atualidade e saber quais as implicações para o sujeito. O objetivo geral é investigar a relação entre consumismo e violência. Os objetivos específicos são: diferenciar violência e agressividade; e analisar qual a implicação do sujeito no contexto do consumismo. A metodologia de tal estudo foi uma pesquisa bibliográfica, tendo como referencial teórico conceitos metapsicológicos freudianos. Os resultados de tal pesquisa concluíram que o sujeito busca aliviar seu sofrimento através do consumo desenfreado incentivado pala sociedade contemporânea. A busca pelo consumo tem como efeito a violência, pois o sujeito é capaz realizar qualquer ato, inclusive atos violentos, para consumir e abrandar seu sofrimento. Palavras-chave: violência, consumismo e psicanálise. INTRODUÇÃO O presente artigo teve como problema a relação da violência e do consumismo na atualidade e suas implicações para o sujeito contemporâneo, tendo como objetivo geral investigar a relação entre consumismo e violência. Para tanto, os objetivos específicos são diferenciar violência e agressividade e analisar qual a implicação do sujeito no contexto do consumismo. A metodologia utilizada em tal estudo foi uma pesquisa bibliográfica, tendo como referencial teórico conceitos metapsicológicos freudianos. A violência sempre existiu no mundo e a forma como ela ocorre depende da cultura e da época em que ela está inserida. O que é violência para uma cultura pode não ser para outra. “A violência está presente em todas as culturas passadas e contemporâneas.” (COSTA, Rosane p.68, 2003). Atualmente, essa temática necessita ser estudada, pois sua constante presença tem incomodado bastante a sociedade. Muitos estudiosos pesquisaram e pesquisam sobre o fenômeno da violência, mas não há uma teoria suficientemente consistente para explicá-la. (MENEZES, 2003). De acordo com Costa (2003), violência e agressividade foram confundidas devido à má interpretação dos conceitos de pulsão de morte. Ferrari (2006) esclarece que esses conceitos são diferentes, pois a agressividade é constitutiva do sujeito, enquanto que a violência é efeito da entrada do sujeito na linguagem. Freud (1930) afirma que o sujeito busca a qualquer custo fugir do sofrimento. Com o surgimento da civilização, o sujeito pensou ter conseguido tal objetivo, mas não foi possível, pelo contrário, a civilização trouxe mais sofrimento ainda. Freud (1930) chega a conclusão de que o sujeito não tem como fugir do sofrimento, pois este é inerente ao homem. Com o desenvolvimento da ciência, surgiu o capitalismo, tendo como seu pilar o consumismo. Este foi considerado pelo sujeito como a solução do sofrimento. Mas, a ciência busca sanar esse sofrimento a qualquer preço, inclusive impedindo o sujeito de se constituir como tal mediante a falta. (LEBRUN, 2007). Então, é através do consumismo que a ciência busca aliviar o sofrimento do sujeito. O sujeito, na atualidade, tornou-se individualista, preocupando-se apenas com sua satisfação pessoal, ele não se preocupa com o outro, apenas com o seu engrandecimento (BIRMAN, 2001), pois os vínculos estabelecidos na comunidade foram enfraquecidos, dando espaço ao individualismo moderno. (BAUMAN, 2007). AGRESSIVIDADE E PSICANÁLISE A civilização, descrita por Freud (1930), é responsável por restringir os instintos agressivos do homem, pois “(...) tem de utilizar esforços supremos a fim de estabelecer limites para os instintos agressivos do homem e manter suas manifestações sob controle (...)” (FREUD, p.117 1930/2006). Assim, o sujeito internaliza sua agressão, enquanto que a mesma retorna ao eu. A partir daí, surge o supereu, que impede o eu de expressar sua agressividade, emergindo o sentimento de culpa, que funciona como uma punição. “A civilização, portanto, consegue dominar o perigoso desejo de agressão do indivíduo”. (FREUD, p. 127, 1930/2006). Desta forma, a civilização proporciona ao sujeito um sentimento de culpa sempre que ele expressa sua agressividade ou apenas pense em fazê-lo, pois para o sujeito não há diferença entre agir agressivamente ou apenas pensar em agir. O sentimento de culpa também está associado ao mito da ordem primitiva apresentado por Freud (1913) no “Totem e tabu”, no qual os filhos passam ao ato, matando seu pai e comendo-o. Depois do ato violento dirigido ao Pai, eles se sentem culpados e instauram uma Lei que a comunidade deve seguir. Para tanto, “(...) a agressividade (...) pode ser sublimada, pode ser recalcada, não precisa ser atuada, pois o humano conta com o recurso da palavra, da mediação simbólica.” (FERRARI, 2006, p.52). A agressividade, portanto, é constitutiva do sujeito. Os estudos sobre violência a partir da psicanálise ocorreram através da releitura das teorias freudianas, principalmente a da pulsão de morte (COSTA, Jurandir, 2003). A releitura dessa teoria tornou-se uma prova de que a violência é da natureza humana, ou seja, não há meios de evitá-la. “A pulsão de morte reordena a antiga divisão pulsional, colocando no primeiro plano da vida psíquica a tendência à destruição do sujeito e do objeto.” (COSTA, Jurandir, p. 29, 2003). Porém, essa releitura não foi feita de forma coerente com a teoria freudiana. Freud (1930) relata o aspecto natural da violência, que, segundo ele, é instintivo, no entanto, quando ele se refere a isso, está falando da agressividade, e não da violência. A pulsão de morte caracterizada por Freud (1920) é a tentativa de o sujeito em voltar a seu estado natural, ou seja, a morte, é a busca do sujeito por sua completude. Assim, a causa da violência não está na pulsão de morte. O conceito de violência em psicanálise refere-se à entrada do sujeito na linguagem, que é entendida por ele como algo extremamente violento. CONSUMISMO E PSICANÁLISE Segundo Freud (1930), a vida como ela é, é difícil de ser vivida. Por isso, tomamos algumas medidas atenuantes para suportá-la. Os homens desejam a felicidade, assim, buscam aliviar seu sofrimento ou procuram por prazer continuamente. A procura pela felicidade seria respaldada pelo princípio do prazer, ou seja, o sujeito está sempre buscando satisfazer seus desejos. Porém, para atingir essa felicidade, temos que satisfazer todas as nossas necessidades, o que não é muito fácil de conseguir. Já o sofrimento é mais fácil de experimentar, pois ele se apresenta para nós de várias maneiras: através do nosso corpo, do mundo externo e dos relacionamentos humanos. A satisfação contínua é um risco para o sujeito, pois pode ter conseqüências ruins para ele, como por exemplo, sofrer algumas sanções. Dessa forma, o indivíduo prefere diminuir o sofrimento a buscar prazer constantemente. Freud (1930) descreve algumas formas de aliviar o sofrimento. Já que os relacionamentos humanos causam sofrimento, o isolamento voluntário seria uma alternativa, alcançando-se, assim, a felicidade da quietude. Outra maneira é aceitar esses relacionamentos e tornar-se membro de uma comunidade, vivendo-se para o bem desta, e não do indivíduo. Com isso, percebemos o surgimento da civilização através da tentativa de aliviar o sofrimento do sujeito. Há ainda outra forma de abrandar o sofrimento: a intoxicação. Mediante o uso de substâncias tóxicas, nossa sensação é alterada e os sentimentos desagradáveis são aliviados. “O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade e no afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que tanto indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na economia de sua libido.” (FREUD, p. 86, 1930/2006). Como pudemos perceber o homem sempre está em busca da felicidade, seja aliviando o sofrimento ou procurando satisfazer suas necessidades. Isso ocorria nas comunidades primitivas e ocorre hoje também, mas de uma forma diferente. A maneira que o sujeito encontrou de aliviar o sofrimento de forma mais precisa foi regular os relacionamentos entre eles, surgindo a partir daí a civilização. Porém, com o tempo, perceberam que ela própria causava sofrimento, pois não trouxe a felicidade prometida. A civilização foi marcada pelo ajustamento desses relacionamentos a fim de evitar posturas arbitrárias de um indivíduo ou outro. O indivíduo que fosse mais forte venceria. Caso ele encontrasse outro ainda mais forte, a vontade deste prevaleceria. No entanto, numa comunidade, as decisões não podem ser tomadas levando em conta a vontade de um indivíduo. “A vida humana em comum só se torna possível quando se reúne uma maioria mais forte do que qualquer indivíduo isolado e que permanece unida contra todos os indivíduos isolados.” (FREUD, p. 101, 1930/2006). Dessa forma, os membros da comunidade entram em consenso sobre uma determinada Lei, e esta não será violada em favor de um indivíduo. Eles, então, abdicam de seus instintos, da sua satisfação pessoal em favor da comunidade. Assim, os sujeitos possuem sua liberdade restrita, assim como os seus desejos, a fim de se manter a civilização coesa. Esse fato causou extremo mal-estar no sujeito. A civilização foi criada para abrandar o sofrimento, que é inerente ao homem, no entanto, ela mesma foi que fez surgir mais sofrimento ainda, culminando em sujeitos frustrados e neuróticos. Com isso, percebemos que o sujeito não tem como fugir do sofrimento, ele faz parte da sua constituição psíquica, porém, o sujeito sempre buscará fugir dele. E é justamente isso que o impulsiona a continuar vivendo, pois ainda existe a expectativa da completude. Além da regulação dos laços sociais, existiu outro fator que veio junto com a civilização, contribuindo para o sofrimento: o progresso da ciência. Através desses avanços, foi possível evitar catástrofes naturais, melhorar a plantação, agilizar os meios de comunicação, enfim “facilitar” a vida do sujeito. Além disso, eram produzidos produtos que nos proporcionavam prazeres imediatos, mas, junto com eles vieram outros sofrimentos. A civilização, mediante o avanço da ciência, prometeu, mais uma vez, uma satisfação plena, mas essa promessa não foi cumprida, deixando o sujeito frustrado novamente. E nem poderia, pois, como vimos, o sofrimento faz parte da constituição psíquica do sujeito. Com o progresso da ciência, novos conhecimentos surgiam e novos objetos produzidos por ela. A ciência, mediante o seu discurso, tentava dar conta de suprir a falta existente no sujeito, solucionando os problemas que o sujeito demandava. A ciência, porém, começou a ser usada de uma maneira que solucionava o problema do sujeito, mas causava sofrimento em outros, e esse não era o objetivo. “Quando a bomba atômica foi largada sobre Hiroshima, o mito da ciência „boa‟ e amiga do homem desabou.” (LEBRUN, 2007, p. 63). A partir disso, começou a se questionar a respeito do poder de “salvamento” da ciência sobre os homens. Será mesmo que ela traria a felicidade e, como conseqüência, a completude do sujeito? Mais uma vez percebemos que não, no entanto, a ciência pretende cada vez mais dar conta do real para o sujeito, daquilo que é impossível. Conforme Lebrun (2007), mediante um discurso totalizante, a ciência pode se tornar totalitária, impedindo o sujeito de se constituir como tal através da falta. O capitalismo surgiu como conseqüência desse progresso, tendo o consumo como seu maior pilar. Assim, mais uma vez, a felicidade, tão buscada pelo sujeito, foi prometida através da realização de todos os seus desejos mediante o consumo. Desde então, a felicidade tornou-se algo obrigatório, algo a ser buscado constantemente. A busca do prazer tornou-se um imperativo (FRANCO FILHO, 2009), porém a felicidade plena só é conseguida quando o sujeito retorna ao estado natural, ou seja, a morte. Dessa forma, a modernidade prometeu algo que não poderia ser cumprido, assim como aconteceu no início da civilização. A partir daí, para alcançar a completude, o sujeito passou a consumir mercadorias produzidas pela ciência. Atualmente, o ato de consumir tem-se tornado excessivo e desenfreado, pois o consumo de mercadorias promete um prazer contínuo que faz com que o sujeito fuja da sua condição de finitude. É o que Ramos (2008) chama de imperativo de gozo. O sujeito busca consumir incessantemente, considerando sua “satisfação particular como norma, transformando toda posição contrária em recriminável” (RAMOS, p. 204, 2008). Bauman (1998) ainda afirma que há uma ameaça interna na sociedade contemporânea que é o poder de sedução do mercado. “Quanto mais elevada a „procura do consumidor‟ (isto é, quanto mais eficaz a sedução do mercado), mais a sociedade de consumidores é segura e próspera” (BAUMAN, 1998, p.55). A sedução do mercado é direcionada a todos indiscriminadamente, no entanto nem todos podem ceder a essa sedução, enquanto que os que podem são vistos pelos outros como um espetáculo. Os que não podem agir em conformidade com os desejos induzidos dessa forma são diariamente regalados com o deslumbrante espetáculo dos que podem fazê-lo. O consumo abundante, é-lhes dito e mostrado, é a marca do sucesso e a estrada que conduz diretamente ao aplauso público e à fama. (BAUMAN, 1998, p.55). SUJEITO, CONSUMISMO E VIOLÊNCIA Até agora, percebemos que sempre existiu uma forma de o sujeito suprir essa falta constante e fugir do sofrimento. Porém, tanto a falta como o sofrimento fazem parte da constituição psíquica do sujeito, sendo ambos necessários para que o sujeito se constitua como tal. O que ocorre atualmente, é que o sujeito tornou-se objeto do seu próprio objeto de desejo, ou seja, o consumo excessivo fez com que ele se tornasse dependente do seu objeto. Freud (1930) já anunciava isso. A vida em comunidade proporcionava um protótipo de felicidade a quem dela participasse. Mas, o que ocorreria é que o sujeito poderia se tornar objeto do seu próprio objeto de satisfação. É o que acontece na contemporaneidade. O sujeito está tão preso ao seu objeto de consumo que se torna dependente dele. Através da sedução do mercado, os sujeitos são impelidos a consumir, independente da sua classe social. Assim, como nem todos podem consumir, tem-se como conseqüência o aumento da criminalidade. (BAUMAN, 1998). Então, para que esses sujeitos possam se inserir nessa lógica do consumo, furtam, roubam ou matam. Dessa forma, a violência acaba tornando-se um efeito do consumo desenfreado criado pela sociedade contemporânea. Atualmente, vivemos numa sociedade na qual existe um individualismo. Conforme Bauman (2007), o surgimento do individualismo moderno se deu a partir de um enfraquecimento da solidariedade humana, ou seja, dos vínculos estabelecidos. As comunidades que antes proporcionavam proteção ao sujeito, não a fornece mais. Assim, o individualismo tornou-se a característica principal da sociedade contemporânea. Vivemos, então, numa sociedade em que as pessoas são egoístas e individualistas, importando-se apenas com sua satisfação pessoal (BIRMAN, 2001). “O que parece mover a todos é apenas a busca de prazer, passando-se, muitas vezes, ao ato na busca da realização de qualquer desejo.” (MARIN, p.20, 2002). A partir disso, Birman (2001) afirma que o sujeito preocupa-se somente com o engrandecimento de sua imagem. O outro serve apenas como um objeto necessário para esse engrandecimento, ele está colocado num lugar de desconhecimento, ou seja, ele não é um sujeito de desejo, e sim um mero objeto para o gozo do sujeito. Mediante o consumismo, o sujeito busca sua satisfação pessoal. A sociedade de consumo incentiva esse individualismo, proporcionando a cada sujeito a possibilidade de se tornar único. Assim, tal sociedade “(...) faz com que o indivíduo (..) sinta-se único na posição que ocupa socialmente, quando se apropria de determinados bens e objetos.” (COSTA, Jurandir, p. 203, 2003). Além disso, como afirma Rios (2009), o desejo de consumir e a satisfação ilimitada tem como conseqüência atos violentos. Na busca pela satisfação, o sujeito é capaz de realizar qualquer ato para consumir, mesmo que esse ato seja violento. “Até matar vale, se é para possuir o necessário, abater o objeto da frustração, impor o Eu.” (MARIN, p. 25, 2002). Quando o outro é considerado apenas como um objeto de satisfação para o sujeito, aquele se torna dispensável, podendo ser destruído pelo sujeito quando não mais servir para sua satisfação pessoal. CONSIDERAÇÕES FINAIS A busca pelo alívio do sofrimento tornou-se algo obrigatório na atualidade. O sujeito necessita consumir a fim de abrandar seu sofrimento. Assim, não há mais espaço para a vivência do sofrimento, pois ele foi praticamente banido da sociedade, não podendo mais ser aceito por essa sociedade marcada pelo consumo, já que é através dele que atingimos a felicidade. O importante é consumir, não importa como. Assim, percebemos que o consumismo pode ser um fator que contribui para a expansão da violência, sendo um efeito do consumo desenfreado marcado pela sociedade contemporânea. Mediante a busca pela satisfação pessoal, o sujeito para consumir pode realizar qualquer ação, podendo desencadear em atos violentos. A violência tornou-se algo banal, pois se mata apenas para possuir um tênis da Nike, por exemplo. A sociedade capitalista baseada no consumismo incentiva o crescimento da violência. A cada mês é lançado um produto novo e caso você não o possua, é marginalizado. Assim, para evitar essa marginalização o sujeito busca possuir o tal produto, mesmo que para isso seja necessário destruir o outro. Nesse contexto, o sujeito sente-se desprotegido, pois pode ser alvo da violência a qualquer momento por estar usando um celular de última geração. Como conseqüência, permanece em casa, põe cercas elétricas em sua residência, contrata segurança particular, tudo em busca de fugir dessa violência. Percebemos, então, o sujeito tentando novamente fugir do sofrimento. Tal situação sugere novas pesquisas sobre o assunto que poderão enriquecer o estudo apresentado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar na pós modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. _________________. Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. BIRMAN, Joel. Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. COSTA, Jurandir Freire. Violência e psicanálise. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003. COSTA, Rosane Müller. Uma história da violência: recortes e reflexões psicanalíticas. In: LOBO, Sônia. (Org.). Violência: um estudo psicanalítico e multidisciplinar. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2003. FERRARI, Ilka Franco. Agressividade e violência. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v.18, n. 2, p.49-62, 2006. FRANCO FILHO, Odilon de Mello. A civilização do mal-estar pela não-felicidade. 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