ASSIM NA TERRA COMO NO INFERNO UM FILME DE JOHN ERICK DOWDLE UMA PRODUÇÃO LEGENDARY PICTURES/BROTHERS DOWDLE PERDITA WEEKS BEN FELDMAN EDWIN HODGE Produtor Executivo ALEX HEDLUND Produção de THOMAS TULL JON JASHNI DREW DOWDLE PATRICK AIELLO Escrito por JOHN ERICK DOWDLE & DREW DOWDLE Direção de JOHN ERICK DOWDLE *** SINOPSE Milhas de catacumbas sinuosas serpenteiam por baixo das ruas de Paris, lar eterno de almas incontáveis. Quando uma equipe de pesquisadores se aventura no labirinto não mapeado, é descoberto um segredo sombrio que repousa nessa cidade dos mortos. Uma jornada rumo à loucura e o terror, Assim na Terra como no Inferno, da Legendary Pictures, mergulha na psique para revelar os demônios pessoais que voltam para nos assombrar. Scarlett Marlowe (PERDITA WEEKS de O Nosso Segredo/The Invisible Woman), uma aventureira rebelde e arqueóloga brilhante, dedicou a vida inteira à busca do maior tesouro escondido da história: A Pedra Filosofal de Flamel. Reza a lenda que esse artefato ilusório pode transformar metal e ouro puro e conceder a vida eterna — um poder além da imaginação. Atormentada pelo inquietante suicídio de seu pai e boatos de sua insanidade, Scarlett é impulsionada ao ponto da obsessão: ela jamais se sentirá plena, até concluir seu trabalho e recuperar seu legado. Uma série de charadas levam-na a descobrir que a rocha poderosa está abaixo das ruas de Paris, escondida em meio à maior cripta do mundo: as Catacumbas. Para documentar sua missão histórica, Scarlett recruta seu velho parceiro George (BEN FELDMAN de Mad Men, da televisão) – um arqueólogo brilhante, de mérito próprio, que se dedica à restauração de monumentos históricos, devolvendo-lhes sua antiga glória, além do cineasta amador Benji (EDWIN HODGE da série Uma Noite de Crime e Uma Noite de Crime: Anarquia/The Purge).- um operador de câmera claustrofóbico, sem consciência da profundidade a que essa jornada irá levá-lo. Sabendo dos perigos que estão no subterrâneo, o trio percorre a Cidade Luz e recruta uma equipe de especialistas subterrâneos conhecidos como Cataphiles, para guiar o caminho. Com o restante da equipe de Scarlett – Papillon (FRANÇOIS CIVIL, de Frank), líder do grupo; Souxie (a novata MARION LAMBERT), protetora punk-rock do grupo; e Zed (ALI MARHYAR de Zero Dark Thirty), o forte e silencioso – montada, eles começam a descida. Embora cada um deles tenha um segredo, dentro das Catacumbas, ninguém pode fugir do passado. Em busca de emoção, a equipe não tem como saber que, à medida que se que se aventuram às profundezas, eles serão assombrados por seus demônios pessoais; e, conforme passam pelo pesadelo de um labirinto de terror absoluto, eles descem, cada vez mais fundo, mergulhando em seus infernos pessoais. A única chance de sobrevivência que eles têm está no poder misterioso da Pedra Filosofal e o descobrimento do verdadeiro significado da máxima: “Assim da Terra como no Inferno”. Uma jornada intensa e empolgante, em estilo guerrilha, com câmeras portáteis e outras presas câmeras Panasonic presas em capacetes, Assim na Terra como no Inferno mescla mistérios do mundo real dos antigos ao fenômeno contemporâneo da pesquisa urbana para mostrar uma história norteada pelo personagem do terror psicológico. Trazido à tela pela dupla por trás dos suspenses de terror Demônio (Devil) e Quarentena (Quarantine), e As fitas de PoughKeepsie (The Poughkeepsie Tapes), um dos mais notórios filmes com registros de imagens reais, Assim na Terra como no Inferno, do autor e diretor JOHN ERICK DOWDLE e do autor e produtor DREW DOWDLE foi rodado nas seções restritas das Catacumbas – primeira produção a receber essa permissão – dando um senso de credibilidade e claustrofobia à história que vem tatear os mistérios arqueológicos do mundo real. Liderando a equipe técnica da produtora Dowdle brothers estão os produtores THOMAS TULL (Círculo de Fogo/Pacific Rim, Godzilla), JON JASHNI (Godzilla e Blackhat, ainda a ser lançado), Drew Dowdle e PATRICK AIELLO (Dark Country, Codinome Cassius 7/The Double). Eles são acompanhados por uma equipe que inclui o diretor de fotografia LÉO HINSTIN (Opium, O Louco Amor de Yves Saint Laurent/L’amour fou), a designer de produção LOUISE MARZAROLI (O Expresso de Marrakesh/Hideous Kinky, Chocolate/Chocolat), o editor ELLIOT GREENBERG (Demônio/Devil, Quarentena/Quarantine), a designer de figurinos ANNIE BLOOM (As fitas de PoughKeepsie, How to Make Love to a Woman) e o compositorr KEEFUS CIANCIA (As fitas de PoughKeepsie, Diana). ALEX HEDLUND (Brilliance, a ser lançado) assina como produtor executivo do filme. SOBRE A PRODUÇÃO L’Empire de la Mort: Uma breve história sobre as catacumbas O mais fascinante é que há mais cadáveres enterrados sob as ruas de Paris do que gente vivendo sobre elas – formando um vasto labirinto de restos de esqueletos, túneis claustrofóbicos e uma escuridão aparentemente sem fim. As Catacumbas de Paris confrontam nossas fobias mais primárias e profundas: medo do escuro, medo de estar só, medo de espaços confinados e medo de ficar encurralado. Ao longo dos séculos, esse sistema de túneis tão pouco explorado tem fascinado os historiadores, pesquisadores e contadores de histórias, com seu eterno mistério – que tesouros e terrores estão guardados ali? Num local equivalente a quase cinco andares abaixo repousam os restos de mais de seis milhões de pessoas – mais que o dobro da população de Paris – que foram enterradas para sempre, nas Catacumbas da cidade.1 Quando os visitantes adentram as Catacumbas, eles são recebidos com a frase “Arrête! C’est ici l’empire de la mort”, que significa “Pare! Esse é o império da morte”. Os historiadores acreditam que as Catacumbas servem como um elo entre a história de Paris e a evolução geológica de nosso planeta. Foi relatado que há 45 milhões de anos, Paris era coberta pelo mar, acumulando o sedimento e formando os depósitos de calcário vistos atualmente nas catacumbas2. No início do Século XVII, com o rápido crescimento da Cidade de Paris, os cemitérios estavam ficando escassos de espaço para sepultar os mortos. Na verdade, eles estavam tão lotados que os cadáveres passaram a ficar descobertos e pareciam se erguer das sepulturas. Durante anos, desafortunados cidadãos de For Les Halles – uma cidade vizinha a Les Innocents, mais antigo cemitério de Paris – relatavam odores pútridos de corpos em decomposição. 1 SmithsonianMag.com, “Beneath Paris’ City Streets, There’s an Empire of Death Waiting for Tourists,” Natasha Geiling, 28 de março de 2014 2 Catacombes.paris.fr, “A Timeless Journey” No entanto, somente em 1780 foi feito algo quanto ao problema de saúde pública. Depois de um extenso período de chuvas, um muro que circundava Les Innocents desabou, lançando cadáveres em decomposição pelo bairro afora.3 Isso levou Luis XVI a advogar pela transferência dos corpos subterrâneos para as antigas cavernas de pedra de Paris. Foram necessários 12 anos para deslocar seis milhões de cadáveres – com mais de 1.200 anos – para dentro das catacumbas1. De fato, a Revolução Francesa sinalizou o início dos sepultamentos de corpos diretamente na Catacumbas, embora essa prática tenha cessado, em 1860. Embora os labirintos e túneis das Catacumbas cubram a extensão impressionante de quase 300 quilômetros, sob as ruas de Paris, somente uma pequena porção (aproximadamente 1,6 quilômetro) é aberta ao público; a vasta maioria é isolada por ser excessivamente perigosa... porém, para alguns pesquisadores urbanos, isso faz parte do atrativo. Literalmente uma cidade da morte, é difícil imaginar uma localização mais perto do inferno. O ponto de referência icônico é tão proibido que permaneceu praticamente inexplorado. Até agora... Segredos sinistros: E começa Assim na Terra como no Inferno Os produtores Thomas Tull e Jon Jashni formaram a Legendary Pictures com alicerces na criação de histórias de universos reais e míticos, e alcançaram resultados apresentando um cinema inteligente e sofisticado que eleva a qualidade do gênero. O primeiro filme distribuído pela Legendary, a partir de uma parceria com a Universal Pictures, Assim na Terra Como no Inferno, com seu micro orçamento, marca uma entrada bem vinda a essa categoria. Trabalhando com o colega produtor Patrick Aiello, que em 2011 fez a produção de Codinome Cassius 7 (The Double), com Richard Gere, os cineastas dão vida a esse suspense aterrorizante com os irmãos John Erick Dowdle e Drew Dowdle, que inicialmente ganharam notoriedade em 2007, com o inquietante As fitas de PoughKeepsie (The Poughkeepsie Tapes). 3 Parislogue.com; “Paris Catacombs Visitor Information” O lendário presidente Tull nos conta sobre o processo de tomada de decisão de sua equipe, na contratação dos cineastas certos: “Em Drew e John, nós encontramos parceiros brilhantes que, primeiramente, estavam interessados em desenvolver os personagens. O conjunto da obra que eles possuem mostra que não estão interessados em dar sustinhos baratos, mas são fascinados com o que move seus personagens e os motivos para agirem de determinadas maneiras, ao longo de sua jornada... e que nós, como espectadores, podemos aprender sobre nós mesmos, ao acompanhá-los nessa viagem”. Contadores de histórias experientes desse gênero único do terror, os Dowdle começaram a assustar o público em 2008, com o pulsante Quarentena (Quarantine), e em 2010, com Demônio (Devil), quando o cineasta campeão de bilheterias M. Night Shyamalan os escolheu para a direção e produção. Eles admitem que há muito tempo queriam explorar o tema de terror filmando em espaços confinados, descobrindo que o público é receptivo a esse tipo de medo que mescla nossa realidade à uma realidade alternativa. O diretor John Erick Dowdle nos leva a conhecer os interesses e processos comuns a ele e o irmão, na criação de filmes profundamente baseados nos personagens: “A crise é o que dá a liga de todos os nossos filmes. Há algo na intensidade de uma crise que torna um filme divertido para nós. Tentamos fazer todos os nossos filmes norteados pelos personagens; gente que você realmente ama, de modo que, quando algo acontece com eles, você se solidariza”. Os Dowdle descobriram que é mais importante sugerir sustos que tocam nossa mentalidade de lutar ou fugir. Quando fugir não é uma opção e as portas estão literal ou metaforicamente fechadas, os personagens de seus filmes são forçados a enfrentar seus temores. Da mesma forma, ao nos conduzir a esse lugar profundamente inconsciente e criar mundos de pesadelo, eles vêm conseguindo tocar nossos medos mais sinistros. Ao formarem a parceria para escrever Assim na Terra como no Inferno eles recorreram à abordagem de pontos do mundo real, alguns inspirados por séculos de mitos e lendas. O diretor conta que ele e o irmão há muito tiveram a ideia de criar uma personagem chamada Scarlett Marlowe, uma Indiana Jones da era moderna, e criar uma história ao seu redor. Quando ele recebeu um telefonema de Tull, sobre a ambientação de um filme nas Catacumbas de Paris, foi como um clique para os dois Dowdles e eles começaram o roteiro. Drew Dowdle descreve essa parceria: “É ótimo trabalhar com a Legendary, onde, no sentido criativo, eles são muito abertos para fazer as coisas de forma diferente, quebrar algumas regras, sem a necessidade de explicações excessivas de tudo, deixando que as pessoas cheguem às suas próprias conclusões”. O produtor Jashni gosta do fato de que os cineastas continuem a ser receptivos ao processo do estúdio: “Thomas e eu somos comprometidos em prover nossas equipes criativas com o apoio necessário para fazer o tipo de filme que possa ser a melhor versão do gênero. Várias vezes, John e Drew demonstraram que sabem liderar uma equipe e, literalmente, levá-los até os portões do inferno e trazê-los de volta. Nós estamos muito impressionados com o que eles realizaram e torcemos por um longo relacionamento com eles”. Enquanto pesquisavam essa história tão rica sobre as Catacumbas, para formar essa aventura sobrenatural com Scarlett, eles descobriram que, segundo a lenda, acredita-se que o alquimista francês Nicolas Flamel, do Século XIV, tenha descoberto a Pedra Filosofal, a chave para a vida eterna. Uma trilha de pistas enigmáticas posiciona o túmulo de Flamel no centro das Catacumbas, onde somente os mais corajosos podem saber da maior descoberta da história da humanidade. Acredita-se que a pedra filosofal, artefato lendário, datado dos primórdios da história, transforma metal em ouro e concede a imortalidade. Esse tesouro transformador é algo que alguns morrem tentando obter. Nesse cenário que a história foi ambientada, com a heroína Scarlett e sua incrível trajetória pessoal de sacrifício e redenção familiar. Ao darem motivação para a busca de Scarlett, os irmãos também ficaram fascinados para abordar o conceito da cultura Cataphile… e daqueles exploradores destemidos das Catacumbas de Paris. Eles descobriram que nos últimos anos, a exploração urbana – através da entrada em estruturas abandonadas ou em ruínas – se tornou um fenômeno juvenil vibrante ao redor do mundo, algo que tem sido impulsionado pelas mídias sociais. Para esses caçadores de emoção, as Catacumbas parisienses são vistas como o Santo Graal, levando as almas mais corajosas além de seus limites. Identificando a si mesmos como os Cataphiles, esses mestres do subterrâneo pesquisam ilegalmente os túneis sem fim. A cena tem uma identidade cultural bem estabelecida que se expressa através da música, da arte de rua, do vestuário e das boates ilegais. Ao mesclarem a busca épica de Scarlett pelo tesouro de Flamel com a ajuda da equipe de Cataphiles – cujos membros têm um leque de motivos próprios para fazer essa jornada – os Dowdle sabiam que poderiam levar o público a um mundo surreal tirado das páginas do Inferno de Dante. De fato, esse trabalho eterno do poeta – junto com as ilustrações assombrosas de Gustave Doré – teve influência nas imagens apavorantes das Catacumbas – e cada pecado encontra a justiça poética que representa o inferno pessoal de alguém. Metaforicamente e também de forma figurada, os Dowdle concluíram que era mais inteligente intitular sua história de Assim na Terra como no Inferno. O mantra sombrio no âmago do filme volta ao passado, até a antiga crença de que a única forma de combater o terror que o cerca é enfrentar os demônios que ele traz. Descida rumo à loucura: Formando o elenco do suspense O elenco principal de Assim na Terra como no Inferno, consiste de seis personagens que ficam encurralados por seus temores mais íntimos, dentro das Catacumbas, localizadas na incrível distância de 70 metros abaixo do solo. Para os irmãos Dowdle, era importante encontrar os atores certos para criar a história que estavam pensando em contar... e ganhar a confiança deles, nesse processo nada ortodoxo. Independentemente de pedir que eles amarassem as lanternas nos capacetes, para ser como a fonte básica de iluminação, ou para se absterem da tradição de seguirem marcas feitas no solo – e trabalhar com técnicas experimentais e cenas de pura reação – a equipe inteira topou. Drew Dowdle elogia os artistas do filme: “Felizmente, nós tivemos liberdade para escolher o melhor ator para cada papel. A seleção do elenco é muito importante nesses filmes e nós escolhemos criteriosamente e tivemos sorte; todos eles eram até melhores do que imaginamos. “Esse filme tinha a intenção de ser uma experiência personalizada para cada personagem”, prossegue o autor/produtor. “Ao fazer isso, nós queremos que o público também tenha essa experiência. Não sentimos a necessidade de entrar em grandes detalhes sobre os demônios pessoais de cada personagem e toda história por trás do enredo principal. Às vezes, é apenas uma imagem e, a partir dessa imagem, você pode extrapolar o que está se passando na alma deles”. Os cineastas começaram com a escolha para o papel de Scarlett, uma britânica estudiosa de arqueologia, uma rebelde em busca de emoções movida pela morte do pai. Ela não consegue parar de procurar, até provar que ele não era louco. Drew Dowdle nos leva a conhecer a ligação de Scarlett com esse mundo: “Nós tínhamos o histórico da alquimia de Scarlett e o fato de seu pai ter sido um renomado alquimista. Além disso, o também pai da alquimia na vida real, Nicolas Flamel, que foi enterrado em um dos primeiros cemitérios de Paris, foi realocado para dentro das Catacumbas”. Ao manter o estilo de criar personagens que sejam inerentemente ternos e compassivos – mas que ainda possuam falhas – os Dowdle procuraram uma jovem que transmitisse credibilidade como uma arqueóloga em busca de aventura, mas numa missão, e também uma jovem que desse um tom humano ao personagem endurecido por sua profunda perda familiar. Quando tudo tinha sido dito e feito, aproximadamente 300 atrizes leram o roteiro para o papel. Eles procuraram em Los Angeles, Paris e Londres… e finalmente encontraram a atriz escocesa Perdita Weeks. Depois de se encontrarem com Weeks, ficou claro que ela seria a protagonista. Mal sabiam John e Drew, que Weeks tinha mandado dois testes – um como loura e outro como morena. John foi até Drew e disse que havia encontrado a Scarlet e ela tinha cabelos louros, mas Drew disse que a encontrara também, mas a sua tinha cabelos castanhos. No fim das contas, eles estavam falando da mesma mulher. John Erick Dowdle conta: “Para o papel de Scarlett, nós queríamos não somente alguém com quem você adoraria pegar a estrada, mas alguém que passasse a credibilidade de um gênio... e que também fosse engraçada. Perdita é uma pessoa que realmente sentimos possuir a profundidade para o personagem”. Weeks sabia que interpretar Scarlett não seria fácil. Ela conta: “Scarlett é uma grande personagem para se interpretar, à medida que ela passa por um círculo muito importante no filme – tanto em sua relação com outros personagens, quanto em sua jornada não intencional de autodescoberta. A força que a move é provar a crença e o estudo de seu pai sobre a alquimia e a Pedra. Ela tem uma determinação brutal – chega a ser manipuladora – mas é querida e ao longo de toda essa ação, nós a vemos se desalinhar, algo que sempre é interessante de interpretar”. Weeks sabia que muito seria esperado dela, durante as filmagens. Ela não somente seria solicitada a passar muitas horas na maquiagem, mas passaria boa parte da produção rastejando na lama. Ela conta: “Fisicamente, esse foi o papel mais desafiador que eu já desempenhei: desde as corridas com câmeras pesadas na cabeça, até fazer rapel e rastejar em túneis com mãos e joelhos machucados, o tempo todo “ensanguentada”, dos pés à cabeça e toda suja de terra... foi exaustivo e igualmente empolgante. Também tive uma dublê brilhante, a EMILIE RICHARD, que assumia, quando as coisas ficavam arriscadas demais e, ocasionalmente, permitia que Scarlett filmasse duas cenas, simultaneamente. Como o elenco passa a maior parte do tempo dentro dos túneis das Catacumbas, era importante fazer a escolha de cada personagem como uma nova peça de um quebra-cabeça. Não satisfeitos com o clichê dos arquétipos de filmes de terror, os Dowdle prosseguiram em sua busca pelo elenco coadjuvante. Depois de fecharem com Weeks, os cineastas procuraram por Ben Feldman para retratar George – um arqueólogo independente e fluente em aramaico, que passa seus dias consertando locais históricos famosos (e proibidos). George traz o peso de um romance não correspondido e as Catacumbas revolvem lembranças sombrias e suas inseguranças mais profundas. Inicialmente relutante para ingressar na aventura subterrânea, George é convencido por Scarlett de que sua presença é necessária para traduzir o texto antigo nas paredes das Catacumbas. Feldman se apaixonou pelo roteiro logo que leu. Ele admite possuir muitos traços em comum com seu personagem: “Sempre que você interpreta um personagem há um território comum que é preciso encontrar. Nesse caso, é fácil pra mim, pois ele é um cara meio tolo e eu orgulhosamente me acho tolo também. A busca de George pelo conhecimento e a necessidade de entender o que está acontecendo também são traços que eu tenho”. O ator, indicado ao Emmy, compartilha a lembrança de Weeks, de estar coberto de lama e lodo. Ele ri: “Não foi a coisa mais confortável do mundo. Nós estávamos lá no fundo daquelas cavernas antiquíssimas, cercados de aranhas, ossos e velhas rochas. Foi bonito, assustador, estranho e legal, tudo ao mesmo tempo”. John Erick Dowdle ficou grato pelo fato de que Feldman é um daqueles atores que está sempre pronto para chegar e pôr a mão na massa. Ele elogia: “Para o George, nós queríamos alguém engraçado, carismático e que aparentasse ser muito inteligente. Ben tem todas essas coisas”. Para interpretar Benji, o cameraman claustrofóbico de Scarlett, além de documentarista e parceiro de crime, os cineastas recorreram ao novato Edwin Hodge, que tem familiaridade com o gênero, através de seu trabalho nos dois filmes da série Uma Noite de Crime e Uma Noite de Crime: Anarquia (The Purge). Hodge conta: “Fazer esse filme dentro das Catacumbas verdadeiras foi uma experiência incrível. Assim como Benji, eu sinto uma claustrofobia incrível em locais fechados, mas essa era uma oportunidade bem legal que eu não podia deixar passar. Para trabalhar nesse filme, decididamente valeu dominar meus medos. Na busca obsessiva de Scarlett pela Pedra Filosofal, ela vai atrás de um famoso Cataphile chamado Papillon, que é um verdadeiro especialista em navegação subterrânea. Os cineastas buscaram o ator francês François Civil para interpretar o “Padrinho do Subterrâneo”, um jovem explorador corajoso, tentando escapar de seu passado no escuro. Civil explica a motivação de seu personagem: “Papillon é um pesquisador urbano destemido, assombrado pela perda de um amigo que ele não pôde salvar. Por esse motivo, eu quis retratá-lo de um jeito que mostra como ele usa seu ego para mascarar suas inseguranças”. Completando os cinco pesquisadores que ingressam na expedição de Scarlett para descobrir o maior mistério arquitetônico de todos os tempo vemos o escalador de catacumbas Zed (interpretado por Ali Marhyar, de Zero Dark Thirty), um escalador ágil extraordinário que é um homem de poucas palavras, e a femme fatale do subterrâneo Souxie (a novata Marion Lambert), que seguirá Papillon pelos cantos mais escuros do submundo. O mais impressionante do estilo dos Dowdles foi o fato de que eles não introduziram a estrutura principal ao ator que interpretaria a alma perdida La Taupe, até o dia em que tiveram que filmar com ele. Quando COSME CASTRO apareceu no set, totalmente caracterizado com seus olhos vagos e roupa imunda, os seis principais membros do elenco ficaram tão assustados com La Taupe quanto os expectadores, da primeira vez que o vimos. Criando o Terror: Elaborando e filmando o suspense Para os Dowdle era importante que eles se forçassem a sair da zona de conforto com essa produção. Isso provou ser um empreendimento maior que o esperado, quando eles levaram a equipe e o ávido elenco de atores para o fundo da terra. Rodado numa programação enxuta, Assim na Terra como no Inferno levou menos de dois meses para ter sua fotografia principal concluída. Quando os Dowdle e sua equipe estavam rastejando pelas Catacumbas, ou quando eles corriam atrás dos atores usando câmeras Panasonic presas na cabeça – que ocasionalmente serviam como única fonte de luz – no sentindo de obterem o clima certo e o enquadramento perfeito, tudo foi um trabalho de amor para os irmãos Dowdle e o cinegrafista Léo Hinstin. Na verdade, Assim na Terra como no Inferno ganhou a honra de ser a primeira produção a obter permissão para filmar nas verdadeiras Catacumbas. Tanto a área acessível aos visitantes, quanto a que é restrita ao público, em geral, foram disponibilizadas pela generosidade do governo francês. Os Dowdle elogiam a Legendary por apoiarem o objetivo de filmar ali. O produtor Aiello nos conta o processo: “Nós estávamos comprometidos em ajudar John e Drew a fazerem dar certo e transmitir a experiência de se ficar encurralado nas Catacumbas. Naturalmente, havia muitos passos para garantir a filmagem na área restrita para essa produção. Desde testes necessários quanto à integridade estrutural, qualidade do ar e da água e inúmeras autorizações de segurança, o governo francês trabalhou conosco, de uma maneira sem precedentes. Nós simplesmente não poderíamos ter feito o filme sem a ajuda deles”. Com uma equipe internacional em cena – desde o cinegrafista francês, o assistente de direção alemão (WILLIAM PRUSS) até o primeiro assistente de câmera (PIERLUIGI DE PALO) e uma equipe inteira francesa – a produção foi verdadeiramente global. E durante as filmagens, todos fizeram sua parte e até mais. Absolutamente tudo precisou ser arrastado pra dentro das Catacumbas. A equipe levou um piano e, acredite se quiser, um carro, por uma distância de seis andares abaixo da superfície do solo. Para uma cena chave, eles receberam permissão até para atear fogo no carro, mas em segurança. Embora Louise Marzaroli tenha feito uma elaboração hábil no design de produção, os irmãos admitem que talvez fosse mais fácil se eles estivessem trabalhando em cenários... mas, nem de perto, seria tão divertido. John Erick Dowdle ri: “Embora eu geralmente faça a direção e Drew cuide da produção, isso se torna uma linha embaçada, porque nós sempre estamos juntos, nos monitores. Nesse filme, o pessoal não conseguia levar os cabos dos monitores e o equipamento wireless não tinha sinal através das paredes, então, nós literalmente seguramos monitores portáteis, correndo atrás do elenco, para todos os lugares aonde eles iam”. Drew Dowdle descreve como foi, durante os dez dias passados no reconhecimento do local, em Paris: “Nós tiramos muitas imagens de referências literárias – principalmente de “O Inferno de Dante” – que dá a sensação de pesadelo infernal. Nosso objetivo era não construir nada; nós queríamos filmar tudo nas Catacumbas e outros espaços subterrâneos que pudessem ampliar as Catacumbas. Obter permissão para filmar nas Catacumbas verdadeiras foi bem difícil, mas, pra nós, filmar na locação real era importante. Nós sabíamos que uma vez que obtivéssemos as autorizações e tivéssemos destrinchado toda a parte da França, seria uma pequena equipe, com filmagens do estilo guerrilha”. John Erick Dowdle nos dá mais detalhes, sobre um dia de trabalho: “Nós estávamos a cerca de três horas e meia, ou quatro horas, lá no fundo, vendo crânios e fêmures, e éramos um exército rastejando sob imensas formações rochosas… foi realmente assustador. É exatamente essa sensação que nós queríamos que o filme transmitisse”. Sem telefones celulares ou eletricidade lá embaixo, o elenco e a equipe foram forçados a contar somente com a ajuda uns com os outros. E isso representava um bocado de ajuda, quando se tratava em percorrer os tetos baixos que foram escavados há tantos séculos. O autor/diretor conta: “Era de se pensar que você deveria andar com a lanterna apontada para o chão, para não tropeçar, mas a regra número um era manter sua luz ao alto, para não bater a cabeça naqueles tetos baixos”. Com a câmera principal do cinegrafista, uma RED EPIC, sendo arrastada, todas as outras câmeras foram acopladas aos capacetes dos atores. Drew Dowdle conta: “Nós gostamos de filmar muitas tomadas longas e diretas, de modo a deixar que os atores realmente desenvolvam sua performance e atuem mais como no teatro do que num filme”. Os sons marcantes de Assim na Terra como no Inferno, ficou por conta do compositor KEEFUS CIANCIA, da supervisora de edição de som KELLY OXFORD e da supervisora e designer de som KAREN TRIEST, criadores da trilha sonora assombrosa que nos deixa muito preocupados com o que vamos encontrar ao virar a próxima curva. Com os sons macabros ouvidos pelas Catacumbas até a falta de ecos inerente a esse espaço, os Dowdle queriam se assegurar de que o público ouvisse tudo que os personagens ouviam, quando eram transportados a um lugar como nenhum outro na Terra... e exatamente isso que eles conseguiram. A Legendary Pictures e a Universal Pictures apresentam a produção Legendary Pictures/Brothers Dowdle: Assim na Terra como no Inferno, estrelando Perdita Weeks, Ben Feldman e Edwin Hodge. O elenco do filme foi selecionado por Sarah Halley Finn, CSA, Tamara Hunter, CSA, e a música é de Keefus Ciancia. A designer de figurinos é Annie Bloom, e a edição é assinada por Elliot Greenberg. Assim na Terra como no Inferno tem Louise Marzaroli, ADC, como designer de produção e o diretor de fotografia é Léo Hinstin. O produtor executivo do filme é Alex Hedlund e os produtores são Thomas Tull, Jon Jashni, Drew Dowdle, Patrick Aiello. A história foi escrita por John Erick Dowdle & Drew Dowdle, e o suspense é dirigido por John Erick Dowdle. © 2014 Legendary Pictures & Universal Studios. www.asabovesobelowmovie.com *** SOBRE O ELENCO A atriz britânica PERDITA WEEKS (Scarlett), ganhou notoriedade do público internacional como Mary Boleyn, da série obscena The Tudors, do canal Showtime. Desde então, Weeks já estrelou inúmeros filmes importantes no cinema e televisão, incluindo O Nosso Segredo (The Invisible Woman), da BBC, dirigido por Ralph Fiennes; The Promise, dirigido por Peter Kosminsky; O Voo das Cegonhas (Flight of the Storks), do Canal +; Great Expectations, da BBC; e Titanic, da ITV. Em breve, ela poderá ser vista em The Great Fire, também da ITV, dirigido por Jon Jones. Criada em South Glamorgan, País de Gales, Weeks estudou história da arte no renomado Courtauld Institute of Art, em Londres. BEN FELDMAN (George) poderá ser visto na nova comédia da NBC, A to Z, na qual ele interpreta Andrew Lofland, um cara que gosta de esporte e de filmes de Liam Neeson, mas também é um romântico enrustido. Em março de 2012, Feldman fez sua estreia na quinta temporada de Mad Men, drama premiado com o Emmy, estrelando como Michael Ginsberg, novo candidato a redator, na Sterling Cooper Draper Pryce. Depois de apenas alguns episódios, a GQ chamou Feldman de “um dos mais enigmáticos novos personagens, adorável e repreensível, que dá vontade de assistir compulsivamente”. A mídia não apenas elogiou seu trabalho, pois Feldman recebeu uma indicação ao Emmy de 2012, na categoria de Ator de Destaque numa Série de Drama. Nativo de Washington, D.C., Feldman fez sua primeira investida como ator aos seis anos de idade, quando um conselheiro do acampamento o convenceu a participar do musical Annie. No Ensino Médio, ele se envolveu no programa teatral escolar. Feldman depois frequentou o Ithaca College e se formou em interpretação. Em 2005, Feldman fez sua estréia no longa-metragem Paixão de Aluguel (The Perfect Man), que foi co-estrelado por Hilary Duff, Chris Noth e Heather Locklear. Feldman depois estrelou ao lado de Jared Padalecki e Danielle Panabaker, na refilmagem do clássico de terror Sexta-feira 13 (Friday the 13th), dirigido por Marcus Nispel. Seus outros créditos em filmes incluem o suspense de ficção científica Cloverfield: Mostro (Cloverfield), do diretor Matt Reeves. Feldman teve sua estréia na televisão em 2007, na comédia Living With Fran, ao lado de Fran Drescher. Em 2009, ele foi selecionado para viver Fred, o novo anjo da guarda, na série original do canal Lifetime, intitulada Drop Dead Diva. Os créditos de Feldman como astro convidado incluem: CSI: Crime Scene Investigation, Silicon Valley, The New Adventures of Old Christine e Medium. Feldman atualmente mora em Los Angeles. *** Em 2013, EDWIN HODGE (Benji) co-estrelou no grande sucesso de bilheteria Uma Noite de Crime (The Purge). O filme teve uma sequência intitulada Uma Noite de Crime: Anarquia. Em 2012, Hodge participou de Amanhecer Violento (Red Dawn), ao lado de Chris Hemsworth e Josh Hutcherson. Para a televisão, ele foi ator convidado em NCIS: Red, episódio piloto de NCIS: Los Angeles e foi visto em um papel recorrente em Cougar Town, da TBS, no qual interpretou Wade, namorado de Laurie (Busy Philipps). Hodge foi ator convidado em NCIS: Los Angeles, The Mentalist, Heroes, Ghost Whisperer e One Tree Hill. Esportista ávido, ele joga basquete e golfe em seu tempo livre. Ele nasceu na Carolina do Norte e foi criado em Nova York. Atualmente, ele vive em Los Angeles. *** FRANÇOIS CIVIL (Papillon) poderá ser visto em breve em Frank, de Lenny Abrahamson, contracenando com Michael Fassbender, Domhnall Gleeson e Maggie Gyllenhaal, que teve sua estréia no Festival de Sundance. Nativo da França, Civil ganhou o prêmio de Melhor Ator, tanto no Festival de Curtas de Bruxelas, quanto no Festival Jean Carmet, em Moulins, com o curta-metragem Dans nos veines. Adicionalmente, ele foi reconhecido como melhor estreante no César Awards, em 2009, por Soit je meurs, soit je vais mieux, e em 2012, por Nos résistances. Em 2013, Civil estrelou no curta Pour le rôle. Seus créditos adicionais em filmes incluem Fonzy, 20 Anos Mais Jovem (20 ans d’ecart), La stratégie de la poussette, Elles, Une pure affaire, Bus Palladium e Macadam Baby. Por seu papel em Macadam Baby, Civil ganhou o Prêmio Rendezvous, no Festival de Cabourg, em 2013. Para a televisão, Civil recentemente participou da minissérie Rosemary’s Baby, da NBC, sob a direção de Agnieszka Holland. Seus créditos adicionais em televisão incluem Castings, Alias Caracalla, Le clan des Lanzac, Emma, Hard, Simple, Sweet Dream e Trop la classe. *** SOBRE OS CINEASTAS A dupla de cineastas JOHN ERICK DOWDLE (diretor/autor) e DREW DOWDLE (autor/produtor) formam uma equipe de escrita e direção que atualmente está finalizando seu sexto longa-metragem. Os irmãos são co-autores em seus filmes, no entanto, assumem papéis diferentes, com John dirigindo e Drew produzindo. Atualmente morando em Los Angeles, eles são originalmente de St. Paul, Minnesota. Os Dowdle atualmente têm dois filmes em pós-produção cujos lançamentos serão em breve. The Coup, estrelando Owen Wilson, Pierce Brosnan e Lake Bell, conta a história de uma família americana se instalando em seu novo lar no exterior, e logo se veem envolvidos num golpe. Ao tentarem desesperadamente escapar, em um ambiente onde estrangeiros são alvos, eles precisam recorrer a uma coragem sem precedentes, para conseguirem sobreviver. Este é um projeto pelo qual os irmãos têm grande paixão. O roteiro foi escrito pelos dois, John dirigiu e Drew produziu; o filme estava em desenvolvimento há sete anos. Custeado pela BOLD Films, The Coup foi rodado em Chiang Mai, Tailândia, e adquirido pela The Weinstein Company, em um dos maiores negócios do Festival de Cannes, de 2014. O lançamento será em 6 de março de 2015. O quarto longa-metragem dos Dowdle, Demônio (Devil), foi lançado pela Universal Pictures, em setembro de 2010, e arrecadou $63 milhões de dólares nas bilheterias ao redor do mundo. John dirigiu e Drew assinou a produção executiva do filme, que foi baseado em uma história de M. Night Shyamalan, que também foi produtor. Antes de Demônio, os irmãos co-escreveram Quarentena (Quarantine), com direção de John e produção executiva de Drew, para a Sony Screen Gems, que foi lançado em outubro de 2008 e recebido com grande sucesso comercial e de crítica. Quarentena rendeu mais de $41 milhões dólares nas bilheterias. Os Dowdle foram inicialmente aclamados no Festival de Tribeca, em 2007, após a estreia de seu pequeno documentário independente de terror intitulado As fitas de PoughKeepsie (The Poughkeepsie Tapes). A narrativa em estilo documentário, da caçada por um assassino em série chocou o público e foi vendida à MGM, através de um negócio que, à época, foi a maior venda já realizada em Tribeca. O primeiro longa-metragem dos Dowdle, The Dry Spell, foi um filme independente de micro orçamento lançado no Slamdance Film Festival de 2005, onde foi indicado ao Grande Prêmio do Júri. Os Dowdle também fizeram a produção executiva do documentárioTranscendent Man, baseado no futurista Ray Kurzweil, que estreou no Festival de Tribeca de 2009 e foi recebido com grande aclamação da crítica. Os Dowdle estudaram na Saint Thomas Academy, uma escola de Ensino Médio somente para meninos. Ao longo da infância, os irmãos sabiam que queriam trabalhar juntos em um campo criativo. Ambos eram viciados em filmes e música. Depois do Segundo Grau, John primeiro foi à Universidade de Iowa para estudar escrita. Após ter aulas de filme e vídeo, ele começou a plantar a semente, dizendo ao irmão caçula que eles deveriam fazer filmes. John logo se transferiu para a Tisch School of the Arts, da New York University, onde recebeu seu diploma de produção de cinema e televisão. Drew se formou pela Stephen M. Ross School of Business, da Universidade de Michigan, com diploma em finanças e negócios internacionais. O plano dos irmãos era a preparação para escreverem, dirigirem e produzirem filmes, com um entendimento completo de finanças e negócios. Antes de estabelecer uma parceria em tempo integral com John, Drew passou vários anos trabalhando em bancos de investimentos, na Cidade de Nova York, se especializando no campo de fusões e aquisições. Drew deixou essa carreira no final de 2003, para se juntar a John, em Los Angeles, e assim nasceu a Brothers Dowdle Productions. *** THOMAS TULL (produtor), presidente e diretor de operações da Legendary Pictures, tem obtido grande sucesso na co-produção e co-financiamento vários filmes. Desde sua concepção, em 2004, a Legendary Pictures, divisão de cinema da proeminente agência de mídia Legendary Entertainment que também tem departamento de televisão, divisão digital e de quadrinhos, estabeleceu parceria com a Warner Bros. Pictures para o lançamento de uma grande variedade de longas-metragens para o cinema. Os inúmeros sucessos lançados em conjunto incluem o grande sucesso mundial de Zack Snyder, intitulado O Homem de Aço (Man of Steel) e a trilogia campeã de bilheterias Batman – O Cavaleiro das Trevas (Dark Knight), de Christopher Nolan, que teve sua arrancada com Batman Begins, seguido pelos sucessos bilionários Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises). A trilogia rendeu mais de um bilhão de dólares nas bilheterias mundiais. Essa parceria altamente bem sucedida também produziu filmes como 300 e Watchmen: O Filme (Watchmen) e 300: Rise of an Empire, que Snyder produziu; Atração Perigosa (The Town), de Ben Affleck; o premiado drama de ação A Origem (Inception), de Nolan; o grande sucesso mundial Fúria de Titãs (Clash of the Titans) e sua sequência, Fúria de Titãs 2 (Wrath of the Titans); e Se Beber, Não Case! (The Hangover), Se Beber, Não Case! – Parte 2 (The Hangover Part II), ambos de Todd Phillips, esse último, representando a maior bilheteria de todos os tempos, para um filme de comédia para maiores de 18 anos, e Se Beber, Não Case! – Parte 3 (The Hangover Part III). A Legendary recentemente lançou Godzilla, Círculo de Fogo (Pacific Rim), de Guillermo del Toro, assim como o drama de sucesso de Brian Helgeland, intitulado 42: A História de Uma Lenda (42), baseado na lenda do baseball, Jackie Robinson. A Legendary está em pós-produção de Warcraft, da Blizzard Entertainment, sobre o universo dos games. Tull atua como membro do quadro diretor do Hamilton College, sua alma mater, e da Carnegie Mellon University. Ele também é membro dos quadros diretores do National Baseball Hall of Fame and Museum, e do Zoológico de San Diego, e faz parte do grupo proprietário do time o time Pittsburgh Steelers hexa campeão do Super Bowl. Tull investe em negócios digitais, de mídia e lifestyle, através do fundo de investimentos Tull Media Ventures. *** JON JASHNI (produtor) supervisiona o desenvolvimento e produção de todos os projetos cinematográficos da Legendary Pictures, e é presidente e diretor criativo da Legendary Entertainment, proeminente agência de mídia com divisões de cinema, televisão, área digital e de quadrinhos. Jashni está atualmente produzindo Warcraft, baseado no universo dos grames premiados da Blizzard Entertainment. Ele também é produtor executivo de Seventh Son, a ser lançado em breve. Anteriormente, Jashni foi produtor de Círculo de Fogo (Pacific Rim), da Warner Bros. Pictures e Legendary Pictures, e atuou como produtor executivo em vários filmes da Legendary, como 300: Rise of an Empire; e 42: A História de Uma Lenda (42), de Jackie Robinson; o grande sucesso mundial Fúria de Titãs (Clash of the Titans); e Atração Perigosa (The Town), de Ben Affleck, coescrito e protagonizado por Affleck. Antes da Legendary, Jashni foi presidente da Hyde Park Entertainment, produtora e patrocinadora, com parcerias com a 20th Century Fox, Walt Disney Pictures e MGM. Na Hyde Park, ele supervisionou o desenvolvimento e produção de Shopgirl, Dreamer: Inspired by a True Story, Com as Próprias Mãos (Walking Tall) e Premonições (Premonition). Antes de ingressar na Hyde Park, Jashni foi produtor da comédia romântica Doce Lar (Sweet Home Alabama), grande sucesso dirigido por Andy Tennant. Sua colaboração com Tennant começou com o conto de fadas Para Sempre Cinderela (Ever After: A Cinderella Story), que teve seu desenvolvimento e produção supervisionados por Jashni, no papel de produtor executivo sênior pela 20th Century Fox. Jashni também co-produziu dois filmes indicados ao Prêmio da Academia: Hurricane: O Furação (The Hurricane), drama altamente aclamado pela crítica, que rendeu ao astro Denzel Washington uma indicação de Melhor Ator; e Anna e o Rei (Anna and the King) - remontagem não musical de Anna and the King of Sian – estrelada por Jodie Foster. O filme recebeu duas indicações ao Oscar. Jashni é membro do American Film Institute e do Producers Guild of America. Ele é formado pela University of Southern California e tem MBA pela UCLA Anderson School of Management. *** PATRICK AIELLO (produtor) é produtor e executivo sênior de cinema, com extensa experiência em questões criativas, financeiras, de produção e distribuição de filmes longas-metragens, mesclando modelos de estúdios americanos e independentes. Aiello anteriormente atuou como chefe de produção na Hyde Park Entertainment e supervisionou um grande leque de filmes internacionais custeados por fundos privados do Reino Unido, pela Image Nation Abu Dhabi e a Autoridade de Desenvolvimento de Mídia de Singapore. Aiello também atuou como executivo de relacionamento em grandes co-produções, com estúdios como a 20th Century Fox, MGM, Sony Pictures e Walt Disney Pictures. Como produtor, Aiello participou de Street Fighter: A Lenda de Chun-li (Street Fighter: The Legend of Chun-Li), pela 20th Century Fox; Paixão Sem Limites (Asylum) e Do Outro Lado da Linha (The Other End of the Line), da MGM; The Dark Country, da Sony Pictures; O Duplo (The Double), pela Image Nation Abu Dhabi; Dylan Dog e as Criaturas da Noite (Dylan Dog: Dead of Night); e Leonie. Atualmente, Aiello está em produção do épico bíblico Clavius, com direção de Kevin Reynolds, pela LD Entertainment. Como executivo, Aiello supervisionou as produções de Sentença de Morte (Death Sentence), da 20th Century Fox, assim como Premonição (Premonition) e Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (Ghost Rider: Spirit of Vengeance), da Sony Pictures. Aiello é membro do Producers Guild of America e do Writers Guild of America. *** ALEX HEDLUND (produtor executivo) ingressou na Legendary Entertainment em 2011, trabalhando em vários projetos, incluindo Godzilla, 42: A História de Uma Lenda (42), e Círculo de Fogo (Pacific Rim). Hedlund está atualmente trabalhando na adaptação do romance em Brilliance, de Marcus Sakey, que será dirigido por Julius Onah. Projetos futuros de Hedlund incluem Reminiscence e Esperanza Fire. Antes da Legendary, Hedlund atuou como editor de histórias pela Stars Road Entertainment e foi assistente, na Warner Bros. Pictures. Nativo do meio oeste, Hedlund é formado em jornalismo e produção, pela Universidade de Illinois e pela UCLA, respectivamente. *** Nascido e criado em Paris, LÉO HINSTIN (diretor de fotografia) começou sua carreira como trainee de câmera, aos 18 anos. Hinstin foi crescendo, trabalhando como assistente de alguns dos mais importantes diretores franceses de fotografia, por mais de dez anos. Em 2009, ele trabalhou como operador de câmera para Caroline Champetier, mesma diretora de com quem havia começado a trabalhar, como assistente, em 1997. Hinstin trabalhou com aclamados diretores franceses, tais como André Téchiné, Olivier Assayas, Philippe Garrel e Claude Lanzmann, e também com diretores internacionais, incluindo Naomi Kawase e Hou Hsiao Hsien. Hinstin focou na importância do lado narrativo na cinematografia, no respeito pelos atores e na abordagem sutil da arte de fazer filmes. Ao filmar vários curtas-metragens, incluindo alguns selecionados no Festival de Cannes, Hinstin foi construindo seu nome como diretor de fotografia. Ele filmou seu primeiro longa-metragem em 2006, um filme independente que nunca foi lançado, intitulado Entre chien et loup, que contou com a direção de Pierre Thoretton. Após mais alguns trabalhos no departamento de câmera, Hinstin prosseguiu com sua colaboração com Thoretton, em 2008, fazendo a filmagem do documentário O Louco Amor de Yves Saint Laurent (l’amour fou), sobre a vida do aclamado designer de moda. Em 2010, o filme teve sua estreia no Festival de Toronto, onde recebeu o FIPRESCI Prize, e posteriormente foi indicado ao César Award na categoria de Melhor Documentário. Hinstin trabalhou com jovens diretores em curtas e longas-metragens, incluindo Nana, de Valérie Massadian, que recebeu o prêmio de Melhor Filme, no Locarno Film Festival de 2011. Seus projetos menores incluem vídeos musicais, assim como comerciais para marcas de luxo como Dior, Chloé, Yves Saint Laurent. Suas colaborações com grandes fotógrafos de moda se tornaram marca registrada. Fora o aspecto comercial, Hinstin já colaborou com aclamados artistas visuais, incluindo Cyprien Gaillard, Laurent Grasso e Sarah Morris. Em 2011, Hinstin filmou Aux yeux de tous, dirigido por Cédric Jimenez que teve todas as tomadas feitas com câmeras CCTV e webcams. Alguns anos depois, esse modo original de narrativa chamou a atenção de John Erick e Drew Dowdle, quando eles procuravam um diretor de fotografia em Paris, para Assim na Terra como no Inferno. Hinstin também está trabalhando com os Dowdle no próximo projeto dos irmãos, intitulado The Coup, que foi rodado na Tailândia. No outono, Hinstin está programado para rodar o próximo filme do diretor Nicolas Saada. *** LOUISE MARZAROLI, ACE (designer de produção) nasceu no Reino Unido e cresceu em Estocolmo, Barcelona, Munique e Roma. Depois de se formar, Marzaroli se mudou para Paris para estudar arquitetura de interiores. Vinda de uma família de cineastas, parecia quase inevitável que Marzaroli fosse realizar seu aprendizado de volta em Roma, nos Cinecittà Studios, trabalhando numa variedade de projetos com diretores notáveis como Dino Risi, Michelangelo Antonioni e Federico Fellini. Marzaroli conta, “Crescer em Roma, ‘A Hollywood do Tiber’ foi incrivelmente empolgante. Todos os diferentes gêneros de filmes: neorealismo, épicos americanos, faroestes, comédias eróticas, filmes populares e profundos, tudo parecia se fundir numa ‘grande allegra famiglia’”. De volta a Paris, Marzaroli ingressou no workshop de Fouillet-Wieber, uma equipe de design e construção trabalhando primordialmente em propaganda. Ela passou a década seguinte refinando e descobrindo seu ofício, ao lado de artistas emergentes como Jean-Pierre Jeunet, Jean Becker, Étienne Chatiliez e Jean-Paul Goude, dentre outros. Ela explica: “Comerciais eram um culto e exigiam um nível extremamente alto de acabamento e sofisticação. Nós estávamos trabalhando com diretores muito experientes, mas a propaganda também era um trampolim para jovens cineastas. Os sets eram cruciais para impactar o sucesso de um filme, portanto, foi um grande momento de criatividade e pureza”. A bem sucedida carreira de Marzaroli em design para cinema e televisão levou-a para todos os cantos do mundo. Desde a beleza reluzente de O Expresso de Marrakesh (Hideous Kinky), até o realismo granulado da produção televisiva Reporters, Marzaroli colaborou com mais de 25 grandes produções de cinema e televisão. Ela trabalhou no filme Chocolate (Chocolat), de 2000, que recebeu o Art Directors Guild Award por Excelência na Produção de Design de Produção. Marzoli conclui: “O que gosto cada vez mais é do senso artístico e o artesanato do design de set. Pelo mundo inteiro, há muito orgulho e satisfação nesse trabalho e, apesar do avanço da tecnologia digital, a contribuição artística ainda continua sendo vital para os filmes”. *** Em 2012, ELLIOT GREENBERG (editor) colaborou com o diretor Josh Trank no aclamado Poder Sem Limites (Chronicle), drama suspense de ficção científica da 20th Century Fox. Greenberg começou sua carreira como aprendiz de edição em Amaldiçoados (Cursed), de Wes Craven. Ele mantém uma parceria próxima com os irmãos Dowdle e assina a edição do próximo projeto dos dois, intituladoThe Coup, tendo também trabalhado em Demônio (Devil), Quarentena (Quarantine) e As fitas de PoughKeepsie (The Poughkeepsie Tapes). Os créditos de edição de Greenberg incluem Rota de Fuga (Escape Plan) e Pacto Secreto (Sorority Row). *** O trabalho de ANNIE BLOOM (designer de figurino) poderá ser visto em The Coup, próximo projeto dos irmãos Dowdle, e em The Adventures of Beatle, de Katherine Brooks e Donna Robinson. Bloom foi designer de figurinos em diversos filmes, incluindo Demônio (Devil), Labou, Special, Hack! e The Fifth Patient. Além de cinema, Bloom já trabalhou em vários seriados de televisão, incluindo The Contender, da NBC, Halfway Home, da Comedy Central e Pirate Master, da CBS. *** A carreira de KEEFUS CIANCIA (trilha musical) como compositor de filmes começou quando ele foi trabalhar com T Bone Burnett em filmes como Matadores de Vellhinhas (The Ladykillers), de Joel e Ethan Coen, Estrela Solitária (Don’t Come Knocking), de Wim Wenders, e Jonhnny & June (Walk the Line), de James Mangold. Recentemente, Ciancia foi co-compositor, trabalhando com Burnett em True Detective, da rede ABC, e em Nashville do canal HBO. Ciancia escreveu trilhas para The Motel Life, The Fall, Good Vibrations e Diana, todos da BBC. Ele trabalhou em The Random Adventures of Brandon Generator, uma série interativa e animada da Microsoft, que ganhou o Public Relations’ Award de 2013, concedido pelo Chartered Institute, na categoria de Melhor Uso Digital. Ciancia produziu álbuns para Nikka Costa, Cassandra Wilson, Benji Hughes, Everlast, Kimbra, Meshell Ndegeocello, A Fine Frenzy e Priscilla Ahn. Seus créditos variam de trabalhos que vão de Elton John a CeeLo Green e de Alison Krauss a Iggy Pop. ***