SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PROGRAMA GERAL DO CURSO1
I IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR
1.1 Natureza do componente: (x)Disciplina ( )Atividades da prática ( )Estágio Supervisionado
Obrigatório ( )Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
1.2 Nome do componente: Historiografia do Brasil
CÓDIGO: CRÉDITOS:04 CARGA HORÁRIA: 80h/a
Pré-Requisito:Código:
Curso:História Período: 8º Período Turno:Noturno Ano/Semestre: 2014/1
Professor (a): Rodrigo Tavares Godoi
II EMENTA
Historiografia do Brasil: problemáticas de "história nacional". As etapas da historiografia brasileira.
A historiografia econômica do Brasil. A relação entre História e Historiografia. Estudo das
diferentes correntes historiográficas brasileiras.
III OBJETIVOS
Geral:
 Compreender o Brasil por meio de elaborações racionais, representações mentais,
enquadramentos teóricos e contextualização historiográfica.
Específicos:
 Analisar concepções de Brasil por meio da história dos intelectuais brasileiros.
 Apreender ideias e conceitos historiográficos que representam o Brasil por meio de
pensamento histórico.
 Caracterizar os limites do pensamento histórico brasileiro e relações internacionais.
IV CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I BLOCO: PROJETOS DE NAÇÃO E ESCRITAS DA HISTÓRIA
 Um Brasil antes do Brasil?
WEHLING, A. & WEHLING, M.J.C. de Como se pensou a formação colonial brasileira?; A
cultura colonial.
RODRIGUES, J.H. Visitantes do Brasil no século XVII; Antônio Vieira, doutrinador do
imperialismo português.
JANCSÓ, I. & PIMENTA, J.P.G. Peças de um mosaico (ou apontamentos para o estudo da
emergência da identidade nacional brasileira).
 Intelectuais, política e conhecimento histórico.
KANTOR, I. Objeto e método na historiografia brasílica setecentista. (16/04 Fabio Jr)
LISBOA, K.M. Olhares estrangeiros sobre o Brasil do século XIX. (Cícera Maria)
MOTA, C.G. José Bonifácio: projetos para o Brasil. (Suzam Maccari)
ALENCASTRO, L.F. de Joaquim Nabuco: um estadista do império. (Rogério ) (06/06)
II BLOCO: HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA EM PERSPECTIVA
 Os historiadores do Brasil: abordagens.
IGLÉSIAS, F. Primeiro momento: 1500-1838. (Veronica) (06/06)
GUIMARÃES, M.L.S. Francisco Adolfo de Varnhagen.
REIS, J.C. O “redescobrimento do Brasil”.
CANDIDO, A. O significado de Raízes do Brasil; Post-scriptum.
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O Programa Geral do Curso/Disciplina é o documento que explicita o papel de cada componente curricular no contexto geral da
formação proposta no Projeto Pedagógico de Curso, e define a ação pedagógica do professor e do discente. Além disso, é obrigatória a
entrega até o término do semestre precedente, do Programa Geral do Curso/Disciplina, pelo professor, para aprovação pelo Núcleo
Docente Estruturante/NDE do Curso, bem como para a apresentação, discussão e disponibilização aos alunos no primeiro dia de aula
do semestre letivo.
IGLÉSIAS, F. Terceiro Momento: 1931...
LIMA, N.T. de Entre Europa e América; entre litoral e sertão. A representação geográfica da
identidade nacional; Missões ao interior e interpretação do Brasil.
 História escrita e crítica na história da historiografia brasileira.
FICO, C. & POLITO, R. A historiografia brasileira nos últimos 20 anos- tentativa de
avaliação crítica.
IGLÉSIAS, F. A pesquisa histórica no Brasil.
RODRIGUES, J.H. A história contemporânea do Brasil e dos Estados Unidos.
GUIMARÃES, M.L.S. Introdução.
ODÁLIA, N. Formas do pensamento historiográfico brasileiro; O homem branco
brasileiro.(18/07)
V METODOLOGIA
Seguindo o Projeto Político e Pedagógico do curso, as aulas possuem caráter acadêmico com ênfase
à formação teórica em relação ao pensamento historiográfico brasileiro. Assim, a metodologia se
organiza por aula baseada na função dialógica com instrumentos de: exposição, apresentação,
crítica, interpretação. Em todos eles o regime de escrita e de oralidade é referencial. Deste modo, as
dimensões estética, formal e criadora compõem a finalidade formativa acadêmica.
VI PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O sistema avaliativo consiste em quatro modos, três deles por escrita e um por oralidade. O
modelo avaliativo visa uma prática somatória das notas que são distribuídas de 0 a 100. Neste
sentido são eles:
 Exercício avaliativo: correspondente a 40% e 60% dos 100 pontos.
 Atividade escrita (trabalho e/ou pesquisa): correspondente a 10% e 40% dos 100 pontos.
 Repositiva: corresponde a 100% da nota a reposição em relação ao valor percentual dos 100
pontos.
 Oralidade (exposição e/ou apresentação): correspondente a 10% e 40% dos 100 pontos.
É importante dizer que o exercício avaliativo é o único que será utilizado impreterivelmente
durante o semestre. Diante a dinâmica das aulas, o modo escrito ou oral será solicitado ou os dois.
No caso de trabalho ou pesquisa (impressos), fica previamente estabelecida a necessidade de
configuração e formatação nas normas da ABNT. Em trabalhos/pesquisa escritos a nota corresponde
ao desenvolvimento de conteúdo e de estética em preceito acadêmico. No caso da atividade escrita, é
dito o seguinte: compõe essa modalidade resenha, fichamento, resumo expandido, ensaio, artigo. No
que se refere ao modo avaliativo por oralidade, é dito o seguinte: na forma de apresentação de texto,
o sorteio será feito aleatoriamente pelo próprio professor em sala na presença dos alunos. Um aluno
ficará encarregado pela exposição/apresentação de texto. Caso haja recusa de apresentação por parte
do aluno sorteado, a nota será igual a zero (na modalidade). Os alunos não sorteados para
apresentação de texto farão atividade escrita como correspondente.
Quanto a avaliação repositiva, o aluno que desejar substituir alguma das três notas
(compreendidas por N1, N2 e N3) deverá estar ciente dos prazos e datas estabelecidos pelo professor
ao final do semestre. A finalidade é substituir a nota do exercício avaliativo, da atividade escrita ou
da oralidade. A nota da repositiva será de valor correspondente à qual pretende substituir. Fica
previamente explicitado, de acordo com o CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão),
que por repositiva leia-se no § 3º do artigo 5: “O não comparecimento à alguma avaliação no
decorrer do semestre implica em não obtenção da nota na mesma, impossibilitando o caráter de
reposição por meio da nota obtida na avaliação repositiva”. A exceção é para os casos previstos em
lei (gravidez, serviço militar e doença infecto-contagiosa).
VII REFERÊNCIAS
BÁSICA:
ALENCASTRO, L.F. de Joaquim Nabuco: um estadista do império In: MOTA, L.D. (org.)
Introdução ao Brasil: um banquete no trópico. 4ªed.; São Paulo: Senac, 2004.
CANDIDO, A. O significado de Raízes do Brasil; Post-scriptum In: HOLANDA, S.B. de Raízes do
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O Programa Geral do Curso/Disciplina é o documento que explicita o papel de cada componente curricular no contexto geral da
formação proposta no Projeto Pedagógico de Curso, e define a ação pedagógica do professor e do discente. Além disso, é obrigatória a
entrega até o término do semestre precedente, do Programa Geral do Curso/Disciplina, pelo professor, para aprovação pelo Núcleo
Docente Estruturante/NDE do Curso, bem como para a apresentação, discussão e disponibilização aos alunos no primeiro dia de aula
do semestre letivo.
Brasil. 26ªed.; São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
GUIMARÃES, M.L.S. Historiografia e Nação no Brasil 1838-1857. Rio de Janeiro: UERJ, 2011.
IGLÉSIAS, F. A pesquisa histórica no Brasil In: Revista de História, outubro-dezembro, vol.XLIII,
nº 88, ano XXII, São Paulo, 1971.
___________. Historiadores do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Belo Horizonte, MG:
UFMG: IPEA, 2000.
FICO, C. & POLITO, R. A historiografia brasileira nos últimos 20 anos- tentativa de avaliação
crítica In: MALERBA, J. (org.) A Velha História: teoria, método e historiografia. Campinas, SP:
Papirus, 1996.
JANCSÓ, I. & PIMENTA, J.P.G. Peças de um mosaico (ou apontamentos para o estudo da
emergência da identidade nacional brasileira) In: MOTA, C.G. (org.) Viagem Incompleta: a
experiência brasileira. São Paulo: Senac, 2000.
KANTOR, I. Esquecidos e Renascidos: historiografia acadêmica luso-americana (1724-1759). São
Paulo: HUCITEC; Salvador, BA: Centro de Estudos Baianos, 2004.
LIMA, N.T. Um Sertão Chamado Brasil. Rio de Janeiro: Revan: IUPERJ: UCAN, 1999.
LISBOA, K.M. Olhares estrangeiros sobre o Brasil do século XIX In: MOTA, C.G. (org.) Viagem
Incompleta: a experiência brasileira. São Paulo: Senac, 2000.
MOTA, C.G. José Bonifácio: projetos para o Brasil In: MOTA, L.D. (org.) Introdução ao Brasil:
um banquete no trópico. 4ªed.; São Paulo: Senac, 2004.
ODÁLIA, N. As formas do Mesmo. São Paulo: UNESP, 1997.
REIS, J.C. As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 7ª ed.; Rio de Janeiro: FGV, 2005.
RODRIGUES, J.H. História Combatente. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
_______________. História e Historiografia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
WEHLING, A. & WEHLING, M.J.C. de Formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1994.
COMPLEMENTAR:
CAPELATO, Maria Helena R. (coord.).Produção Histórica no Brasil 1985-94.São Paulo:
CNPq/História USP, ANPUH, 1995. V.3
CARDOSO, Ciro F. S & VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História. Rio de Janeiro:
Campus, 1997.
COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e Sociedade no Brasil: Ensaios sobre idéias e formas. 2.
ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
FALCON, Francisco. História Cultural: Uma visão sobre a sociedade e a cultura. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
FREITAS, Marcos César (org.) Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto,
1998.
FICO, Carlos & POLITO, Ronaldo. A Historiografia Brasileira nos Últimos 20 Anos; Tentativa
de Avaliação Crítica. Belo Horizonte: Varia História, n.13, junho/1994.
GLENISSON, Jean. Iniciação aos estudos históricos. São Paulo: DIFEL, 1982.
IGLESIAS, Francisco (org.) Caio Prado Júnior - História. São Paulo: Ática, 1982.
MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da Cultura Brasileira (1933-1974). São Paulo, Ática, 1978.
PRADO JR., Caio. Evolução Política do Brasil: Colônia e Império. São Paulo: Brasiliense, 1986.
ODALIA, Nilo. (org.) Varnhagen - História. São Paulo: Ática, 1979. (Col. Grandes Cientistas
Sociais).
REIS, J. C. As Identidades do Brasil; de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
RODRIGUES, José H. Historia e historiografia. Petrópolis: Vozes, 1970.
VON MARTIUS, C. F. Como se deve escrever a História do Brasil. Publicado com O Estado de
Direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/EDUSP, 1982.
Aprovado pelo Núcleo Docente Estruturante em ____/____/____
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Professor(a)
Presidente do NDE
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O Programa Geral do Curso/Disciplina é o documento que explicita o papel de cada componente curricular no contexto geral da
formação proposta no Projeto Pedagógico de Curso, e define a ação pedagógica do professor e do discente. Além disso, é obrigatória a
entrega até o término do semestre precedente, do Programa Geral do Curso/Disciplina, pelo professor, para aprovação pelo Núcleo
Docente Estruturante/NDE do Curso, bem como para a apresentação, discussão e disponibilização aos alunos no primeiro dia de aula
do semestre letivo.
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O Programa Geral do Curso/Disciplina é o documento que explicita o papel de cada componente curricular no contexto geral da
formação proposta no Projeto Pedagógico de Curso, e define a ação pedagógica do professor e do discente. Além disso, é obrigatória a
entrega até o término do semestre precedente, do Programa Geral do Curso/Disciplina, pelo professor, para aprovação pelo Núcleo
Docente Estruturante/NDE do Curso, bem como para a apresentação, discussão e disponibilização aos alunos no primeiro dia de aula
do semestre letivo.
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Plano de Curso - Historiografia do Brasil