Fluxo de seiva usando a técnica de
compensação de pulso de calor (HPC)
Danilton Luiz Flumignan
Doutorando em Irrigação e Drenagem
ESALQ/USP
[email protected]
Piracicaba, 06 de julho de 2009
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Introdução
•
Importância
-
•
fisiologia aplicada
ecofisiologia
irrigação
outros ...
Diferentes metodologias
- dissipação térmica (Granier)
- balanço de calor
- compensação de pulso de calor
MUITAS QUALIDADES EM
RELAÇÃO AS DEMAIS
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Introdução
•
Características
-
•
mínima interferência
medidas confiáveis
relativamente barata
boa resolução temporal
coleta e armazenamento dos doados
Composição básica do sistema
-
sonda de aquecimento
sondas com termopares
instrumentação eletrônica associada
data logger
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Origem do Pulso de Calor
•
Huber (1932)
- usar calor como marcador do fluxo de seiva
- lianas tropicais
- taxas muito elevadas de fluxo de seiva
- pulsos de 1 a 2 s
- termopar 30 cm a jusante
- detectou-se o calor por até 30 s
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Origem do Pulso de Calor
•
Considerações de Huber (1932)
- tempo para o calor chegar no termopar = tempo para a
seiva se deslocar a mesma distância
- distinguir convecção pela seiva X condução térmica
•
Huber e Schmidt (1937)
- versão inicial do método HPC
- 2 sensores = jusante + montante
- tempo para Tmáx nos diferentes
“compensar” os efeitos da condução térmica
sensores
para
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Teoria Idealizada do Pulso de Calor
•
Marshall (1958)
- embasamento teórico
- Huber não estava devidamente embasado
-
•
velocidade da seiva ≠ velocidade do pulso de calor
também propôs um novo arranjo para as sondas
sondas lineares de aquecedor e termopar
inserção radial
medição em profundidade para evitar fuga de calor
Swanson (1962)
- 2 sensores de temperatura dispostos assimetricamente
(jusante e montante)
 X j  Xm 
- distâncias Xj e Xm
V  

2t


Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Teoria Idealizada do Pulso de Calor
 X j  Xm 

V  
 2t 
•
Adaptação para data logger
- detectar a nulidade das temperaturas
- cronômetro para medir o tempo
- V ainda é uma velocidade “bruta”
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Correções
•
Convecção é perturbada por:
- sonda do aquecedor
- sondas de temperaturas
- injúrias provocadas pelas inserção das sondas
•
Subestimativas sistemáticas
•
Incluir os efeitos das injúrias das sondas
Vc  a  bV  cV 2
•
HPC agora:
- embasado teoricamente
- usa princípios físicos
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Correções
Não sabemos a área injuriada ainda
• Porém, ela será ligeiramente superior a área dos
orifícios das sondas
•
•
Barrett et al. (1995)
-
•
Vc  a  bV  cV 2
estudo anatômico
normalmente 0,3 mm a mais de cada lado
considerar esse incremento nos coeficiente da Eq. de Vc
calibração caso a caso
Tempo de uso
- aumenta o tamanho da área injuriada
- reduz a sensibilidade do método
- máximo 3 meses
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Correções
Tabela 1. Fatores de correção devido às injúrias a
serem
aplicados
na
Equação
2
(SWANSON;
WHITFIELD, 1981, citado por GREEN, 1988).
Vc  a  bV  cV 2
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Convertendo Vc em Fluxo de Seiva
•
Edwards e Warrick (1984)
- três fases (líquido, gás e sólido)
- propriedades físicas e térmicas bem definidas
J  0,505Fm  FaVc
J = fluxo de seiva
0,505 = se relaciona as propriedades térmicas da matriz da
madeira
Fm = fração volumétrica da madeira
Fa = fração volumétrica da água
Vc = velocidade corrigida do pulso de calor
Fluxo de seiva usando a técnica de compensação de pulso de calor (HPC)
Estimando o Fluxo de Seiva
J para cada ponto do perfil condutor de seiva na
madeira
• Desuniformidade ao longo do perfil
• Máximo em torno de 10 a 20 mm do centro
• Necessidade de amostra várias profundidades
• Ajuste da função polinomial quadrática
•
J r   r 2  r  
•
Integral da curva
R
Q   2rJ r dr
H
R
H
Obrigado !
Danilton Luiz Flumignan
Doutorando em Irrigação e Drenagem
ESALQ/USP
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