Ano XII - Nov/Dez 2014 - n° 71
Prepare-se
para
estudar
na do
UNIDAS
firma
parceria
para
Obesidade
infantil
é tema
Universidade
Coimbra
emMiami
2015
curso
de especialização
em
Prêmio
SaúdedeUNIDAS
2013
EDITORIAL
Foto: Heraldo Palmeira
Tendências para o futuro
O ano de 2014 foi marcado
por diversos avanços para as
autogestões e pelo surgimento
de novos desafios, além de
questões antigas que envolvem
a sustentabilidade do segmento.
Nos últimos meses, executamos
diversas ações para equacionar
as disparidades e encontrar
soluções para os problemas
comuns das operadoras.
Uma delas foi a realização do 6º
Fórum Estratégico das Instituições de Autogestão em Saúde,
matéria de capa desta edição, que contou com a participação
do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS), André Longo, e da diretora de Desenvolvimento
Setorial (DIDES) da Agência, Martha Oliveira. No encontro,
foram debatidos assuntos como o Grupo de Trabalhos
– Revisão de Normas para Autogestões, implantação da
Câmara de Negociação das Operadoras de Autogestão
em Saúde e a regulamentação e os desdobramentos da
Lei 13.003/2014.
Este jornal traz um artigo do assessor jurídico da UNIDAS,
José Luiz Toro da Silva, sobre os enunciados aprovados pelo
Conselho Nacional de Justiça, cujo objetivo é servir de referência
para juízes e para toda a sociedade, evitando a judicialização.
Registramos ainda o nosso encontro com o ministro da saúde,
Arthur Chioro, em que foram levantados assuntos estratégicos
para as autogestões.
Em destaque, aos jovens formados na turma de auxiliar de
serviços administrativos do Projeto Pescar Sabin, ação social
que já beneficiou quase 180 meninos e meninas.
Por fim, convidamos a todos para anotar na agenda a data
de dois cursos de pós-graduação, que serão realizados na
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal.
Vamos, juntos, rumo a 2015!
Denise Eloi, presidente da UNIDAS
CURSOS
Pós-graduação - Regulação
Pública e Concorrência
Pós-graduação
Curso de Especialização em Direito
da Medicina
A Regulação Pública da Saúde e dos
Planos Privados de Assistência à Saúde
Organização: Centro de Direito Biomédico da Faculdade de
Direito de Coimbra e UNIDAS – União Nacional das Instituições
de Autogestão em Saúde
Data: 16 a 20 de fevereiro de 2015
Coordenação: Prof. Doutor André Dias Pereira e Dr. José Luiz
Toro da Silva
Duração: 40 horas
Local: Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
Condições de admissão: Titulares de licenciatura/bacharelato
Documentação para inscrição: Curriculum vitae abreviado,
diploma, uma foto 3/4.
Mínimo de participantes: 20 pessoas
Certificado de frequência de pós-graduação: frequência de
75% nas aulas.
Diploma do curso: frequência de 75% das aulas.
Realização: CEDIPRE - Centro de Estudos de Direito Público
e Regulação da Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra, em parceria técnica com a UNIDAS - União Nacional
das Instituições de Autogestão em Saúde.
Data: 16 a 20 de fevereiro de 2015
Coordenação científica: Pedro Costa Gonçalves (Portugal) e
José Luiz Toro da Silva (Brasil)
Certificado de frequência de pós-graduação: frequência de
75% nas aulas.
Diploma de pós-graduação do CEDIPRE: Os certificados de
frequência e diplomas de pós-graduação serão emitidos pelo
CEDIPRE, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra,
em conformidade com os seus regulamentos e legislação
portuguesa aplicável.
EXPEDIENTE
22 Jornal UNIDAS
JORNAL UNIDAS
Publicação bimestral da União Nacional
das Instituições de Autogestão em Saúde.
Alameda Santos, 1.000 - 8º andar
Cerqueira César - SP - CEP: 01418-100
Tel.: (11) 3289-0855 - Fax: (11) 3289-0322
www.unidas.org.br
DIRETORIA NACIONAL
PRESIDENTE: Denise Rodrigues Eloi de Brito
VICE-PRESIDENTE: Sérgio Francisco da Silva
DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO: Cleudes
Cerqueira de Freitas
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO: Marcos Neles Anacleto
DIRETOR TÉCNICO: Luís Carlos Saraiva Neves
DIRETOR DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO: Aníbal de Oliveira Valença
DIRETOR DE INTEGRAÇÃO: Alexandre Pires Carvalho Melo
Supervisão: Marcos Neles Anacleto
Reportagem e edição: Michele Scarasati
Diagramação: Leoart Design & Comunicação
Tiragem: 3.500 exemplares
ARTIGO
Os enunciados aprovados pelo CNJ
Por José Luiz Toro da Silva
O
Foto: Arquivo pessoal
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou, nas
dependências do Tribunal de Justiça de São Paulo,
a I Jornada do Fórum Nacional da Saúde, que
contou com a participação de magistrados, promotores de
justiça, advogados, defensores públicos e representantes de
consumidores e de prestadores de serviços.
Dentro de elevado espírito democrático, foram discutidas
propostas de enunciados envolvendo questões referentes à
Saúde Pública, Saúde Suplementar e Biodireito.
Após dois dias de exaustivos debates, foram aceitas as
propostas elaboradas pelos respectivos grupos de trabalho. Ao
todo, foram aprovados 45 enunciados - 19 de Saúde Pública, 17
de Saúde Suplementar e 9 de Biodireito.
A ideia é que esses enunciados sirvam de referência para juízes
e para toda a sociedade, evitando a judicialização da saúde e os
inúmeros malefícios causados ao Estado, à iniciativa privada e
aos consumidores, que passarão a ter uma orientação precisa
sobre a interpretação da legislação aplicável.
Esta verdadeira uniformização de entendimento deverá
diminuir os litígios, pois não se justifica o tratamento
diferenciado que é observado em muitas comarcas ou tribunais,
bem como interpretações que extrapolam os limites legais e os
normativos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
haja vista que a Constituição Federal estabelece de forma
absolutamente clara que “ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Restou evidenciado que não são somente as operadoras
de planos privados de assistência à saúde que sofrem com a
judicialização. O Estado também enfrenta inúmeros problemas
em face de tal comportamento, sendo que muitos enunciados
aplicados à Saúde Pública também poderão ser adotados, por
analogia, pela Saúde Suplementar.
Intenciona-se que anualmente seja realizada uma Jornada
de Direito da Saúde, promovida pelo CNJ, a fim de rever
os enunciados aprovados e inserir novos, que servirão de
recomendação para o Judiciário.
A UNIDAS teve expressiva participação no mencionado
evento, por meio de sua presidente, Denise Eloi, e eu. Tive
a oportunidade de integrar o subgrupo que discutiu os
enunciados da Saúde Suplementar. O evento também contou
com a presença de representantes de algumas autogestões.
Urge que todos conheçam os mencionados enunciados,
passem a observá-los e inseri-los em suas defesas e recursos,
“A ideia é que esses enunciados sirvam
de referência para juízes e para toda
a sociedade, evitando a judicialização
da saúde e os inúmeros malefícios
causados ao Estado.”
deixando expresso que eles não inovam a legislação, mas
procuram dar ênfase a diversos aspectos previstos na Lei n.
9.656, de 1998, e na regulação exercida pela ANS, que nem
sempre são de conhecimento dos magistrados.
Os enunciados podem ser acessados através da página do
Conselho Nacional de Justiça na internet, no espaço “mapa do
site – ações e programa”.
José Luiz Toro da Silva é advogado e assessor jurídico da UNIDAS
Jornal UNIDAS 3
CAPA
Novidades positivas
marcam o 6º Fórum Estratégico
O
6º Fórum Estratégico das Instituições de Autogestão
em Saúde, realizado no dia 15 de setembro, debateu
principais ações e avanços conquistados neste ano para
as autogestões. O evento, realizado em Brasília, contou com a
participação especial do presidente da Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS), André Longo, e reuniu 150 pessoas.
No encontro, foram destacados os primeiros resultados do
Grupo de Trabalho para Revisão de Normas para Autogestões,
a implantação da Câmara de Negociação das Operadoras de
Autogestão em Saúde, o uso da TISS como estratégia para
o setor e a proposta de revisão da estrutura das faixas de
contribuição.
“Neste fórum, temos como objetivo discutir assuntos
estratégicos, especialmente aqueles que estão na agenda do dia
a dia do dirigente da instituição. As ações que desenvolvemos
até o momento, de acordo com o plano de trabalho, foram
pautadas nas preocupações registradas nos fóruns anteriores.
É uma dinâmica de discussão e de participação”, comentou
Denise Eloi, presidente da UNIDAS, ao abrir os trabalhos.
GT de Autogestão
O grande destaque do painel que abordou o Grupo de Trabalho
– Revisão de Normas para Autogestões foi a publicação da
a Resolução Normativa (RN) nº 355/2014, que altera a RN
nº 137/2006 (que dispõe sobre as entidades de autogestão
no âmbito do sistema de saúde suplementar) e traz grandes
avanços para as filiadas da entidade. Dentre outras melhorias,
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Jornal UNIDAS
a nova norma amplia a possibilidade de inclusão de parentes
até quarto grau dos beneficiários titulares dos planos deste
segmento. A mesa também foi peculiar porque teve a
participação do presidente da ANS, André Longo.
André Longo destacou os desafios enfrentados pela saúde
suplementar, principalmente pelas autogestões, por conta
de seu perfil demográfico e envelhecimento da carteira. Ele
também apontou que fatores como transições tecnológica
e epidemiológica, tanto no aspecto da regulação quanto
no aspecto da operação dos planos de saúde, precisam ser
observados para que sejam desenvolvidas ações inovadoras
que garantam atendimento de qualidade à população e
sustentabilidade das operadoras.
Segundo Longo, a ANS tem o desafio de fazer uma regulação
que tenha a amplitude necessária para o setor, mas também
que tenha a dinâmica de perceber mudanças e incômodos nos
entes regulados. “O momento que vivemos na Agência é um
momento de entrega. É momento de pensar na nossa agenda
regulatória e nos próximos passos para os próximos dois anos”,
destacou.
O presidente da ANS traçou o avanço do setor, mostrando que
as autogestões não cresceram tanto. De acordo com ele, a RN
355 trará grandes benefícios para o segmento. Ele também
falou sobre a definição de conceitos da cadeia produtiva e
sobre o compartilhamento de rede de prestação de serviço.
Para ele, é um passo significativo, mas não se encerra somente
com a publicação da RN.
CAPA
“Esperamos que essas mudanças normativas possam trazer
maior dinamismo e maior perspectiva de renovação das
carteiras dentro das autogestões. Isso deve contribuir para
sustentabilidade destas operadoras, que têm alta relevância
social”, finalizou Longo. Fabrícia Duarte, chefe de gabinete da
ANS, também compôs a mesa de discussão.
Lei 13.003/2014 e seus desdobramentos
Martha Oliveira, que assumiu recentemente a Diretoria de
Desenvolvimento Setorial (DIDES), da ANS, falou sobre o Grupo
de Trabalho de Regulamentação da Lei 13.003, cujo prazo para
regulamentação é dia 24 de dezembro deste ano.
Central de Negociação de OPME
Alexandre Melo, diretor de Integração da UNIDAS, apresentou
o projeto de implantação da Câmara de Negociação das
Operadoras de Autogestão em Saúde, seguindo a experiência
bem-sucedida das Unimeds. “Será uma nova alternativa
para minimizar as distorções na cadeia produtiva de OPME,
adaptada à realidade das nossas filiadas”, afirmou Melo.
A consultora Andrea Bergamini apresentou alguns resultados
da Central de Negociação das Unimeds, iniciada há alguns
anos. Segundo ela, o cenário revela que os custos têm crescido
mais a cada dia.
“A redação da lei é razoável, mas já identificamos alguns
pontos que podem trazer conflito na hora de regulamentar e
levaremos esses tópicos para discussão”, frisou Martha.
A diretora também ressaltou que o princípio da lei é mostrar
a importância do contrato e citou como exemplo de conflito
as diversas interpretações que podem ser dadas à equivalência
de prestador de serviço. “Precisamos pensar em cada ponto
para chegar a um algum grau de estudo e solucionar essas
questões”, afirmou.
Por fim, Martha reforçou que estar à frente da diretoria
implica em estar ainda mais perto das autogestões, falar de
ressarcimento ao SUS, cartão nacional de saúde, entre outros
assuntos que passarão por inúmeras discussões.
Para o assessor jurídico da UNIDAS, José Luiz Toro da Silva, a
lei é razoável por um aspecto, mas traz algumas dificuldades,
principalmente relacionadas à regra de vigência. “Esse é o
primeiro aspecto que gostaríamos de trazer. Trabalharemos
com a adaptação dos contratos ou não haverá efeito
retroativo? Entendemos que ela deve ser válida a partir de sua
regulamentação e que deve haver um prazo razoável para a
adaptação”, ressaltou o advogado.
Para ela, as operadoras de autogestão devem adotar uma
nova postura para combater os preços abusivos e reduzir
disparidade de preços. “O nosso objetivo é criar um comitê
(Câmara de Negociação), com uma equipe da UNIDAS, que
auxilie a negociar os valores, fazendo com que as operadoras
falem diretamente com os fabricantes”, completou a consultora.
De acordo com Toro, outra parte questionável é a regra por
prestador equivalente, que, na sua visão, não deveria ser
aplicada caso a saída tenha partido do prestador de serviço,
sem motivação da operadora.
Depois das apresentações, os participantes puderam dar
opiniões e tirar dúvidas sobre o projeto. “É bom lembrar que
as nossas ações não se restringem somente à nossa Câmara
de Negociação. Temos outras iniciativas, como discussões
no Congresso Nacional, em fóruns jurídicos, nas agências
reguladoras e no Ministério da Saúde. Contudo, encerraremos
esse ano com a câmara instalada e com os primeiros frutos,
definindo passos para 2015, porque teremos um ano muito
difícil pela frente”, acrescentou a presidente Denise Eloi.
Jornal UNIDAS 5
CAPA
Padrão TISS
Revisão de faixas de contribuição
Outra importante discussão abordada no 6º Fórum foi o Padrão
TISS, que precisa ser entendido como uma estratégia para o
setor. Marizélia Leão, coordenadora do Comitê de Padronização
das Informações em Saúde Suplementar (COPISS/ANS),
apresentou conceitos que ajudam a entender e trabalhar
governança da informação.
Marcos César Todeschi, diretor do plano de saúde da Fundação
Sanepar, falou sobre a flexibilização das faixas de contribuição
das operadoras. Antes que ele iniciasse sua participação, a
presidente da UNIDAS, Denise Eloi, lembrou que o tema já foi
compartilhado em uma comissão de autogestão que existe na
Associação Brasileira de Previdência Privada (Abrapp) e a ideia é
que algumas ações sejam feitas em conjunto com a associação,
para enriquecer as discussões.
Segundo ela, governança da informação deve ser vista
como uma disciplina interativa para estruturação, descrição
e governo dos artefatos da informação, independente das
fronteiras tecnológicas e organizacionais. “No nosso caso, as
autogestões têm especificidades próprias do segmento e temos
que trabalhar com padrões para manter essa governança,
que é um processo contínuo, cujo objetivo é reduzir custos
administrativos e aumentar a segurança do atendimento da
atenção à saúde”, disse.
Marizélia fez uma explanação sobre os objetivos do COPISS,
que tem como papel principal induzir boas práticas de
gerenciamento seguro de informação em saúde.
Anderson Mendes, representante da UNIDAS no Comitê,
apresentou questões estratégicas sobre o tema para
as autogestões.
Mendes fez um balanço do trabalho do COPISS, que realizou,
em média, 20 encontros por ano e analisou mais de 40
mil solicitações relacionadas ao Padrão TISS. “Precisamos
lembrar que essa (implantação) é nossa responsabilidade. Se
a operadora não cumprir, será penalizada. É uma obrigação”,
alertou o representante da UNIDAS do no COPISS.
Os pontos de destaque foram: inclusão das informações dos
serviços próprios, inclusão dos processos de recurso de glosas,
uma ferramenta 100% eletrônica e novas regras de segurança
e privacidade.
Segundo Todeschi, a ideia da proposta é fazer uma provocação,
fruto de preocupações expostas em debates que vêm
acontecendo na operadora, já que as faixas de maior idade não
criam receita para cobrir os gastos. “Fizemos um comparativo
pensando nas mudanças que o passivo tem enfrentado e nas
receitas, que precisam ser adequadas ao aumento de oferta
de procedimentos, nas novas regulamentações e mudança do
perfil de beneficiários”, explicou.
De acordo com ele, existe um desequilíbrio que terá de ser
revisado e corrigido. É preciso ter critério técnico para fazer
mudanças ou reajustes conforme o quadro encontrado.
A presidente Denise Eloi propôs a criação de um grupo para
estudar o assunto, não só para falar do equilíbrio econômicofinanceiro, mas também da qualidade da assistência prestada.
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Jornal UNIDAS
FILIADA
Foto: Arquivo Funasa Saúde
Programa Doce Vida é aposta da
Funasa Saúde para controle do diabetes
País tem 7,5 milhões de diabéticos diagnosticados, mas estima-se que a doença atinja 16 milhões de brasileiros
O
diabetes é considerado por muitos especialistas o
mal do século. A doença, que é crônica, autoimune e
caracterizada pela deficiência da produção de insulina
pelo organismo, afeta cerca de 250 milhões de pessoas em
todo o mundo. Boa parte delas não sabe que tem a doença.
O número é preocupante e pode piorar. De acordo com a
Federação Internacional de Diabetes (IDF), até 2025, o número
de portadores da enfermidade pode chegar a 380 milhões.
Entenda o programa
No Brasil, de acordo com o Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores
de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico), do Ministério da Saúde, a prevalência de diabetes
na população adulta (acima de 18 anos) é de cerca de 25%.
Apesar de 7,5 milhões brasileiros já terem sido diagnosticados,
estima-se que esse número já supere 16 milhões. A doença
pode atingir crianças de qualquer idade, mas a prevalência
aumenta com a idade e atinge 18,6% da população com mais
de 65 anos.
Em reuniões mensais, são levantadas informações de peso,
medida antropométrica, IMC, níveis glicêmicos e outros
que possam sinalizar situação de alerta. Além de palestras e
debates conduzidos por médicos, nutricionistas, educadores
físicos, fisioterapeutas e psicólogos, também há exibição de
filmes, práticas de exercícios físicos e oficinas de culinária e
atividades externas.
Atenta a esse quadro, a Funasa Saúde implantou, em fevereiro
de 2013, o programa Doce Vida, que tem como objetivo
passar aso beneficiários orientações sobre o Diabetes Mellitus,
bem como dar atenção especial à saúde dos portadores e
integrantes do grupo de risco da doença, com prevenção,
acompanhamento e controle.
As ações do Doce Vida são idealizadas por uma equipe
multidisciplinar e voltadas também para a família, quase
sempre envolvida com o tratamento. Todos os beneficiários
identificados como diabéticos são convidados a participar do
programa, que, devido ao sucesso alcançado, já incorporou
pacientes com sobrepeso e hipertensão.
O programa também promove visitas a supermercados, para
identificar rótulos de alimentos permissíveis ao diabético
e, além disso, um nutricionista realiza visita domiciliar para
orientar a família e o paciente. Trimestralmente são realizados
os exames necessários para controle do diabetes, sempre com
acompanhamento de médico especialista. Uma vez por ano
é feita avaliação do pé diabético e a orientação sobre os
cuidados necessários.
Jornal UNIDAS 7
POLÍTICA
N
o mês de outubro, o ministro da Saúde, Arthur Chioro,
recebeu Denise Eloi, Sérgio Francisco da Silva e
Aderval Paulo Filho, respectivamente presidente e
vice-presidente da UNIDAS e vice-presidente do Conselho
Deliberativo da entidade.
Foto: Postal Saúde
Durante a audiência, realizada no gabinete do ministro, em
Brasília, foram discutidos assuntos estratégicos de interesse
das autogestões filiadas à UNIDAS, além de temas importantes
que tramitam no Congresso Nacional, como a alteração do art.
34, da Lei 9.656/98.
Foto: Ministério da Saúde
Ministro da Saúde
recebe UNIDAS em Brasília
Ministro da Saúde recebe representantes da UNIDAS para debater temas relevantes para as autogestões
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Jornal UNIDAS
A UNIDAS agradece aos patrocinadores
da 14ª Feira de Produtos e Serviços para Planos de Saúde
Jornal UNIDAS 9
PRÊMIO
Filiadas com nota máxima no IDSS
recebem prêmio da UNIDAS
A
UNIDAS presta uma homenagem para as 22 autogestões
filiadas à entidade que se destacaram e receberam
nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde
Suplementar (IDSS) 2014, ano base 2013, divulgado pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O IDSS avalia a qualidade das operadoras de planos de saúde e
as classifica em cinco categorias: muito ruim (0,00 a 0,19); ruim
(0,20 a 0,39); regular (0,40 a 0,59); bom (0,60 a 0,79); e muito
bom (0,80 a 1).
As filiadas que atingiram a nota máxima (0,80 a 1) foram:
ABEB – Associação Beneficente dos Empregados das Empresas
Arcelormittal Brasil
AGROS - Instituto UFV de Seguridade Social
AMAGIS SAÚDE – Associação de Assistência à Saúde da Amagis
AMMP SAÚDE – Associação Mineira de Assistência à Saúde dos
Membros do MP
ARCELOMITTAL BRASIL S/A
ASFEB – Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia
ASSEC - Associação dos Empregados da Cehop
BANESCAIXA - Caixa de Assistência dos Empregados do Sistema
Financeiro Banestes
CABEFI - Caixa Beneficente dos Funcionários do Grupo Iguaçu
CABESP - Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado
de SP
CABERGS SAÚDE - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco
do Estado do RS
CASSIND - Caixa de Assistência do Sindfisco
CEMIG SAÚDE
COMSEDER - Cooperativa de Assistência Médica dos Servidores da
Suplan e da DER
DESBAN - Fundação BDMG de Seguridade Social
FAPES - Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES
FUNDAFFEMG - Fundação AFFEMG de Assistência à Saúde
FUNDAÇÃO COPEL - Fundação Copel de Prev. e Assistência Social
FUNDAÇÃO SANEPAR - Fundação Sanepar de Assistência Social
METRUS - Instituto de Seguridade Social
PASA - Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale
PREV SAÚDE - Associação de Assistência Médica Privada
NOVIDADE
Coalizão Saúde busca avanços para o Brasil
A
UNIDAS é uma das várias entidades privadas de saúde
a integrar o movimento Coalizão Saúde, iniciativa que
tem como principal objetivo obter avanços no sistema
de saúde brasileiro, tendo como pilares os programas de
promoção da saúde e prevenção de doenças. A ideia é que o
projeto também auxilie a incorporação e avaliação de novas
tecnologias, a otimização de custos e o aperfeiçoamento de
processos regulatórios.
O grupo quer fomentar o debate relacionado aos desafios
enfrentados pelo sistema de saúde, dialogando com a esfera
governamental e demais setores da sociedade.
10 Jornal UNIDAS
AÇÃO SOCIAL
UNIDAS participa de formatura
do Projeto Pescar Sabin
A
presidente da UNIDAS, Denise Eloi, foi madrinha
e paraninfa da mais nova turma de formados do
Projeto Pescar Sabin no curso de auxiliar de serviços
administrativos. No total, 12 estudantes receberam das mãos
da presidente o diploma que os ajudará a entrar no mercado
de trabalho. A cerimônia aconteceu no dia 10 de novembro,
em Brasília-DF. Desde a sua criação, no fim de 2013, o projeto já
formou 174 jovens.
“Para mim, é uma honra participar deste momento. Desde que
visitei esta turma, no fim de outubro, criei um vínculo especial,
não só pela dedicação aos estudos, mas também pela história
de vida e de luta de cada um de vocês”, exaltou Denise.
Durante a celebração, os formandos Nicholas de Castro
e Débora de Morais ressaltaram que o curso os auxiliou a
aprender a escolher, a crescer e a enxergar além do que se
pode ver, já que o Projeto Pescar provoca uma mudança
de hábitos, atitudes e comportamentos. Nicholas destacou
ainda que a visita de Denise Eloi proporcionou uma excelente
oportunidade de troca de conhecimento.
O projeto
O Projeto Pescar Sabin é uma iniciativa social do Instituto Sabin
e do Laboratório Sabin em parceria com a Fundação Projeto
Pescar, de Porto Alegre-RS. O projeto seleciona jovens entre
15 e 19 anos, de comunidades em vulnerabilidade social, para
formação e inserção no mercado de trabalho.
Foto: Cristiano Araujo/ Laboratório Sabin
Para Edialeda Bergmann, orientadora educacional do
Pescar Sabin, o projeto vai além de um curso de capacitação
profissional. “É um espaço de aprendizado e construção.
Aprendizado frente às diversidades e construção do ser
humano cidadão, respeitando a individualidade de cada
um”, disse.
Jovens formados recebem diploma do Projeto Pescar Sabi
Jornal UNIDAS 11
MEXA-SE
UNIDAS adere à campanha
contra o sedentarismo
A
UNIDAS aderiu à campanha de combate ao sedentarismo,
lançada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS), e quer incentivar suas filiadas a realizar ações que
estimulem os beneficiários a “se mover”, mostrando o benefício
dos exercícios para a saúde e para o bem-estar.
É tempo de se movimentar
O objetivo da Agência é que todas as operadoras de planos
de saúde, incluindo as autogestões, promovam, no dia 7 de
dezembro de 2014, alguma atividade com seus beneficiários,
como caminhadas, corridas e passeios de bicicleta.
A iniciativa de promover atividades concomitantes, nas cinco
regiões do país, busca discutir a redução de custos assistenciais
desnecessários das operadoras e incentivar a melhoria da
qualidade de vida dos beneficiários.
A ANS pretende instituir, no calendário oficial, o primeiro
domingo do mês de dezembro de cada ano como data em
atenção à qualidade de vida na saúde suplementar.
A Agência solicita que as operadoras que realizarem algum evento
enviem informações para o e-mail: [email protected].
12 Jornal UNIDAS
De acordo com a ANS, a inatividade física está relacionada a
22% dos casos de doença isquêmica do coração e a 16% dos
casos de diabetes e de cânceres de mama, cólon e reto.
Participe!
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UNIDAS firma parceria para curso de especialização em Miami