MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER Coordenação de Relações Institucionais e Gestão do SIBRATER RELATÓRIO FINAL DO SEMINÁRIO NACIONAL DE ATER Brasília, junho de 2008 ÍNDICE APRESENTAÇÃO .........................................................................................................................4 EIXO 1 - ATER PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO 5 Breve histórico do Desenvolvimento Sustentável ................................................................................ 5 1.1 SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL.................................... 6 1.2 REDUÇÃO DA POBREZA RURAL .................................................................................... 10 1.3 MEIO AMBIENTE - GESTÃO COMPARTILHADA DOS RECURSOS NATURAIS, EXTRATIVISMO, RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS............................................. 13 1.4 RESGATE E VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE, CULTURA, SABERES E VALORES ............................................................................................................................................ 19 1.5 UNIVERSALIZAÇÃO DA ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR............................. 21 1.6 GÊNERO, GERAÇÃO, ETNIA E POPULAÇÕES TRADICIONAIS EMPODERAMENTO, EQUIDADE E INCLUSÃO ........................................................................ 25 1.7 ECONOMIA SOLIDÁRIA – VALORES E PRINCÍPIOS................................................. 26 1.8 DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL .................................................................. 28 1.9 ABORDAGEM TERRITORIAL .......................................................................................... 30 1.10 EDUCAÇÃO DO CAMPO .................................................................................................... 32 1.11 A NOVA RURALIDADE BRASILEIRA ............................................................................. 36 EIXO 2: A INSTITUIÇÃO DA ATER PÚBLICA (SIBRATER)..............................................38 Breve histórico da ATER no Brasil – da ABCAR ao Novo SIBRATER ........................................ 38 2.1 O FORMATO INSTITUCIONAL DA EXTENSÃO RURAL E O DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES ........................................................................... 39 2.2 MARCO LEGAL .................................................................................................................... 43 2.3 FORMAS/FONTES DE FINANCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE ATER .................... 44 2.4 GESTÃO SOCIAL (CONSELHOS) ..................................................................................... 46 2.5 ATUAÇÃO EM REDES......................................................................................................... 49 2.6 PROGRAMAS DE ATER...................................................................................................... 50 2.7 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ............................................................................... 52 2.8 CREDENCIAMENTO ........................................................................................................... 53 2.9 RELAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ................................................. 54 2.10 FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE AGENTES DE ATER........................................... 55 2.11 ATER/ATES............................................................................................................................ 57 EIXO 3 – ABORDAGEM DA ATER PÚBLICA ........................................................................59 (METODOLOGIA E CONTEÚDO)............................................................................................59 3.1 METODOLOGIAS DE ATER .............................................................................................. 59 3.2 AGROECOLOGIA................................................................................................................. 65 3.3 AGRICULTURA FAMILIAR............................................................................................... 68 3.4 AÇÃO EXTENSIONISTA – PERFIL .................................................................................. 72 3.5 NOVOS PARADIGMAS / MODELOS TEÓRICOS .......................................................... 75 2 3.6 ATUAÇÃO EM REDES......................................................................................................... 76 3.7 RELAÇÃO ENSINO / PESQUISA / EXTENSÃO / ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES ............................................................................................................................... 77 3.8 ATER/ATES............................................................................................................................ 78 3.9 PEDAGOGIA DE ALTERNÂNCIA..................................................................................... 80 EIXO 4 – ATER NA GERAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RENDA (PROCESSO PRODUTI 82 VO) 4.1 ATER GERENCIAL/MERCADO ........................................................................................ 82 4.2 DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO ................................................................................ 87 4.3 ATIVIDADES NÃO AGRÍCOLAS ...................................................................................... 89 4.4 CADEIAS PRODUTIVAS ..................................................................................................... 90 4.5 QUALIDADE DE VIDA ........................................................................................................ 92 4.6 ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO..................................................................... 93 4.7 ECONOMIA SOLIDÁRIA E COMÉRCIO JUSTO........................................................... 95 4.8 SISTEMAS PRODUTIVOS DE BASE ECOLÓGICA ....................................................... 96 EIXO 5 – ATER NA QUALIFICAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS...................................98 5.1 CRÉDITO DO PRONAF – AGRICULTORES EM DIFICULDADES FINANCEIRAS, COOPERATIVISMO DE CRÉDITO................................................................................................ 98 5.2 PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS .......................................................... 102 5.3 GARANTIA SAFRA ............................................................................................................ 105 6. Tornar o sistema de cadastro mais ágil na elaboração do cadastro e rever prazos de cadastramento .................................................................................................................................... 106 5.4 SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR .................................................................... 106 MG, GO .............................................................................................................................................. 107 5.5 1. GESTÃO SOCIAL................................................................................................................ 107 Implantação dos Territórios da cidadania .............................................................................. 107 MG, AM, MA, AC.............................................................................................................................. 107 14. Participação sem empoderamento....................................................................................... 108 5.6 EDUCAÇÃO DO CAMPO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR ..... 110 5.7 SAÚDE ................................................................................................................................... 116 5.8 REFORMA AGRÁRIA........................................................................................................ 118 5.9 SERVIÇOS AMBIENTAIS ................................................................................................. 121 3 APRESENTAÇÃO O Seminário Nacional de ATER, promovido pelo MDA, em conjunto com o Comitê Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, do CONDRAF e coordenado pelo DATER da Secretaria de Agricultura Familiar, tem como objetivo atualizar as diretrizes e mecanismos de implementação e consolidação da PNATER, visando a efetiva universalização do acesso aos serviços de ATER, como instrumento de geração e apropriação do conhecimento para o Desenvolvimento Rural Sustentável. Em preparação ao Seminário Nacional foram realizados Seminários Estaduais em todos os estados da Federação e no Distrito Federal, alguns deles precedidos por debates em encontros territoriais, com significativa participação de todos os setores envolvidos e preocupados com a necessidade de implementar efetivos avanços na assistência técnica e extensão rural. O presente documento busca apresentar uma sistematização e uma memória dos debates ocorridos nos 27 seminários estaduais, como forma de contribuir para o processo de discussão do Seminário Nacional. A estrutura do documento tem por base as orientações que foram dadas pela coordenação do DATER que propôs o debate a partir de 5 eixos estratégicos, subdivididos em sub-temas, a partir dos quais os seminários estaduais apresentaram avaliação da situação atual (avanços e dificuldades) e proposições. O curto espaço de tempo entre os últimos seminários estaduais e o seminário nacional dificultou uma sistematização mais apurada, sendo possível que muitas contribuições tenham ficado de fora ou estejam deslocadas. O formato da sistematização seguiu a orientação da coordenação responsável pelo Seminário Nacional. Esperamos que o presente documento possa ser uma efetiva contribuição ao debate dos delegados participantes do Seminário Nacional e que, sobretudo, possa ser buscado nas reflexões e propostas dos seminários estaduais as orientações e proposições que levem ao aperfeiçoamento da política de assistência técnica e extensão rural, potencializando o fortalecimento da Agricultura Familiar e avanços no Desenvolvimento Rural Sustentável. 4 EIXO 1 - ATER PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO Breve histórico do Desenvolvimento Sustentável A noção de progresso surge após as grandes navegações e os grandes descobrimentos e permanece em pauta do século XVII ao século XIX. As idéias que norteiam esse processo são as relativas à evolução, ao conhecimento científico, à liberdade econômica e à tecnologia que marcam o nascimento do capitalismo e têm como ápice a revolução industrial. O sentido pragmático desta abordagem afastou radicalmente a humanidade da natureza. Nos primórdios do século XX, fomentado pelo mito da natureza infinita, surge a noção de crescimento, que preconiza o aumento físico da produção em termos de quantidade, peso e volume. Este período se orienta pela dimensão econômica, pautada na lógica de mercado. Ressalte-se que, nas últimas cinco décadas do século passado, a vida no planeta foi comprometida mais do que em toda a história da humanidade. Na década de 1950, como desdobramentos do crescimento vêm à tona todo o acúmulo de problemas oriundos do processo de crescimento e as dimensões sociais e culturais são somadas à dimensão econômica, surgindo o conceito de desenvolvimento. Esta década é marcada pelo surgimento de uma nova ordem internacional instaurada pelos vencedores da segunda guerra mundial. São criados o FMI e o Banco Mundial. Caracterizada pelo trabalho no sentido de transformação deste em bens e serviços em escala, mercado regulado pela oferta e procura e pela máxima eficiência econômica, estabelecendo nos países do Norte um padrão de produção e consumo que não é alcançado pelo restante do mundo (Sul, Centro e Periferia) e em seu bojo surge a noção do subdesenvolvimento. Nesta nova ordem, mais uma vez, a questão ambiental é preterida, gerando um passivo econômico, social e ambiental gigantesco para as gerações posteriores. Com o argumento de disponibilizar os conhecimentos para os países subdesenvolvidos, surge a Revolução Verde como modelo de produção a ser seguido pelos países subdesenvolvidos, tendo como matriz enérgica os combustíveis fósseis, fertilizantes químicos e o difusionismo. Em 1945, é criada a comissão brasileiro-americana de educação rural (CBAR) e é firmado um acordo sobre educação rural - as chamadas missões rurais, que trazem uma forte carga ideológica anticomunista e desenvolvimentista. Com o patrocínio da American International Association for Economic and Social Development (AIA ou Fundação Rockefeller) é criada, em Minas Gerais, a Associação de Crédito e Assistência Rural -ACAR, que viria a ser o piloto para a implantação do modelo estadunidense de extensão rural no Brasil. Modelo esse assumido pela ABCAR, criada em 1956, que assume a execução do sistema brasileiro de extensão rural - SIBRATER. A extensão rural é considerada “processo de ação educacional que visa provocar mudanças no comportamento das pessoas em relação aos seus conhecimentos, hábitos e habilidades”. Na década de 1970, com a crise do petróleo, o trinômio energia/sociedade/natureza entra na agenda internacional. São realizados encontros/conferências tendo por pauta o colapso do sistema global, destacando-se a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, em 1972, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1987, e a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - a ECO-92. Surge então o conceito de eco desenvolvimento que se consolida no final do século XX como desenvolvimento sustentável. 5 “Desenvolvimento Sustentável é o que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer as possibilidades das futuras gerações satisfazer suas próprias necessidades” (Relatório Bruntland, 1987). Esse conceito é ratificado na ECO-92, onde é reforçada a necessidade de mudanças nos padrões de produção e consumo, sobretudo dos países industrializados. Sustentabilidade é um estilo e não um modelo, sendo considerada por alguns como a única utopia do século XXI. “Desenvolvimento Rural Sustentável é um processo gradual de mudança que encerra em sua construção e trajetória a consolidação de processos educativos e participativos que envolvem as populações rurais, conformando uma estratégia impulsionadora de dinâmicas sócio-econômicas mais ajustadas ao imperativo ambiental, aos objetivos de equidade e aos pressupostos de solidariedade intra e intergeracional” (Caporal e Costabeber, 2002). 1.1 SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Avanços conquistados 1. Aumento da consciência da importância da soberania e segurança alimentar SP, AC 2. Maior divulgação da Lei Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; Equipes PA multidisciplinares suficientes na prestação de ATER/ATES 3. A pesquisa, divulgação e incentivo por parte de técnicos dos movimentos sociais GO do uso de sementes crioulas em alguns projetos de assentamentos de Reforma Agrária, seja por meio de crédito oficial ou não, como estratégia de resistência e autonomia da agricultura familiar e camponesa 4. Iniciativas institucionais (EMBRAPA-INCRA), envolvendo os agricultores no GO planejamento da propriedade visando à produção para segurança alimentar e nutricional da família 5. Há um trabalho realizado pela AGENCIARURAL de manutenção, seleção e GO produção de sementes de variedades de milho, sorgo e arroz 6. Banco de sementes – busca da soberania e valorização das sementes tradicionais MG, AC 7. Introdução de pomares orgânicos; trabalhos com grupos com processamento de RS alimentos; alternativa a monocultura; a produção de sementes crioulas; valorização de produção de subsistência 8. Há experiências de aproveitamento de frutos do cerrado, implantação de sistemas GO agroflorestal em assentamentos de Reforma Agrária no município de Ceres (Águas do Cerrado) 9. O programa de lavoura comunitária contribui para a segurança alimentar e GO nutricional, pois disponibiliza insumos que nem sempre são acessíveis aos agricultores e às agricultoras familiares 10. Criação de animais silvestres nas áreas indígenas e não indígenas AC 11. Formação dos agentes agroflorestais indígenas AC 12. Organização da produção e realização de vendas, por meio de feiras e do GO, MG, Programa de Aquisição de Alimentos – PAA AC 13. Mercados institucionais; Programa Minas Sem Fome; Agricultura Urbana MG 14. Organização dos territórios MG 15. A segurança alimentar e nutricional é uma ação transversal da proposta de AC extensão agroflorestal 16. Criação e implantação dos pólos e quintais agroflorestais. Implantação de SAFs e AC roçados sustentáveis 17. Aumento da diversificação de alimentos AM 18. Ação direta mais efetiva e atuante no campo, direcionando a ATER para PA 6 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. segurança alimentar e nutricional; Aumento na produção e produtividade; Incentivo à piscicultura. Fortalecimento das cadeias produtivas (leite, frutos, frango, castanha, farinha) Acesso a novos conhecimentos Acesso ao crédito de custeio agrícola Participação da sociedade civil organizada Programas sociais, projetos e parceria com o MDS Capacitação e educação alimentar Substituição de alimentos; maior conhecimento do valor nutricional dos alimentos Existência de convênios que garantem custos cartoriais para a legalização das terras Produção da ração regionalizada com a utilização de frutos nativos Dificuldades existentes 1. O Estado não dá prioridade e nem possui um programa de soberania e segurança alimentar 2. Não há enfoque à segurança alimentar e nutricional, no que tange à diversificação de produtos 3. A PNATER por si só não tem sido capaz de garantir a soberania e a segurança alimentar 4. Disputa de espaço entre produção de alimentos e de biocombustíveis 5. Falta articulação/desorganização entre agricultores(as) e pouco conhecimento do potencial produtivo 6. Deficiência de Políticas Públicas para Comercialização dos produtos da agricultura familiar 7. Comercialização centralizada promovendo a monocultura 8. Acesso aos mercados institucionais – Legislação 9. Legislação da vigilância sanitária é inadequada para a agricultura familiar 10. A formação de profissionais ainda é na perspectiva da agricultura convencional 11. Há problemas na gestão das lavouras comunitárias, não contribuindo para a autonomia dos agricultores e das agricultoras 12. Não há ampla divulgação da adubação verde 13. Burocracia na liberação de recursos e no acesso ao crédito 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. Descontinuidade dos técnicos na EMATER Escoamento da produção Deficiente infra-estrutura para o processo produtivo Grande burocracia para regularização fundiária e licenciamento ambiental ATER deficiente e insuficiente ATER mais voltada à elaboração de projetos financeiros ATER mais voltada à geração da renda e mercado, sem a preocupação com a segurança alimentar das famílias ATER não considera a especificidade da tradição alimentar das populações tradicionais Manter as culturas tradicionais Não há orientação específica acerca do melhor aproveitamento dos produtos para a alimentação e do valor nutricional dos alimentos regionais Falta de acesso a tecnologias adequadas às práticas de produção e beneficiamento sustentável, e a sementes 7 AC AM AC AM AM, AP AM AM, PA AP AP MS PA MG SP CE, AM, AC CE SP MG SP GO GO GO CE, AM, AC CE AC AM AM AM, RS PA PA PA AM PA PA, AP 25. Falta de diagnóstico sobre o balanço nutricional das famílias; Pouca prática de aproveitamento e informações sobre alimentos alternativos 26. Falta de banco de sementes que dê suporte aos agricultores 27. Substituição de insumos; valorização / comercialização; falta de pesquisa. Mudança de postura (técnica/ensino); as experiências não tem articulação pública integral Proposições 1. Garantir que haja decisão política de enfrentar os desafios para implementar a soberania e a segurança alimentar no país. Esta iniciativa deve ser adotada por todos os agentes de desenvolvimento que atuam no segmento da agricultura familiar 2. Estimular a diversificação e a produção para subsistência de culturas com vistas à segurança alimentar e nutricional 3. Apoiar e incentivar as experiências de agricultura urbana, estabelecendo estratégias e critérios para implantação e acompanhamento técnico de hortas e atividades afins existentes na área urbana, visando o aproveitamento dessas experiências como contribuição para a educação e segurança alimentar da população urbana 4. Fortalecer a agricultura familiar com otimização da produção e produtividade 5. Estimular a formação de Arranjos Produtivos Locais - APLs de cadeias produtivas de produtos de grande importância para segurança alimentar 6. Aproveitar os potenciais locais e regionais 7. Implementar as políticas de segurança alimentar e nutricional para a efetivação das atividades integradas no sistema de produção familiar de acordo com as especificidades das cadeias produtivas APLs territoriais 8. Incentivar o agroextrativismo do cerrado na perspectiva de redes 9. Introduzir novas tecnologias voltadas para a agricultura familiar com diversificação da produção 10. Estimular tecnologias sustentáveis apropriadas para a agricultura familiar 11. Fortalecer culturas que garantam as especificidades das tradições alimentares das populações tradicionais, juntamente com a complementação da dieta nutricional 12. Garantir sementes de qualidade e quantidade em período oportuno, através da implementação de bancos de sementes e áreas de multiplicação, respeitando o uso de sementes crioulas 13. Potencializar o banco de germoplasma – Pesquisas voltadas aos interesses da agricultura familiar 14. Incentivar a pesquisa de sementes e raças tradicionais com recursos e a criação de bancos de sementes 15. Implementar políticas de distribuição de sementes para os agricultores 16. Estimular estratégias de conservação de solos 17. Aumentar o trabalho de ATER no setor de aqüicultura 18. Formação/capacitação dos técnicos e agricultores(as). Educação da família 19. Capacitar agricultores em educação alimentar e nutricional e práticas alimentares saudáveis 20. Capacitar agentes de ATER 21. Capacitar os produtores para inclusão de seus produtos no mercado 22. Capacitar, organizar e formalizar os grupos informais 23. Conscientizar os agricultores da importância das culturas tradicionais 8 PA PA RS MS, RS GO, MS, RN, SP, MG, RS GO PA GO CE PA GO PA GO PA RN MG MG AP GO GO CE MG, PI, CE MG AC AM AM 24. Considerar os saberes endógenos (ATER) 25. Criar e implementar programa de capacitação para técnicos, agricultores familiares e populações tradicionais nas áreas de gestão, planejamento, tecnologias adequadas e sobre o valor nutricional dos alimentos 26. Agregar profissionais à equipe de ATER, com perfil e competência capaz de mobilizar as famílias e organizá-las com o objetivo de produzir para garantir a segurança alimentar e nutricional 27. Na questão da soberania e segurança alimentar e nutricional a PNATER deveria articular as metas juntamente com demais políticas públicas 28. Criar políticas públicas regionalizadas 29. Ampliar e universalizar as políticas já existentes 30. Reconstruir políticas públicas emancipatórias (descentralização da ATER) 31. Reestruturação dos entes públicos que fazem a ATER 32. Garantir a continuidade dos trabalhos de ATER, com escritórios da EMATER em cada município 33. Incentivar as pequenas agroindústrias 34. Estimular tabalhos voltados para Agroecologia; Parceria das Universidades com a Agroecologia na matriz curricular 35. Deslocar mais recursos para as políticas públicas voltadas para a Aquisição de alimentos da AF 36. Promover e estimular os mercados locais/regionais (“aqui se produz -aqui se come”) 37. Viabilizar mecanismos que possibilitem à rede pública de ensino adquirir a produção da agricultura familiar para a merenda escolar, visando o fortalecimento da economia local 38. Realizar monitoramento nutricional das familiais rurais 39. Incentivar a implementação de Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional nos municípios, ampliando os serviços de nutrição em nível municipal 40. Adequar e desburocratizar a legislação sanitária e tributária à realidade da Agricultura Familiar. Ex: “Suasa” – Sistema Unificado de atenção a Sanidade Agropecuária 41. Incentivar implantação de lavouras comunitárias e agricultura urbana 42. Implementação das políticas de absorção dos alimentos do PAA na merenda escolar da rede pública 43. Reproduzir e atualizar o caderno sobre SAFs e roçados agroflorestais sustentáveis 44. Garantir a implantação e ampliação de SAF’s 45. Priorizar os investimentos da infra-estrutura local das cadeias produtivas 46. Prestar assistência técnica efetiva e com qualidade, proporcionalmente um técnico para 60 famílias 47. Ampliar o número de profissionais: faltam agentes de extensão 48. Desburocratizar os processos de regularização fundiária e licenciamento ambiental 49. Criar linhas de créditos apropriadas para a região 50. Maior comprometimento dos gestores públicos com os programas sociais 51. Criar política de incentivo à industrialização de produtos AF/Produção Familiar na Amazônia 52. Realizar estudo para o diagnóstico nutricional das famílias atendidas 53. Facilitar a integração entre a extensão rural e as entidades (mais articulação) 9 PA PA MS MG MG SP MS CE CE SP CE MG SP RN RN RN, GO MG, SP MG AC AC PA AC AM RS AM AM AM PA PA RS 1.2 REDUÇÃO DA POBREZA RURAL Avanços conquistados 1. Implantação de políticas públicas estruturantes (Luz para Todos, Cheque Moradia, GO, AC, Cheque Reforma, Previdência Social, acesso ao Crédito Subsidiado, Programa de MG, MA Aquisição de Alimentos - PAA) 2. Avanços no desenvolvimento de projetos de produção, porém não há um acordo MS sobre qual a melhor abordagem na execução dos investimentos 3. Iniciativas de inserção no comércio justo e solidário ES, AP 4. Criação de Projetos de Desenvolvimento Rural Sustentável MT 5. Melhoria da ATER, inexistência de fome; diminuição da burocracia para o crédito PA rural; criação de CFR’s; Merenda escolar com produtos regionais da agricultura familiar; Maior incentivo na produção de alimentos básicos; Aumentando do subsídio do crédito rural; Infra-estrutura básica no campo (estrada, energia, saneamento, transporte, comunicação); Escola, habitação e saúde 6. Melhoria da qualidade de vida na área rural e consolidação da Reforma Agrária; PA Acesso ampliado pelos técnicos às novas tecnologias 7. Programas sociais AM 8. Fortalecimento de ATER (fusão dos serviços de ATER, armazenamento e AC fomento = SEAPROF) 9. Reduzir a pobreza, com extensão rural fortalecida, aumentando o numero de PA técnicos com infra-estrutura adequada para atuação no campo 10. Crédito fundiário e PRONAF contribuem bastante para o combate à pobreza ES, AC, (Pronaf B) AM 11. A organização dos agricultores em associações e cooperativas - Associativismo e ES Cooperativismo são oportunidades dos agricultores de se organizarem 12. Ampliação da organização das comunidades rurais - Maior grau de organização MG das comunidades rurais 13. Criação de conselhos MG 14. Viabilização de agroindústrias de processamento de alimentos – Minas Sem Fome MG 15. Implementação de programas de combate à pobreza, tais como o PCPR MG (Programa de Combate à Pobreza Rural) e o Programa Minas Sem Fome 16. Acesso à educação MG 17. Profissionalização do artesanato MG 18. Consórcios de cultivos perenes, Sistemas Agroflorestais (região de Juína) MT 19. Projeto Vida Nova (EMPAER) MT 20. Projeto e captação de água de chuva, uso de energia solar em pequenas irrigações MT 21. Apicultura (município de Castanheira) MT 22. Subsídio da borracha (lei Chico Mendes) AC 23. Programa do Proflorestania AC 24. A ATER trabalhe a qualidade de vida no meio rural pensando no homem e na PA mulher como ser integral Dificuldades existentes 1. A metodologia para a construção dos projetos é inadequada. Os projetos são construídos sobre um modelo único e às vezes as especificidades não são consideradas 2. Monocultura/mono-atividade 3. Dificuldade em implementar os projetos econômicos, com sucesso e produtividade adequada. Normalmente, existe um descompasso entre a proposta 10 MS ES MS elaborada e a realidade de infra-estrutura e material disponível para a implementação 4. Dificuldades no processo de comercialização dos produtos da agricultura familiar 5. Deficiência da infra-estrutura para o processo produtivo 6. Alto índice de pobreza econômica e cultural no meio rural, em decorrência do modelo de reforma agrária e mau uso do crédito 7. Burocracia para acessar as políticas públicas 8. Dissociação entre a propaganda governamental e o acesso aos serviços 9. A produção comercial tem levado ao endividamento; dificuldades no entendimento e no atendimento ao público diferentes (descontinuidade das políticas de estado) 10. Gestão dos programas sociais 11. Existência de fome; Excesso de burocracia para acesso ao crédito rural; ATER deficitária; Falta de conhecimento; Escola em estado precário; Falta de transporte escolar; Falta de acesso (estrada/vicinal); Falta de energia elétrica, Falta de saneamento básico, Ausência de comunicação telefônica; Saúde deficitária; Merenda escolar com produtos exóticos 12. Burocracia e impossibilidade de acessar o crédito rural 13. Melhoras as políticas de crédito – fiscalização 14. Os empréstimos captados têm um alto índice de inadimplência 15. Falta de assistência e acompanhamento por parte dos agentes de ATER que elaboram projetos para crédito - deixam os agricultores sem assistência 16. ATER deficiente e insuficiente 17. A relação técnico/família não é adequada 18. Número reduzido de técnicos de ATER; ATER voltada a elaboração de projetos financeiros; Projetos financeiros sem estudos de viabilidade econômica; Capacitação de produtores sem diagnósticos das comunidades 19. A ATER não está alcançando níveis razoáveis de redução da pobreza rural 20. Poucos recursos para operacionalizar os projetos, capacitação, remuneração 21. Intempestividade na liberação dos recursos públicos para agricultura familiar 22. Falta de informações sobre as políticas e programas governamentais existentes 23. Desconhecimento dos direitos por parte da população 24. Falta de documentação dos habitantes do meio rural 25. Baixo nível educacional dos beneficiários dos programas de combate à pobreza 26. Organização – Dificuldade em trabalhar esse campo em algumas regiões 27. Capacitação, comunicação e informação dos técnicos e agricultores 28. Dificuldade na implantação do proflorestania 29. Falta de políticas de conservação de solo e água 30. Acesso às comunidades 31. Quadro técnico com poucos conhecimentos na aplicação de novas tecnologias para agricultura familiar Proposições 1. Criar subsídios para os produtos da agricultura familiar e uma política de preços justos mais eficaz, estimulando a comercialização local de alimentos, para minimizar a pobreza rural e garantir a produção 2. Fortalecer os mercados locais com o estímulo ao consumo de produtos da agricultura familiar 3. Potencializar o escoamento da produção da agricultura familiar em nível regional 11 GO AM PA GO GO RS AM PA, AP AM, MG ES MS ES CE, SC, AM MS PA PA MS GO GO GO GO SP MG AM AC GO AC PA RN GO SP 4. Fortalecer os mercados institucionais 5. Incentivar o associativismo e o cooperativismo entre os agricultores, facilitando a comercialização de seus produtos 6. Implantar políticas de comercialização para agricultura familiar em parceria com a economia solidária 7. Maior aporte de recursos para realização de eventos de apoio a comercialização dos produtos da agricultura familiar 8. Estabelecer políticas publicas para facilitar a legalização e comercialização da produção familiar 9. Instrumentalizar os produtores e familiares para que tenham acesso irrestrito aos mercados 10. Criar mecanismo para equilíbrio de preço no mercado 11. Melhorar a organização das feiras permanentes municipais e estaduais e das feiras móveis municipais 12. Maior comprometimento dos gestores públicos com programas sociais 13. Diagnosticar a linha de pobreza no território 14. Criar uma política direcionada à redução da pobreza 15. Pôr em prática a PNATER 16. Voltar a ATER para as produções sustentáveis, evitando a monocultura, incentivando a diversificação 17. Aumentar a diversificação das alternativas de alimentos 18. Garantir uma ATER atuante junto a todos os públicos familiares 19. Prestar assistência técnica efetiva e com qualidade, proporcionalmente um técnico para 60 famílias 20. Contratar técnicos, de acordo com a necessidade e realidade do município, considerando a proporcionalidade entre técnicos/propriedades rurais 21. Rever a metodologia de elaboração dos projetos técnicos 22. Elaborar projetos financeiros considerando os APLs territoriais, de acordo com a realidade local e com a participação da comunidade 23. Capacitar os técnicos sobre as políticas públicas 24. Capacitar os agricultores para o acesso ao crédito e orientá-los para implementar os sistemas de produção financiados, considerando ainda a importância dos projetos de investimentos ter seus recursos em sintonia com a época adequada para a execução dos projetos 25. Criar programas de capacitação à distancia e ou presencial aos técnicos e públicos beneficiários de ATER 26. Capacitar técnicos e garantir maior volume de recursos para ATER 27. Capacitar agentes de ATER – técnicos e agricultores(as) 28. Criar programa de agentes comunitários de desenvolvimento de ATER 29. Promover intercâmbios de técnicos e produtores para troca de experiência (municipal, estadual e interestadual) 30. Promover capacitação voltada para as atividades agrícolas e não-agrícolas 31. Viabilizar recursos para capacitações de agentes de ATER nas áreas relacionadas ao assunto em questão 32. Intensificar a capacitação dos agricultores para a produção de alimentos, com enfoque à subsistência 33. Implantar em todos os municípios a casa familiar rural 34. Capacitar para uso de tecnologias que promovam a diversificação da produção e incremento na renda familiar 35. Acompanhar a implementação do crédito 36. Promover a integração efetiva do crédito com a ATER. Canalizar investimentos 12 MG MG GO MG PA PA AC AC AM PA PA CE ES AM PA AM PA MS PA GO MS PA MS MG PA PA RN MG SP PA PA MG SP em pessoal e ATER 37. Qualificar o Pronaf; prioridades de investir em quem precisa 38. Promover a gestão adequada e responsável do crédito 39. Agilizar a implementação serviços públicos à zona rural e de programas de infraestrutura no campo como Luz para Todos e outros 40. Orientar os técnicos da ATER para divulgar como e onde conseguir documentações pessoais 41. Inserir o agricultor familiar nas políticas públicas que gerem emprego e renda 42. Planejar o processo produtivo nas suas diferentes dimensões (produção, agroindustrialização, comercialização, gerenciamento) 43. Garantir a responsabilidade social e ética na elaboração dos projetos produtivos e sociais 44. Ampliar o custeio para outros produtos como o da castanha em Brasiléia 45. Avançar na qualidade da produção familiar 46. Financiar projetos comunitários com cunho social e produtivo, e maior apoio para os já existentes 47. Viabilizar programas que possibilitem o fortalecimento da cadeia produtiva da ovino-caprinocultura 48. Apoiar a agricultura de subsistência nos diferentes níveis (federal, estadual e municipal) . 49. Contemplar os agricultores familiares inseridos na categoria B 50. Viabilizar recursos para instalação de agroindústrias artesanais de alimentos: Leite, mandioca, frutas, hortaliças, etc. 51. Implantar tecnologias adaptadas à realidade local 52. Respeitar a vocação produtiva do estado 53. Investir na mecanização agrícola 54. Apoiar a pequena produção 55. Incentivar a criação e funcionamento de territórios 56. Estimular estratégias de conservação e recuperação de solos 57. Garantir acesso aos ramais e igarapés 58. Desburocratizar os processos de regularização fundiária e licenciamento ambiental. Criar linhas de créditos apropriadas para a região. Capacitar, organizar e formalizar os grupos informais. Conscientizar os agricultores da importância das culturas tradicionais 59. Implantar bibliotecas com acervos específicos e atuais (DVDs, vídeos, cursos, etc) 1.3 RS PA PA, AP, SP GO RN CE CE AC MS RN RN SP RJ MG RN AP AP MG MG GO AC AM PA MEIO AMBIENTE - GESTÃO COMPARTILHADA DOS RECURSOS NATURAIS, EXTRATIVISMO, RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS. Avanços conquistados 1. Inserção da temática ambiental nas agendas de discussão das políticas públicas 2. Equilíbrio entre os interesses econômicos e a questão ambiental construindo um modelo de desenvolvimento sustentável; fim da pesca artesanal predatória repovoamento de cursos d’água com espécies piscícolas nativas 3. Recuperação de nascentes e matas ciliares e de igarapés; revitalização de cursos d’água. Acesso garantido à fonte de água para todos os lotes de agricultores familiares. Todas as nascentes preservadas e com gestão organizada. Preservação das nascentes e matas ciliares e áreas de manguezais 13 GO, MA PA AC, PA 4. Agricultores organizados para manejar de forma conjunta seus recursos, respeito PA às regras definidas pelos agricultores. Cada comunidade com um agente ambiental entre os próprios agricultores 5. Maior nível de consciência ambiental da população AM 6. O cumprimento das leis e o trabalho na conscientização dos produtores PA 7. Contratação de técnicos para atuarem na área ambiental ES 8. Capacitação de extensionistas e agricultores na área ambiental MG 9. Implementação de programas municipais MG 10. Implementação de programas de responsabilidade ambiental MG, RS 11. CEMA – Centro de Excelência em Meio Ambiente – Proposta de criação de 30 MG CEMA’s em MG 12. Avanços na legislação federal do meio ambiente SP 13. A legislação ser condicionante dos agentes financeiros ES 14. Conhecimento da legislação ambiental pelos técnicos e agricultores familiares e GO sensibilidade da sociedade civil quanto à questão ambiental 15. Implementação de Programas de Preservação Ambiental , com gestão SP, RJ compartilhada (por exemplo: Micro-Bacias) 16. Remuneração ambiental ES 17. Possibilidade legal de recuperar e proteger as nascentes, áreas de preservação GO permanente e reservas legais nos sistemas agroflorestais 18. Iniciativas de recuperação de reservas legais e áreas de preservação permanente GO APPs, com ênfase nas nascentes 19. Gestão compartilhada dos recursos naturais compromissada com o PA desenvolvimento sustentável 20. Programa de proteção às nascentes e de compensação ambiental ES 21. Programa do Pro-ambiente no Alto Acre. Proflorestania: área temática, AC recuperação de áreas alteradas. Implantação de duas UGAIs (unidades de gestão ambiental integrada) 22. Manejo florestal comunitário de uso múltiplo. Manejo de lagos e pirarucu AC 23. Manejo da fauna silvestre, com encontro estadual de manejadores AC 24. Utilização de técnicas de conservação e recuperação de solos e águas GO 25. Projetos de abastecimento água – Minas sem Fome água MG 26. Reaproveitamento de áreas degradadas com uso da mecanização PA 27. Utilização da ciência agroecológica como matriz para produção de conhecimento GO à agricultura familiar 28. Implantação de hortas orgânicas e produção de alimentos mais saudáveis MT, MA 29. Projetos desenvolvidos via UFG/CNPq em “Desenvolvimento de bases GO agroecológicas”, no município de Itapuranga 30. Projeto de fruticultura sustentável, desenvolvido entre a Cooperativa de GO Agricultura Familiar de Itapuranga - COOPERAFI e a PETROBRAS 31. Parte da pesquisa se destina a uma produção sustentável GO 32. Implantação de Unidades Demonstrativas MG 33. Criação de unidades de conservação e projetos agroextrativistas AM 34. Redução do uso de fogo, agrotóxicos e uso de produtos alternativos – Juína MT 35. Campanha educativa de combate às queimadas e capacitação das brigadas de AC combate ao fogo 36. Centrais de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos MG 37. Capacitação técnica sobre agroecologia; Capacitação/conscientização dos MG, AC, produtores nativos PA 38. PEDEAG – trouxe como um dos eixos centrais a área ambiental ES 39. Elaboração e implementação de projetos na área ambiental – Revitalização do São MG 14 Francisco 40. Rastreabilidade de propriedades e produtos 41. Feira de produtos orgânicos 42. Trabalhos e práticas alternativos Dificuldades existentes 1. Legislação ambiental complexa e burocrática, dificultando a assimilação por parte dos agricultores e das agricultoras 2. Debilidade e burocracia na fiscalização ambiental 3. Burocracia no licenciamento ambiental 4. Limitação infra-estrutural dos órgãos ambientais 5. Falta de zoneamento ecológico-econômico 6. Falta de políticas públicas para áreas de proteção permanente 7. Regulamentação do marco legal para pagamento dos serviços ambientais 8. Falta de documentação das terras que impedem o licenciamento ambiental, por conta da dificuldade no acesso a este recurso 9. Não enfrentamento do processo de degradação ambiental promovido sobretudo pelas grandes propriedades que praticam a monocultura sem levar em conta sua função social e ambiental 10. A expansão das áreas de monoculturas, a exemplo da cana, vêm comprometendo as atividades da agricultura familiar 11. Há ainda uma grande distância entre a consciência e a atuação na prática 12. A prática de atividades que degradam o meio ambiente 13. Ainda existem muitas práticas convencionais e resistência dos agricultores e técnicos 14. Educação ambiental inexistente 15. Grandes áreas alteradas; Dificuldade na recuperação do passivo ambiental; Exploração agropecuária extensiva com intensa utilização dos recursos naturais; Assoreamento/poluição de cursos d’água; Resíduos/embalagens de agrotóxicos; desmatamento de matas ciliares, retirada ilegal, de madeira, pesca artesanal predatória 16. Não se tem uma gestão compartilhada dos recursos naturais 17. Desmatamento da mata ciliar e manguezais; Queimadas; Assoreamento dos rios e igarapés; Sistema de produção da mandioca e criação de pastos baseados na queima e derrubada das áreas de mata. Inexistência de uma política municipal de apoio à pesca 18. Degradação das matas ciliares 19. Falta de recuperação de áreas degradadas e do solo 20. Ausência de uma política efetiva de Reforma Agrária que interfira na estrutura fundiária 21. Assentamentos criados para conter focos de tensão social 22. A ATER não tem condições de atendimento efetivo na questão ambiental; ATER atua com pouca ênfase na questão ambiental; Poucos trabalhos de ATER voltados à recuperação de áreas degradadas e/ou alteradas 23. Na questão ambiental falta mais seriedade e compromisso dos órgãos competentes (IBAMA/SEMA/SEMAGRI/SEMATUR) 24. Faltam recursos humanos e financeiros para recuperação de áreas degradadas 25. Faltam parcerias efetivas para a preservação ambiental 26. Falta a integração de todos os órgãos envolvidos na questão ambiental 27. Falta de socialização da educação ambiental no campo 15 MG AC ES GO, AP GO, CE AM, RS AM GO CE AC AP GO GO SP AM ES AM PA PA PA CE MG, AP GO GO MS, PA PA MS MS SP, GO CE 28. Falta de estímulo para quem faz conservação ambiental 29. Preocupação ambiental incipiente. Pouca assimilação do produtor sobre a importância da reserva legal 30. Ausência de saneamento básico nas comunidades rurais 31. A proibição da utilização de investimento recursos públicos em propriedades privadas, o que dificulta implementação de projetos ambientais 32. Falta perfil para agroecologia 33. Morosidade na liberação dos recursos do INCRA 34. Falta de Licença Ambiental e de Projetos Demonstrativos – PDA 35. Falta acompanhamento de assistência aos produtores e do INCRA às empresas de assistência 36. Estabelecer marco legal para convênios da sociedade civil com o poder público 37. Nem todos produtores capacitados receberam os kits de combate ao fogo 38. Proflorestania – implantação truncada 39. Políticas públicas inconsistentes e pouco abrangentes 40. Ausência de políticas públicas para os reassentados atingidos por barragens. A existência de lotes de reforma agrária sem água. Os agricultores não participam do debate sobre o estabelecimento de leis ambientais e não têm uma preocupação em estimular o manejo comunitário dos recursos naturais. Não existe monitoramento e acompanhamento ambiental nas áreas de agricultura familiar pelos órgãos estaduais e federais. Os madeireiros, carvoeiros e transporte de minério exploram a madeira e não reformam as estradas que seus caminhões estragam Proposições 1. Estimular a implantação de unidades de conservação por parte dos técnicos de ATER 2. Desenvolver o serviço de ATER voltado para a gestão ambiental da propriedade 3. Estimular a participação de técnicos de ATER em instâncias deliberativas referentes ao meio ambiente (comitê de bacias hidrográficas, conselhos de meio ambiente) 4. Criar/Propor mecanismos para que técnicos de ATER contribuam em instâncias como na elaboração de planos diretores, dentre outros 5. Propor a realização de um zoneamento agrícola que limite a monocultura extensiva 6. Concluir o Zoneamento Ecológico Econômico do Estado 7. Promover a gestão compartilhada e participativa sobre a utilização dos recursos naturais regionais/locais (manejo sustentável e manejo da agrobiodiversidade) 8. Implantar uma política conjunta entre as três esferas de governo (federal, estadual e municipal) na gestão e educação ambiental, com ênfase para micro-bacia e práticas agroecológicas 9. Executar trabalhos e ações educativas para evitar o desmatamento e reduzir a poluição dos rios, pautado no conceito de utilização sustentável dos agroecossistemas 10. Implementar processos de educação ambiental transversal e universal nos municípios 11. Inserir a Educação Ambiental com visão multidisciplinar, no contexto da Agricultura Familiar 12. Criar projetos de educação ambiental, manejo dos recursos naturais (micro-bacias, matas ciliares, nascentes e outros) 13. Ampliar as campanhas educativas para os produtores rurais 16 SP MG MG MG MT MT MT MT AC AC AC AM PA GO PA GO GO GO, MT, AM AM SP MS, RN RN SP, PA CE PA AC 14. Realizar educação/orientação antes da punição (ex. IDAF) 15. Capacitar agentes de ATER em educação ambiental 16. Criar figura do agente ambiental nos assentamentos e comunidades 17. Formar parcerias com as instituições de ensino e demais órgãos visando a conscientização ambiental da sociedade como um todo ( rural urbano) 18. Incluir Educação Ambiental no currículo escolar 19. Intensificar a integração, articulação discussão e parceria da ATER com órgãos ambientais para que as ações de ATER sejam de fato convergentes, com gestão compartilhadas dos recursos naturais 20. Investir na formação da consciência crítica sobre o meio ambiente e toda a sua complexidade, para que a ação de ATER seja de forma sustentável 21. Combater o uso de agrotóxicos, incentivando o uso de práticas agroecológicas em unidades demonstrativas 22. Viabilizar projetos de reconstituição de agroecossistemas: orientar o manejo e a conservação do solo e dos recursos naturais, promovendo sua utilização sustentável, através dos órgãos responsáveis por cada área, de forma a evitar impactos ambientais, buscando a preservação do meio ambiente, evitando o modelo do agronegócio e fortalecendo a agricultura familiar 23. Lutar pela remuneração pelos serviços ambientais 24. Criar e implementar política de bônus de compensação por serviços ambientais efetuados pelos produtores da comunidade 25. Remunerar quem preservar a paisagem natural (compensação financeira); ensinar a fazer cisternas; incentivar economicamente com sustentabilidade as matas nativas (ex: palmito, banana, araçá, goiaba, etc.) 26. Garantir beneficio financeiro no período da cheia para os atingidos por barragens, ribeirinhos, assentados, indígenas, quilombolas 27. Incentivar o uso de produtos com os chamados “Selos verdes” 28. Agilizar ou desburocratizar a liberação dos recursos orçamentários da União para o Pro-ambiente. Estender o programa Pro-ambiente a outros territórios 29. Incentivar a produção agroecológica pelos agricultores familiares 30. Desenvolver o modo de produção Agroecológico 31. Criar linhas de crédito para agroecologia 32. Desenvolver a ATER baseada nos princípios da agroecologia 33. Implementar diretrizes técnicas para a agroecologia 34. Criar centros de pesquisa aplicadas regionais com visão de agroecologia e comprometidas com a realidade regional 35. Criar banco de sementes 36. Articular políticas de apoio à produção com políticas ambientais 37. Criar leis ambientais 38. Desenvolver políticas de certificação para agricultura familiar 39. Executar ações de reflorestamento de áreas desmatadas e garantir a sobrevivência e segurança alimentar das populações destas áreas 40. Promover o reflorestamento de matas ciliares 41. Criar a figura do agente agroflorestal comunitário como apoio ao serviço de ATER 42. Implantar sistemas agroflorestais 43. Controlar no desmatamento de forma imediata 44. Cadastrar as áreas ambientais dentro das propriedades 45. Adotar práticas conservacionistas nas políticas públicas territoriais 46. Promover a recuperação de áreas degradadas através de processos educacionais efetivos, planejamento, implementação, monitoramento e avaliação dos processos, 17 ES, MG MG, MS PA MG AM MG MG MS, RN RN SP PA RS PA PA AC RN, SP CE MT ES MT MT AP MG CE CE PA AM RS PA ES ES SP, MG baseados numa visão holística e sistêmica do meio ambiente 47. Promover técnicas adequadas para a recuperação do passivo ambiental 48. Instituir programa intergovernamental de recuperação de áreas alteradas/degradadas 49. Promover a recomposição da vegetação com recomposição do número de pólos 50. Criar unidades demonstrativas dentro dos lotes 51. Fazer uma avaliação da necessidade de água nos lotes e organizar ações para garantir e implementar projetos de estimulo a gestão recursos naturais 52. Implementar e desburocratizar as políticas voltadas para jovens e mulheres que incentivam o aproveitamento dos subprodutos da floresta para a confecção de artesanatos 53. Promover maior integração dos órgãos ambientais e municipais; estimular o trabalho integrado entre instituições; 54. Incentivar e orientar quanto ao acionamento do Ministério Público quando da degradação do meio ambiente 55. Acionar o IBAMA para fiscalização 56. Interlocução com a Agência Nacional de Águas 57. Incentivar o uso de cercas-vivas em comunidades rurais, através de plantas nativas e frutíferas 58. Garantir recursos subsidiados para recuperação de áreas degradadas 59. Criar políticas de compensação ao não desgaste ambiental 60. Estabelecer programas de incentivo a preservação de matas e nascentes 61. Avaliar os impactos e investir em construção de barragens subterrâneas sucessivas, adutoras e outros tipos de infra-estrutura de convivência com o semiárido 62. Implementar políticas e programas de proteção às nascentes e a garantia do acesso à água a todos os agricultores 63. Aproveitar o potencial hídrico do Estado 64. Desenvolver políticas de agregação de valor 65. Implementar o atendimento às demandas locais e regionais 66. Elaborar os custos de produção 67. Implantar manejo – aumento e capacitação no quadro técnico da Seaprof 68. Garantir a abrangência das ações do proflorestania. Manejo – mais capacitações para os técnicos e produtores 69. Envolver novas parcerias (governo, ONGs, movimento social, etc) 70. Aportar recursos para a ampliação e manutenção da rede Cema 71. Definir as responsabilidades entre os atores envolvidos 72. Reaproveitar as áreas de capoeira degradadas na agricultura familiar 73. Promover estudos para contemplar as espécies de peixes não contempladas no seguro defeso do pescador artesanal 74. Criar uma taxa a ser paga pelos madeireiros pelo uso da estrada no sentido de garantir sua conservação. Contribuir na fiscalização a retirada de madeira 75. Fazer o reordenamento agrário 18 PA PA PA MT PA PA AM, RS RN PA MS RN MG CE MG RN SP CE CE CE MT AC AC AC MG PA AM PA PA AM 1.4 RESGATE E VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE, CULTURA, SABERES E VALORES Avanços conquistados 1. Valorização da cultura local e geração de renda como: agroindústrias artesanais e artesanato 2. Valorização da família na extensão rural, reconhecimento do papel da mulher e do jovem 3. Valorização da mulher/jovem/negro/índio/idoso; Facilitar o acesso das mulheres às políticas públicas; participação efetiva dos jovens nas discussões territoriais; Maior reconhecimento pelo poder público; Regularização Fundiária; Reforma agrária; Resgate das manifestações culturais tradicionais 4. Reconhecimento dos direitos das comunidades quilombolas em resgatar as terras de seus ancestrais e também seu resgate cultural 5. Reconhecimento de comunidades até então excluídas (ribeirinhos, pescadores, ciganos, comunidades indígenas, atingidos por barragens) 6. Valorização de práticas de desenvolvimento sustentável (exemplo, plantas medicinais) 7. Assistência técnica qualificada que promova a inclusão de indígenas, mulheres, jovens, ribeirinhos e populações tradicionais em programas de ATER, respeitando os seus costumes e tradições 8. Resgate e valorização da diversidade, cultura, saberes, valores e que alcance todo o território 9. ATER no Quilombo 10. Criação da REATA (Rede de Agricultores Tradicionais do Amazonas) 11. Valorização das festas tradicionais 12. Utilização de pesquisa participativa como forma de buscar elementos para a agroecologia 13. Certo grau de valorização da sociedade pelo o que é rural 14. Convênio AMEFA e EMATER-MG 15. Curso universitário para educadores do campo - “Lecampo” UFMG 16. A proposta de extensão agroflorestal contemplar todos os povos da floresta (índios, extrativistas e ribeirinhos) 17. Incorporação de agentes agroflorestais indígenas 18. Implantação de um programa de extensão indígena (10 etnias e 23 terras indígenas) 19. Implantação feira de sementes caboclas 20. Mobilização dos movimentos sociais 21. Há hoje o maior debate sobre o assunto Dificuldades existentes 1. Desvalorização dos conhecimentos e da cultura do público beneficiário de ATER; Falta de valorização das atividades ocupacionais do público beneficiário de ATER (quilombolas, indígenas, agricultores, etc.) Dificuldades de acesso às políticas públicas destinadas às mulheres; Falta de incentivo à participação dos jovens nas discussões e elaborações de políticas públicas 2. Relação de gênero, geração, etnia e populações tradicionais; Ausência de assistência técnica aos povos indígenas; Dificuldades de acesso ao crédito por parte de mulheres, jovens, ribeirinhos e populações tradicionais. ATER pouco voltada às atividades das populações tradicionais. Falta de técnicos especializados 19 MG, MA GO PA GO GO GO PA PA PI AM GO GO SP MG MG AC AC AC AC AM AM PA PA para atender as populações tradicionais 3. A concepção de que o extensionista poderia mudar a realidade a partir da prática difusionista resultou em um modelo autoritário de ATER 4. Existe a preocupação da ATER em relação ao resgate e valorização da diversidade, cultura, saberes e valores. No entanto, não atinge todo o território 5. Ausência de uma extensão social 6. Persiste ainda a discriminação em relação às comunidades consideradas excluídas (quilombolas, indígenas, ribeirinhos) 7. Valorização do urbano e detrimento ao rural 8. Falta valorização do rural pelo próprio rural 9. Não possui uma metodologia de ação bem definida 10. Falta de recursos humanos e financeiros. Pois, para trabalhar com a diversidade, é preciso que a instituição tenha se apropriado dos conceitos e não tem pessoal nas equipes profissionais com habilidade correspondente 11. Ínfimo interesse e envolvimento dos Agricultores Familiares 12. Insuficiência técnica e pouca capacitação 13. Falta comunicação e informação 14. Predomínio do sistema de educação aos interesses urbanos 15. A monocultura leva ao empobrecimento; burocracia nos convênios (demora); instituições mal-equipadas 16. Dificuldade de acesso às comunidades Proposições 1. Potencializar para que os novos extensionistas possuam conhecimentos antecipados sobre culturas, valores e saberes da comunidade em que atuará 2. Capacitar os extensionistas em metodologias participativas 3. Criar mecanismos para que a capacitação dos extensionistas seja por segmento (pescadores, quilombolas, etc.), considerando a aptidão dos mesmos nos processos de seleção para essa formação 4. Facilitar o acesso ao conhecimento cultural 5. Promover serviços de ATER de qualidade que atendam os diferentes segmentos sociais, respeitando seus conhecimentos e saberes 6. Respeitar o conhecimento, a cultura e a tradição do homem do campo 7. Inventariar e promover manifestações culturais, valores e saberes, tais como culinária, entre outras 8. Revitalizar a nível local costumes, saberes e valores das comunidades locais, desenvolvendo processos educativos permanentes, visando a formação de competências e mudanças de atitudes 9. Promover campanha para resgate e valorização das culturas locais 10. Resgatar e manter as tradições culturais, com foco na sustentabilidade produtiva 11. Apoiar eventos culturais locais e territoriais; Incentivar formas de intercâmbio cultural intraterritorial 12. Tornar esse tema central no debate 13. Valorizar a importância do papel da mulher e do jovem na produção da agricultura familiar 14. Criar linha de credito especial no PRONAF para quilombolas, ribeirinhos e outros 15. Orientar e viabilizar o acesso a linhas de crédito especiais; Divulgar as linhas de crédito especiais do PRONAF para mulheres e jovens 16. Realizar um diagnóstico das espécies marítimas e levantar os problemas que 20 GO PA AM GO MG SP MS MS CE AC AM MG RS AC GO, MS, AL, PI GO GO, AL SP PA PR, AL, PI RN, SP RN AM CE PA MS RN PA PA AL levaram a extinção de muitas espécies (estudo detalhado com análise e soluções); 17. Ampliar as parcerias para combater os problemas causadores da perda das espécies marítimas, fluviais e lacustres 18. Ampliar a atuação do IBAMA e outros órgãos de fiscalização para monitorar e fiscalizar a pesca predatória e a poluição dos mares, rios, açudes e lagoas 19. Criar escolas de formação de pescadores profissionais 20. Garantir que a ATER atenda aos pescadores no sentido de revitalizar a pesca, com a reintrodução de espécies nativas e o enriquecimento do manancial pesqueiro 21. Garantir a produção, beneficiamento e industrialização do pescado artesanal e inclusão no mercado institucional 22. Capacitar os pescadores em técnicas de manejo e melhoria na utilização do crédito 23. Criar um Departamento de Assistência Técnica na FUNAI para orientação dos indígenas 24. Garantir que o crédito atenda aos quilombolas e indígenas dentro de suas especificidades culturais 25. Ampliar crédito para atividades não agrícolas 26. Capacitar agricultores familiares para elaboração de projetos 27. Potencializar para que os movimentos sociais ampliem o apoio e articular as ações de ATER; Estabelecer prioridades/ investir em quem precisa 28. Implementar a multidisciplinariedade na ATER 29. Redefinir/limitar a quantidade de produtores familiares a serem atendidos por cada técnico de ATER 30. Ampliar a capacitação do corpo técnico da Seaprof 31. Inserir na grade curricular matérias de interesses do rural 32. Incentivar os programas de educação do campo (EFA) 33. Criar cursos superiores 34. Garantir Bolsa de estudo para os alunos das EFAs 35. O DATER/SAF/MDA deve considerar que os custos amazônicos são mais elevados (principalmente na análise dos projetos) 36. Promover eventos sociais na zona rural 37. Expandir a REATA para todo o interior do Estado 38. Incentivar a participação de jovens e mulheres nas discussões territoriais 39. Garantir o acesso e a participação das mulheres e jovens às políticas públicas 40. Agilizar a regularização fundiária, inclusive, nas áreas indígenas, quilombolas, e de reforma agrária priorizando as áreas de conflitos 41. Criar um banco de sementes crioulas 1.5 AL AL AL AL AL AL AL AL AL RS SP, AL AL AC MG MG MG MG AC AM AM PA PA PA PA UNIVERSALIZAÇÃO DA ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR Avanços conquistados 1. Reconhecimento da importância da ATER pública e gratuita 2. Construção de uma nova Política de ATER – PNATER /abordagem territorial 3. 4. 5. 6. AL Valorizar as ATERs pública e privada Reconstruir a ATER (sistema SIBRATER) Valorização da Asbraer Inclusão na PNATER de categorias até então excluídas de serviços de ATER (comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas, pescadores artesanais, 21 GO, SP PE, RJ, AM RJ MG MG GO extrativistas e ribeirinhos) 7. Crescimento na quantidade e diversidade de instituições envolvidas com ATER 8. Realização de concurso público 9. Participação da sociedade civil organizada na luta pela implementação/resgate da ATER 10. Discussão conjunta de Movimentos Sociais e poder Publico na avaliação e proposição de mudanças ao PNATER 11. Aumento das associações e entidades ligadas à Agricultura Familiar 12. Abertura para outras instituições fazerem ATER 13. Ampliação do quadro da Emater-MG 14. Contratação de técnicos terceirizados 15. Existência do PRONAF 16. Políticas públicas de crédito para agricultura familiar 17. A nova terminologia “Solidário” foi incluída nas discussões 18. Política formulada com um forte referencial teórico 19. Instituição dos conselhos municipais de agricultura 20. Aumento dos encontros, cursos (PRONERA) 21. Apoio do governo do estado ao serviço (avanço na estrutura operacional) 22. Programa regular de rádio (semanal) 23. Atendimento de todas as comunidades rurais 24. Maior desenvolvimento no campo Dificuldades existentes 1. Desmantelamento e desarticulação do Sistema Público de ATER 2. Não existe universalização da ATER na agricultura familiar no território (não atende ribeirinhos e indígenas) 3. Falta de continuidade das políticas de ATER 4. Falta de acompanhamento sobre os serviços prestados 5. Setor desorganizado. Baixa representatividade do setor 6. Ausência de mobilização e pressão popular pela universalização da ATER 7. Falta de comprometimento dos atores envolvidos no processo produtivo 8. Falta conscientização dos agricultores/produtores 9. Número de funcionários insuficiente para atender a demanda por liberação de projetos e de laudos (nos agentes financeiros) 10. Poucos Técnicos de campo 11. Número de técnicos capacitados insuficiente 12. Grande número de famílias atendidas por técnico 13. Mesmo que houvesse técnicos suficientes há problemas na ATER relacionados com as características dos técnicos que não têm aptidão para trabalhar com a AF; Em alguns técnicos isso chega até ao preconceito. É preciso colocar o técnico para trabalhar com estrutura, veículos, computadores e equipamentos. O tempo de convivência entre técnicos e agricultor é muito pequeno e não possibilita o estabelecimento de uma relação de confiança 14. Muitas atribuições aos extensionistas 15. ATER não abrange a demanda da agricultura familiar e indígena, quilombola, ribeirinhos, pescadores artesanais 16. A ATER tem dificuldades de trabalhar com jovens e mulheres 17. Pouco entendimento de algumas prefeituras da importância da ATER 18. O papel efetivo de instituições não governamentais na atuação de ATER (grau de envolvimento, qualidade dos serviços) 22 SP, AM AC PB, TO PE MT MG MG AC PE TO PB PB SP MT AC AC PA TO GO PA MS, MT MS, PI SP AL TO SP PE MG AM TO PA MG PA SP MG MS 19. Baixa articulação inter-institucional entre os órgãos promotores de pesquisa e ATER (ações difusas) 20. Não implementação dos planos e propostas advindas dos movimentos sociais 21. Descontinuidade dos convênios de ATES e ATER 22. Qualificação dos profissionais e a quantidade de profissionais no setor 23. Falha de capacitação mais adequada 24. Inexistência de centro de capacitação para ATER 25. Linguagem inadequada utilizada nos materiais educativos 26. Forma de remuneração de projetos para a emancipação 27. Falta de captação dos recursos destinados à agricultura familiar 28. Recursos insuficientes - Recursos para ampliação do quadro técnico 29. Deficiência de recursos; muitas famílias para um técnico atender; enquanto entidades não governamentais têm dificuldades de acessar os recursos e executar os projetos 30. Inexistência de apoio das prefeituras 31. Não trabalhar cadeira produtiva 32. Comunicação e informação: Inexistência de programas de rádio nos municípios e técnicos não capacitados Proposições 1. Renovar e ampliar o quadro de extensionistas e demais profissionais para atuar nas áreas rurais. Realizar concurso e firmar novas parcerias 2. Melhorar a infra-estrutura dos escritórios da EMATER e ampliação do quadro de funcionários, com formação continuada a fim de assistir universalmente as comunidades e assentamentos rurais 3. Transformar a ATER em Política Pública 4. Ampliar as equipes de coordenadores técnicos por regionais 5. Contratar equipe básica (BES, Agropecuário e secretário) 6. Definir meta de proporção de técnicos por agricultores 7. Assegurar a ATER de forma universalizada no território 8. Estruturar as unidades locais de ATER 9. Contratar Agentes Agroflorestais Indígenas AAFIs para atuarem em suas áreas 10. Formar redes de ATER 11. Construir a ATER pública como agente norteador 12. Garantir uma ATER permanente, gratuita, com qualidade e eficácia às comunidades rurais, acampamentos, assentamentos, comunidades quilombolas, indígenas, pesqueiras e ribeirinhas 13. Implementar uma política pública estadual para atender a agricultura familiar no enfoque de desenvolvimento sustentável e solidário 14. Criar um programa diferenciado para atender as especificidades dos segmentos no território 15. Fazer planejamento participativo, valorizando as tradições das classes sociais e promover a integração dos órgãos envolvidos 16. Promover maior interação entre os técnicos e organizações sociais 17. Pensar numa forma diferente de convênio – Emater x Prefeitura 18. Descentralizar a ATER, com critérios bem estabelecidos e coerentes com a realidade do agricultor 19. Estimular o processo de municipalização das políticas públicas, como base para o desenvolvimento, cuidando para a não prefeiturização 23 GO GO GO SP PE, PI AM GO MS PE AC, AM RS AC PE AC, AM GO, AC, MG, PI, AM, PA RN, MA, PI PE MG MG MG PA AM PA MS MS RN RJ PA AM PA MG MS PR 20. Melhorar as condições de trabalho para as equipes técnicas 21. Priorizar a qualidade dos projetos de ATER e não apenas atender as metas quantitativas exigidas 22. Capacitar técnicos e agricultores(as) 23. Investir na capacitação sistemática dos técnicos de ATER, com vistas à transição agroecológica 24. Capacitar técnicos para comunicação em rádio no interior 25. Promover capacitação diferenciada para técnicos que atuam com as populações tradicionais 26. Realizar cursos de especialização para extensionistas em todos os níveis 27. Implantar o Centro de capacitação de ATER 28. Encontrar formas de qualificar o trabalho e mudar o perfil dos técnicos. No trabalho de ATER é preciso pensar a família e não só a produção. Todos os técnicos com um veículo e um computador para trabalhar 29. Realizar seminário com entes municipais para divulgar o trabalho de ATER e fortalecer as parceria 30. Realizar seminários de todos os envolvidos em ATER para melhor esclarecimento e unificar as formas de trabalho, visando a qualidade do atendimento às necessidades das populações beneficiárias da ATER 31. Divulgar mais as atividades de ATER 32. Incentivar a consolidação de modelo de auto-gestão 33. Criar um fundo federal específico para a ATER 34. Fornecer apoio governamental para a viabilização do acesso à ATER 35. Dotar de infra-estrutura adequada as empresas de ATER 36. Harmonizar as instituições; aumentar os recursos (financeiro, técnico, material); desburocratizar a liberação e aplicação dos recursos 37. Transformar os Projetos de ATER em plurianuais 38. Dotar mais recursos financeiros e em épocas oportunas 39. Buscar emancipação (contratação própria) 40. Garantir a adequação dos recursos para modernização e renovação de equipamentos 41. Garantir a continuidade dos projetos de ATER 42. Dar continuidade social às políticas públicas 43. Promover maior integração entre os trabalhos desenvolvidos pelas instituições públicas de pesquisa e as necessidades da Agricultura Familiar 44. Implantar programa de rádio em cadeia com outros municípios 45. Propor que a linguagem dos materiais educativos seja direta, clara, objetiva e simples, considerando imagens, símbolos e expressões das culturas locais 46. Produzir e disponibilizar materiais técnicos acessíveis aos técnicos e agricultores 47. Consolidar a Mexpar como referência da ação do extensionista em todo sistema SIBRATER 48. Desenvolver arranjo institucional entre os órgãos de ATER e instituições responsáveis pelas populações tradicionais (índios, ribeirinhos, extrativistas e outros) 49. Expandir a casa familiar rural 50. Ampliar e ou implantar escolas da pedagogia da alternância em todos os municípios do estado 51. Construir e Implantação dos planos safra regional 52. Mensurar a produção dos produtores 24 PE RN PE, MG, AM, PA GO AC PA SP AM PA MG RN AM MS MG SP PA RS PE AM MS MG PE RN RN AC GO MG MG PA AM PA TO TO 1.6 GÊNERO, GERAÇÃO, ETNIA E POPULAÇÕES TRADICIONAIS EMPODERAMENTO, EQUIDADE E INCLUSÃO Avanços conquistados 1. Criação de linhas de crédito específicas para mulheres – Pronaf Mulher e jovens – Pronaf Jovem, diversificando o público atingido 2. 3. 4. 5. 6. Programas de documentação da mulher rural Reconhecimento da mulher como produtora rural e geradora de renda Maior inclusão das mulheres e jovens a partir da ATER com equipes básicas Cotas de participação para as mulheres Ampliação da participação social da mulher. Investimento em cursos específicos para a mulher 7. Inclusão da mulher na titularidade da terra nos projetos de assentamentos da Reforma Agrária 8. Feiras que incluem a participação das mulheres 9. Direitos trabalhistas e previdenciários para as mulheres 10. Estatuto do Idoso 11. Programas Nossa Primeira Terra, Consórcio Nacional da Juventude Rural e Meu Primeiro Emprego 12. Programas sociais voltados a todas as etnias e populações tradicionais 13. A proposta de extensão agroflorestal contempla como ação transversal 14. Trabalho em parceria com secretarias especiais criadas pelo governo (SPI, Secretaria de Estado dos Povos Indígenas, Secretaria de Estado Especial de Políticas para as Mulheres, Secretaria de Estado de Juventude) 15. Oficinas de nivelamento da proposta de ATER (extensão agroflorestal) 16. Participação em debates dos movimentos sociais 17. Valorização das classes sociais Dificuldades existentes 1. Dificuldade de acesso às políticas públicas de crédito e projetos para mulheres e jovens 2. Falta de unidade entre as instituições de ATER sobre o acesso ao PRONAF Mulher 3. A invisibilidade da mulher; o trabalho é segmentado na família 4. Falta de sensibilidade dos agentes financeiros e da ATER em assegurar financiamento às demandas das mulheres; falta de preparo dos extensionistas para trabalhar populações especiais 5. Burocracia creditícia, principalmente para indígenas e mulheres 6. Falta de preparo do jovem para acessar o crédito 7. As questões de gênero são pouco valorizadas (dentro e fora das instituições de ATER) Agricultura Familiar e público diferenciado não são trabalhados nos cursos profissionais 8. Falta de profissional de ATER treinado; reduzido número de equipes básicas 9. Falta de conhecimento dos Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais 10. As políticas de amparo à terceira idade são ineficientes e não alcançam seus objetivos, sobretudo em relação à população rural, persistindo as discriminações contra essa faixa etária 11. Histórico cultural conservador 25 GO, MG, RJ, AP, MA GO GO MG GO GO GO MG GO GO GO MG AC AC AC AM AM GO, MG MS RS GO, MG AC MG RS MS, MG MS GO CE 12. A proposta de extensão agroflorestal ainda não foi assimilada completamente 13. Pouca capacitação e informação sobre esses temas 14. Pouca integração dos órgãos envolvidos Proposições 1. Proporcionar uma educação de qualidade focada na inclusão social, implementação de políticas com foco nas discussões de gênero, raça e etnia 2. Fazer planejamento participativo, valorizando as tradições das classes sociais e promover a integração dos órgãos envolvidos 3. Qualificar e preparar ATER para trabalhar com os jovens e mulheres (família num todo) 4. Desenvolver estratégias de inclusão social 5. Construir estratégias metodológicas e, com o apoio do Estado, estruturar uma ATER diferenciada para inclusão de públicos específicos como quilombolas, indígenas e outros 6. Capacitar os técnicos em sistemas diversificados de produção, gestão, comercialização e agroindústrias 7. Repensar a ATER, envolvendo agricultores e jovens como agentes de desenvolvimento 8. Estimular os técnicos para trabalhar estas temáticas nas comunidades 9. Estimular os jovens a participar das diversas atividades da agricultura familiar 10. Valorizar e preparar os jovens e os pais 11. Estimular a criação de empreendimentos solidários de jovens e mulheres 12. Estimular a criação de centros de convivência e lazer para a família rural 13. Estimular a criação de programas específicos para o campo, de amparo à terceira idade 14. Garantir os mesmos direitos às políticas de crédito para mulheres e jovens 15. Reformular o Pronaf Mulher 16. Criar linhas de crédito específicas para os indígenas 17. Criar sistemas de produção que contemplem jovens, mulheres e idosos 18. Tomar este item como eixo estratégico de desenvolvimento 19. Organizar encontros, feiras, seminários para mulheres produtoras e indígenas 20. Realizar feiras regionais de inclusão social 21. Aumentar a equipe básica 1.7 AC AC, AM AM CE, PI, AC AM RS PR PR, AC MS, PI PR PI TO RS TO GO GO RN, MS, MG AL AC MS MS AC MG MG ECONOMIA SOLIDÁRIA – VALORES E PRINCÍPIOS Avanços conquistados 1. Criação de um programa nacional de comércio justo e consciente, criação dos fóruns, feiras (locais regionais e estaduais) 2. Criação de canais de comercialização e discussão da economia solidária 3. Incentivo e atuação através de parcerias em ações municipais e estaduais na comercialização dos produtos da agricultura familiar 4. Criação de espaços de discussão e comercialização dos produtos da agricultura familiar 5. Estímulo ao trabalho associativo e cooperativo por parte dos técnicos de ATER 6. Incentivos à agregação de valor e renda através da implantação de agroindústria e 26 GO RS MS MG GO MS agroecologia 7. Empenho da ATER na construção de cidadania (valorização do agricultor familiar) 8. Apoio da AGENCIARURAL para o mapeamento de empreendimentos de economia solidária e outras atividades. Parceria da SENAES com MDA (SAF, DFDA e SDT) 9. Criação do Fórum estadual de ECOSOL e coordenação municipal de Rio Branco 10. Realização de Feiras da Economia Solidária, feira de agricultores 11. Participação de empreendedores solidários em feiras nacionais 12. Capacitação dos produtores solidários 13. Cooperativas, agroindústrias familiares e REATA Dificuldades existentes 1. Desconhecimento e pouca divulgação dos programas de economia solidária 2. Pouco apoio institucional dos órgãos de ATER. Pouca sensibilidade dos gestores locais para apoiar o projeto 3. Indefinição do papel do Estado em relação à economia solidária 4. Não envolvimento de Agricultores Familiares no processo econômico solidário 5. Legislação vigente x Produção e Comercialização 6. Estrutura dos empreendimentos 7. Extinção da Gerência de Economia Solidária na Seaprof 8. Pouca integração dos órgãos envolvidos 9. Não atinge quem mais precisa; marco legal, sanidade e burocracia Proposições 1. Promover a divulgação da economia solidária 2. Direcionar ações de ATER para a geração de desenvolvimento econômico e social igualitário nas comunidades e assentamentos rurais, baseadas nos princípios da economia solidária 3. Identificar os empreendimentos solidários locais e regionais 4. Garantir que o centro da economia solidária esteja no processo de cooperativismo, valores e princípios 5. Fortalecer as organizações produtivas através do cooperativismo e da integração dos órgãos envolvidos 6. Estimular a criação de empreendimentos solidários de jovens e mulheres 7. Organizar a cadeia produtiva e comercial, com foco na sócio-economia solidária 8. Conscientizar os gestores estaduais e municipais para um maior apoio ao Programa de Economia Solidária 9. Capacitar os agricultores e técnicos e condições por meio de oficinas práticas nas diferentes áreas (produção, organização social, comercialização e transformação do produto e, em especial, a agroecologia) 10. Ampliar a discussão e divulgação; buscar o público vulnerável 11. Realizar parcerias com as universidades 12. Melhorar as parcerias com o Governo 13. Apoiar a criação do PRONADES 14. Criar unidades municipais de comercialização, com sistema de armazenamento 15. Buscar alternativas na comercialização dos produtos da agricultura familiar, com preços justos, com estímulo à criação de redes solidárias, obedecendo aos critérios da economia solidária 16. Implementar Feiras da Agricultura familiar, periódicas e permanentes - As feiras 27 MS GO AC AC, AM AC AC AM GO GO AC CE MG AC AC AM RS RN, AM RN, GO CE PI AM TO CE GO MS RS MS MG GO RN RN CE, AC da economia solidária devem fazer parte do calendário de eventos anuais do estado (Sas, Setur e Seaprof) 17. Criar políticas de incentivo dos selos de garantia 18. Criar Bancos Comunitários 19. Desenvolver mutirões de trabalho nos assentamentos 20. Criar coordenadorias municipais em outros municípios 21. Estimular os jovens a participar das diversas atividades da agricultura familiar 1.8 CE CE CE AC TO DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL Avanços conquistados 1. A criação de conselhos nas diferentes esferas públicas 2. Maior participação dos movimentos sociais e das organizações da sociedade civil em organização e eventos/debates 3. Participação da sociedade civil organizada nos encontros e fórum nacional, estadual e municipal (ex.: debates da reforma agrária, meio ambiente, ATER, território etc) 4. Consolidação de importantes políticas públicas como conseqüência da participação dos movimentos sociais e contribuição dos agentes de ATER 5. A participação das mulheres e dos movimentos sociais nos conselhos municipais, territoriais 6. Criação de espaço para participação da população rural através da constituição dos CMDRS 7. Participação efetiva da Emater nos CDRs 8. A institucionalização de segmentos (cooperativas, colônia, associações) 9. Adoção de métodos participativos 10. Planejamento de ATER descentralizado envolvendo as comunidades 11. A política de desenvolvimento territorial 12. Parcerias institucionais 13. Contratação de técnicos e curso de capacitação, contemplando as mais diversas áreas, por parte do INCAPER 14. Relação construtiva entre a direção da Seaprof com atividades representativas dos servidores Assea/Asseca e Cemater. Bom relacionamento institucional da Seaprof com as organizações representativas dos produtores rurais (STRs, cooperativas e associações) 15. Envolvimento da AGENCIARURAL com a formação de conselhos e a capacitação de conselheiros 16. Estabelecimento do pacto agrário para investimentos no setor agroflorestal com participação da sociedade civil (com o compromisso de 100 milhões em quatro anos) 17. Fortalecimento da agricultura familiar Dificuldades existentes 1. Funcionamento precário dos Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável nos municípios e dos movimentos rurais; conselhos pouco representativos e funcionais 2. Falta de compreensão das dinâmicas de participação e do momento conjuntural, 28 GO, AM, DF AM, PA AC GO ES MG DF GO RJ, MA AC GO GO ES AC GO AC AM AC, RS GO tanto por parte da sociedade quanto dos agentes de ATER 3. Pouca participação da sociedade civil; Pouca participação nas discussões de ATER por agentes financeiros; Governo e movimento sociais; Falta de instrumentalização da sociedade para participação nos eventos 4. Nível organizativo das entidades ainda precário (dependência do Estado); a agricultura familiar tem pouca representação política efetiva 5. Falta de empoderamento dos grupos sociais nos projetos de seu interesse 6. Resistência dos gestores públicos 7. A representação nos conselhos nem sempre é sinônimo de participação devido à ingerência política e à manipulação 8. O desconhecimento da função de conselheiro, exercida sem aptidão e capacitação 9. Pouca informação sobre o papel e a importância dos conselhos no estado 10. A prática da participação não é respeitada tampouco estimulada 11. O povo não possui a cultura democrática 12. Deficiente exercício democrático por parte das comunidades agrícolas 13. Desmobilização das comunidades rurais 14. Falta de resultados concretos 15. Todas as entidades de ATER com um desequilíbrio entre Assistência Técnica e a Extensão Rural (enfoque na assistência) 16. Trabalhar coletivamente com agricultores 17. Pouca participação dos técnicos e indígenas do interior da Seaprof nos eventos promovidos pela secretaria na região do Tarauacá/Envira 18. Comunicação e informação 19. Pouca integração dos órgãos envolvidos 20. Baixa participação nas audiências do PDOT Proposições 1. Capacitar os conselheiros, gestores públicos e lideranças locais (encontros, seminários, conferências, etc.) 2. Realizar ações prioritárias de capacitação e qualificação dos conselheiros para que possam exercer convenientemente suas atribuições 3. Capacitar em gestão, material de informática e maior divulgação nos meios de comunicação dos eventos dos conselhos municipais 4. Divulgar os trabalhos, projetos e atuações exitosos 5. Realizar atividades que promovam o intercâmbio de experiências entre grupos de diferentes localidades 6. Buscar maior participação da sociedade organizada na gestão pública; Instrumentalizar a sociedade para a participação social 7. Estimular o empoderamento dessas entidades (movimentos sociais, organizações de produtores, associações, cooperativas, entre outros) 8. Garantir que os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável tenham autonomia para execução de suas atribuições na fiscalização e determinação de ações ligadas à ATER 9. Animar processos de participação coletiva, com enfoque na inclusão e no empoderamento social 10. Promover integração e comprometimento das entidades envolvidas 11. Fortalecer a base política municipal para ATER com a participação de agentes financeiros e secretarias de governo relacionados à temática 12. Criar mecanismos que possibilitem o acompanhamento das ações delimitadas 29 PA AC, RS GO AM GO GO AC SP SP CE GO GO SE MG AC, DF AM AM DF ES, RS, MG, SP, AM GO AC GO, AM GO AM, PA, DF AC RN RN AM PA GO dentro dos projetos (controle social) 13. Criar um mecanismo de cobranças dos avanços 14. Indicar ou eleger os conselheiros, seguindo a ordem de aptidão e conhecimento da área em que irá atuar e conhecimento prático sobre temas correlatos 15. Reestruturar os conselhos 16. Realizar rodízio de chefias 17. Incentivar a integração entre a ATER oficial, instituições de ATER não oficial e sociedade civil 18. Garantir a construção participativa de políticas públicas de ATER 19. Priorizar o processo de discussão entre poder público e sociedade civil organizada concernente às decisões para incremento de programas e recursos financeiros 20. Inserir o PNATER nas dinâmicas dos Colegiados Territoriais 21. Constituir Redes de ATER nos Territórios Rurais e da Cidadania 22. Fomentar o associativismo e cooperativismo 23. Fortalecer as ações conjuntas das associações da agricultura familiar 24. Estimular todas as iniciativas solidárias 25. Apoiar as comunidades tradicionais quilombolas através de projetos produtivos específicos 26. Ampliar o enfoque na extensão 27. Garantir nestes eventos a participação dos técnicos das regionais mais distantes 28. Buscar recursos do Governo Federal 29. Alocar recursos financeiros para custear despesas da sociedade civil em eventos de reflexão e tomada de decisão sobre a terra 30. Adequar as leis municipais 31. Realizar concurso público para contratação demais técnicos 1.9 ES GO RS ES MS RN RN CE CE MS RN SP RN ES AC MG PA RS DF ABORDAGEM TERRITORIAL Avanços conquistados 1. Grande quantidade de territórios instalados em todo o país. Criação do programa territórios da cidadania 2. Fortalecimento da política territorial e consolidação do processo de abordagem territorial; avanço na filosofia do enfoque territorial (racionalização dos recursos, metodologia de criação dos territórios) 3. Conceito avançado de território 4. Participação democrática 5. Contribuição dos agentes de ATER no processo de implementação e implantação de políticas territoriais 6. Consolidação dos territórios com a ajuda dos técnicos, poder público e sociedade civil organizada 7. Consolidação da ATER de maneira democrática e participativa no território 8. Enfoque na mobilização e participação social para a construção das ações do território 9. Diversificação de ações de forma integrada entre diferentes instituições 10. A existência de políticas públicas que contemplam os territórios 11. Transparência dos recursos públicos a serem utilizados nos territórios 12. Garantia de investimentos nestes territórios 13. Maior articulação entre as prefeituras para captação de recursos 14. Melhor relacionamento do poder público e sociedade civil (apesar de já existir em 30 GO, AC, AM, MG PB, PA, ES, MS SP AM GO ES PA GO GO RS GO AC AC ES alguns casos) 15. Oficinas territoriais AM Dificuldades existentes 1. A falta de conhecimento do técnico sobre a realidade cultural e social sobre a localidade na qual serão instaladas as atividades do território - Falta de pesquisas regionais e de planos regionais/municipais 2. Desconhecimento pelos técnicos sobre a política e as dinâmicas territoriais - Falta de nivelamento de conhecimentos e ação dos técnicos que atuam e outros que passaram a atuar no PRONAT; Falta de conhecimento dos técnicos sobre a metodologia e a política do Governo Federal 3. Diferentes entendimentos sobre o que é território para as diversas instituições (político, geográfico, étnico, etc.). Falta de compreensão sobre o conceito de território pelos técnicos de ATER 4. Não se conseguiu avançar no processo de junção da assistência técnica de fato nos territórios 5. Falta de um maior envolvimento dos segmentos sociais institucionalizados nas instâncias deliberativas do território (núcleo técnico, núcleo diretivo) 6. Falta de comprometimento de algumas prefeituras - Pouca capacidade operacional e gerencial das prefeituras e movimentos sociais organizados 7. A baixa participação dos agricultores nas instâncias de deliberação nos territórios 8. Mobilização e sensibilização dos participantes 9. Dificuldade de participação dos representantes da agricultura familiar em algumas oportunidades acaba sobrecarregando os técnicos, tornando assim menos legítimo o processo decisório 10. Falta de motivação da maioria dos representantes da agricultura familiar e suas instituições em participar dos fóruns de decisão dos territórios 11. Tomada de decisão somente pelos técnicos e os agricultores não têm voz 12. Visão municipalista e conservadora. Visão eleitoreira em alguns municípios 13. Abrangência territorial insuficiente.Tamanho dos territórios 14. Diferença na compreensão espacial de território entre Estado e União. 15. O que está fora do território fica excluído do social (perde as políticas públicas); a debilidade na compreensão do processo 16. As discussões são boas, porém na hora de colocá-las em prática encontram-se dificuldades devido à falta de lideranças, representatividades das bases, poucos técnicos 17. Burocracia dos entes públicos para contratação e liberação de recursos 18. Falta de uma política mais efetiva 19. Incorporar as tradições culturais (conservadorismo) 20. Melhoria na qualificação dos técnicos 21. Comunicação e informação 22. Desconhecimento ou pouco conhecimento do que é educação do campo e no campo pelos entes públicos Proposições 1. Promover maior divulgação da importância dos territórios 2. Fortalecer e disseminar a metodologia adotada na construção dos territórios 3. Atuar com base nas premissas da abordagem territorial 4. Aumentar a participação dos agricultores nas instâncias de deliberação nos 31 GO, MT GO, MS SP, PA ES GO AC, AM GO AC GO GO GO CE AM PA RS ES CE, MG MS CE MT AM CE AC, AM MS PR GO territórios 5. Promover integração e comprometimento das entidades envolvidas 6. Envolver todos os segmentos públicos e da sociedade civil nas discussões para o desenvolvimento sustentável 7. Garantir a participação efetiva de todos os segmentos nos fóruns, seminários, oficinas, conferências, conselhos em geral 8. Participar do planejamento e ordenamento territorial para o desenvolvimento rural 9. Fortalecer a CIAT e os CMDRS 10. Dar continuidade às ações territoriais e buscar maior participação dos articuladores 11. Cuidar para que o núcleo técnico seja multinstitucional 12. Consolidar parcerias,visando evitar a manipulação e aumentar a transparência dos processos 13. Ampliar gradualmente as ações territoriais 14. Rever a divisão dos territórios do Estado do Amazonas 15. Incluir os municípios que estão fora dos territórios 16. Melhorar a articulação no território 17. Criar mecanismos que evitem a duplicidade de funções representativas (uma mesma para exercer duas funções) 18. Garantir que órgãos diferentes devam obedecer às mesmas definições 19. Definir os papéis na realização dos trabalhos 20. Formar os técnicos numa visão sustentável 21. Capacitar o quadro técnico da ATER sobre desenvolvimento territorial 22. Maior articulação das políticas públicas 23. Garantir que a ATER faça referência ao tema durante a aplicação de suas metodologias (visitas, reuniões, etc) 24. Inserir a PNATER nas dinâmicas dos Colegiados Territoriais 25. Garantir coerência na estrutura de ATER com a estrutura territorial 26. Constituir Redes de ATER nos Territórios Rurais e Territórios da Cidadania 27. Organizar a ATER municipal e o INCAPER para trabalhos em conjunto 28. Acabar com as barreiras geográficas no trabalho dos técnicos 29. Conhecer a realidade de cada território 30. Fortalecer a capacidade operacional e gerencial das prefeituras e movimentos 31. Descentralizar a liberação dos recursos 1.10 AM RN PA RJ PA AM GO GO AM AM RS PA GO SP ES ES PA MS PA CE SP CE, RJ ES ES SP AC AM EDUCAÇÃO DO CAMPO Avanços conquistados 1. A existência de escolas família e da pedagogia da alternância 2. Construção de uma pedagogia própria para o meio rural e das diretrizes da educação do campo elaborada pelos movimentos sociais 3. PRONERA fortalecendo a educação no campo 4. Casas familiares rurais - A extensão rural apóia a formação diferenciada da CFR (casa familiar rural) 5. As Escolas Famílias Agrícolas são um avanço 6. Projeto EJA em assentamentos 7. Programas de Educação de Adultos 8. Criação dos programas: Mova e Alfa 100 (educação no campo) 32 GO, ES, MA GO MG, AP, AM AM, RS MS GO MG AC 9. Arca das Letras 10. Criação de escola da alternância 11. Contratação de técnicos das EFA´s 12. Qualidade na formação dos monitores e alunos 13. Qualidade dos estágios, planos de estudos 14. Intercâmbio de técnicos e produtores rurais para conhecer a experiência da pedagogia da alternância em outros estados 15. Criação dos cursos de Direito e Pedagogia da Terra, entre outros, garantindo o acesso do aluno das EFAs à universidade. 16. Capacitação de técnicos (curso de especialização em agricultura familiar) 17. Criação da universidade da floresta em Cruzeiro do Sul. Faculdade modulada para zona rural (professores) 18. Criação de cursos específicos para formação de monitores da EFAs 19. Realização de seminários de avaliação e revisão da disciplina de extensão rural em algumas universidades 20. A experiência da CENTAF no município de Silvânia 21. Convênio AMEFA x EMATER 22. Educação indígena com material didático bilíngüe 23. Implantação da escola da floresta com vagas para filhos de produtores 24. Curso superior em educação do Campo – “Lecampo” 25. Ações multidisciplinares nas escolas coordenadas pela AGENCIARURAL – Escola do Cerrado 26. Atividades educativas como a Semana da Família Rural 27. Melhoria da infra-estrutura nas escolas 28. Colocar os alunos e as famílias como atores no desenvolvimento da ATER (atividades vivenciais) 29. Inserção dos jovens rurais nas escolas agrotécnicas com perspectiva para o mercado de trabalho, exercendo suas atividades profissionais na própria comunidade 30. Existência de recursos específicos para educação do campo no meio rural 31. Garantia de parte dos recursos pelo MDA e dos estados direcionados para as EFAs 32. Movimentos sociais integram conselhos da UFG 33. Boa relação com os movimentos 34. Sustentabilidade no espaço rural Dificuldades existentes 1. Mudança na grade curricular do ensino formal rural, considerando a realidade do campo e com a inclusão de assuntos como por exemplo associativismo e cooperativismo 2. A educação do campo ainda está ausente nas discussões de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário 3. Falta de apoio político para implantação das pedagogias de alternâncias no campo 4. Inexistência de escolas alternativas, como política pública universal 5. Ausência de espaços de ensino-aprendizagem, visando a elevação de escolaridade 6. Número insuficiente de extensionistas da área social 7. Falta de multidisciplinaridade nas equipes de ATER 8. Falta de implantação de políticas específicas de educação no campo 9. Falta de plano municipal de educação no campo, impossibilitando parecerias entre as instituições 33 AM AC MS ES ES AC GO, AP AC AC MG GO GO MG AC AC MG GO GO AC ES GO GO MG, AP GO ES ES PE, AL PB GO AL SP GO GO MS MS 10. Falta de conhecimento na aplicação da pedagogia da alternância 11. Monitores despreparados (rodízio de monitores) 12. Maior conscientização dos produtores e autoridades para criação das (E.F.R.) 13. Desestruturação das universidades por falta de alunos; os currículos escolares não contemplam o rural, ênfase na educação no campo 14. Poucos profissionais capacitados 15. Nível precário dos professores da zona rural 16. Escolas sem professores 17. Diversidades de gestores das escolas que adotam a Pedagogia da Alternância 18. Falta de recursos públicos específicos para garantir a sobrevivência das EFAs (MEC) 19. Educação formal deficiente e deficitária, não considerando a realidade do campo 20. O baixo envolvimento das universidades com o ensino-ATER-pesquisa 21. Irregularidade na manutenção do transporte escolar 22. Falta maior divulgação e envolvimento das comunidades nas questões da educação 23. Falta de incentivo ao desenvolvimento da vocação dos agricultores 24. Restrições impostas na participação de agricultores(as), devido ao baixo grau de escolaridade 25. Saída dos jovens do meio rural 26. Dificuldade para a inclusão de jovens técnicos no mercado de trabalho 27. Enquadramento na política estadual de ATER 28. As ações das escolas só aparecem na sua área de localização e entre as famílias que nelas estão inseridas 29. O transporte escolar como forma de desvincular a crianças e adolescentes do meio rural 30. Merenda escolar de baixa qualidade 31. Comunicação e informação 32. Pouca integração das entidades Proposições 1. Fortalecer a educação no campo com base na metodologia da alternância, adaptando a grade curricular a realidade do campo e com qualidade. 2. Priorizar e facilitar o acesso à política pública da Educação do Campo 3. Compatibilizar o ensino convencional com uma metodologia focada na pedagogia de alternância 4. Valorizar a educação, expandindo o programa de Alfabetização de Jovens e Adultos para todos os municípios, disponibilizando óculos, fardamento, alimentação regionalizada através de programas governamentais 5. Ampliar e fortalecer o PRONERA e o programa Pedagogia da Terra 6. Intensificar o trabalho de crianças/escolares; valorização da agricultura familiar (quando o jovem tem que fazer um estágio não é considerado a propriedade da família); trabalhar mais as famílias nas comunidades;intensificar o apoio da pedagogia da alternância 7. Reformular os currículos escolares de formação básica e técnica em nível médio, superior e pós-graduação 8. Promover ajustes nos currículos escolares a partir das diretrizes operacionais de educação do campo 9. Adequar a grade curricular das escolas rurais à educação contextualizada buscando a valorização do conhecimento do semi-árido 34 MS ES AC RS AM AC AC ES MG PE AL GO MS SP SP SP GO ES ES GO AC AM AM TO, MS MS, BA RJ RN CE RS PR, AM CE RN 10. Criar escolas no campo com grade curricular adaptada à realidade rural, tendo por base o regime de alternância e a escola em tempo integral 11. Incluir no currículo escolar da educação no campo disciplinas técnicas específicas de ATER (competência dos órgãos de educação) 12. Fortalecer a área social na ATER 13. Integrar o técnico de ATER nas escolas rurais 14. Formar técnicos voltados para a pedagogia da alternância 15. Formar multiplicadores locais em diferentes áreas, investindo nas mulheres e jovens 16. Promover atividades considerando a continuidade da prática educativa da ATER 17. Realizar parceria entre as instituições de ATER e o sistema de educação local ou regional, objetivando a redução e/ou erradicação do analfabetismo no campo 18. Firmar parcerias entre instituições de ensino, governo, ONGs e movimentos sociais para a elaboração de projetos de formação de jovens assentados na área de técnicos em agricultura 19. Fomentar a implantação de escolas agrícolas no meio rural com ênfase agroecológica voltadas para as necessidades das famílias campesinas 20. Implantar Escolas Famílias Agrícolas – EFAS nos territórios da cidadania 21. Implantar programas educacionais de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de estudar em seu tempo, com ênfase nas questões ambientais e políticas públicas, viabilizando parcerias com órgãos afins 22. Aumentar a cobertura escolar, fortalecer as escolas já existentes, reabrir as escolas fechadas e melhorar a qualidade do Ensino Fundamental, Médio e Superior do campo 23. Fomentar a alfabetização de adultos em parceria com o MEC para a Agricultura Familiar 24. Ampliar os cursos de formação superior com foco na educação do campo - Instituir cursos de Licenciatura em Educação do Campo 25. Incorporar os avanços na tecnologia, como a Internet, nos processos educativos 26. Aumentar o número de vagas nos cursos (PRONERA) 27. Ampliar o Programa de Residência Agrária da UFC 28. Estabelecer convênios com os colégios agrícolas para que os alunos carentes tenham ajuda de custo (bolsa de estudos) 29. Garantir investimentos públicos específicos para as EFAS e educação de adultos 30. Melhorar a estrutura dos ambientes escolares rurais, priorizando a inclusão digital e o livre acesso do educando num contexto de globalização do saber 31. Estimular a participação e a organização de toda a família 32. Melhorar a visualização das ações das escolas dentro e fora de sua área de localização 33. Promover o diálogo da ATER com as redes públicas de ensino pensando na formação das crianças e jovens do campo para mudanças de valores, em temas como: reeducação alimentar, agroecologia, educação florestal e ambiental 34. Implementar uma concepção de Assistência Técnica voltada para a verdadeira vocação do agricultor, para que este tenha conhecimento da tecnologia, mas também desenvolvimento cultural, educacional, político e ambiental 35. Implementar processos formativos, considerando os variados níveis de formação e estágios de desenvolvimento, visando a capacitação dos agricultores e técnicos, a implementação das políticas e, por fim, o desenvolvimento regional 36. Definir parcerias com as unidades de educação e pesquisa 37. Melhorar a relação das EFA's e os escritórios do INCAPER e IDAF 38. Realizar estágios direcionados 35 SP MS GO GO MS GO GO GO PI RN CE, AM RN RN MG MG, CE SP MT CE RN MG RN GO ES SP SP SP TO ES MS 39. Investir em capacitação continuada de qualidade para os produtores familiares rurais 40. Promover cursos de formação continuada dos professores 41. Contratar novos professores 42. Implementar política salarial e de capacitação continuada para professores da zona rural priorizando os que residem nas localidades 43. Efetivar o crédito assistido 44. Elaborar projetos 45. Regionalizar a merenda escolar e da compra direta do produtor 46. Promover maior divulgação 47. Continuar o esforço pelo movimento 48. Promover integração e comprometimento das entidades envolvidas 49. Promover campanhas de ações comunitárias sobre temas de agrobiodiversidade e gestão dos recursos naturais 1.11 RN AC AC RN GO MS AC AM ES AM RN A NOVA RURALIDADE BRASILEIRA Avanços conquistados 1. Aprovação da Lei 11.326 que reconhece a Agricultura Familiar como categoria 2. Implementação de Políticas Públicas – Minas Água através do Minas Sem Fome – Luz Para Todos - PNATER 3. Mudança da divisão em relação com a terra e o meio ambiente (zoneamento de produção) 4. Criação de reservas florestais, indígenas e extrativistas, parques ambientais, etc (com possibilidade de vendas de serviços ambientais) 5. Realização de manejos florestais comunitários e criação de animais silvestres 6. Possibilidade de ampliar as políticas públicas para as sedes dos municípios que atendem aos quesitos de municípios rurais 7. Existência do Pronaf 8. Inserção do ensino superior em cidades de pequeno porte 9. A valorização e o reconhecimento das populações que vivem nos municípios rurais 10. A divulgação de produtos artesanais e culturais produzidos nos municípios rurais 11. Valorização das culturas e dos saberes populares 12. Criação de pousadas ecológicas (ecoturismo) 13. Artesanato rural 14. Projeto de flores tropicais no pólo agroflorestal Wilson Pinheiro 15. Maior participação dos movimentos sociais 16. Repasse das terras da União para o Estado Dificuldades existentes 1. Falta conhecimento sobre o tema 2. As experiências dessa nova ruralidade no estado são recentes e pontuais 3. A nomenclatura pouco esclarecedora sobre o que é município rural 4. Identificar quem é o público rural e urbano 5. A idéia impregnada na cultura brasileira de que o que é rural é inferior e inculto 6. A dificuldade da própria sociedade dos municípios rurais, em valorizar os pontos de fortalezas que possuem, em detrimento aos pontos de debilidades 7. Faltam políticas públicas 36 MG, AM MG, AC, AM AC, MA AC AC GO MG GO GO GO GO AC AC AC AM AP MS AC GO MG GO GO MS 8. Falta de orientação na formação técnica voltada à agroecologia 9. A inclusão de agrovilas e pequenos municípios como centros urbanos 10. Pouca compreensão dos técnicos e produtores sobre essa “nova ruralidade brasileira” 11. Limitação da assistência técnica e extensão rural 12. O envelhecimento rural; a competição (é bom ou ruim); a contradição de projetos 13. Comunicação e informação Proposições 1. Disseminar a temática da Nova Ruralidade Brasileira junto aos produtores e técnicos 2. Difundir material que possa esclarecer o que são municípios rurais e quais os critérios que são utilizados para essa denominação 3. Divulgar a política de desenvolvimento territorial nos municípios rurais e em seu entorno 4. Divulgar as atividades inovadoras que estão dando certo 5. Criar política que garanta mais renda de forma que o novo rural não seja marcado pela exclusão da agricultura 6. Considerar o produtor como ator do processo; fóruns de discussão da ruralidade brasileira (na agricultura familiar); intensificar o trabalho de territórios; trabalhar o tema com os jovens e escolares; preparar os agentes de ATER (valorizar as metodologias participativas) 7. Ajustar a forma de enquadramento dos municípios pelo IBGE, isto é, observar o nível de envolvimento dos pequenos municípios com as dinâmicas de desenvolvimento rural. Neste sentido, considerar os municípios com até 50.000 habitantes ou 80 hab/km² como rurais 8. Aumentar o elo de interligação entre os territórios 9. Garantir que as comunidades rurais, quilombolas e indígenas, e assentamentos da Reforma Agrária tenham acesso à infra-estrutura básica, como: eletrificação rural, saneamento básico, perfuração de poços tubulares, edificação, moradia, estradas, açudes e adutoras, implantação da rede de telefonia rural e construção de postos de saúde e ginásios poliesportivos 10. Promover integração e comprometimento das entidades envolvidas – contratar e capacitar técnicos 11. Construir Políticas Públicas 12. Fazer um estudo da realidade das comunidades, identificando as potencialidades e ouvindo os agricultores(as) na base, construindo propostas produtivas para o seu desenvolvimento 13. Capacitar os agricultores familiares 14. Trabalhar com jovens 15. Mensurar as afinidades produtivas de cada região 16. Definir outras políticas pública de comercialização para a agricultura familiar. Maior eficiência dos atores envolvidos no processo produtivo 17. Fomentar junto aos produtores a importância do associativismo/cooperativismo 18. Definir metodologia unificada de avaliação dos PDA/e PRA 19. Dar maior agilidade à Política Pública de acesso à terra 20. Garantir a titularização de terras 21. Melhorar o critério na seleção dos assentados 37 MS CE AC AM RS AM MS, AC, AM GO GO AC MG RS CE GO RN AM MS RN AM MG TO TO TO TO MG MG TO EIXO 2: A INSTITUIÇÃO DA ATER PÚBLICA (SIBRATER) Breve histórico da ATER no Brasil – da ABCAR ao Novo SIBRATER A extensão rural no Brasil surgiu por volta de 1948, tendo como base a idéia de que o conhecimento tecnológico, a difusão de novas técnicas agropecuárias por meio da assistência técnica e o apoio financeiro através do crédito contribuiria para o aumento da produção e para a melhoria das condições de vida do meio rural brasileiro. Nesse primeiro momento, o crédito era o foco principal da ATER. A partir de 1952, essa idéia começou a se transformar e o serviço de extensão ganhou cunho muito mais educativo. Durante esta fase, a extensão rural registrou um grande crescimento, havendo a necessidade de se criar um órgão central para coordenar o sistema, o que aconteceu em 1956, com a fundação da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural – ABCAR. Nos anos 1970, o serviço de ATER continuou a se expandir, acompanhando a fase desenvolvimentista do Brasil, o chamado “milagre econômico”. Nesse período, deu-se ênfase à assistência técnica em detrimento da extensão rural. O crédito, nesse período, era farto e subsidiado e nessa conjuntura, é criada a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMBRATER, com o objetivo de coordenar o sistema em nível nacional. Na década de 1980, com o esgotamento do “milagre” brasileiro e a conseqüente crise financeira, deu-se um novo rumo ao serviço de extensão. Embora, nessa época, o “Planejamento Participativo” tinha destaque, contribuindo para uma maior participação e organização dos agricultores, os problemas agrários não solucionados e a crise econômica provocaram um desmonte dos serviços de ATER, por meio do corte de verbas e posterior extinção da EMBRATER. Esta política apresentou como resultados mais visíveis, o sucateamento das empresas públicas de ATER e a deterioração e, em alguns casos, até a ausência da qualidade dos serviços prestados aos agricultores de uma forma geral e aos agricultores familiares, em especial. No ano de 2003, foram iniciados esforços para retomar o efetivo fortalecimento e empoderamento da Agricultura Familiar. Nesse ano, as competências relativas à organização do sistema e a prestação dos serviços de ATER foram transferidos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, para o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. No contexto deste esforço, o Decreto no 5.033, de 05 de abril de 2004, criou o Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER, no âmbito da Secretaria de Agricultura Familiar – SAF para, entre outras competências, coordenar os serviços de ATER. A primeira iniciativa do MDA, no processo de retomada da ATER pública no país, foi dar ao DATER a missão de construir uma nova política nacional de ATER, que o país havia deixado de ter por mais de uma década. No entanto, a nova política deveria atender o imperativo sócioambiental, as novas exigências da sociedade e os papéis do Estado diante do desafio de apoiar estratégias de desenvolvimento sustentável. O DATER elaborou a nova Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – PNATER de forma participativa, ouvindo as diversas esferas do governo federal, os governos das unidades federativas e suas instituições, assim como os segmentos da sociedade civil, lideranças das organizações de representação dos agricultores familiares e dos movimentos sociais comprometidos com esta questão. 38 A nova política de ATER estabeleceu como público a agricultura familiar em toda a sua diversidade, contemplou as dimensões de gênero, geração, raça e etnia, e ratificou um novo arcabouço institucional para a ATER pública no país, descentralizado, incluindo as organizações estatais e não governamentais de ATER, tendo a participação dos três níveis de governo, municipal, estadual e federal e assegurando a gestão social, compartilhada com o Estado. A Portaria Ministerial nº 25, de 29 de março de 2006, criou o Novo Sistema Brasileiro Descentralizado de Assistência Técnica e Extensão Rural – SIBRATER, estabelecendo as bases institucionais para a implementação da PNATER e as instâncias de gestão e execução da ATER pública no país. Fazem parte do novo SIBRATER: (a) o DATER, que é a instância responsável pela coordenação do processo de implementação da PNATER e do SIBRATER; (b) os órgãos de Gestão Social: o Comitê Nacional de ATER, órgão de representação paritário de organizações do governo e da sociedade, que é parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável – CONDRAF, e os Conselhos Estaduais de Desenvolvimento e suas Câmaras de ATER; (c) e as instituições públicas estatais de ATER (municipais, estaduais e federais), as empresas de ATER vinculadas ou conveniadas com o setor público, os serviços de Extensão Pesqueira, as organizações dos agricultores familiares que atuam em ATER, as organizações nãogovernamentais que atuam em ATER, as cooperativas de técnicos e de agricultores que executam atividades de ATER, estabelecimentos de ensino que executem atividades de ATER na sua área geoeducacional, as CFR (Casas Familiares Rurais), EFA (Escolas Família Agrícola) e outras entidades que atuem com a Pedagogia da Alternância e que executem atividades de ATER, redes e consórcios que tenham atividades de ATER e outras, que atuem dentro dos princípios e diretrizes desta Política. O SIBRATER tem como objetivo a implementação da Política Nacional de ATER com o fortalecimento e a qualificação da oferta dos serviços de ATER: (i) estimulando redes de ATER, intercâmbio técnico nos níveis estadual, regional e nacional; (ii) integrando as instituições que prestam serviços de ATER, respeitando as especificidades; (iii) animando, facilitando e articulando a implementação da PNATER; (iv) criando espaços permanentes de discussão, avaliação e monitoramento da implementação da PNATER; (v) fortalecendo as instituições prestadoras de serviços de ATER; (vi) universalizando o acesso aos serviços de ATER; (vii) fortalecendo os conselhos; (viii) promovendo a formação dos Técnicos/as, Agricultores Familiares e Lideranças. 2.1 O FORMATO INSTITUCIONAL DA EXTENSÃO RURAL E O DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES Avanços conquistados 1. A política de reestruturação da ATER a partir da organização do sistema pelo MDA, com novos paradigmas, valorizando a responsabilidade social e ambiental 2. Mudanças de idéias 3. Ampliação do quadro de organizações aptas a prestarem serviços de ATER, ou seja, aumento de organizações credenciadas junto ao Sibrater. Incorporação de novos atores na ATER 4. Empresas de ATER trabalhando juntas, integradas pela PNATER 5. Praticamente todos os municípios possuem escritório de serviço público de 39 PR, RS, PE, PA, TO TO RJ, RS, AM TO GO, PR, ATER. Capilaridade da Emater 6. Seminários Estaduais de ATER 7. Nos municípios onde existem as Secretarias Municipais de Agricultura e que trabalham com as parcerias, os serviços dos órgãos de ATER são facilitados e melhorados 8. A criação dos Territórios Rurais trouxe consigo maior e melhor atuação nos serviços de ATER 9. Ações descentralizadas e com decisões nos territórios 10. Metodologias mais eficientes 11. ATER com visão na auto-gestão/uso de metodologia participativa 12. Estruturação administrativa 13. O termo de referência do MDA com o Incaper (ressalva: deve ser planejado com os demais parceiros) 14. A existência das Escolas de Família Agrícola em alternância e outras instituições que atuam em ATER 15. Maior participação familiar na tomada de decisões 16. Inclusão da mulher e do jovem nas atividades produtivas 17. Fortalecimento de algumas organizações de agricultores familiares, através do apoio de PPP 18. Criação dos Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável 19. Prestação de contas dos serviços para a sociedade 20. Estabelecimento e fortalecimento das parcerias 21. Criação da Agência de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão 22. Aceitação de novas técnicas produtivas e sustentáveis 23. PMATER município de Ponte alta convênio de ATER Dificuldades existentes 1. Falta clareza nas ações futuras e do modelo que defendemos 2. O modelo atual inserido na SEAGRI (Secretaria Estadual de Agricultura) não é o adequado, por não atender as propostas da nova política de ATER 3. Existe deficiência em relação às condições de trabalho, falta material e treinamento específico para os técnicos, que devem estar adaptados à região onde irão atuar 4. Escassez de recursos técnicos e de custeio para ATER oficial 5. Número insuficiente de técnicos em função do número de famílias 6. Falta equipe mutidisciplinar 7. Formato institucional da ATER é inadequado para atender as necessidades da agricultura familiar no enfoque do desenvolvimento rural sustentável 8. Os agricultores tradicionais não organizados, não estão contemplados com os serviços de ATER pública, bem como os trabalhadores assalariados e aquelas famílias cujas propriedades ainda estão sem titulação 9. Fala de prioridade nas secretarias de agricultura dos trabalhos/articulações nas regiões 10. Falta de parcerias com as Prefeituras 11. Dificuldade de entendimento e sintonia entre os órgãos do Governo (municipal, estadual e federal) 12. Gestão do conjunto dos atores 13. Integração das Instituições ainda é pequena. Discursos diferentes por parte das 40 DF RS GO GO PA TO MA AC ES GO TO TO AM AM PA PA MA TO TO MS, AL AL MS, BA, PB, MA, AP, PI PB, CE, MA, AP, PI PA, MA PA, MA RJ GO, PR PB PA PB RS TO, DF Instituições 14. Não está garantindo a ascendência de opiniões 15. Agricultores não têm informações sobre o SIBRATER. Insatisfação e desmotivação dos agricultores familiares 16. Ausência de algumas entidades como STRs, CMDRS, ONGs nos espaços de discussão de desenvolvimento rural sustentável e solidário 17. Involução na política de desenvolvimento territorial, com a perda do poder de deliberação da CIAT (norte do Estado) 18. Falta de comprometimento dos conselhos, tanto na elaboração como no monitoramento das ações 19. Fraca comunicação entre conselhos 20. Falta de apoio e o aparelhamento das instituições não governamentais 21. Deficiente estrutura da ATER para apoiar associativismo 22. Falta de estrutura nos escritórios 23. Atendimento deficiente e insuficiente 24. Despreparo dos técnicos 25. Centralização das decisões em Belém 26. Programação voltada prioritariamente para laudos técnicos 27. Serviços prestados através de bolsistas 28. Não se conhece com clareza o papel e o funcionamento dos órgãos atuais (Ideral, Iteral, etc) 29. Dificuldade de formação e manutenção das associações 30. Submissão à lei nº 8.666/93 e outras 31. Muita burocracia na tramitação e liberação dos recursos financeiros 32. Falta de comunicação entre agente financeiro e ATER. Falta de planilha unificada dos agentes financeiros 33. Quebra do processo de construção pelo AF, quando no atraso de recursos dos convênios. 34. Os municípios desconhecem a forma de buscar 35. O estado do Rio de Janeiro está mal de ATER 36. Descentralização 37. Custo amazônico 38. Novas tecnologias / Interação Pesquisa e Extensão / Articular regionalmente 39. Falta sistematização de experiências 40. Barreiras Políticas / culturais 41. Motivar os jovens a permanecer na zona rural 42. Êxodo Rural Proposições 1. Definir os papéis da ATER, dos agricultores, dos movimentos sociais e do INCRA (do Governo em geral) 2. Dar ampla publicidade das diretrizes da PNATER junto às instituições de ATER pública e dos representantes dos Agricultores familiares com vistas a influenciar nas decisões do PRONATER. Fortalecer e ampliar o sistema de ATER público estatal 3. Ampliar o quadro técnico de extensionistas para trabalho mais intensivo no campo, com equipe multidisciplinar e interdisciplinar, composta por pedagogo, assistente social, engenheiro agrônomo, técnico agrícola, veterinário, nutricionista, zootecnista, engenheiro florestal e outros profissionais que se fizerem necessários 41 RS TO PB ES RS RS CE AM PA PA, MA TO PA PA CE AL SP CE PA, TO PA TO TO RJ AC AM RS RS TO TO TO MS, BA, PI MG RN, MA, PI, PA 4. Realizar imediatamente concurso público 5. Fortalecer a proposição de realização de concurso público para contratação de funcionários para a estrutura do MDA 6. Ampliar e reestruturar a infra-estrutura dos escritórios para aprimoramento do trabalho de ATER 7. Garantir recursos financeiros e humanos para realizar ATER/ATES de qualidade 8. Definir linhas de financiamento para estruturação de instituições de ATER 9. Criar mecanismos para fortalecer as ações da extensão rural 10. Criar um fundo fixo para manter e ampliar a estrutura institucional 11. Destinar recursos para o fortalecimento das organizações voltadas às comunidades rurais (associações, sindicatos, cooperativas, ONGs, etc.) 12. Fortalecer a extensão rural oficial (Emater) 13. Criar ou re-estruturar uma entidade com autonomia técnica, política, financeira, estrutural para atuação da PNATER no estado. Criar uma empresa pública de direito privado no estado de Alagoas para fazer ATER 14. Reestruturar e fortalecer as entidades de ATER (não oficiais) 15. Aprimorar as parcerias entre órgãos públicos das esferas federal, estadual, municipal, agentes financeiros e ONGs 16. Intensificar o relacionamento entre empresa e sociedade civil 17. Revisar o público beneficiário (questão da exclusividade por ex: rururbano, carvoeiros, pecuária familiar, atividades não agrícolas, etc.) 18. Aumentar a fiscalização e cobrar das instituições de ATER (governamentais e não-governamentais) a execução cada vez mais efetiva de suas atribuições dentro da PNATER 19. Participar do sistema de avaliação das atividades de ATER - Estruturar e/ou criar novos escritórios 20. Criar e operacionalizar mecanismos de monitoramento e avaliação com base em indicadores 21. Garantir programas de monitoramento e avaliação, financiados no próprio projeto 22. Promover oficinas de avaliação de forma periódica 23. Estimular o AF a interação e integração nas atividades participativas. 24. Adotar uma metodologia de atuação que priorize o grupal/coletivo e não o induvidual 25. Realizar encontros realizados por regiões para discutir a PNATER 26. Reavaliar o “Projeto de Indicadores de Resultados de ATER” conforme sugestãos Ecolatina 2007 27. Criar a Secretaria Nacional de ATER – SENATER, dentro do MDA CE, AP, MA, RJ, PA, DF PR RN, CE, MA, PI PA CE PA AC SP RS AL SE, AM AM PA RS GO, RN AC, PA RS RS PA TO RS TO MG MG, RS 28. Criar a Rede Temática Nacional de Gestão Social MG 29. Restaurar o Deagro e o MDA/SE 30. Aumentar e intensificar a aplicação de recursos voltados para a profissionalização dos conselheiros 31. Capacitar os Conselhos 32. Aprimorar fluxo de informações entre Conselhos 33. Valorizar o extensionista, incluindo este debate na pauta de discussão do DATER/SAF/MDA 34. Ampliar recursos de capacitação, atualização e aperfeiçoamento para técnicos de ATER e ATES SE MG 42 RS RS MG RN, MA 35. Promover processos de capacitação continuada dos associados e dos técnicos de ATER para o fortalecimento e aprimoramento das entidades associativas 36. Promover a organização do setor rural, considerando a importância da diversidade de formas de organização 37. Buscar parcerias com entidades governamentais e não-governamentais 38. Debater e implementar o Plano Estadual de ATER 2.2 SP, PI SP PA RS MARCO LEGAL Avanços conquistados 1. Há de se considerar os serviços de ATER prestados no mapeamento de comunidades quilombolas no Estado e o início do resgate de suas terras 2. Apoio e fortalecimento de diversas instituições de ATER 3. A criação e inclusão no PPA 2008/2011, do Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural – PROATER/AM 4. Controle rígido das contas públicas 5. Distintas chamadas para projetos Dificuldades existentes 1. Marco legal é restrito e inadequado para a relação do governo com as organizações da sociedade civil 2. Submissão à lei 8.666/93 e outras 3. Dificuldade de acesso das ONGs aos convênios (municipais, estaduais e federais) para melhoria da estruturação 4. Descontinuidade dos trabalhos de ATER, em função da modalidade de contratação 5. Burocracia na prestação de contas limita ainda mais a capacidade de ação da ASTEC 6. Há comunidades tradicionais que vivem em áreas públicas/devolutas sem acesso ao crédito e ATER devido à ausência de um Instituto de Terra 7. Relações com as instituições bancárias (dificuldades) 8. Limitação de recursos financeiros, humanos e materiais dos órgãos de apoio às políticas do setor primário 9. Desqualificação de projetos de boa qualidade por detalhes 10. Descumprimento do preceito constitucional de oferta de ATER aos agricultores familiares Proposições 1. Resgatar o Marco Legal de prestar a ATER pública e de qualidade para o desenvolvimento rural sustentável e solidário 2. Repensar o Marco Legal: criar a legislação específica de ATER 3. Organizar mobilizações para garantir a revisão do Marco Legal 4. Criar meios que facilitem o acesso das ONGs aos programas para sua estruturação, bem como revisão da legislação que trata de convênios, criando condições que facilitem o acesso aos recursos 5. Necessidade de mudança no Código Civil sobre a questão da herança no que diz respeito ao fracionamento das unidades produtivas (o fracionamento da UP faz 43 GO AC AM RS RS PR CE PE RS RS GO AC AM RS RS RN PR, CE PR PE RS com que se tornem inviáveis) 6. Resolver a relação CEF x MDA nos trâmites dos projetos 7. Integrar as políticas das instituições financeiras com a ATER 8. Encaminhar a Carta de Francisco Beltrão para o Seminário Nacional como uma orientação assumida no Seminário Estadual 9. Dar cumprimento à missão dos serviços de ATER, priorizando a função do extensionista 10. Ampliar o reconhecimento do trabalho das ONGs permitindo parcerias objetivas 11. Pré-qualificação de projetos, com liberação de parte dos recursos para qualificação 12. Ampliar os recursos financeiros, humanos e materiais e melhorar a gestão dos órgãos de apoio as políticas do setor primário 13. Instituir a bianualidade para facilitar e agilizar a continuidade dos trabalhos 14. Fornecer atendimento continuado, através da definição de volume de recursos nas três esferas 15. Cumprir a definição de extensão rural como estratégia de Estado, nos três níveis de Governo 16. Contemplar atenção especializada para públicos especiais (indígena, quilombola). ATER para diferentes públicos 17. Licitação seja pelo serviço de ASTEC e pagamento por alcance dos indicadores de resultado 18. Criar uma Secretaria Nacional de ATER 19. Promover mais integração entre os órgãos do setor primário 20. Recriar o Instituto de Terras em todos os Estados 2.3 RJ AC PR RN PE RS AM RS RS RS RS RS AC AM GO FORMAS/FONTES DE FINANCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE ATER Avanços conquistados 1. A existência do orçamento para os serviços de ATER 2. Existe financiamento de forma direcionada. Resultado do modelo de desenvolvimento existente 3. Convênios e parcerias das várias instituições que desenvolvem os serviços de ATER 4. Aumento /melhoramento da estrutura do serviço 5. Parcerias entre municípios/estado/união para realização de serviços de ATER 6. Estabelecimento do Pacto Agrário Dificuldades existentes 1. Recursos de ATER através de programas - Limitação orçamentária (federal, estaduais e municipais) - Limitações dos recursos humanos, materiais e financeiros para os serviços de ATER - O recurso é insuficiente e sempre chega atrasado - Pouco recurso para atendimento de ATER - Redução dos recursos investidos na ER no RS 2. A política de convênios com o Governo Federal, através do MDA, limita os serviços continuados de ATER - Descontinuidade dos programas de ATER 3. A instituição oficial de ATER não possui autonomia de acesso e gestão dos 44 PE, RS, PA PA GO AC AM AC CE, PE, MA, AM, PA, RS GO, CE, MA GO, PA 4. 5. 6. 7. 8. recursos advindos do Governo Federal, sendo que os mesmos vão para o tesouro estadual Dependência de fontes específicas para o financiamento da ATER Pública, exemplos: recursos do MDA, INCRA e taxa de assistência de elaboração de projetos O não financiamento de despesas administrativas Omissão de informação por parte das prestadoras de ATER Sem a reestruturação da EBDA, a Bahia continuará perdendo recursos do MDA Incorporação do Pacto Agrário por parte do movimento social (divulgação/apresentação) Proposições 1. Realizar dotação orçamentária específica para os serviços de ATER nas esferas federal, estadual e municipal 2. Ampliar o volume de recursos financeiros para atender todos os agricultores familiares 3. Aumentar a captação das fontes de financiamento 4. Buscar apoio junto à frente parlamentar de ATER 5. Aumentar a alocação de recursos para os serviços de ATER oficial e proporcionalidade na distribuição de recursos entre as instituições (equivalente a 5% do recurso do Pronaf destinado para ATER) 6. Elaborar uma proposta de financiamento, através de recursos orçamentários oriundos dos repasses dos municípios para os conselhos (municipalização da ATER), a exemplo da saúde e da educação 7. Rever a legislação de convênios e prestação de contas inerente aos recursos de ATER 8. Celebrar convênios entre as três esferas governamentais, de acordo com a demanda territorial 9. Garantir que o serviço oficial de ATER tenha autonomia de gestão sobre os recursos advindos do governo federal 10. Ampliar a divulgação dos recursos 11. Financiar projetos de redes 12. Criar outras fontes de recursos para a ATER Pública Estadual, como, por exemplo, Fundo para Custeio da ATER Estadual 13. Recuperar níveis de aporte de recursos pelo RS, pelo Preceito Constitucional 14. Inserir recursos para ATER nos orçamentos municipais 15. Desburocratizar os financiamentos de ATER e dos agentes financeiros, tornando pública e transparente as formas de financiamento para a agilidade do repasse, tendo em vista sua distribuição com equidade entre os municípios beneficiados 16. Desburocratizar o repasse dos recursos 17. Discutir em nível de território o acesso e a distribuição das novas fontes 18. Integrar os projetos dentro dos territórios 19. Disponibilizar mais esclarecimentos sobre recursos, aplicação, benefícios e compromisso 20. Priorizar a elaboração-construção e aprovação de projetos de captação de recursos de ATER que prevejam articulação inter-institucional e entre políticas nacionais e locais 21. Reestruturar o EBDA e construir a integração com os movimentos sociais 22. Eliminar a taxa de elaboração de projetos, a exemplo da ATES 23. Garantir uma remuneração justa e o pagamento dos encargos sociais e fornecer os 45 RN CE PA BA AC GO, RN, RJ CE, AM PA AC RS AL RS PA GO PE CE MS RS AC RN PA PA RS PA RS BA PE PE equipamentos necessários à execução dos programas públicos de ATER 24. Unificar os Programas de ATER e ATES 25. Promover a isonomia salarial e institucional 26. Transformar os programas em políticas públicas 27. Viabilizar o financiamento desta nova instituição responsável pela implementação da ATER com base em recursos orçamentários anuais do governo federal (MDA) estabelecidos em lei, mais as contrapartidas dos governos estaduais e municipais 28. Estabelecer parceria com os municípios para que estes possam atuar em forma de territórios com recursos orçamentários previstos e dentro das ações focadas por eixos de atuação 29. Descentralizar as ações, permitindo a participação dos assentados e agricultores familiares, desde a escolha da equipe, gestão do contrato das empresas de Assistência Técnica selecionadas pelo INCRA 30. Financiamento direto na cadeia produtiva 31. Fortalecer a atuação dos conselhos municipais de desenvolvimento rural sustentável 32. Desenvolver parcerias institucionais com as comunidades 33. Ampliar o envolvimento dos produtores nas tomadas de decisão 34. Fortalecer e valorizar o quadro funcional, para dar melhores condições de implementação das ações e atividades de ATER, estatal e alternativa 35. Alocar recursos para pesquisa agropecuária 36. Melhorar o percentual do Estado para a ATER 37. Dar prioridade de aprovação aos projetos de captação de recursos de ATER que tenham ações específicas para jovens 38. Aumentar o quadro de lotação, suprindo a demanda permanente da Emater RS 39. Acrescentar no termo de convênio uma clausula que possibilite a contratação de uma nova empresa quando da rescisão do 1 contrato, isto feito com urgência. 2.4 PA RN CE AL AL AL AC AC AC AC AM RS PA RS RS MT GESTÃO SOCIAL (CONSELHOS) Avanços conquistados 1. Criação do CONDRAF, CEDRs, CEDRAFs e Conselhos Municipais 2. Criação da FRAP 3. Estrutura técnica da informação 4. Construção de arranjos produtivos locais – APLs 5. Cadeias produtivas 6. Elaboração de planos operativos locais, com a participação das organizações dos agricultores familiares 7. Embora já se perceba alguns avanços na implementação na PNATER no Estado, as orientações ainda estão sendo praticadas de forma muita incipiente e centralizada nas esferas Federal e Estadual, dificultando o acesso das informações a nível municipal e levando as camadas mais extremas da população rural a desconhecer essa nova política de ATER Dificuldades existentes 1. Os Conselhos Municipais não participam nas definições e destinação dos recursos que beneficiarão o público da agricultura familiar, não conseguindo trabalhar dentro de um sistema descentralizado e ainda atuam com grande influência do 46 GO, AP AP AC AC AC AM PI GO, PE governo Municipal 2. O CEDRS não trabalha a PNATER, priorizando, principalmente as questões fundiárias com um descaso para as regiões que não recebem recursos dos territórios ou dos APLs 3. A gestão social é um grande problema, permanece em aberto 4. Deficiência dos conselhos municipais na legitimidade e representatividade 5. Conselhos formados apenas para legitimar ações, captar e receber recursos de determinados programas 6. Falta representação de ONGs e cooperativas com assento no CPS 7. Deficiência das organizações em gestão e pouca capacitação do quadro de extensionistas para atuar nesta área 8. Membros dos conselhos com pouca/nenhuma atuação ante as ações a serem desempenhadas, devido ao baixo nível de informação institucional 9. Falta de divulgação e conhecimento sobre ações públicas da ATER para agricultores familiares 10. Ingerência na indicação de alguns membros do conselho por parte gestor municipal 11. Falta de custeio das despesas com deslocamento dos membros do conselho para os encontros no município onde atuam 12. Falta de articulação entre os conselhos municipais e prefeituras e entre conselho estadual e municipal 13. Conselheiros sendo membros de vários conselhos, sobrecarregando-os 14. Falta de capacitação dos atores sociais locais 15. Ausência de um Colegiado Estadual de Articulação 16. Integração dos atores: produtor/financiador/técnico/mercado 17. Falta de integração dos sistemas SEAGRO (AGERP, AGED, ITERMA, NEPE) 18. Falta de controle e gestão 19. Limites na estrutura do MDA Proposições 1. Criar e ou fortalecer os CMDRs e os Colegiados Territoriais - Fortalecer os CMDRS através das normativas estabelecidas pelo CONDRAF, para facilitar a gestão e o controle social da política de ATER 2. Ampliar a participação dos CEDRS no tema ATER 3. Criar dentro do conselho estadual uma câmara técnica para monitorar e gestar as empresas de ASTEC. 4. Incentivar o funcionamento dos conselhos municipais de desenvolvimento rural sustentável 5. Discutir a representatividade (funcionamento e legitimidade) dos conselhos 6. Rediscutir o papel do CMDRS sobre seu caráter institucional (deliberativo, consultivo, informativo) sobre temas que surgem como de suas responsabilidades. Ex.garantia safra 7. Garantir um maior envolvimento das instituições de ATER (STR, Governo, Sociedade Civil), a fim de se concretizar uma gestão participativa dos programas a partir do público beneficiado 8. Participar ativamente dos conselhos municipais e levar ate este as propostas, reclamações e denuncias, e que estes deverão ser discutidos e repassados ao conselho estadual. 9. Viabilizar a gestão compartilhada entre as SEMAGRI’s e os técnicos de ATER do estado, construindo ou discutindo os planos de ação/atividade com foco em 47 GO RJ GO PI PE AM PI MS PI PI PI PI CE CE AC MA CE PR MS, AP, AL, MT GO MT AC GO AL RN MT AL cadeias, eixos, etc., definidos de acordo com o calendário agrícola e particularidades 10. Fazer cumprir os princípios da PNATER no tocante à construção de um modelo de gestão democrática e participativa 11. Firmar um pacto ou uma proposta escrita definindo as atribuições de cada ente público 12. Democratizar os processos de gestão 13. Constituir conselho de gestão a partir da sociedade civil 14. Garantir a formação continuada para os conselheiros sobre o seu papel e as formas de gestão 15. Capacitar para o empoderamento dos agricultores(as) familiares nos colegiados territoriais e municipais 16. Investir na capacitação dos agentes de ATER, conselheiros e gestores das organizações de agricultores familiares 17. Promover uma forma de capacitar membros os conselhos municipais (continuada) 18. Inserir os novos extensionistas no processo de formação e/ou re-estruturação dos CMDRS 19. Criar uma Frente Parlamentar de apoio à ATER pública 20. Realizar acordo de cooperação técnica entre estado e município no sentido de implementar a PNATER 21. Revitalizar os fóruns estaduais de ATER 22. Sistematizar um fórum permanente de articulação da ATER estadual, podendo este estar dentro do CEDRAF, canalizando esforços pelo Comitê de ATER já existente 23. Criar espaços de contribuição multidisciplinar, articulando fóruns permanentes de debate de temas de interesse da ATER e dos agricultores familiares 24. Implementar os colegiados propostos pela PNATER 25. Criar redes de ATER nos territórios rurais e nos territórios da cidadania 26. Promover encontros periódicos entre os conselhos estaduais e municipais em pólos estratégicos, envolvendo outros conselhos 27. Melhorar articulação entre conselhos federais, estaduais e municipais para divulgação e implementação da PNATER 28. Criar dentro da SAF um núcleo de debate sobre a sucessão com os movimentos sociais 29. Utilizar as novas experiências nos territórios 30. Ter uma política de Estado atrelada à demanda do mercado 31. Identificar e apoiar um conjunto amplo e diverso de iniciativas produtivas 32. Instituições de ATER com ação interdisciplinar 33. Ampliar ações de divulgação dos mecanismos de acesso às políticas públicas (mídia, eventos, formação) 34. Sugerir que as instituições que tem representantes nos conselhos, venham a custear as despesas com deslocamento do seu representante para os encontros no município 35. Melhorar a interação dos conselhos com as instituições públicas e privadas, a fim de socializar o papel do conselho no município 36. Restringir a participação dos membros do conselho a fazerem parte de outros conselhos 37. Estruturação física e material dos conselhos 38. Formar grupos de produtores co-responsáveis pela Assistência Técnica e Extensão Rural 39. Criar meios de comunicação específicos para a divulgação das ações de ATER 48 RN AL PR RJ GO CE, MA AM PI AL BA MA BA PR PR CE CE PI PI RS CE AC RS RS RS PI PI PI PI MS MS para os agricultores familiares 40. Contratualizar as Ações Públicas, com indicadores de resultado 41. Incluir a delegacia do MDA no conselho estadual e que este tenha voz ativa nas decisões tomadas referente a agricultura familiar. 2.5 RS MT ATUAÇÃO EM REDES Avanços conquistados 1. A criação / formação de redes e fóruns (redes temáticas do MDA, rede de agricultores tradicionais do Amazonas – REATA, rede de agricultoras familiares, redes de ATER) 2. Existência de um novo paradigma de ATER: o Paraná vive um momento interessante de iniciativas de trabalho em rede e de experiências entre o setor governamental e não governamental, que se tornam referências, além das iniciativas territoriais 3. A proposta de atuação dos Territórios Rurais 4. A participação da sociedade 5. Experiências de acesso a políticas de aquisição de alimentos em parceria com a CONAB 6. Descentralização dos recursos de ATER para escritórios regional/local 7. Criação de novas empresas de ATER Dificuldades existentes 1. ATER estatal desarticulada e com frágil atuação em redes. A atuação em redes permanece como um desafio 2. Nenhuma instituição pública (incluindo a ATER estatal) tem condições de atender com eficiência e qualidade se não se articular 3. Disputa entre ATER Privada e ATER Pública 4. Falta contratualização para compatibilização de ação da ATER em rede 5. A Emater não conseguiu romper com o modelo tradicional de ATER e as organizações não fizeram ainda uma autocrítica sobre a sua atuação, o que reduz a ação da ATER 6. A ATER executa sua ação de forma fragmentada, muitas organizações trabalham de forma isolada e difusionista 7. Dificuldade das prefeituras municipais em se integrarem ao processo de forma articulada 8. Falta de socialização desta proposta bem como divulgação do processo 9. Informação e comunicação deficiente 10. Exclusão digital no interior do Estado do Amazonas 11. Falta de comunicação e colaboração entre as instituições 12. A cultura do individualismo e do departamentalismo dificulta a atuação em rede 13. Falta a implementação das redes nos escritórios da SEAPROF e nas comunidades Proposições 1. Criar um fórum digital aberto de discussão de ATER, debatendo temas como por exemplo, o que é ATER, como funciona a ATER 2. Criar e consolidar novas redes temáticas que gerem conhecimento e 49 PE, AC, AM, PA, RS PR MS PE PB PA PA PA, RJ BA, PR MS RS PR PR PR PE AM AM MS CE AC GO, MS RN, PR, desenvolvimento no campo, como redes de fruticultura, de segurança alimentar e nutricional, de suporte ao processo de evolução das cadeias produtivas, dentre outras 3. Divulgar as redes e suas ações - Operacionalizar as redes - Expandir a REATA Fortalecer as redes dos eixos temáticos com apoio às ações dos articuladores estaduais e territoriais 4. Incentivar o trabalho em conjunto, em nível de instituição, entre a ATER Pública e ATER privada 5. Implantar um processo de formação de redes para dar sustentação ao processo de desenvolvimento rural integrado e fortalecimento da agricultura familiar 6. Realizar um encontro/seminário com ONGs e Cooperativas visando a construção de uma rede 7. Esclarecer sobre a atuação e acesso às redes temáticas no RN, por meio de uma maior socialização das informações 8. Garantir o reconhecimento das redes pelo MDA 9. Dinamizar as redes de ATER 10. Criar uma rede estadual de ATER pública, estatal e não estatal, tendo como canais os CMDRS e CODETER 11. Atuar em conjunto com outras entidades governamentais nos municípios (ATER atuando em redes) 12. Contratualizar as redes existentes 13. Fortalecer a Câmara de ATER 14. Promover troca de experiências, capacitação conjunta, a exemplo da experiência das redes temáticas. Estender para outros atores e entre as organizações 15. As representações trazerem as redes para as comunidades 16. Inter-relação das redes a partir da realidade local 17. Promover ações de compartilhamento de conhecimentos, evitando-se disputas e competições entre as instituições (cada qual assumindo seu papel específico) 18. Trabalhar a política de Território 19. Garantir a unidade e compromisso entre as entidades prestadoras de serviços 20. Desenvolver ações de complementaridade de serviços de ATER 21. Colocar em prática a construção do plano de desenvolvimento local sustentável 22. Promover a inclusão digital em todo o interior do Estado do Amazonas 2.6 SE CE, AC, AM, PA MS, SE PR PE RN CE RJ PA PA RS RJ RS AC AC MS MS BA CE AC AM PROGRAMAS DE ATER Avanços conquistados 1. A Política Nacional de ATER surgiu como um avanço 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. O resgate da ATER Estadual Aumento da abrangência e diversidade dos serviços de Extensão Rural Formação e capacitação de agentes de ATER Maior integração entre ATER e público alvo Incorporação da questão ambiental nos programas de ATER Participação efetiva dos parceiros/atores Efetiva participação dos movimentos sociais e das comunidades na elaboração do programa local de ATER 9. Melhoria na disponibilização de recursos para a ATER pública e alternativa 10. Divulgação das ações e políticas públicas 50 MS, RJ, RS PE AM, RS RJ PA AC AC PA AM, RJ PA 11. Monitoramento e avaliação da execução dos programas de ATER 12. As informações são discutidas e aprovadas pelo colegiado Dificuldades existentes 1. Falta de Programas Municipais 2. Fragmentação das ações de ATER no estado 3. Falta de adaptação dos programas à realidade local 4. Descontinuidade dos Programas 5. Falta de preparo das instituições educacionais para uma educação contextualizada 6. Não existem Programas de Desenvolvimento Rural baseado na Agroecologia 7. Falta de participação das ONGs nos programas nacionais e estaduais 8. Os programas de ATER ainda são poucos absorvidos pelos parceiros 9. Alguns produtores não reconhecem avanços na incorporação dos programas de ATER 10. As políticas de apoio à produção agropecuária do estado e dos municípios não acompanham a PNATER 11. Falta de transparência na aplicação dos recursos 12. Falta de planejamento. Política de gestão ultrapassada 13. Falta sincronização entre os programas de origem federal, estadual e municipal de ATER. Os conselhos têm dificuldade em fazer esta articulação 14. Falta Plano Territorial de ATER voltado para a realidade da região 15. Generalização das ações em todos os territórios 16. Não são discutidas as alternativas de geração de renda 17. Planilhas eletrônicas/gráficas existentes são incompatíveis com as demandas dos territórios 18. A ausência do PDA e da Licença Ambiental para os projetos de assentamento dificultam o acesso ao crédito (PRONAF A) Proposições 1. Implementar a Política Nacional de ATER nos Estados 2. Direcionar os programas, em todos os níveis, de acordo com a aptidão e potencialidades locais 3. Divulgar as políticas públicas junto aos agricultores 4. Consolidar a parceira entre os agentes financeiros, cartórios, sindicatos dos trabalhadores rurais, prefeituras e MDA, de forma coesa com a definição dos papéis de maneira clara e objetiva, contribuindo assim para a solução dos problemas apresentados 5. Incluir as ONGs na execução dos programas de ATER, nas três esferas do governo 6. Respeitar as especificidades locais na implantação das políticas de ATER 7. Implementar os planos municipais, territoriais e estaduais de desenvolvimento da agricultura familiar 8. Incentivar a ampliação do envolvimento dos atores 9. Buscar integração e parceria entre as empresas prestadoras de serviço. 10. Cobrar a sociedade organizada, mais empenho dos gestores municipais, estaduais e federal, na execução da PNATER 11. Acompanhar a aplicação e fiscalizar os recursos públicos direcionados para os Programas de ATER/ATES através do CODETER 12. Estabelecer Programas com metas e objetivos a nível municipal, estadual e 51 PA PA PE CE PA PA CE MS PE AC AC AM PA PA RS PA CE MS PA MA MS RN RN RN PE CE CE AC MT AM PA PA regional 13. Adequar os Programas Territoriais de ATER 14. Estimular o desenvolvimento regional 15. Capacitar os produtores 16. Ter este tipo de evento próximo às comunidades (nos municípios) 17. Modernizar a gestão 18. Instalar o SISATER/FATER e capacitar os agentes para operacionalização do sistema 19. Incluir dentro do SISATER/FATER informações e dados pertinentes à SAGRI para a unificação das informações 20. Estabelecer parceria entre SEMA/SEAGRO para agilizar os licenciamentos ambientais nos projetos de assentamento 21. Fortalecer o papel articulador das Políticas Públicas nos Conselhos nas diversas esferas (nacional, estadual e municipal) 2.7 PA MS MS AC PA PA PA MA RS MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Avanços conquistados 1. A existência da proposta de monitoramento e avaliação pelos conselhos Estadual e Municipal 2. Início de um processo de discussão nacional para definição de indicadores da ATER 3. Reuniões trimestrais dos CMDRS, para avaliação da ATER 4. Atuação efetiva do Conselho Estadual no monitoramento dos Conselhos Municipais 5. Reuniões territoriais de avaliação de ATER no Plano Safra 6. Atuação efetiva da SAGRI nos CMDRS 7. Divulgação do Plano Municipal nas comunidades tradicionais 8. Realização de Oficinas para divulgação e padronização dos indicadores dos serviços de ATER à sociedade civil 9. Criação do sistema de informação da Extensão Agroflorestal – SIEAF Dificuldades existentes 1. Falta uma melhor definição da ATER 2. Falta monitoramento e avaliação no cumprimento das metas 3. Existe o conhecimento sobre indicadores técnicos, porém, não existe avaliação por parte dos produtores familiares - Falta de avaliação dos técnicos de ATER pelo público alvo 4. Os indicadores não monitoram nem avaliam 5. Uso de relatórios burocráticos como indicador de resultado 6. Falta de conhecimento pelos produtores dos indicadores de monitoramento e avaliação 7. Os custos para essa avaliação não são considerados no orçamento geral da empresa de ATER estadual 8. Não existem indicadores para monitoramento e avaliação dos serviços de ATER 9. Falta de participação da sociedade civil no planejamento, nos indicadores, no monitoramento e na avaliação das ações de ATER 52 PE, PA, RS AM PA PA PA PA PA PA AC PE PA, MA, RJ MS, PA PA RS PA MS AM PA 10. Falta de retorno para a sociedade da avaliação da ATER 11. Falta orientação aos Conselhos 12. A implementação e operacionalização em todos os municípios 13. Descrença por parte dos técnicos sobre as reclamações dos produtores familiares 14. Documento de ATER – PNATER, com muitos termos políticos e de difícil compreensão PA PE AC MS MS Proposições 1. Definir e implementar a política pública de ATER e implementação de um CE, MA, sistema de acompanhamento e avaliação com a participação dos agricultores AM, PA familiares - Desenvolver um sistema de avaliação dos serviços de ATER junto ao público beneficiário - Criar indicadores territoriais (ambientais, sociais, agrários e econômicos) com participação dos beneficiários 2. Proporcionar mais espaços de discussão sobre avaliação e monitoramento dos RN, BA serviços de ATER a partir da base 3. Incluir no orçamento dos planos de trabalhos da empresa estadual de ATER MS, RJ recursos para atividades de monitoramento e avaliação das ações 4. Unificar o Sistema de Avaliação e Monitoramento (padronização) PA, AC 5. Monitorar e avaliar os serviços de ATER - Promover avaliações periódicas dos PA, AP indicadores - Elaborar calendário de avaliação trimestral 6. Criar indicadores de avaliação das instituições de ATER, dos serviços prestados e RS resultados obtidos de forma conjunta entre governo e demais atores envolvidos (instituições de ATER, representação dos agricultores, etc.) 7. Divulgar os resultados obtidos do monitoramento e avaliação dos indicadores de RN ATER para a sociedade em geral 8. Utilizar formulários padrão, equipamentos fotográficos, GPS etc. para os registros AL das atividades realizadas e que estes registros sirvam de base para um futuro banco de dados que auxiliará na comprovação e veracidade das ações realizadas 9. Através de relatórios e avaliações por parte das comunidades e ou pessoas AL atendidas, dentro das propriedades, não sendo a mesma pessoa que vai realizar a avaliação que prestou a assistência técnica 10. Cumprir rigorosamente os compromissos firmados entre a ATER e os agricultores RN 11. Prestar informações corretas por parte dos agentes de ATER às comunidades AC 12. Melhorar o acompanhamento das ações de ATER no município PA 13. Promover avaliação externa, a partir de indicadores de resultado econômico, RS social, ambiental e infra-estrutura e não do destino ou uso da verba pública 14. Elaborar um documento de Políticas Públicas de ATER Estadual, com maior MS participação dos produtores e com uma linguagem mais simplificada e menos política 15. Melhorar a funcionalidade dos Conselhos PA 16. Incentivar a busca coletiva do desenvolvimento endógeno das comunidades RN rurais, com a maior presença dos extensionistas no campo 2.8 CREDENCIAMENTO Avanços conquistados 1. A definição do processo de credenciamento já estabelecida 2. Software específico (Sistema de Informação Geral da AGRAER - SIGA) em fase 53 PE MS de conclusão 3. Credenciamento junto ao INCRA e agentes financeiros, de órgãos de ATER alternativa e estatal, para prestação dos serviços de ATER e ATES 4. O Estado chamou para si a ATER Dificuldades existentes 1. Falta de infra-estrutura necessária para cumprir os requisitos previstos na Pnater 2. Falta de condições da câmara técnica para fazer a avaliação das instituições 3. O processo de desburocratização 4. Gestão das cooperativas de trabalho 5. Carência de entidades alternativas de ATER Proposições 1. Criar uma relação unificada entre os órgãos responsáveis pelos serviços de ATER, visando fortalecer o credenciamento 2. Considerar o credenciamento das instituições a partir de um ano da sua constituição, independente da obtenção do CNPJ 3. Dar conhecimento aos agricultores familiares sobre os critérios de credenciamento 4. Rever normas com relação ao credenciamento, junto ao CEDRSS, considerando: tempo, equipe, técnica, infra-estrutura, entre outros 5. Permitir que as associações e cooperativas possam ser credenciadas para contratar seus próprios técnicos 6. Permitir que os representantes dos movimentos sociais e os extensionistas possam auxiliar na revisão dos critérios de credenciamentos 7. Através de editais públicos disponibilizados em meios de comunicação de massa (rádio, TV, jornal), e que sejam definidos os critérios através de termos de referência e regido através da lei 8.666 que pauta as questões de licitação 8. Ampliar o controle das entidades de prestação de serviços de ATER. Realizar avaliação dos serviços de ATER pelos agricultores 9. Sistematizar instrumentos de avaliação e acompanhamento das empresas prestadoras de serviço. 10. Dar mais apoio financeiro e material para as entidades de ATER/ATES pública e alternativa com aumento da taxa de assistência técnica 11. Formar equipes multidisciplinares para fortalecer a relação ATER Pública e produtores familiares 12. Aparelhar o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural - CEDR 13. Apoiar/influenciar na construção e consolidação de políticas públicas para o setor 14. Respeitar as particularidades, principalmente com relação ao sistema de educação não-formal, das CF 2.9 AM AC MS, PB CE AC AM AM MS AP SE PA AC AC AL SE MT AM MS, MA CE AC RS RELAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Avanços conquistados 1. Infra-estrutura (prédios, transporte) 2. Relação interinstitucional 3. Organograma 4. Equiparação salarial dos servidores da EMATER (GEAP) 54 AC AC AC AC Dificuldades existentes 1. Faltam melhores condições de trabalho 2. Falta de condições estruturais da ATER alternativa 3. Há muitas exigências para realização do serviço mesmo em condições diferenciada da empresa estatal 4. Tratamento diferenciado entre os efetivos e os bolsistas, causando conflito, falta de segurança e instabilidade 5. Inexistência de um quadro de servidores estáveis para atender a demanda 6. Inexistência do plano de cargos, carreiras e salários de servidores estaduais Técnicos com salários incompatíveis 7. Regime salarial diferenciado (SEATER e SEAPROF) 8. Não houve melhoria na qualidade de vida do trabalhador de ATER, uma vez que os salários dos servidores estão defasados 9. Não reconhecimento de periculosidade e atividades insalubres para os agentes de ATER 10. Falta de organização e união dos produtores quanto ao agendamento dos atendimentos técnicos 11. Falta de planejamento, por parte dos técnicos, quanto ao horário de atendimento, ações a serem desenvolvidas junto aos produtores familiares, entre outros Proposições 1. Melhorar a qualidade de vida no trabalho de ATER, a partir das condições de infra-estrutura física e salarial 2. Definir os papéis de cada parte envolvida com a ATER Pública 3. Planejar as ações técnicas a serem desenvolvidas com os Agricultores Familiares 4. Ajustar os horários de atendimento dos técnicos de ATER Pública aos produtores 5. Elaborar e implementar plano de cargos, carreiras e salários no serviço estatal 6. Ter uma política salarial de qualidade 7. Estabelecer parâmetros para o enquadramento do trabalho de ATER na perspectiva de periculosidade e atividades insalubres 8. Fazer o recadastramento das empresas prestadoras de serviço. 9. Cobrar do governo as adequações necessárias 10. Realizar concurso público para preenchimento de vagas e formação do quadro de servidores das entidades públicas 11. Dotar mais recursos para estruturação da ATER alternativa 12. Responsabilidade por parte do Estado em assumir a ATER 2.10 PE, MA AM PE CE AM, AP AM, PA AC AM PA MS MS RN, RJ MS MS MS AM AC PA MT AC AM, AP AM CE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE AGENTES DE ATER Avanços conquistados 1. Capacitação de técnicos e de agricultores familiares - Elaboração e operacionalização de um programa de capacitação 2. Realização de intercâmbios interinstitucionais 3. Utilização da pedagogia da alternância 4. Implantação das CFR para capacitação dos filhos dos agricultores 55 AM, RJ, AC, PA PA PA PA 5. Capacitação de Agentes de ATER e do jovem promovendo sua fixação à propriedade familiar Dificuldades existentes 1. Falta de continuidade dos Cursos de Capacitação para os técnicos e os Agricultores Familiar em ATER 2. Falta de incentivos para que os técnicos recém-formados continuem trabalhando pela sua comunidade, enfraquecendo assim, a Agricultura Familiar e fazendo com que passem a trabalhar na Agricultura Empresarial 3. Número excessivo de famílias atendidas por um mesmo técnico, dificultando, atrasando e até inviabilizando o desempenho de seu trabalho 4. Os técnicos não têm acesso às capacitações 5. Falta de compromisso dos agentes já capacitados 6. Ausência de política de formação e requalificação dos profissionais de ATER 7. Falta de preparo das instituições educacionais para uma educação contextualizada 8. Pouco domínio de algumas atividades 9. Pouca quantidade de vagas no quadro técnico 10. Critérios de seleção para investimento em formação - Falta de seleção mais criteriosa na escolha dos agentes 11. Dificuldade de liberação dos recursos de convênio, destinados à capacitação 12. Falta de reciclagem e atualização de técnicos 13. Poucas unidades didáticas 14. Inexistência de um centro de treinamento próprio - Ausência de Centro de Capacitação no território 15. Instabilidade de alguns servidores do quadro funcional 16. Ausência de maior integração entre Pesquisa e Extensão Proposições 1. Capacitar de forma continuada os agentes de ATER, a fim de garantir melhoria permanente de sua qualificação profissional na execução de suas ações, com foco em agroecologia, planejamento e gestão 2. Capacitar agentes de ATER a partir das demandas dos planejamentos participativos dos municípios - Incentivar a formação continuada nas áreas de planejamento, avaliação e metodologia participativa - Capacitar a rede de ATER em metodologias participativas, incluindo os agricultores como protagonistas do processo 3. Contratar técnicos com perfil para trabalho com a Agricultura Familiar com conhecimento local - Contratar um maior número de técnicos de ATER, de acordo com o número de famílias a serem atendidas em cada município 4. Contratar técnicos que morem nos assentamentos e sejam formados em EFA 5. Regularizar a situação funcional de alguns servidores públicos (concurso público) 6. Garantir política de formação continuada dos agentes de ATER 7. Discutir a formação técnica para atendimento da demanda da Agricultura Familiar e sua continuidade na comunidade depois de sua formação 8. Formar grupos de produtores co-responsáveis pela Assistência Técnica e Extensão Rural 9. Formar e capacitar agentes de ATER, com base na coordenação da câmara técnica de ATER 56 TO MS, PB MS, PR, PI MS, MA PE PA CE CE PA AC AC, PA AM PA PA AM, PA AM PA RN, PR, SE, PI, MA RN, PR MS, AP, PI, MA MS AM CE, RJ, TO MS MS ES 10. Promover a capacitação de multiplicadores rurais como uma espécie de agentes informais de ATER nas comunidades 11. Capacitar lideranças e governantes 12. Capacitar para implementação da política de ATER 13. Ampliar a oferta de capacitação 14. Firmar parcerias com instituições de ensino para qualificação do corpo técnico Readequar as instituições de ensino e pesquisa à nova realidade 15. Apresentar demandas que orientem a qualificação técnico-científica e social do quadro de agentes de ATER 16. Elaborar e operacionalizar Programas Estaduais de capacitação continuada aos agentes de ATER/ATES de acordo com a PNATER 17. Reconhecer a pedagogia da alternância como metodologia de formação de técnicos e agentes de ATER 18. Criar políticas educacionais que acabe com a discriminação existente entre os assentados e a população de sua região. Desenvolver políticas mais voltadas à educação rural 19. Criar um Programa Nacional de apoio ao agente de ATER/ATES, priorizando os alunos oriundos das EFAs e CFRs 20. Construir local apropriado para capacitação - Implantar Centro de Capacitação 21. Universalizar as informações para os técnicos 22. Definir indicadores de mensuração das atividades desenvolvidas 23. Fortalecer as unidades agroecológicas estatais existentes e criar novas unidades nos territórios 24. Introduzir novas políticas de integração e formação/consolidação de rede de ATER 2.11 RN, MS TO PE PE CE, RJ, AC AC PA PA TO PA AM, PA PA PA PA TO ATER/ATES Avanços conquistados 1. A existência das políticas de ATER 2. Implementação dos serviços de ATER e ATES nas áreas de assentamentos, mediante convênios do INCRA com os órgãos de ATER oficial e alternativo 3. Algumas experiências pontuais 4. A abertura para participar das discussões e da elaboração de proposta 5. Participar de novos serviços gerados 6. “Aceitação” da ATER Agroflorestal nos projetos de assentamento do Acre Dificuldades existentes 1. Falta de conscientização dos agricultores e a falta de divulgação 2. Recursos para infra-estrutura - Falta de estrutura das entidades de ATER alternativa para prestação de serviços 3. Tem falha especialmente no trabalho com os povos indígenas: profissionais sem comprometimento 4. Falta preparação dos profissionais 5. Falta pesquisa 6. Falta de aplicabilidade na política estadual 7. Falta de instrumentos que consolidem estas ações 8. Valor pago por família 57 MS, PE AM MS PE PE AC MS AC, AM MS MS, PB MS MS CE AC 9. Número de famílias atendidas/técnicos (100/1) 10. Devido problemas de gestão nos contratos entre o INCRA e as cooperativas de técnicos os serviços não vêm tendo o alcance esperado 11. Dificuldade de gestão nas cooperativas de técnicos Proposições 1. Unificar os programas de ATER para melhor consecução das metas e benefícios ao homem do campo - Unificar a prática do sistema - Unificar os programas de ATER e ATES 2. Tomar cuidado para, em dando destaque a ATES, que a mesma não seja vista como algo distinto da ATER 3. Avançar na execução das políticas de ATER - Implementar uma política de ATER universalizada 4. Facilitar/democratizar o processo de inscrição dos técnicos ao Programa de ATER 5. Alocar recursos de ATER no DATER/SAF/MDA 6. Reivindicar a ATER em todos os projetos de Reforma Agrária 7. Melhorar a gestão dos contratos e convênios entre o INCRA e os órgãos alternativos de ATER/ATES 8. Dar publicidade no site do DATER/MDA, dos critérios e das instituições que estão sendo credenciadas 9. Realizar atividades de sensibilização, seminários, dias de campo, eventos públicos, mídias, rádios e TVs 58 AC AM AM RN, RJ, AC, DF MG, DF MS, CE PE AC AC AM MG MS EIXO 3 – ABORDAGEM DA ATER PÚBLICA (METODOLOGIA E CONTEÚDO) Compatível com os princípios e diretrizes, a metodologia para a ação da ATER pública deve ter um caráter educativo, com ênfase na pedagogia da prática, promovendo a geração e apropriação coletiva de conhecimentos, a construção de processos de desenvolvimento sustentável e a adaptação e adoção de tecnologias voltadas para a construção de agriculturas sustentáveis. Deste modo, a intervenção dos agentes de ATER deve ocorrer de forma democrática, adotando metodologias participativas e uma pedagogia construtivista e humanista, tendo sempre como ponto de partida a realidade e o conhecimento local. Isso se traduz, na prática, pela animação e facilitação de processos coletivos capazes de resgatar a história, identificar problemas, estabelecer prioridades e planejar ações para alcançar soluções compatíveis com os interesses, necessidades e possibilidades dos protagonistas envolvidos. Esta metodologia deve permitir, também, a avaliação participativa dos resultados e do potencial de replicabilidade das soluções encontradas, para situações semelhantes em diferentes ambientes. No processo de desenvolvimento rural sustentável atualmente desejado, o papel das instituições, bem como dos agentes de ATER, do ensino e da pesquisa, deverá ser exercido mediante uma relação dialética e dialógica com os agricultores e demais públicos da extensão, que parta da problematização sobre os fatos concretos da realidade. Dessa forma, é necessário adotar-se um enfoque metodológico que gere relações de co-responsabilidade entre os participantes, suas organizações e as instituições apoiadoras ou prestadoras de serviços, tanto na fase de planejamento como na execução, monitoramento e avaliação das ações. Logo, a obtenção de resultados esperados estará subordinado ao efetivo comprometimento dos assessores técnicos com as dinâmicas sociais locais, e dos diversos públicos da extensão, e suas organizações, com os objetivos individuais e coletivos que venham a ser estabelecidos. Para que isto venha a ocorrer, os serviços de ATER devem incorporar, em sua forma de ação e intervenção, uma abordagem holística e um enfoque sistêmico, articulando o local, a comunidade e/ou território às estratégias que levem os enfoques de desenvolvimento rural sustentável e, também, à transição a estilos sustentáveis de produção. A partir destas premissas, deverão ser privilegiadas atividades de pesquisa-ação participativas, investigação-ação participante e outras metodologias e técnicas que contemplem o protagonismo dos beneficiários e o papel de agricultores-experimentadores, bem como novas estratégias de geração e socialização de conhecimentos e de mobilização comunitária que possibilitem a participação de agricultores e demais públicos da extensão como agentes do desenvolvimento rural sustentável. 3.1 METODOLOGIAS DE ATER Avanços conquistados 1. Existência da PNATER e resgate da ATER 2. A PNATER abriu espaços para formas alternativas de se trabalhar em ATER e valorizou a Extensão Rural como uma ferramenta pública 3. Debate na busca de sustentabilidade e solidariedade 4. A PNATER está oportunizando a participação de profissionais de diversas áreas 5. A ATER com foco na agricultura familiar 59 GO, AM, MA SC RO SC RJ, PR 6. ATER começa a ver os povos tradicionais como agricultor familiar. 7. Compreensão por parte da agricultura familiar da necessidade de ATER 8. Expressivo aumento das demandas para serviço de ATER em virtude do foco da ação DRS e das políticas públicas voltadas para agricultura familiar 9. Elaboração do marco conceitual de extensão 10. As famílias rurais já sabem como funcionam os sistemas públicos e privados de ATER; 11. Existe uma orientação de governo para trabalhar com metodologias participativas 12. Planejamento participativo 13. Participação na rede de metodologia participativa – MP; 14. Definição e fortalecimento de metodologias participativas como princípio norteador 15. Resgate e valorização dos valores locais 16. Os profissionais técnicos preocupados em fazer o diferencial 17. A Emater – MG preconiza o trabalho participativo e orienta a ação extensionista com a metodologia MEXPAR. 18. O alinhamento/interação dos conhecimentos tradicionais indígenas com os conhecimentos técnicos nas ações de prestação de ATER 19. Capacitação para técnicos do setor primário em metodologias participativas; 20. Valorização da ordem ascendente na construção das políticas de ATER 21. Avanços numéricos no número de assentados 22. Troca de saberes entre técnicos e agricultores 23. Assistência técnica e extensão rural levando em consideração a valorização da pessoa humana e da família rural perante a sociedade. Valorização da mulher na geração e apropriação da renda (inclusão da mulher e do jovem) 24. Técnicos formados na própria realidade; 25. Aprendizagem criativa fazendo junto com o agricultor; 26. Ações conjuntas entre as comunidades e os órgãos de assistência técnica para prestação de serviço de ATER 27. A linguagem melhorou a comunicação; 28. Protagonismo dos agricultores em processos produtivos e de gestão 29. Investimento junto aos agricultores familiares sobre as tecnologias- construção e apropriação do conhecimento 30. Satisfação dos agricultores e extensionistas com assimilação de tecnologias sustentáveis 31. A realização de seminários regionais, estaduais e nacional que propiciam a participação de extensionistas e agricultores no processo de avaliação e implantação do PNATER 32. ATER pautada em processos educativos que consideram os aspectos sociais e culturais dos agricultores familiares, incluindo a condição da alfabetização; 33. Avanço na formação do agricultor nos cursos; 34. Investimento da Emater-MG na qualificação dos extensionistas por meio de processos participativos de formação de novos extensionistas e qualificação continuada 35. Ampliação do corpo técnico (contratação) por meio de concurso público (EMATER-MG) 36. Hoje o agricultor vai ver as experiências; 37. Equipamentos de maior agilidade e precisão; 38. Aceitação do agricultor das novas formas de plantar; 39. Alocação de recursos do convênio do MDA para capacitação de técnicos e 60 RO MG MG GO SC MS RO AM SC, TO, DF SC SC MG SC AM SC TO MG, AC, RO SC AC AC AM AC MG MG, SC MG SC MG AC MG MG AC AC AC AM agricultores em MP/ATER; 40. Reconhecimento por parte do AF de seu papel no processo educativo 41. Montante de recursos para a AF; 42. Aumento de produção; 43. Aquisição das terras, acesso ao crédito e aumento dos tetos das linhas de crédito; 44. Infra-estrutura inicial (projetos); Dificuldades existentes 1. PNATER- não é utilizada como instrumento norteador da ação de ATER em sua totalidade (políticas de governo e políticas públicas voltadas para a AF) TO TO TO MT MT MG, PR, PB, CE, PI SC, RR, RO 2. Fragilidade institucional da PNATER (ainda é uma política de governo e não uma política de Estado). Falta de compromisso dos gestores das políticas públicas de ATER e sobreposição dos interesses político-partidários em relação aos interesses dos agricultores; 3. Resistência à reciclagem e humildade em aceitar a quebra de SC, GO, paradigmas/mudanças - Resistência à adaptação ao novo PB, TO 4. Muitos técnicos ainda não internalizaram e não praticam as metodologias TO participativas 5. Debilidades na implementação e divulgação da PNATER; CE 6. Falta de capacitação para desenvolver competências e habilidades para assumir o GO, MS, novo perfil do extensionista. PB, TO 7. Pouca compreensão e comprometimento dos parceiros e outros atores envolvidos MG, CE com a PNATER 8. A falta de qualidade e a descontinuidade dos serviços de ATER comprometem os MG, GO, resultados do serviço de ATER PR, PE, TO 9. Dificuldade na incrementação e execução de um modelo alternativo de prestação RS de serviços de ATER (que não contemple apenas a difusão tecnológica) 10. A formação da ATER não está preparada para trabalhar com as diferenças SC culturais 11. Pouca valorização dos conhecimentos tradicionais e experiências do agricultor. AM, PA 12. Ausência de ATER em áreas indígenas. RR 13. Falta articulação de saberes RO 14. Metodologias inadequadas para inclusão do público tradicionalmente excluído; SC 15. Falta de entrosamento/conhecimento dos técnicos e dirigentes do setor primário AM em adotar e participar das MP/ATER; 16. Falta de conhecimento e metodologias para assistir os pescadores artesanais TO 17. Existência de uma pluralidade de organizações prestadoras do serviço de ATER, PR com multiplicidade de ação e métodos 18. Falta entender o desenvolvimento endógeno. RO 19. Dificuldade na articulação dos técnicos com as comunidades por falta de RO conhecimento da realidade local. 20. Falta valorização das atividades inerentes à agricultura familiar. RO 21. Algumas entidades de ATER não vêem os Quilombolas como agricultores RO, CE familiares. E há ainda algum preconceito em relação aos índios 22. Ações fragmentadas e sem planejamento participativo SC 23. Falta de continuidade. Muitos projetos ficam só na etapa de diagnóstico RS 24. Ações isoladas das instituições que atuam nos municípios SC 25. Falta de planejamento estratégico de desenvolvimento regional SC 61 26. Falta de planejamento nas visitas realizadas 27. Falta de planejamento/replanejamento das propriedades. 28. Falta de indicadores de avaliação: a) das instituições de ATER; b) dos serviços prestados e resultados obtidos; 29. Falta de avaliação e acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos profissionais de ATER 30. A participação não se dá de forma adequada 31. Não existência de dinâmicas coletivas e comunitárias na atuação de ATER 32. Insuficiência de recursos financeiros na época oportuna para implementar MP/ATER 33. Curtos prazos para execução dos projetos aprovados em editais de ATER; 34. Pouco investimento em contratações e nas estruturas físicas. 35. Ambiente e estrutura de trabalho do técnico desfavorável à implementação do seu trabalho. 36. Faltam equipes multidisciplinares. 37. Inexistência de profissionais liberados para coleta e acompanhamento de dados e informações 38. Falta integração entre os técnicos que prestam assistência técnica e extensão rural; 39. Baixa quantidade de técnicos com conhecimento em MP/ATER; 40. O número de técnicos na composição das equipes (municipais) atualmente existente não é compatível com o expressivo aumento das demandas para serviço de ATER no estado, em virtude do foco da ação DRS e das políticas públicas voltadas para agricultura familiar. 41. Limite de conhecimento (muitas vezes restrito à sua propriedade); 42. Falta técnico com conhecimento específico para implementar políticas locais de desenvolvimento. 43. Número de técnicos insuficiente 44. A sobrecarga de trabalho dos extensionistas como um fator dificultador para o investimento que demanda os processos participativos (estar mais presente nas comunidades rurais) 45. Alta rotatividade dos técnicos; 46. Pouca oferta de cursos de capacitação. 47. Criação de Associações e empresas de ATER com interesses momentâneos (avulsas); 48. Falta uma maior junção do Ensino-Pesquisa e Extensão. 49. Falta credibilidade do produtor com relação ao técnico 50. Desorganização dos produtores por falta de motivação 51. Pouca motivação dos agricultores familiares para participar de MP/ATER; 52. Os agricultores tem a expectativa de ATER individualizada 53. Inexistência de material áudio visual de apoio para aplicabilidade das MP/ATER; 54. Desconfiança e medo dos agricultores em relação às novas ações propostas pelo PNATER 55. Muitos AF ainda não internalizaram o que é metodologia participativa. Falta motivação. 56. Dificuldade de acesso as políticas publicas; 57. Adequação do Calendário Agrícola para a liberação dos créditos. 58. Falta de condições para manter o agricultor familiar no campo (educação e saúde) 59. Não envolvimento dos agricultores familiares para seu desenvolvimento como grupamento, dificuldades das comunidades em trabalhar em grupos 62 PA SC RS PA TO SC GO, AM SC GO, MS, PR, PB GO, MS, SC GO, PB, MG, MT SC AC AM MG SC RO MT MG, PB, SC AM GO MT GO GO MS AM SC AM SC TO TO MT TO TO 60. Infra-estrutura insuficiente, inadequada; projetos não sustentáveis; não existe capacitação dos agricultores para os projetos; falta de envolvimento do município no processo; 61. Faltam vistorias sistemáticas dos órgãos implementadores dos Projetos (INCRA, banco, SEDER, MDA); Proposições 1. Dar maior ênfase ao uso das metodologias participativas, inclusive nos planejamentos, onde haja uma interação entre os saberes populares e as informações científicas MT MT RN, PR, AL, RJ, AL, SE, AC, AM, SC 2. Aprimorar a comunicação entre os agentes de ATER e seus beneficiários, a fim de RN, MS permitir a interação de conhecimento e favorecer a construção de novos saberes 3. Utilizar os meios de comunicação disponíveis no município (rádio, TV, Internet, RN entre outros) para divulgação dos projetos de ATER já existente e de assuntos de interesse dos Agricultores Familiares 4. Constituir uma rede nacional de discussão de metodologia de ATER. Criação de SC grupos de trabalho e fóruns de discussão e planejamento de políticas e ações de ATER, passando pela articulação interinstitucional 5. Elaborar uma política estadual de ATER com construção de plano estadual e SC municipal, garantindo a participação dos agricultores na construção das mesmas; 6. Estabelecer parcerias com diversas instituições que possam atender as demandas SC, RO de ATER( Governo, ONGs e Movimentos Sociais ); 7. Firmar convênio, em caráter complementar, e criar parcerias com órgãos técnicos RN para efetivar assistência técnica aos empreendimentos rurais, limitando o número de projetos por técnico 8. Construir parcerias que venham a se constituir em uma proposta integrada, AL utilizando-se as estruturas dos municípios, territórios e Estados para atuar na ATER dentro da mesma linha de ação/atuação, por eixo, cadeia, etc. 9. Definir com clareza o público prioritário e garantir a participação destes nos SC, CE, espaços de planejamento, propiciando o empoderamento dos agricultores e o RR desenvolvimento de lideranças e garantindo a participação efetiva das organizações e movimentos sociais; 10. Implementar uma concepção de Assistência Técnica voltada para a verdadeira SP vocação do agricultor, para que este tenha conhecimento da tecnologia, mas também desenvolvimento cultural, educacional, político e ambiental 11. Considerar a família como unidade de planejamento AL 12. Criar núcleos de ATER nas localidades rurais indígenas e promover capacitação específica para os indígenas; criar condições favoráveis de acesso aos povos RO tradicionais 13. Qualificar os técnicos para assessoria nas áreas de aqüicultura e pesca. RR 14. Discutir os novos conceitos de ATER a serem trabalhados com os agricultores AL através de uma nova abordagem, onde o respeito dos técnicos frente aos anseios e conhecimentos dos agricultores passa a ser o fator primordial de aceitabilidade deste técnico pela comunidade. Isso só será possível através da abordagem pedagógica e psicológica a ser trabalhada pela nova equipe 15. Unificar a questão conceitual, para que não haja sobreposição de ações, isso AL poderá ocorrer através da abordagem territorial, que possibilitará que as entidades passam a discutir e construir estratégias de ações, que passam pela lógica do estado, território e município 63 16. Retomar nos serviços de ATER, a valorização do humanismo, da cooperação e solidariedade, bem como a cultura histórica 17. Capacitar os agentes técnicos sobre conhecimento da comunidade, também em metodologias participativas. 18. Capacitar técnicos e extensionistas rurais para atuar junto as comunidades quilombolas. 19. Reestruturar a ATER pública 20. Contratar técnicos para atuação em ATER (relação 1/60); 21. Contratar profissional com perfil e disponíveis na área 22. ATERF trabalhar com equipes técnicas multidisciplinares; 23. Melhorar as condições de trabalho 24. Reduzir a rotatividade do técnico; 25. Levar em consideração os aspectos qualitativos das ações de ATER; 26. Aperfeiçoar a formação / treinamento de extensionistas e atores sociais em metodologias participativas, de forma continuada 27. Realizar cursos de formação e qualificação dos agentes de ATER específicos para o(s) estado(s) 28. Capacitar continuadamente técnicos da ATERF e entidades parceiras, agricultores e suas organizações sobre MP/ATER; 29. Implantar metodologias de trabalhos e capacitação dos AF em administração e economia 30. Construir processos de formação que proporcionem conhecimento das particularidades regionais aos profissionais de ater . Considerar a realidade da família e trazer a capacitação para a realidade local 31. Promover intercâmbio de experiências de ATER com a utilização de Metodologias participativas entre estados da federação 32. Monitorar a aplicação da metodologia participativa nos programas e projetos de ATER financiados pelo MDA/SAF 33. Manutenção do processo permanente de avaliação da PNATER com a realização de seminários regionais, estaduais e nacional periódicos 34. Promover o intercâmbio entre experiências exitosas dentro das cadeias produtivas e das redes de ATER. Construir unidades demonstrativas com efeito multiplicador 35. Estabelecer políticas e ações para a implementação dos Arranjos Institucionais 36. Disponibilizar equipamento técnico necessário para dar suporte à produção 37. Estimular a produção coletiva na agricultura familiar 38. Estimular a atuação efetiva dos Conselhos Municipais de desenvolvimento rural sustentável, a partir de oficinas e capacitação 39. Aperfeiçoar o acompanhamento dos projetos produtivos, incentivando o melhoramento da qualidade dos produtos agropecuários 40. Integrar a ATER e a pesquisa 41. Promover a capilaridade da ATER oficial, fortalecendo-a com a ATER realizada pelas ONGs 42. Implementar processos de articulação com gestores locais, no sentido de ampliar o apoio a política de ATER 43. Socializar a PNATER junto às instituições e parceiros 44. Criar ações / programas de conscientização política para compreensão da relação entre metas de crédito e capacidade de gerência nos Estados 45. Que os temas sejam seguidos de forma sistemática às linhas conceituais, que perpassarão pelas ações institucionais 46. Valorizar e reconhecer os espaços entorno das casas como locais de produção de 64 PR RO, DF RO PE, MT AM MS, CE AM CE AM SC MS, CE, MG, PI, TO, MT MG AM TO SC, TO MG MG SC RN GO RN RN RN RN PR PB PE CE PE AL AL alimentos saudáveis e plantas medicinais 47. Garantir recursos para a execução e estruturação de ações visando a melhoria da qualidade de vida dos agricultores e suas organizações 48. Alocar recursos financeiros suficientes para atender as necessidades da MP/ATER; 49. Dotar as entidades de ATER dos meios e recursos necessários para utilização das MP/ATER junto ao público beneficiário da ATER; 50. Ampla discussão no municípios antes da implantação de programas e projetos de governo 51. Considerar as abordagens adotadas pelas entidades que desenvolvem ATER como os agentes financeiros (ex: módulos mínimos do BNB ou através de ONG e unidades produtivas agroecológicas) 52. Discutir uma proposta de crédito orientado entre ATER e agentes financeiros, de forma segura 53. Considerar as novas abordagens: orgânico, agroecológico, agricultura de transição, integração 54. Realizar formação dos filhos do agricultor sem tirá-lo da propriedade; 55. Viabilizar moradia para os técnicos viverem na propriedade; 56. Melhorar as organização sociais para trabalhar métodos grupais; 57. Fazer com que a participação se dê de fato 58. Fazer com que os métodos participativos se tornem comuns para os AF’s e para os técnicos 59. Intensificar a assistência grupal 60. Melhorar os arranjos institucionais 3.2 SE AM AM SE AL AL, SE AL AC AC AC TO TO RS MT AGROECOLOGIA Avanços conquistados 1. O tema da Agroecologia ter sido explicitado dentro da PNATER 2. Maior ênfase ao tema nos foros importantes e definindo conceitualmente a Ciência Agroecológica 3. Linha de crédito específico (PRONAF Agroecologia); 4. Investimento do MDA e das instituições na qualificação profissional dos técnicos 5. Fomento da produção agroecológica; 6. Compreensão da necessidade de implementar práticas agroecológicas por parte dos técnicos, agricultores e da sociedade 7. Os orgânicos foram incrementados e houve uma diminuição na aplicação de produtos químicos, com incrementação da renda familiar 8. Diminuição no uso de agrotóxico em áreas indígenas. Ex: trabalho feito no município de Cacoal 9. Maior conscientização dos produtores tradicionais e dos assentados com relação a agroecologia (por exemplo: a diminuição das queimadas, criação de hortas orgânicas, etc.), com experiências pontuais 10. Redução do fogo e do desmatamento; recuperação de áreas degradadas 11. A transição agroecológica como uma ferramenta para romper com o modelo convencional de produção por parte de agricultores e técnicos 12. A repercussão dos impactos ambientais e a presença de resíduos químicos nos alimentos estimulam os agricultores e técnicos a refletirem sobre os processos 65 GO, ES, MG GO AM MG AC MG, ES, GO GO RO GO, MS AC MG MG produtivos, e implementarem estratégias sustentáveis 13. A segurança alimentar tem propiciado a discussão sobre o consumo de alimentos produzidos de forma sustentável 14. Incremento de linhas de créditos específicos para a criação de projetos agroecológicos 15. Universidades e Empresas de Extensão Rural governamental envolvidas 16. Integração pesquisa e extensão rural no processo de socialização das tecnologias 17. Pesquisas (Investigações) voltadas para o tema da Agroecologia 18. Implementação de algumas experiências em transição para bases agroecológicas (casos isolados) – ONG, alguns cooperativas prestadoras de ATES/ATER, PDHC 19. Inserção de práticas agroecológicas nos Programas MSF- Semente variedade; banco Comunitário de sementes para adubação verde 20. Ampliação das experiências agroecológicas nos municípios 21. A experiência de Assentamentos com Centros de Pesquisa e Extensão 22. Em alguns programas houve avanço. “Pró-ambiente”, “Floc forestas das crianças”; a experiência de Silvânia, com exportação para São Paulo (hortigranjeiros) 23. Avançou as questões sociais (moradia, luz, saneamento, tratamento da água); 24. Fortalecimento das comunidades (os produtores participam mais); 25. Debate ambiental nas escolas; 26. Ensino médio a distância; 27. Diversificação da produção familiar; 28. Avançou o trabalho das mulheres; 29. Articulação da REATA nos municípios envolvidos, com oficinas, treinamentos, seminários e cursos para agricultores e técnicos, representando uma assistência técnica diferenciada 30. Criação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável – SDS e de Projetos de Desenvolvimento Sustentável; Dificuldades existentes 1. Falta conhecimento da área, falta entendimento acerca do conceito de Agroecologia MG GO GO MG GO PE MG MG GO AC, GO AC AC AC AC AC AC AM AM MS, ES, MG, AC, AM, SC, RO GO, GO, MG 2. Falta socialização da conceituação da agroecologia, principalmente nas escolas e em programas destinados à conscientização de famílias, que são os consumidores diretos dos produtos agroecológicos 3. Há uma grande dificuldade para se trabalhar a Agroecologia junto aos agricultores ES, CE – seja pela formação dos técnicos, seja pelas resistências do público, por falta de envolvimento/comprometimento, visão imediatista. 4. Muitos técnicos são conservadores na definição de atividades inovadoras PA, SC 5. Falta de recursos específicos para a continuidade dos trabalhos; GO, AM, ES 6. Faltam Técnicos qualificados e comprometidos em Agroecologia para atender aos GO, MS, produtores AM 7. Pouco investimento na pesquisa voltada para a produção agroecológica MG, AM 8. Falta divulgação com relação ao ecologicamente correto GO 9. Falta divulgação das experiências agroecológicas; AC 10. Falta competitividade dos produtos agroecológicos por pressão do mercado com GO, MG relação aos produtos produzidos tradicionalmente e os altos preços para a 66 comercialização 11. Dificuldade em se estabelecer um equilíbrio entre as dimensões: socialmente correto, ecologicamente sustentável, economicamente viável 12. Falta de alternativas para o desenvolvimento que queremos. 13. Não aplicação da lei 14. Formação de rede temática incipiente 15. Predominância dos postulados da Revolução Verde, que, necessariamente, rechaça a Agroecologia; A maioria das empresas de ATER não tem a Agroecologia como eixo norteador do seu trabalho; 16. Forte pressão (marketing) das empresas de agroquímicos 17. Recuperação de matas ciliares insuficiente; Proposições 1. Capacitar técnicos e agricultores, em relação à diversidade de técnicas agroecológicas existentes: sua importância e saídas para os municípios com problemas ambientais cruciais 2. Ampliar o acompanhamento e a capacitação de grupos formais e informais de mulheres buscando subsidiar a sustentabilidade. 3. Direcionar/elaborar plano de ação dos serviços de ATER com ênfase nos princípios agroecológicos. 4. Estimular e criar espaços para a socialização de experiências agroecológicas – municípios, territórios, estados e regiões 5. Implementar uma política educacional (em todos os níveis) que valorize os princípios da Agroecologia, incluindo nos currículos escolares 6. Aplicar o conceito na prática 7. Trabalhar a agroecologia dentro de uma visão holística, visando a segurança alimentar 8. Fortalecer as políticas existentes na área de agroecologia 9. Desenvolver estratégias para evitar a reprodução de modelos de desenvolvimento insustentáveis 10. Respeitar e aplicar as leis existentes com relação à agroecologia 11. Sensibilizar para o processo de transição agroecológico 12. Avançar na socialização do conceito de agroecologia entre os técnicos de ATER 13. Promover maior apoio do poder público local frente às ações de Agroecologia 14. Aproveitar e contratar os técnicos formados nas EFAs e direcionar parte dos concursos no edital na área de agroecologia 15. Criar gerências de agroecologia nos órgãos de ATER. 16. Difundir em toda zona rural dos municípios a implementação de técnicas agroecológicas, tais como: renques de contenção, barramentos assoreadores, barragens submersas, hortas comunitárias, como também todas as ações de ATER 17. Respeitar a diversidade de ideais e perspectivas no processo de transição agroecológica 18. Investir na qualificação dos agricultores familiares e agentes de ATER em desenvolvimento participativo de metodologias e processos de construção do conhecimento agroecológico 19. Construir maior junção entre Ensino-Pesquisa e Extensão 20. Implementar e articular um processo de educação ambiental à nível formal e informal 67 GO RO GO CE ES MG AC RN, GO, MS, CE, SE, RJ, AC, AM, MT RO RN, SE, PR, ES CE, MG, AC ES, AM GO SE MS SC GO, AC SE GO RN MS AM RN SC MG GO ES 21. Valorizar o conhecimento tradicional dos agricultores 22. Elaborar projetos para comunitários com focos agroecológicos; 23. Disponibilizar recursos financeiros para implantação das atividades agroecológicas; 24. Lutar por mais investimentos 25. Divulgar, priorizar e facilitar o acesso a linhas de crédito específicas para projetos de conservação da biodiversidade, recuperação ambiental e demais políticas públicas 26. Divulgação e desburocratizar os PRONAFs Floresta e Agroecologia 27. Garantir que as linhas do PRONAF tenahm um percentual destinado ao reflorestamento 28. Pensar novas formas de gestão do crédito em contraposição a lógica atual, pautada na padronização de modelos voltados ao agro-negócio 29. Desburocratizar os processos de compra de alimentos e materiais para eventos de capacitação de agricultores e técnicos, adequando-os às exigências ambientais e agroecológicas 30. Estimular a recomposição de áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal (RL) e de outras áreas degradadas 31. Desburocratizar o sistema (Licenciamento ambiental, encaminhamento de projetos) 32. Promover e implementar a produção de energias renováveis e alternativas, aproveitando os recursos naturais da região 33. Ampliar e financiar técnicas de acesso a água e a métodos de irrigação sustentáveis, no intuito de dinamizar a produção agrícola 34. Incentivar e fortalecer as feiras agroecológicas com base na economia solidária 35. Criar um selo de qualidade para os produtos da agricultura familiar 36. Estimular e criar as condições para a produção e conservação de sementes crioulas 37. Ampliar as experiências com agricultura urbana inserindo práticas agroecológicas 38. Realizar intercâmbios para técnicos e comunidades em experiências agroecológicas; 39. Participar dos debates sobre agroecologia; 40. Divulgar as ações da SEMARH com destaque para a legislação 41. Divulgar e implantar a REATA nos municípios ainda não atendidos pela Rede; 42. Internalizar da visão da agroecologia 43. Técnicos ambientados por região 44. Criar empresa de pesquisa voltada à Agricultura Familiar (agroecologia) 45. Criar requisitos mínimos para aquisição de terras para assentamentos (solo, topografia, recursos hídricos) 46. Melhorar sistemas de escoamento de produção e agroindustriallização 3.3 CE AC AM MS RN, SE SE SE PE MG RN MT RN RN RN SE MG MG AC AC SE AM TO MT MT MT MT AGRICULTURA FAMILIAR Avanços conquistados 1. A conceitualização de Agricultura Familiar foi um avanço, pois conseguiu agregar num único segmento diversas terminologias (lavrador, pequeno produtor, etc), valorizando essa categoria social e permitindo a formulação de políticas públicas específicas 2. Maior visibilidade econômica, política, social e ambiental da agricultura familiar 68 ES MG, GO 3. Os Agricultores Familiares aceitaram a introdução das Novas Metodologias de ATER principalmente na cooperação dos Planejamentos Participativos 4. A aproximação dos diversos segmentos da sociedade voltada para a agricultura familiar na busca das soluções. 5. Aumento da demanda da prestação de serviços de ATER pelos agricultores familiares e assentados da reforma agrária 6. Acesso dos assentados à ATER 7. Ampliação das políticas públicas (crédito) voltadas para agricultura familiar GO SC MG SC MG, AC, GO, AM, SC AM GO 8. Disponibilização de crédito diferenciado através do Pronaf (todas as linhas); 9. Incrementos de fóruns para discutir políticas públicas destinadas à Agricultura Familiar. 10. Evolução da participação dos agricultores familiares na discussão e gestão das MG, políticas públicas AM, AC 11. Atuação de instituições civis organizadas (cooperativas e sindicatos de AP, MA trabalhadores rurais) com subsídios aos trabalhadores rurais para a organização rural, empreendedorismo, gestão 12. Criação do Conselho Estadual e dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento AM Rural Sustentável; 13. Realização do I Encontro de Trabalhadores na Agricultura Familiar - I ETAF; AM 14. Fortalecimento do cooperativismo e associativismo (criação de APL’s, GO Cooperativas, grupos, etc.) 15. Assessoramento as organizações sociais (associação/cooperativa); AC 16. Assessoramento para a família (respeitando gênero e geração) RO 17. A experiência de algumas entidades alternativas de ATER/ATES. AM 18. Prestação de Ater por parte de empresas privadas e dos movimentos sociais MS 19. A presença dos escritórios locais do IDAM nos 62 municípios com 66 Unidades AM Locais; 20. Capacitação de agricultores familiares; AM 21. Conscientização dos agricultores acerca do processo de exclusão ao qual está SC inserido 22. Houve geração de emprego e incremento de renda no campo GO, AC 23. Ampliação da produção agrícola em algumas áreas, embora haja dificuldades com PE o crédito (burocracia, endividamento) 24. Avanço na qualidade da produção; AC 25. Há incremento na economia local GO 26. Inclusão de gênero e geração (mulheres, jovem rural, etc) no processo educativo e AM, MG produtivo; 27. Participação das mulheres e indígenas; AC 28. Maior inserção social e laboral dos grupos excluídos da sociedade (Quilombolas, GO, MG pescador artesanal, ribeirinhos, etc.) 29. Aumento do número de agricultores atendidos MG 30. Convergência no objetivo de manter a família agricultora no espaço rural PR 31. Agraer tem foco principal na agricultura familiar MS 32. Programa de energia Luz para todos; AC 33. Negociação das dívidas; AC 34. Queda dos juros anual do PRONAF MA 35. Descentralização da Agricultura Familiar beneficiando o agricultor MA 36. Expedição de documentos com atuação integrada de órgãos públicos (RURAP, AP MDA, INCRA) 69 Dificuldades existentes 1. As políticas públicas não atendem as necessidades do meio rural e da Agricultura familiar (acesso e desconhecimento) 2. Falta de conhecimento para trabalhar a diversidade dos segmentos da Agricultura Familiar 3. Existe um forte preconceito sobre a população rural que, muitas vezes, é assimilada pelos próprios agricultores familiares 4. Pouco conhecimento da sociedade dos programas voltados para agricultura familiar; 5. Dificuldades para enfrentar o modelo atual do agronegócio. 6. CMDRS não reconhecidos pela sociedade como órgão gestor do desenvolvimento sustentável dos municípios 7. Desestruturação dos CMDRS e falta de capacitação dos conselheiros para o pleno funcionamento; 8. Pouca participação da sociedade civil e entidades de classe; 9. Existe pouca conscientização com relação ao capital social e ao tema do associativismo 10. Baixo grau de representação política dos agricultores nos espaços institucionais 11. A participação de mulheres e jovens ainda pouco expressiva 12. Preços baixos dos produtos dos agricultores, aumento do êxodo 13. Crédito rural não é disponibilizado em tempo hábil e não atende a demanda total das famílias 14. Inadimplência ainda existente na Agricultura Familiar 15. Faltam linhas de crédito adequadas à Agricultura Familiar destinadas a aquisição de equipamentos 16. Falta de projetos que garanta a permanência da família dentro da propriedade por pelo menos 20 anos. 17. Dependência de convênios 18. A participação dos agricultores e de sua família na elaboração dos projetos 19. Infraestrutura carente das instituições que atuam junto aos trabalhadores rurais; pois a maioria encontra-se em dificuldades financeiras e impossibilitadas de dar continuidade aos seus projetos 20. Prazos de convênios são muito curtos, quando acabam os convênios os agricultores familiares ficam a mercê entre um convênio e outro 21. Pouca acessibilidade aos equipamentos 22. A tecnologia disponível não é adequada/acessível á realidade e a demanda da agricultura familiar (máquinas, implementos, etc) 23. A má gestão e a dificuldade de comercialização continuam sendo problemas para a Agricultura Familiar 24. Falta de agregação de valor econômico aos produtos da Agricultura Familiar 25. A baixa escala da produção e de baixa qualidade presentes na Agricultura Familiar 26. Escassez de ATER 27. Falta de compromisso por parte de alguns técnicos 28. Infra-estrutura de veículos , equipamentos e extensionistas insuficiente para os serviços de ATER 29. Baixa regularização fundiária e ambiental; 30. Legislação sanitária e fiscal- não atende as especificidades dos empreendimentos 70 MG, RO CE, RO ES AM RO MG AM AM GO SC MG RO MG GO, AM, MG GO RO MS MA AP MS GO MG, ES GO CE GO CE, AM MS MG, MS AM, AC MG da agricultura familiar 31. O transporte da produção; 32. Segurança pública no campo; AC AC Proposições 1. Fortalecer ainda mais a agricultura familiar 2. Para que possamos ter uma agricultura com mais qualidade de vida, precisamos ter uma política estadual para o desenvolvimento da agricultura, ampla e discutida com as entidades representativas dos agricultores familiares, que garantam um efetivo acompanhamento de ATER com qualificação dos técnicos e voltadas as diferentes realidades, que permitam a interação entre os diversos setores envolvidos, que garantam a inclusão social das famílias menos beneficiadas estimulando a organização social dos agricultores como forma de mobilização e busca de políticas que atendam as suas demandas 3. Transformar os programas relacionados com ater e agric familiar em politicas publicas 4. Evidenciar que a agricultura familiar, na sua identidade, é o campesinato 5. Formar de técnicos com conhecimento das questões da agricultura familiar 6. Colocar em prática a PNATER 7. Criar o fundo Estadual e os Fundos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável; 8. Criar as condições para o empoderamento ao produtor para que ele seja um ator do processo 9. Buscar conhecer os movimentos sociais. 10. Definir parâmetros de atuação a partir da quantificação de agricultura familiar e da especificação da natureza dos projetos de acordo com os territórios / regiões 11. Capacitar com abordagem na diversidade da agricultura familiar 12. Desenvolver um estudo de aptidão diferenciada para cada região do Estado através dos órgãos públicos, objetivando o fortalecimento da ATER 13. Garantir pesquisa das entidades públicas voltadas à agricultura familiar e não só para os grandes produtores 14. Investir em processos de formação dos agricultores familiares e suas formas organizativas em: Gestão social de políticas públicas; Gestão das Unidades Coletivas de produção e agregação de valor; Processos de gestão dos empreendimentos das unidades familiares e coletivas; Comercialização da produção agrícola e não agrícola 15. Divulgar mais os eventos visando o envolvimento dos agricultores familiares; 16. Divulgar e implementar políticas públicas e comprometer as instituições responsáveis; 17. Vincular o Crédito Rural à prestação dos serviços de ATER (assegurando a metodologia participativa) 18. Criar créditos para ATER diferenciados entre agricultura familiar e agronegócio. 19. Implantar o programa de recuperação de crédito; 20. Criar mecanismos e estratégias de comercialização 21. Promover eventos voltados diretamente aos agricultores familiares de maior repercussão, tais como: feiras agroecológicas, festivais, entre outros 22. Construir Arranjos Institucionais e garantir a empregabilidade aos técnicos 23. Aumentar o efetivo de profissionais para acompanhar a agricultura familiar na sua diversidade (Reforma Agrária, pescadores, indígenas, quilombolas...), seja através do estado ou ATER privada 71 PR SC SC ES TO GO AM GO RO PE CE RR SC MG, RN AM AM MG RO AM GO RN GO SC 24. Melhorar a prestação de serviços de ater na aqüicultura 25. Criar cooperativas, fazer parcerias e trabalhar com pessoas comprometidas 26. Fortalecer o associativismo rural. 27. Promover a sensibilização para a formação das redes de cooperação 28. Incentivar a produção e melhoramento da qualidade dos produtos agropecuários 29. Impedir a instituição de programas verticalizados baseados na produção convencional (monocultura, uso de pesticidas e adubos químicos) e que permeiam a insegurança alimentar e nutricional, a degradação social e ambiental 30. Fazer um grande programa de abertura e conservação de ramais; 31. Cumprimento da legislação existente referente a regularização de terras; 32. Fortalecer e interiorizar o ITEAM – Instituto de Terras do Amazonas; 33. Integrar as políticas publicas de educação no campo com as demais políticas para a agricultura familiar 34. Redefinir público da agricultura familiar, incluir como público beneficiário das políticas públicas, pecuarista familiar e médio produtor 35. Integração política para solucionar os entraves dos projetos em andamento (INCRA). 3.4 TO MS AM MS RN RN AC AC AM TO RS MT AÇÃO EXTENSIONISTA – PERFIL Avanços conquistados 1. Melhor compreensão de qual deve ser o perfil do extensionista e sua importância MG, GO, enquanto agente de transformação MS, BA 2. Alguns (poucos) técnicos da ATER pública incorporam os princípios da ATER e PE buscam repassar (com dificuldades) para suas instituições 3. Inserção de mecanismos de capacitação para a construção do perfil do MG, AC extensionista (numa visão holística) 4. Realização de seminários sobre a política para extensionistas – IPA PE 5. Atualmente tem crescido o debate e a reflexão em torno da problemática da ES Extensão Rural 6. Atendimento aos produtores; AC 7. Infra-estrutura para desenvolver a ação extensionista; AC 8. Ampliação do quadro de extensionistas; AC 9. Intercâmbio entre extensionistas e agricultores familiares AM 10. Contratação de Consultoria Técnica para áreas específicas. AM 11. Participação dos extensionistas nos cursos SC 12. Destaque para os agentes de ATER (mesmo sendo um número reduzido) que AP conhecem a realidade da comunidade e leva em consideração suas necessidades para outras áreas, além da área agrícola Dificuldades existentes 1. Criou-se a consciência da necessidade da mudança do perfil do técnico, mas este ainda continua trabalhando nos moldes do Modelo Difusionista 2. Dificuldades de incorporação da metodologia da PNATER pelos extensionistas 3. Pouco entendimento da distinção entre Assistência Técnica e Extensão Rural 4. Pouco investimento das instituições e dos profissionais no desenvolvimento de habilidades compatíveis com os conhecimentos demandados para os agentes de extensão 72 GO, MS, BA, ES PE, ES, SC ES MG, GO 5. A formação acadêmica é inadequada para a atuação dos profissionais na prática extensionista 6. Poucas mudanças curriculares na formação dos profissionais que atuam em ATER 7. Falta de Iniciativa do MDA na implementação e fomento a projetos de cunho extencionista 8. Os agentes de ATER têm dificuldades para orientar sobre a organização rural 9. Tem falha no trabalho especialmente com os povos indígenas 10. Falta de planejamento da ação dos extensionistas 11. Burocratização excessiva dos trabalhos do Extensionista 12. Falta de motivação em função dos baixos salários 13. Número de Técnicos incompatível com a demanda de Agricultores Familiares (falta de informação sobre as reais demandas de AF e estrutura da ATER no Estado) 14. O processo de contratação estatal não permite a seleção que contemple o perfil extensionista 15. Poucos técnicos com perfil de extensionista, para trabalhar com a Agricultura Familiar; 16. Carência de divulgação dos serviços de ATERF a nível local e estadual; 17. Quantidade de técnicos insuficiente para atender a demanda de agricultores familiares. 18. A maioria dos profissionais de ATER ainda são da área agronômica 19. Excesso de pessoas atendida/profissional de ATER 20. Baixa organização dos profissionais; 21. Corporativismo profissional 22. Presença de técnicos sem perfil dentro da extensão rural. 23. Técnicos sem perfil para trabalhar com AF’s 24. Profissionais da área social estão desaparecendo da instituição(serviço social, auxiliar administrativo); 25. Falta desenvolver o trabalho social no campo, ou seja, falta o agente de ATER atuar na melhoria da educação, saúde, cultura e assim mostrar à comunidade que existem meios adequados para acessar esses serviços públicos. 26. Profissionais pouco motivados(acesso limitado a diretoria, discrepância salariais, etc); 27. Técnicos atendendo em mais de um município e exercendo mais de uma função; 28. Estrutura básica precária para realização do trabalho (Recursos humanos, transporte e material de expediente, combustível e etc); 29. Conflitos de relações dentro da própria empresa 30. Técnicos não estão preparados (deficiência na formação ) para atuar nas comunidades, pois têm dificuldades em socializar os conhecimentos e valorizar as saberes local Proposições 1. Mais recursos para a ATER e ampliação dos quadros técnicos 2. Contratar através de Concurso Público e com um adequado Plano de Cargos e Salários os trabalhadores do Setor Agrícola 3. O governo federal assumir de forma mais significativa a manutenção da ATER pública 4. Concurso com conteúdos da realidade local; 5. Contratar equipes multidisciplinares 73 MG SC CE AP MS MS SC MS, AC PE MG AM, AC, TO AM AM SC SC AM SC TO TO PI AP PI PI PI PI AP RS GO, MS, CE, AC, AM, RR MG AC GO 6. Contratar técnicos com visão voltada para o campo 7. Capacitar os técnicos nos novos modelos 8. O extensionista deve ter/ser: comprometido, qualificado/atualizado, capaz de ouvir e respeitar os diversos saberes, ter visão de futuro, criativo, visão sistêmica, visão cooperativista, identidade, conhecimento técnico, mediador/articulador, motivado 9. Capacitar os agentes de ATER em metodologias participativas 10. Intercâmbio entre os diversos agentes de extensão rural; 11. Aperfeiçoar a formação política e profissional dos extensionistas 12. Resgatar a pedagogia da prática (aprender a fazer, fazendo) 13. Respeitar os conhecimentos locais 14. Trabalhar com uma metodologia dialética capaz de romper com os métodos difusionistas 15. Estimular a reflexão crítica e construtiva sobre o perfil da formação dos técnicos de ATER 16. Realizar o pré-serviço para extensionistas recém contratados e reciclagem para os já contratados; 17. Definir perfil dos técnicos na política 18. Capacitação e apoio do técnico à produção não-agrícola, bem como capacitação de técnicos, instituições de ATER e agricultores em associativismo e cooperativismo 19. Capacitar jovens rurais para atuar como multiplicadores de informações 20. Implementar Residências nas Universidades, sendo que uma delas nas Agrárias 21. Possuir a capacidade de levar informações da pesquisa campo/laboratório/campo – agricultor/pesquisador, que busque a integração dos conhecimentos e saberes, e que construa modelos experimentais que validem as propostas apresentadas e discutidas entre o conhecimento teórico/local e técnico/pesquisa. 22. Fortalecer as entidades de representação dos trabalhadores em ATER; 23. Melhorar as condições de trabalho e de salário para trabalhadores de ATER 24. Garantir um número suficiente de técnicos por município, para atender com qualidade e quantidade as demandas oriundas da Agricultura Familiar 25. Definir o número de famílias que cada profissional de ATER possa realmente atender 26. Criar incentivos (bolsas de estudos, etc.) destinados a filhos de agricultores familiares nas Escolas Técnicas e Universidades, para que os mesmos voltem e atuem nas suas comunidades 27. Construir um Marco Legal para a contratação de Convênio com as entidades e outras instituições 28. Realizar parcerias 29. Valorizar as competências e aptidões inerentes à formação e experiência de cada agente de ATER, evitando-se a prática do profissional polivalente 30. Maior articulação das equipes de ATER com as organizações sociais em cada município, tais como: fóruns, sindicatos, conselhos, associações e outras 31. Definir como prioridade de ação do extensionista, as diretrizes das políticas públicas 32. Fomentar as ações extensionistas 33. Ter conhecimento das atividades ou práticas que possibilitem a produção alternativa de alimentos com sustentabilidade ambiental, com foco na agroecologia 74 MA GO, MS, RJ SE AL SC SC RJ AL ES PE AM TO RN MA GO AL, RJ AM MG, PI GO SC, RS GO, PR GO MS RN RN BA CE AL 34. Fazer um debate sobre o sistema de financiamento para produção, a nível estadual, municipal e federal; 35. Implementar e divulgar as ações de ATERF nos âmbitos municipal e estadual; 36. Fazer acompanhamento e monitoramento dos serviços de ATER 37. Garantir educação e conscientização dos gestores e agricultores 38. Adotar mecanismos que subsidie o agente de ATER a usar estratégias que promova a busca da melhoria da qualidade de vida 3.5 AC AM TO MA, AP AP NOVOS PARADIGMAS / MODELOS TEÓRICOS Avanços conquistados 1. Redução do desmatamento; 2. Criação de programas de compensação ambiental. 3. A educação das famílias; 4. Avanço da educação ambiental; 5. Avançou a legislação ambiental; 6. Fiscalização e monitoramento; 7. Elaboração do zoneamento do Estado; 8. Abordagem da agroecologia como alternativa de sustentabilidade; 9. Acordos de pesca e recursos naturais renováveis; 10. Trabalhos de orientação e monitoramento com moradores da Resex; 11. Criação do bolsa-floresta; 12. Programa de incentivo as agroindústrias; Dificuldades existentes 1. Esta temática permanece como desafio 2. Manejo florestal; 3. Reflorestamento; 4. As alternativas de plantio e criações de animais; 5. A produção de grãos; 6. Dificuldade para entender os modelos propostos tanto pelos técnicos como pelos agricultores; 7. Falta de entendimento da causa coletiva por parte das comunidades; 8. Falta de conhecimentos e gestão para o funcionamento das agroindústrias; 9. Baixo valor do bolsa-floresta. Proposições 1. Aprofundar os modelos teóricos baseados no tripé da sustentabilidade: economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto – Teoria de Sachs 2. Promover o desenvolvimento rural sustentável integrado 3. Garantir a ATER pública, de qualidade e contínua assim como os espaços permanentes de controle social (Conferências e Conselhos). 4. Redefinir e implementar o modelo de atuação da ATER de acordo com a perspectiva agroecológica 5. Buscar alternativas tecnológicas para plantar e criar sem desmatar; 6. Apoiar e fortalecer ações sociais 75 AC AM AC AC AC AC AC AM AM AM AM AM RJ AC AC AC AC AM AM AM AM AL PR RN RN AC SE 7. Estimular a produção orgânica (IPA, experiência de Jurema) 8. Ampliar o quadro de recursos humanos da ATER através da contratação de profissionais através de concurso público para atender demanda dos municípios, de acordo com a PNATER 9. Capacitar técnicos e agricultores familiares em associativismo, cooperativismo, gestão e empreendedorismo 10. Construir o conhecimento coletivo 11. Garantir o orçamento próprio para execução das ações de ATER independentemente da celebração de convênios e contratos 12. Sensibilizar e conscientizar os agricultores para a produção de bancos de sementes 13. Respeitar tradições, culturas e valores para garantir a sustentabilidade da agricultura familiar 14. Aumentar e consolidar os programas de remuneração ambiental; 15. Organização das comunidades para discutir e fazer propostas em relação ao tema; 16. Implementar e divulgar as novas tecnologias e programas; 17. Rever o valor do bolsa-floresta (sugestão 1 salário mínimo mensal) 18. Fortalecer a Permacultura 3.6 PE RN AM, AP PR RN SE SE AC AC AM AM AP ATUAÇÃO EM REDES Avanços conquistados 1. Implantação de Redes temáticas de discussão por seguimento, com objetivo de dinamizar a implementação da PNATER no Estado 2. Início de discussão de estudos das cadeias produtivas visando a industrialização e agregação de valor para comercialização da produção; Dificuldades existentes 1. Falta de conhecimento das redes de ATER; 2. Falta de estudo e diagnósticos dos APL nos municípios. Proposições 1. Integrar as três esferas de governo às redes temáticas de ATER 2. Maior divulgação pelo MDA das políticas de atuação em redes nos estados e municípios; 3. Criar redes de ATER para atender de forma adequada e com qualidade o agricultor familiar 4. Divulgar, fortalecer e ampliar as estruturas das redes temáticas já existentes 5. Buscar a complementaridade de ações em ATER no contexto das parcerias 6. Estar abertos para alianças em Planos de Trabalho conjuntos e duradouros 7. Aprimorar as formas de controle social, a partir de um projeto de reestruturação dos CMDRS que garanta as discussões relativas à gestão das políticas nos municípios e fortaleça as parcerias no âmbito territorial 8. Viabilizar a gestão compartilhada entre as SEMAGRI’s e os técnicos de ATER do estado, construindo ou discutindo os planos de ação/atividade com foco em cadeias, eixos, etc., definidos de acordo com o calendário agrícola e particularidades 9. Fortalecer as associações dos agricultores e as cooperativas para melhorar a 76 PE, PB AM AC AM RN AC AL RN PR PR PE AL AL qualidade da produção e incentivar o aperfeiçoamento das cadeias produtivas 10. Pactuar as atribuições de cada ente público 11. Realizar estudos e diagnósticos dos APL nos municípios de acordo com as potencialidades e sua vocação econômica. 3.7 AL AM RELAÇÃO ENSINO / PESQUISA / EXTENSÃO / ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES Avanços conquistados 1. Houve alguns avanços em propostas e projetos de pesquisa. MS 2. Pesquisa participativa; 3. A pesquisa que o agricultor faz é conhecimento empírico a ser aproveitado AM MS 4. Implementação de estágio de Vivência CE 5. Projeto do CNPq – Juventude e agroecologia abrindo novas veredas para o desenvolvimento rural sustentável (UFC, Emater-CE, SDA) 6. Pesquisa (Embrapa): áreas degradadas, análise qualidade do leite e pastagem; 7. Ensino: Recuperação de áreas degradadas (Bujari) – Rede de mulheres, aspecto agroecológico (Porto Acre); 8. Capacitação em sistemas agroflorestais (multiplicadores) – Bujari; 9. Tecnologia do plantio direto (Embrapa) – Acrelândia; 10. Em algumas cadeias produtivas/leite, piscicultura, fruticultura. 11. Certificação de produtos orgânicos; 12. Introdução de variedades vegetais resistentes a pragas e doenças; 13. Divulgação de trabalhos (informativos, cursos, palestras, etc) em feiras e eventos com foco agropecuário; 14. Aumento no número de associações e cooperativas legalmente formadas e regularizadas. 15. Fortalecimento das organizativas representativas e econômicas da agricultura familiar CE Dificuldades existentes 1. Pouca integração ensino/pesquisa/extensão/organização de agricultores. 2. Pouco conhecimento e comprometimento das entidades representativas dos agricultores em relação a nova ATER 3. Não cumprimento das políticas. 4. A pesquisa não chega à base, para o pequeno 5. Esta temática permanece como desafio 6. O baixo envolvimento das universidades com o ensino-ATER-pesquisa 7. Ausência de ações práticas dessas instituições e organizações de agricultores; 8. Pouco investimento em pesquisas de produtos regionais; 9. Pouca pesquisa para o melhoramento de cultivares regionais; 10. Poucos conhecimentos em gestão das associações e cooperativas; 11. Dificuldade em vencer o individualismo e fomentar o associativismo 77 AC AC AC AC AC AM AM AM AM SC AM SC MS MS RJ AL AC AM AM AM SC Proposições 1. Estimular a articulação entre ensino, pesquisa e extensão 2. Inserir conteúdos da agricultura familiar nas Universidades Federais de Agronomia e outras. 3. Garantir que as Universidades e demais Instituições de Ensino Superior desenvolvam ações de pesquisa e extensão, além do ensino, visando a solução de problemas da realidade da agricultura familiar agroecológica 4. Cumprir os processos dos programas de ATER 5. Realizar pesquisa-ação 6. Divulgar as pesquisas realizadas pelos órgãos de pesquisa; 7. Realizar pesquisa participativa nas comunidades 8. Melhorar a relação de pesquisadores e extensionistas, além dos outros atores envolvidos 9. Envolver as universidades para desenvolver pesquisa nas áreas de agricultores familiares 10. Aproximar as instituições de ensino e pesquisa do homem do campo. Os extensionistas serão o elo de ligação entre os agricultores e as instituições de pesquisa, levando para essas as demandas necessárias a um desenvolvimento sustentado que não cause desequilíbrio social nem ambiental 11. Estimular a geração de tecnologia pela pesquisa e a validação e aplicação destas tecnologias pela extensão 12. Ampliar o número de Estágios de Vivência 13. Melhorar o aproveitamento entre o conhecimento empírico e científico, a fim de aproximar o conhecimento 14. Aumentar eventos de repasses de informações e trocas de experiências 15. Realizar seminários / elaborar propostas; 16. Mobilizar através do movimento social; 17. Criar banco de sementes; 18. Alocar recursos suficientes e direcionados para pesquisas; 19. Capacitar em associativismo, cooperativismo e gestão os técnicos e agricultores familiares; 20. Realizar encontros periódicos a nível local com o público atendido, para avaliação e replanejamento das atividades 21. Estimular os técnicos para interagirem com as organizações sindicais, associações de mulheres, jovens, etc. 22. Elaborar programa de formação continuada para técnicos e agricultores 23. Realização de convênios federais com instituições de extensão para formação dos agentes de ATER 3.8 SC TO RN, AC MS MS, PR AC, AM MS MS MS RN AL CE MS MS AC AC AM AM AM SC GO TO PI, AC ATER/ATES Avanços conquistados 1. Discussão das políticas públicas de ATER/ATES 2. Diálogo entre as instituições e conselhos de representantes 3. Convênios firmados entre IDAM/MDA/ASBRAER/INCRA e outros; 4. Capacitações de técnicos e agricultores; 5. Alguma melhoria da infra-estrutura do serviço de apoio de ATER e ATES: 6. Presença do IDAM junto as comunidades rurais do estado. 78 MS MS AM AM AM AM Dificuldades existentes 1. Inexistência do Plano de ATER Estadual 2. Dissociação entre os serviços de ATER e ATES. As duas vertentes precisam ser trabalhadas de forma complementar, e não dicotômica 3. Contratos temporários de curta duração 4. Não cumprimento do cronograma de desembolso 5. Falta de estrutura e infra-estrutura de todas as ATER/ATES 6. Poucos recursos financeiros para custear as ações de ATER/ATES; 7. Uso da mesma fonte de recursos, o que gera uma disputa pelo mesmo 8. Falta de socialização das informações em relação a esses programas 9. Insuficiências de equipes multidisciplinares 10. Falta de melhoria da gestão das instituições e organizações públicas e privadas ATER/ATES 11. Baixo nível de controle social da política (falta de fiscalização e monitoramento das ações e da aplicação do crédito) 12. Interferências políticas que inviabilizam o processo 13. O grupo não conhece a atuação das entidades 14. Alta burocracia no repasse de recursos as unidades locais da ATER pública e do INCRA as entidades de ATES; 15. Pouca valorização dos extensionistas. 16. Não existe o Programa Estadual de ATER que oriente as ações; 17. Falta de calendário agrícola do Estado do Amapá Proposições 1. Elaborar planos de desenvolvimento local e regional e estadual 2. Unificar os planos e as diretrizes referentes aos projetos de ATER e ATES, respeitando a especificidade de cada comunidade, sendo gerido por um poder deliberativo 3. Conceituar teoricamente o ATES 4. Implantar sistema de rede de ATER/ATES 5. Ampliar os cursos de capacitação 6. Capacitar continuadamente técnicos e agricultores; 7. Aprimorar as estratégias de divulgação para o conjunto de beneficiários 8. Universalizar os sistemas de crédito 9. Contratar novos profissionais para o sistema de ATER 10. Melhorar os salários dos profissionais 11. Estabelecer um programa de valorização do extensionista. 12. Disponibilizar recursos para infraestrutura da ATER pública e não governamentais 13. Ampliar a disponibilidade de recursos financeiros, humanos e materiais 14. Consolidar a política estadual de ATER 15. Definir novos instrumentos de intervenção e legislação (financeira) que garanta e priorize o investimento na política de ATER 16. Unificar a questão conceitual, para que não haja sobreposição de ações, isso poderá ocorrer através da abordagem territorial, que possibilitará que as entidades passem a discutir e construir estratégias de ações, que passam pela lógica do estado, território e município 17. Realizar projeto de Reforma Agrária com sustentabilidade 79 AP AL, MA, PE GO GO MS AM MS MS MS MS PE PE AC AM AM PI AP RS GO, MS, RR GO RN MS AM PE MS MS MS AM RS MS MS PE, PI AL SE 18. Conhecer o convênio de ATES coordenado pelo INCRA; 19. Maior divulgação das atividades de ATER no estado; 20. Desburocratizar e repassar recursos suficientes para execução das atividades de ATER/ATES, conforme programação estabelecida; 21. Manter e ampliar os convênios (federal, estadual e municipal); 22. Elaborar e implantar uma política agrícola estadual efetiva; 23. Construir e implantar o Plano Estadual de ATER 24. Criar o Calendário Agroextrativista do Estado do Amapá 25. Escolha do gestor ser feita de forma democrática com a participação dos servidores e representação dos agricultores 3.9 AC AC AM AM AM AP AP PI PEDAGOGIA DE ALTERNÂNCIA Avanços conquistados 1. Foi feito uma escola que não está em funcionamento; AC 2. REATA com agricultores familiares; AM 3. Escola Familiar: permitindo aos jovens filhos de agricultores uma educação MA, AM diferenciada 4. Atendimento de 100 (cem) alunos das Escolas Familiar Agrícolas pela AP Universidade Federal do Amapá, em curso de nível superior Dificuldades existentes 1. Poucos recursos e falta de convênios para implantação de programas voltados para este fim. 2. Falta de monitores nas EFAs e CFRs 3. Falta acompanhamento adequado para os alunos das Escolas Familiar Agrícolas no período em que retornam à família, pois não conseguem sem orientação especializada aplicar os conhecimentos adquiridos na escola Proposições 1. Expandir e consolidar programas de cursos de formação profissional que contemplem a vivência teórica e prática do cotidiano rural 2. Incrementar a Pedagogia da Alternância em todos os CEFET’s 3. Investir na pedagogia de alternância 4. Implantar novas escolas conforme as circunstâncias de cada território (diagnóstico/estudo de viabilidade) e reestruturar as já existentes 5. Adaptar o relógio agronômico ao calendário do campo 6. Pautar o processo ensino-aprendizagem das escolas do campo na Pedagogia da Alternância. 7. Formar e capacitar para além da operacionalização do crédito 8. Realizar Curso de Especialização em Agricultura Familiar Camponesa pela UFC e UFRSA 9. Capacitar os técnicos de ATER para que tenham condições de passar os conhecimentos técnicos baseado nas informações locais, auxiliando os agricultores a repassarem o que aprendeu dentro da sua ótica para seus familiares, passando noções matemática, química, etc. 10. Permitir que o agricultor descubra seu potencial 80 AM MA AP RN GO MA SE SE RN PE CE AL AL 11. Educação do campo através do PRONERA 12. Levantamento das necessidades de escolas desta modalidade 13. Divulgar e buscar a implementação dos modelos junto as instituições de ensino. 14. Implantar um programa de formação para o trabalhador rural (escolarização continuada) 15. Firmar convênios e estabelecer parcerias para que os alunos das EFA sejam atendidas no período da alternância, por técnicos da RURAP e EU. 16. Incluir DRS nos currículos escolares 81 CE AC AM MA AP RS EIXO 4 – ATER NA GERAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RENDA (PROCESSO PRODUTIVO) 4.1 ATER GERENCIAL/MERCADO Avanços conquistados 1. Implantação de unidades coletivas de produção e beneficiamento provocando e fortalecendo o associativismo MSF 2. Experiências exitosas pontuais na administração rural 3. Avanço nas transferências de tecnologias 4. Associativismo na busca da apropriação da renda 5. Avanço gerencial e de mercado no associativismo e cooperativismo 6. Negociação com o Governo Estadual para tratamento tributário diferenciado para associações e cooperativas de Agricultura Familiar (3% de ICMS) 7. Aumento da produção/diversificação e qualidade de vida através das formas de organização dos produtores 8. Avanço na agregação de valor aos produtos da agricultura familiar / Expansão das agroindústrias 9. Ampliação das Feiras do produtor 10. Criação do SUASA – Serviço Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária 11. Políticas públicas específicas: PAA e outros programas da Conab 12. Regionalização da merenda escolar 13. Elevação da relação técnico/produtor 14. Uso de metodologia participativa 15. Resgate da cidadania e inserção social 16. Maior participação das mulheres e dos jovens nas atividades produtivas 17. Integração entre entidades de classe e extensão rural 18. Constituição de parcerias entre organizações de produtores e entidades privadas – foco na responsabilidade social 19. Aumento do mercado consumidor 20. Implantação da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) 21. Criação de Fundos de desenvolvimento agropecuários 22. Recursos disponíveis; 23. Grupos de produtores mais organizados e conscientes; 24. Mudança de atitude dos agricultores quanto a gestão dos projetos devido apropriação de conhecimentos 25. Compra direta local; 26. Formação de grupos de interesse; 27. Acesso às tecnologias; 28. Capacitação de agricultores; 29. Aquisição de equipamentos; 30. Presença da ATER; 31. Facilidade de acesso ao crédito; 32. Assistência técnica nos assentamentos 33. Financiamento para diversos tipos de projetos (PRONAF) 34. Conquista do teto máximo dos recursos 82 MG, DF GO GO SC GO MG GO, RJ GO, PE, AM, SC PE MG MG, AM, SC, TO AM MS MG MG MG MG MG AC AM SC TO TO PI TO TO TO TO TO TO TO MA MA, AP MA 35. Melhoria da capacidade de gerenciamento 36. Abertura para a atuação de novas empresas na ATER (Públicas, privadas e ONGs) 37. Projetos produtivos destinados para mercado existente nos municípios e próprio assentamento. Dificuldades existentes 1. Todo o tema é um desafio 2. Necessidade de um melhor gerenciamento do negócio na agricultura familiar, bem como visão de mercado 3. Ausência de Programas de capacitação em gestão e mercado para técnicos e agricultores 4. Modelo de desenvolvimento excludente (agregação de valor) 5. Falta de acompanhamento e assessoramento ao produtor, visando maior lucratividade, maior rentabilidade de seus produtos, e melhor conhecimento dos custos de produção 6. Dificuldade administrativa, falta de planejamento e controle do produtor, falta capacitação 7. Incapacidade em implantar uma contabilidade simples 8. Políticas públicas voltadas somente para a produção, sem atentar para gestão do mercado e a preservação do meio ambiente 9. Falta de logística (volume/planejamento e transporte) 10. Ação dos atravessadores na compra dos produtos 11. Falta organização da produção e comercialização 12. Preço baixo dos produtos agropecuários 13. Trabalho lento da organização da produção 14. Transformação da matéria prima em produto industrializado 15. Baixa qualidade dos produtos para agregação de valor (transformação, embalagens, conservação) 16. Falta de um melhor planejamento (produção/mercado) 17. Baixo foco no beneficiamento da produção com a estratégia de agregação de valor 18. A demanda por ATER é maior que a disponibilidade de técnicos, seja ATER estatal ou privada 19. Falta de infra-estrutura e corpo técnico no assessoramento ao produtor individual e coletivo 20. ATER atrelada ao crédito 21. Pacote de ATER pronto 22. Inexistência de uma sistemática de monitoramento e avaliação dos serviços de ATER 23. Dissociação entre pesquisa, ensino e extensão 24. Descontinuidade das ações de assistência técnica 25. Mudança de cultura do extensionista: de mercantilismo (produção para indústria) para viabilização econômica do produtor 26. Número de técnicos insuficientes para numero de agricultores 27. Os técnicos não estão preparados para a comercialização dos produtos da agricultura familiar, pois estão voltados para a produção e a formação técnica está voltada para grandes culturas (commodites) 83 MA PI PI RJ GO MG, MS, GO, CE, DF SC GO, DF GO, TO PE CE, DF PE, TO, MA MA MG, TO MS PE, PI SC AM MS AL MS GO MS CE AL MG MS, MG GO TO SC 28. EMATER ainda com carências de técnicos, estruturas e recursos financeiros 29. Falta de programas de intercâmbio de experiências para promoção dos trabalhos de ATER e valorização dos Agricultores Familiares 30. Ação ainda focada no agrícola 31. Falta de diagnósticos da realidade e das aspirações do produtor 32. Dificuldade nas transferências de produtos, devido à legislação 33. Pouco envolvimento dos produtores nos processos coletivos 34. Dificuldade de acompanhamento do crédito acessado 35. Indisponibilidade e dificuldade de acesso a equipamentos e mecanização agrícola 36. Licenciamento ambiental (custo, morosidade e pouca informação), barreiras sanitárias, tributárias e fiscais 37. Ausência de políticas públicas voltadas para as populações urbanas e periurbanas originadas do meio rural 38. Suasa não está implementado 39. Agentes financeiros, assim como o excesso de burocracia, não atendem as necessidades dos agricultores no acesso às linhas de crédito existentes para agregação de valor 40. Mercado consumidor muito exigente 41. Pouca gestão do cooperativismo e associativismo 42. Acomodação do produtor na busca de alternativas 43. Individualismo de agricultores; 44. Falta de recursos para adequação à Legislação Sanitária; 45. Pouco apoio do poder público municipal ao transporte da produção; 46. Resistência dos agricultores em participar das discussões 47. Falta de comunicação intra redes de ATER 48. Acompanhamento técnico não atende a todas as famílias 49. Pouco apoio e assessoria em turismo rural Proposições 1. Potencializar a agregação de valor aos produtos da agricultura familiar 2. Incentivar os agricultores para que eles se apropriem da renda que eles geram, ao invés de passar para atravessadores 3. Fortalecer a ATER para trabalhar visando a intervenção no mercado, a definição de preços de produtos, a ampliação da escala de produção 4. Maior comprometimento dos gestores públicos com a ATER direcionada pelo PNATER 5. Promover cursos de formação teórica-prática para os sujeitos do campo, permitindo a estes melhor acompanhamento na implementação dos projetos geradores de renda 6. Agir conjuntamente governo – produtor para ajuste de preços mínimos 7. Criar um organismo estadual para estudo estatístico de preços de produtos da Agricultura Familiar e disponibilizar ao público 8. Fortalecer o monitoramento de produtos de mercado, para melhorar a comercialização dos produtos agropecuários na esfera local e ou regional 9. Buscar conhecer o mercado. 10. Implementação do cooperativismo de crédito 11. Incentivar a criação de cooperativas de produtores 12. Implantar Centrais de Comercialização das cooperativas 13. Regular as agroindústrias já montadas; 84 PI MG PR GO GO MG MG MG MG, SC MG SC MG AC AM SC TO TO TO MA MA PI DF PE, MG GO GO, CE, RJ, DF PI PI AM AM RN RO MS CE AL TO 14. Promover o fortalecimento das organizações com o fortalecimento da agroindústria. 15. Fomentar incentivos por parte dos municípios em relação à criação de um galpão de comercialização dos produtos da agricultura familiar, e em nível regional/territorial, instalar centrais de abastecimentos centrais de comercialização de produtos de base agroecológica 16. Criar programa de planejamento e gerenciamento da produção familiar 17. Diminuir, através de estratégias, a influência de mercados externos 18. Fortalecer a venda antecipada da produção 19. Fortalecer e organizar o mercado não-agrícola 20. Aumentar o número de infra-estrutura de processamento e armazenamento de produtos; 21. Ampliar a divulgação dos programas de aquisição de alimentos pelo governo 22. Basear a cota do PAA em um salário mínimo/mês 23. Debater a aquisição de produtos da Agricultura Familiar pelas prefeituras municipais 24. Implementar políticas públicas voltadas para a capacitação do técnico e do Agricultor Familiar, focando na organização, gestão e comercialização 25. Garantir política fiscal diferenciada para o Agricultor Familiar 26. Ampliar e fortalecer o mercado institucional e privado 27. Realização de feiras da agricultura familiar, locais, regionais e estaduais 28. Retomar o espaço do Agricultor Familiar nos CEASAs 29. Melhorar a organização das feiras regionais de produtores 30. Capacitar os gestores das entidades representativas das comunidades; 31. Capacitar e organizar técnicos e produtores no beneficiamento e comercialização dos produtos 32. Buscar o desenvolvimento de ações que contemplem a pluriatividade 33. Assegurar capacitação contínua dos técnicos, produtores, mulheres e jovens rurais; 34. Planejamento específico das propriedades e produção deverão ser origem de um planejamento macro da comunidade ou do município; 35. Capacitar os agricultores na gestão da propriedade 36. Utilizar o potencial fornecido pelas escolas famílias agrícolas 37. Incentivar o gerenciamento dos projetos de forma participativa, onde as decisões tomadas sejam coletivas e as mais democráticas possíveis, partindo da população, evitando que haja exploração de qualquer ente dos grupos, assim o mercado será adaptável a essas decisões dando mais justiça e transparência ao processo 38. Melhorar a gestão das unidades de produção e das propriedades rurais 39. Fomentar a criação de novas agroindústrias familiares, visando à agregação de valores 40. Realizar levantamento de viabilidade técnica e de mercado na implementação de agroindústrias 41. Estimular a agroindustrialização e produção de insumos em nível de comunidade (ração, adubo orgânico, mistura mineral, etc.) 42. Rever a política de crédito para a agroindústria 43. Adequar as linhas de crédito disponíveis para agregação de valor às reais necessidades dos agricultores familiares e suas formas de organização 44. Desoneração da carga tributária sobre a produção de alimentos da agricultura familiar, sobre energia elétrica e equipamentos 45. Adequar a legislação (tributária, fiscal, sanitária e ambiental) à Agricultura 85 RO, TO RN AC RN RN RN, PR TO MS, RJ AM CE CE, MG CE MG, AL AL PE AM TO AM, TO PR MT MT GO, RJ MS RN MG, TO GO, RJ GO GO SC MG SC MG Familiar 46. Implementar programa para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas 47. Implementar a adesão ao SUASA, com a inspeção aos produtos de origem animal público e gratuita, com regulamentação e definições das competências. 48. Incentivar o associativismo 49. Incentivar o maior envolvimento de todos os integrantes da cadeia produtiva 50. Incentivar o consumo de produtos agroecológicos e regionais 51. Identificar os produtos de origem da Agricultura Familiar 52. Organizar o sistema de ATER 53. Disponibilizar técnicos para atender os produtores rurais 54. Aumentar o número de técnicos 55. Disponibilizar recursos físicos, humanos e motivacionais para a ATER 56. Montar equipes de assistência técnica multidisciplinares; 57. Criar mecanismos que aproveitem os técnicos residentes em assentamentos e demais comunidades (aldeias e quilombolas) 58. Criar mecanismo que garantam a ATER continua aos produtores de maneira simplificada/desburocratizada 59. Incentivar as prefeituras municipais a desenvolverem ações de ATER 60. Municipalizar os serviços de ATER 61. Criar e implementar uma rede de trabalho integrado para aperfeiçoamento dos trabalhos de ATER 62. Viabilizar redes territoriais de ATER 63. Criar uma secretaria para Extensão Rural dentro do MDA 64. Os recursos destinados ao funcionamento da ATER devem ser constantes, suficientes e em tempo hábil; 65. Prover recursos federais para melhor estruturar as equipes de ATER 66. Aumentar o número de técnicos em relação às famílias assistidas 67. Reforçar o papel das ONGs como prestadoras de serviços de ATER 68. Ampliar as parcerias com a iniciativa privada 69. Investir da construção de Bancos comunitários de sementes, inclusive com área destinada à reprodução 70. Criar políticas públicas voltadas para as populações urbanas e periurbanas originadas do meio rural 71. Discutir a Organização Mundial de Comércio – OMC dentro do sistema de ATER 72. Proporcionar assistência técnica igualitária e gratuita a todos os produtores; 73. Executar as políticas públicas voltadas às comunidades rurais; 74. Certificar a produção agroecológica 75. Executar as políticas públicas de infra-estrutura; 76. Criar abatedouros de pequenos animais ; 77. Montar cadeias produtivas baseadas em estudos prévios; 78. Elaborar gestão das políticas públicas; 79. Realizar eventos ligados ao tema para esclarecer aos agricultores, técnicos, agentes financeiros; 80. Assegurar a aplicação dos recursos nos investimentos de maneira verticalizada, oportunizando desde a produção até a comercialização; 81. Buscar investimentos de maneira a diversificar a produção da propriedade. 86 MG SC, MG DF RN RN MG MS MS RJ, CE MS TO MS MS MS AL MG AL MG MT MG MG AL MG AL MG RR TO TO TO TO TO TO TO TO MT MT 4.2 DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO Avanços conquistados 1. Reconhecimento do Agricultor Familiar em diversificar as atividades na propriedade com maior aproveitamento do potencial do imóvel 2. Diversidade de produtos através de novas alternativas de produção 3. Empoderamento das famílias acerca do desenvolvimento sustentável, Maio organização dos grupos de jovens e mulheres 4. Oportunidade de discussões entre famílias e ATER em temáticas como: geração de renda; ATER, Geração, Etnia, Gênero, Agroecologia, associativismo, comercialização, cadeias produtivas, manejo, diversificação da produção e desenvolvimento sustentável. 5. Diversificação de produtos como geradores de renda alternativa para agricultura familiar 6. Lavouras comunitárias na diversificação da produção 7. Consolidação de sistemas de transição 8. Desenvolvimento de sistemas agroflorestais 9. Piscicultura, avicultura, meliponicultura 10. Criação do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA 11. Criação de patrulhas de mecanização agrícola 12. Distribuição de kits de irrigação para as organizações e associações rurais 13. Criação Projeto Agroecológico Intensivo Sustentável – PAIS / Fundação Banco do Brasil- FBB 14. Consorciação com fruteiras, oleaginosas e madeireiras 15. Criação de novas variedades (banana geneticamente modificada) 16. Estudos em fase de teste no combate a moléstias da banana 17. Uso de metodologias de produção de alimentos (despolpamento de frutos, agregação de valor aos subprodutos da mandioca, do leite) 18. Implantação das fábricas de farinha 19. Extrativismo da castanha-do-brasil (aproveitamento dos derivados: biscoitos óleo, farinha ) 20. Uso de plantas na medicina local (sementes e resinas) como a andiroba, praxi, breu branco, leite de Amapá 21. Aproveitamento do camu-camu 22. Beneficiamento do pescado 23. Comercialização e geração de renda presente no planos de desenvolvimento dos assentamentos. Dificuldades existentes 1. Resistência do Agricultor Familiar a se adaptar a mudanças/ mudar sua matriz produtiva 2. Resistência dos agentes financeiros quanto a diversificação da produção e introdução de técnicas agroecologicas 3. Investimentos públicos que incentivam a monocultura 4. Dificuldade de acesso ao crédito e individamento 5. Redução da produção e produtividade de principais produtos agrícolas, com o comprometimento da renda do produtor 6. Faltam pesquisas e estudos regionais sobre a cadeia produtiva dos sistemas 87 PE GO PI PI GO, RJ GO RJ AM AM GO GO GO GO AM AM AM AP AP AP AP AP AP PI PE, CE PI GO, MS CE GO AM agroflorestais e consorciação, assim como a viabilidade técnica e econômica 7. Pouca valorização da atual ATER na necessidade de produção de alimentos saudáveis e na produção agroecológica 8. Inexistência de ATER sob responsabilidade dos municípios 9. Não direcionamento da ATER para este fim, a nível institucional 10. Sobrecarga de trabalho para o técnico da EMATER 11. ATER defasada em relação ao aumento do volume do crédito 12. Descontinuidade dos projetos 13. Pouca integração entre os órgãos de ensino, pesquisa e extensão rural 14. Regiões inóspitas que dificultam acesso a recursos tecnológicos, a um custo elevado 15. Não há continuidade/avaliação das atividades do Agricultor Familiar 16. Dificuldade na obtenção de sementes e mudas de qualidade 17. Burocracia para legalização de criatórios de animais silvestres 18. Não reconhecimento dos produtos extraídos das florestas (frutos, sementes, resinas) como produtos agro-ecológicos Proposições 1. Implementar políticas públicas de incentivo à diversificação da produção para a agricultura familiar 2. Implantar uma política fiscal que isente o imposto sobre os produtos de origem da agricultura familiar, do extrativismo, do pescado artesanal 3. Criar uma política de subsídio aos produtos de origem da agricultura familiar, do extrativismo, da pesca artesanal, para os quais o Estado patrocinaria os custos de produção e comercialização (de toda cadeia produtiva) 4. Incentivar programas de produtos de subsistência 5. Olhar a propriedade de forma sistêmica 6. Valorizar o manejo sustentável das espécies nativas, tanto para a alimentação humana quanto a animal ou uso diverso, tais como: medicinal, construção civil, arborização instalações rurais, entre outros 7. Estimular o consórcio de culturas e a sucessão de culturas na mesma safra, visando a redução de custos 8. Estimular a implantação de sistemas agroflorestais 9. Oferecer à agricultura familiar mecanismos que promovam a maior diversidade possível de alimentos para consumo familiar transformando o excedente em derivados, agregando valor a estes, levando em conta a realidade social, econômica, cultural e ambiental 10. Incentivar o cultivo de novas espécies de fruteiras, pequenos aniamis (ovinos, caprino), piscicultura tanque escavado, tanque-rede, tanque-gaiola, canal de igarapé 11. Incentivar a adoção de culturas de alto valor nutricional que supra os moradores do campo com alimentos saudáveis, produzidos agroecologicamente 12. Realizar campanha de incentivo à agroecologia 13. Avançar nas linhas de crédito do PRONAF voltadas para a diversificação da produção 14. Disponibilizar o crédito rural para a criação e comercialização de animais silvestres 15. Desburocratizar o crédito 16. Ampliar e fortalecer o PAA e o PAIS 17. Estimular as parcerias com os movimentos sociais, cooperativas, associações e 88 AL CE CE CE CE CE AM GO PE AM AM AP GO, MS AP AP GO PR RN GO GO RN, MS AM RN CE GO GO CE GO GO sindicatos 18. Capacitar os agricultores em gestão, fruticultura, crédito, organização rural, artesanato, entre outras 19. Capacitar o agricultor para fazer suas próprias mudas (sementeiras, enxertia) 20. Estabelecer maior relacionamento entre instituições de ensino/pesquisa/extensão 21. Aproveitar a pesquisa empírica feia pelo próprio agricultor 22. Buscar na pesquisa a validação de sistemas de produção, assim como as experiências exitosas em piscicultura 23. Garantir acompanhamento técnico de toda a cadeia produtiva 24. Implantar unidades demonstrativas nas comunidades rurais 25. Promover visitas às unidades de produção como forma de troca de experiência e intercâmbio tecnológico 26. Massificar programa de avaliação de custos-benefícios das atividades agrícolas e não agrícolas 27. Estruturar as equipes técnicas municipais, com incentivo do Governo Federal 28. Integrar as instituições de ATER em suas atividades 29. Produzir rações com matérias-primas regionais 4.3 RN AM AM AM AM CE, MS MS MS, PE, CE PE CE CE AM ATIVIDADES NÃO AGRÍCOLAS Avanços conquistados 1. Capacitação e incentivo à participação de agricultores em feiras de produtos artesanais 2. Turismo/artesanato/cozinha regional como fator de melhoria de renda com aumento da participação da mulher / Artesanatos de produtos madeireiros e nãomadeireiros (cipós, sementes, outros) 3. Artesanato feito nas comunidades tem gerado renda ao agricultor; 4. Incentivo às atividades não agrícolas (produção de artesanato, gastronomia, aproveitamento de frutos nativos:açaí, bacuri..) 5. Organização de trabalhadores nas atividades não-agrícolas no meio rural, como o turismo rural 6. Atividades não agrícolas como complemento de renda para a agricultura familiar 7. Valorização do saber popular com o empoderamento da mulher na atividade produtiva 8. Conscientização dos produtores das atividades não agrícolas; Dificuldades existentes 1. Falta de políticas públicas voltadas para o turismo rural e ecoturismo 2. Dificuldades de desenvolvimento de atividades em áreas de proteção ambiental 3. Baixo preço local dos produtos artesanais; 4. Dificuldade para agregar valor aos produtos e conquistar mercado diferenciado 5. Ausência de experiências modelos com atividades não agrícolas com agricultura familiar 6. Falta de apoio às atividades não agrícolas, bem como, com o escoamento da produção 7. ATER focada nas atividades agropecuárias / não atende plenamente o setor de atividade não agrícola 8. ATER privilegiando as atividades desenvolvidas por homens - machismo 89 GO PE, AM TO AP AM, GO RJ, SC PE TO GO GO TO AM GO RO CE, MS, PR, CE CE, PE 9. Pouca divulgação 10. Falta de prioridade na extensão rural para crédito do PRONAF 11. Falta de parcerias; 12. Pouca credibilidade do próprio grupo na entidade formada; Proposições 1. Incentivo ao comércio rural, de preferência os que tenham ligação com o turismo rural ou que demonstrem o valor cultural de cada localidade 2. Incentivo às habilidades das pessoas do campo, tais como: corte e costurada, artesanato em palha, argila, pedra e outras matérias-primas de origem das comunidades, bem como ainda: crochê, renda, tricô, entre outras, visando a fixação das famílias rurais no campo 3. Incentivo à criação de novas (instituições) cooperativas que apóiem interesses comuns das famílias rurais produtoras 4. Criar meios que assegure a comercialização de produtos não agrícolas. 5. Diagnosticar, fortalecer e valorizar as habilidades não-agrícolas para geração de emprego e renda 6. Desenvolver programas de aperfeiçoamento da produção de artesanato e de mercado 7. Incentivar a floricultura e plantas medicinais 8. Consolidar as feiras já existentes e incentivar a criação de novas para divulgação de produtos artesanais 9. Capacitar os técnicos e agricultores familiares para as atividades não agrícolas 10. Contratação de equipes multidisciplinares 11. Planejar com produtores no território 12. Realizar parceria com instituições afins 13. Qualificar produtores – produção/administração 14. Promover mais divulgação das culturas locais 15. Garantir que a ATER dê mais atenção às atividades das mulheres e jovens 16. Desenvolver um modelo de ATER descentralizado a fim de facilitar o acesso de todos os atores sociais a gerarem novos postos de trabalho agrícola e não agrícola no meio rural, para garantir a segurança alimentar e nutricional. 4.4 PE GO TO TO PR, CE, GO, AM, PA RN RN RO RN PE AM GO GO, MS, AM MS AC CE AC PE CE RO CADEIAS PRODUTIVAS Avanços conquistados 1. Maior agregação de valor (verticalização) 2. Consciência da importância de se trabalhar todos os elos da cadeia produtiva 3. Implantação de Arranjo Produtivo Local – APL’s, sistema territorial adotado pelo MDA 4. Avanço na implementação /consolidação do SUASA 5. Maior preocupação do Agricultor Familiar em melhorar a qualidade da produção 6. Estudos definindo a cadeia produtiva de algumas culturas 90 PE GO GO GO PE AM Dificuldades existentes 1. ATER não contempla toda a cadeia produtiva 2. Mudança na metodologia voltada para cadeia produtiva 3. Complexidade e barreiras da legislação para o SIM, SIE SIF e SUASA. 4. Integração das economias rural e urbana 5. Atuação focada na produção, e esta dirigida mais para o consumo próprio 6. Falta proposta do sistema estadual de comercialização 7. Entraves e gargalos nos elos das cadeias produtivas 8. Falta de orientação para agregação de valor à produção 9. Pouco profissionalismo e familiaridade quanto à organização de cadeias produtivas para o mercado 10. Falta concluir o zoneamento da produção agrícola 11. O produtor não apropria renda ao longo da cadeia produtiva. 12. Falta de políticas públicas que garantam o desenvolvimento das cadeias produtivas Proposições 1. Buscar o conhecimento e a integração da cadeia produtiva dos principais produtos, capacitando os produtores 2. Mobilizar todos os atores que participam das cadeias produtivas locais, tentando estabelecer o papel de cada um, tornando o processo justo sem haver um ente que se sobreponha a outro ou que leve vantagens indevidas 3. Desenvolver redes de negócios 4. Realizar estudo das principais cadeias produtivas da agricultura familiar 5. Organizar e estruturar os elos das cadeias produtivas 6. Promover a verticalização da produção agropecuária 7. Priorizar os sistemas produtivos que não agridam o meio ambiente que visem a sustentabilidade e a diversificação (horticultura/farinha/piscicultura/borracha/leite/castanha/ ave/fruticultura) 8. Propor mudança na legislação municipal e estadual sobre inspeção sanitária de produtos agropecuários 9. Incentivar a adesão dos municípios e dos estados ao SUASA 10. Estimular a adoção de inovações tecnológicas adaptadas à agricultura familiar 11. Viabilizar a implantação de centros de beneficiamento, tais como: laticínios, usinas de beneficiamento de algodão para obtenção da pluma, óleo e resíduo, objetivando o melhor aproveitamento, agregação e apropriação de valor 12. Intensificar as ações de ATER com ênfase nas cadeias como um todo, abordando as possibilidades de agregação de valor 13. Capacitar agentes de desenvolvimento 14. Integrar as iniciativas públicas e privadas e seus parceiros 15. Incentivar o consumidor para consumir produtos da Agricultura Familiar 16. Adotar o sistema agro-ecológico de produção e certificação participativa 17. Realizar intercâmbio das experiências exitosas 18. Expandir e concluir o zoneamento ecológico-econômico no estado 19. Realizar estudos das cadeias produtivas de novas alternativas de produção. Atores banco, ATER, universidades e outras instituições 20. Implementar, cursos de relacionamento interpessoal, administração de conflitos em toda a cadeia produtiva abrangida pela ATER. 91 MS GO GO PE CE SC RJ CE, PA AL, CE AM SC PI GO, MS RN PE RJ, AM RN, AC, MS RN RN, AC GO GO CE, RN RN MS PE PE PE CE CE AM MS SC 4.5 QUALIDADE DE VIDA Avanços conquistados 1. Envolvimento da comunidade sobre a questão ambiental 2. Melhoria na organização social dos produtores 3. Ampliação de projetos que levaram ao aumento da produtividade 4. Diversificação das atividades de extensão para a agricultura familiar 5. Experiências com diversificação de culturas 6. Aumento da renda com reflexo na melhoria da alimentação e do poder aquisitivo integrando a Agricultura Familiar aos bens de consumo 7. Capacitação dos agricultores familiares para o desenvolvimento das atividades 8. Acesso a programas de governo (Luz para Todos, inclusão digital, telecomunicação rural, etc.) 9. Programas de distribuição de renda (bolsas-família, gás. Floresta – seguro defeso) 10. Incentivo à produção “limpa” 11. Agentes de saúde na área rural 12. Abordagem em outras dimensões, não apenas na econômica Dificuldades existentes 1. Baixa renda dos agricultores familiares 2. Falta de infra-estrutura (saneamento básico na área rural, água potável e esgoto sanitário, estradas vicinais e transporte, escolas, transporte escolar) 3. Grande dependência de gêneros alimentícios externos 4. Êxodo dos jovens no meio rural 5. Falta de crédito para moradia no meio rural 6. Grande demanda de serviço para Ater nos municípios onde há assentamentos rurais 7. Problemas de saúde, educação e segurança 8. Falta de estradas, transporte e infra-estrutura nas terras indígenas. 9. Meio ambiente desequilibrado 10. Uso indiscriminado do agrotóxico 11. Não incentivo à educação para o AF 12. Quantidade insuficiente de escolas nas áreas rurais 13. Equipe de ATER é pequena para assistir produtores e estudantes, sucateamento da assistência técnica 14. Extensão Rural pouco focada na construção da cidadania e ausência de orientação ambiental no campo 15. Falta internalizar os princípios do cooperativismo e do associativismo 16. Maior atuação dos técnicos no processo de comercialização dos produtos. Proposições 1. Envolver a comunidade para o conhecimento da qualidade de vida através da conscientização dos seus direitos e deveres 2. Fortalecer as equipes e o controle social sobre o Programa de Saúde da Família (PSF) e melhorar a infra-estrutura no campo, eletrificação e distribuição de água de qualidade 3. Melhorar as condições de trabalho dos agentes de saúde 92 MS GO GO GO AM PE GO MS, AM AM CE AM RO AM AM MS MS MS MS PE RO MS CE CE AM MS, GO PA AP PI RN RN AM 4. Promover saneamento no meio rural 5. Complementar a eletrificação rural com energias alternativas 6. Intensificar a qualidade da educação em todos os níveis, saúde e moradia com obtenção de renda familiar sustentável 7. Promover a re-educação alimentar no campo com ênfase na alimentação alternativa. 8. Estimular os agricultores familiares a implantar a Educação no Campo 9. Escolarizar o rural com qualidade 10. Implantar escolas convencionais e agrícolas (ensino diferenciado, alternância) 11. Garantir o cumprimento do ano letivo 12. Estimular a produção de alimentos de subsistência (horta, pomares, criação de pequenos animais, etc.), com comercialização do excedente 13. Promover a capacitação sobre o tema ambiental destacando as boas práticas de higiene, meio ambiente equilibrado, saneamento, etc. 14. Buscar melhoria da educação ambiental 15. Garantir maior aproveitamento dos recursos naturais disponíveis na propriedade. 16. Implementar ações nas áreas de lazer, esporte e cultura no meio rural 17. Incentivar a cultura e as tradições locais 18. Implementar linhas de crédito para moradia no meio rural 19. Ampliar a divulgação dos programas governamentais para melhoria do meio rural 20. Orientar/politizar as comunidades de Agricultura Familiar a lutar pela execução dessas Políticas Públicas 21. Desenvolver ações visando a segurança alimentar 22. Aplicar recursos no social 23. Fortalecer a extensão rural 24. Contratar técnicos de Desenvolvimento Social – TDS e Nutricionistas 25. Utilizar meio de comunicação como ação de ATER (rádio, jornal, etc.) 26. Envolver os técnicos municipais nas ações de ATER 27. Incentivar a formação de parcerias das entidades da sociedade civil voltadas para extensão rural 4.6 MS AM RN RR CE AC AM AM MS MS MS RR MS, AC, AM CE MS MS PE AC AC GO AM MS MS GO ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO Avanços conquistados 1. Reconhecimento por parte da ATER sobre a importância das associações e ou cooperativas 2. Implementação do planejamento participativo e atividades coletivas 3. Maior visão de cooperativa 4. Aumento do número de cooperativas e associações agrícolas e criação da UNICAFES 5. Criação de organizações de classe para organizar a produção (beneficiamento de grãos, etc.) 6. Programas de governo voltados a produtores organizados 7. Acompanhamento de grupos de agricultores(as) 8. Esclarecimento e apoio na criação das associações; 9. Cursos sobre associativismo e cooperativismo 93 MS PE AC AM RO AM RO TO AP Dificuldades existentes 1. Novo código civil desmobiliza produtores associados pela dificuldade de realizar compra em grupo 2. Organização dos produtores não formalizados dificulta a venda de produtos para atender programas governamentais 3. Falta de organização e cooperação entre os produtores 4. Excesso de exigências na regulamentação das agroindústrias 5. Pouca capacitação, assessoramento e acompanhamento às organizações 6. Baixa capacidade administrativa/Contabilidade 7. Deficiência na gestão das organizações associativistas e cooperativistas (sistema UNICAFES) 8. Reprodução do modelo coronelista na gestão das organizações 9. Associações nascidas a partir de estímulos externos 10. Descrédito no cooperativismo por parte dos agricultores familaires 11. Política partidária atrapalha as organizações 12. Individualismo em prejuízo do associativismo 13. Dificuldades nas redes de comercialização 14. Falta no meio rural acessória jurídica qualificada disponibilizada pelas instituições 15. Associações desorganizadas; Proposições 1. Estimular o processo de organização da agricultura familiar, com ênfase no cooperativismo e no associativismo 2. Ampliar o sistema cooperativo 3. Fortalecer o movimento social 4. Criar núcleo e sistemas de cooperativismo e associativismo 5. Implementar o cooperativismo de crédito e o associativismo, com o apoio das esferas governamentais 6. Estabelecer convênios para o desenvolvimento do associativismo (por meio de repasse de recursos) 7. Promover a capacitação e educação do agricultor para o trabalho associativista e cooperativista 8. Promover cursos sobre cooperativismo e associativismo para os produtores familiares buscando fortalecer a autogestão da agricultura familiar 9. Estabelecer redes integrando os poderes municipal, estadual e federal para fornecer informações sobre os serviços de ATER 10. Desenvolver as atividades nas comunidades tendo em vista a capacitação dos agricultores sobre a importância e o papel das associações e cooperativas 11. Democratizar e fortalecer a participação dos associados e cooperados através de um trabalho de conscientização destes como membros que possam cooperar entre si, entre grupos e redes de economia solidária: competir de igual para igual de maneira condicionante 12. Conscientizar os associados sobre seus direitos e deveres como membros da organização 13. Evitar interferência do governo na gestão das cooperativas e associações 14. Reconhecer a força da juventude rural, criando mecanismos que venham contribuir para sua permanência no campo 15. Incentivar melhorias no processo de planejamento e gestão das atividades das 94 MS MS SC SP, SC AM PE AM, CE PE CE CE AC. PE SC, CE SC SC TO PR, AC CE AC MS, CE RJ, AC, AM MS SC, RO MS, CE RN RN, MS RN AM AC, AM RN MS, PE, associações e cooperativas 16. Assegurar a formação dos agricultores para a agregação de valores, implantação de agroindústrias locais e regionais, contribuindo para o desenvolvimento territorial, potencializando o reconhecimento das mulheres nas cadeias produtivas 17. Promover a geração de empregos e renda e agregação de valor e estimulo a mercados locais, através do cooperativismo 18. Construir uma ATER que invista na organização, cooperação e associativismo 19. Assessorar uma cooperativa de qualidade 4.7 AM SP SP SC AC ECONOMIA SOLIDÁRIA E COMÉRCIO JUSTO Avanços conquistados 1. Discussões sobre economia solidária e comércio justo; 2. Realização de encontros e feiras (feiras de economia solidária, Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária e feira das sementes caboclas) 3. Institucionalização de uma gerência de economia solidária 4. Existência de associações de produtores orgânicos 5. Existência de rede para comercialização de produtos da economia solidária 6. Existência de experiências de ATER nos movimentos sociais junto a AF 7. Conab – Aquisição pelo governo dos produtos da Agricultura Familiar e utilização na merenda escolar 8. Subsídios para alguns produtos (borracha, malva/juta e pescado) e na compra do calcário 9. Reconhecimento por parte da ATER sobre a importância das associações e ou cooperativas Dificuldades existentes 1. Pouco conhecimento sobre economia solidária e comércio justo; 2. Novo código civil desmobiliza produtores associados pela dificuldade de realizar compra em grupo 3. Problemas para cumprir as exigências da legislação vigente 4. Organização dos produtores não formalizados dificulta a venda de produtos para atender programas governamentais 5. Existência de atravessadores na comercialização dos produtos da agricultura familiar 6. Dificuldade na comercialização de produtos que dependem da inspeção sanitária nas feiras 7. Dificuldade para a formação de redes 8. Dificuldade para a criação/desenvolvimento de uma marca/produto único 9. ATER não preparada em relação a este sistema de economia 10. Estruturas existentes não ocupadas pelos(as) agricultores(as) familiares 11. Diferenciar os sistemas de cultivo (orgânico e não orgânico) no momento da comercialização 12. O estado não esta sendo parceira na política de ATER para a economia solidária Proposições 1. Incentivar e divulgar a economia solidária e o comércio justo e solidário como alternativas de mercado 95 TO MS, AC, AM AC MS MS CE PE AM MS TO MS AM MS MS, PE MS PE PE CE CE AM SC RN, MS, AM 2. 3. 4. 5. Criar feiras permanentes integradas da agricultura familiar Promover a comercialização solidária. Estimular as redes de ATER para prepararem equipes especializadas no tema Garantir preços mínimos, agregação de valor aos produtos, venda direta dos produtos pelos agricultores e agricultoras, sem atravessadores 6. Disponibilizar mais espaço para os agricultores comercializarem seus produtos 7. Desenvolver planos de negócios para produtos da Agricultura Familiar 8. Estimular e viabilizar o uso pelos(as) agricultores(as) familiares dos equipamentos existentes 9. Divulgar e socializar o que já existe por meio de folders, etc. 10. Divulgar mais os produtos regionais 11. Divulgar a legislação simplificada para agricultura familiar e agroindústrias artesanais 12. Promover intercâmbio das experiências existentes 13. Formar núcleo de economia solidário nos municípios 14. Estabelecer a produção com moeda de troca 15. Subsidiar outras culturas e insumos para alcançar preço justo 16. Criar e apoiar cooperativas de consumidores no intuito de mantê-la como entidade de certificação sócio-participativa. 17. Planejar a produção sustentável intercalada para comercializar junto às cooperativas de consumidores. 18. Tornar freqüente o uso do rádio como meio de divulgar o trabalho em campo. 4.8 AM RO CE RN MS PE CE CE AM AM CE AC AC AM RO RO RR SISTEMAS PRODUTIVOS DE BASE ECOLÓGICA Avanços conquistados 1. Maior preocupação com a qualidade de vida e preservação do meio ambiente 2. Divulgação e conscientização de produtos naturais e orgânicos, na segurança alimentar e na qualidade de vida 3. Conscientização do Agricultor Familiar na utilização de produtos naturais gerando com isso menor impacto ambiental e melhoramentos a saúde 4. Implementação de tecnologias de produção de alimentos orgânicos 5. Implementação de Planos de manejo 6. Redução da resistência na produção de base ecológica 7. Experiências com sementes de variedades crioulas e pastoreio racional voasin 8. Treinamento dos técnicos em agroecologia 9. Existência de associações e rede de produtores agroecológicos 10. Créditos Pronaf, agroecologia e Pronaf-floresta 11. Esclarecimentos quanto ao conceito de agroecologia; GO AM GO GO MS MS AM TO Dificuldades existentes 1. Falta de investimentos e linhas de crédito voltados para a produção ecológica e agroecológica 2. Projetos financiados com 100% de adubação química 3. Agentes financeiros dificultam a contratação de projetos; 4. Falta de sensibilidade de alguns governos municipais 5. Pouca capacitação de técnicos e produtores para a transição agroecológica 6. Desconhecimento sobre o ecossistema por parte dos(as) agricultores(as) familiares GO, MS, TO AM TO CE GO, MS CE 96 MS GO PE 7. Muitos técnicos são conservadores na definição de atividades inovadoras 8. Falta de capacitação para desenvolver sistemas orgânicos 9. Falta de informação sobre os produtos naturais, orgânicos e ecológicos 10. Custo alto na aquisição dos produtos 11. Consumidor não reconhece o real valor dos produtos; 12. Falta de tecnologia apropriada 13. Idéia estabelecida de que só é possível produzir se fizer a queimada 14. Mercado ainda pequeno (preço/consciência X preço aquisitivo) 15. Falta de certificação dos produtos orgânicos 16. Falta de incentivo para agricultor familiar pelo governo para a reconversão 17. Pouco acesso aos financiamentos de base agroecológica; PA AM GO GO TO PE CE PE AM SC TO Proposições 1. Fortalecer a consciência ecológica através de questões concretas vividas pelas RN, MS, famílias e comunidades AC, AM 2. Implementar práticas agroecológicas de cultivo, considerando os impactos RN, MS causados pelo uso da água e do solo, manejando de forma consciente, respeitando as gerações futuras 3. Ampliar os incentivos governamentais à produção orgânica e aos SAFs PE, AM 4. Capacitar os extensionistas na produção de base ecológica/agroecológica, em GO, MS, sistemas de cultivos orgânicos AM 5. Capacitar agricultores e técnicos PE 6. Capacitar sobre o uso de biofertilizantes CE 7. A ATER, deve estimular ao agricultor para que ele tenha um plano de SC desenvolvimento sustentável da propriedade familiar 8. Buscar a sustentabilidade com diminuição do uso de agrotóxico RO 9. Manter coerência das práticas de uso e conservação de solos GO 10. Ampliação de espaços para comercialização de produtos agroecológicos GO 11. Fortalecer os conhecimentos sobre agricultura orgânica (agro-ecológica) e criação RR de animais para agricultores familiares. 12. Intervir em propaganda e marketing dos produtos agroecológicos, apoiando as GO, MS instituições ligadas ao setor 13. Valorizar em forma de mídia da agricultura familiar orgânica e agroecológica, para SC todos os públicos(rural e urbano).na questão da comercialização 14. Incentivar a transição para a agricultura de base ecológica, combinado com a CE vegetação nativa 15. Realizar ações que promova o valor dos produtos gerados através de técnicas TO agroecológicas; 16. Buscar alternativas de atividades não-agrícolas para regiões de monocultura RN 17. Promover a implantação do projeto Mandala nas comunidades com escassez de RN água 18. Incentivar a formação de micro-bacias hidrográficas CE 19. Utilizar estratégias de convivência com o semi-árido CE 20. Promover a articulação entre iniciativa privada/cooperativismo/organização da PE sociedade civil 21. Concluir o zoneamento ecológico-econômico AM 22. Criar um programa de resgate de sementes crioulas e sistema tradicional de semeio. RO 97 EIXO 5 – ATER NA QUALIFICAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 5.1 CRÉDITO DO PRONAF – AGRICULTORES EM DIFICULDADES FINANCEIRAS, COOPERATIVISMO DE CRÉDITO Avanços conquistados 1. Definições das políticas de crédito 2. Crédito do Pronaf para os agricultores familiares (custeio) 3. Avanços quanto ao crédito em termos de volume e acesso a subsídios 4. Avanço na desburocratização do crédito 5. Mudanças de paradigmas com planejamento específico para atender o PRONAF. 6. Cooperativas de créditos e outros agentes financeiros para atender a liberação do Pronaf 7. A ATER tem trabalhado de forma satisfatória na liberação de créditos 8. Preocupação de alguns técnicos com o endividamento das famílias 9. Renegociação das dívidas do PRONAF 10. Recuperação do crédito do FNO Especial 11. Houve avanços na melhoria de renda do agricultor, com o incentivo da Bacia Leiteira através de recursos do DRS, com liberação de projetos para investimento na atividade 12. As associações dos agricultores estão sendo fortalecidas em assentamento onde a assistência técnica está realmente atuando Dificuldades existentes 1. Acesso ao crédito rural: a) sem um planejamento prévio da sua aplicação – falta de qualidade dos projetos produtivos; b) as políticas de ATER e de crédito existentes não estão modificando a realidade e/ou melhorando a qualidade de vida do público mais pobre; 2. Crédito do Pronaf com dificuldade de acesso pelo agricultor 3. Acúmulo de créditos e pouco tempo para aplicação; 4. O crédito está colocado mais como um fim, sem uma política real de integração com as demais políticas 5. Falta divulgação e esclarecimentos deficientes nos municípios sobre crédito 6. Falta de rede de comunicação entre as instituições envolvidas na execução do PRONAF 7. Insuficiência de técnicos, falta de qualificação e falta de acompanhamento na aplicação do crédito. A dispensa de projeto e ou Assistência técnica para os grupos C, D, E, em algumas regiões tem sido fator de insucesso nos objetivos do crédito 8. A assistência técnica não está discutindo satisfatoriamente com os agricultores a aplicação do crédito no âmbito familiar, qualificando a aplicação do crédito que atualmente é baixa 9. Dificuldades de assistência técnica precária: existem poucos recursos para assistência técnica/morosidade no repasse dos recursos financeiros, impossibilitando o trabalho de assessoria técnica 98 AM, MA RJ, MA, SC, TO GO, MG, MA, AM AC RO MS, PI MS PI AP PA MT MT RS, RR SC MT RS PA PA GO, MS, PA, CE MS PE, CE 10. Falta de comprometimento e/ou integração entre as partes envolvidas no acesso / execução das políticas públicas em questão (instituições de ATER, agricultores, governo, pesquisa) 11. A ATER não atua no acompanhamento/monitoramento das atividades dos projetos financiados, restringe-se ao momento do pagamento 12. Falta de acompanhamento efetivo na execução dos projetos 13. Problemas de gestão dos projetos 14. Disputas entre as prestadoras para elaboração de projetos 15. ATER com pouca atuação em nível de gerenciamento da propriedade 16. ATER trabalha somente com a política de crédito e não faz um trabalho de implantação de outras políticas 17. A Extensão Rural não é feita, se faz, apenas a Assistência Técnica 18. Os projetos são elaborados no escritório sem vistoria na propriedade 19. Falta de qualificação do agricultor para receber e aplicar o crédito corretamente 20. Demora do banco na avaliação e liberação dos projetos, ocasionando atrasos na aplicação do credito, alem de transferir obrigações administrativas para a ATER, o que compromete a viabilidade dos projetos 21. Falta de interesse dos agentes financeiros em aplicar o Pronaf em algumas agências 22. O banco tem dificultado o acesso à linha de crédito do Pronaf agroecologia 23. Os bancos se apropriam das políticas e não priorizam a Agricultura Familiar 24. Falta de responsabilidade no processo de elaboração, acesso e execução do crédito (EMATER, BANCOS, PREFEITURAS e ASSOCIAÇÕES) 25. A falta de uma filosofia de ATER para o trabalho com a família e despreocupação quanto ao planejamento 26. Custo dos insumos inacessível ao pequeno 27. Os Projetos de Assentamento que não estão cobertos por recursos do Pronaf A 28. Falta capacitação dos técnicos e agricultores 29. A assistência técnica e os agricultores têm pouca informação, dificultando o acesso às Políticas Públicas 30. A falta de conhecimento técnico dos agricultores dificulta a tomada de decisão e a condução da atividade financiada, muitas vezes direcionada pelo agente financeiro (pacote fechado) 31. Os agricultores têm pouco compromisso com os projetos contratados, com a assistência técnica e com o agente financeiro 32. Há pouca demanda de projetos qualificados para aquisição de crédito pelas comunidades quilombolas e indígenas, alem de haver recusa de contratação pelo agente financeiro 33. Os agricultores com atrasos no crédito do Pronaf, por vários fatores, não conseguem saldar sua dívida 34. Endividamento dos agricultores 35. Desvio de recursos, levando à inadimplência 36. Não existe cooperativa de crédito 37. Não existe trabalho voltado para o cooperativismo 38. Associações criadas, apenas, como tomadoras de crédito 39. Baixo limite de crédito por agricultores; 40. Burocracia no acesso às linhas de crédito 41. Os projetos de crédito não tem carência, conforme especificidade de cada cultura e atividade 42. Dificuldade e burocracia na emissão da DAP pelo INCRA 43. Calendário agrícola e pesqueiro não respeitado 99 RS PA PA AM, PA PA MG PA PA PA PA MS, CE MG MS MA, SC PA GO GO MS MS MS MS, PA MS MS MS, MA PA GO, AC PA CE PA AM PA, MA RO PA PA 44. Créditos não liberados na época oportuna; 45. ATER “relâmpago”, apenas para cumprimento de obrigatoriedades, relatórios, etc. O agricultor tem necessidade de ser atendido no momento oportuno; 46. Falta de uma linha específica para os povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e outros 47. A pré-destinação (“recursos carimbados”) de recursos pode levar a sua liberação para projetos pouco consistentes 48. Volume de credito/limite é excludente. 49. Período de devolução (ressarcimento) do crédito muito pequeno 50. ATER pouco preparada para qualificação do Crédito 51. Influência política no conjunto das ações; 52. Rotatividade dos assentados dificulta a aplicação dos projetos e também a atuação da ATER; Proposições 1. Transformar o PRONAF em Política de Estado, negociando suas normas e procedimentos com as entidades representativas dos agricultores familiares 2. Regionalizar o PRONAF 3. Qualificar o crédito como um meio que possibilita a reprodução social das famílias 4. Crédito subsidiado específico para a reconversão e consolidação de novos sistemas de produção, ex.: agroecologia; 5. Trabalhar o arranjo produtivo, ver a propriedade como uma empresa e que é preciso fortalecer todos os elos 6. Ampliar os limites do crédito 7. Liberação do crédito rural (para a propriedade) mediante a apresentação de projetos que contemplem um planejamento sistêmico das unidades de produção 8. Fortalecer o sistema oficial e investir no serviço não oficial de ATER, aumentando o número de técnicos (concurso público) e investimento na preparação e atuação dos técnicos/extensionistas em equipes que contemplem os interesses da família no seu todo, incluindo as questões sociais 9. Descentralizar a ATER com uma adequada normatização em nível federal, com responsabilidade ao nível municipal, criando agentes para subsidiar o planejamento e ação do técnico (a exemplo do PSF) 10. Garantir a ATER presente nos assentamentos/comunidades 11. Dotar nos Escritórios de ATER logística necessária para sua realização 12. Estruturar as instituições de ATER para atender a demanda do território 13. Agilizar a formação de convênios entre o Incra e as instituições de ATER 14. A ATER precisa melhorar planejamento de campo para atender melhor agricultor 15. Trabalhar de forma integrada e complementar (agricultores e técnicos) 16. Garantir a elaboração de projetos e a liberação dos recursos com efetivo acompanhamento da ATER, o que exige o desenvolvimento de uma metodologia que qualifique esse acompanhamento 17. ATER mais qualificada 18. Qualificar os técnicos em metodologias participativas, agro-ecologia e planejamento e Gestão. 19. Garantir investimentos em ATER e na capacitação da ATER em extensão rural; 20. Contratar profissionais qualificados e motivados e em quantidade suficiente para atender a demanda 21. Capacitar técnicos e agricultores na questão do crédito 100 MT MT PA RS SC SC TO MT MT RN AM PA RS PA PA RS GO GO CE CE PA MS MS PA SC AC, AM PI MT PA PA 22. Liberação de recurso complementar por parte do governo federal nas operações de RS custeio e investimento para os serviços de ATER 23. Ampliar a dinâmica da ATER para trabalhar com todas as políticas para a PA agricultura familiar 24. Impedir que as empresas de ATER sejam responsáveis pela aplicação do crédito MG rural (inclusive na proposta do Pronaf sistêmico) 25. Fomentar a elaboração dos projetos pelos agentes financeiros e apenas assistência RN técnica de ATER, bem como fomentar cursos de qualificação para técnicos de instituições credenciadas em assistência técnica na elaboração de projetos 26. Melhorar a estrutura dos agentes financeiros oficiais para aplicação de crédito MG rural. 27. Propor de 2% para 5% o valor da ASTEC; MT 28. Maior quantidade de agentes no Banco do Brasil para atendimento ao PRONAF; MT 29. Melhorar o acesso à linha de crédito do Pronaf Agroecologia por parte do banco MS 30. Instalar agência do Banco do Nordeste do Brasil nos municípios pólos do Rio RN Grande do Norte 31. Melhorar o acompanhamento e unificação dos projetos, baseado nas RN potencialidades da propriedade/região, e ampliar as linhas de crédito, esclarecendo os agricultores sobre as normativas de acesso 32. Promover ações integradas em infra-estrutura, capacitação e crédito ao agricultor AM 33. Agilizar o processo de documentação para acesso ao crédito rural. RR 34. Comprometer as associações e grupos de produtores com o uso adequado do PA crédito e os compromissos junto ao agente financeiro 35. Envolver o CMDRS em todo o processo de contratação de crédito PA 36. Agilizar a implantação pelo Incra dos projetos de assentamento, a liberação das MS DAP’s e a regularização dos parceleiros dos assentamentos antigos 37. Estabelecer com os agentes financeiros, formas de agilizar a liberação dos MS créditos e de melhorar o atendimento pessoal aos agricultores 38. Padronizar o atendimento nas linhas do PRONAF, pelos agentes financeiros PA 39. Garantia e ampliação de recursos de custeio AP 40. Trabalhar a conscientização das necessidades de acesso ao crédito, capacitando os RN agricultores com a finalidade de ampliar a capacidade de pagamento e com isso aumentar a renda do AF 41. Montar programas de capacitação dos agricultores e técnicos para o credito, a fim MS de evitar que a produção seja de baixa eficiência 42. Preparo prévio dos agricultores a serem beneficiadas com o crédito. PI 43. Conscientizar os produtores para que cumpram com os seus compromissos MS 44. A comunidade ou produtor poder auxiliar tendo definido qual a atividade da AC aplicação dos recursos voltados para o mercado. 45. Divulgar as linhas de crédito e suas exigências, juntamente com os STR e as PA Associações e Cooperativas 46. Desenvolver ações visando a implantação e preservação de espécies forrageiras RN nativas e adaptadas à região, visto que a maioria das propostas de crédito é destinada à pecuária 47. Fortalecer iniciativas de cooperativas de crédito, valorizando cada vez mais este RN, SC, instrumento como política de crédito da agricultura familiar MS, MG, PA 48. Incluir o trabalho de cooperativismo na política de ATER CE 49. Criar bônus de adimplência para todas as linhas de credito. AC 50. Renegociar as dívidas com condições de pagamento ou anistia para agricultura PA, MS, familiar MA, RN 101 51. Diminuir o percentual financeiro cobrado pelas instituições financeiras para que os inadimplentes possam renegociar suas dívidas, em relação ao crédito rural 52. Incentivar a criação de novos projetos pelas comunidades quilombolas e indígenas 53. Crédito subsidiado e específico para públicos especiais (indígenas) 54. Maior equidade quanto ao crédito destinado à mulher 55. Crédito diferenciado para todos os segmentos sociais. 56. Definir metas de aplicação de recursos do Pronaf, por agência 57. Respeitar a existência do Calendário Agrícola regionalizado como base para concessão de crédito 58. Transferir a categoria de crédito do PRONAF B para o PRONAF A 59. Disponibilizar linhas de crédito do PRONAF Comercialização. 60. Divulgar junto aos técnicos as linhas de crédito existentes direcionados ao reflorestamento e culturas permanentes. 61. Aumentar o período de carência e a quantidade de parcelas para os pagamentos de crédito do PRONAF 62. Disponibilizar linhas de crédito para aquisição de equipamentos agrícolas para entidades representativas de agricultores rurais e indígenas e afins. 63. Moralizar a emissão de DAP pela EMATER e sindicatos rurais 64. Desburocratizar o PRONAF e minimizar a demora na contratação de projetos 65. ATER orientar e apoiar aos AF’s para melhor acesso ao crédito 66. Desenvolver campanhas para melhorar o acesso ao crédito 67. Aumento do tempo de carência dos PRONAF de acordo com a capacidade de pagamento específica de cada projeto 68. Emissão da DAP – Implementação do sistema de Gestão, o qual tem que ser discutido pela federação dos agricultores 69. Tirar a responsabilidade de quem emite e assina a DAP, transferindo aos agricultores de áreas fora de assentamento 70. Na emissão da DAP, responsabilizar quem passa informações falsas e não quem a emitiu 71. Criação de Ouvidoria de ATER. 5.2 RN MS RS RN AC MG PA MA RR RR RN RR RN RN, MA TO TO PI MA MA MA MT PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS Avanços conquistados 1. O programa em si já é um avanço 2. Em algumas regiões/municípios o PAA proporcionou ganhos significativos para a agricultura familiar e para o município/região, funcionando como regulador de mercado 3. Oportunidade de geração de renda e inclusão no mercado para a Agricultura Familiar 4. Melhoria na segurança alimentar. 5. O PAA estimulou a organização e acesso a recursos do PRONAF 6. Possibilitou a auto gestão das organizações 7. Os programas vêem sendo atualizados com freqüência, tentando superar as dificuldades e os entraves que os inviabilizam, como é o caso do PAA em que a CONAB emite Nota Fiscal no lugar da associação ou a necessidade do laudo para a liberação dos recursos do Pronaf 8. Contribui na organização da Agricultura Familiar, através do associativismo 9. Atingiu um maior número de famílias 102 GO, AP RN MG MT SC AC ES MG AC 10. Inserção de novos produtos 11. Aumento do número de organizações beneficiadas pelo programa 12. A parceria com instituições publica (CONAB e Prefeituras) tem avançado na forma de compra dos produtos e busca de mercado 13. A elaboração do projeto é simples 14. Maior orientação da ATER nas questões produtivas Dificuldades existentes 1. Ainda não existe uma divulgação suficiente da política pública e há muitas dificuldades de operacionalização em função de problemas de organização e gestão do agricultor familiar e suas instituições 2. Desconhecimento dos técnicos em relação aos Programas da CONAB 3. A maioria dos agricultores familiares e técnicos desconhecem esta política de comercialização (aquisição) de alimentos da agricultura familiar. 4. A ATER ajuda pouco com o PAA da CONAB, ação muito tímida nas linhas da CONAB 5. As ações de ATER estão limitadas ao fornecimento da DAP. 6. Poucas entidades beneficiadas 7. Inexistência do Programa no território 8. É pouco utilizado pelos agricultores (pouco divulgado e não há diversificação das culturas) 9. Empecilhos burocráticos e insuficiência de recursos (solução de continuidade do programa em determinados períodos do ano) 10. Há dificuldade de acesso ao programa, devido à falta de propostas por parte dos agricultores e associações 11. Inadequação e discrepâncias nas legislações (SIM, SIE, SIF) e falta de orientação voltada para a segurança alimentar 12. Dificuldade em razão da inexistência de unidades de beneficiamento (agroindústrias) e ou entrepostos para produtos mais perecíveis, como pescado, leite, doces e outros 13. O planejamento da produção é dificultado pela falta de organização dos agricultores 14. Falta organização para comercializar e compromisso dos agricultores com a freqüência no fornecimento dos produtos 15. Debilidade na garantia da qualidade dos produtos comercializados 16. A comercialização da produção somente com Bloco de Nota do Produtor Rural – a maioria dos programas ligados a comercialização exigem Nota Fiscal com CNPJ 17. Faltam condições de escoamento da produção 18. Não implementação do SUASA dificulta o PAA 19. Gestão Ineficiente (problema de capital de giro) 20. Suporte inadequado à organização dos agricultores 21. Perda da produção por atraso no repasse dos recursos 22. Falta de um maior compromisso das Prefeituras em atender o Programa 23. Dificuldade de comercialização das comunidades indígenas pela não aceitação do RG indígena 24. Pouco incentivo financeiro para o desenvolvimento do Programa 25. “Lacuna” existente entre as políticas públicas e os serviços de ATER (ex. PAA para organização dos projetos demanda ATER, mas não destina recursos para tal) 26. Compra direta: chegou de maneira que trouxe muita dificuldade, pois chegou de 103 AC AM, AC MS, PI MS TO GO, MS, PA, SC, MS, ES, TO PA PI, PA PA PI AC PA PE GO, SC MS GO GO MS MS, TO MG, AC ES TO GO AC AM PA PA MS PA RS TO cima pra baixo e que mesmo havendo capacitação precisaria de mais capacitação 27. Muitos agricultores têm dificuldades de acessar o PRONAF, devido às exigências burocráticas, principalmente as relacionadas a legalização de terras 28. Famílias endividadas não podendo adquirir novas possibilidades de acesso ao crédito; tempo insuficiente para a estruturação dos projetos de PRONAF quanto a ATER e início do pagamento da dívida 29. Pouca fiscalização pela CEDERPA das empresas prestadoras de ATER, ocorrendo sobrecarga de projetos contratados 30. Pouco interesse das instituições financeiras em promover o acesso de jovens e mulheres as linhas de crédito apropriadas Proposições 1. Transformar o PAA em política pública de estado garantindo sua perpetuação para contribuir na geração de renda e combate à fome e fixação do homem no campo em todos os estados 2. Vincular ATER aos programas de PAA, como forma de garantindo qualidade de produção 3. Consolidar o programa através de ações de ATER 4. Alocar recursos para ATER no PAA 5. Ampliação do quadro de extencionistas qualificados 6. Aprimorar a interação entre CONAB e ATER 7. Qualificar os técnicos em metodologias participativas, agroecologia e planejamento e Gestão. 8. Constituir equipes regionais que estimulem as entidades e acompanhem para a organização e elaboração do PAA 9. Operacionalizar os programas da CONAB com ajuda das instituições parceiras 10. Capacitar técnicos e agricultores sobre o PAA da CONAB e fomentar projetos 11. Melhorar o nível de divulgação e informação e investir no apoio às atividades organizativas da agricultura familiar, fortalecendo a assessoria técnica e o treinamento, sobretudo em nível administrativo/gerencial dos produtores e suas instituições 12. Ampliar a divulgação do programa 13. Descentralizar o PAA 14. Ampliar e desburocratizar o PAA 15. Agilizar a execução de projetos como o PAA Leite com a diminuição de entraves burocráticos 16. Melhorar e ampliar o mix de produtos adquiridos pela CONAB 17. Organizar grupos de produtores para atender o programa 18. Envolver a comunidade na seleção dos beneficiários do programa bem como na auto gestão e gerenciamento 19. Selecionar com mais critério os beneficiários do programa 20. Preparo prévio dos agricultores a serem beneficiadas com o crédito. 21. Promover estudo para solucionar o entrave da documentação indígena 22. Elaborar planos de produção adequados às épocas de cultivo e mercado 23. Adequar o PAA aos critérios da DAP 24. Garantir a qualidade dos produtos comercializados 25. Ter um monitoramento mais eficaz 104 AP, CE PI PI PI MG, RN, TO MG PA RS AC RN PI, TO SC PA MS PA, AM AP MA, GO, PE RN RN MS AC PA PI MS MS MG MG AC 26. Fiscalizar a execução do programa com mais controle social por parte do CMDRS 27. Garantia de armazéns para os produtos, tais como: Arroz, Feijão, etc. Isto é uma política de ampliação de armazenamento da produção familiar 28. Implementar o SUASA 29. Facilitar o acesso aos abatedouros, com estrutura física e humana adequadas, para os fornecedores de produtos de origem animal 30. Aumentar para, no mínimo, R$ 5.000 o valor do PAA por produtor 31. Aumentar os recursos por cédula 32. Ampliar o teto do pagamento por fornecedor e estabelecer a regularidade da quitação das notas fiscais emitidas 33. Liberar os recursos da CONAB em tempo hábil 34. Definir preços mínimos tanto na safra quanto na entre safra, garantindo-se o preço acordando no contrato 35. Efetivar a participação da CONAB como garantia de preço mínimo e segurança de mercado 36. Implantar a representação da Superintendência da CONAB no estado 37. Analisar a questão de a compra direta ser uma certeza na vida do produtor. 38. Organizar as estradas 5.3 PA AC GO RN GO MG RN GO AM PA AP TO TO GARANTIA SAFRA Avanços conquistados 1. Realização de parcerias com várias entidades 2. Reconhecimento da importância dos parceiros no cadastramento no programa 3. Garantia de uma renda diante de uma perda de produção 4. Programa coordenado pela SDR, com atuação na região do semiárido CE CE MG PI Dificuldades existentes 1. Falta zoneamento para determinadas regiões do Estado 2. Falta conhecimento dos técnicos sobre a operacionalização 3. Unificação do cartão do garantia safra 4. Exigências de adesão 5. Falta implementação do zoneamento agrícola 6. Ausência do preço mínimo 7. Problemas para a garantia de escoamento 8. Ausência de novas tecnologias 9. Falta de sensibilização dos gestores municipais; 10. Atendimento incipiente ás famílias assentadas; 11. Atrasos no pagamento do benefício MS MS CE MG AC AC AC AC PI PI CE Proposições 1. Ampliar o Programa garantia safra 2. Ampliar a divulgação e a abrangência do Programa Garantia Safra frente ao produtor e ao município, observando rigorosamente os critérios 105 PE, CE RN 3. Incluir as famílias assentadas da reforma agrária como beneficiárias o programa 4. Planejar o cadastramento nas comunidades, contratando técnicos para agilizar a elaboração de laudos, com reforço da atuação dos conselhos e das associações 5. Garantir o financiamento da safra 6. Tornar o sistema de cadastro mais ágil na elaboração do cadastro e rever prazos de cadastramento 7. Antecipar o início do cadastramento 8. Viabilizar a inscrição do agricultor que não conseguiu o contrato de custeio 9. Ampliar os parceiros no cadastramento no programa, reconhecendo a sua importância. 10. Estimular a comunidade a auxiliar na identificação dos produtos incentivados pela garantia SAFRA e do seguro pela agricultura familiar 11. Criar um projeto-lei para garantir recursos de contrapartida municipal no Garantia Safra 12. Inserir o estado no programa 13. Criar mecanismos de fiscalização e penalização dos membros do poder executivo municipal que não cumprirem suas obrigações em relação às contrapartidas dos programas destinados a agricultura familiar 14. Considerar as intempéries nos casos de perdas 15. Desvincular do decreto calamidade pública 16. Realizar trabalho de zoneamento de determinadas culturas em regiões em que estão com área sendo ampliada, bem como atualizar os levantamentos 17. Oficializar o ZEE na escala 1:250.000 no CONAMA 18. Vincular o pagamento às UR (Unidades de Referência) 5.4 PI RN AP CE CE CE CE AC RN AM RN RN MG MS AC MG SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR Avanços conquistados 1. A idéia central do programa traz importante avanço, significando a segurança do agricultor familiar de que não terá maiores prejuízos financeiros, no caso de frustração de safra 2. Garantir renda e o pagamento da dívida do agricultor familiar Dificuldades existentes 1. O seguro não cobre todas as atividades desenvolvidas pela agricultura familiar 2. Falta democratizar a informação e melhorar o nível de organização e comunicação no nível das instituições organizativas da agricultura familiar 3. Desconhecimento dos produtores rurais referente às normas de uso do SEAF 4. Faltam projetos e assessoramento técnico adequados e suficientes, com perda de prazos e outros problemas 5. Dificuldade na elaboração do custeio 6. A execução do programa não atende as expectativas com relação ao seguro proposto 7. A desinformação impede também que os beneficiários façam jus ao recebimento percentual conforme previsão de colheita, outro importante benefício do Programa 8. Dificuldade de operacionalização junto ao banco 106 GO MG SC GO MG GO CE PI GO MS 9. Desconhecimento das normas e regras do programa pela ATER 10. Dificuldade na emissão de DAP`S 11. Falta de zoneamento e atualização das informações de determinadas culturas 12. Pouco prazo para realização das perícias 13. Falta de acompanhamento na renovação automática do SEAF 14. A execução do programa não atende as expectativas com relação ao seguro proposto Proposições 1. Implantar o PROAGRO MAIS 2. Implantar o seguro safra para que o trabalhador rural não fique excluído caso venha a perder sua produção causada por catástrofe natural 3. Ampliar a divulgação para os programas de seguro da agricultura familiar, através de seminários, oficinas, cursos, entre outros, inclusive através da grande mídia 4. Avançar na democratização da informação ao produtor sobre as normas e mecanismos do SEAF 5. Promover discussão com o agente financeiro para facilitar processos 6. Investir em assistência técnica/assessoramento ao programa e em atividades de apoio às instituições da agricultura familiar 7. Capacitar técnicos 8. Vincular a assistência técnica ao custeio agrícola, visando qualificá-lo 9. Investir em tecnologia de produção dos técnicos de ATER 10. Concluir o Zoneamento Ecológico Economico (ZEE) 11. Reavaliar o zoneamento das culturas do semi-árido incluindo produtos regionais (arroz, milho, feijão), visando maximizar o retorno financeiro, através da utilização das potencialidades da região, tanto na capacidade produtiva, quanto no mercado consumidor existente 12. Realizar zoneamento e atualizar informações 13. Assegurar animais adquiridos nos financiamentos 14. Aumentar o número de peritos 15. Permitir que empresas não-estatais sejam credenciadas para atuar na área de seguro da agricultura familiar 16. Implantar o programa de capital de giro para atender o Agricultor Familiar 5.5 MS, CE CE MS, CE CE MG PI CE, AC, AM AP RN MG, GO MS GO MS MG, CE MG AM GO, RN MS, PE, AC RN MG RJ AP GESTÃO SOCIAL Avanços conquistados 1. Implantação dos Territórios da cidadania 2. Tomada de consciência pelos atores sociais locais 3. Garantia e aumento da participação dos atores sociais na gestão das políticas públicas 4. Participação da comunidade (atores sociais como protagonistas) influenciando na melhoria da qualidade de vida (no local) 5. Criação dos conselhos de políticas públicas 6. Criação de espaços democráticos entre governo, sociedade civil e outros segmentos da sociedade 107 CE AC MG, AM, MA, AC MG AC, CE RO 7. Implantação do CIAT’s 8. Inclusão Social de gênero e etnia 9. O esforço para reestruturar os Conselhos Municipais como instâncias democráticas de discussão das questões locais, também indicam, senão um avanço efetivo, ao menos uma possibilidade a mais, em termos de gestão social 10. O nível de participação em eventos de debate sobre ATER é um indicativo de que tem havido avanços, com ganhos para a sociedade e para a agricultura familiar mais especificamente, considerando todas as dimensões (política, econômica, etc.) 11. Criação dos fóruns dos assentamentos Dificuldades existentes 1. CMDRS inoperantes 2. Falta de autonomia de alguns conselhos (conselho chapa branca); 3. Fragilidade das instâncias de participação e deliberação das políticas de atendimento ao Agricultor Familiar 4. Desconhecimento, pelo conselheiro do papel efetivo do conselho 5. Problemas na capacitação dos membros da organização 6. As representações das associações estão mais enfraquecidas, não havendo a formação de novos líderes 7. Pouca participação 8. ATER se coloca como facilitadora do processo de DRS, mas em alguns casos a ATER assume o papel de protagonista 9. Se há avanços evidentes ao nível “macro institucional”, ao nível das comunidades rurais (associações rurais, sindicatos, Conselhos municipais), a efetiva gestão social deixa muito a desejar, havendo inclusive alguns retrocessos, com dificuldades, sobretudo no âmbito dos conselhos e das associações rurais. Os representantes das instituições, como conselhos e associações não têm, no geral, sequer conhecimento das formas e possibilidades de planejamento municipal e outras instâncias 10. O esquecimento da instância família como uma instituição de base da sociedade e da produção da agricultura familiar tem dificultado o avanço das discussões e ações sobre a importância da integração de toda a família no processo produtivo, envolvendo as questões econômicas e sociais 11. Não há interesse e estímulo dos agricultores em participar das reuniões das associações 12. Falta trabalho com os grupos, quanto à forma de organização social mais adequada 13. Pouca participação dos indígenas e quilombolas 14. Participação sem empoderamento 15. Falta de conscientização dos atores sociais quanto à importância da sua participação no processo de DRS, nas fases de diagnóstico, planejamento, execução e avaliação 16. Divulgação das políticas públicas de forma adequada 17. Resistência dos gestores públicos a este modelo participativo 18. ATER não incentiva que os comunitários se tornem atores do desenvolvimento local 19. Instituições de ATER com carência de profissionais da área social 20. ATER praticada de forma isolada e pontual, sem integração. Além disso, o técnico não dispõe da infra-estrutura mínima necessária para executar seu trabalho 108 AM AC GO GO CE PA AM PI AM AC MS PA MG GO GO MS MS CE CE MG AC AM PA PA AL 21. Falta de acompanhamento e assessoramento às organizações rurais 22. Dificuldade da ATER e ATES para desenvolver Assistência, devido a falta de recursos; Proposições 1. Capacitar permanentemente os conselheiros estaduais e municipais para que tomem conhecimento das suas prerrogativas, seu papel e suas responsabilidades, inclusive para que a representatividade seja institucional e não pessoal 2. Capacitar os agricultores para a gestão das políticas públicas em suas próprias comunidades 3. Contribuir para a qualificação dos Conselhos para as ações de ATER, tais como: Programas do garantia safra, compra direta, entre outras 4. Montar plano de formação de lideranças 5. Melhorar a atuação dos Conselhos Municipais e Territoriais 6. Maior participação das comunidades nos conselhos gestores 7. Realizar campanhas de conscientização da importância do modelo participativo 8. Realizar seminários a respeito das políticas públicas 9. Propor a Frente Parlamentar da Extensão Rural a criação de um Fundo a ser aplicado na Agricultura Familiar, tanto pelo governo do Estado quanto pelo poder público municipal, para contratação de novos agentes de ATER, implantação de hortos municipais e agroindústrias familiares 10. Vincular a execução de políticas públicas, programas e projetos à Gestão Social 11. Maior integração do poder público municipal com a sociedade civil 12. Maior envolvimento dos gestores públicos com as atividades promovidas pelo campo 13. Envolver, nos diversos processos, o conjunto da família, sem esquecer as questões de gênero e geração, etc., mas resgatando a primazia dos interesses da família 14. Reestruturar as associações 15. Elaborar propostas e projetos baseados nas habilidades dos agricultores e nos conhecimentos compartilhados com os técnicos 16. Elaborar projetos com base em discussões coletivas com os agricultores, mulheres e jovens 17. Afastar de seu cargo efetivo os técnicos extensionistas dos serviços de extensão em caso de sua eleição para funções no legislativo 18. A comunidade poder auxiliar participando ativamente das tomadas de decisões da organização reivindicando e articulando as políticas publicas, propondo as mesmas e adequando a comunidade. 19. Melhorar a qualificação e o comprometimento dos profissionais com os movimentos sociais 20. Promover uma capacitação contínua dos agentes ATER no processo de gestão social 21. Atuar de forma sistêmica e continuada nas organizações rurais (ATER) 22. Potencializar maior envolvimento dos extencionistas no processo de articulação 23. Promover maior divulgação das políticas publicas pelos extencionistas 24. Capacitar técnicos para atender identificar e trabalhar as deficiências na gestão social nas comunidades 109 PA MT GO, AM, AC RN, MS RN, MS MS PA AC AM CE RN MG MG RN GO MS AL AL AL AC PA MG PA AC AC PA 5.6 EDUCAÇÃO DO CAMPO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR Avanços conquistados 1. Construção de uma pedagogia própria para o meio rural e das diretrizes da educação do campo elaborada pelos movimentos sociais 2. Houve algum avanço com relação à educação do campo, a partir da discussão capitaneada pelo MEC e MDA, com a efetivação de alguns fóruns de debate em nível nacional, estadual e alguns municípios 3. Existência, expansão e valorização da pedagogia de alternância e da visão holística da propriedade 4. Tem havido uma efetiva democratização do ensino, sobretudo, com a implantação da UEG. Hoje toda comunidade tem pessoas graduadas em diversas áreas 5. Desarticulação da educação formal no campo fere os anseios da comunidade 6. Atendimento em vários assentamentos de reforma agrária através do PRONERA, fortalecendo a educação no campo 7. Criação dos cursos de Direito e Pedagogia da Terra, entre outros, garantindo o acesso do aluno das EFAs à universidade. 8. Interiorização das universidades 9. Existência de recursos específicos para educação do campo no meio rural 10. Discussão das escolas técnicas na formação dos currículos educacionais 11. Inserção dos jovens rurais nas escolas agrotécnicas com perspectiva para o mercado de trabalho, exercendo suas atividades profissionais na própria comunidade 12. Capacitação de técnicos (curso de especialização em agricultura familiar) 13. Implantação das Casas Familiares Rurais (CFR) e Casa Familiar Agricola (CFA), com a participação da extensão rural no apoio à formação diferenciada, com bom relacionamento com os movimentos 14. Destinação de recursos para trabalhos desenvolvidos pelas CFR(Casa Familiar Rural) 15. Reconhecimento das EFAs como entidade de ATER 16. Criação de cursos específicos para formação de monitores da EFAs 17. Envolvimento dos alunos e as famílias como atores no desenvolvimento da ATER (atividades vivenciais) 18. Atividades educativas como a Semana da Família Rural 19. Realização de seminários de avaliação e revisão da disciplina de extensão rural em algumas universidades 20. Criação de escolas com recursos do PROINFA 21. Movimentos sociais integram conselhos da UEG 22. O CENTAF, em Silvânia, é um marco significativo, porém, no geral o processo não tem avançado muito 23. Convênio AMEFA x EMATER 24. Curso superior em educação do Campo – “Lecampo” 25. Apoio à formação de membros da comunidade indígena, com programa de educação especifico respeitando a cultura e os saberes indígenas 26. Formação de professores de nível superior 27. Faculdade modulada para zona rural (professores) 28. Educação indígena com material didático bilíngüe 29. Qualidade na formação dos monitores e alunos 30. Qualidade dos estágios e planos de estudos 110 GO GO SC, GO, ES, MA, AC GO RO GO, AM, MG, AP GO, AP AM GO SC GO AC AM, MS, RS, ES SC, MG, AP MG MG ES GO GO CE GO GO MG MG AC AC AC AC ES ES 31. Intercâmbio de técnicos e produtores rurais para conhecer a experiência da pedagogia da alternância em outros estados 32. Recuperação e ampliação de escolas, inclusive com transporte escolar. Criação da escola da floresta. 33. Programas de alfabetização e educação de jovens e adultos 34. Arca das Letras 35. Assinatura do convênio entre INCRA e o Instituto DOM Moacyr para a Execução do Pronera no Acre 36. Ações multidisciplinares nas escolas coordenadas pela AGENCIARURAL – Escola do Cerrado 37. Regionalização da merenda escolar Dificuldades existentes 1. A educação do campo ainda está ausente nas discussões de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário 2. Falta maior divulgação e envolvimento das comunidades nas questões da educação 3. Restrições impostas na participação de agricultores(as), devido ao baixo grau de escolaridade 4. Falta de incentivo ao desenvolvimento da vocação dos agricultores 5. Falta de apoio político para implantação das pedagogias de alternâncias no campo 6. Falta de conhecimento na aplicação da pedagogia da alternância 7. Diversidades de gestores das escolas que adotam a Pedagogia da Alternância 8. Inexistência de escolas alternativas, como política pública universal 9. Ausência de espaços de ensino-aprendizagem, visando a elevação de escolaridade 10. Falta de recursos públicos específicos para garantir a sobrevivência das EFAs (MEC) 11. Monitores despreparados nas EFAs (rodízio de monitores) 12. Falta conscientização dos produtores e autoridades para criação das (E.F.R.) 13. Falta de sintonia dos três níveis com relação a educação 14. Falta de implantação de políticas específicas de educação no campo 15. Falta de representação política para a educação no campo 16. Acessibilidade ao o ensino ainda é desconhecido enquanto direito de Cidadania. 17. Os currículos escolares não contemplam o rural, não há ênfase na educação no campo 18. Matriz curricular que não valoriza a realidade local 19. Dificuldade para mudanças na grade curricular do ensino formal rural, considerando a realidade do campo e com a inclusão de assuntos como por exemplo associativismo e cooperativismo 20. Educação formal deficiente e deficitária, não considerando a realidade do campo 21. Calendário escolar incompatível com a realidade do campo 22. Falta de plano municipal de educação no campo, impossibilitando parecerias entre as instituições 23. A não disponibilidade de escolas de ensino fundamental de 5ª a 8ª série e ensino médio no campo 24. O ensino não está sendo discutido conforme as nossas necessidades do campo. 25. A ida de praticamente todas as crianças e jovens para as áreas urbanas, tem contribuído para esvaziar e desvalorizar a vida no campo, dificultando a discussão e a implantação de ações efetivas, voltadas para educação do campo 111 AC AC GO, AC, MG AM AC GO AM PB MS SP SP GO MS ES AL SP MG ES AC CE MS PA PI RS, SC PA PE, AL PE PA MS AC PI GO 26. Saída dos jovens do meio rural/ falta de incentivo ao jovem para permanecer no campo 27. Dificuldade para a inclusão de jovens técnicos no mercado de trabalho 28. Dificuldades na execução do PRONERA 29. Problemas com a gestão dos recursos pelas fundações 30. Não assunção do estado como políticas públicas 31. Não há uma vinculação intencional da ATER com Educação do Campo 32. Escolas municipais rurais não fazem educação do campo 33. Educação do campo vinculada ao MEC sem recursos da dotação orçamentária para ensino do campo 34. Falta interação entre os atores da Reforma Agrária – Pronera e Saberes da Terra 35. A formação de professores ainda não oferece avanços com relação à questão da educação do campo 36. Carência de professores e precariedade dos professores existentes 37. Escolas sem professores 38. Professores desmotivados e pouco preparados na questão rural 39. Professores sem qualificação em educação ambiental 40. Má remuneração dos professores 41. Número insuficiente de extensionistas da área social 42. Falta de multidisciplinaridade nas equipes de ATER 43. Problemas de evasão escolar 44. Infra estrutura escolar ineficiente nas comunidades indígenas 45. A não disponibilidade da merenda escolar ou de baixa qualidade 46. Transporte escolar insuficiente, irregular e inadequado 47. Transporte escolar como forma de desvincular as crianças/adolescentes meio rural 48. Infra estrutura (vicinais, escolas, materiais, etc) precárias 49. Poucas escolas fundamentais e raramente de ensino médio 50. Fechamento de escolas de ensino fundamental 51. Infraestrutura deficiente 52. Estrutura física das escolas inadequadas para a realidade local Proposições 1. Implantar a filosofia de educação do campo, nas unidades escolares ainda remanescentes no campo e em áreas suburbanas 2. Priorizar e trabalhar a educação do campo para o exercício da cidadania 3. Adotar a pedagogia da alternância 4. Fortalecer a implantação de uma educação rural de acordo com o disposto no Art.28 da LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). 5. Fortalecer iniciativas voltadas para a continuidade da educação construída a partir da realidade do agricultor familiar (ribeirinhos, pescadores,quilombolas,etc.) 6. Compatibilizar o ensino convencional com uma metodologia focada na pedagogia de alternância 7. Formar técnicos voltados para a pedagogia da alternância 8. Implantar cursos com a filosofia de educação do campo 9. Facilitar o acesso à política pública da Educação do Campo 10. Fortalecer as ações dos movimentos sociais para o reconhecimento pelo MEC da Pedagogia da Alternância 11. Ampliar os cursos de formação superior com foco na educação do campo, 112 SP, DF GO AC MS CE AL MG MG MS GO, AM AC, AM AC PA, AM PA PA, AM GO GO AM AC AC AM, PA, GO GO AM PA PA PA PA GO PA, BA AM, MS, RS RO RO RJ MS GO MS PA MG, CE instituindo cursos de Licenciatura em Educação do Campo 12. Implantar cursos de capacitação acadêmicos de universidade estaduais sobre metodologia participativa, levando em consideração a interdisciplinaridade, interculturalidade e gênero 13. Promover a interação entre as universidades estaduais, o “MDA” e os órgãos de fomento federal para a realização de projetos e programas de extensão rural 14. Analisar as ementas das disciplinas de extensão ministradas nas universidades locais e regionais 15. Criar projetos de extensão rural dentro das Universidades estaduais, com bolsas de extensão custeada pelo MDA 16. Indicar a necessidade de que a SAF construa uma política ampla para a Juventude Rural passando pela sucessão e a possibilidade de remunerar a ação de multiplicador dos jovens oriundos das Casas Familiares Rurais, priorizando a pedagogia da alternância; 17. Utilizar as EFA’s para discussão e implantação da educação do campo 18. Criar escolas no campo com grade curricular adaptada à realidade rural, tendo por base o regime de alternância e a escola em tempo integral 19. Criar Escolas de Alternância do campo de ensino superior 20. Garantir vagas nas universidades publicas na questão de alunos oriundos das escolas públicas. 21. Reconhecer os estudantes da EFA criando um mecanismo de bolsas 22. Viabilizar o sistema EFA / Casas Familiares Rurais de uma maneira efetiva 23. Garantir investimentos públicos específicos para as EFAS e educação de adultos 24. Fortalecer e descentralizar as Casas Familiares Rurais e as ações de ensino médio profissionalizante 25. Melhorar a relação das EFA's e os escritórios das entidades de ATER 26. Discutir uma política de incentivo (bolsas de estudo) para os jovens desenvolverem projetos e realizarem o trabalho de agentes de ATER na sua comunidade de origem/ para que permanecem no campo 27. Adequar a grade curricular e métodos a partir do Ensino Médio, na formação profissional 28. Implementar escolas técnicas e/ou cursos específicos destinados as famílias do campo nas universidades estaduais e federais existentes na região 29. Rever a proposta curricular das escolas técnicas voltadas para a ATER 30. Reestruturar o ensino técnico de nível médio e de formação superior com abordagem na perspectiva sistêmica e da teoria da complexidade , na pedagogia da alternância, da multi e interdisciplinaridade, priorizando a formação para o desenvolvimento rural, sustentável através da agro ecologia da economia solidária, as práticas participativas e organizações sociais 31. Implementar políticas que estimulem e assegurem a educação (básica, média, superior e profissional) por exemplo: cotas, vagas para mulheres, transporte diferenciado, estágio no campo, entre outras 32. Criação de um programa interministerial para viabilizar o acesso dos filhos de agricultores nas escolas técnicas e universidades públicas; 33. Incluir alunos de áreas de assentamento comunidades quilombolas e comunidades organizadas nas escolas agrotécnicas. 34. Fomentar a implantação de escolas agrícolas no meio rural com ênfase agroecológica voltadas para as necessidades das famílias campesinas 35. Estabelecer convênios com os colégios agrícolas para que os alunos carentes 113 GO GO, AP GO GO RS GO SP MG SC MG MG, CE, AM, RR, GO MG PA, RS ES PR, DF GO RN, PI SC SC DF RS PI RN RN tenham ajuda de custo (bolsa de estudos) 36. Vincular Escolas agrícolas ao MDA 37. Ampliar e fortalecer o PRONERA e o programa Pedagogia da Terra 38. Adequar o currículo à realidade e inserir na grade curricular disciplinas relacionadas a agricultura familiar 39. Implantar programas educacionais de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de estudar em seu tempo, com ênfase nas questões ambientais e políticas públicas, viabilizando parcerias com órgãos afins 40. Alterações na grade curricular das escolas e universidades com adaptações voltadas para a realidade rural (desde ensino fundamental até a graduação) 41. Intervenção do MDA junto ao MEC, para garantir a interdisciplinaridade nas grades escolares dos cursos de ensino fundamental, e profissionalizantes e de escolas de ciências agrárias 42. Incluir transversalmente na grade curricular das escolas da zona rural, assuntos relacionados à realidade do campo: educação contextualizada 43. ATER como disciplina na grade curricular do ensino em municípios características rurais 44. Integrar o técnico de ATER nas escolas rurais 45. Promover a capacitação cidadã para o público infantil e jovem do meio rural. 46. Promover capacitação específica para o público infanto-juvenil. Elaboração de publicações técnicas orientadas para a agricultura familiar. 47. Inclusão do ensino contextualizado da agricultura familiar e questões ambientais nos currículos escolares, com ênfase nas escolas agro técnicas e EFA(s). 48. Desenvolver atividades/práticas simples nas escolas com alunos do campo, que possam ser colocadas em prática nas propriedades 49. Ampliar o número de escolas rurais, de escolas família agrícola, bem como melhorar a infra-estrutura e aparelhagem das já existentes, incluindo o ensino médio evitando assim o êxodo rural 50. Aumentar a cobertura escolar, fortalecer as escolas já existentes, reabrir as escolas fechadas e melhorar a qualidade do Ensino Fundamental, Médio e Superior do campo 51. Incluir o ensino fundamental de 5ª a 8ª série e ensino médio nas escolas rurais 52. Implantar escolas de ensino fundamental médio 53. Retomar o fortalecimento das Escolas no meio rural 54. Implantar unidades de Educação Infantil na zona rural 55. Valorizar a educação, expandindo o programa de Alfabetização de Jovens e Adultos para a agricultura familiar, 56. Promover a continuidade da educação para os agricultores alfabetizados. 57. Contratar novos professores 58. Promover cursos de formação continuada dos professores 59. Criar programas de capacitação, instalando escolas modelos 60. Implementar política salarial e de capacitação continuada para professores da zona rural priorizando os que residem nas localidades 61. Instalar rádios comunitárias rurais. 62. Melhorar as escolas das áreas rurais infra-estrutura, dando condições para que os profissionais desenvolvam seus trabalhos 63. Regionalizar a merenda escolar, a partir da compra direta do produtor 64. Melhoramento da infra estrutura das escolas municipais e das comunidades indígenas 65. Melhorar a estrutura dos ambientes escolares rurais, com energia elétrica, acervo 114 MG CE, AC, MT, RR CE, PE, AM, SC RN RS, PR, CE SC RN MG, MS GO RO RO PI GO RN, MS RN AC PA MG RN RN, MG RO AC AC, AM CE RN AM PE AC AC, AM PA, RN bibliográfico, inclusão digital, sala de informática,etc nas escolas rurais 66. Incorporar os avanços na tecnologia, como a Internet, nos processos educativos 67. Merenda escolar com qualidade e quantidade (capacitação das merendeiras) 68. Envolver a comunidade para a doação de produtos alimentícios à escolas quando há falta de merenda, e participando do conselho escolar e dos eventos promovidos pela escola 69. Colocar transporte escolar especifico e adequado a realidade local 70. Realizar estágios direcionados 71. Estabelecer parcerias para fortalecer os programas educacionais já existentes e implantar novos programas, tais como a rede de inclusão digital nas comunidades rurais 72. Promover o diálogo da ATER com as redes públicas de ensino pensando na formação das crianças e jovens do campo para mudanças de valores, em temas como: reeducação alimentar, agroecologia, educação florestal e ambiental 73. As ATER’s precisam conhecer as normas e montar os projetos de educação junto com os movimentos sociais, universidades e as comunidades, encaminhando para o INCRA 74. Aumentar a interação entre ATER e as escolas, socializando informações e trocando experiências 75. Promover atividades considerando a continuidade da prática educativa da ATER 76. Fortalecer a área social na ATER 77. Implantar residências agrárias (nível superior e nível médio) 78. Incluir representantes de movimentos sociais nas capacitações especifica de ATER 79. Destinar recursos da ATER para os filhos de agricultores familiares ou agricultores serem remunerados após sua qualificação e tornarem-se multiplicadores de ATER 80. Priorizar a contratação de equipes multidisciplinares 81. Realizar parceria entre as instituições de ATER e o sistema de educação local ou regional, objetivando a redução e/ou erradicação do analfabetismo no campo 82. Firmar parcerias entre instituições de ensino, governo, ONGs e movimentos sociais para a elaboração de projetos de formação de jovens assentados na área de técnicos em agricultura 83. Preparar técnicos dentro das instituições de ensino com aperfeiçoamento voltado para ATER. 84. Garantir a participação das universidades nas ATER. 85. Ampliar o Programa de Residência Agrária da UFC 86. Implementar processos formativos, considerando os variados níveis de formação e estágios de desenvolvimento, visando a capacitação dos agricultores e técnicos, a implementação das políticas e, por fim, o desenvolvimento regional 87. Garantir acesso ao recurso Senar para a qualificação do produtor familiar 88. Estimular a participação e a organização de toda a família 89. Formar multiplicadores locais em diferentes áreas, investindo nas mulheres e jovens 90. Melhorar a visualização das ações das escolas dentro e fora de sua área de localização 115 SP AC AC AM MS RN SP MS PA GO GO AM PI RS GO GO PI SC SC CE RN, SP SC GO GO ES 5.7 SAÚDE Avanços conquistados 1. O PSF – Programa Saúde da Família tem se caracterizado um programa que apresenta avanços significativos, podendo servir como modelo para programas de outras áreas 2. Política voltada para a melhoria das condições de saneamento e habitação rural 3. Há avanço nas relações com as administrações municipais, com o objetivo de levar informações e ações preventivas 4. Criação de programas para combater doenças endêmicas 5. Contratação de agentes de saúde 6. Implantação de postos e centros de saúde 7. Balsa hospitalar nas comunidades ribeirinhas 8. Distribuição de hipoclorito de sódio 9. Campanhas educativas no campo da medicina alternativa 10. Criação dos conselhos locais e distritais 11. Priorização pelo uso de agroecologia, segurança alimentar sem resíduo de agrotóxicos 12. Diminuição do uso de agrotóxico 13. Implantação dos conselhos e criação da legislação nacional (SUASA) e estadual das agroindústrias Dificuldades existentes 1. Falta de uniformização das ações do PSF nos diversos municípios e falta de investimentos para estruturar melhor as equipes e diversificar o atendimento 2. Não assunção do poder executivo municipal 3. O acesso à política de melhoria das condições de saneamento e habitação rural está dependente do executivo municipal 4. Serviços de saúde precários nos municípios: o pacto federativo não funciona 5. Postos de Saúde sem medicamentos, sem médicos e pouca freqüência dos agentes de saúde 6. Falta de profissionais da área médica e odontológica para atendimento nas áreas rurais, de postos mais estruturados no campo, de assistência nas diversas áreas, inclusive psicológica, geriátrica 7. Profissionais pouco capacitados 8. Falta de investimentos em medicina preventiva e segurança no trabalho, bem como em cursos de primeiros socorros 9. Segurança alimentar: na aplicação da legislação vigente e no uso de agrotóxicos – desconhecimento e descumprimento 10. ATER não está atuando satisfatoriamente na orientação da saúde preventiva e na educação em saúde 11. As populações rurais estão substituindo o uso de eras medicinais por remédios industrializados 12. Produto Orgânico diferenciado no mercado não está sendo socialmente justo 13. Água contaminadas com esgoto doméstico ambiental degradação 14. Desconhecimento das bases sobre a resolução 1.434 MS 15. Adequação da produção de acordo com as normativas sanitárias 16. Falta disponibilidade de medicamentos 17. Formação dos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) nas comunidades Indigenas 18. Revitalização e melhor localização dos postos de saúde 116 GO, MG MG MS AC, AM AC, AM AC AC AC AM AM MG CE ES GO, MG CE MG AP PA GO, AC AM GO ES PA MG MG CE MG AC AC AC 19. Insuficiência de medicamentos 20. Deficiência de equipamentos e transportes dos agentes de saúde 21. Vias de acesso e meios de comunicação inerentes 22. Conselheiro de saúde mal-informado do seu papel 23. Saúde ainda vista por grande parte da população, pelas famílias agricultoras e pela maioria dos técnicos e técnicas, como uma política fora do contexto de ATER; AM AM AM AM PI Proposições 1. Articular a questão da saúde com a segurança alimentar, saneamento básico e uso ES de defensivos agrícolas e fertilizantes 2. Estabelecer parcerias com ação conjunta entre as instituições que têm relação com GO a saúde 3. Fortalecer a articulação de políticas públicas entre ministérios (MDA e Ministério MG da Saúde) 4. Promover a medicina alternativa PA 5. Ampliar o atendimento do PSF às comunidades rurais de um modo geral, com RN, MG, foco na atenção básica de saúde (PSF específico para o campo) PA 6. Estruturar melhor as equipes do PSF, com investimentos em contratação e GO treinamento de profissionais da área médica, sobretudo, preventiva 7. Regulamentar e efetivar os agentes comunitários de saúde e os agentes de RN endemia, assim como ampliar o quadro de profissionais e capacitação continuada 8. Criar mecanismos que ampliem o acesso das famílias rurais à política de melhoria MG das condições de saneamento e habitação 9. Melhorar a assistência médica na saúde da comunidade rural, bem como ampliar o RN quadro médico para atendimento rural 10. Ampliar os serviços, construindo, reformando e equipando os postos de saúde RN, PE, AM 11. Garantir serviço permanente dos profissionais de saúde nos postos e centros de AC saúde 12. Garantir equipamentos adequados e com qualidade e quantidade para os postos e AC centros de Saúde 13. Promover a revitalização e melhoramento da localização dos postos de saúde AC 14. Formar farmácia básica e farmácia viva na zona rural, com ênfase na fitoterapia, RN, RR com orientações de profissionais comprometidos com o saber popular e as práticas culturais 15. Implantar centros de atendimento especial aos idosos AM 16. Melhorar a comunicação nos serviços de emergência (ambulâncias) e corar(?) das RN Secretarias Municipais de Saúde o atendimento dos serviços de urgências e emergências nas comunidades rurais, com ambulâncias disponíveis e meios de comunicação adequados 17. Promover palestras e divulgação de orientações de saúde preventiva nas RN comunidades rurais 18. Capacitar e formar os agentes de saúde que convivem na própria comunidade AC 19. Capacitar extensionistas que possam contribuir na área de vigilância e saúde RN pública 20. Capacitar conselheiros e profissionais de saúde AM 21. Realizar seminários de sensibilização e informação para a sociedade civil, sobre a CE resolução 22. Definir normas sanitárias para a agricultura familiar MG 23. Aprovar a certificação de origem (identificação geográfica protegida) MG 117 24. A comunidade pode auxiliar mobilizando e reivindicando às unidades de saúde 25. Contribuir (a extensão) na saúde do campo com atividades voltadas à prevenção de doenças, orientação alimentar, cultivo e uso de plantas medicinais ,etc. 5.8 AC PA REFORMA AGRÁRIA Avanços conquistados 1. Nos últimos anos, houve aumento de criação de assentamentos de reforma agrária GO, AM, através da utilização dos instrumentos de desapropriação, aquisição nos termos do PI decreto 433 e do credito fundiário 2. Aumento do números de famílias assentadas AC 3. Demarcação das terras indígenas AC 4. Regularização fundiária em algumas áreas AM 5. Conquista de ATES pelos assentados, com recursos do INCRA MG, AM 6. Programa de Recuperação do Assentamento CE 7. A infra-estrutura está sendo implementada mais rapidamente nos assentamentos MS (água, energia e estrada) 8. Universalização do crédito para energia, habitação e água nos assentamento PE federal 9. Ampliação de recursos para ATER MS 10. Grande Poder de Mobilização( fóruns) CE 11. A adoção da Agroecologia/Meio Ambiente em vários projetos de implantação de ES, AM, assentamentos CE 12. A individualização da dívida da terra nos programas Crédito Fundiário e Banco da ES Terra 13. A Renegociação das dívidas da terra ES 14. Redução nas taxas de juros para o Pronaf A ES 15. Diversificação dos modelos dos assentamentos (Ex: PAF) AC Dificuldades existentes 1. Inexistência de uma política de reforma agrária que mexa na estrutura fundiária no país 2. Retrocesso na política de Reforma Agrária no Brasil 3. Sucateamento do INCRA 4. O INCRA tem que responder pela sua responsabilidade e atuar nas irregularidades de lotes pois atrapalha o trabalho da ATER. 5. Poucas Unidades Avançadas do INCRA no estado 6. Atraso nas vistorias 7. Escassez de recursos financeiros 8. Problemas de infraestrutura: estradas, rede elétrica 9. Insuficiência de recursos do PNCF e burocracia excessiva até efetivar o processo de compra 10. Os juros do PNCF são ainda excessivamente altos 11. Burocracia que atrasa e aumenta os custos dos processos, no caso do Crédito Fundiário 12. Falta de adequação da legislação à realidade fundiária nacional, com lentidão na sua regulamentação, atrasando e, às vezes, emperrando todo o processo 13. Dificuldade de acesso ao crédito por falta de legalização fundiária, por problemas 118 GO CE CE PA AM CE PI PA GO GO ES GO RO com o passivo ambiental. 14. Dificuldade de selecionar famílias para implantação do processo de reforma agrária como um todo; visando evitar o processo de venda e compra de lotes 15. Seleção de assentados sem envolver STRs, FETAGs e movimentos sociais, dificulta a consolidação dos assentamentos 16. Demora em acessar o Pronaf “A” 17. Morosidade na contratação dos projetos de investimentos. 18. Projetos de investimentos não bem dimensionados 19. Demora na liberação dos créditos fomento, alimentação e habilitação nos assentamentos 20. A maior parte das famílias está sem aptidão para trabalhar a produção 21. Gestão do empreendimento deficiente por parte dos agricultores 22. Falta de Comercialização coletiva 23. Não assunção do poder executivo municipal 24. Modelo Tecnológico voltado para grandes proprietários e não para Agricultura Familiar 25. Inexistência de programa de fixação do jovem nos Assentamentos 26. Divergências internas nos Assentamentos 27. A sobrevivência dos assentados é difícil até o início da produção agrícola, com falhas na gestão da propriedade e comercialização 28. Diferenciação na prestação de ATER de município para município 29. Envolvimento da ATER em soluções de problemas de recontratação de terras 30. Atuação incipiente da ATER nas novas modalidades de assentamentos 31. ATER limitada, sem continuidade, necessitando de acompanhamento sistemático e contínuo. 32. Falta de ATES nos Assentamentos do INCRA. 33. Deficiência das instituições prestadoras de ATER, no acompanhamento sistemático e contínuo aos agricultores familiares junto aos projetos financiados. 34. Falta de técnicos para orientar a implantação e consolidação das atividades produtivas, agregação de valor, renda e o processo de comercialização, bem como para a elaboração dos projetos e acompanhamento\assessoramento durante a implantação dos assentamentos 35. Os técnicos necessitam de uma melhor qualificação para trabalhar com agricultura familiar. 36. O crédito fundiário valoriza mais ATER privada. 37. Precariedade de infra estrutura de transporte, saúde, educação, segurança e comercialização 38. Propriedade / lotes pequenos diante da legislação ambiental da Amazônia 39. Falta de esclarecimento das políticas dos PDS’s. 40. Emissão da DAP’s restritas a Superintendência Regional 41. Lotes ilegais 42. Existência de lotes irregulares por venda Proposições 1. Adequar e regulamentar a legislação voltada à reforma agrária 2. Criar uma lei que estabeleça o tamanho máximo da propriedade com o objetivo de promover a justiça e igualdade social 3. Rever, de imediato, os índices de produtividade com base nas proposições dos movimentos sociais 4. Utilização de terras devolutas para fins de Reforma Agrária. 119 GO, CE, AC AL MS PI PI AM MS PI CE CE ES CE CE ES ES AC AC PI, AM RR PI GO, MS, SC PI PI AM AM AM AM PA, MS MS GO, CE RN, PI RN PI 5. Acelerar a implantação dos Projetos de Assentamento 6. Desapropriação e legalização dos lotes dos PA’S,. 7. Adequar os critérios para seleção das famílias participantes dos programas ligados à reforma agrária em geral 8. Aumentar o tamanho dos lotes para o mínimo 1 e no Maximo 4 módulos fiscais 9. Realizar o plano de desenvolvimento antes do acesso à terra 10. Reconhecer as populações tradicionais como assentamento de Reforma Agrária 11. Reestruturar co INCRA 12. Criar sistema de monitoramento das ações do INCRA 13. Ampliar as Superintendências Regionais do INCRA no estado 14. O INCRA atuar na supervisão garantindo o cadastro dos clientes de reforma agrária. 15. Enquadrar a Reforma Agrária estadual nos moldes do Programa Crédito Fundiário 16. Assistência técnica, contínua, gratuita e de qualidade 17. Contratar e treinar os técnicos para atender especificamente os assentados, desde a implantação dos assentamentos, nas atividades produtivas, agregação de valor e comercialização 18. Aumentar a quantidade de técnicos 19. Garantir os índices técnico por produtor de 1 para 60 20. Contratar os serviços de ATER para os assentamentos na fase de implantação 21. Viabilizar o acompanhamento técnico desde o início do projeto, principalmente no que diz respeito à implantação das culturas agrícolas, organização e comercialização dos produtos 22. Que as instituiçõesde ATER, sejam capacitadas e prestem um serviço contínuo de Assistência técnica. 23. Firmar parcerias entre instituições que possam prestar ATER, assim como prefeituras, sindicatos, ONG’s, etc. 24. Capacitar os profissionais de assistência técnicas e os agricultores 25. Desenvolver processos educativos e orientação para a auto-gestão nos assentamentos 26. Realizar a capacitação das famílias no momento em que estão no acampamento 27. Buscar crédito rural para criação e implementação de abatedouros de pequenos animais e para a comercialização de animais silvestres 28. Eliminar entraves burocráticos, reduzir juros e ampliar o teto de financiamento do PNCF para compra de terras, adequando à realidade local, regional de cada Estado 29. Democratizar o acesso para agricultura familiar ao crédito fundiário 30. Regionalizar o valor do crédito no crédito fundiário (ser compatível com a região) 31. Aumentar o valor de R$ 40.000,00 conforme a viabilidade técnica do uso da área 32. Que as famílias sejam previamente preparadas e orientadas para serem beneficiadas com o crédito fundiário. 33. Enquadrar os agregados nos programas 34. Agilizar a regularização fundiária e o reordenamento agrário-fundiário (titularização) 35. Agilizar os processos de legalizações 36. Trabalhar a educação dentro do Assentamento 37. Agilizar a liberação do crédito 38. Agilizar os trâmites documentais junto ao INCRA para que os agricultores familiares tenham acesso aos créditos constitucionais, bem como, a desvinculação das Declarações de Aptidões – DAPs do crédito apoio a habitação. 39. Descentralizar a emissão de DAP’s 120 MS PA GO AM MS AP PA AM AM PA CE MG, CE RN AM MS ES PI ES AM RN MS GO GO, MA MG MG MG PI CE RN, MS PA CE AM RR AM 40. Avaliar os recursos aplicados 41. Criar outros mecanismos de controle de número de famílias no PAF (regularizando os agregados) 42. Permitir ao Instituto de Terras do Estado do RJ (ITERJ) a emissão das DAPs para os assentados dos assentamentos sob sua responsabilidade 43. Tornar efetivo os planos de uso das unidades de conservação (RESEX, TIS, FLONAS) e PDSA’s, para contemplar os PC’s, PAEs e Pólos. 44. Disponibilizar patrulhas mecanizadas 45. Dotar os assentamentos e infra-estruturar:estrada, energia e transporte; 46. Implantar estrutura básica de segurança 47. Instalar sistemas de fornecimentos de água potável 48. Criar e manter infra estrutura de armazenamento, escoamento e comercialização da produção 49. Garantir propostas de qualidade dos programas de assentados 50. Incentivar as organizações sociais 5.9 CE CE RJ AC AM PA AM AM AM PA AM SERVIÇOS AMBIENTAIS Avanços conquistados 1. Existência de discussão dentro do Governo 2. Programa Pró-ambiente 3. Está sendo exigida a recuperação das reservas degradadas 4. ATES já trabalham com o foco ambiental sejam com contrato individual ou coletivo 5. Criação dos conselhos municipais e estadual de meio ambiente 6. Existe uma consciência da junção produção agrícola familiar com meio ambiente 7. Campanhas e criação de redes para conscientização 8. Criação e execução (ATER) na valorização de produtos florestais não madeireiros, como o subsídio da borracha e capital de giro para a castanha 9. Descentralizar dos serviços de ATER com impactos na produção de artesanatos com sementes nativas 10. Comercialização de oleaginosas (copaíba) e resgate das sementes caboclas nas comunidades indígenas 11. Criação de programas gerenciadas pela ATER como pró florestania para o uso racional da terra 12. Existência de APAS, RESEX, RDS, de programas de reflorestamento 13. Acordo de pesca Dificuldades existentes 1. A vistoria do órgão ambiental é deficiente e a punição é branda 2. A falta de renda inviabiliza a conscientização para preservação das reservas 3. A demora do órgão ambiental na liberação de licenças, criando entraves administrativos 4. Valor das licenças ambiental é elevado para os pequenos produtores 5. Dificuldade para obter o licenciamento ambiental 6. Falta de Educação Ambiental dentro do PA 7. Extensão no sentido de tamanho, quantidades de família, custo, uso do solo: dificulta a implementação de recuperação de bacias hidrográficas 121 RN AM, AC MS RN AM MG, SC AM AC AC AC AC AM AM MS MS MS, CE MS AM CE, PA MG 8. Pouco envolvimento dos extensionistas 9. Resistência dos extensionistas e dos produtores 10. Dificuldade de desenvolver políticas ambientais para os grandes produtores. 11. Falta de preparo dos profissionais para trabalhar com sistema agro florestais 12. Dificuldade no conhecimento de como funciona o crédito de carbono 13. Falta de conhecimento na operacionalização do passivo ambiental para não sermos marginalizados ambientalmente 14. O atual modelo de ATER não valoriza as sementes produzidas e selecionadas pelos agricultores e que vem da tradição dos agricultores 15. Falta conhecimento e orientação dos extensionistas para aplicação do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) 16. Atuação na formulação de indicadores para compensação às famílias envolvidas comcomu práticas sustentáveis 17. Falta de discussão com a comunidade antes da implantação das UC’s 18. Não cumprimento de acordo firmado, tais como: pesca e defeso 19. Falta de legislação especifica na criação de peixe em canal de igurapé, tanques e barragens 20. Falta do cumprimento de leis ambientais, 21. Projetos voltados apenas para pecuária e monoculturas 22. Falta de consciência socioambiental 23. Falta de informações sobre a legislação ambiental, 24. Falta de gestão/compromisso entre os órgãos envolvidos com a agricultura familiar 25. Dificuldade de acesso a PRONAF na linha ambiental 26. Falta de regularização fundiária e licenciamento ambiental. 27. Não existem políticas e recursos destinados aos serviços ambientais (em discussão) 28. Ausência de Licenciamento Ambiental dificultando as ações de ATER; 29. Passivos ambientais/assoreamento dos cursos d’aguas 30. Fragmentação das matas ciliares 31. Extinção da fauna local; 32. As experiências com SAF´s ainda é reduzida na região e é preciso concretizar a Política de serviços ambientais. 33. Não há preocupação com a prenvenção ao fogo. 34. Não há uma discussão sobre o PRONAF Floresta na região 35. Falta tecnologia para o manejo adequado da floresta 36. Falta mais preocupação com os recursos hídricos. 37. Ausência da SEMA no território 38. Em preservar o meio ambiente quando há o incentivo no plantio de florestas exóticas (pinus e eucaliptos), só e cobrado da agricultura familiar 39. Saneamento básico sem incentivo no meio rural Proposições 1. Considerar as deliberações da III Conferência Estadual do Meio Ambiente do RN para a implantação das políticas do MDA 2. Fortalecer as políticas públicas que atendam a segurança hídrica e saneamento, habitacional e de preservação ambiental e reordenamento agrário; 3. Recuperar matas ciliares, áreas degradadas, através de projetos de reflorestamento. Para o cultivo de espécies florestais com o objetivo econômico de fornecimento de lenha, deve-se obedecer as leis do código ambiental vigente 122 AC AC RO SC SC RO AL AC AC AM AM AM PA PA PA PA PA PA PA, AP PA PA PA PA PA PA PA PA AP PA PA SC SC RN RS RN ou em acordo com o CONAMA 4. Criar uma frente envolvendo diversos atores para recuperar as matas ciliares e repovoamento dos rios. 5. Recuperação de APP (áreas de preservação permanente) e RL (reserva legal), além da execução do plano de manejo e uso múltiplo; 6. Recuperar os mananciais hídricos e de morros através de essências florestais nativas, 7. Iniciar uma discussão sobre o PRONAF Floresta e desenvolvendo ações de preservação de recursos hidricos. 8. Apoiar e expandir as atividades do pró ambiente 9. Regulamentar Projetos de Lei e destinação de recursos para tais fins. 10. Avançar para que a política de crédito de Carbono seja democratizada e seja de responsabilidade da Extensão Rural 11. Criar uma política nacional de pagamento por serviços ambiental, mais crédito de carbono (democratizar essa política). 12. Entendimento na aplicabilidade das leis ambientais, ressalvados os direitos adquiridos por todos. 13. Promover campanhas de ações comunitárias sobre temas de agrobiodiversidade e gestão dos recursos naturais 14. Formar gestores ambientais capazes de articulação estadual/nacional 15. Oferecer serviços de educação ambiental (cursos, palestras, oficinas) na área rural. Desenvolver ações de educação ambiental 16. Realizar trabalhos de educação ambiental nos projetos de assentamentos, sem a espera por ações do Estado 17. Ampliar a fiscalização nas áreas de criação de porcos, galinhas, entre outros, associada a uma orientação qualitativa direcionada aos criadores 18. Preparar a Ater para gerar renda para esse novo, necessário e urgente modelo de serviço ambiental. 19. Articular ações de convivência com o semi-árido, partindo das instituições afins, visando a implementação de infra-estrutura hídrica 20. Racionalizar o uso de recursos hídricos bem como promover a educação ambiental básica com os agricultores familiares 21. Incentivar as práticas ambientais em relação ao destino do lixo 22. Desenvolver ações de combate ao fogo 23. Priorizar a Política Ambiental na Extensão Rural. 24. Garantir que a ATER que promova ações de sustentabilidade ambiental; 25. Garantir os serviços públicos ambientais por todas as esferas de governo e seus programas específicos FRAP, PRONAF 26. Garantir o pagamento e incentivos pelos serviços ambientais, 27. Intensificar as experiências de SAF´s 28. Criar uma educação pró-ambiente/SAFs para sustentabilidade das pessoas que habitam no meio. 29. Capacitar os técnicos em SAFs, com as culturas da Amazônia. 30. Otimizar os manejos florestais sustentáveis, 31. Potencializar o extrativismo; 32. Formular um plano de fiscalização e prevenção da degradação ambiental 33. Propor legislação específica para os pequenos produtores 34. Punir severamente o uso de agrotóxico e demais agressões ao meio ambiente 35. Incluir o tema da agroecologia nas discussões dos agricultores familiares e na formação dos técnicos 123 RO PA PA PA AC, AM, RO PA SC SC SC RN RN RN, MG CE RN SC RN RN RN PA RO PA AP AM, PA PA, RR RO RO PA PA MS MS CE AL 36. Incentivar as práticas de diversificação de culturas. 37. Fomentar alternativas de empregos para moradores de áreas degradadas ambientalmente 38. Beneficiar o agricultor familiar preservacionista (exemplo: isenção de impostos como o ITR, o ICMS, etc. e remuneração pelas atividades conservacionistas) 39. Qualificar agentes de ATER a facilitar (orientar) diante do licenciamento ambiental 40. Uso massivo de controle alternativo de MIPD 41. Fazer com que o subsidio da borracha atinja as comunidades mais isoladas (indígenas, ribeirinhos, extrativistas, e outros) 42. Fortalecer as iniciativas agroecológicas para o uso adequado do solo 43. Contemplar no PAA produtos elaborados na agricultura orgânica 44. A comunidade pode auxiliar se envolvendo nas atividades 45. Diagnostico do potencial de agro-biodiversidade das comunidades indígenas e implantação de ATER pública para estas comunidades 46. Cumprir acordos firmados com a comunidade 47. Garantir a recuperação de áreas alteradas através do PRONAF ou de alguma linha que favoreça essa recomposição 48. Aproveitamentar melhor dos recursos naturais nas propriedades, 49. Implantar a SEMA no território e convênios com as secretárias de meio ambiente e/ou CMDRS. 50. Implantação ICMS ecológico 51. Criação de programa de agentes ambientais familiares 52. Criação da guarda florestal familiar remunerado no meio rural 53. Criar equipe de técnicos responsáveis pelos bancos de sementes crioulas e de biodiversidade nas instituições de ATER visando a discussão, o resgate a conservação e a preservação. 54. Agilizar os processos de licenciamento ambiental nos projetos de reforma agrária; 124 PA RN MG, CE MG CE AC AC AC AC SC AM PA PA PA SC SC SC RO MT