inter PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM • BELO HORIZONTE • SETEMBRO 2010 • EDIÇÃO 14 Diversidade Política 3 Biodiversidade FOTO: Marina Bandeira Klink Planeta Terra 4 Diversidade Religiosa 8 r y m A Klink ENTREVISTA EXCLUSIVA PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter Jornal Interação PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM CIDADE NOVA Editorial BELO HORIZONTE | SETEMBRO 2010 | EDIÇÃO 14 DIRETOR DO COLÉGIO Eldo Pena Couto Aos que dizem que fazer um jornal, ou participar da edição de um é fácil, nos desculpem, mas estão enganados. Para informar e divertir alunos, é preciso muito mais do que algumas poucas horas de dedicação. É preciso aprender a enfrentar todas as dificuldades, pular todos os obstáculos, superar seus próprios limites. COORDENAÇÃO DO PROJETO Profª. Carla Couto COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA (6ª À 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO) Wyller Mello REVISÃO Eliane Sudário Como uma equipe, não podem existir desavenças. Acima de tudo, é preciso respeitar, ensinar, aprender, conviver. É necessário colocar a “mão na massa”. Colocar em prática tudo o que pensamos e, como em um conjunto de engrenagens o qual se não for encaixado corretamente, não funciona, tudo é revisto minuciosamente, corrigindo todos os erros, até chegar aos leitores. ARTE E PRODUÇÃO Cada um que faz o Jornal Interação dedica seu tempo, sua criatividade e empenho para a cada ano fazer a diferença. Tel.: (31) 3075-9732 TIRAGEM 2.700 exemplares COORDENAÇÃO EXECUTIVA Alunos: Anna Terra Veloso Mendes Bruna Martins de Oliveira Izabela Vidigal de Azevedo Jean Victor Mercini Fausto Marina Soares Campos Paula da Costa Nogueira EQUIPE DE APOIO Alunos: Alice Vieira Júlia Rodrigues Lopes Rafaela de Carvalho Martini Verônica Veloso Pereira Com muita tristeza, nós, coordenadoras do Interação desde o ano passado, mas participantes dele desde 2008, nos despedimos do projeto. Foram 3 anos de muito trabalho, aprendizado, responsabilidade, satisfação e diversão também. Por isso, tentamos fazer a melhor edição possível, para fechar com chave de ouro. Tentamos, mas sabemos que não é possível agradar a todos. Só sabemos que tudo o que aconteceu aqui valeu a pena. Abraços, Bruna Martins, Izabela Vidigal e Marina Campos Rua São Gonçalo, 1364 | Nova Floresta | CEP 31140-360 Belo Horizonte | Minas Gerais | Tel.: (31) 3429-9000 [email protected] | www.magnum.com.br Índice 3 Diversidade Política 4 8 12 Divirta-se Biodiversidade - Planeta Terra Diversidade Religiosa 13 Como funciona a TV 3D 14 Profissionalizando em Interação 10 Desenhos Animados 16 Entrevista com Amyr Klink 2 PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter DIVERSIDADE a obrigad Isadora, os s o d to r po tos momen mos a ss a p que ê os c o v juntos; ciais. e sp e z fe (2ºA) Cristiano Política Por Jean Victor Fausto O que é voto utilitário? Voto utilitário ocorre quando o votante, durante a eleição, vota em certo candidato simplesmente porque pensa que é ele que tem mais chances de vencer – ou seja, se ele votasse em outro candidato, estaria “desperdiçando” o voto. A importância da diversidade política No Brasil, existem diversos partidos políticos. Até certo ponto, essa quantidade é saudável – graças a ela, o cenário político se torna palco para a diversidade de ideias e filosofias políticas. Ou seja, mais partidos, mais ideias diferentes. Essa prática é antidemocrática – como se representam as minorias, então? Enfim, o ideal é votar em um candidato porque suas propostas lhe agradam, porque atendem a seus interesses. E depois, é claro, cobrar resultados. Por que é importante que haja essa diversidade política? Porque uma democracia, como teoricamente é no Brasil, precisa atender ao máximo de interesses possíveis. É a ideia de que, por exemplo, os muçulmanos (minoria no Brasil) podem também levar suas propostas para serem discutidas por todos. Os interesses dos cidadãos devem ser defendidos pelos representantes eleitos, que, obrigatoriamente, devem ser filiados a algum partido. E se cada partido se norteia por uma ideologia, o político a ele filiado, teoricamente, também o faria. O que, afinal, faz o Presidente? Eleições 2010 O Presidente da República do Brasil é o chefe de Estado e de governo. Assim, a ele são dadas as funções: criar Ministérios de Estado; nomear seus ministros; representar o Brasil frente a países estrangeiros; promulgar medidas provisórias que têm efeito de lei; vetar ou sancionar as leis; criar ou destituir cargos públicos federais; ser comandante supremo das Forças Armadas; entre muitas outras funções. Neste ano, no Brasil, acontecerão as eleições para Presidente da República, Governadores estaduais, Senadores e Deputados Federais e Estaduais. As votações estão previstas para acontecer no dia 3 de outubro deste ano. A importância de se votar está no fato de que, assim, podemos estar representados no cenário político – ou seja, você, mesmo que indiretamente, se envolve no governar e no legislar do País. É o máximo poder que terá enquanto cidadão. Poder / Nível Executivo Legislativo Federal Presidente da República Deputados Federais e Senadores Além disso, se você vota, se vê no direito de cobrar resultados de seu candidato escolhido. Estadual Governador Deputados Estaduais Municipal Prefeito Vereadores Para quais cargos você elege candidatos O Poder Judiciário não foi incluído, pois seus membros não são escolhidos por voto. 3 PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter BIODIVERSIDADE Planeta Terra Biodiversidade, vegetarianismo e ativismo Por Anna Terra Veloso Fonte: Sociedade Vegetariana Brasileira Em 2010, comemora-se o Ano Internacional da Biodiversidade. Tal destaque, no entanto, não deveria servir como um alerta para que os seres humanos atentassem para o que está acontecendo com o mundo e com as várias formas de vida presentes nele – mas na prática, infelizmente, é assim que acontece. Ao invés, portanto, de encarar a degradação da biodiversidade como um desafio a ser enfrentado, é preciso celebrar a vida e, a partir daí, tratá-la com respeito e cuidado. E a degradação? Será, certamente, deixada de lado com a adoção dessas atitudes por parte do homem. A diversidade biológica está extremamente presente em todo o espaço mundial, já que caracteriza a variedade de vida nos ecossistemas e os mecanismos de inter-relação entre as espécies. A existência de uma, portanto, afeta as outras. Contudo, a biodiversidade ainda sofre muitas ameaças. Entre elas, estão o uso indiscriminado dos recursos naturais, a poluição, o desmatamento, a expansão urbana, a extinção de inúmeras espécies, entre outras. É aí que alguns indivíduos, preocupados com essa situação, mobilizam-se não para mudar o mundo, mas para, pelo menos, tentar diminuir tais efeitos. É claro que, para os vegetarianos, há muitas questões envolvidas em suas decisões de não comer carne: eles contam com razões espirituais, éticas, ecológicas, entre outras. Um dos argumentos utilizados pelos adeptos do vegetarianismo é o fato de que, mesmo que haja impacto sobre o meio ambiente, ele não é tão grande quanto o que a produção de carne gera. “Eu não concordo que os animais sejam mortos para alimentar as pessoas, já que existem diversas opções mais baratas, saudáveis e menos cruéis de se alimentar. Além do mais, o custo para a criação do gado tanto ambientalmente, quanto financeiramente, é maior do que qualquer cultivo agrícola. A meu ver, comer carne é ser cúmplice de um assassinato em massa”, disse Aline Radicchi, aluna da 2ª Série do Ensino Médio. Um aspecto simples e cotidiano, porém decisivo para a saúde do planeta, é a questão da carne: muitos nem imaginam o que esse tipo de alimento tem a ver com as questões ambientais. Mas a Terra possui, atualmente, mais de seis bilhões de habitantes, sem contar com os outros bilhões de animais que existem por aí. É preciso pensar na grande quantidade de animais sendo criados para produzir carne, além do espaço e da alimentação necessários ao seu desenvolvimento. Cada um deles expele suas excretas no solo e libera gases tóxicos à atmosfera, como é o caso do metano, que contribui para o efeito estufa. De acordo com pesquisas realizados pelo Grupo de Recursos Vegetarianos (VGR), mais de 50% das pessoas responderam que, quando comem fora, pedem um prato sem carne ou comem peixe ou ave sempre ou com frequência. Existe uma maneira certa de comer? Deve-se ter em mente que é preciso contar com uma dieta balanceada e que corresponda às calorias necessárias para o bom funcionamento do corpo. Ter uma alimentação rica e diversificada, que proporcione todos os nutrientes requeridos pelo organismo, é fundamental para que se leve uma vida saudável. A necessidade de haver mais pastos livres para criar gado e mais terras para plantar grãos são algumas das ações responsáveis pelo desmatamento e é preciso destacar, ademais, que grande parte da produção de grãos vira alimento para os animais. Há de se pensar também na maneira prejudicial, em certos casos, com a qual muitos agricultores lidam com a produção de vegetais, e acabam poluindo rios e lençóis freáticos – agrotóxicos na ativa! Fonte: http://veronicapacheco.files.wordpress.com/2010/01/vegetarianismo.jpg Assim, as pessoas que adotam o vegetarianismo têm apenas uma maneira diferente de se relacionar com o seu corpo, espírito e com o mundo à sua volta. Mas é claro que também é possível comer carne sem desrespeitar a vida – humana, animal e planetária. Não são, portanto, apenas os genes que diferenciam os seres humanos e contribuem para a diversidade biológica: as (boas) atitudes são imprescindíveis para definir quem somos e para sermos reconhecidos perante a sociedade: “Seria muita inocência da minha parte achar que o fato de eu não comer carne gera algum impacto no planeta. Mas, em uma esfera menor, a mudança é significativa”, completa Aline Radicchi. “Na minha casa, por exemplo, a quantidade de carne que se compra diminuiu bastante e, na maioria das refeições, evita-se usá-la na alimentação. Então, de certa forma, a minha atitude afeta toda minha família e também as pessoas com quem convivo, pois elas estranham meu comportamento, questionam, se interessam e acabam refletindo sobre o assunto. Mundialmente, isso não significa quase nada, mas, com certeza, existem outros que pensam como eu e, então, essa ação se torna mais forte e a tendência é que ganhe cada vez mais adeptos”. Entre razões, emoções e polígrafos Por Anna Terra Veloso Em 1966, o especialista estadunidense em detecção de mentiras, Cleve Beckster, decidiu colocar os eletrodos de um polígrafo – mais conhecido como detector de mentiras – nas folhas da planta Dracaena massangeana. Para avaliar as reações do vegetal, Beckster queimou uma de suas folhas, e imediatamente o polígrafo manifestou-se, acusando a percepção da planta em relação ao estímulo gerado. Depois, o especialista aproximou um fósforo aceso perto das folhas e simulou outras situações danosas para o ser vivo em questão. Em todas as vezes, o mesmo efeito se repetiu, denunciando situações de ameaça ao vegetal. Além disso, o pesquisador também concluiu que a D. massangeana reagiria de forma positiva diante de palavras afetivas ou estímulos carinhosos. E, a partir desse experimento, cientistas de todo o mundo passaram a pesquisar o comportamento vegetal. Será que as plantas realmente têm sentimentos? Tudo indica que sim. 4 PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter Podemos salvar o planeta começando de casa? O Interação dá 25 exemplos de pequenas atitudes que podem ter um impacto sobre a vida no planeta: 1. FAÇA USO DE GARRAFA TÉRMICA Ao invés de abrir a geladeira o tempo todo, use uma garrafa térmica de 2 ou 5 litros com bastante gelo. A temperatura da água fica conservada o dia inteiro e você economiza energia. 2. COMA MENOS CARNE VERMELHA A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. O mau cheiro que eles exalam é metano, um gás inflamável e poluente. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma enorme quantidade de água. Cada 1 kg necessita de 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango consome 10 litros. 3. MANTENHA O MESMO APARELHO DE CELULAR Os celulares utilizam derivados de petróleo em suas peças e materiais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes, sua produção é feita utilizando mão de obra barata de países em desenvolvimento. Evite a troca constante. Se o problema for bateria, considere o custo/ benefício de trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. 4. USE SOMENTE PILHAS E BATERIAS RECARREGÁVEIS Elas duram anos e podem ser recarregadas em torno de 1.000 vezes. 5. USE LÂMPADAS FLUORESCENTES AO INVÉS DE INCANDESCENTES Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente. 6. EVITE DEIXAR APARELHOS EM STANDBY A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso. 7. TOME BANHO DE CHUVEIRO E GASTE DE 10 A 15 MINUTOS Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que o de chuveiro. 8. USE MENOS ÁGUA QUENTE Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira água morna ou fria. 9. FAÇA RECICLAGEM EM CASA E NO TRABALHO Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel). 10. FAÇA COMPOSTAGEM Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito. 11. REDUZA O USO DE EMBALAGENS Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas. Leve a sua sempre com você. 12. USE PAPEL RECICLADO Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum. E poupa nossas florestas. 13. PLANTE UMA ÁRVORE Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores em seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica e Iniciativa Verde. 14. COMPRE ALIMENTOS ORGÂNICOS Além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura ‘tradicional’. Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo. 15. ANDE MENOS DE CARRO (e vá de bicicleta!) Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano. 16. ECONOMIZE CDs E DVDs Um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e, ao ser incinerado, volta como chuva ácida, como a maioria dos plásticos. Utilize mídias regraváveis, como CD-RW’s, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos os arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente. 17. PROTEJA AS FLORESTAS Em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantêm a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera. 18. DESLIGUE O COMPUTADOR Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor, por até quinze minutos. 19. PARTICIPE DE AÇÕES VIRTUAIS A Internet é uma arma poderosa na conscientização e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site Click Árvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja! 20. NÃO PEÇA COMIDA PARA VIAGEM Dessa forma, você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas. 21. REGUE AS PLANTAS À NOITE Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas. 22. FREQUENTE RESTAURANTES NATURAIS/ ORGÂNICOS Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e, assim, estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio ambiente. 23. VÁ DE ESCADA Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza a energia elétrica dos elevadores. 24. EVITE IMPRIMIR DESNECESSARIAMENTE Para cada 40 kg de papel, uma árvore é cortada. 25. NÃO USE SACOLAS PLÁSTICAS As sacolinhas plásticas são um dos maiores inimigos do meio ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Retirado e adaptado do site Green Sense: http://www.greensense.com.br/ecologia/dicas-para-salvar-o-planeta 5 à radecer ria de ag a st a o ç a g il u E aV ra Rosan professo a professora m u r me por ser nte e po ompete ês, e u g u legal e c rt o star de P o g braço r a e z m fa andar u m e d a obato, gostari arcelo L para o M rbara de rdim, Bá Marina Ja stavo Carvalho, , Gu se Almeida ia Gome rra, Fláv e S la ª3) (6 Pau o ir e io Rib 6ª3. Sérg PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter são Palavras para s a n e u peq er. v re desc es lv A a íz u L . 1 ª 7 As celebridades também estão preocupadas em ajudar. E você? Por Rafaela Martini EM FAMÍLIA: O ex-beatle Paul McCartney é vegetariano radical e também um superambientalista. A ligação do músico com a causa é tão grande, que ele compôs uma música especialmente para o ambientalista brasileiro Chico Mendes - “How many people”, lançada no disco Flowers in The Dirt, de 1989. O amor pela natureza e pela sua preservação continuou na família McCartney. Stella McCartney, filha de Paul, também é defensora fiel dos animais e do meio ambiente. CENA DE CINEMA: O ator Leonardo DiCaprio levou ao cinema há pouco tempo o documentário “A Última Hora“, narrado e produzido por ele. O longa-metragem mostra os efeitos da atividade do homem no meio ambiente e foi até selecionado para o Festival de Cannes, na França. E não é só pose para ficar com fama de bom moço, não! DiCaprio também faz campanha para a melhoria da política ambiental dos Estados Unidos, a utilização de fontes de energia alternativas e renováveis... A prova disso está no site www.leonardodicaprio.org, da fundação criada por ele em 1998. SURF E ECOLOGIA: Além de atuar e ser esportista, Cauã Reymond exercita também seu lado altruísta. O ator é voluntário da ‘Surfrider Foundation Brasil’ e faz questão de participar de ações da ONG — como mutirão de limpeza das areias — para que a poluição das praias e dos oceanos não acabe com tamanha diversidade natural. Para saber mais sobre a organização, dê uma olhada no site www.surfrider.org.br NA MÍDIA: Cameron Diaz aproveita seu talento e sua beleza para agir: ela já fez filmes para a Environmental Media Association (Associação de Mídia Ambiental); participou do Live Earth, em 2007; e ajudou a conscientizar a ‘geração MTV’ com um programa no qual viajava pelo mundo e se engajava em diferentes causas ambientais. Mesmo assim, isso não basta para a atriz: ela ainda dirige um carro elétrico. GAROTA ANIMAL: A ‘cheerleader’ da série ‘Heroes’ também sabe aproveitar sua fama para se envolver em atividades ambientais: ela já trabalhou com grupos como Sea Shepherd e PETA em campanhas para proteger os animais. Hayden Panettiere chegou a confrontar os baleeiros japoneses em pleno mar! Entre outras ações, ela enviou cartas para os embaixadores da Noruega e do Japão nos EUA, pedindo o fim da caça às baleias. Rótulos: os seres humanos viraram mercadorias? Por Anna Terra Veloso Colocar rótulos nos produtos para vendê-los é essencial para que o consumidor os identifique. Quem compra algo baseia-se na marca, no conteúdo ou na quantidade de cada mercadoria. Contudo, parece que os seres humanos resolveram etiquetar a si mesmos. E é a partir dessa ação que surgem as tribos urbanas, que reúnem indivíduos com as mesmas ideologias, estilos, gostos musicais, características culturais e outras afinidades. Normalmente, as tribos surgem para contestar os padrões preestabelecidos pela sociedade. O termo “tribo” é amplamente utilizado pela mídia, mas, por outro lado, pode gerar divergências e desentendimentos. Segundo o antropólogo José Guilherme Cantor, professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, o conceito de tribos geralmente é utilizado metaforicamente. Categoricamente, “podese dizer que tribo constitui uma forma de organização mais ampla que vai além das divisões de clã ou linhagem de um lado e da aldeia, de outro. Trata-se de um pacto que aciona lealdades para além dos particularismos de grupos domésticos e locais”. Assim, “no contexto das sociedades indígenas “tribo” aponta para alianças mais amplas; nas sociedades urbano-industriais evoca particularismos, estabelece pequenos recortes, exibe símbolos e marcas de uso e significado restritos”. Em um contexto metafórico, no entanto, para o antropólogo, “tribo” evoca, mais do que recorta. “Primitivo, selvagem, natural, comunitário – características que se supõe estarem associadas, acertadamente ou não, ao modo de vida de povos que 6 Ela conseguiu! Por Rafaela Martini A australiana Parris Raines, de 16 anos, faz mais do que sua parte quando o quesito é defender o meio ambiente. Aos seis anos, após se impressionar com uma resposta da mãe, a garota se dispôs a salvar o planeta e aos dez fazia vídeos com sua câmera, para espalhar a ideia de preservar o meio ambiente. Desde essa época, ela sabia que não estava sozinha nessa luta. Para melhorar seus vídeos e impressionar ainda mais pessoas, a australiana entrevistava jovens como ela e aproveitava as viagens que fazia com sua mãe para conversar com pessoas de nacionalidades diferentes. ”Já visitei Noruega, Áustria, França e Coreia, mas sonho mesmo em ir para o Brasil ver de perto a Amazônia”, conta Parris Raines em uma entrevista à revista Capricho. A “climate girl”, apelido recebido pela ativista, chamou a atenção de vários projetos mundialmente importantes devido ao seu esforço, e seu reconhecimento não demorou muito para vir: ela se tornou embaixadora do clima. A partir daí, foi conhecer a sede do projeto em Sidney e assim liderou o “People’s Orb”, projeto no qual um pendrive em forma de globo com uma imensa capacidade de gigabytes roda pelo mundo, com o objetivo de conectar e motivar a interação das pessoas que também agem para salvar o nosso planeta. Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Parris, vale a pena acessar o seu site (www.climategirl. com.au), onde ela divulga outros projetos, conta dos prêmios que ganhou e eventos dos quais participou, e ainda abre um espaço para conversar através de mensagens com pessoas de diferentes países, sempre utilizando a tecnologia a seu favor e a favor do meio ambiente, é claro! apresentam, num certo nível, a organização tribal”. Portanto, faz-se necessária a análise do significado desse termo em contextos diferentes, para que a sua distinção seja possível. Há quem diga que a real proposta das tribos urbanas é positiva, já esta proposta pretende reunir os indivíduos através do sentimento de identificação que compartilham. No entanto, esses grupos podem gerar exclusão em relação a pessoas que não têm as mesmas características que os membros, e as reações a essa rejeição podem ser graves e danosas. Rotular as pessoas, isto é, agrupá-las em uma determinada tribo, já se tornou um hábito corriqueiro, e muitos o fazem sem perceber. As pessoas geralmente baseiam-se na aparência ou em uma primeira impressão que têm de outras, inserindo-as por conta própria em determinado grupo, sem sequer conhecê-las. Esse é o famoso “pré-conceito”, comumente praticado na sociedade atual. Para João Paulo Soares, estudante da 2ª Série do Ensino Médio, “os rótulos não são errados, desde que não sejam feitos de forma pejorativa e a pessoa rotulada não se importe, pois muitos não gostam da maneira como são chamados ou incluídos em tribos urbanas sem o seu consentimento”. Assim, é preciso conhecer antes de julgar. Porém, mais do que isso, é importante lembrar que os seres humanos não são produtos, e os rótulos que permeiam as tribos urbanas assumem, geralmente, caráter negativo. O preconceito faz com que muitas pessoas diferentes sejam reduzidas, mas ainda bem que o ser humano não tem preço. Ninguém quer vender uma imagem de si mesmo, apenas compartilhá-la com os outros, que espera que estes o aceitem. E que esse compartilhamento seja feito de forma saudável, e sem campanhas publicitárias, por favor. Na próxima página, citaremos algumas tribos. PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter Rótulos: aprecie com moderação Por Anna Terra Veloso e Paula da Costa Nogueira e as pessoas, para qu as e br so s õe aç la pode ais inform ção no que se fa essário buscar m en ec at n é ar st s, re lo P tu s. ró ai superfici Para evitar e você. m cada vez mais ja se ão n o que dizem sobr is te oa en ss am iv ss pa r relações pe aceita , assim como não fazer a diferença Otaku Emo Otaku é o nome que se dá, no Ocidente, à tribo de pessoas, fãs de animações e quadrinhos japoneses (animê e mangá, respectivamente). O termo Otaku, porém, tem uma conotação negativa no Japão e é reservado para qualquer tipo de obsessão que leve a pessoa a um isolamento social. Dessa maneira, deve ser utilizado com extremo cuidado, até mesmo no Brasil, já que existem membros da comunidade que são contra o uso dessa palavra para definir a tribo de fãs de animações e quadrinhos japoneses pela sua conotação negativa original. Ao contrário do que muitos pensam, o emo surgiu no meio musical para definir bandas que faziam um som pesado, mas suas letras falavam de emoções. Esse termo foi consagrado pelas bandas estadunidenses Embrace e Rites of Spring na década de 80. O ‘emotional hardcore’ ganhou adeptos em todo o mundo, que passaram a experimentar o ritmo do hardcore aliado às letras emotivas, com tons mais pessoais. Recentemente, o emo passou a ser não apenas um estilo musical, como também um estilo de vida, dando ênfase às roupas pretas e justas, os cintos de rebite, as franjas caídas sobre o olho, entre outras características. No Brasil, alguns acreditam que as bandas de emocore mais conhecidas são o CPM 22, Dance of Days e Fresno. Em âmbito internacional, além disso, My Chemical Romance e Dashboard Confessional foram classificados por muitos como bandas emo influentes para o emocore. Hippies Os hippies surgiram na década de 60 (no Brasil se tornaram muito populares na década de 70) e eram considerados como um movimento de contracultura. Eles defendem um modo de vida comunitário em uma espécie de sociedade socialista-anarquista ou a vida nômade em harmonia com a natureza. Prezam a liberdade e a não violência. Os hippies preferem roupas coloridas, com inspiração indiana, camisas tingidas e calças boca-de-sino e utilizam cabelos compridos. Gostam de estilos musicais como o rock psicodélico e soft rock, e as bandas Rolling Stones, The Beatles, Pinky Floyd, Mutantes, Raul Seixas. METALEIROS Os anos 60 foram importantes para a música, já que introduziram bandas que misturavam o rock, o folk rock e o rock alternativo. Mais tarde, nos anos 80, surgiu o synthpop, famoso por consolidar os sintetizadores e as batidas eletrônicas. Tais épocas foram decisivas para o surgimento do atual powerpop, que conta com bandas como o Hellogoodbye, que aliam as características do synthpop ao rock e, muitas vezes, ao acústico. Roupas de várias cores, além disso, marcam também a aparência dos adeptos do powerpop. Parece que a atmosfera musical brasileira está mais colorida. Nada de cinza: as calças justas laranjas aliadas aos óculos escuros amarelos, às camisas azuis e aos tênis de cores diferentes têm conquistado muitos jovens. Recentemente, o estilo happy rock, que lembra o powerpop estadunidense, consagrou bandas como o Cine, Hori e RestArt, que compõem letras mais alegres e otimistas. S C I T S A L P a cê é um Tiago, vo vilhosa ra a pessoa m os muito. iram que adm os no seu am it d re c A mosl e deseja potencia no e rt so a lhe muit eca b e R eijos, 2ºano. B i Boffa, ll ie n a D , Brandão ebeca Maia e R Marcella . (2ºD) Barbosa Viana Andreza cê é o v ), ºE (1 mim! ra tudo p Xandell Te amo, ºG (1 ) Plastic é o nome dado aos neo-mauricinhos/patricinhas. Estes utilizam acessórios modernos e penteados da moda, mantendose sempre o mais fashion possível. Sua personalidade é desinibida e possuem algum conhecimento de etiqueta, somente utilizando gírias entre amigos, nunca com desconhecidos. Quanto à música, dão preferência ao Pop, Digital Trash e Pop Rock, principalmente com vocais femininos, como Britney Spears, Hillary Duff, Lily Allen, Miley Cyrus, Pink e, entre os vocais masculinos, Justin Timberlake. 7 Headbangers, Metalhead ou Metaleiros: Headbanger, metalhead ou metaleiro é o nome dado à tribo de fãs do estilo musical heavy metal e ou qualquer uma de suas variantes. Os headbangers defendem ideais diferentes, dependendo da vertente do metal a qual se dedicam, como Black Metalhedas, Thrashers, Folk Metal, Metalcore, entre outros. Algumas bandas mais populares entre essa tribo são Black Sabbath, Angra, Deep Purple, Sepultura, Metallica, Korpiklaani e Judas Priest. Quanto ao visual, os metalheads optam por jaqueta jeans ou de couro, camiseta preta de uma banda ou não, correntes, gargantilhas, pulseiras e coturnos. Adotam a cor preta por representar a ira da não conformidade. PUNKS Esse estilo musical é marcado pelas letras que fazem críticas políticas e sociais, diferentemente do som feito para vender. Em 77, nasceram o The Clash e os Ramones. Foram criados também os fanzines, motivados pela filosofia ‘Do it Yourself’ e por outras críticas, mostrando que todos podem fazer seus próprios materiais sem precisar comprálos. Na década de 80, contando com um som mais pesado, surgiram o Discharge e os Dead Kennedys. O punk escandinavo também é famoso, e conta com bandas como Riistetyt e Anticimex. No Brasil, os Ratos de Porão e o Cólera conquistaram seu espaço. O anarcopunk surgiu para motivar a verdadeira atitude punk, e age contra a homofobia, o racismo, a violência gratuita, a alienação. Mas nem todo punk é anarco. Além disso, o moicano, corte usado por eles, foi originado pelos índios americanos. Mas, agora, tem sido adotado por pessoas de diversas tribos. PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter Ana Luiza Morais é da 2ª Série do Ensino Médio e é adventista. DIVERSIDADE Fale um pouco sobre sua religião. Nós somos uma vertente do cristianismo, temos todos os princípios que o cristianismo tem, a única diferença é que guardamos o sábado. Nós não usamos ornamentos para orar. O guardar o sábado não é ficar em casa, nós saímos, mas sem comprar, não utilizamos o trabalho dos outros nem doamos o nosso trabalho, é o dia de descanso. É um dia para você usar com você mesmo. Religiosa Por Marina Campos e Izabela Vidigal Quando você decidiu se converter para essa religião? Desde sempre. Meus pais são adventistas, portanto veio do berço. mais quando as da n ai o, ic m lê po tema é sempre Mas este ano, o Falar de religião o. tã es qu em erente s entram tão, nada mais co En diferentes crença e. ad id rs ve di io légio é B s e seus adeptos te n re fe di transversal do Co es iõ lig es bre algumas re nco alunos de séri ci m co do que falarmos so os m sa er de suas Colégio. Conv claras, para falar to que estudam no ui m s ça en cr têm suas diferentes, que já trevistas abaixo. en as re fe n co cê escolhas. E vo Se foi uma influência familiar, em algum momento você quis abandonar a religião? Não, porque já que fui criada com ela, é algo muito natural, que já está implantada na minha rotina, que já faz parte de mim. Você é praticante? Sim. Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa religião de qualquer outra? De atitudes diárias não há muita diferença com o que o católico faz, pois nós também rezamos. A única diferença drástica é que guardamos o sábado, então do pôr do sol de sexta ao pôr do sol de sábado, nós não trabalhamos, estudamos, vendemos ou compramos. Já sofreu algum preconceito? Não, mas existe um choque do tipo ”você é adventista, por que você não faz prova no sábado?”. Existe aquela diferença, mas preconceito não. Hector Hernando Medeiros Gutierrez é da 3ª Série do Ensino Médio e é ateu. A religião já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? Pode parecer piegas demais, mas não. Até mesmo em questões de prova, eu faço na segunda, mesmo as que serão em um sábado. E como eu estudo muito, o sábado é o dia em que eu descanso. É o único dia que falo: “Hoje não vou fazer nada”. Se eu não tivesse o sábado, eu ficaria louca, porque não iria parar de estudar, então acaba sendo um auxílio. Por isso que gosto e acredito nela para minha vida. Como é ser ateu? É basicamente uma característica de quem não acredita em Deus ou em qualquer outra divindade e, consequentemente, não segue religião alguma. Como virou ateu? Pra ser exato, eu não lembro exatamente uma época certa em que eu me “converti” e nem acho que me converti, só sou assim naturalmente. Mas, desde criança, minha família nunca fez muito esforço pra me introduzir em qualquer religião, então eu nunca tive interesse e nunca senti nada por Deus. Já que não conhecia nenhuma outra religião além do Catolicismo, acabei ficando sem acreditar. Verônica Pereira é da 9ª Série do Ensino Fundamental e é espírita. Por que optou por ser ateu? Por que nunca tive motivos práticos e/ou sentimentais e emocionais pra acreditar em divindades maiores. Nunca optei em ser ateu, apenas não acredito nas demais existentes. Quando você decidiu se converter para essa religião? Há um ano mais ou menos, minha amiga perguntou se eu queria ir a um centro espírita com ela, e eu só aceitei e passei a ir mais vezes. Acabei percebendo que acreditava mais no que ouvia lá do que eu ouvia na Igreja Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam um ateu de qualquer outra religião? Eu não rezo, não faço sinal da cruz quando passo por igrejas e como carne em qualquer época do ano. Não tem muita diferença. Católica. Já sofreu algum preconceito? Nunca sofri preconceito por isso, exatamente por ser algo que não se perceba; não é algo que se descobre se não perguntando pra mim, então não é motivo pra preconceito. Minha mãe sempre foi religiosa e quando ela percebeu que eu não era, só torceu um pouco o nariz, mas nunca foi algo que representasse uma preocupação maior ou algum aborrecimento grande. Se foi uma influência familiar, em algum momento você quis abandonar a religião? Não foi influência familiar. Você é praticante? Acho que sim, vou todos os sábados pra reuniões da mocidade. E às vezes vou em algumas palestras. Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa religião de qualquer outra? O que mais diferencia essa religião de outra é que acreditamos na reencarnação. Mas não tem nada que diferencia meu dia do de outras pessoas. Ser ateu já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? Já me ajudou e me ajuda até hoje. Muitas pessoas costumam fazer julgamento de coisas da vida partindo da religião, criando opiniões com base religiosa e, como eu sempre me livrei disso, acho que tenho certa “vantagem”, usando a razão contra argumentos assim. Acho que é uma ajuda mais em longo prazo, me prevenindo de me enganar da vida por colocar a religião na frente de coisas racionalmente certas. Já sofreu algum preconceito? Não, as pessoas acabam se interessando pela religião. A religião já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? Acho que não. 8 PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter orim Júlia Am o am te (8ºC) trem! is a m e d omeiro Marina R Alves e Larissa 8ºC liz Gabi! Fe Te 15 anos. o! uit m s o m ama sa, li E Luísa, de e a d il m Ra ) ºD (1 Deus Laura Cândido Leão é da 2ª Série do Ensino Médio e é batista. Quando você decidiu se converter para essa religião? Aos 8 anos, após um trabalho de religião na minha antiga escola. E da sua família, teve alguma influência? Meus pais me deram apoio, mas a escolha foi minha. mpo, Com o te uem mos q percebe os são noss s. s amigo o ir e d a u verd n a M te ama A gente e a íz u L , aís (7º1). Th (8º1) Laurinha ), Bela (7ªD ma você é u Te iga. ótima am nna va io G . ro o ad ) (7 a Lim ªD Juliana Dantas Novelli Santiago é da 9ª Série do Ensino Fundamental e é evangélica. Você é praticante? Sim. Quando você decidiu se converter para essa religião? Eu nasci em um lar evangélico, então desde pequena meus pais me ensinam os princípios do evangelho. Mas foi em julho de 2008, com 12 anos, em um acampamento da minha igreja, que conheci Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa religião de qualquer outra? A religião Batista é semelhante à Católica, mas não existem santos e o culto é ministrado por um pastor. Já sofreu algum preconceito? Não. verdadeiramente Jesus. A religião já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? A religião ajuda em questão de limites, ao me fazer ver que existem atitudes que convêm ou não, e a fé também me faz lidar e encarar situações complicadas e até a aprender com elas. Por que optou por essa religião? Entre as igrejas que frequentei, me identifiquei mais com a Batista. Se foi uma influência familiar, em algum momento você quis abandonar a religião? Antes de conhecer Jesus, não conseguia ver tanta graça. Pra mim, ser evangélica era apenas perder e deixar de fazer muitas coisas. Mas, depois percebi que pra ser evangélica eu não precisava parar de fazer o que eu gosto, eu só tinha que fazer essas coisas de um modo que agradasse a Deus, e que eu pudesse honrá-Lo. Izabela Vidigal Azevedo é da 2ª Série do Ensino Médio e é católica. Você é praticante? Sim, vou sempre à igreja, procuro sempre estar em comunhão com Deus, orando, lendo a Bíblia, e tentando cumprir os dois maiores mandamentos que Deus nos deu: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. (Marcos - 12:30 e 31) Quando você decidiu se converter para essa religião? Na verdade, meus pais pertencem a religiões diferentes. Minha mãe é espírita e meu pai é católico. A princípio, foi muito difícil escolher uma, eu participava de ambas, e este foi um dos fatores que me fizeram desenvolver um respeito enorme por todas as religiões. Mas eu acabei me tornando católica. Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa religião de qualquer outra? Essa religião busca cumprir o que a palavra de Deus (Bíblia) nos manda fazer, e acreditarmos que há apenas um Senhor e Salvador, ao qual temos que nos submeter: Jesus Cristo. Já sofreu algum preconceito? Nunca sofri preconceito, mas antes de me converter realmente ao evangelho, tinha bastante vergonha e medo do que os meus amigos iam achar quando soubessem que era evangélica. Se foi uma influência familiar, em algum momento você quis abandonar a religião? Nunca quis abandonar, mas em alguns momentos você se afasta da igreja, sim. Não pela nossa vontade, mas por vários outros fatores. Não que eu deixasse de acreditar, mas porque eu deixava de fazer isso efetivamente, como por exemplo, indo à igreja. A religião já atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? A minha religião nunca me ajudou em nada, mas o Deus que acredito me surpreende a cada dia, mostrando o Seu amor por mim. Você é praticante? Sim. Por que optou por essa religião? Não optei por essa religião, mas optei por buscar o Deus verdadeiro, e ser segundo o coração Dele. Pois Ele foi capaz de enviar o seu único Filho Jesus Cristo para que todos nós pudéssemos ser salvos e vivermos eternamente junto a Ele (João -3:16). Quais são as crenças ou atitudes diárias que mais diferenciam essa religião de qualquer outra? O catolicismo é uma religião cristã, e assim como as demais defende os mesmos princípios de fé, caridade, amor etc. Vamos à missa aos domingos e acreditamos na proteção dos santos. Já sofreu algum preconceito? Não que eu me lembre. A religião atrapalhou/ajudou você em alguma coisa? A religião já me ajudou e ainda me ajuda muito. Os meus momentos de maior paz são quando eu estou envolvida com ela. Por que optou por essa religião? Senti-me atraída e me identifiquei com ela, é difícil explicar. 9 mais fazemos 9º1, não , mas a rm tu ssa parte de rão fa mpre vocês se idas. v s a ss o n parte de ocês! v o s muit Amamo aula, P e d a n li Ana Caro , Ana o ir e ia Cord cia Ana Fláv za e Letí Júlia Sou (9ºC) Miguês Júlia Bruna e ntimos se (9ª3), já o do quart saudade ijo e b m U 3431! e ! Beatriz enorme ) ºE (1 h ra Debo PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter s a, vamo Bruninh uita m r ti n se ! Te saudade Stela, s. o m a am tra e Luíza Du ntana a S a il m Lud ) ºB (9 DESENHOS au, Wencesl nte se o 2ºC a! lt fa a su Animados O cinema animado Por Paula da Costa Nogueira Várias outras produções como “O Rei Leão”, “A Pequena Sereia”, “Aladdin”, “Procurando Nemo”, “Monstros S.A”, “A Noiva Cadáver”, “Anastásia” e “A viagem de Chihiro” merecem menções honrosas por terem cativado pessoas de todas as idades com seus enredos fantásticos e belíssimo design. O cinema animado sempre foi muito popular, principalmente entre as crianças, mas são poucos os jovens e adultos que não sentem uma ponta de nostalgia quando esse assunto surge numa conversa descontraída. A história do desenho animado começou de fato em 1909, quando o americano Winsor McCay transpôs para o cinema os personagens de seus cartuns “O Pequeno Nemo” (Little Nemo in Slumberland) e “Gertie, the trained dinossaur” (tradução literal: Gertie, o dinossauro treinado). Depois, em 1937, surgiu o primeiro longametragem animado, o famoso clássico dos estúdios de Walt Disney, “Branca de Neve e os Sete Anões”. Desde então, várias animações percorreram os cinemas, e algumas chegaram receber grande reconhecimento. “A Bela e a Fera”, 30º longa-metragem animado de Walt Disney, foi a primeira produção do gênero a concorrer ao Oscar de melhor filme, e ganhou nas categorias de melhor trilha sonora e melhor canção original, por “Beauty and the Beast” (A Bela e a Fera). As previsões para o futuro do cinema de animação são otimistas, já que muitas foram as demonstrações da capacidade de seus produtores em fazer jus a uma história tão longa e rica, quanto a que carrega esse gênero cinematográfico. Muitos fãs, porém, torcem para que a animação em duas dimensões (2D) não seja engolida totalmente pela sua parceira 3D, e que um equilíbrio seja encontrado, permitindo que façam o que fazem de melhor: divertir o público. go Deh, bri cê o v m co me porque o! rt o p im Ryô Eduardo (9ª2) Em 1993, foi lançado o primeiro longa-metragem em stop motion, “O Estranho Mundo de Jack” (The Nightmare Before Christmas), de Tim Burton. Foi em 1995, então, que houve uma revolução sob o título de “Toy Story”. O filme marcou o início da parceria Disney e Pixar, e, principalmente, de filmes animados produzidos inteiramente em computador, num sistema de três dimensões (3D), que se tornaria o predominante no meio. Já com uma categoria do Oscar reservada para o gênero, em 2001 surge um gigante, ou melhor, um ogro. “Shrek”, uma produção da Dreamworks, conquistou milhares de fãs ao redor do mundo, além de duas sequências já lançadas e uma terceira planejada para este ano de 2010. No ano seguinte, em 2002, veio “A Era do Gelo” (Ice Age), da 20th Century Fox, outro fenômeno com direito a duas continuações, e uma terceira planejada para 2012. Essa produção ainda tem como ponto a mais a participação do brasileiro Carlos Saldanha, que co-dirigiu o primeiro filme e dirigiu os outros dois. 10 ha, Deborin r a po d a g ri b o ade. sua amiz e. d Ja Te amo, (1ºD) PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter uito Gosto m u amo e e ªD da 6 mília! fa minha rme e h il u G Lemos o August i (6ªD) Ciminell O desenho animado atual e o antigo Por Paula da Costa Nogueira No ano de 2007, o mundo assistiu à chegada de “Alvin e os Esquilos” (Alvin and the Chipmunks) aos cinemas e seu retorno em 2010 (no Brasil). O que muitas pessoas não sabem é que estes personagens surgiram em 1958 e se tornaram muito populares nas décadas de 80 e 90 em forma de desenho animado para a televisão. Assim como “Speed Racer” (desenho animado japonês criado na década de 60), que também ganhou adaptação para o cinema, em 2008. Curiosidades • O desenho animado televisivo sempre foi sinônimo de diversão infantil. Praticamente todo mundo tem aquele ou aqueles desenhos que marcaram seus dias de criança e que se hoje passassem na TV, com certeza, parariam para assistir, com direito a cantar musiquinha de abertura e gritar os grandes chavões no estilo de “Thundercats Ooooh!”. A história é a mesma, as crianças continuam idolatrando seus desenhos preferidos, o que muda é só a musiquinha que cantam. E a do momento é a do garoto do relógio, “Ben 10”, que ganhou versão adolescente em “Ben 10: Força Alienígena”, e tem uma hora reservada para suas façanhas no Cartoon Network, a “Hora Ben 10”. • • A questão, porém, é que hoje em dia faltam duas coisas à maioria dos desenhos animados lançados pelas produtoras americanas e europeias: enredos inteligentes e traços bonitos. Tanto que as emissoras se prendem a alguns sucessos mais antigos como Bob Esponja; Jimmy Neutron; Os Padrinhos Mágicos (esse passa em três canais da TV paga); os chamados Cartoon Originais, como “O Laboratório de Dexter” e “As Meninas Superpoderosas”. Ou então bombardeiam o canal com milhares de séries que conseguem manter a audiência, como I-Carly e Hannah Montana. Enquanto esperam algum sucesso animado, como “Ben 10” ou “Avatar o Último Dobrador de Ar” (ou “A lenda de Aang”) surgir em sua programação. • • • Esse tipo de comportamento das emissoras dá a deixa que os mais velhos tanto apreciam para criticar os desenhos animados atuais, e dizer com orgulho: “Na minha época, passavam desenhos de verdade”. Os “desenhos de verdade” normalmente referidos são “A Caverna do Dragão”, “Hey Arnold!”, “O Fantástico Mundo de Bob”, “Doug”, “Dennis Pimentinha”, “Os Looney Tunes”, “Dragon Ball”, “Os Flinstones”, “Pokémon” e, há quem diga, “Os Cãezinhos do Canil”, entre várias outras produções. • O carro do Pizza Planet, a pizzaria preferida de Andy em Toy Story, faz aparições em várias outras produções como “Monstros S.A”, “Carros e Procurando Nemo”. E a marca do posto Dinoco, na qual Woody e Buzz Lightyear se confrontam no primeiro filme, reaparece como patrocinadora de Rei, o corredor que está se aposentando em “Carros”. Além disso a bola com a estrela vermelha, brinquedo de Andy, aparece como um dos brinquedos de Boo, em “Monstros S.A”. O personagem Wall-E fez aparições em “Os Incríveis”, “Carros” e “Toy Story”. Nemo faz uma aparição em “Monstros S.A”. Ele é um dos brinquedos que Boo entrega a Sulley. Os personagens Sebastião (“A Pequena Sereia”) e Pinóquio, aparecem em “Aladdin”. O morceguinho do filme Anastácia, Bartok, tem um filme só dele. Vários personagens de “A Dama e o Vagabundo” fazem aparições em “101 Dálmatas”, durante as cenas do latido ao luar. Alguns filmes da Disney, principalmente os clássicos, têm cenas muito parecidas em sua constituição e sequência. lio idney, Jú Paulo, S gelo n  , sé Cézar, Ju ttinso, Peixe, Pa tos e ile M e Tales d a Bruninh a , e ll e Sib dos to o it u ama m ) runa (2ºD vocês! B De fato, os desenhos antigos eram espetaculares, mas é preciso deixar que as presentes e futuras produções também ganhem seu espaço. E talvez, será possível achar alguns novos representantes do bom gosto, que poderão salvar os olhos e ouvidos das novas gerações de telespectadores, até o momento, fadadas a aturar tanta besteira. E isso é tudo pessoal! muito Eu amo opes a Júlia L cê é o V ). (8ªA cinha, ra g a m u s, Letícia beijinho ªE) Lessa. (8 11 PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter Divirta-se CD’s & DVD’s Por Marina Soares Campos e Izabela Vidigal Azevedo The Maine - A banda formada em 2007 lançou seu primeiro álbum com versão Deluxe no fim do ano passado e tem uma legião de fãs no Twitter. Uma das maiores influências musiciais da banda é a banda Ivory. O segundo single do cd, “Into Your Amrs”, já toca em alguns canais de TV paga, como o VH1 Mega Hits. No Myspace deles há informações sobre a composição da banda, e o download de vários EPs, como o especial de fim de ano “...And A Happy New Year”. Vale ouvir também “Whoever She Is” e “This Is The End”. Cinema • SHREK PARA SEMPRE Em “Shrek para sempre”, depois de enfrentar um dragão, resgatar a princesa e salvar o reino de seus sogros, Shrek virou um homem de família. Ao invés de assustar os moradores locais, agora o ogro verde vive dando autógrafos. Mas o que aconteceu com o valente marido de Fiona? Pensando no passado, Shrek assina um pacto com o falante duende Rumplestiltskin, e subitamente se vê em uma versão alternativa e deturpada do reino de Tão Tão Distante, onde os ogros são caçados. Além disso, ele e Fiona perdem seus postos, já que Rumplestiltskin toma os seus lugares ao se tornar o rei. Agora, só Shrek pode desfazer seu erro, salvar seus amigos, seu reino e sua esposa. Hiperativo - A banda Strike lançou o novo disco intitulado “Hiperativo”, e já tem um primeiro single e clipe. O nome da música é “A Tendência”, e fala sobre bandas novas e seu estilo. A banda é formada por cinco jovens de Juiz de Fora (MG) que estão na estrada desde 2003. O clipe é muito divertido e dá pra pensar bastante sobre o mercado da música atual. Procure no Youtube por “A Tendência”. Glee - 1ª Temporada Vol. 1 - Uma salva de palmas para Glee – a série mais inovadora, divertida e comentada da TV! No passado, a Escola William McKinley já foi campeã em competições de ‘Glee Club’ (um grupo de pessoas que participa de números musicais), mas agora eles estão totalmente por baixo. Porém, o idealista professor de espanhol (Matthew Morrison) resolve assumir a batalha e jura transformar um grupo desengonçado de cantores e dançarinos em campeões, que conta com o jogador de futebol americano em decadência Finn (Cory Monteith), a aspirante à estrela da Broadway Rachel (Lea Michelle), o cadeirante Artie que sonha em dançar (Kevin McHale) e muitos outros. Com personagens adoráveis e números musicais eletrizantes, “Glee: Rumo ao Sucesso” é um vencedor por quem vale a pena torcer. • a origem Dom Cobb (DiCaprio) é um ladrão habilidoso, o melhor de sua geração, que extrai segredos valiosos das profundezas do inconsciente durante o sono com sonhos, quando a mente está mais vulnerável. Sua rara habilidade o tornou peça fundamental no traiçoeiro mundo da espionagem industrial, mas também o tornou um fugitivo internacional e o fez perder tudo o que mais amava. Pela primeira vez, Cobb tem sua chance de se redimir, em um último trabalho que pode dar-lhe sua vida de volta se ele conseguir o impossível: ao invés de roubar informações da mente, ele terá de criar novas. Cobb e sua equipe terão de plantar um pensamento. Se eles conseguirem, será o crime perfeito. Live At Madison Square Garden - Uma das maiores e melhores bandas ao vivo, aos 25 anos de uma carreira cheia de recordes! Uma das mais famosas e maiores arenas de show do mundo! A maior turnê do planeta em 2008! Bon Jovi, ao vivo no Madison Square Garden, no último show da turnê. Filmado com 23 câmeras de alta definição, todos os grandes hinos do Bon Jovi reunidos em uma performance memorável: “Have A Nice Day”, “Always”, “Wanted Dead Or Alive”, “Livin’ On A Prayer”, “You Give Love a Bad Name”, “Bed of Roses” e muito mais! Livro • Eclipse Percy Jackson - A Batalha do Labirinto Percy Jackson é um garoto que, ao descobrir que é um semideus, embarca em diversas aventuras. Junto com Annabeth e Grover, os outros amigos, ele enfrentará criaturas que Percy só conhecia através dos livros de mitologia grega. O quarto livro da série “Percy Jackson e Os Olimpianos” foi lançado no início do ano e é uma ótima dica pra quem gosta de aventura e História. Neste quarto volume, o tempo está se esgotando e a batalha entre os deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, fica cada vez mais próxima. Para detê-lo, Percy e seus amigos semideuses partirão em uma jornada pelo Labirinto de Dédalo – um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas. 12 ja bemVitor, se amos de st e , vindo bertos a braços cisar! re p se Araújo a Carolin (8ª2) Leo (de a) Geografi ais m Fessor lick P js B l! a leg na e ru B e Plock. ª3) (9 ia c tí e L Em “A Saga Crepúsculo: ECLIPSE”, a história continua com a volta de Edward Cullen e de sua família, a Forks. Retorno que traz Bella de volta para sua vida normal ou quase normal. Com a ausência do namorado, ela tornou-se mais próxima do amigo de infância, Jacob Black. Um jovem e apaixonado Lobisomem que vê sua amiga se distanciar dele com o retorno de seus inimigos, os Vampiros Cullen. Mas há outros perigos em vista, como a aproximação da formatura e o fim do prazo dado pelos poderosos e temidos Volturi, para Bella tornar-se um deles. Como se não bastasse, a heroína continua sendo perseguida pela Vampira Victoria que, em busca de vingança, forma um exército de jovens, fortes e inexperientes Vampiros. Apenas a união entre a alcateia de Jacob e a família de Edward poderá frustrar os planos de Victoria para matar Bella. ila, Tiago Áv r ze fa i a v você 9 falta na ª ce série. Ali (9ºC) PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter Como funciona lhor 8ªD, me sala que existe, sempre! (8ªD) Marcelle a TV 3D Por Marina Soares , tô Oi gente al! rn Jo no Bruno Ribeiro (8ªB) Moreira do Bem-vin e, à 9 ª séri ! io c rí Fab (9ªA) O ano de 2010 nem acabou ainda e já vimos várias produções cinematográficas em 3D. E a mais nova aposta do ramo é a TV 3D. Pode parecer que não, mas o primeiro vislumbre 3D aconteceu em 1922, com o lançamento do filme “Power of Love”. O próximo grande estouro em 3D aconteceu nos anos 50. Produtores de filmes queriam encontrar meios de atrair o público de suas TVs para os cinemas. Suas estratégias variavam de instalar pratos vibratórios nas poltronas do cinema para simular um choque elétrico e a deslizar por cima da plateia um esqueleto inflável durante o filme. Comparando, usar um par de óculos ridículos é até bem legal. Bem mais tarde, no século XXI, surgiu a opção do “3D doméstico” com os DVDs em 3D, mas este não trouxe os impactos esperados. Chegamos então ao presente, em que na CES (sigla em inglês para Feira de Eletrônica de Consumo, que aconteceu em Las Vegas, EUA) foi apresentada a tão badalada TV 3D, que chegou ao Brasil antes do imaginado. A Samsung lançou no país uma linha de modelos com suporte a essa tecnologia em abril, como havia prometido na feira. Os tamanhos poderão variar de 22 a 65 polegadas, assim como variam as vantagens de cada uma; além de ser capaz de exibir imagens tridimensionais, a de 65 polegadas, por exemplo, tem apenas 2.9 mm de espessura e possui conexão com a Internet, e permite usar redes sociais como o Twitter e o Facebook. Essas TVs também são capazes de converter conteúdo 2D, exibido normalmente hoje em dia em 3D. É uma solução, que só deve durar enquanto não entram no ar canais que transmitem em 3D de verdade. Mas como ela funciona realmente? O segredo dos televisores 3D é que, ao mostrar a cada olho a mesma imagem em duas posições diferentes, você pode fazer seu cérebro pensar que a imagem chata que você está vendo tem profundidade. Para usá-la, é necessário um óculos 3D ativo. Esses óculos não possuem as lentes coloridas, o que eles fazem é controlar quando cada um de seus olhos pode ver a tela. Mas você precisa ter alguma maneira de sincronizar as imagens, alternando na tela com suas lentes LCDs dos óculos. É aí que o conector do sincronizador de sinal estereoscópico entra. Trata-se, basicamente, de um conector padrão que se conecta com a TV e a um emissor de raios infravermelhos, que envia o sinal para os óculos, sincronizando as lentes LCDs com a ação na tela. láudia, amãe, C e Minha m o muito eu te am ra toda a p digo isso o há mília! Nã minha fa or do que lh nada me ília linda fam ter uma a li Jú . a ss o igual a n (6ª2) Sobre o preço, o executivo responsável pela área de TVs da Samsung, Rafael Cintra, respondeu: “Nem eu sei ainda”, mas ele acredita que os modelos mais baratos serão em torno dos R$ 10.000, 00. Fontes: http://eletronicos.hsw.uol.com.br/tv-3d6.htm http://revistastuff.uol.com.br/tecnologia-design/0/tv-3d-chega-ao-brasil-emabril-159772-1.asp 13 ha Hellenin ma ri p ), ºB (2 ade d u linda, sa . Te ê c o v e d ria amo! Ma ) ªA (8 a íz u L PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter PROFISSIONALIZANDO em Interação Comunicação Por Bruna Martins de Oliveira Josemar Augusto Zadra é comunicólogo e webpublisher, e exerce sua profissão em instituições e em seu estúdio em plataforma digital. É um profissional autônomo, que presta serviços para empresas particulares e projetos específicos. Atua também como repórter de apuração, webpublisher, desenhista/chargista e em criação publicitária, produção audiovisual, animação digital. É um leque de oportunidades, o que também o deixa satisfeito com sua opção profissional. Medicina Rodrigo Pena Couto, que foi aluno do Colégio Magnum e hoje tem uma filha que também estuda na escola, é médico ortopedista e trabalha em nove lugares diferentes. Locais de trabalho: Associação dos Empregados no Comércio de BH, Prefeitura Municipal de Ibirité-MG, Sindicato dos Empregados no Comércio, Sindicato dos Empregados de Conservadoras, Sindicato dos Empregados da Construção Civil e Sindicato dos Empregados de Metalúrgicas, todos esses de Belo Horizonte e região metropolitana de BH, além dos Sindicatos dos Empregados Rurais do Alto Rio Doce-MG, Cipotânea-MG e Senhora dos Remédios-MG. O momento da escolha: “Decidi dedicar-me à Comunicação Social no decorrer do Ensino Médio, apesar de não ter em minha escola Orientação Profissional. Descobri gradativamente que determinadas atividades às quais eu me dedicava desde os 14 anos eram do universo da profissão. Eu participava de organização de shows e festas e minha tarefa específica era produzir os singles/mixagens em fita K7 e criar todo o mecanismo de divulgação: cartazes e convites, comerciais para rádio, estampas de camisetas promocionais, filmagem simultânea nos eventos, fotografia e entrevistas dos bastidores... Primeiro formei-me em Comunicação. Depois, me formei em Webdesign, motivado pelas tendências do mercado da década atual.” Área de atuação: Ortopedia. O momento da escolha: O interesse em poder ajudar ao próximo, principalmente, no que diz respeito à dor, sinal clínico mais comum em Ortopedia. Além da influência positiva de um primo muito próximo que também cursou Medicina, antes de mim. A satisfação é algo que deve andar junto com a escolha profissional, pois estar insatisfeito com a profissão é estar insatisfeito consigo mesmo, além de ser sinônimo de tarefa mal realizada, logo, sinto-me satisfeito e realizado com minha escolha profissional. O dia a dia da profissão: “Sigo um cronograma de atividades organizado de acordo com o trabalho que estou desempenhando em cada época. Procuro alternar em dois turnos as atividades de produção manual (ilustrações, raf’s, story-bord, redação) e as de produção digital (escaneamento, edição audiovisual, produção gráfica, programação web, fotografia). Começo às 9h, paro para almoçar às 13h, retorno às 14h30. Normalmente, termino às 19h. Às vezes não tenho hora para terminar. É assim quando trabalho em meu miniestúdio. Quando trabalho fora, aí os horários são imprevisíveis.” O dia a dia da profissão: Inicio meu atendimento às 6h30 da manhã, percorrendo cinco locais diferentes de trabalho por dia, às segundas, quintas e sextas-feiras. Nas terças-feiras, percorro quatro locais distintos, encerrando todos esses dias de trabalho às 20 horas. Nas quartas-feiras, dou plantão no Hospital Municipal de Ibirité, de 7 às 19 horas. Um final de semana por mês, trabalho nas três cidades citadas (da Zona da Mata mineira). Para quem quer seguir a profissão: “É preciso possuir basicamente duas características primordiais. Primeiramente é recomendável à pessoa ter predisposição para as práticas de raciocínio analítico aguçado. Nessa questão, destaco a percepção, a minúcia e a certeza. Consequentemente, vem então a predisposição para as práticas do raciocínio conclusivo: ponderação, objetividade, dinamismo e, claro, criatividade diferenciada.” Para de Mateus, a: Ô c ti Matemá sar é C ! o h bic ºC) (1 s Ramo anda, Para Am Maria: e u n Ma a por d a Obrig me re ti is x e me re p sem ! apoiarem Para quem quer seguir a profissão: Na Medicina, o jovem deve estar ciente da responsabilidade, da gama de situações, às vezes desagradáveis, com as quais pode deparar-se (morte, acidentes, doenças infectocontagiosas, problemas dessas naturezas em sua família, por exemplo), a necessidade de conhecer os seus limites, logo, nunca deixar de atualizar-se e, acima de tudo, ser humilde e humano, já que sabemos muito pouco, perto da imensidão dos problemas de nossos semelhantes. 14 PUBLICAÇÃO DOS ALUNOS DO COLÉGIO MAGNUM inter Artista Engenheiro Marcos José Lima Castro, de 39 anos, é artista plástico há 20, e possui seu próprio ateliê, em que também dá aulas. É conhecido em Belo Horizonte como Marcos Lima, e já participou de exposições, dentre elas “Cem Monalisas com Monalisa” (apresentada no Palácio das Artes, em dezembro de 2009) juntamente com artistas como Yara Tupinambá e outros. João Baptista Martins de Oliveira Júnior, de 49 anos, é Engenheiro Eletricista, formado na Universidade Católica de Belo Horizonte, PUC. Possui sua própria empresa prestadora de serviços de engenharia elétrica: Electrique Instalações e Consultoria Ltda. O momento da escolha: Marcos Lima sempre procurou fazer o que gosta, independentemente das dificuldades que pudesse encontrar. E, com o apoio familiar, descobriu o talento que, com a técnica, foi o ideal para alcançar seu objetivo. Encontrou na arte o seu próprio diferencial. Como toda profissão, a arte também tem seus altos e baixos, mas no somatório geral predominou os altos. “Para o trabalho que gostamos, levantamo-nos cedo e o fazemos com alegria.” (William Shakespeare) O momento da escolha: “Sempre gostei de fazer experiências com engenharia. Inicialmente, optei por Engenharia Aeronáutica no ITA, porém não passei no vestibular. Minha 2ª opção era eletricidade, pois desde muito novo já gostava de consertar ferros de passar, chuveiros, brinquedos, etc. Sempre gostei de aplicar a lei de Lenz.” O dia a dia da profissão: “Hoje, atuo mais com gerenciamento de obras de instalações. Já quase não ponho ‘a mão na massa’, mas são colaboradores que executam sob a minha supervisão. Viajo muito porque tenho várias obras espalhadas pela Região Sudeste (MG, SP, RJ).” O dia a dia da profissão: “O artista nunca está satisfeito”, disse Marcos Lima. O artista possui uma necessidade de superação, melhorar cada vez mais. A arte tem a capacidade de desequilibrar o indivíduo emocionalmente. “O artista trabalha 24 horas, o seu trabalho não é apenas a execução, mas sim a elaboração”, completou, e esta elaboração é realizada com calma e paciência, é preciso se despreocupar e reparar nos pequenos detalhes para buscar inspirações. Como professor, possui uma rotina de trabalho e precisa cumprir prazos para encomendas. Para quem quer seguir a profissão: “A curiosidade deve estar presente, pois eletricidade é muito abstrata, nunca se vê o que acontece dentro de um equipamento, só quando ele funciona ou na gíria da eletricidade ‘tira um retrato’ – um curto-circuito.” Para quem quer seguir a profissão: A arte é voltada para o dom, mas o dom é apenas uma consequência. O importante é fazer o que gosta, o que quer, com disciplina e paciência (isto serve para todos os ramos da arte: música, dança, etc.). É preciso criar um estilo próprio, uma questão de respeito, de autoconhecimento e de se descobrir. “Não se deve esperar por um reconhecimento externo, e sim interno” diz Marcos. O artista deve ser sensível a ponto de observar o mundo de uma maneira diferente, sem julgá-lo ou criticá-lo, e ser otimista, e como consequência virá a criatividade. Além de ter uma boa formação (cursos), para desenvolvimento de técnicas, o artista deve estar sempre ligado, atento, ler bastante, pesquisar, estudar e se informar. “Quando acha que sabe tudo, é o momento de saber mais”, completa Marcos Lima. , a 6ªB Pra mim a mais rm tu éa rfeita. sa o e pe i maravilh a p eu sse Com ela ores lh e m s os meu tos. Amo momen ia ria Letíc a vocês. M (6ªB) Campos - O “Ateliê Marcos Lima” busca em cada um de seus alunos uma personalidade própria, sempre se respeitando, e também encontrarse dentro de uma técnica específica e única de cada indivíduo. Está situado na Rua Itajubá, 1927 – Salas 6 e 7 – Sagrada Família – Belo Horizonte. Para mais informações: www.ateliermarcoslima.com ou (31) 2552-5203. Pitt, eu te amo! Beijoca, ºA) Maísa. (2 15 (6ºD), Thayan lindo é ê c o v te n e e a g te beca e R ! a m a ) e Bia (1ºB aynart Bruna M u te e ), ºC (9 ais e d amo m o ert b o R ! a d lin (1ºB) andar um Queria m toda a ra beijo pa smo que 7ª2 e me vem e o ano qu a rem, ess nos sepa a re p m vai ser se ! Clara turma r o lh e m ª2) Rocha (7 er às agradec Eu quero s por ra o profess nder minhas te n e a arem has me ajud in m s rias, e à ll as maté e B a, Quel B., amigas por jô lê e Jo Lu P., Le horas s a n m are me ajud re a est m difíceis e inha vida. a sn m presente Giffoni (6ªA) s D Luísa ia ENTREVISTA Amyr Klink Por Bruna Martins de Oliveira Quando o mar se torna chão Navegador, comandante da embarcação, colecionador, recordista mundial, empresário, economista, administrador, assessor de expedições, projetista, escritor, marido e pai. Amyr Klink foi e ainda é um dos maiores nomes das expedições marítimas. Nascido em São Paulo em 1955, começou a frequentar Paraty (RJ) e desde muito cedo se interessou pelo mar. É formado em Economia na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. Ajudou a fundar o Museu Nacional do Mar, localizado em São Francisco do Sul (SC) e possui empresas que produzem equipamentos náuticos. É recordista mundial, em função de sua travessia do Oceano Atlântico, a remo, em 100 dias; além de ganhar vários prêmios por suas viagens, como volta ao mundo por rotas nunca antes realizadas, ou invernagens na Antártica em seu barco Paratii. Klink também escreveu livros narrando suas aventuras no mar. Interação: Sabemos que Paraty é uma fonte de inspiração para suas viagens. Fale um pouco de como foi seu “encantamento” pelo mar. Amyr Klink: Paraty possui uma intimidade especial. É uma cidade abaixo do nível do mar. Foi lá que me interessei, primeiramente, pelas técnicas de construção de veleiros, e em seguida pelas viagens marítimas, pelas histórias da cidade e do mar e me encantei pelos barcos que encontrei por lá. A paixão pelo que faço aconteceu naturalmente. I: Há alguns anos, fazer do “mar” uma opção como “profissão” não deveria ser considerada uma boa escolha, não é? Você teve o apoio da sua família, quando decidiu se profissionalizar nessa área? A. K.: Nunca me julguei navegador profissional. Gosto muito do que faço e não considero uma profissão. Minha família não se interessava por nada disso, o que só tornou este processo mais difícil e lento. É muito importante termos carinho às nossas paixões para nos destacarmos. Por exemplo, nunca fui engenheiro, mas me informei e participo da projeção e construção dos meus barcos. I: Foi difícil conciliar os estudos e as viagens? A. K.: Não houve conciliação. Embora adorasse Paraty e quisesse estar lá, tive que me afastar da minha paixão. Foi assim que conheci o remo, e eu o praticava na USP. Depois, veio a ideia de viajar no mar. I: Podemos dizer que existe uma história da embarcação, da navegação e do contato com o mar que se divide entre antes e depois de AMYR KLINK. Você é, por unanimidade, admirado e respeitado por todos os brasileiros. O Brasil tem orgulho do AMYR KLINK. Em sua opinião, qual o “segredo” dessa admiração que as pessoas têm por você? A. K.: Não faço a menor ideia (risos). Apenas fiz o melhor que podia do modo mais simples. Comecei com ideias inovadoras, fazendo os primeiros veleiros, diferente da maneira que os americanos faziam. Do que tenho mais orgulho, e acho que é uma influência positiva, são os meus livros. Escrever um livro foi com certeza uma enorme experiência, a qual também vivi com minhas filhas, Tamara, Laura e Marina, que escreveram o livro “Férias na Antártica”. Não quis ajudá-las nem na produção nem na edição do livro, mas elas conseguiram e isso mudará a vida delas. I: Assim como deve existir um AMYR KLINK antes e depois da navegação, o que mudou em você e em sua vida após a primeira experiência com a navegação? Ou quais as maiores mudanças percebidas por você após a primeira experiência com a navegação? A. K.: O que muda são os valores. Como no mar você pode perder tudo a qualquer momento, passei a entender meu pai (libanês) que, por ter passado situações difíceis em tempos de guerra, dava mais valor a amizades do que a bens materiais. Tenho muito disso hoje. Não me preocupo com a sobrevivência financeira. Algumas pessoas não sabem falar nem o próprio idioma. Hoje falo três ou quatro e acho que é bem mais vantajoso do que ter 1 milhão de dólares. O que você sabe, não perde. Minhas filhas também estão começando a ter esse mesmo pensamento desde a primeira viagem delas comigo. I: O INTERAÇÃO é um jornal produzido pelos alunos do nosso Colégio. Desde entrevistas, editoriais, fotografias e dicas, tudo é formatado por nós. O Colégio Magnum, além de incentivar seus alunos a desenvolverem seu lado cultural, apoia e estimula a participação deles em todos os projetos de sustentabilidade desenvolvidos pelo MAGNUM SUSTENTÁVEL. Sabemos que você investe muito na área ambiental. Você é diretor da Amyr Klink Planejamento e Pesquisa Ltda. e da Amyr Klink Projetos Especiais Ltda. Também é sócio-fundador do Museu Nacional do Mar, em Santa Catarina, e da Revista Horizonte Geográfico. Você acredita que possamos transformar o nosso País e o mundo, através da Biodiversidade e de empreendimentos ambientais como o seu? Como são as atividades desenvolvidas por essas instituições onde você atua? A. K.: A grande dificuldade é mudar a cabeça dos adultos. Vivemos em um mundo onde há muito desperdício. O ser humano gasta seu tempo de forma mal utilizada, assim como os recursos naturais. Ele está se defendendo de razões religiosas, econômicas e raciais, ao invés de evoluir. Minhas empresas estão sempre pensando em formas de contribuir. Como, por exemplo, nunca construí uma torneira em meus barcos, já que elas desperdiçam uma grande quantidade de água. Montamos tudo, desde geladeiras a motores para garantir o não desperdício. Os países mais preocupados com as questões ambientais não conseguiram realizar projetos como os nossos. Aplicamos estas ideias a terceiros, e a consciência vai se multiplicando. Não gosto de fazer discursos, faço na prática e se vocês jovens ainda não têm um plano, vão bolar um. I: Com as tecnologias - Twitter, Internet... – ficou mais fácil para manter contato com esse público que admira e acompanha o seu trabalho? Como é o seu contato com essas pessoas? A. K.: Não possuo perfis em redes sociais. Prefiro me comunicar em uma velocidade mais baixa, os livros. O excesso de desejo pela exposição do jovem é muito ruim, já que não há uma restrição da informação. Assim é consumido pelo tempo. O uso de mídias sociais deve ser para obter informações em prol de melhorar o que faz. Se os jovens não escolherem um foco, se tornarão hipócritas como todos os outros. É preciso ser diferente. I: Hoje, as viagens no mar e o turismo nos locais em torno dele já são de grande interesse de jovens e crianças também. Sabemos que esses tipos de viagens são encantadores e que são definidas por muitos como MARAVILHOSAS, mas – com certeza – são “aventuras” de risco e requerem muito conhecimento, cautela e responsabilidade. Recentemente, vimos em uma revista a entrevista com suas filhas Tamara, Laura e Marina que já viajaram diversas vezes para a Antártica. Na entrevista, elas descrevem as viagens, falam dos medos, das aventuras e do prazer de realizá-las. Que conselhos você dá para essa geração de “navegadores” que está iniciando nessa área? A. K.: Todo mundo tem curiosidade de conhecer o mundo. Todos devem praticar a curiosidade, aprofundar e aproveitar as oportunidades. É sempre bom conhecer o diferente, e aprender a gostar, respeitar e experimentar o que não estamos acostumados. O homem precisa viajar e saber como as coisas acontecem em outros lugares. Mas, na hora de viajar, a escolha do lugar não é a única coisa que importa. Pode estar no lugar mais lindo do mundo. Mas se estiver com pessoas que não estejam com vontade de estarem lá, a viagem pode se tornar a pior do mundo, e o lugar perder seu encanto. As minhas melhores viagens não foram no mar, ou para lugares bonitos, foram aquelas nas quais eu estava com pessoas que estavam tão felizes quanto eu por estarem ali. I: São muitos os momentos que, com certeza, marcaram a sua carreira. Qual foi o acontecimento mais importante desde que você iniciou sua vida no mar? A. K.: Foi construir o barco Paratii 2 que é considerado um dos melhores do mundo. Tive a melhor ideia de fazer algo diferente dos outros barcos. Utilizei o que aprendi não só com engenheiros náuticos, mas também com pescadores, e construí um barco autônomo e simples. Além disso, minha primeira viagem com minhas filhas para a Antártica foi um aprendizado enorme para os oito adultos que estavam presentes. Elas sabem mais sobre quastões ambientais do que eu. I: Hoje, podemos considerar que você já realizou muitas coisas na sua vida profissional e em prol do seu ideal. Você tem algum sonho que ainda não realizou? A. K.: Ainda sonho com várias coisas: uma volta ao mundo utilizando fontes alternativas de energia, plantar florestas e muitas outras coisas. Quando não temos mais sonhos, é porque estamos mortos. FOTO: Gustavo Stephan “Pior que nunca terminar uma viagem é nunca partir” (Amyr Klink)