33% dos adultos afirmam estar inadimplentes:
saiba como não fazer parte deste grupo
Estimativa do SPC Brasil revela que já são mais de 52 milhões de pessoas1
com o nome sujo no país. Entenda como se livrar desse problema financeiro
Segundo pesquisa do Meu Bolso Feliz, programa de Educação Financeira do SPC
Brasil, 33% dos adultos brasileiros afirmam estar com o nome registrado em
algum serviço de proteção ao crédito e 9% não sabem responder se têm algum
problema com os órgãos reguladores. O descontrole ocorre em todas as classes
sociais e está relacionado principalmente à falta de planejamento.
Coerentemente, a pesquisa mostra que, como uma maneira de resolver os
problemas financeiros, 70,6% dos que afirmam estar com o nome registrado
em algum organismo de proteção ao crédito modificam seu comportamento de
compra: 57% cortam gastos desnecessários e 55% evitam novas compras (as
respostas eram múltiplas). Além disso, 55% afirmam estar renegociando a
dívida. Por outro lado, 12%, uma pequena parcela, não estão tomando
nenhuma providência para resolver o problema das dívidas.
Por que o brasileiro passa por isso
"As pessoas que fazem parcelamentos em lojas e empréstimos com frequência
têm maior propensão ao descontrole e ao não cumprimento de suas
obrigações”, conclui José Vignoli, educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz.
Ter um raciocínio que as levem a ser mais organizadas é fundamental para lidar
com despesas, desejos e problemas com dinheiro.
Controlar a impulsividade faz toda a diferença. Entre os entrevistados que
afirmam “sempre” avaliar sua situação financeira antes de realizar uma
compra, 17,5% estão adimplentes. Entretanto, entre os que afirmam fazer essa
avaliação “ás vezes” ou “nunca”, 53% estão inadimplentes.
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A partir dos dados de sua base de dados de inadimplentes, além de uma estimativa amostral de dados
de outros serviços de proteção ao crédito, o SPC Brasil estima que existam pelo menos 52,5 milhões de
adultos no Brasil, entre 18 e 94 anos, com seu nome registrado em organismos de proteção ao crédito.
Isso significaria cerca de 36,85% dos adultos, número muito semelhante ao obtido na pesquisa de
campo (33%). Para mais informações sobre esse cálculo, consulte a metodologia em
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices/49numerodeinadimplentescresce658emmarcomaiorritmoem15mesesdizemcndlespcbrasil.
Está com o nome sujo? Comece a organizar sua vida
O primeiro passo para sair do sufoco é fazer uma planilha com todos os gastos
e receitas (o que entra na conta) e entender como você chegou nessa situação.
A partir daí, veja qual o valor exato de suas dívidas.
Depois de saber exatamente quanto você deve, veja se não tem alguma
aplicação na poupança ou dinheiro guardado que te ajude a quitar as dívidas.
Se tiver, você deve usá-la, pois assim deixará de pagar juros. Mas atenção,
essa dica não vale para poupança na forma de previdência privada. Essa só
deve ser sacada em último caso!
Se você não tiver poupança suficiente para quitar toda a sua dívida, busque um
empréstimo que permita você pagar todas as dívidas atuais e ficar com uma
dívida só, com prestações mais suaves. Se for necessário, renegocie valores,
taxas ou a modalidade de seu empréstimo. O Portal Meu Bolso Feliz auxilia
nesse processo através de ferramentas como o Simulador de Dívida, que
permite analisar qual a dívida assumida e se a solução escolhida para superar o
problema é a que mais se encaixa à sua necessidade.
Durante o período em que você estiver pagando o empréstimo, aperte os
cintos:
- evite utilizar o cartão de crédito
- não faça compras desnecessárias
- chame a família para uma reunião e tente reduzir custos do dia-a-dia com luz,
água, telefone,supermercado e refeições fora de casa
- tenha atenção às compras fora da rotina, que fazemos para satisfazer uma
vontade momentânea, como a compra de uma roupa que você viu na vitrine ou
celular que você viu na TV
O segredo é pensar no ganho que teremos mudando de atitude. “Tente lidar
com seu orçamento de forma mais organizada, pense antes de gastar, dê valor
ao seu nome e reveja sempre seus gastos. Assim será mais fácil sair do
sufoco", aconselha Vignoli.
O passo a passo burocrático
Ao receber uma notificação comunicando que seu nome está negativado em um
serviço de proteção de crédito, verifique qual foi a empresa que te mandou o
comunicado e qual a pendência existente. Se você não sabe qual a empresa te
negativou, entre em contato pessoalmente com um posto de atendimento do
SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e leve sua carteira de identidade e
CPF.
Com isso, você conseguirá um demonstrativo de todas as dívidas registradas e
poderá procurar a empresa para fazer as devidas negociações. Com tudo
resolvido, solicite ao credor um documento por escrito com os valores dos
débitos, dos juros e do acordo realizado.
Se o problema for um cheque sem fundo, procure sua agência bancária e
“cubra” o valor devido antes que este seja devolvido pela segunda vez. Caso
não saiba onde ou para quem deu o cheque, o banco poderá disponibilizar uma
cópia microfilmada dele. Com ela em mãos será possível localizar o credor e
acertar suas contas com a loja ou empresa que irá retirar seu nome da lista de
devedores dos serviços de proteção ao crédito.
Confira mais dicas no portal Meu Bolso Feliz
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