ST 27
SUJEITO, ESTRUTURAS E (DES)CONTUIDADES NA HISTÓRIA: POVO(S),
INSTITUIÇÕES E NAÇÃO NA LITERATURA E NA(S)
HISTORIOGRAFIA(S) DOS SÉCULOS XIX E XX
Dr. Ana Beatriz Demarchi Barel
UEG – Jussara
Me. Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos
UEG - Quirinópolis
Povo, instituições de saber e de poder e Nação percorrem os textos elaborados tanto
no campo literário - quer sejam eles ficcionais, quer sejam eles historiográficos quanto no terreno da História. Na Literatura - brasileira e europeia - esses conceitos
tomam forma estética nos romances, contos, crônicas e poemas, revelando a reflexão
realizada pelo homem de letras sobre assuntos que o inquietam e o mobilizam. Na
historiografia literária, sinalizam um movimento de absorção pelo discurso teórico de
noções-pilares do Romantismo e do Realismo. Na historiografia da História,
permitem visualizar, por um lado, uma nova concepção da organização social e da
estruturação política do Estado na forma do Estado-Nação e, por outro, as instituições
que se fazem necessárias à organização do pensamento científico e aos
desdobramentos da especialização do conhecimento. No entanto, o entendimento
dessas ideias se altera, o que traduz a complexidade dessas definições, situadas em
zonas de fronteira epistemológicas. Como se apresenta, a noção de povo e como
podemos indica rupturas ou alterações em sua compreensão? Que valor atribuímos às
instituições de saber e de poder e como ele se altera? A ideia de Nação sofre ajustes
em grande medida atrelada às diferentes compreensões do que seja ‘o povo', pedraangular de um dos materiais mais profícuos da Literatura Romântica, a cultura
popular. Quem é o povo para o intelectual de Letras e para o escritor? Quem é o povo
para o historiador moderno que se descobre leitor e escritor de uma das incontáveis
formas da Literatura, o discurso da História?
Palavras-chave: Nação. Instituições de Saber e de Poder. Povo. Séculos XIX e XX.
Discursos Literário e Histórico. Brasil e Europa.
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(des)contuidades na história: povo(s)