Análise de Investimentos
Boletim Diário
28 de outubro de 2014
MERCADOS
Índices, Câmbio e Commodities
Bolsa
Dia (%)
Fech. *
A Bovespa reagiu negativamente à vitória de Dilma Rousseff, mas o
desempenho foi menos acentuado que o previsto. Mesmo com as quedas
fortes de Petrobras, Banco do Brasil e empresas do setor elétrico, o índice caiu
apenas 2,77%, fechando aos 50.504 pontos. No mês, a bolsa acumula perda de
6,67%. O giro financeiro foi o maior do ano numa sessão regular - sem
vencimentos - e totalizou R$ 17,8 bilhões. A agenda econômica vem mais
carregada hoje, com o IPC FIPE semanal mostrando alta de 0,37% e o custo de
construção com 0,20%. Nos EUA, destaque para pedidos de bens duráveis e
índice de confiança do consumidor. As bolsas internacionais mostram melhor
desempenho com fechamento em alta na Ásia, exceto Nikkei, e na Europa
praticamente todas as bolsas operam do lado positivo. A Bovespa poderá
mostrar alguma reação hoje, depois de assimilar o resultado da eleição,
entrando num período de expectativa em relação às primeiras medidas do
governo.
Câmbio
Mês (%)
Ano (%)
Ibovespa
50,504
(2.8)
(6.7)
(1.9)
Ibovespa Fut.
51,220
(1.5)
(5.0)
(6.6)
4,486
0.0
(0.2)
7.4
16,818
0.1
(1.3)
1.5
1,962
(0.2)
(0.5)
6.1
Tóquio
15,330
(0.4)
(5.2)
(5.9)
Xangai
2,338
2.1
(1.1)
10.5
Frankfurt
8,903
(0.9)
(6.0)
(6.8)
Londres
6,363
(0.4)
(3.9)
(5.7)
Mexico
43,811
0.3
(2.6)
2.5
India
26,753
(0.4)
(36.1)
26.4
(97.5)
(27.9)
Nasdaq
DJIA
S&P 500
Rússia
Dólar - vista
1,040
0.3
R$ 2.52
1.9
3.0
6.7
$1.27
0.2
0.5
(7.6)
(1.3)
Dólar/Euro
Euro
R$ 3.20
2.4
3.5
Ouro
$1,226.55
(0.4)
1.5
Petróleo Brent
$85.83
(0.3)
(9.3)
(22.5)
Petróleo WTI
$81.00
(0.0)
(11.1)
(17.7)
1.7
* Dia anterior, exceto Ásia
Altas e Baixas do Ibovespa
O dólar passou por ajuste ontem depois do resultado das eleições, com
noticiário sinalizando mudanças no ministério da Fazenda para as próximas
semanas. Mesmo assim a moeda terminou com alta consistente de 2,56%,
cotada a R$ 2,5260. Este é o maior patamar de fechamento desde 29 de abril
de 2005, ainda no primeiro governo Lula. No mercado futuro, o dólar para
novembro subiu 1,59%, aos R$ 2,5265.
Juros
BTOW3
FIBR3
6.0%
QUAL3
4.1%
CIEL3
3.8%
ALLL3
3.5%
PETR4
ELET3
Ontem, os contratos com vencimentos curtos e intermediários terminaram em
queda, enquanto os de prazo mais longo mantiveram o viés de alta, embora as
taxas tenham sofrido um ajuste em relação aos níveis observados no início da
sessão. A taxa DI para jan/15 encerrou o dia a 10,945%, de 10,98% no ajuste de
sexta-feira e para jan/17 o DI marcava taxa de 12,07%, ante 12,16%.
6.5%
PETR3
ELET6
-12.3%
-11.7%
-11.3%
-9.6%
Ibovespa x Dow Jones (em dólar)
120
Brasil
Referência Expectativa
Apurado
Anterior
0,34%
05:00
IPC FIPE- Sema na l
23-out
0,37%
0,37%
08:00
FGV - Cus tos de Cons truçã o (m/m)
Outubro
0,18%
0,20%
0,16%
Apurado
Anterior
Estados Unidos
10:30
Referência Expectativa
Pedi dos de bens durá vei s
Setembro
0,50%
-18,40%
12:00
Índi ce confi a nça cons umi dor
Outubro
87
86
12:00
Fed de Ri chmond - Índi ce de ma nufa tura
Outubro
11
China
00:00
Referência Expectativa
Índi ce a ntecedente
Setembro
100
80
14
Apurado
Anterior
60
100,09
Dow Jones
Ibovespa
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28 de outubro de 2014
ANÁLISE DE EMPRESAS E SETORES
M Dias Branco (MDIA3) – Resultado do 3º trimestre de 2014.
A companhia registrou no 3T14 um lucro líquido de R$ 148 milhões, 4,5% acima dos R$ 142
milhões do 3T13, e 1% acima do trimestre anterior, positivamente impactado pelo
crescimento de 4,8% da Receita Líquida pelo incremento no preço médio de 5,5% que
compensou a retração de 0,7% nos volumes vendidos, influenciado principalmente pelo
segmento de biscoitos. O comportamento das despesas operacionais mais contigo
(notadamente de vendas, gerais e administrativas), proporcionou um acréscimo na sua
geração operacional de caixa medida pelo EBITDA, que aliado a sua baixa alavancagem,
explica o crescimento do resultado na última linha, que só não foi maior em virtude do
incremento na alíquota do IR/CS efetiva.
M Dias Branco - principais indicadores
R$ milhões
Volume de vendas Biscoitos (mil ton)
Ma rket Sha re Bi s coi tos (vol .)
Volume de vendas Massas (mil ton)
Ma rket Sha re Ma s s a s (vol .)
Receita Oper. Líquida
Lucro Bruto
margem bruta
EBITDA
margem ebitda
Res. Financeiro
res fin/ROL
Lucro Líquido
margem líquida
Dívida Líquida
Dív.Líq./Ebitda
3T13
2T14
3T14
143,8 127,8 139,4
27,4% 28,0% 27,6%
92,6
87,1
93,1
28,5% 28,7% 29,7%
1.156,6 1.120,8 1.211,9
439,9 425,1 454,0
38,0% 37,9% 37,5%
194,0 193,0 209,0
16,8% 17,2% 17,2%
-4,5
-1,9
-2,9
-0,4% -0,2% -0,2%
141,9 146,8 148,3
12,3% 13,1% 12,2%
253,2 235,7 153,1
0,4
0,3
0,2
var
trim
9,1%
-0,4 pp
6,9%
1,0 pp
8,1%
6,8%
-0,5 pp
8,3%
0,0 pp
52,6%
-0,1 pp
1,0%
-0,9 pp
-35,0%
-0,1 x
var
12m
-3,1%
0,2 pp
0,5%
1,2 pp
4,8%
3,2%
-0,6 pp
7,7%
0,5 pp
-35,6%
0,1 pp
4,5%
0,0 pp
-39,5%
-0,2 x
9M13
9M14
var
395,5
391,9 -0,9%
27,4% 28,0% 0,6 pp
263,6
266,1 0,9%
28,5% 29,0% 0,5 pp
3.182,7 3.413,7 7,3%
1.204,1 1.274,7 5,9%
37,8% 37,3% -0,5 pp
526,6
583,5 10,8%
16,5% 17,1% 0,5 pp
-14,0
-8,6 -38,6%
-0,4%
-0,3% 0,2 pp
392,6
427,3 8,8%
12,3% 12,5% 0,2 pp
253,2
153,1 -39,5%
0,4
0,2 -0,2 x
Fonte: M Dias Branco/Planner Corretora.
EBITDA cresceu 7,7% em 12 meses e 8,3% em base trimestral. Sua geração operacional de
caixa medida pelo EBITDA no 3T14 cresceu 7,7% em base anual refletindo (i) o aumento de
custos de 5,7%, notadamente pela elevação de preço do açúcar, farinha e gordura de
terceiros, embalagens, mão de obra e gastos gerais de fabricação; parcialmente
compensadas pela (ii) queda do preço médio do trigo; (iii) e menor evolução das despesas
operacionais no período (+0,3%), notadamente de vendas, administrativas e gerais. Como
resultado a margem EBITDA subiu de 16,8% no 3T13 para 17,2% no 3T14, reflexo também
dos esforços da companhia objetivando a recomposição de margens.
Acumulado dos 9 primeiros meses de 2014 versus 9M13. Em grandes números, a Receita
Líquida cresceu 7,3% para R$ 3,41 bilhões, pelo aumento de 6,8% no preço médio e de
0,3% no volume total de vendas; EBITDA de R$ 583,5 milhões (+10,8%) com margem de
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17,1% e Lucro Líquido de R$ 427,3 milhões, com incremento de 8,8% frente igual período
do ano anterior.
Dívida Líquida reduzida resulta em baixa alavancagem. O resultado financeiro líquido caiu
de despesa líquida de R$ 4,5 milhões no 3T13 para despesa líquida de R$ 2,9 milhão no
3T14, refletindo na melhora da geração operacional de caixa e alavancagem financeira. Ao
final de setembro de 2014 sua Dívida Líquida era de R$ 153,1 milhões com redução de
39,5% frente ao 3T13, representando 0,2x o EBITDA.
Investimentos. O fluxo de caixa da atividade operacional da companhia nos 9M14 somou
R$ 517,0 milhões, contribuindo para atingir R$ 500,3 milhões em caixa. No trimestre a
companhia investiu R$ 79,7 milhões totalizando R$ 280,8 milhões nos 9M14, destinados a
expansão orgânica em projetos de ampliação, modernização e manutenção do parque
industrial, visando atender o crescimento da demanda nos seus mercados, entrada de
novas linhas de produtos e a necessidade de matéria prima para consumo interno via
verticalização. Os investimentos previstos para 2014 são de R$ 300 milhões a R$ 350
milhões.
Opinião: No geral tivemos Receita e EBITDA em linha, e o lucro líquido 6% abaixo do
esperado. Destaque para o crescimento de market share (em base anual) nos seus dois
principais segmentos de atuação, em biscoitos de 27,4% para 27,6% e em massas, de 28,5%
para 29,7%, segundo dados da AC Nielsen. Em base trimestral, contudo, houve redução de
participação de mercado em biscoitos (-0,4pp) e elevação em massas (+1,0pp). A
companhia, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador, segue expandindo suas
atividades e continua com o processo de elevação de suas receitas e volumes de vendas em
2014. Seguimos com recomendação de MANUTENÇÃO com preço justo de R$ 104,00/ação.
São Martinho (SMTO3) – Parceria com Alphaville Urbanismo S.A. em projeto imobiliário
A São Martinho aprovou um consórcio imobiliário entre a Vale do Mogi Empreendimentos
Imobiliários S/A, sua subsidiária integral, com a Alphaville Urbanismo S.A. para o
desenvolvimento de projeto imobiliário no interior de São Paulo. A companhia Vale do
Mogi contribuirá com 124,09 hectares (equivalentes a 1.240.928,05 m²) de terra nua e a
Alphaville fará elaboração e aprovação do projeto, execução do empreendimento para
implantação do loteamento, realização, coordenação, marketing e comercialização.
O projeto, denominado de “Consórcio Alphaville Limeira” está localizado no município de
Limeira-SP, na intersecção da Rodovia Bandeirantes (SP 348) com a Rodovia SP 151
(Limeira/Iracemápolis) e deverá ser lançado em 3 fases, sendo a primeira no ano de 2016. A
companhia destaca que com base nos estudos realizados pela Alphaville, estima-se que o
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VGV do projeto some aproximadamente R$ 277 milhões, que resultará em um Valor
Presente Liquido para a Vale do Mogi de R$ 67 milhões.
Opinião: A São Martinho já havia sinalizado a possibilidade de monetização de parte de sua
área de terras e o mercado aguardava alguma decisão nesse sentido. Em termos do
parceiro, a Alphaville desenvolve ha mais de 40 anos empreendimentos horizontais, bairros
planejados e núcleos urbanos, estando presente em 21 estados brasileiros.
A Vale do Mogi gerencia e desenvolve os 52.636 hectares de terras detidos pelo Grupo nas
regiões de Ribeirão Preto, Limeira e Piracicaba, nos quais se incluem 2.002 hectares
(20.025.400 m²) próximos ao perímetro urbano e com grande potencial imobiliário.
Segundo comunicado, “além da gestão desses ativos, a Vale do Mogi tem como meta a
monetização das terras localizadas em centros urbanos, através de parcerias semelhantes a
essa”. Os R$ 67 milhões a valor presente correspondem a R$ 0,59/ação, 1,7% da cotação de
R$ 34,53/ação de fechamento.
Os papéis da companhia registraram alta de 1,9% ontem, após queda de 7,7% durante o
pregão, o que de certa maneira já embute a expectativa positiva com o presente negócio.
Acontece que a área atual representa apenas 6,2% do total passível de monetização, o que
em tese, corresponde a um valor potencial líquido de R$ 1,01 bilhão. Vemos como positivo
e seguimos com recomendação de manutenção para suas ações.
Copel Energia S.A. (CPLE6) – Pagamento de Juros e dividendos
O Conselho de Administração da Copel deliberou o pagamento em 21/nov/14 da
antecipação da parcela de Dividendos e de Juros sobre o Capital Próprio (JCP). Serão
consideradas as posições de ações em 06/nov/14 sendo os papéis negociados “ex”
Dividendos e JCP a partir de 07/nov/14.
O valor dos dividendos será de R$ 350,77 milhões, correspondentes a R$ 1,22416/ação
ordinária, e R$ 1,34678 por ação PNA ou PNB. O valor bruto dos JCP será de R$ 30 milhões,
correspondentes a R$ 0,10469/ação ordinária, e R$ 0,11519 por ação PNA ou PNB. Com
base na cotação da PNB de R$ 30,30/ação o yield líquido é de 4,77%.
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Duratex (DTEX3) – Resultado fraco no 3T14
A Duratex encerrou o 3T14 com lucro líquido de R$ 83,5 milhões, uma queda de 50,9% em
relação ao 3T13 e no acumulado do ano o resultado ficou e R$ 303,4 milhões contra R$
449,8 milhões nos 9M13. A margem líquida caiu de 16,2% no 3T13 para 7,9% no 3T14. A
empresa procura chamar a atenção para uma melhora em relação ao 2T14, que foi um
período muito ruim, portanto não consideramos o período como referência.
No consolidado, além do aumento de custo, pesaram ainda as despesas com vendas e o
resultado financeiro líquido. A receita líquida do 3T14 somou R$ 1,06 bilhão uma evolução
de 2,9% em relação ao 3T13 e no acumulado de 9 meses chegou a R$ 3,4 bilhões, alta de
2,8% sobre os R$ 2,86 bilhões dos 9M13. A margem bruta também reduziu nos dois
períodos comparativos, ficando em 31,1% no 3T14 e em 32,1% nos 9M14 ante 38,2% nos
9M13.
Na distribuição da receita a Divisão Madeira ficou com R$ 66,8% e a divisão Deca com
33,2%, no 3T14.
O EBITDA também caiu de R$ 398,8 milhões no 3T13 para R$ 304,3 milhões no 3T14,
acumulando R$ 925,4 milhões nos 9M14, contra R$ 1,08 bilhão nos 9M13, com margem de
28,8% no 3T14 e 38,8% no 3T13.
O endividamento líquido da empresa chegou a R$ 1,85 bilhão, aumento de 18,5% sobre os
R$ 1,56 bilhão registrado em set/13. A relação dívida líquida/EBITDA ficou em 1,87x em
set/14 contra 1,27x em set/13. As despesas financeiras líquidas aumentaram
substancialmente no 3T14 (45,0% sobre o 3T13) e 62,8% no comparativo de 9 meses,
totalizando R$ 129,3 milhões em 2014. É importante destacar que R$ 1,0 bilhão da dívida
atual tem vencimento para 2015.
Em temos de volume vendido a empresa mostrou crescimento de 10,8% no volume total de
madeira no 3T14 e de 4,8% no acumulado de 9 meses, atingindo 2,0 milhões de m³ no ano.
O custo caixa da Divisão Madeira em R$/m³ expedido, aumentou 16,2% no acumulado de 9
meses enquanto a receita líquida subiu 4,4%.
Na Divisão Deca, o volume de peças expedidas caiu 8,7% no comparativo trimestral e 3,9%
em 9 meses, com consequente queda na receita líquida de 5,6% no 3T14, ficando estável
no período de 9 meses. Aqui também houve aumento do custo caixa, acima da receita
líquida.
Opinião:
períodos
elevação
acumula
Nos últimos trimestres a Duratex não conseguiu repetir a desempenho de
anteriores, refletindo as dificuldades do setor, com margens mais apertadas,
do endividamento, etc. Este fraco desempenho reflete na ação DTEX3 que já
queda de 30,3% no ano, cotada ontem a R$ 8,15. O quarto trimestre
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28 de outubro de 2014
historicamente é maior em termos de vendas para a empresa, mas este ano continua sendo
atípico para diversos setores e a construção civil, mercado consumidor dos produtos
Duratex segue com fraco desempenho. Estaremos revisando nossos números para a
empresa.
Petrobras PN (PETR4): Boatos de reajuste dos combustíveis
A imprensa divulga hoje que na reunião do Conselho de Administração da Petrobras, que
deve ser realizado na próxima sexta-feira, é possível que seja decidido um aumento nos
preços dos combustíveis. Nos últimos três meses o petróleo e os derivados tiveram uma
forte queda em suas cotações, fazendo com que o diferencial de preços acabasse, apesar
da recente desvalorização do real.
Conforme a tabela abaixo, no momento os preços do diesel e gasolina no mercado interno
estão ligeiramente maiores que no exterior. No caso do diesel, o preço no Brasil e 2,7%
maior que o do produto colocado nos Estados Unidos na região do Golfo do México e para
gasolina a diferença positiva é de 1,9%. Vale lembrar que esta comparação é válida para o
combustível produzido no Brasil. Quando a Petrobras importa gasolina e diesel, o que
ocorre atualmente, o custo do combustível deve ser acrescido de frete, impostos, seguros e
despesas de internação. Estas despesas de importação fazem com que o preço no mercado
interno tenha de ser maior que no exterior. Neste ano, até agosto, as importações de
diesel foram equivalentes a 17,5% das vendas no mercado interno e na gasolina este
percentual foi de 5,9%. As despesas de importação para diesel e gasolina até agosto/14,
líquidas de exportação, foram de US$6,2 bilhões (fonte: ANP).
Petrobras - Paridade de Preços
Preços ANP - R$/litro
PIS + Confins - R$/litro
Preços de Realização - (*) - R$/litro
Preços nos EUA - US$cents/Galão - 27/Setembro/2014 (**)
Galões/Litros
Preço por litro - US$cents/litro
Taxa de Câmbio - 27/Setembro/2014
Preço por litro - R$/litro
Necessidade de aumentos
Diesel S10
1,80990
0,14800
1,66190
Gasolina
1,67424
0,26200
1,41224
241,59
3,785
63,83
2,5341
1,61747
206,90
3,785
54,66
2,5341
1,38522
-2,7%
-1,9%
Fonte: ANP, EIA e Bloomberg
(*) Preço efetivo recebido pela Petrobras
(**) Diesel e Gasolina no Golfo do México - Bloomberg
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28 de outubro de 2014
Boletim Diário
Apesar de hoje não haver mais diferença de preços, há uma enorme “dívida” para com a
Petrobras, porque a empresa manteve os preços abaixo do mercado internacional nos
últimos quatro anos. Esta medida trouxe dois impactos negativos para a empresa. No
primeiro, a Petrobras deixou de ganhar com os combustíveis produzidos no Brasil com o
petróleo nacional. A segunda perda, e mais relevante, foram os prejuízos causados pela
importação de petróleo e derivados que foram vendidos por longos períodos com
defasagens superiores a 20%.
Nossa recomendação para PETR4 é de Manutenção com Preço Justo de R$23/ação.
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28 de outubro de 2014
FLUXO ESTRANGEIRO
Evolução mensal do fluxo líquido de capital estrangeiro na Bovespa (R$ milhões)
Fluxo de Capital Estrangeiro
(R$ milhões)
Saldo
23/10/14
30 dias
Mês
Ano
621,765
295
(195,8)
21.584,5
Fonte: BMFBovespa
Contratos em Aberto – Ibovespa Futuro
110.000
80.000
50.000
20.000
(10.000)
(40.000)
(70.000)
(100.000)
(130.000)
(160.000)
(190.000)
Investidores Não Residentes
Investidores Insitucionais
Contratos em Aberto - Ibovespa Futuro
I. Não Residentes
I. Institucionais
Compra
248.083
84.747
Venda
139.024
187.405
Líquido
109.059
(102.658)
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28 de outubro de 2014
AGENDA MACROECONÔMICA
Data
Quarta-feira
29/10/2014
Quinta-feira
30/10/2014
Sexta-feira
31/10/2014
Horário
País /
Região
Indicador
BR
EUA
EUA
EUA
EUA
Ta xa Sel i c
MBA - Sol i ci tações de emprés timos hi potecá ri os
Ri tmo de compra tes oura ri a Fed
Ri tmo de compra MBS Fed
FOMC - Deci s ã o s obre a taxa de juros
10:30
10:30
10:30
10:30
08:00
08:00
08:00
08:00
08:00
BR
BR
BR
BR
BR
BR
BR
EUA
EUA
EUA
EUA
EURO
EURO
EURO
EURO
EURO
FGV - IGP-M (m/m)
FGV - IGP-M (a /a )
Emprés timos pendentes (m/m)
Total empres tado em a berto
Ta xa de i na di mpl ênci a de emprés timos pes s oa i s
Emprés timos Ba ncos pri va dos
BC - Ba l a nça Comerci a l
Novos pedi dos s eguro-des emprego
PIB a nua l i za do (t/t)
Seguro-des emprego
Cons umo pes s oa l
Confi a nça na economi a
Confi a nça i ndus tri a l
Confi a nça do cons umi dor
Confi a nça em s ervi ços
Indi ca dor de Cl i ma pa ra os Negóci os
09:00
09:00
10:30
10:30
10:30
10:30
10:30
10:30
10:30
10:30
10:30
10:30
11:00
11:45
BR
BR
BR
BR
BR
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
EUA
Fa bri ca çã o PPI (m/m)
Fa bri ca çã o PPI (a /a )
Coefi ci ente % da dívi da /PIB
Ba l a nça orça mentári a nomi na l
Ba l a nça orça mentári a pri má ri a
Índi ce de cus to de emprego
Renda pes s oa l
Ga s tos pes s oa i s
Defl a tor DCP (m/m)
Defl a tor DCP (a /a )
Pri nci pa l DCP (m/m)
Pri nci pa l DCP (a /a )
ISM Mi l wa ukee
PMI Chi ca go
09:00
16:00
16:00
16:00
08:00
08:00
10:30
10:30
10:30
10:30
Referência
29/out
24/out
Outubro
Outubro
29/out
Outubro
Outubro
Setembro
Setembro
Setembro
Setembro
Setembro
25/out
3T
18/out
3T
Outubro
Outubro
Outubro
Outubro
Outubro
Setembro
Setembro
Setembro
Setembro
Setembro
3T
Setembro
Setembro
Setembro
Setembro
Setembro
Setembro
Outubro
Outubro
Expectativa
11,00%
0,25%
3,00%
99,7
-5,5
-11,1
3,1
0,05
0,50%
0,40%
0,10%
0,00%
0,10%
61
Anterior
11,00%
11,60%
10 bi .
5 bi .
0,25%
0,20%
3,54%
1,00%
2,864 bi .
6,60%
1,346 bi .
-10,4 bi .
283 mi .
4,60%
2351 mi l
2,50%
99,9
-5,5
-11,1
3,2
0,07
0,48%
2,50%
35,90%
-31,5 bi .
-14,5 bi .
0,70%
0,30%
0,50%
0,00%
1,50%
0,10%
1,50%
63,18
60,5
Fonte: Bloomberg
Página | 9
Análise de Investimentos
28 de outubro de 2014
Boletim Diário
Parâmetros do Rating da Ação
Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido
pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação
do analista. Dessa forma teremos:
Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do
Índice Bovespa, mais o prêmio.
Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do
Índice Bovespa, mais o prêmio.
Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice
Bovespa, mais o prêmio.
EQUIPE
Mario Roberto Mariante, CNPI*
[email protected]
Cristiano de Barros Caris
[email protected]
Luiz Francisco Caetano, CNPI
[email protected]
Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI
[email protected]
Ricardo Tadeu Martins, CNPI
[email protected]
DISCLAIMER
Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções
referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste
relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e
nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da
Planner Corretora de Valores.
(*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise.
Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483
O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem
exclusivamente sua(s) opinião(ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em
relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo.
Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483
A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório.
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