• 3 retalhos de pano pequenos: um para o assento da cadeira (com 5 × 3,5 cm) e os demais para o encosto da cadeira (com 10 × 5 cm). Se preferir, use papel colorido. • 6 botões de “cabeça” arredondada, que serão os puxadores das gavetas • 6 pedacinhos de linha ou cordão fino, mas resistente Como fazer 1. Passe cola em toda a superfície de um dos lados dos dois cartões. 2. Cubra um deles com o papel colorido e o outro com um dos retalhos. 3. Tire as gavetas de 6 caixas de fósforo. Com a agulha, o professor fará dois furinhos em cada uma delas, por onde passará o fio. Amarre um botão em cada uma das gavetas. Ele servirá como puxador. Dependendo do formato da base do botão, faça apenas um furo em cada gaveta, passe a base do botão para o lado de dentro da gaveta e prenda-a com um pedaço de fósforo ou um clipe. Coloque cada gaveta em seu lugar. 4. Cole as caixinhas uma sobre as outra, três e três, para fazer as laterais da escrivaninha. 5. Passe cola sobre a última caixinha de cada conjunto de três e cole sobre elas as laterais de 7 cm do cartão maior, já recoberto, deixando espaço para a cadeira. 6. Para fazer a cadeira, cole duas caixinhas uma sobre a outra. Cole o retalho de tecido no assento e o papelão recoberto por trás das laterais mais largas, para fazer o encosto. Pronto. Você tem uma escrivaninha com seis gavetas para guardar coisinhas! E uma cadeirinha para sua bonequinha! Em uma roda de conversa, avalie com as crianças o trabalho feito e verifique o interesse delas em construir outros móveis de caixinhas e pe- quenos bonecos. Veja também o encaminhamento e as orientações referentes à página 51 do Livro do Aluno. p. 21 Para complementar a atividade da página, providencie canudos internos de rolos de papel higiênico, papel alumínio, etc, assim como caixas no formato de paralelepípedo, e possibilite que os alunos os manuseiem e explorem. p. 27 Antes de propor a leitura da imagem, organize uma roda de conversa e explore com as crianças o tema praia/mar. Encaminhe a conversa de forma que elas possam refletir sobre a seguinte questão: A gente pode ou não levar para casa coisas que pertencem a esses lugares, como conchinhas, etc.? Mostre que cada coisa tem sentido e importância em seu próprio ambiente. Trabalhe o respeito à natureza, incluindo a questão de não se jogar lixo na praia. Proponha que elas observem todas as imagens de praia que aparecem no livro, atentando para a existência de lixeiras. Esse assunto será tratado de forma mais consistente na p. 34 do Livro do Aluno. p. 47 a 50 Ao trabalhar com as crianças o modo de vida dos povos indígenas, procure saber um pouco mais sobre essa parcela de nosso povo. Para facilitar o seu trabalho, aqui vão algumas informações. Hoje os índios têm acesso a muitos avanços tecnológicos, como televisão, celular, brinquedos, inclusive eletrônicos, sofrendo também dos males que a tecnologia pode trazer. Muitos deles moram em cidades, freqüentam escolas, recebem salários. A grande maioria luta por manter suas tradições, inclusive religiosas; pela homologação das terras indígenas, às quais têm direito pela Constituição; por uma educação em escolas indígenas, com currículos adequados às suas necessidades. Realizam e participam de eventos e oficinas culturais patrocinados por diversas entidades e ONGs, têm um belo trabalho de vídeo – a 19 oficina Vídeo nas aldeias – e tomam posse da escrita, seja em sua própria língua, seja em português, produzindo seus próprios livros e alguns materiais didáticos. Muitos são os problemas dos povos indígenas, mas também muitas são as vitórias por eles obtidas na preservação de sua cultura. Se possível, veja os sites www.inbrapi.org.br e www.socioambiental.org/pib. p. 51 Durante a conversa sobre brinquedos industrializados e artesanais, não deixe de falar sobre o prazer de fazer com as próprias mãos algumas das coisas de que temos necessidade, inclusive os brinquedos. Em todas as etapas do processo, o fazer possibilita um envolvimento extremamente poderoso de nosso ser com o objeto em questão. Nesse envolvimento vivenciamos muitas das nossas verdadeiras necessidades, inclusive as afetivas. O fazer nos faz crescer! Sempre que possível, promova em sua escola oficinas de brinquedos de sucata, de culinária, de bordado, de pintura, de desenho, etc. Veja neste manual, texto referente à página 64 do Livro do Aluno, as orientações para a confecção de brinquedos artesanais. p. 62 e 63 A seção Conversando da página 62 tem como uma das questões propostas a seguinte: Você prefere brincar ou ver televisão? A cada criança que responder “ver televisão” pergunte por que e examine as causas dessa preferência. Pergunte: “Você não prefere brincar nesses horários em que fica vendo TV? Você é tímido(a)? Tem vergonha de conversar ou de brincar com outras crianças? Tem medo de participar de alguns jogos e brincadeiras? Tem medo de perder? Você costuma brincar sozinho(a) ou tem a companhia de outras crianças?” Respeite as crianças que não quiserem se manifestar. Por meio de propostas que envolvam a ação, mostre às crianças que estar ocupado e em movimento é muito mais prazeroso do que ficar sentado em frente à TV. Promova uma oficina do riso. As crianças adoram! Sente-se em roda com elas, bem próximos uns dos outros, e peça que, em silêncio, todos se olhem. De repente, sem nenhum motivo aparente, alguém vai começar a rir. Como você sabe, riso pega e vira gargalhada, o que é ótimo! Proponha essa atividade sempre que sentir que as crianças estão tensas ou muito sem limites. Para complementar o trabalho com o poema, nada melhor que uma “operação resgate” com o título Minhas novas velhas brincadeiras: amarelinha, chicote-queimado, roda-pião, esconde-esconde, bola de gude, pegapega, cantigas de roda, cabra-cega, cinco-marias, passa-lenço, barra-manteiga, etc. Faça uma lista destas brincadeiras e fixe-a na sala de aula. A cada semana, proponha o trabalho com uma dessas brincadeiras. Siga este roteiro: 1. Oriente as investigações a respeito da brincadeira escolhida: “Será que a mamãe, o papai, alguém de sua família, a pessoa que toma conta de você ou alguém da escola conhece essa brincadeira? Converse com elas sobre isso.” 2. Promova a troca dos resultados obtidos com as investigações. 3. Promova um encontro entre as crianças e os adultos que participaram da pesquisa. Nele, os adultos poderão dar depoimentos e todos brincarão a valer com a brincadeira escolhida. Fotografe! 4. Incentive as crianças a registrar as brincadeiras por meio de desenhos e textos (nesse caso, você fará o registro escrito). p. 64 Abaixo orientamos a confeção de alguns brinquedos que você pode facilmente fazer com seus alunos. BOLA DE MEIA Para cada bola de meia, você vai precisar de: • um pé de meia grande e velho • uma tesoura sem ponta 20 • um pedaço de barbante • uma agulha grossa • linha grossa • algodão grosseiro, retalhos de pano, pedaços de lã, papel toalha para o enchimento • canetas ou lápis de cor • lã (para fazer os cabelos) • uma agulha grossa • linha grossa • algodão grosseiro, retalhos de pano, pedaços de lã, papel toalha para o enchimento • canetas ou lápis de cor Como fazer • Coloque uma boa quantidade de enchimento dentro de um pé de meia e aperte bastante para que fique bem duro (pode-se até bater a parte cheia na mesa ou no chão, segurando-a pela extremidade aberta). Amarre com o pedaço de barbante. • Segure a parte cheia com a mão esquerda e, com a direita, torça a meia para a direita. Com as duas mãos, vire do avesso a parte vazia, cobrindo a bola. Repita essa operação até chegar ao fim da meia. • Costure a parte aberta com pontos bem fortes. • Se a bola for clara, sugira às crianças que desenhem, escrevam seus nomes sobre ela, etc. Com crianças maiores, pode-se sugerir que façam bordados coloridos, que ficam lindos! Vocês também pode fazer várias bolas com meias pequenas (das próprias crianças ou até menores), prender umas às outras com um cordão colorido e pendurá-las no teto da classe. Como fazer • Corte a parte de cima da meia, separando-a do pé. • Corte essa parte em duas partes iguais, de comprido, para fazer dois bonecos. Cada parte dessas será o corpo, a cabeça e as pernas de um boneco. • Divida a parte de baixo em duas até quase chegar à “cintura”, para fazer as pernas. Costure pelo lado direito com pontos curtos, deixando apenas uma abertura para o enchimento. Deixe a costura aparente, pois ela será coberta pelas roupas e pelos cabelos. • Encha aos poucos, modelando o papel toalha dentro do corpinho. Feche a abertura. • Com um pedaço de barbante apertado em volta da área do pescoço, modele a cabeça. Faça o mesmo para marcar a cintura e as coxas. • Com lápis ou canetas coloridos, desenhe olhos, nariz e boca. • No restante do tecido (pé da meia), recorte dois retângulos para fazer os braços e proceda da mesma forma. Com pedaços de barbante, modele os pulsos. Costure os braços no corpo. • Faça os cabelos, que podem ser compridos ou curtos, engraçados e coloridos. • Agora é só inventar as roupas, um boné, um lenço de cabeça, uma gravata, sapatos, etc. para os bonecos. E brincar. Brincar muito! BONEQUINHOS PARA A ESCRIVANINHA Para cada dois bonecos, você vai precisar de: • 1 pé de meia velho, grande, de cor única • uma tesoura sem ponta • um pedaço de barbante 21 LEITURAS RECOMENDADAS BELINKY, Tatiana. Diversidade. São Paulo: Quinteto Editorial, 1999. JOSÉ, Elias. Um jeito bom de brincar. São Paulo: FTD, 2002. (Coleção Arca de Noé) KINDERSLEY, Barnabas. Crianças como você. Tradução de Mário V. Filho. São Paulo: Ática, 2002. MACHADO, Ana Maria e CLAUDIUS. Cabe na mala. São Paulo: Salamandra, 1988. _____. Menino Poti. São Paulo: Salamandra, 1988. _____. Mico Maneco. São Paulo: Salamandra, 1988. _____. Tatu bobo. São Paulo: Salamandra, 1988. MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. MUNDURUKU, Daniel. Kabá Darebu. São Paulo: Brinque-Book, 2002. PADILHA, Gilda F. Brinquedos falantes. São Paulo: Ática, 2001. PALLOTTINI, Renata. O livro das adivinhações. São Paulo: Moderna, 2000. QUEIROZ, Rachel de. Xerimbabo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002. ROCHA, Ruth. Livro de números do Marcelo. São Paulo: Quinteto Editorial, 2002. _______. Palavras, muitas palavras. São Paulo: Quinteto Editorial, 1998. SILVA, Waldemar de A. e. Lendas e mitos dos índios brasileiros. São Paulo: FTD, 1999. Unidade 2 – Quem vive aqui? Nesta unidade buscamos fazer uma leitura de três ambientes que fazem parte do território brasileiro — a floresta Amazônica, o litoral nordestino e uma cidade de médio porte da região Sudeste —, a fim de que as crianças comecem a perceber a diversidade natural e cultural presente em cada lugar, bem como as diferenças e as semelhanças existentes entre os lugares. As atividades propostas estão organizadas de forma a possibilitar a observação, a experimentação e a percepção das relações de interdependência existentes entre os seres vivos e os outros elementos de cada ecossistema, buscando criar condições para que as crianças reflitam sobre a diversidade da fauna e da flora, além de lhes dar a oportunidade de conhecer os diferentes hábitats, as necessidades básicas dos seres vivos, a forma como se reproduzem e a maneira como o ser humano faz uso dos elementos que compõem a natureza, transformando-a para atender às suas necessidades. p. 67 (página de abertura) Comece a leitura das imagens falando a respeito dos animais nativos de cada espaço, mesmo que eles não tenham sido representados: “Que bichos vocês vêem nestas imagens? Que outros o desenhista poderia ter representado?”. Dentre outros, poderiam ter sido ilustrados tucanos, cutias, pacas, antas, queixadas, jabutis, tatus, catetos, ariranhas, lobosguarás, papagaios, garças, macacos, araras, corujas, pica-paus, urubus, atobás, flamingos, esquilos, gambás, tamanduás, preguiças, lagartos, capivaras, antas, sapos, jacarés, cobras, peixes, veados, onças, besouros, formigas, borboletas, aranhas, cachorros, gatos, ratos, perus, gansos, coelhos, galinhas, patos, caranguejos, siris, ostras, lulas, lagostas, baleias, golfinhos, arraias, polvos, tubarões, peixes. Chame a atenção das crianças para o fato de que alguns desses animais são comuns a mais de uma região. Peça que desenhem alguns desses animais e trabalhe com as quantidades obtidas entre todos os alunos da classe: “Quantas onças foram desenhadas? Quantos macacos?”. Registre as quantidades na lousa e peça que indiquem os numerais correspondentes à quantidade de cada animal. Explique às crianças a importância da fauna e da flora de uma região. p. 68 Oriente o olhar das crianças, esclarecendo que o encaixe feito com as fotos é apenas uma forma de mostrar as diferentes paisagens existentes 22