feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) / Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (SECOPA) Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira para Implantação do Programa AMBIENTAÇÃO nos Empreendimentos Ligados à Copa do Mundo de 2014 Produto 06 - Resumo das Informações dos Produtos do Escopo Belo Horizonte - Fevereiro/12 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO MEIUS Engenharia Ltda. CNPJ: 08.033.654/0001-23 Rua dos Timbiras 1940 sala 1813 - Belo Horizonte - MG (031) 3047-5393 (031) 8786-5013 EQUIPE TÉCNICA PROFISSIONAL FORMAÇÃO Érica Maruzi Jornalista Flávio Moreira Lopes Engenheiro Ambiental Gustavo Henrique Tetzl Rocha Engenheiro Metalurgista e de Segurança do Trabalho, MSc Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos Leonardo Pedrosa de Pádua Economista Luis Fernando Pessoa Lopes Estagiário de Engenharia Civil Luiz Fernando Campos Jornalista, MSc. em Ciência da Informação Márcio Lúcio de Brito Cientista Social, Pós-graduado em Sociologia 2 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE INDICE 1 - APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 4 2 - CONSIDERAÇÕES FINAIS DO TRABALHO ............................................................... 5 3 - CONCLUSÃO ...................................................................................................... 22 ANEXOS ................................................................................................................. 23 ANEXO 1 - ESCOPOS DOS PRODUTOS ELABORADOS ................................................ 23 Quadros QUADRO 1 - Estimativa de Redução dos Custos com Energia Elétrica, Água e Resíduos Sólidos - Adesão 100% - Índices de Eficiência 9% (Água e Energia Elétrica) e 6% (Resíduos) ....................................................................................................................... 14 Figuras FIGURA 1 - Fluxo de Desembolso -Julho/2012 a Dezembro/2014 ................................. 12 FIGURA 2 - Relação Benefício-Custo - Adesão 15% ........................................................ 18 FIGURA 3 - Relação Benefício-Custo - Adesão 5% .......................................................... 19 FIGURA 4 - Cenário 1 - Taxa de Adesão - 20% a partir de Maio/2013 ........................... 20 FIGURA 5 - Cenário 4 - Taxa de Adesão - 8% a partir de Maio/2013 ............................. 21 FIGURA 6 - Cenário 5 - Taxa de Adesão - 5% a partir de Maio/2013 ............................. 21 FIGURA 7 - Cenário 7 - Taxa de Adesão 2% (Mai/13 a Jul/13) - 5% (Ago/13 a Dez/13) 8% (Jan/14 a Dez/14) ...................................................................................................... 21 3 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE 1 - APRESENTAÇÃO O presente documento, denominado de Produto 6 - Resumo das Informações dos Produtos do Escopo, integra o Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira para a Implantação do Programa AMBIENTAÇÃO nos Empreendimentos Ligados à Copa do Mundo de 2014. Este documento apresenta, basicamente, um resumo das informações e observações dos diversos itens do escopo, permitindo ao leitor se situar em relação aos 05 (cinco) produtos entregues pela MEIUS Engenharia, conforme Termo de Referência integrante do EDITAL DE LICITAÇÃO - Modalidade: PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 03/2011-FEAM PROCESSO Nº 2091034 07/2011. Os escopos dos produtos elaborados são apresentados no anexo 1. Conforme mencionado acima, o objetivo final do trabalho é a elaboração de um Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira, a partir da avaliação da aplicabilidade das linhas de ação “Consumo Consciente” e “Gestão de Resíduos” integrantes do Programa AMBIENTAÇÃO, atualmente desenvolvido pelo Governo do Estado em instituições e órgãos públicos. Foram considerados empreendimentos ligados à Copa do Mundo Estádios de Futebol, Aeroportos, Estações Rodoviárias/metrô/BRT, Bares e Restaurantes, Shopping Centers, Pontos Turísticos, Hotéis e Pousadas localizados nas cidades candidatas a se tornarem um Centro de Treinamento de Seleções. Estas cidades foram indicadas pela SECOPA, no Termo de Referência do EDITAL DE LICITAÇÃO supracitado. Os municípios estudados foram: Montes Claros, Diamantina, Sete Lagoas, Belo Horizonte, Ouro Preto, Tiradentes/São João Del Rei, Ipatinga, Juiz de Fora/Matias Barbosa, Poços de Caldas, Varginha, Divinópolis, Araxá, Uberlândia, Extrema. 4 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE 2 - CONSIDERAÇÕES FINAIS DO TRABALHO O item de considerações finais foi elaborado a partir da integração das considerações parciais apresentadas em cada um dos produtos integrantes do Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira para Implantação do Programa AMBIENTAÇÃO nos Empreendimentos Ligados à Copa do Mundo de 2014. Como parte do Produto 1 e, em função da definição, pela Secretaria Extraordinária da Copa (SECOPA, das cidades com potencial de serem candidatas a sedes de Centro de Treinamento de Seleções (CTS), foram definidos, em conjunto com as equipes técnicas da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), especificamente do Programa AMBIENTAÇÃO, e da SECOPA, quais os empreendimentos seriam susceptíveis à aplicação dos conceitos do Programa AMBIENTAÇÃO. Desta forma, foram determinados quais dados seriam pertinentes de serem levantados, tendo como objetivo final o Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira. Este levantamento foi realizado por meio de diversas formas de pesquisa. Foram utilizados sites de órgãos públicos, guias turísticos, dados de associações e jornais locais. Trabalhos científicos, artigos e materiais estatísticos também foram estudados. Uma ferramenta muito utilizada foram os contatos telefônicos junto às prefeituras, secretarias e administradoras dos empreendimentos. De qualquer forma, ainda que ressaltando algumas fragilidades, o Produto 1 proporcionou a construção de um vasto acervo de informações para a sequência do Estudo. Os resultados das estimativas mostraram dados próximos da realidade, fato que foi constatado, quando possível, ao confrontar as metodologias utilizadas com dados oficiais disponíveis em órgãos e instituições competentes. 5 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE No Produto 2 foram apresentados os fluxogramas de aspectos e impactos ambientais para cada um dos empreendimentos relacionados com a Copa do Mundo de 2014, assim como estimativas preliminares relativas aos consumos de água e energia elétrica e também de geração de resíduos. De uma maneira mais ampla, ainda no Produto 2, também foram feitas reflexões acerca das relações entre as iniciativas pública e privada, assim como dos aspectos legais e normativos pré-existentes e que poderiam vir a ser trabalhados como forma de se iniciar uma discussão sobre a viabilidade da Implementação do Programa AMBIENTAÇÃO nos empreendimentos, permitindo uma primeira aproximação, já naquele documento, dos objetivos dos Produtos 3, 4 e 5. Dentro deste contexto, podese perceber também alguns desafios relacionados com a implementação do Programa AMBIENTAÇÃO nestes empreendimentos. No Produto 3, por sua vez, foram identificadas e avaliadas as medidas mitigadoras que potencialmente podem vir a ser implementadas pelos empreendimentos estudados. Foram especificadas categorias de produtos com potencial de colaborar para a redução do consumo de recursos (água e energia elétrica) e geração de resíduos sólidos nos empreendimentos em estudo. Os produtos de caráter sustentável foram relacionados de acordo com as medidas mitigadoras pertinentes, levando-se em consideração as linhas de ação do Programa AMBIENTAÇÃO. Em relação às medidas compensatórias, entende-se que estas devem ser consideradas como parte integrante dos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos e não como parte integrante do presente trabalho, dadas as especificidades e inserções locais de cada um dos empreendimentos. Também foi feita uma reflexão acerca de possíveis ações relacionadas com o estabelecimento de um modelo para a adoção de aquisições sustentáveis por parte dos empreendimentos, permitindo uma primeira aproximação com objetivos dos Produtos 4 e 5. Dentro deste contexto, também foram identificadas 6 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE quais medidas de mitigação efetivamente podem vir a ser trabalhadas, por meio das linhas de ação do Programa AMBIENTAÇÃO, nos empreendimentos estudados. No Produto 4 foram identificadas as adaptações metodológicas e de incentivo para ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO. Conforme discutido ao longo de todo o trabalho, o Programa incorpora elementos de sustentabilidade em seu sentido amplo, ainda que envolva uma linha de ação restrita ao uso consciente de água e energia e gestão de resíduos sólidos. Ressalta-se a promoção do desenvolvimento sustentável, agindo pontualmente, mas com alcance global em sua última instância. Neste sentido, dentre outras conseqüências, o Programa favorece o destino correto dos descartes e seus diversos rebatimentos benéficos em ordens subseqüentes como geração de renda, melhoramentos das condições sanitárias do ambiente, aumento da vida útil dos aterros e conservação de recursos naturais. Embora possa parecer que se trate de ações efêmeras, quando dadas ao longo do estrito período da Copa, o Programa se reveste de possibilidades de ampliação, extensão para outros setores e continuidade, dando um passo à mobilização e sensibilização geral pela convivência harmônica com o meio ambiente e seus cuidados com os recursos naturais. Trata-se de práticas sustentáveis próprias às características intrínsecas dos empreendimentos e suas condições operacionais de funcionamento. Há ao mesmo tempo uma adequação, minimização e compensação de seus efeitos ambientais causados pelos aspectos ambientais, além do que vai ao encontro das diretrizes da Política Estadual de Resíduos (Lei no 18.031/200, de 12 de janeiro de 2009), empregando-se atividades de coleta seletiva e contribuindo para o estabelecimento pleno dessa lei, que exige o esforço de cidadania dos agentes econômicos do estado de Minas Gerais. 7 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Assim, a partir da elaboração do Produto 4, pode-se perceber que a ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO para os empreendimentos ligados à Copa, do ponto de visto técnico, seria viável.Todavia, os desafios de uma adequação metodológica do AMBIENTAÇÃO demandam a adoção de recursos incorporados nas ações de contratação de mão-de-obra, adequações infra-estruturais, confecção de produtos de comunicação social e viabilização de incentivos de atratividade. A proposição de ampliação adotada pautou-se na adaptação do sítio web atual e da ferramenta SIGA, recursos de comunicação social e parcerias, como promotores da indução dos agentes econômicos à participação, com grande alcance de um público ainda desconhecido. A linha adotada foi a de criar uma plataforma de disseminação e adesão virtual, a partir de adequações do próprio Programa AMBIENTAÇÃO, seu sítio atual e da ferramenta SIGA (Sistema Integrado de Gestão Ambientação), que atualmente já são operados pelo Estado, com finalidades restritas. O SIGA deixará de ser uma ferramenta interna para ser o veículo de gerenciamento dos resultados do Programa, de alcance externo, via Internet. Trata-se de se disponibilizar o Programa AMBIENTAÇÃO em rede, com todo seu conteúdo e metodologia de forma explicativa e didática, envolvendo toda sua finalidade. As informações dispostas poderão ser acessadas publicamente e a participação também poderá ser realizada por este canal, mediante os critérios postos, visando, por exemplo, a Copa do Mundo de 2014 para os empreendimentos relacionados. Desta forma, reduziu-se a participação direta do Estado junto a cada interessado ou participante, o que demandaria uma dedicação grande das equipes de representação pública e conseqüentemente custos de difícil mensuração. A operacionalização das ações de instituição e capacitação de equipes gestoras e de coordenação exigiria a presença e o contato direto junto aos agentes empreendedores, o que dificultaria ou mesmo impossibilitaria a utilização do corpo do Estado dada a vasta gama de 8 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE empreendimentos. Fundamentalmente, é importante que o Estado seja um indutor, mas não desvie suas atividades e atribuições ou mesmo modifique sua estrutura com a criação de novos setores para a ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO. Estas questões poderiam gerar custos que ao fim seriam postos à sociedade, com benefícios pontuais, ainda que, em última instância em prol da melhoria ambiental. Torna-se necessário entender que o processo de divulgação do Programa AMBIENTAÇÃO para os empreendimentos passa, fundamentalmente, pelo diálogo com os fatores motivadores que regem estes empreendimentos. Para tanto, ó Programa deve se apresentar com todas as suas faces, dimensões, implicações e resultados. O mais importante é entender que o AMBIENTAÇÃO pode vir a atender interesses diversos e plurais. Interesses que movem o fazer empresarial. Somente se situando nas perspectivas dos empreendimentos, o AMBIENTAÇÃO poderá se mover à adesão, convocando-os para o estabelecimento de uma parceria produtiva e permanente. Por se tratar de um estudo de viabilidade, no presente trabalho, não foi esgotada a explicitação das formas de incentivo e atrativas de convencimento dos empreendedores para participação no Programa AMBIENTAÇÃO, mas foram destacados algumas, tais como: a redução de custos, redução de risco no investimento, a própria Copa do Mundo, aumento da confiabilidade social, melhoria da imagem, alinhamento ao mercado e melhoria no processo de envolvimento dos funcionários. Mais fatores poderão ser identificados e, assim, um passo mais efetivo para o sucesso no processo de democratização do Programa junto aos empreendimentos terá sido efetivado. O primordial é entender que a compreensão dos fatores motivadores que se inscrevem nos empreendimentos constitui um fundamento que não pode ser 9 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE desconsiderado no domínio das estratégias de promoção do Programa junto ao segmento empresarial. Ao contrário do setor público, onde o Programa AMBIENTAÇÃO se democratiza e dissemina pelas diversas instituições, pelo intermédio de seu apelo eminentemente ambiental, no setor privado o êxito do Programa dependerá de sua capacidade de atender demandas adicionais e, sobretudo, da sua habilidade em demonstrar sua capacidade para tanto. As viabilidades técnica e financeira elaboradas representam as análises iniciais que permitem avançar com a proposta de ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO, mas que demandará, fundamentalmente, a elaboração de um projeto executivo. As viabilidades são dadas a partir do cruzamento das ações de implantação do Programa adaptadas, num primeiro momento, à sua utilização pela iniciativa privada e, num segundo momento, como parte efetiva deste trabalho, ao rol de empreendimentos relacionados com a Copa do Mundo de 2014. Conforme mencionado acima, o Produto 4 identificou a necessidade de realização de gastos específicos para a realização das ações de ampliação propostas, tais como contratação de pessoal especializado, gastos na adequação infra-estrutural, com materiais de comunicação, dentre outros. Assim, num primeiro momento, tem-se que a ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO se faz viável, mediante a realização das adequações abordadas. Resta, contudo, verificar se o emprego dos recursos necessários à efetivação do Programa, sejam eles relacionados à contração de pessoal, aquisição ou adequação de infra-estrutura e peças de comunicação possuem viabilidade de financiamento, respaldado no próprio conjunto de agentes econômicos envolvidos e descritos no Produto 2. Não foi informada oficialmente, pela FEAM e pela SECOPA, sobre a existência de recursos financeiros suficientes e já aprovados para este fim. Por este motivo, optou-se por apresentar a análise de viabilidade em termos de benefício-custo, com detalhamento do fluxo de caixa e dos principais itens de custo, 10 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE além do cálculo do valor presente líquido (VPL), da taxa interna de retorno (TIR) e do pay back. Em relação aos benefícios, foram consideradas as possíveis reduções no consumo de energia elétrica e água e também na geração de resíduos, além dos ganhos com a comercialização dos resíduos potencialmente recicláveis. Como parte conclusiva do trabalho, foi elaborado um cronograma físico-financeiro preliminar do projeto. Nele foram listados os custos de implementação e operacionalização do Programa AMBIENTAÇÃO, a partir da proposta de ampliação de sua concepção original. Os principais itens e custo considerados foram: • Recursos humanos e serviços (criação da Plataforma AMBIENTAÇÃO Virtual; Particularização do caderno técnico de conceitos e procedimentos; busca e efetivação de parcerias com Concessionárias Públicas e Associações de Classe e Representativas Empreendimentos; dos empreendimentos; Diagnóstico de Diagnóstico comunicação com Setorial municípios dos e empreendedores; Plano de ação junto aos empreendedores; Ações de mobilização e sensibilização dos empreendedores e; Ações de comunicação gerais); • Recursos de infraestrutura (aluguel de sala, água, energia elétrica, internet, telefone fixo, condomínio, computadores, impressoras, móveis de escritório, câmeras profissionais, aluguel de veículo, material de escritório e projetor); • Recursos materiais (criação de vinhetas, selos, campanhas publicitárias, mailing, monitoramento de notícias e impressões das ferramentas de comunicação). Em resumo, para implementação e operacionalização do Programa AMBIENTAÇÃO nos empreendimentos relacionados com a Copa do Mundo de 2014, o custo total estimado foi de R$ 5.061.799,60, sendo 85% com recursos humanos e serviços, 7% 11 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE com recursos de infraestrutura e 8% com recursos materiais. O fluxo de desembolso, para o período entre Julho/12 e Dezembro/14, é mostrado na figura a seguir. FIGURA 1 - Fluxo de desembolso -Julho/2012 a Dezembro/2014 No período entre Julho/12 e Dezembro/14, em média, estima-se um desembolso mensal de R$ 168.726,65. No mês inicial do projeto, Julho/12, estima-se um desembolso de até R$ 356.101,00. O valor mínimo mensal a ser desembolsado, por sua vez, é de R$ 103.399,50. 12 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Conforme já mencionado, em sua concepção atual, o Programa AMBIENTAÇÃO tem como público-alvo funcionários de Secretarias de Estado, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Prefeituras. De acordo com o site do Programa ele está presente em 73 instituições públicas e 84 edificações. A partir do Sistema Integrado de Gestão Ambientação (SIGA), pode-se observar o rendimento do Programa nas edificações em que ele já foi implantado. Há disponível no site do Programa AMBIENTAÇÃO um histórico dos valores dos consumos de água e energia elétrica, assim como de geração de resíduos sólidos. Assim, foram levantados dentro do sistema os históricos de eficiência de algumas instituições públicas (Centro Mineiro de Referência em Resíduos, Universidade do Estado de Minas Gerais - Reitoria, Fundação João Pinheiro - Av. Brasil, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Minas Gerais, Fundação Helena Antipoff, Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais). A partir da relação do mês do ano mais antigo com o mesmo mês do ano mais recente, criou-se um índice de eficiência do Programa AMBIENTAÇÃO. Uma média com os valores dos meses e dos empreendimentos resultou em um índice final de eficiência. Esta eficiência refere-se à redução do consumo de água e energia elétrica e de geração de resíduos sólidos. Para o consumo de energia elétrica, no intervalo de um ano, encontrou-se uma redução de 21,57%. Para o consumo de água, no intervalo de um ano, encontrou-se uma redução de 9,05%. Para a geração de resíduos, no mesmo intervalo, obteve-se uma redução de 6,38%. Levando-se em consideração os índices apresentados acima, optou-se, de maneira conservadora, por considerar um índice de eficiência médio de 9% para água e energia elétrica e 6% para resíduos sólidos. Dentro deste contexto, também foi fundamental o estabelecimento de um índice de adesão dos empreendimentos ao projeto proposto. 13 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE O quadro abaixo considera uma estimativa de redução dos custos para uma adesão de 100% e adotando-se índices de eficiência de 9%, para água e energia elétrica, e 6%, para resíduos. Os valores obtidos não correspondem à expectativa de resultado por ser extremamente otimista, mas já demonstra o potencial do Programa QUADRO 1 - Estimativa de redução dos custos com energia elétrica, água e resíduos sólidos - adesão 100% - índices de eficiência 9% (água e energia elétrica) e 6% (resíduos) Empreendimento Economia - Água (R$/mês) Economia - Energia (R$/mês) Economia - Resíduos (R$/mês) Estádios de Futebol 36.686 13.443 3.816 Estações Rodoviárias/Metrô/BRT 50.569 242.379 5.788 Aeroportos 4.120 123.816 448 Shopping Center 162.128 3.251.420 44.136 Hotéis e Pousadas 181.714 1.051.113 6.908 Subtotal R$/mês - 435.217 R$/mês - 4.682.171 R$/mês - 61.097 Total R$/mês - 5.178.485 Também foi estimada uma possível geração de renda, a partir da comercialização de 10% do total de resíduos gerados por estádios de futebol, estações rodoviárias/metrô/BRT, aeroportos, hotéis/pousadas e shopping Center. Assim, foi estimada uma geração de, aproximadamente, R$ 692.000,00/mês com a comercialização dos resíduos potencialmente recicláveis, caso ocorresse uma adesão de 100% dos empreendimentos ao Programa, o que também não é factível. Assim, foram estabelecidos diversos cenários de adesão. Ressalta-se que, para fins de cálculo, foi considerado um valor de R$ 0,32/kg de resíduo reciclável composto por papelão, papel branco, lata de aço, vidro incolor, vidro colorido, plástico rígido, PET, plástico filme e embalagens longa vida. Este valor foi obtido em consulta ao Sistema Integrado 14 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE de Bolsa de Resíduos da FIEMG. Optou-se, de maneira conservadora, por não considerar a presença de latas de alumínio. Se consideradas as latas de alumínio, a renda gerada poderia apresentar valores mais significativos. As latas de alumínio são comercializadas a R$ 2,00/kg, conforme dados da FIEMG. Há que se ressaltar que, em função da dificuldade para estimar a geração de resíduos, bem como o consumo de água e energia, de bares/restaurantes e pontos turísticos, estes empreendimentos não foram considerados nos cálculos das possíveis economias geradas com a implantação do Programa AMBIENTAÇÃO nos empreendimentos da Copa. Observa-se um enorme potencial para o Programa principalmente nos bares/restaurantes, porém em função do exposto acima, achou-se mais prudente não considerá-los nos cálculos e na análise de benefício-custo. Dadas as características do projeto e do Programa AMBIENTAÇÃO, que passa fundamentalmente pela sensibilização e pela mudança de comportamento em relação ao consumo de água e energia elétrica e gestão de resíduos, alguns aspectos fundamentais devem ser considerados. Dentre estes aspectos, destaca-se a importância do envolvimento das Concessionárias de Água e Energia Elétrica e dos Serviços de Limpeza Pública Municipal (Programas de eficientização já existentes), o que, de certa forma, amplia as fontes potenciais de recursos para a viabilização do projeto, assim como compartilha e usufrui da competência técnica destas empresas. Não se pode esquecer também da possibilidade de obtenção de patrocínios de empresas privadas, direta, indiretamente ou até mesmo não contempladas no rol de empreendimentos relacionados com a Copa do Mundo de 2014. Como exemplo apresentado no Produto 02, pode-se citar como fonte de recursos, aqueles disponíveis e relacionados com eficientização energética. No caso da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), o contrato de concessão firmado entre a empresa e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estabelece obrigações 15 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE e encargos perante o Poder Público. Uma dessas obrigações consiste em aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 0,5% de sua receita operacional líquida em ações que tenham como objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica. Outro aspecto importante refere-se à própria Política Estadual de Resíduos Sólidos (Lei no 18.031/200, de 12 de janeiro de 2009) consolida referenciais de natureza jurídica e institucional no sentido de estimular a atuação dos diversos agentes envolvidos para a sua execução no Estado de Minas Gerais. Dentro deste contexto, o Estado de Minas Gerais criou o Plano Estadual de Coleta Seletiva (PECS), elaborado a partir da contribuição interdisciplinar da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), da Fundação Israel Pinheiro (FIP) e Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (INSEA), com o objetivo fundamental de: • promover instrumentos de desenvolvimento social, ambiental e econômico, reforçar o uso de matérias primas e insumos, bem como o desenvolvimento de novos produtos e processos que utilizem materiais recicláveis e reciclados; • promover a atuação dos catadores nas ações que envolvam o fluxo de resíduos sólidos; e • a responsabilização entre o Poder Público, geradores, transportadores, distribuidores e consumidores no fluxo de resíduos sólidos. De imediato, como parte de uma análise no contexto do Programa AMBIENTAÇÃO entende-se como importantes de serem destacados os seguintes instrumentos: • regulamentação da vinculação do ICMS ecológico à implantação da Coleta Seletiva (FEAM/GESAN, FIP, SEF, SEDE, FELC E MP) (controle por nota fiscal); • oferecimento de incentivo fiscal: instituir no Estado a redução de alíquota para produtos elaborados a partir de matéria-prima reciclada; 16 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE • definição e implementação do Fundo Estadual de Resíduos Sólidos para incentivo às coletas seletivas com inclusão social; • fomento, financiamento e viabilização de projetos que abranjam todos os elos da cadeia e os catadores (produção, capital de giro, armazenagem e comercialização), captando recursos disponíveis para o desenvolvimento das atividades econômicas necessárias à implantação de um Programa de Coleta Seletiva; • incentivos fiscais por meio da redução de impostos sobre a comercialização dos recicláveis e o investimento destes recursos para as organizações de triagem e reciclagem de materiais; • incentivo à instituição de Política de Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos permitindo que os beneficiários possam fazer pagamentos diretos, contratuais e condicionados aos produtores destes serviços, preferencialmente aos catadores organizados em associações ou cooperativas, como retorno à adoção de práticas que assegurem a conservação e a restauração do meio ambiente; • criação de instrumentos de mobilização que incentivem o diálogo a participação e a qualificação da sociedade com vistas promover a sustentabilidade da coleta seletiva; • composição de instância (ex. Fórum Municipal Lixo & Cidadania) que incorpore as representações da sociedade civil, as organizações de catadores e poder público local na cogestão dos serviços de coleta seletiva; • incentivo à abordagem do tema coleta seletiva nas campanhas e programas voltados para a segurança, meio ambiente e saúde nas instituições públicas e privadas; • criação de selo verde para os municípios com índices de eficiência favoráveis dos serviços de Coleta Seletiva. 17 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Em termos de análise de viabilidade propriamente dita, foram feitos cálculos da relação benefício custo para diversos cenários de adesão ao Programa AMBIENTAÇÃO dos empreendimentos relacionados com a Copa do Mundo. Se considerada uma taxa de adesão de 5%, mas sem considerar a geração de receita com a venda de resíduos recicláveis, a relação benefício custo (RBC) foi de, aproximadamente, 1,02, resultado este dentro da expectativa. Por outro lado, para uma adesão de 15% (que parece ser algo bastante otimista), os resultados demonstraram uma relação benefício-custo de, aproximadamente, 3,07. As figuras a seguir apresentam as relações benefício-custo para adesões de 15% e 5%. FIGURA 2 - Relação Benefício-Custo - Adesão 15% Cenário 5: Economias Energia, Água e Resíduos Sem Receita Recicláveis - Adesão 15% Cenário 6: Economias Energia, Água e Resíduos Com Receita Recicláveis - Adesão 15% Custo Apropriado do Projeto (CT) R$ 5.061.799,60 Custo Apropriado do Projeto (CT) R$ 5.061.799,60 Relação BenefícioCusto (RBC) 3,07 Relação Benefício-Custo (RBC) 3,34 Custo Evitado de Energia (EE) R$ 14.046.511,84 Custo Evitado de Energia (EE) R$ 14.046.511,84 Custo Evitado de Água (EA) R$ 1.305.651,76 Custo Evitado de Água (EA) R$ 1.305.651,76 Custo Evitado de Resíduo (ER) R$ 183.292,15 Custo Evitado de Resíduo (ER) R$ 183.292,15 Custo Evitado Total (EE+EA+ER) R$ 15.535.455,75 Custo Evitado Total (EE+EA+ER) R$ 15.535.455,75 Receita Venda Recicláveis R$ 1.383.854,98 18 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FIGURA 3 - Relação Benefício-Custo - Adesão 5% Cenário 9: Economias Energia, Água e Resíduos Sem Receita Recicláveis - Adesão 5% Cenário 10: Economias Energia, Água e Resíduos Com Receita Recicláveis - Adesão 5% Custo Apropriado do Projeto (CT) R$ 5.061.799,60 Custo Apropriado do Projeto (CT) R$ 5.061.799,60 Relação BenefícioCusto (RBC) 1,02 Relação Benefício-Custo (RBC) 1,16 Custo Evitado de Energia (EE) R$ 4.682.170,61 Custo Evitado de Energia (EE) R$ 4.682.170,61 Custo Evitado de Água (EA) R$ 435.217,25 Custo Evitado de Água (EA) R$ 435.217,25 Custo Evitado de Resíduo (ER) R$ 61.097,38 Custo Evitado de Resíduo (ER) R$ 61.097,38 Custo Evitado Total (EE+EA+ER) R$ 5.178.485,25 Custo Evitado Total (EE+EA+ER) R$ 5.178.485,25 Receita Venda Recicláveis R$ 691.927,49 Os cálculos do valor presente líquido (VPL), da taxa interna de retorno (TIR) e do pay back também foram realizados para diferentes cenários com diferentes taxas de adesão, porém todas adotando como mês inicial de geração de receitas, com a economia de água, energia e resíduos e comercialização dos recicláveis, Maio/13. Este mês foi considerado uma vez que, anteriormente a este período, atividades de implementação, sensibilização e comunicação com os empreendedores serão necessárias e realizadas. Assim optou-se por considerar uma taxa de adesão igual a 0% entre o início do projeto (Julho/12) e o referido mês (Maio/13). Para fins de cálculo, também foi considerada uma taxa mínima de atratividade (TMA) de 1,25% ao mês. A TMA é uma taxa de juros que representa um valor mínimo que um investidor pode se propor a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento. 19 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Os cálculos do valor presente líquido (VPL), da taxa interna de retorno (TIR) e do pay back, analisados em conjunto com a relação benefício-custo, ainda que consideradas as limitações nas estimativas de economia de água e energia elétrica e geração de receita com a venda de recicláveis, permitiram a visualização da potencial viabilidade econômica financeira do projeto. Assim, para uma taxa de adesão de 5%, a partir de Maio/13, foi obtido um VPL de R$ 274.444,75, uma TIR de 2% e um pay back de 25 meses. Analisando o VPL observa-se que se todas as entradas forem descapitalizadas para a fase inicial do projeto, a 1,25% ao mês, elas cobrem os investimentos e geram um adicional de R$ 274.444,75, tornando o projeto potencialmente viável. A TIR vem complementar a conclusão gerada pelo VPL, apontando também pela viabilidade, uma vez que a TIR (2%) é maior que a TMA (1,25%). A TMA é a expectativa de ganho. O pay back pelo custo de oportunidade (remunerado 1% ao mês) foi verificado para uma taxa de adesão superior a 15%. Para taxas de adesão inferiores a 15% o pay back pelo custo de oportunidade não foi verificado. A análise de viabilidade é sintetizada nas figuras a seguir para diferentes cenários de adesão. FIGURA 4 - Cenário 1 - Taxa de Adesão - 20% a partir de Maio/2013 Cenário 1 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 1,25% Valor Presente Líquido (VPL) R$ 13.961.353,43 Taxa Interna de Retorno (TIR) 18% Pay back (meses) 12 Custo de Oportunidade (remunerado 1% ao mês) (meses) 13 20 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FIGURA 5 - Cenário 4 - Taxa de Adesão - 8% a partir de Maio/2013 Cenário 4 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 1,25% Valor Presente Líquido (VPL) R$ 2.909.413,91 Taxa Interna de Retorno (TIR) 8% Pay back (meses) 16 Custo de Oportunidade (remunerado 1% ao mês) (meses) Não se aplica FIGURA 6 - Cenário 5 - Taxa de Adesão - 5% a partir de Maio/2013 Cenário 5 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 1,25% Valor Presente Líquido (VPL) R$ 274.444,75 Taxa Interna de Retorno (TIR) 2% Pay back (meses) 25 Custo de Oportunidade (remunerado 1% ao mês) (meses) Não se aplica FIGURA 7 - Cenário 7 -Taxa de Adesão 2% (mai/13 a jul/13) - 5% (ago/13 a dez/13) 8% (jan/14 a dez/14) Cenário 7 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) 1,25% Valor Presente Líquido (VPL) R$ 1.379.496,86 Taxa Interna de Retorno (TIR) 4% Pay back (meses) 22 Custo de Oportunidade (remunerado 1% ao mês) (meses) Não se aplica 21 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE 3 - CONCLUSÃO A Análise de Viabilidade Técnica e Financeira para Implantação do Programa AMBIENTAÇÃO nos Empreendimentos Ligados à Copa do Mundo de 2014, ainda que considerada preliminar, já demonstra uma relação benefício custo para a ampliação do Programa. A partir dos cálculos preliminares do valor presente líquido (VPL), da taxa interna de retorno (TIR) e do pay back, os resultados já remetem a uma potencial viabilidade do projeto. Há que se ressaltar que esta viabilidade passa, fundamentalmente, pela taxa de adesão dos empreendimentos. Preliminarmente, levando-se as considerações as estimativas de consumo de água e energia elétrica, de geração de resíduos e obtenção de receita com a venda dos materiais recicláveis, estima-se que uma taxa de adesão de 5% é capaz de pagar os custos com o desenvolvimento do projeto, tornando-o potencialmente viável.Há que se ressaltar também a perpetuidade da presente proposta de ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO. Dentro deste contexto também não se deve esquecer do papel do Estado enquanto disseminador e provedor da Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o decreto no 42.081/ 2002, que dispõem sobre a Política Nacional de Educação Ambiental e também a Política Estadual de Resíduos Sólidos - Lei ), assim como de outros agentes econômicos, com responsabilidade. Concluindo, o Programa AMBIENTAÇÃO se põe como uma proposta interessante de contribuição do processo de disseminação da Educação Ambiental no estado, ainda que, neste momento o foco se faz aos empreendimentos pré-estabelecidos e relacionados com a Copa do Mundo de 2014. 22 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE ANEXOS ANEXO 1 - ESCOPOS DOS PRODUTOS ELABORADOS Produto 1 - Identificação das Tipologias dos Empreendimentos Relacionados Produto Itens Item Principal Subitem 1 Subitem 2 Apresentação - - Contextualização Geral - - Considerações Gerais - Critérios e Justificativas para a Seleção dos Empreendimentos Estádios de Futebol; Aeroportos; Estações Rodoviárias/Metrô/BRT; Bares e Restaurantes; Shopping Centers; Pontos Turísticos e Hotéis e Pousadas. Caracterização dos Municípios Araxá; Belo Horizonte; Diamantina; Divinópolis; Extrema; Ipatinga; Juiz de Fora; Matias Barbosa; Montes Claros; Ouro Preto; Poços de Caldas; São João Del Rei; Sete Lagoas; Tiradentes; Uberlândia; Varginha. - Considerações Parciais - - Referências Bibliográficas - - Anexo 1 - Mapa de localização dos municípios candidatos a CTS - Anexo 2 - Quadro de informações levantadas - empreendimento / município - Fundamentação Metodológica Produto 1 Identificação das Tipologias dos Empreendimentos Relacionados Anexo 23 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Produto 2 - Relatório de Aspectos e Impactos Ambientais Produto Itens Item Principal Subitem 1 Apresentação - Considerações Iniciais Metodologia Objetivo Justificativa Diagrama de Interação Conceitos e Definições Importantes Aspectos e Impactos Ambientais Gestão Ambiental Produto 2 Relatório de Aspectos e Impactos Ambientais Desafios da Operacionalidade do Programa Ambientação Agentes Econômicos Envolvidos Relações entre as iniciativas pública e privada Requisitos legais e normativos préexistentes Estimativas de Consumos de Água e Energia Elétrica e Geração de Resíduos Estádios de Futebol; Aeroportos; Estações Rodoviárias/Metrô/BRT; Bares e Restaurantes; Shopping Centers; Pontos Turísticos e Hotéis e Pousadas. Fluxogramas de Aspectos e Impactos Ambientais - Considerações Parciais - Referências Bibliográficas - 24 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Produto 3 - Relatório de Propostas de Mitigação e Compensação de Impactos Produto Itens Item Principal Subitem 1 Apresentação - Considerações Iniciais Produto 3 Relatório de Propostas de Mitigação e Compensação de Impactos Metodologia Objetivo Justificativa - Medidas Mitigadoras e Compensatórias Medidas Mitigadoras não Aplicáveis ao Programa AMBIENTAÇÃO Medidas Mitigadoras Aplicáveis ao Programa AMBIENTAÇÃO Medidas Compensatórias Aquisições Sustentáveis Considerações Parciais Referências Bibliográficas 25 - feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Produto 4 - Relatório de Identificação de Adaptações Metodológicas e Incentivo para Ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO Produto Itens Item Principal Subitem 1 Subitem 2 Apresentação - - Objetivo - Justificativa - Metodologia - - O Programa AMBIENTAÇÃO, sua Estrutura e Experiências - - Adaptações no Programa AMBIENTAÇÃO e sua Aplicabilidade nos Empreendimentos Ligados à Copa do Mundo - - Instituição das equipes de trabalho - Capacitação dos envolvidos - Diagnóstico - Adequação infraestrutural - Desenvolvimento - Avaliação - Contextualização geral - Considerações Iniciais Produto 4 Relatório de Identificação de Adaptações Metodológicas e Incentivo para Ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO Promoção do AMBIENTAÇÃO nos Empreendimentos Ligados à Copa do Mundo Consciência ambiental Redução de custos Identificação de Formas de Incentivo e Atrativas de Convencimento dos Empreendedores para Participação no Programa AMBIENTAÇÃO Redução de risco no investimento Formas atrativas e de convencimento dos empreendedores A Copa do Mundo Aumento da confiabilidade social Melhoria de imagem Alinhamento ao mercado Melhoria no processo de envolvimento dos funcionários 26 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Continuação Produto Itens Item Principal Subitem 1 Subitem 2 Criação do AMBIENTAÇÃO Virtual Plataforma do AMBIENTAÇÃO Produto 4 Relatório de Identificação de Adaptações Metodológicas e Incentivo para Ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO Criação de mecanismos e instrumentos de Comunicação Social Busca de Parcerias Ampliação do Programa AMBIENTAÇÃO Metodologia Diretrizes e estratégias de comunicação Plano de Comunicação Diagnóstico Plano de ação Produtos - Ferramentas de comunicação Considerações Parciais - - Anexo Anexo 1 - Passo a passo para implantação do Programa AMBIENTAÇÃO em instituições Públicas - 27 feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Produto 5 - Análises de Viabilidade Técnica e Econômica Financeira Produto Itens Item Principal Subitem 1 Subitem 2 Subitem 3 Apresentação - - - Viabilidade Técnica - - Fontes de financiamento - Fluxo de desembolso do projeto - Retorno esperado - Investimentos necessários procedência de recursos - Viabilidades Técnica, Econômica e Financeira Produto 5 Análises de Viabilidade Técnica e Econômica Financeira Viabilidades Econômica e Financeira Relação benefício-custo Cenário de análises Valor presente líquido, taxa interna de retorno e pay back Considerações Parciais - - - Referências Bibliográficas - - - Anexo 1 Cronograma Físico-financeiro e Análise de Viabilidade - - Recursos Humanos e Materiais - - Estimativa de Redução de Custos - Energia Elétrica, Água e Resíduos Sólidos - - Anexos 28