Atividade Voluntária em Pesquisa Luana da Silva Gonçalves – Voluntária Wambert Gomes Di Lorenzo - Orientador A distinção entre indivíduo e pessoa é considerada fundamental. O conceito de indivíduo se traduz na ideia de que os seres, embora da mesma natureza, são diferentes. A visão do ser humano em Maritain está atrelada à ideia de que este é a obra que reflete o Criador, entendendo que a perfeição da pessoa reside na semelhança com Deus. A personalidade implica incomunicabilidade, pois a minha existência é só minha. O ato de existir não posso transmitir à nada, nem à ninguém. O corpo humano subsiste graças à alma espiritual, onde a personalidade da alma integra cada célula da pessoa humana A presente pesquisa tem por objetivo a compreensão da pessoa humana sob a ótica de Jacques Maritain. Utilizou-se o método bibliográfico em sentido próprio, sendo elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros. A pesquisa também se caracteriza como exploratória. Quanto à metodologia A pesquisa, que encontra-se no início busca primeiramente distinguir os conceitos de indivíduo e pessoa, sendo que o conceito de pessoa está atrelado à ideia de substância individual de natureza racional. Posteriormente, pretende-se evidenciar a problemática antropológica, em conjunto com a ideia de individualização, o que acaba provocando o descaso ambiental. Em Maritain percebemos que existem dois aspectos substanciais no ser humano: individualidade e personalidade. Porém estes dois aspectos não estão separados. Não há uma divisão no ser, pois ele é ao mesmo tempo indivíduo e pessoa. Cada ser humano é indivíduo, fazendo parte do universo das espécies e, ao mesmo tempo, é pessoa, fazendo parte do universo de natureza espiritual. FRANCISCO, P. Carta Encíclica Laudato Si’. Sobre o cuidado da casa comum. São Paulo: Paulinas, 2015. MARITAIN, J. Para una filosofia de la persona humana. Buenos Aires: Club de Lectores, 1981. DI LORENZO, W. G. Teoria do Estado de Solidariedade. Da dignidade da pessoa humana aos seus princípios corolários. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.