O habitar sustentável: entre o lugar e o não lugar Clarice Eckert Zignani(1), Talita de A.Barreto(2) (1) ) Aluna do Curso de Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS, Brasil. E-mail : [email protected]. (2) ) Aluna do Curso de Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS, Brasil. E-mail : [email protected] Resumo: O presente artigo buscou, a partir de uma discussão teórica sobre dois conceitos distintos o do Habitar e o de Sustentabilidade, definir o que seria o habitar sustentável. A introdução ao assunto é feita através da contextualização do conceito de Habitar, baseado em teorias de autores como Heidegger, e de sustentabilidade - incluindo a abordagem sobre a origem deste tema. No desenvolvimento, chega-se à discussão do que seria o Lugar e o que poderia definir o Não-lugar, visto que ambos os conceitos estão relacionados ao próprio Habitar. Nas considerações finais, busca-se um fechamento à respeito da conceitualização dos termos discutidos, e das relações estabelecidas entre eles e com os espaços. Palavras-chave: habitar; sustentabilidade; lugar; não-lugar Abstract:This paper aims, from a theoretical discussion of two distinct concepts - the Dwelling and Sustainability, define what sustainable inhabit. The introduction to the subject is done through the context of the concept of Dwell, based on theories of authors such as Heidegger, and sustainability - including the approach to the origin of this theme. Development, one comes to the discussion of what would be the place and what could define the non-place, since both concepts are related to the very inhabit. In the final considerations, we seek a closure about the conceptualization of terms discussed, and the relationships established between them and with the spaces. Key-words: dwell; sustainability; place; non-place Introdução As idéias aqui lançadas buscam estabelecer uma relação entre os conceitos de habitar, do lugar e do não-lugar. Atrelada ao conceito do espaço que habitamos, seja um habitar temporário ou de permanência, surge a temática da sustentabilidade, tanto para a estruturação de nosso lugares quanto dos nãolugares pelos quais passamos. Os conceitos relacionados aos espaços do habitar, estão interligados às mudanças da sociedade contemporânea. Teresa Sá enfatiza a tentativa de Augé em perceber as mudanças na cidade que habitamos, a partir da transformação dos espaços e da percepção que temos sobre o mesmo - as lembranças que são produzidas. O não-lugar enquanto local de individualidades, e espaço propício ao desempenho de papéis desvinculados ao cotidiano, torna-se também um palco para tais espetáculos. O habitar sustentável “ A crise é global e por isso atinge a cada um. E cada um é convocado a dar a sua colaboração.Uma gota de água caída do céu não significa nada. Mas milhões e milhões de gotas produzem um grande chuva e até uma tempestade.” Leonardo Boff A temática da sustentabilidade, que tem sido amplamente discutida por diversas áreas de atuação e pesquisa além de governantes e líderes políticos, é mais antiga do que se possa pensar. Segundo Boff,1 este conceito surgiu a partir da silvicultura, e pela escassez da madeira gerada com a devastação de florestas, no intuito de produzir lenha para alimentar a produção industrial e a construção de navios para transporte, durante o século XVI. No entanto, de acordo com o autor, foi por volta de 1713 que a palavra sustentabilidade tornou-se efetivamente um conceito, visto o tratado publicado por Carl von Carlowitz2, visando administrar tal escassez, e no qual foi utilizada a expressão “nachhaltendes wirtschaften” , que significa administração sustentável. Ainda de acordo com Boff 3, Carlowitz buscou, em seu tratado, direcionar a produção sustentável através de quatro diretrizes: estratégia política ( delega ao poder público a responsabilidade de gerenciar os recursos em prol do bem comum ); colonial ( colonizar outros países e povos para obter recursos faltantes ); liberal ( utilizando o livre comércio e mercado aberto para regular consumo e demanda ) e técnica ( buscando inovação e substituição de materiais escassos por abundantes ). Como exemplificam Keeler e Burke4, primeiramente, a definição de edificação sustentável era uma associação entre a construção e uma filosofia de independência, na qual seus adeptos frequentemente se afastavam da sociedade para ter uma vida auto-suficiente e ecológica. A palavra Construir, pode ser entendida de duas maneiras: como cultivo e crescimento ( “colere, cultura” ) ou o de habitar, visto a origem da palavra no idioma alemão ( “bauen” ). Construir é ao mesmo tempo produzir espaços e edificar lugares. Mas o conceito de construir pode estar relacionado tanto à cultivar quanto à edificar, e essa edificação não precisará ser necessariamente uma morada ( visto que outros tipos de construções podem ser feitas, como pontes, estradas, etc). E o que seria este Habitar? 1 BOFF, 2015, p.32-33. 2 Hans Carl von Carlowitz,contador de imposto e mineração administrador alemão. Seu livro Sylvicultura Oeconomica (1713) foi o primeiro tratado abrangente sobre silvicultura. 3 BOFF, 2013. 4 KEELER & BURKE, 2010, p.49 De acordo com o pensamento de Heidegger5, poderíamos relacionar diretamente as palavra habitar e construir, a partir do entendimento de que se constrói para habitar o que foi construído. E o habitar não significa necessariamente o morar em um volume edificado para tal fim, embora "o traço fundamental de habitar seja esse resguardo” , segundo Heidegger6. Para o autor, a origem da palavra se perdeu, e deve ser resgatada: habitar é, portanto, o modo como os mortais estão sobre a terra, e o construir ( palavra originária do antigo alemão ), significa o habitar propriamente dito, o morar ou permanecer. Costuma-se, então, relacionar o habitar ao local de permanência para onde o mortal vai após o trabalho e se resguarda. No entanto, o habitar pode ser, na verdade , um local temporário de permanência: ao viajarmos, habitamos diversos locais diferentes; ao trabalharmos, estamos habitando nosso local de trabalho. O habitar não se limita à uma habitação. Ele pode ser o lugar (se estiver relacionado à permanência) ou o não-lugar ( ao relacionar-se aos espaços de transição ). A origem saxônica ou gótica da palavra habitar - “wuon”, “wunian” também relaciona o termo à permanecer, ou permanecer em paz. E a origem da palavra paz, por sua vez, significa estar resguardado, preservado de dano e ameaça. Poderíamos, então, entender o habitar como o local onde se pode permanecer resguardado, mas isso não indica o tempo de permanência necessário para considerar este espaço uma habitação. Se relacionarmos a palavra habitar ao local de resguardo, poderemos encontrar indicadores de sustentabilidade nas quatro funções da edificação erguida para tal finalidade, de acordo com a classificação funcional da arquitetura definida por De Brujin7 em 1960: 1) Proteção: para este aspecto, poderíamos pensar em sustentabilidade contemplando proteção ao vento e à chuva, através do uso de materiais eficientes e vedação bem executada, bem como ao resguardo da privacidade dos habitantes da moradia, através de decisões projetais ou a instalação de barreiras visuais. 2) Territorial: a delimitação de um espaço específico para determinada atividade cria zoneamentos de uso, facilmente identificáveis pelo habitante da cidade, que, em seu interior, também se sente seguro. 3) Social: Neste aspecto podemos considerar os espaços e lugares criados, de modo integrado com a sociedade onde a edificação é erguida. Segundo Gehl8, a partir de determinada altura, o habitante perde a referencia com seu entorno e, socialmente, torna-se isolado. É preciso considerar a volumetria, para não perdermos a relação com a natureza e com o meio urbano. E podemos pensar ainda em tornar os espaços criados entre as edificações mais convidativos aos usuários da cidade, mais verdes e agradáveis para a permanência e constituindo, assim, locais de encontro de pessoas. 4) Cultural: Ao mesmo tempo em que uma edificação deverá respeitar o ambiente no qual está inserida ( em termos do uso de materiais locais, do respeito à topografia do terreno, e considerações dos aspectos climáticos da região ), também é necessário incorporar a história e a cultura do povo que irá utilizala, para não deixar que as raízes e, portanto, a familiaridade do habitante ao seu habitat se percam. Utilizando a abordagem do habitar sustentável enquanto local de permanência, não limitado à moradia, ou seja, resgatando a quadratura de Heidegger, poderíamos considerar como premissas de sustentabili- 5 HEIDEGGER, 1954 6 HEIDEGGER, 2001. 7 VOORDT & WEGEN, 2013, p.9 8 GEHL, 2013. dade todos os aspectos relevantes à permanência de um indivíduo sobre a terra, sem que esse comportamento possa afetar o de qualquer outro ser, ou as características naturais do ambiente. O lugar é uma moradia, é o abrigo da quadratura, a edifica. E este habitar denota deixar que a vida tome seu curso, de modo a conduzir cada gesto do homem em seu dia-a-dia – gestos que nascem da simplicidade das relações que esse estabelece com as coisas dentro do mundo, edificando lugares mediante a articulação de seus espaços. Para Heidegger, “ resguardar a quadratura, ou seja, salvar a terra, acolher o céu, aguardar os divinos e acompanhar os mortais, é a essência simples do habitar” 9. O lugar e o não-lugar A abordagem de lugar e não-lugar deste artigo referem-se ao pensamento e às definições de Marc Augé, antropólogo francês e autor do livro "Não-Lugares", de 1994. Podemos chamar de lugar o espaço de permanência, personalizado de acordo com as referências de seu usuário, ao abrigo, à morada, e ao habitar segundo Heidegger. Mas também relacionar à história dos indivíduos que o ocupam, tal qual as tribos indígenas o fazem, relacionando o espaço à natureza, aos antepassados e utilizando a cultura como elemento de configuração da ocupação da terra e da manutenção de hábitos sociais. Em contrapartida, ao tentar compreender a sociedade moderna, Augé10 define os não-lugares como espaços de passagem, desvinculados com identidades. De acordo com o autor, estes espaços são ocupados por pessoas em trânsito e, desse modo, não são de ninguém. Segundo Augé11, é possível citar as auto-estradas, supermercados e aeroportos como exemplos de não-lugares, e observar que o tipo de relação do indivíduo com estes lugares de circulação se dá através de palavras, textos ou instruções de comportamento. Podemos identificar a construção de não-lugares ao longo da história da cidade. Se analisarmos o conceito urbano das cidades americanas, criadas a partir do século XVI, é possível identificar, segundo Dantas12, um modelo semelhante à um "tabuleiro de xadrez". Esse modelo era implementado desconsiderando a topografia e a região de implementação, e caracterizava-se pelas ruas ortogonais, prédios públicos no entorno de uma praça e quarteirões quadrados, dispostos repetidamente ao logo da malha urbana. Baeta13 enfatiza que este tipo de configuração urbana, independente de mérito, mostrouse prático para conceber e implantar cidades. No entanto, paralelamente, esta praticidade cria, de acordo com Magalhães14, "cidades invisíveis", a partir da repetição de imagens e modelos edificados, conforme podemos ver no pensamento de Coelho Netto,"sempre iguais entre si, entra-se em uma cidade e sai-se em outra sem que tenha feito nenhuma 9 HEIDEGGER, 2001, pag. 9 10 BINDE apud AUGÉ, 2008 11 AUGÉ,1994 12 DANTAS, 2004 13 BAETA, 2005 14 MAGALHÃES, 2002, p.33 viagem"15. Ainda de acordo com Magalhães16, a invisibilidade é resultado de reprodução de imagens hegemônicas, chegando-se à uma indiferenciação. Nos tempos atuais, a técnica da industria ( e podemos relacionar este conceito à técnica construtiva moderna e à atual indústria da urbanização ) permitiu a concepção de vida que “coloca o indivíduo como uma unidade em série”, e gera um modo de vida comum coletivo, perdendo-se, assim, a relação com a natureza e com a história. Embora existam muitos estudos para tentar definir o que seria precisamente esta técnica, Dusek17 argumenta que não há tecnologia sem a presença humana, ou seja, de nada servem as ferramentas e tecnologias aplicadas sem o manuseio do homem. Desse modo, esta forma construtiva – em série – se desvincula com a natureza, mas nunca pode ser desvinculada ao ser humano. Podemos pensar aqui em uma edificação hoteleira, de determinada rede, onde todos os edifícios que compõem a cadeia de hotéis são padronizados, todos os quartos e camas iguais, independente do local do mundo onde se possa estar. É um claro exemplo de não lugar. No entanto, Teresa Sá18 enfatiza o fato de que Augé não relaciona os conceitos de lugar e não-lugar apenas ao espaço, e sim, também às atitudes e posturas dos indivíduos que os ocupam - tais quais as práticas sociais do índio ou do viajante. De acordo com Silva19, e seguindo esta linha de pensamento de Augé à respeito do comportamento do indivíduo, devemos ressaltar que o mesmo espaço de transição - o aeroporto pelo qual passa o viajante - pode assumir outro contexto ao ser percebido pelo trabalhador, que frequenta diariamente o espaço e, assim, cria relações com outros funcionários que ali trabalham caracterizando, portanto, uma forma de identidade. Há ainda um novo conceito, o de semilugar. Bianca Silva20 apresenta em seu artigo o conceito dos semilugares, que seriam, a principio, a fusão entre os lugares e os não-lugares: onde estes espaços se fundem e esta fusão cria um novo tipo de lugar. O lugar criado é aquele que implementa um elemento arquitetônico em um determinado espaço ( podemos exemplificar aqui com a a pirâmide de vidro do museu do Louvre, em Paris ), visitado por inúmeros turistas que, a partir da construção vivem suas experiências, mas que, no entanto, não possui nenhum vínculo com a história do local onde foi implementado. Considerações Finais Não há um fechamento possível, que permita definir com precisão os conceitos do habitar, do lugar e do não-lugar. Todos estes espaços parecem se fundir em bens de consumo, e o entendimento enquanto local de transição ou de permanência está diretamente relacionado ao usuário do espaço, e o tipo de relação que este mantém como o mesmo. 15 MAGALHÃES, 2002, p.33 16 MAGALHÃES, 2002, p.33 17 DUSEK, 2006,p.49-50 18 SÁ, 2006 19 SILVA, 2013 20 SILVA,2013 Apesar da construção de espaços desvinculados de qualquer identidade, é possível ter um olhar positivo sobre o não-lugar, baseado na percepção de Augé21: no momento em que o usuário em trânsito utiliza o não-lugar e firma seu contrato para uso do espaço ( seja através de pagamentos com cartão de crédito, talão de cheque ou com a apresentação de um passaporte ), este passa a representar um papel completamente desvinculado de sua vida cotidiana e, neste momento, esquece o que faz e os problemas que carrega. Segundo Teresa Sá, Marc Augé, na obra "Não-Lugar", enfatiza o contraste entre o lugar e o não-lugar: enquanto o primeiro não permite ao habitante a vivência em anonimato, o segundo permite o oposto, possibilitando potencializar a solidão humana. Permite também, através de suas construções, a uniformidade de imagens. Para o caso do quarto de hotel, igualmente decorado em todas as edificações de uma mesma cadeia, independentemente do país onde esteja construído, a caracterização de um não-lugar traz ao viajante a certeza do que ele irá encontrar, torna-se familiar e, portanto, um espaço como o qual o usuário estabelece certa identificação. E se entendermos o habitar como o lugar e o não-lugar - a partir do momento em que caracteriza-se como a morada mas também como construção de passagem, poderia o habitar estar vinculado ao conceito de sustentabilidade, visto que o não-lugar não está engendrado em vínculos à cultura local? Poderíamos pensar em uma abordagem de lugar e de não-lugar através da perspectiva de experiências vividas com base em fenômenos, que analisam não apenas o local de moradia, mas o habitar urbano no contexto da mobilidade e dos locais de trânsito - espaços de ocupação temporária. A compreensão sobre mobilidade urbana não pode se limitar ao físico, ao material, ao perceptível aos olhos. Mover-se na cidade é parte do ser. No entanto, a partir do momento em que os não-lugares são fundamentados em movimentos transitórios e solitários, configura-se uma sociedade baseada na amplitude espacial e na individualidade. Nesse sentido, o conceito de sustentabilidade, no que diz respeito ao vínculo com a cultura local e no compartilhamento da existência se perde. Projetos estratégicos baseados em experiências urbanas, priorizando os modos de transportes não motorizados sobre os motorizados ( através de políticas de incentivo, da disponibilidades de meios alternativos de transporte e da demarcação de zoneamentos exclusivos para determinado meio de locomoção ), os serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual, bem como restrições e controle de acesso e circulação em locais e horários pre determinados tem sido colocados em prática em diversos países na tentativa de garantir o direito ao habitar nestes meios urbanos ( temporários ou permanentes ). Na busca pelo habitar sustentável percebe-se, atualmente por uma parcela maior de pessoas, que o futuro dos centros urbanos e a forma como as pessoas habitam a Terra precisa ser repensado . Segundo Acselrad22, “em termos formais, a redução do consumo global de recursos pode ser alcançada pela redução do nível de consumo per capita de recursos ou pela redução da população total” . Só nos resta a primeira alternativa. 21 AUGÉ, 22 1994, p. 95-96 ACSELRAD,2009, p.49 Referências ACSELRAD, Henri ( org. ). A duração das Cidades - Sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009 AUGÉ, Marc. Não-Lugare:introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 1994. BAETA, Rodrigo Espinha. XI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional: A Configuração da Cidade Colonial Hispano-Americana e o Problema do Barroco. Salvador, 2005. In: http://www.xienanpur.ufba.br/571.pdf. Acesso em 04/07/2015. BINDE, João Luis. Não-lugares - Marc Augé. Resenha. Revista Antropos, volume 2, Ano1, maio de 2008. BOFF, Leonardo. Reportagem do Correio Popular, em 05/11/2013. DANTAS, Ana Claudia de Miranda. Cidades Coloniais Americanas. Arquitextos, São Paulo, ano 05, n.050.05, Vitruvius, jul. 2004. In: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.050/566. Acesso em: 05 julho /07/2015 D’ANGELO, Ana. 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