Ano XII - Nov/Dez 2014 - n° 71 Prepare-se para estudar na do UNIDAS firma parceria para Obesidade infantil é tema Universidade Coimbra emMiami 2015 curso de especialização em Prêmio SaúdedeUNIDAS 2013 EDITORIAL Foto: Heraldo Palmeira Tendências para o futuro O ano de 2014 foi marcado por diversos avanços para as autogestões e pelo surgimento de novos desafios, além de questões antigas que envolvem a sustentabilidade do segmento. Nos últimos meses, executamos diversas ações para equacionar as disparidades e encontrar soluções para os problemas comuns das operadoras. Uma delas foi a realização do 6º Fórum Estratégico das Instituições de Autogestão em Saúde, matéria de capa desta edição, que contou com a participação do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, e da diretora de Desenvolvimento Setorial (DIDES) da Agência, Martha Oliveira. No encontro, foram debatidos assuntos como o Grupo de Trabalhos – Revisão de Normas para Autogestões, implantação da Câmara de Negociação das Operadoras de Autogestão em Saúde e a regulamentação e os desdobramentos da Lei 13.003/2014. Este jornal traz um artigo do assessor jurídico da UNIDAS, José Luiz Toro da Silva, sobre os enunciados aprovados pelo Conselho Nacional de Justiça, cujo objetivo é servir de referência para juízes e para toda a sociedade, evitando a judicialização. Registramos ainda o nosso encontro com o ministro da saúde, Arthur Chioro, em que foram levantados assuntos estratégicos para as autogestões. Em destaque, aos jovens formados na turma de auxiliar de serviços administrativos do Projeto Pescar Sabin, ação social que já beneficiou quase 180 meninos e meninas. Por fim, convidamos a todos para anotar na agenda a data de dois cursos de pós-graduação, que serão realizados na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal. Vamos, juntos, rumo a 2015! Denise Eloi, presidente da UNIDAS CURSOS Pós-graduação - Regulação Pública e Concorrência Pós-graduação Curso de Especialização em Direito da Medicina A Regulação Pública da Saúde e dos Planos Privados de Assistência à Saúde Organização: Centro de Direito Biomédico da Faculdade de Direito de Coimbra e UNIDAS – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde Data: 16 a 20 de fevereiro de 2015 Coordenação: Prof. Doutor André Dias Pereira e Dr. José Luiz Toro da Silva Duração: 40 horas Local: Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra Condições de admissão: Titulares de licenciatura/bacharelato Documentação para inscrição: Curriculum vitae abreviado, diploma, uma foto 3/4. Mínimo de participantes: 20 pessoas Certificado de frequência de pós-graduação: frequência de 75% nas aulas. Diploma do curso: frequência de 75% das aulas. Realização: CEDIPRE - Centro de Estudos de Direito Público e Regulação da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em parceria técnica com a UNIDAS - União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde. Data: 16 a 20 de fevereiro de 2015 Coordenação científica: Pedro Costa Gonçalves (Portugal) e José Luiz Toro da Silva (Brasil) Certificado de frequência de pós-graduação: frequência de 75% nas aulas. Diploma de pós-graduação do CEDIPRE: Os certificados de frequência e diplomas de pós-graduação serão emitidos pelo CEDIPRE, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em conformidade com os seus regulamentos e legislação portuguesa aplicável. EXPEDIENTE 22 Jornal UNIDAS JORNAL UNIDAS Publicação bimestral da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde. Alameda Santos, 1.000 - 8º andar Cerqueira César - SP - CEP: 01418-100 Tel.: (11) 3289-0855 - Fax: (11) 3289-0322 www.unidas.org.br DIRETORIA NACIONAL PRESIDENTE: Denise Rodrigues Eloi de Brito VICE-PRESIDENTE: Sérgio Francisco da Silva DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO: Cleudes Cerqueira de Freitas DIRETOR DE COMUNICAÇÃO: Marcos Neles Anacleto DIRETOR TÉCNICO: Luís Carlos Saraiva Neves DIRETOR DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO: Aníbal de Oliveira Valença DIRETOR DE INTEGRAÇÃO: Alexandre Pires Carvalho Melo Supervisão: Marcos Neles Anacleto Reportagem e edição: Michele Scarasati Diagramação: Leoart Design & Comunicação Tiragem: 3.500 exemplares ARTIGO Os enunciados aprovados pelo CNJ Por José Luiz Toro da Silva O Foto: Arquivo pessoal Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou, nas dependências do Tribunal de Justiça de São Paulo, a I Jornada do Fórum Nacional da Saúde, que contou com a participação de magistrados, promotores de justiça, advogados, defensores públicos e representantes de consumidores e de prestadores de serviços. Dentro de elevado espírito democrático, foram discutidas propostas de enunciados envolvendo questões referentes à Saúde Pública, Saúde Suplementar e Biodireito. Após dois dias de exaustivos debates, foram aceitas as propostas elaboradas pelos respectivos grupos de trabalho. Ao todo, foram aprovados 45 enunciados - 19 de Saúde Pública, 17 de Saúde Suplementar e 9 de Biodireito. A ideia é que esses enunciados sirvam de referência para juízes e para toda a sociedade, evitando a judicialização da saúde e os inúmeros malefícios causados ao Estado, à iniciativa privada e aos consumidores, que passarão a ter uma orientação precisa sobre a interpretação da legislação aplicável. Esta verdadeira uniformização de entendimento deverá diminuir os litígios, pois não se justifica o tratamento diferenciado que é observado em muitas comarcas ou tribunais, bem como interpretações que extrapolam os limites legais e os normativos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), haja vista que a Constituição Federal estabelece de forma absolutamente clara que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Restou evidenciado que não são somente as operadoras de planos privados de assistência à saúde que sofrem com a judicialização. O Estado também enfrenta inúmeros problemas em face de tal comportamento, sendo que muitos enunciados aplicados à Saúde Pública também poderão ser adotados, por analogia, pela Saúde Suplementar. Intenciona-se que anualmente seja realizada uma Jornada de Direito da Saúde, promovida pelo CNJ, a fim de rever os enunciados aprovados e inserir novos, que servirão de recomendação para o Judiciário. A UNIDAS teve expressiva participação no mencionado evento, por meio de sua presidente, Denise Eloi, e eu. Tive a oportunidade de integrar o subgrupo que discutiu os enunciados da Saúde Suplementar. O evento também contou com a presença de representantes de algumas autogestões. Urge que todos conheçam os mencionados enunciados, passem a observá-los e inseri-los em suas defesas e recursos, “A ideia é que esses enunciados sirvam de referência para juízes e para toda a sociedade, evitando a judicialização da saúde e os inúmeros malefícios causados ao Estado.” deixando expresso que eles não inovam a legislação, mas procuram dar ênfase a diversos aspectos previstos na Lei n. 9.656, de 1998, e na regulação exercida pela ANS, que nem sempre são de conhecimento dos magistrados. Os enunciados podem ser acessados através da página do Conselho Nacional de Justiça na internet, no espaço “mapa do site – ações e programa”. José Luiz Toro da Silva é advogado e assessor jurídico da UNIDAS Jornal UNIDAS 3 CAPA Novidades positivas marcam o 6º Fórum Estratégico O 6º Fórum Estratégico das Instituições de Autogestão em Saúde, realizado no dia 15 de setembro, debateu principais ações e avanços conquistados neste ano para as autogestões. O evento, realizado em Brasília, contou com a participação especial do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, e reuniu 150 pessoas. No encontro, foram destacados os primeiros resultados do Grupo de Trabalho para Revisão de Normas para Autogestões, a implantação da Câmara de Negociação das Operadoras de Autogestão em Saúde, o uso da TISS como estratégia para o setor e a proposta de revisão da estrutura das faixas de contribuição. “Neste fórum, temos como objetivo discutir assuntos estratégicos, especialmente aqueles que estão na agenda do dia a dia do dirigente da instituição. As ações que desenvolvemos até o momento, de acordo com o plano de trabalho, foram pautadas nas preocupações registradas nos fóruns anteriores. É uma dinâmica de discussão e de participação”, comentou Denise Eloi, presidente da UNIDAS, ao abrir os trabalhos. GT de Autogestão O grande destaque do painel que abordou o Grupo de Trabalho – Revisão de Normas para Autogestões foi a publicação da a Resolução Normativa (RN) nº 355/2014, que altera a RN nº 137/2006 (que dispõe sobre as entidades de autogestão no âmbito do sistema de saúde suplementar) e traz grandes avanços para as filiadas da entidade. Dentre outras melhorias, 4 Jornal UNIDAS a nova norma amplia a possibilidade de inclusão de parentes até quarto grau dos beneficiários titulares dos planos deste segmento. A mesa também foi peculiar porque teve a participação do presidente da ANS, André Longo. André Longo destacou os desafios enfrentados pela saúde suplementar, principalmente pelas autogestões, por conta de seu perfil demográfico e envelhecimento da carteira. Ele também apontou que fatores como transições tecnológica e epidemiológica, tanto no aspecto da regulação quanto no aspecto da operação dos planos de saúde, precisam ser observados para que sejam desenvolvidas ações inovadoras que garantam atendimento de qualidade à população e sustentabilidade das operadoras. Segundo Longo, a ANS tem o desafio de fazer uma regulação que tenha a amplitude necessária para o setor, mas também que tenha a dinâmica de perceber mudanças e incômodos nos entes regulados. “O momento que vivemos na Agência é um momento de entrega. É momento de pensar na nossa agenda regulatória e nos próximos passos para os próximos dois anos”, destacou. O presidente da ANS traçou o avanço do setor, mostrando que as autogestões não cresceram tanto. De acordo com ele, a RN 355 trará grandes benefícios para o segmento. Ele também falou sobre a definição de conceitos da cadeia produtiva e sobre o compartilhamento de rede de prestação de serviço. Para ele, é um passo significativo, mas não se encerra somente com a publicação da RN. CAPA “Esperamos que essas mudanças normativas possam trazer maior dinamismo e maior perspectiva de renovação das carteiras dentro das autogestões. Isso deve contribuir para sustentabilidade destas operadoras, que têm alta relevância social”, finalizou Longo. Fabrícia Duarte, chefe de gabinete da ANS, também compôs a mesa de discussão. Lei 13.003/2014 e seus desdobramentos Martha Oliveira, que assumiu recentemente a Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES), da ANS, falou sobre o Grupo de Trabalho de Regulamentação da Lei 13.003, cujo prazo para regulamentação é dia 24 de dezembro deste ano. Central de Negociação de OPME Alexandre Melo, diretor de Integração da UNIDAS, apresentou o projeto de implantação da Câmara de Negociação das Operadoras de Autogestão em Saúde, seguindo a experiência bem-sucedida das Unimeds. “Será uma nova alternativa para minimizar as distorções na cadeia produtiva de OPME, adaptada à realidade das nossas filiadas”, afirmou Melo. A consultora Andrea Bergamini apresentou alguns resultados da Central de Negociação das Unimeds, iniciada há alguns anos. Segundo ela, o cenário revela que os custos têm crescido mais a cada dia. “A redação da lei é razoável, mas já identificamos alguns pontos que podem trazer conflito na hora de regulamentar e levaremos esses tópicos para discussão”, frisou Martha. A diretora também ressaltou que o princípio da lei é mostrar a importância do contrato e citou como exemplo de conflito as diversas interpretações que podem ser dadas à equivalência de prestador de serviço. “Precisamos pensar em cada ponto para chegar a um algum grau de estudo e solucionar essas questões”, afirmou. Por fim, Martha reforçou que estar à frente da diretoria implica em estar ainda mais perto das autogestões, falar de ressarcimento ao SUS, cartão nacional de saúde, entre outros assuntos que passarão por inúmeras discussões. Para o assessor jurídico da UNIDAS, José Luiz Toro da Silva, a lei é razoável por um aspecto, mas traz algumas dificuldades, principalmente relacionadas à regra de vigência. “Esse é o primeiro aspecto que gostaríamos de trazer. Trabalharemos com a adaptação dos contratos ou não haverá efeito retroativo? Entendemos que ela deve ser válida a partir de sua regulamentação e que deve haver um prazo razoável para a adaptação”, ressaltou o advogado. Para ela, as operadoras de autogestão devem adotar uma nova postura para combater os preços abusivos e reduzir disparidade de preços. “O nosso objetivo é criar um comitê (Câmara de Negociação), com uma equipe da UNIDAS, que auxilie a negociar os valores, fazendo com que as operadoras falem diretamente com os fabricantes”, completou a consultora. De acordo com Toro, outra parte questionável é a regra por prestador equivalente, que, na sua visão, não deveria ser aplicada caso a saída tenha partido do prestador de serviço, sem motivação da operadora. Depois das apresentações, os participantes puderam dar opiniões e tirar dúvidas sobre o projeto. “É bom lembrar que as nossas ações não se restringem somente à nossa Câmara de Negociação. Temos outras iniciativas, como discussões no Congresso Nacional, em fóruns jurídicos, nas agências reguladoras e no Ministério da Saúde. Contudo, encerraremos esse ano com a câmara instalada e com os primeiros frutos, definindo passos para 2015, porque teremos um ano muito difícil pela frente”, acrescentou a presidente Denise Eloi. Jornal UNIDAS 5 CAPA Padrão TISS Revisão de faixas de contribuição Outra importante discussão abordada no 6º Fórum foi o Padrão TISS, que precisa ser entendido como uma estratégia para o setor. Marizélia Leão, coordenadora do Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (COPISS/ANS), apresentou conceitos que ajudam a entender e trabalhar governança da informação. Marcos César Todeschi, diretor do plano de saúde da Fundação Sanepar, falou sobre a flexibilização das faixas de contribuição das operadoras. Antes que ele iniciasse sua participação, a presidente da UNIDAS, Denise Eloi, lembrou que o tema já foi compartilhado em uma comissão de autogestão que existe na Associação Brasileira de Previdência Privada (Abrapp) e a ideia é que algumas ações sejam feitas em conjunto com a associação, para enriquecer as discussões. Segundo ela, governança da informação deve ser vista como uma disciplina interativa para estruturação, descrição e governo dos artefatos da informação, independente das fronteiras tecnológicas e organizacionais. “No nosso caso, as autogestões têm especificidades próprias do segmento e temos que trabalhar com padrões para manter essa governança, que é um processo contínuo, cujo objetivo é reduzir custos administrativos e aumentar a segurança do atendimento da atenção à saúde”, disse. Marizélia fez uma explanação sobre os objetivos do COPISS, que tem como papel principal induzir boas práticas de gerenciamento seguro de informação em saúde. Anderson Mendes, representante da UNIDAS no Comitê, apresentou questões estratégicas sobre o tema para as autogestões. Mendes fez um balanço do trabalho do COPISS, que realizou, em média, 20 encontros por ano e analisou mais de 40 mil solicitações relacionadas ao Padrão TISS. “Precisamos lembrar que essa (implantação) é nossa responsabilidade. Se a operadora não cumprir, será penalizada. É uma obrigação”, alertou o representante da UNIDAS do no COPISS. Os pontos de destaque foram: inclusão das informações dos serviços próprios, inclusão dos processos de recurso de glosas, uma ferramenta 100% eletrônica e novas regras de segurança e privacidade. Segundo Todeschi, a ideia da proposta é fazer uma provocação, fruto de preocupações expostas em debates que vêm acontecendo na operadora, já que as faixas de maior idade não criam receita para cobrir os gastos. “Fizemos um comparativo pensando nas mudanças que o passivo tem enfrentado e nas receitas, que precisam ser adequadas ao aumento de oferta de procedimentos, nas novas regulamentações e mudança do perfil de beneficiários”, explicou. De acordo com ele, existe um desequilíbrio que terá de ser revisado e corrigido. É preciso ter critério técnico para fazer mudanças ou reajustes conforme o quadro encontrado. A presidente Denise Eloi propôs a criação de um grupo para estudar o assunto, não só para falar do equilíbrio econômicofinanceiro, mas também da qualidade da assistência prestada. 6 Jornal UNIDAS FILIADA Foto: Arquivo Funasa Saúde Programa Doce Vida é aposta da Funasa Saúde para controle do diabetes País tem 7,5 milhões de diabéticos diagnosticados, mas estima-se que a doença atinja 16 milhões de brasileiros O diabetes é considerado por muitos especialistas o mal do século. A doença, que é crônica, autoimune e caracterizada pela deficiência da produção de insulina pelo organismo, afeta cerca de 250 milhões de pessoas em todo o mundo. Boa parte delas não sabe que tem a doença. O número é preocupante e pode piorar. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), até 2025, o número de portadores da enfermidade pode chegar a 380 milhões. Entenda o programa No Brasil, de acordo com o Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, a prevalência de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é de cerca de 25%. Apesar de 7,5 milhões brasileiros já terem sido diagnosticados, estima-se que esse número já supere 16 milhões. A doença pode atingir crianças de qualquer idade, mas a prevalência aumenta com a idade e atinge 18,6% da população com mais de 65 anos. Em reuniões mensais, são levantadas informações de peso, medida antropométrica, IMC, níveis glicêmicos e outros que possam sinalizar situação de alerta. Além de palestras e debates conduzidos por médicos, nutricionistas, educadores físicos, fisioterapeutas e psicólogos, também há exibição de filmes, práticas de exercícios físicos e oficinas de culinária e atividades externas. Atenta a esse quadro, a Funasa Saúde implantou, em fevereiro de 2013, o programa Doce Vida, que tem como objetivo passar aso beneficiários orientações sobre o Diabetes Mellitus, bem como dar atenção especial à saúde dos portadores e integrantes do grupo de risco da doença, com prevenção, acompanhamento e controle. As ações do Doce Vida são idealizadas por uma equipe multidisciplinar e voltadas também para a família, quase sempre envolvida com o tratamento. Todos os beneficiários identificados como diabéticos são convidados a participar do programa, que, devido ao sucesso alcançado, já incorporou pacientes com sobrepeso e hipertensão. O programa também promove visitas a supermercados, para identificar rótulos de alimentos permissíveis ao diabético e, além disso, um nutricionista realiza visita domiciliar para orientar a família e o paciente. Trimestralmente são realizados os exames necessários para controle do diabetes, sempre com acompanhamento de médico especialista. Uma vez por ano é feita avaliação do pé diabético e a orientação sobre os cuidados necessários. Jornal UNIDAS 7 POLÍTICA N o mês de outubro, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, recebeu Denise Eloi, Sérgio Francisco da Silva e Aderval Paulo Filho, respectivamente presidente e vice-presidente da UNIDAS e vice-presidente do Conselho Deliberativo da entidade. Foto: Postal Saúde Durante a audiência, realizada no gabinete do ministro, em Brasília, foram discutidos assuntos estratégicos de interesse das autogestões filiadas à UNIDAS, além de temas importantes que tramitam no Congresso Nacional, como a alteração do art. 34, da Lei 9.656/98. Foto: Ministério da Saúde Ministro da Saúde recebe UNIDAS em Brasília Ministro da Saúde recebe representantes da UNIDAS para debater temas relevantes para as autogestões 8 Jornal UNIDAS A UNIDAS agradece aos patrocinadores da 14ª Feira de Produtos e Serviços para Planos de Saúde Jornal UNIDAS 9 PRÊMIO Filiadas com nota máxima no IDSS recebem prêmio da UNIDAS A UNIDAS presta uma homenagem para as 22 autogestões filiadas à entidade que se destacaram e receberam nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) 2014, ano base 2013, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O IDSS avalia a qualidade das operadoras de planos de saúde e as classifica em cinco categorias: muito ruim (0,00 a 0,19); ruim (0,20 a 0,39); regular (0,40 a 0,59); bom (0,60 a 0,79); e muito bom (0,80 a 1). As filiadas que atingiram a nota máxima (0,80 a 1) foram: ABEB – Associação Beneficente dos Empregados das Empresas Arcelormittal Brasil AGROS - Instituto UFV de Seguridade Social AMAGIS SAÚDE – Associação de Assistência à Saúde da Amagis AMMP SAÚDE – Associação Mineira de Assistência à Saúde dos Membros do MP ARCELOMITTAL BRASIL S/A ASFEB – Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia ASSEC - Associação dos Empregados da Cehop BANESCAIXA - Caixa de Assistência dos Empregados do Sistema Financeiro Banestes CABEFI - Caixa Beneficente dos Funcionários do Grupo Iguaçu CABESP - Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de SP CABERGS SAÚDE - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Estado do RS CASSIND - Caixa de Assistência do Sindfisco CEMIG SAÚDE COMSEDER - Cooperativa de Assistência Médica dos Servidores da Suplan e da DER DESBAN - Fundação BDMG de Seguridade Social FAPES - Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES FUNDAFFEMG - Fundação AFFEMG de Assistência à Saúde FUNDAÇÃO COPEL - Fundação Copel de Prev. e Assistência Social FUNDAÇÃO SANEPAR - Fundação Sanepar de Assistência Social METRUS - Instituto de Seguridade Social PASA - Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale PREV SAÚDE - Associação de Assistência Médica Privada NOVIDADE Coalizão Saúde busca avanços para o Brasil A UNIDAS é uma das várias entidades privadas de saúde a integrar o movimento Coalizão Saúde, iniciativa que tem como principal objetivo obter avanços no sistema de saúde brasileiro, tendo como pilares os programas de promoção da saúde e prevenção de doenças. A ideia é que o projeto também auxilie a incorporação e avaliação de novas tecnologias, a otimização de custos e o aperfeiçoamento de processos regulatórios. O grupo quer fomentar o debate relacionado aos desafios enfrentados pelo sistema de saúde, dialogando com a esfera governamental e demais setores da sociedade. 10 Jornal UNIDAS AÇÃO SOCIAL UNIDAS participa de formatura do Projeto Pescar Sabin A presidente da UNIDAS, Denise Eloi, foi madrinha e paraninfa da mais nova turma de formados do Projeto Pescar Sabin no curso de auxiliar de serviços administrativos. No total, 12 estudantes receberam das mãos da presidente o diploma que os ajudará a entrar no mercado de trabalho. A cerimônia aconteceu no dia 10 de novembro, em Brasília-DF. Desde a sua criação, no fim de 2013, o projeto já formou 174 jovens. “Para mim, é uma honra participar deste momento. Desde que visitei esta turma, no fim de outubro, criei um vínculo especial, não só pela dedicação aos estudos, mas também pela história de vida e de luta de cada um de vocês”, exaltou Denise. Durante a celebração, os formandos Nicholas de Castro e Débora de Morais ressaltaram que o curso os auxiliou a aprender a escolher, a crescer e a enxergar além do que se pode ver, já que o Projeto Pescar provoca uma mudança de hábitos, atitudes e comportamentos. Nicholas destacou ainda que a visita de Denise Eloi proporcionou uma excelente oportunidade de troca de conhecimento. O projeto O Projeto Pescar Sabin é uma iniciativa social do Instituto Sabin e do Laboratório Sabin em parceria com a Fundação Projeto Pescar, de Porto Alegre-RS. O projeto seleciona jovens entre 15 e 19 anos, de comunidades em vulnerabilidade social, para formação e inserção no mercado de trabalho. Foto: Cristiano Araujo/ Laboratório Sabin Para Edialeda Bergmann, orientadora educacional do Pescar Sabin, o projeto vai além de um curso de capacitação profissional. “É um espaço de aprendizado e construção. Aprendizado frente às diversidades e construção do ser humano cidadão, respeitando a individualidade de cada um”, disse. Jovens formados recebem diploma do Projeto Pescar Sabi Jornal UNIDAS 11 MEXA-SE UNIDAS adere à campanha contra o sedentarismo A UNIDAS aderiu à campanha de combate ao sedentarismo, lançada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e quer incentivar suas filiadas a realizar ações que estimulem os beneficiários a “se mover”, mostrando o benefício dos exercícios para a saúde e para o bem-estar. É tempo de se movimentar O objetivo da Agência é que todas as operadoras de planos de saúde, incluindo as autogestões, promovam, no dia 7 de dezembro de 2014, alguma atividade com seus beneficiários, como caminhadas, corridas e passeios de bicicleta. A iniciativa de promover atividades concomitantes, nas cinco regiões do país, busca discutir a redução de custos assistenciais desnecessários das operadoras e incentivar a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários. A ANS pretende instituir, no calendário oficial, o primeiro domingo do mês de dezembro de cada ano como data em atenção à qualidade de vida na saúde suplementar. A Agência solicita que as operadoras que realizarem algum evento enviem informações para o e-mail: [email protected]. 12 Jornal UNIDAS De acordo com a ANS, a inatividade física está relacionada a 22% dos casos de doença isquêmica do coração e a 16% dos casos de diabetes e de cânceres de mama, cólon e reto. Participe!