Freud desenhado por Salvador Dali.
O Manifesto (outubro de 1924)
André Breton
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Com prefácio de Paul
Elluard,
sonhos de Giorgio De
Chirico,
ilustrações de Man
Ray, Max Ernst,
André Masson e Pablo
Picasso. Entre outros.
“Estamos vivendo ainda sob o domínio da
lógica: isso, bem entendido, é onde eu
queria chegar. (...) Foi, aparentemente,
por puro acaso que recentemente veio
à luz uma parte de nosso universo
mental, a qual fingimos não nos dizer
mais respeito, e que, em minha
opinião, é de longe a mais importante
delas. Por isso devemos agradecer a
Sigmund Freud. “
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Relação próxima com o Dadaísmo: não
necessariamente um é conseqüência do outro,
mas os autores, que participaram de um e outro
movimento já haviam trabalhado juntos fora do
movimento Dada.
Breton, Ernst, Dalì,
Arp, Tanguy, Char,
Crevel, Eluard, de
Chirico, Giacometti,
Tzara, entre
outros...
Frases de Breton para falar do Surrealismo:
“liberar a pintura da convenção da representação”
“natureza traiçoeira das entidades tangíveis”
“a ridícula atitude realista”
“o trabalho plástico da arte deverá se referir a um modelo
puramente interior ou deixará de existir”
“Até aqui, a visão de Breton sobre a arte é comparável à crença
purista na prioridade do ‘conceitual’ sobre o ‘perceptivo’ na
representação artística. O ponto de divergência aparece em
seu entendimento de onde residia o ‘Real’, uma vez que ele
não coincide com as aparências superficiais. Para os
puristas, como vimos, a realidade seria encontrada nas
alturas elevadas do Ideal Platônico; para os surrealistas,
somente investigando as ‘profundezas’ do inconsciente
poder-se-iam revelar os impulsos determinantes da vida.”
David Bachelor p. 52
Conceitos de Freud:
Automatismo – técnica da escrita automática.
Inconsciente como um ‘repositório de memórias’.
Os sonhos são a realidade. Não há divisão.
Expressionismo abstrato
Pop-art
Dadaísmo
Cubismo
Impressionismo
Surrealismo
Germaine Berton,
rodeada por retratos
dos surrealistas e
daqueles que
admiravam incluindo
Freud.
Em La Révolution
Surréaliste, no 1, p.
17, 1924.
Artistas surrealistas e influenciados pelo Surrealismo
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Salvador Dali
René Magritte
Max Ernst
Joan Miró
Giorgio De Chirico
Man Ray
Jean Cocteau
Luis Buñuel
Alfred Hitchcock
André Breton
André Masson
Paul Eluard
Guillaume Apollinaire
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Dali: Autoretrato
Max Ernst: Édipo Rei
Joan Miró: Noturno
René Magritte: Chave do sonho 35
Paul Delvaux: O enigma
Man Ray
Dali em Revólution Surréaliste
Dali: Telefone-lagosta branco
Hitchcock: Vertigo
Dali em Hitchcock
O feminino: Breton
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A musa
Nadja é o mais memorável dos
textos que o surrealismo
produziu, um de seus ápices.
“Sua forma de se governar é
fundamentada na mais pura
intuição. Possui uma liberdade
inigualável.”
Delinear o corpo da mulher: O que quer uma mulher
As bruxas e as histéricas. O filme de John Huston
Mulheres e o lugar da loucura
Mulher: objeto do desejo e símbolo do desejo.
A mulher e as mulheres
O desejo
• Man Ray: Vênus Restaurada.
Diferenças
O Freud deles e a psicanálise
mais recente.
Freud nunca reconheceu o
surrealismo como tradução
do Inconsciente.
Unheimlich: O estranho e familiar
Estranhamento: dépaysement
Automatismo: movimentos mecânicos
Manequins: De Chirico
“As musas inquietantes”
A cidade e o medo:
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A horda de Max
Ernst
Le jeu lugubre Dali, 1929
Bassesse: a baixeza
Breton e Bataille
“O caminho descendende”
“o deslocamento das formas impulsiona para baixo”.
Sade: a perversão
A desordem psíquica
Minotaure
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A histeria não é uma desordem psíquica, mas uma condição passional.
Os surrealistas no início