ASSIM NA TERRA COMO NO INFERNO
UM FILME DE JOHN ERICK DOWDLE
UMA PRODUÇÃO
LEGENDARY PICTURES/BROTHERS DOWDLE
PERDITA WEEKS
BEN FELDMAN
EDWIN HODGE
Produtor Executivo
ALEX HEDLUND
Produção de
THOMAS TULL
JON JASHNI
DREW DOWDLE
PATRICK AIELLO
Escrito por
JOHN ERICK DOWDLE & DREW DOWDLE
Direção de
JOHN ERICK DOWDLE
***
SINOPSE
Milhas de catacumbas sinuosas serpenteiam por baixo das ruas de Paris, lar eterno de almas
incontáveis. Quando uma equipe de pesquisadores se aventura no labirinto não mapeado, é
descoberto um segredo sombrio que repousa nessa cidade dos mortos. Uma jornada rumo à
loucura e o terror, Assim na Terra como no Inferno, da Legendary Pictures, mergulha na
psique para revelar os demônios pessoais que voltam para nos assombrar.
Scarlett Marlowe (PERDITA WEEKS de O Nosso Segredo/The Invisible Woman), uma aventureira
rebelde e arqueóloga brilhante, dedicou a vida inteira à busca do maior tesouro escondido da
história: A Pedra Filosofal de Flamel. Reza a lenda que esse artefato ilusório pode transformar
metal e ouro puro e conceder a vida eterna — um poder além da imaginação.
Atormentada pelo inquietante suicídio de seu pai e boatos de sua insanidade, Scarlett é
impulsionada ao ponto da obsessão: ela jamais se sentirá plena, até concluir seu trabalho e
recuperar seu legado.
Uma série de charadas levam-na a descobrir que a rocha poderosa está abaixo das ruas de
Paris, escondida em meio à maior cripta do mundo: as Catacumbas.
Para documentar sua missão histórica, Scarlett recruta seu velho parceiro George (BEN FELDMAN
de Mad Men, da televisão) – um arqueólogo brilhante, de mérito próprio, que se dedica à
restauração de monumentos históricos, devolvendo-lhes sua antiga glória, além do cineasta
amador Benji (EDWIN HODGE da série Uma Noite de Crime e Uma Noite de Crime: Anarquia/The
Purge).- um operador de câmera claustrofóbico, sem consciência da profundidade a que essa
jornada irá levá-lo.
Sabendo dos perigos que estão no subterrâneo, o trio percorre a Cidade Luz e recruta uma
equipe de especialistas subterrâneos conhecidos como Cataphiles, para guiar o caminho.
Com o restante da equipe de Scarlett – Papillon (FRANÇOIS CIVIL, de Frank), líder do grupo;
Souxie (a novata MARION LAMBERT), protetora punk-rock do grupo; e Zed (ALI MARHYAR de
Zero Dark Thirty), o forte e silencioso – montada, eles começam a descida. Embora cada um
deles tenha um segredo, dentro das Catacumbas, ninguém pode fugir do passado.
Em busca de emoção, a equipe não tem como saber que, à medida que se que se aventuram às
profundezas, eles serão assombrados por seus demônios pessoais; e, conforme passam pelo
pesadelo de um labirinto de terror absoluto, eles descem, cada vez mais fundo, mergulhando em
seus infernos pessoais.
A única chance de sobrevivência que eles têm está no poder misterioso da Pedra Filosofal e o
descobrimento do verdadeiro significado da máxima: “Assim da Terra como no Inferno”.
Uma jornada intensa e empolgante, em estilo guerrilha, com câmeras portáteis e outras presas
câmeras Panasonic presas em capacetes, Assim na Terra como no Inferno mescla mistérios
do mundo real dos antigos ao fenômeno contemporâneo da pesquisa urbana para mostrar uma
história norteada pelo personagem do terror psicológico.
Trazido à tela pela dupla por trás dos suspenses de terror Demônio (Devil) e Quarentena
(Quarantine), e As fitas de PoughKeepsie (The Poughkeepsie Tapes), um dos mais notórios
filmes com registros de imagens reais, Assim na Terra como no Inferno, do autor e diretor
JOHN ERICK DOWDLE e do autor e produtor DREW DOWDLE foi rodado nas seções restritas das
Catacumbas – primeira produção a receber essa permissão – dando um senso de credibilidade e
claustrofobia à história que vem tatear os mistérios arqueológicos do mundo real.
Liderando a equipe técnica da produtora Dowdle brothers estão os produtores THOMAS TULL
(Círculo de Fogo/Pacific Rim, Godzilla), JON JASHNI (Godzilla e Blackhat, ainda a ser lançado),
Drew Dowdle e PATRICK AIELLO (Dark Country, Codinome Cassius 7/The Double).
Eles são acompanhados por uma equipe que inclui o diretor de fotografia LÉO HINSTIN (Opium,
O Louco Amor de Yves Saint Laurent/L’amour fou), a designer de produção LOUISE MARZAROLI
(O Expresso de Marrakesh/Hideous Kinky, Chocolate/Chocolat), o editor ELLIOT GREENBERG
(Demônio/Devil, Quarentena/Quarantine), a designer de figurinos ANNIE BLOOM (As fitas de
PoughKeepsie, How to Make Love to a Woman) e o compositorr KEEFUS CIANCIA (As fitas de
PoughKeepsie, Diana).
ALEX HEDLUND (Brilliance, a ser lançado) assina como produtor executivo do filme.
SOBRE A PRODUÇÃO
L’Empire de la Mort:
Uma breve história sobre as catacumbas
O mais fascinante é que há mais cadáveres enterrados sob as ruas de Paris do que gente
vivendo sobre elas – formando um vasto labirinto de restos de esqueletos, túneis claustrofóbicos
e uma escuridão aparentemente sem fim.
As Catacumbas de Paris confrontam nossas fobias mais primárias e profundas: medo do escuro,
medo de estar só, medo de espaços confinados e medo de ficar encurralado. Ao longo dos
séculos, esse sistema de túneis tão pouco explorado tem fascinado os historiadores,
pesquisadores e contadores de histórias, com seu eterno mistério – que tesouros e terrores estão
guardados ali?
Num local equivalente a quase cinco andares abaixo repousam os restos de mais de seis milhões
de pessoas – mais que o dobro da população de Paris – que foram enterradas para sempre, nas
Catacumbas da cidade.1 Quando os visitantes adentram as Catacumbas, eles são recebidos com
a frase “Arrête! C’est ici l’empire de la mort”, que significa “Pare! Esse é o império da morte”.
Os historiadores acreditam que as Catacumbas servem como um elo entre a história de Paris e a
evolução geológica de nosso planeta. Foi relatado que há 45 milhões de anos, Paris era coberta
pelo mar, acumulando o sedimento e formando os depósitos de calcário vistos atualmente nas
catacumbas2.
No início do Século XVII, com o rápido crescimento da Cidade de Paris, os cemitérios estavam
ficando escassos de espaço para sepultar os mortos. Na verdade, eles estavam tão lotados que
os cadáveres passaram a ficar descobertos e pareciam se erguer das sepulturas. Durante anos,
desafortunados cidadãos de For Les Halles – uma cidade vizinha a Les Innocents, mais antigo
cemitério de Paris – relatavam odores pútridos de corpos em decomposição.
1
SmithsonianMag.com, “Beneath Paris’ City Streets, There’s an Empire of Death Waiting for Tourists,”
Natasha Geiling, 28 de março de 2014
2
Catacombes.paris.fr, “A Timeless Journey”
No entanto, somente em 1780 foi feito algo quanto ao problema de saúde pública. Depois de um
extenso período de chuvas, um muro que circundava Les Innocents desabou, lançando
cadáveres em decomposição pelo bairro afora.3 Isso levou Luis XVI a advogar pela transferência
dos corpos subterrâneos para as antigas cavernas de pedra de Paris. Foram necessários 12 anos
para deslocar seis milhões de cadáveres – com mais de 1.200 anos – para dentro das
catacumbas1. De fato, a Revolução Francesa sinalizou o início dos sepultamentos de corpos
diretamente na Catacumbas, embora essa prática tenha cessado, em 1860.
Embora os labirintos e túneis das Catacumbas cubram a extensão impressionante de quase 300
quilômetros, sob as ruas de Paris, somente uma pequena porção (aproximadamente 1,6
quilômetro) é aberta ao público; a vasta maioria é isolada por ser excessivamente perigosa...
porém, para alguns pesquisadores urbanos, isso faz parte do atrativo.
Literalmente uma cidade da morte, é difícil imaginar uma localização mais perto do inferno. O
ponto de referência icônico é tão proibido que permaneceu praticamente inexplorado. Até
agora...
Segredos sinistros:
E começa Assim na Terra como no Inferno
Os produtores Thomas Tull e Jon Jashni formaram a Legendary Pictures com alicerces na criação
de histórias de universos reais e míticos, e alcançaram resultados apresentando um cinema
inteligente e sofisticado que eleva a qualidade do gênero. O primeiro filme distribuído pela
Legendary, a partir de uma parceria com a Universal Pictures, Assim na Terra Como no
Inferno, com seu micro orçamento, marca uma entrada bem vinda a essa categoria.
Trabalhando com o colega produtor Patrick Aiello, que em 2011 fez a produção de Codinome
Cassius 7 (The Double), com Richard Gere, os cineastas dão vida a esse suspense aterrorizante
com os irmãos John Erick Dowdle e Drew Dowdle, que inicialmente ganharam notoriedade em
2007, com o inquietante As fitas de PoughKeepsie (The Poughkeepsie Tapes).
3
Parislogue.com; “Paris Catacombs Visitor Information”
O lendário presidente Tull nos conta sobre o processo de tomada de decisão de sua equipe, na
contratação dos cineastas certos: “Em Drew e John, nós encontramos parceiros brilhantes que,
primeiramente, estavam interessados em desenvolver os personagens. O conjunto da obra que
eles possuem mostra que não estão interessados em dar sustinhos baratos, mas são fascinados
com o que move seus personagens e os motivos para agirem de determinadas maneiras, ao
longo de sua jornada... e que nós, como espectadores, podemos aprender sobre nós mesmos,
ao acompanhá-los nessa viagem”.
Contadores de histórias experientes desse gênero único do terror, os Dowdle começaram a
assustar o público em 2008, com o pulsante Quarentena (Quarantine), e em 2010, com Demônio
(Devil), quando o cineasta campeão de bilheterias M. Night Shyamalan os escolheu para a
direção e produção. Eles admitem que há muito tempo queriam explorar o tema de terror
filmando em espaços confinados, descobrindo que o público é receptivo a esse tipo de medo que
mescla nossa realidade à uma realidade alternativa.
O diretor John Erick Dowdle nos leva a conhecer os interesses e processos comuns a ele e o
irmão, na criação de filmes profundamente baseados nos personagens: “A crise é o que dá a liga
de todos os nossos filmes. Há algo na intensidade de uma crise que torna um filme divertido para
nós. Tentamos fazer todos os nossos filmes norteados pelos personagens; gente que você
realmente ama, de modo que, quando algo acontece com eles, você se solidariza”.
Os Dowdle descobriram que é mais importante sugerir sustos que tocam nossa mentalidade de
lutar ou fugir. Quando fugir não é uma opção e as portas estão literal ou metaforicamente
fechadas, os personagens de seus filmes são forçados a enfrentar seus temores. Da mesma
forma, ao nos conduzir a esse lugar profundamente inconsciente e criar mundos de pesadelo,
eles vêm conseguindo tocar nossos medos mais sinistros.
Ao formarem a parceria para escrever Assim na Terra como no Inferno eles recorreram à
abordagem de pontos do mundo real, alguns inspirados por séculos de mitos e lendas. O diretor
conta que ele e o irmão há muito tiveram a ideia de criar uma personagem chamada Scarlett
Marlowe, uma Indiana Jones da era moderna, e criar uma história ao seu redor. Quando ele
recebeu
um
telefonema
de
Tull,
sobre
a
ambientação
de
um
filme nas Catacumbas de Paris, foi como um clique para os dois Dowdles e eles começaram o
roteiro.
Drew Dowdle descreve essa parceria: “É ótimo trabalhar com a Legendary, onde, no sentido
criativo, eles são muito abertos para fazer as coisas de forma diferente, quebrar algumas regras,
sem a necessidade de explicações excessivas de tudo, deixando que as pessoas cheguem às suas
próprias conclusões”.
O produtor Jashni gosta do fato de que os cineastas continuem a ser receptivos ao processo do
estúdio: “Thomas e eu somos comprometidos em prover nossas equipes criativas com o apoio
necessário para fazer o tipo de filme que possa ser a melhor versão do gênero. Várias vezes,
John e Drew demonstraram que sabem liderar uma equipe e, literalmente, levá-los até os
portões do inferno e trazê-los de volta. Nós estamos muito impressionados com o que eles
realizaram e torcemos por um longo relacionamento com eles”.
Enquanto pesquisavam essa história tão rica sobre as Catacumbas, para formar essa aventura
sobrenatural com Scarlett, eles descobriram que, segundo a lenda, acredita-se que o alquimista
francês Nicolas Flamel, do Século XIV, tenha descoberto a Pedra Filosofal, a chave para a vida
eterna. Uma trilha de pistas enigmáticas posiciona o túmulo de Flamel no centro das
Catacumbas, onde somente os mais corajosos podem saber da maior descoberta da história da
humanidade.
Acredita-se que a pedra filosofal, artefato lendário, datado dos primórdios da história, transforma
metal em ouro e concede a imortalidade. Esse tesouro transformador é algo que alguns morrem
tentando obter. Nesse cenário que a história foi ambientada, com a heroína Scarlett e sua incrível
trajetória pessoal de sacrifício e redenção familiar.
Ao darem motivação para a busca de Scarlett, os irmãos também ficaram fascinados para
abordar o conceito da cultura Cataphile… e daqueles exploradores destemidos das Catacumbas
de Paris. Eles descobriram que nos últimos anos, a exploração urbana – através da entrada em
estruturas abandonadas ou em ruínas – se tornou um fenômeno juvenil vibrante ao redor do
mundo, algo que tem sido impulsionado pelas mídias sociais.
Para esses caçadores de emoção, as Catacumbas parisienses são vistas como o Santo Graal,
levando as almas mais corajosas além de seus limites. Identificando a si mesmos como os
Cataphiles, esses mestres do subterrâneo pesquisam ilegalmente os túneis sem fim. A cena tem
uma identidade cultural bem estabelecida que se expressa através da música, da arte de rua, do
vestuário e das boates ilegais.
Ao mesclarem a busca épica de Scarlett pelo tesouro de Flamel com a ajuda da equipe de
Cataphiles – cujos membros têm um leque de motivos próprios para fazer essa jornada – os
Dowdle sabiam que poderiam levar o público a um mundo surreal tirado das páginas do Inferno
de Dante. De fato, esse trabalho eterno do poeta – junto com as ilustrações assombrosas de
Gustave Doré – teve influência nas imagens apavorantes das Catacumbas – e cada pecado
encontra a justiça poética que representa o inferno pessoal de alguém.
Metaforicamente e também de forma figurada, os Dowdle concluíram que era mais inteligente
intitular sua história de Assim na Terra como no Inferno. O mantra sombrio no âmago do
filme volta ao passado, até a antiga crença de que a única forma de combater o terror que o
cerca é enfrentar os demônios que ele traz.
Descida rumo à loucura:
Formando o elenco do suspense
O elenco principal de Assim na Terra como no Inferno, consiste de seis personagens que
ficam encurralados por seus temores mais íntimos, dentro das Catacumbas, localizadas na
incrível distância de 70 metros abaixo do solo. Para os irmãos Dowdle, era importante encontrar
os atores certos para criar a história que estavam pensando em contar... e ganhar a confiança
deles, nesse processo nada ortodoxo.
Independentemente de pedir que eles amarassem as lanternas nos capacetes, para ser como a
fonte básica de iluminação, ou para se absterem da tradição de seguirem marcas feitas no solo –
e trabalhar com técnicas experimentais e cenas de pura reação – a equipe inteira topou. Drew
Dowdle elogia os artistas do filme: “Felizmente, nós tivemos liberdade para escolher o melhor
ator para cada papel. A seleção do elenco é muito importante nesses filmes e nós escolhemos
criteriosamente e tivemos sorte; todos eles eram até melhores do que imaginamos.
“Esse filme tinha a intenção de ser uma experiência personalizada para cada personagem”,
prossegue o autor/produtor. “Ao fazer isso, nós queremos que o público também tenha essa
experiência. Não sentimos a necessidade de entrar em grandes detalhes sobre os demônios
pessoais de cada personagem e toda história por trás do enredo principal. Às vezes, é apenas
uma imagem e, a partir dessa imagem, você pode extrapolar o que está se passando na alma
deles”.
Os cineastas começaram com a escolha para o papel de Scarlett, uma britânica estudiosa de
arqueologia, uma rebelde em busca de emoções movida pela morte do pai. Ela não consegue
parar de procurar, até provar que ele não era louco. Drew Dowdle nos leva a conhecer a ligação
de Scarlett com esse mundo: “Nós tínhamos o histórico da alquimia de Scarlett e o fato de seu
pai ter sido um renomado alquimista. Além disso, o também pai da alquimia na vida real, Nicolas
Flamel, que foi enterrado em um dos primeiros cemitérios de Paris, foi realocado para dentro das
Catacumbas”.
Ao manter o estilo de criar personagens que sejam inerentemente ternos e compassivos – mas
que ainda possuam falhas – os Dowdle procuraram uma jovem que transmitisse credibilidade
como uma arqueóloga em busca de aventura, mas numa missão, e também uma jovem que
desse um tom humano ao personagem endurecido por sua profunda perda familiar.
Quando tudo tinha sido dito e feito, aproximadamente 300 atrizes leram o roteiro para o papel.
Eles procuraram em Los Angeles, Paris e Londres… e finalmente encontraram a atriz escocesa
Perdita Weeks. Depois de se encontrarem com Weeks, ficou claro que ela seria a protagonista.
Mal sabiam John e Drew, que Weeks tinha mandado dois testes – um como loura e outro como
morena. John foi até Drew e disse que havia encontrado a Scarlet e ela tinha cabelos louros, mas
Drew disse que a encontrara também, mas a sua tinha cabelos castanhos. No fim das contas,
eles estavam falando da mesma mulher.
John Erick Dowdle conta: “Para o papel de Scarlett, nós queríamos não somente alguém com
quem você adoraria pegar a estrada, mas alguém que passasse a credibilidade de um gênio... e
que também fosse engraçada. Perdita é uma pessoa que realmente sentimos possuir a
profundidade para o personagem”.
Weeks sabia que interpretar Scarlett não seria fácil. Ela conta: “Scarlett é uma grande
personagem para se interpretar, à medida que ela passa por um círculo muito importante no
filme – tanto em sua relação com outros personagens, quanto em sua jornada não intencional de
autodescoberta. A força que a move é provar a crença e o estudo de seu pai sobre a alquimia e a
Pedra. Ela tem uma determinação brutal – chega a ser manipuladora – mas é querida e ao longo
de toda essa ação, nós a vemos se desalinhar, algo que sempre é interessante de interpretar”.
Weeks sabia que muito seria esperado dela, durante as filmagens. Ela não somente seria
solicitada a passar muitas horas na maquiagem, mas passaria boa parte da produção rastejando
na lama. Ela conta: “Fisicamente, esse foi o papel mais desafiador que eu já desempenhei: desde
as corridas com câmeras pesadas na cabeça, até fazer rapel e rastejar em túneis com mãos e
joelhos machucados, o tempo todo “ensanguentada”, dos pés à cabeça e toda suja de terra... foi
exaustivo e igualmente empolgante. Também tive uma dublê brilhante, a EMILIE RICHARD, que
assumia, quando as coisas ficavam arriscadas demais e, ocasionalmente, permitia que Scarlett
filmasse duas cenas, simultaneamente.
Como o elenco passa a maior parte do tempo dentro dos túneis das Catacumbas, era importante
fazer a escolha de cada personagem como uma nova peça de um quebra-cabeça. Não satisfeitos
com o clichê dos arquétipos de filmes de terror, os Dowdle prosseguiram em sua busca pelo
elenco coadjuvante.
Depois de fecharem com Weeks, os cineastas procuraram por Ben Feldman para retratar George
– um arqueólogo independente e fluente em aramaico, que passa seus dias consertando locais
históricos famosos (e proibidos). George traz o peso de um romance não correspondido e as
Catacumbas revolvem lembranças sombrias e suas inseguranças mais profundas. Inicialmente
relutante para ingressar na aventura subterrânea, George é convencido por Scarlett de que sua
presença é necessária para traduzir o texto antigo nas paredes das Catacumbas.
Feldman se apaixonou pelo roteiro logo que leu. Ele admite possuir muitos traços em comum
com seu personagem: “Sempre que você interpreta um personagem há um território comum
que é preciso encontrar. Nesse caso, é fácil pra mim, pois ele é um cara meio tolo e eu
orgulhosamente me acho tolo também. A busca de George pelo conhecimento e a necessidade
de entender o que está acontecendo também são traços que eu tenho”.
O ator, indicado ao Emmy, compartilha a lembrança de Weeks, de estar coberto de lama e lodo.
Ele ri: “Não foi a coisa mais confortável do mundo. Nós estávamos lá no fundo daquelas cavernas
antiquíssimas, cercados de aranhas, ossos e velhas rochas. Foi bonito, assustador, estranho e
legal, tudo ao mesmo tempo”.
John Erick Dowdle ficou grato pelo fato de que Feldman é um daqueles atores que está sempre
pronto para chegar e pôr a mão na massa. Ele elogia: “Para o George, nós queríamos alguém
engraçado, carismático e que aparentasse ser muito inteligente. Ben tem todas essas coisas”.
Para interpretar Benji, o cameraman claustrofóbico de Scarlett, além de documentarista e
parceiro de crime, os cineastas recorreram ao novato Edwin Hodge, que tem familiaridade com o
gênero, através de seu trabalho nos dois filmes da série Uma Noite de Crime e Uma Noite de
Crime: Anarquia (The Purge). Hodge conta: “Fazer esse filme dentro das Catacumbas
verdadeiras foi uma experiência incrível. Assim como Benji, eu sinto uma claustrofobia incrível
em locais fechados, mas essa era uma oportunidade bem legal que eu não podia deixar passar.
Para trabalhar nesse filme, decididamente valeu dominar meus medos.
Na busca obsessiva de Scarlett pela Pedra Filosofal, ela vai atrás de um famoso Cataphile
chamado Papillon, que é um verdadeiro especialista em navegação subterrânea. Os cineastas
buscaram o ator francês François Civil para interpretar o “Padrinho do Subterrâneo”, um jovem
explorador corajoso, tentando escapar de seu passado no escuro.
Civil explica a motivação de seu personagem: “Papillon é um pesquisador urbano destemido,
assombrado pela perda de um amigo que ele não pôde salvar. Por esse motivo, eu quis retratá-lo
de um jeito que mostra como ele usa seu ego para mascarar suas inseguranças”.
Completando os cinco pesquisadores que ingressam na expedição de Scarlett para descobrir o
maior mistério arquitetônico de todos os tempo vemos o escalador de catacumbas Zed
(interpretado por Ali Marhyar, de Zero Dark Thirty), um escalador ágil extraordinário que é um
homem de poucas palavras, e a femme fatale do subterrâneo Souxie (a novata Marion Lambert),
que seguirá Papillon pelos cantos mais escuros do submundo.
O mais impressionante do estilo dos Dowdles foi o fato de que eles não introduziram a estrutura
principal ao ator que interpretaria a alma perdida La Taupe, até o dia em que tiveram que filmar
com ele. Quando COSME CASTRO apareceu no set, totalmente caracterizado com seus olhos
vagos e roupa imunda, os seis principais membros do elenco ficaram tão assustados com La
Taupe quanto os expectadores, da primeira vez que o vimos.
Criando o Terror:
Elaborando e filmando o suspense
Para os Dowdle era importante que eles se forçassem a sair da zona de conforto com essa
produção. Isso provou ser um empreendimento maior que o esperado, quando eles levaram a
equipe e o ávido elenco de atores para o fundo da terra.
Rodado numa programação enxuta, Assim na Terra como no Inferno levou menos de dois
meses para ter sua fotografia principal concluída. Quando os Dowdle e sua equipe estavam
rastejando pelas Catacumbas, ou quando eles corriam atrás dos atores usando câmeras
Panasonic presas na cabeça – que ocasionalmente serviam como única fonte de luz – no
sentindo de obterem o clima certo e o enquadramento perfeito, tudo foi um trabalho de amor
para os irmãos Dowdle e o cinegrafista Léo Hinstin.
Na verdade, Assim na Terra como no Inferno ganhou a honra de ser a primeira produção a
obter permissão para filmar nas verdadeiras Catacumbas. Tanto a área acessível aos visitantes,
quanto a que é restrita ao público, em geral, foram disponibilizadas pela generosidade do
governo francês. Os Dowdle elogiam a Legendary por apoiarem o objetivo de filmar ali.
O produtor Aiello nos conta o processo: “Nós estávamos comprometidos em ajudar John e Drew
a fazerem dar certo e transmitir a experiência de se ficar encurralado nas Catacumbas.
Naturalmente, havia muitos passos para garantir a filmagem na área restrita para essa produção.
Desde testes necessários quanto à integridade estrutural, qualidade do ar e da água e inúmeras
autorizações de segurança, o governo francês trabalhou conosco, de uma maneira sem
precedentes. Nós simplesmente não poderíamos ter feito o filme sem a ajuda deles”.
Com uma equipe internacional em cena – desde o cinegrafista francês, o assistente de direção
alemão (WILLIAM PRUSS) até o primeiro assistente de câmera (PIERLUIGI DE PALO) e uma
equipe inteira francesa – a produção foi verdadeiramente global. E durante as filmagens, todos
fizeram sua parte e até mais.
Absolutamente tudo precisou ser arrastado pra dentro das Catacumbas. A equipe levou um piano
e, acredite se quiser, um carro, por uma distância de seis andares abaixo da superfície do solo.
Para uma cena chave, eles receberam permissão até para atear fogo no carro, mas em
segurança.
Embora Louise Marzaroli tenha feito uma elaboração hábil no design de produção, os irmãos
admitem que talvez fosse mais fácil se eles estivessem trabalhando em cenários... mas, nem de
perto, seria tão divertido. John Erick Dowdle ri: “Embora eu geralmente faça a direção e Drew
cuide da produção, isso se torna uma linha embaçada, porque nós sempre estamos juntos, nos
monitores. Nesse filme, o pessoal não conseguia levar os cabos dos monitores e o equipamento
wireless não tinha sinal através das paredes, então, nós literalmente seguramos monitores
portáteis, correndo atrás do elenco, para todos os lugares aonde eles iam”.
Drew Dowdle descreve como foi, durante os dez dias passados no reconhecimento do local, em
Paris: “Nós tiramos muitas imagens de referências literárias – principalmente de “O Inferno de
Dante” – que dá a sensação de pesadelo infernal. Nosso objetivo era não construir nada; nós
queríamos filmar tudo nas Catacumbas e outros espaços subterrâneos que pudessem ampliar as
Catacumbas. Obter permissão para filmar nas Catacumbas verdadeiras foi bem difícil, mas, pra
nós, filmar na locação real era importante. Nós sabíamos que uma vez que obtivéssemos as
autorizações e tivéssemos destrinchado toda a parte da França, seria uma pequena equipe, com
filmagens do estilo guerrilha”.
John Erick Dowdle nos dá mais detalhes, sobre um dia de trabalho: “Nós estávamos a cerca de
três horas e meia, ou quatro horas, lá no fundo, vendo crânios e fêmures, e éramos um exército
rastejando sob imensas formações rochosas… foi realmente assustador. É exatamente essa
sensação que nós queríamos que o filme transmitisse”.
Sem telefones celulares ou eletricidade lá embaixo, o elenco e a equipe foram forçados a contar
somente com a ajuda uns com os outros. E isso representava um bocado de ajuda, quando se
tratava em percorrer os tetos baixos que foram escavados há tantos séculos. O autor/diretor
conta: “Era de se pensar que você deveria andar com a lanterna apontada para o chão, para não
tropeçar, mas a regra número um era manter sua luz ao alto, para não bater a cabeça naqueles
tetos baixos”.
Com a câmera principal do cinegrafista, uma RED EPIC, sendo arrastada, todas as outras
câmeras foram acopladas aos capacetes dos atores. Drew Dowdle conta: “Nós gostamos de
filmar muitas tomadas longas e diretas, de modo a deixar que os atores realmente desenvolvam
sua performance e atuem mais como no teatro do que num filme”.
Os sons marcantes de Assim na Terra como no Inferno, ficou por conta do compositor
KEEFUS CIANCIA, da supervisora de edição de som KELLY OXFORD e da supervisora e designer
de som KAREN TRIEST, criadores da trilha sonora assombrosa que nos deixa muito preocupados
com o que vamos encontrar ao virar a próxima curva. Com os sons macabros ouvidos pelas
Catacumbas até a falta de ecos inerente a esse espaço, os Dowdle queriam se assegurar de que
o público ouvisse tudo que os personagens ouviam, quando eram transportados a um lugar como
nenhum outro na Terra... e exatamente isso que eles conseguiram.
A Legendary Pictures e a Universal Pictures apresentam a produção Legendary Pictures/Brothers
Dowdle: Assim na Terra como no Inferno, estrelando Perdita Weeks, Ben Feldman e Edwin
Hodge. O elenco do filme foi selecionado por Sarah Halley Finn, CSA, Tamara Hunter, CSA, e a
música é de Keefus Ciancia.
A designer de figurinos é Annie Bloom, e a edição é assinada por Elliot Greenberg. Assim na
Terra como no Inferno tem Louise Marzaroli, ADC, como designer de produção e o diretor de
fotografia é Léo Hinstin.
O produtor executivo do filme é Alex Hedlund e os produtores são Thomas Tull, Jon Jashni, Drew
Dowdle, Patrick Aiello. A história foi escrita por John Erick Dowdle & Drew Dowdle, e o suspense
é dirigido por John Erick Dowdle. © 2014 Legendary Pictures & Universal Studios.
www.asabovesobelowmovie.com
***
SOBRE O ELENCO
A atriz britânica PERDITA WEEKS (Scarlett), ganhou notoriedade do público internacional como
Mary Boleyn, da série obscena The Tudors, do canal Showtime. Desde então, Weeks já estrelou
inúmeros filmes importantes no cinema e televisão, incluindo O Nosso Segredo (The Invisible
Woman), da BBC, dirigido por Ralph Fiennes; The Promise, dirigido por Peter Kosminsky; O Voo
das Cegonhas (Flight of the Storks), do Canal +; Great Expectations, da BBC; e Titanic, da ITV.
Em breve, ela poderá ser vista em The Great Fire, também da ITV, dirigido por Jon Jones.
Criada em South Glamorgan, País de Gales, Weeks estudou história da arte no renomado
Courtauld Institute of Art, em Londres.
BEN FELDMAN (George) poderá ser visto na nova comédia da NBC, A to Z, na qual ele
interpreta Andrew Lofland, um cara que gosta de esporte e de filmes de Liam Neeson, mas
também é um romântico enrustido.
Em março de 2012, Feldman fez sua estreia na quinta temporada de Mad Men, drama premiado
com o Emmy, estrelando como Michael Ginsberg, novo candidato a redator, na Sterling Cooper
Draper Pryce. Depois de apenas alguns episódios, a GQ chamou Feldman de “um dos mais
enigmáticos novos personagens, adorável e repreensível, que dá vontade de assistir
compulsivamente”. A mídia não apenas elogiou seu trabalho, pois Feldman recebeu uma
indicação ao Emmy de 2012, na categoria de Ator de Destaque numa Série de Drama.
Nativo de Washington, D.C., Feldman fez sua primeira investida como ator aos seis anos de
idade, quando um conselheiro do acampamento o convenceu a participar do musical Annie. No
Ensino Médio, ele se envolveu no programa teatral escolar. Feldman depois frequentou o Ithaca
College e se formou em interpretação.
Em 2005, Feldman fez sua estréia no longa-metragem Paixão de Aluguel (The Perfect Man), que
foi co-estrelado por Hilary Duff, Chris Noth e Heather Locklear. Feldman depois estrelou ao lado
de Jared Padalecki e Danielle Panabaker, na refilmagem do clássico de terror Sexta-feira 13
(Friday the 13th), dirigido por Marcus Nispel. Seus outros créditos em filmes incluem o suspense
de ficção científica Cloverfield: Mostro (Cloverfield), do diretor Matt Reeves.
Feldman teve sua estréia na televisão em 2007, na comédia Living With Fran, ao lado de Fran
Drescher. Em 2009, ele foi selecionado para viver Fred, o novo anjo da guarda, na série original
do canal Lifetime, intitulada Drop Dead Diva. Os créditos de Feldman como astro convidado
incluem: CSI: Crime Scene Investigation, Silicon Valley, The New Adventures of Old Christine e
Medium.
Feldman atualmente mora em Los Angeles.
***
Em 2013, EDWIN HODGE (Benji) co-estrelou no grande sucesso de bilheteria Uma Noite de
Crime (The Purge). O filme teve uma sequência intitulada Uma Noite de Crime: Anarquia. Em
2012, Hodge participou de Amanhecer Violento (Red Dawn), ao lado de Chris Hemsworth e Josh
Hutcherson.
Para a televisão, ele foi ator convidado em NCIS: Red, episódio piloto de NCIS: Los Angeles e foi
visto em um papel recorrente em Cougar Town, da TBS, no qual interpretou Wade, namorado de
Laurie (Busy Philipps). Hodge foi ator convidado em NCIS: Los Angeles, The Mentalist, Heroes,
Ghost Whisperer e One Tree Hill.
Esportista ávido, ele joga basquete e golfe em seu tempo livre. Ele nasceu na Carolina do Norte
e foi criado em Nova York. Atualmente, ele vive em Los Angeles.
***
FRANÇOIS CIVIL (Papillon) poderá ser visto em breve em Frank, de Lenny Abrahamson,
contracenando com Michael Fassbender, Domhnall Gleeson e Maggie Gyllenhaal, que teve sua
estréia no Festival de Sundance.
Nativo da França, Civil ganhou o prêmio de Melhor Ator, tanto no Festival de Curtas de Bruxelas,
quanto no Festival Jean Carmet, em Moulins, com o curta-metragem Dans nos veines.
Adicionalmente, ele foi reconhecido como melhor estreante no César Awards, em 2009, por Soit
je meurs, soit je vais mieux, e em 2012, por Nos résistances.
Em 2013, Civil estrelou no curta Pour le rôle. Seus créditos adicionais em filmes incluem Fonzy,
20 Anos Mais Jovem (20 ans d’ecart), La stratégie de la poussette, Elles, Une pure affaire, Bus
Palladium e Macadam Baby. Por seu papel em Macadam Baby, Civil ganhou o Prêmio Rendezvous, no Festival de Cabourg, em 2013.
Para a televisão, Civil recentemente participou da minissérie Rosemary’s Baby, da NBC, sob a
direção de Agnieszka Holland. Seus créditos adicionais em televisão incluem Castings, Alias
Caracalla, Le clan des Lanzac, Emma, Hard, Simple, Sweet Dream e Trop la classe.
***
SOBRE OS CINEASTAS
A
dupla
de
cineastas
JOHN ERICK DOWDLE
(diretor/autor)
e
DREW
DOWDLE
(autor/produtor) formam uma equipe de escrita e direção que atualmente está finalizando seu
sexto longa-metragem. Os irmãos são co-autores em seus filmes, no entanto, assumem papéis
diferentes, com John dirigindo e Drew produzindo. Atualmente morando em Los Angeles, eles são
originalmente de St. Paul, Minnesota.
Os Dowdle atualmente têm dois filmes em pós-produção cujos lançamentos serão em breve. The
Coup, estrelando Owen Wilson, Pierce Brosnan e Lake Bell, conta a história de uma família
americana se instalando em seu novo lar no exterior, e logo se veem envolvidos num golpe. Ao
tentarem desesperadamente escapar, em um ambiente onde estrangeiros são alvos, eles
precisam recorrer a uma coragem sem precedentes, para conseguirem sobreviver. Este é um
projeto pelo qual os irmãos têm grande paixão. O roteiro foi escrito pelos dois, John dirigiu e
Drew produziu; o filme estava em desenvolvimento há sete anos. Custeado pela BOLD Films, The
Coup foi rodado em Chiang Mai, Tailândia, e adquirido pela The Weinstein Company, em um dos
maiores negócios do Festival de Cannes, de 2014. O lançamento será em 6 de março de 2015.
O quarto longa-metragem dos Dowdle, Demônio (Devil), foi lançado pela Universal Pictures, em
setembro de 2010, e arrecadou $63 milhões de dólares nas bilheterias ao redor do mundo. John
dirigiu e Drew assinou a produção executiva do filme, que foi baseado em uma história de M.
Night Shyamalan, que também foi produtor. Antes de Demônio, os irmãos co-escreveram
Quarentena (Quarantine), com direção de John e produção executiva de Drew, para a Sony
Screen Gems, que foi lançado em outubro de 2008 e recebido com grande sucesso comercial e
de crítica. Quarentena rendeu mais de $41 milhões dólares nas bilheterias.
Os Dowdle foram inicialmente aclamados no Festival de Tribeca, em 2007, após a estreia de seu
pequeno documentário independente de terror intitulado As fitas de PoughKeepsie (The
Poughkeepsie Tapes). A narrativa em estilo documentário, da caçada por um assassino em série
chocou o público e foi vendida à MGM, através de um negócio que, à época, foi a maior venda já
realizada em Tribeca. O primeiro longa-metragem dos Dowdle, The Dry Spell, foi um filme
independente de micro orçamento lançado no Slamdance Film Festival de 2005, onde foi indicado
ao Grande Prêmio do Júri.
Os Dowdle também fizeram a produção executiva do documentárioTranscendent Man, baseado
no futurista Ray Kurzweil, que estreou no Festival de Tribeca de 2009 e foi recebido com grande
aclamação da crítica.
Os Dowdle estudaram na Saint Thomas Academy, uma escola de Ensino Médio somente para
meninos. Ao longo da infância, os irmãos sabiam que queriam trabalhar juntos em um campo
criativo. Ambos eram viciados em filmes e música. Depois do Segundo Grau, John primeiro foi à
Universidade de Iowa para estudar escrita. Após ter aulas de filme e vídeo, ele começou a plantar
a semente, dizendo ao irmão caçula que eles deveriam fazer filmes. John logo se transferiu para
a Tisch School of the Arts, da New York University, onde recebeu seu diploma de produção de
cinema e televisão.
Drew se formou pela Stephen M. Ross School of Business, da Universidade de Michigan, com
diploma em finanças e negócios internacionais. O plano dos irmãos era a preparação para
escreverem, dirigirem e produzirem filmes, com um entendimento completo de finanças e
negócios. Antes de estabelecer uma parceria em tempo integral com John, Drew passou vários
anos trabalhando em bancos de investimentos, na Cidade de Nova York, se especializando no
campo de fusões e aquisições. Drew deixou essa carreira no final de 2003, para se juntar a John,
em Los Angeles, e assim nasceu a Brothers Dowdle Productions.
***
THOMAS TULL (produtor), presidente e diretor de operações da Legendary Pictures, tem obtido
grande sucesso na co-produção e co-financiamento vários filmes. Desde sua concepção, em
2004, a Legendary Pictures, divisão de cinema da proeminente agência de mídia Legendary
Entertainment que também tem departamento de televisão, divisão digital e de quadrinhos,
estabeleceu parceria com a Warner Bros. Pictures para o lançamento de uma grande variedade
de longas-metragens para o cinema.
Os inúmeros sucessos lançados em conjunto incluem o grande sucesso mundial de Zack Snyder,
intitulado O Homem de Aço (Man of Steel) e a trilogia campeã de bilheterias Batman – O
Cavaleiro das Trevas (Dark Knight), de Christopher Nolan, que teve sua arrancada com Batman
Begins, seguido pelos sucessos bilionários Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) e
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises). A trilogia rendeu mais de um
bilhão de dólares nas bilheterias mundiais.
Essa parceria altamente bem sucedida também produziu filmes como 300 e Watchmen: O Filme
(Watchmen) e 300: Rise of an Empire, que Snyder produziu; Atração Perigosa (The Town), de
Ben Affleck; o premiado drama de ação A Origem (Inception), de Nolan; o grande sucesso
mundial Fúria de Titãs (Clash of the Titans) e sua sequência, Fúria de Titãs 2 (Wrath of the
Titans); e Se Beber, Não Case! (The Hangover), Se Beber, Não Case! – Parte 2 (The Hangover
Part II), ambos de Todd Phillips, esse último, representando a maior bilheteria de todos os
tempos, para um filme de comédia para maiores de 18 anos, e Se Beber, Não Case! – Parte 3
(The Hangover Part III).
A Legendary recentemente lançou Godzilla, Círculo de Fogo (Pacific Rim), de Guillermo del Toro,
assim como o drama de sucesso de Brian Helgeland, intitulado 42: A História de Uma Lenda (42),
baseado na lenda do baseball, Jackie Robinson. A Legendary está em pós-produção de Warcraft,
da Blizzard Entertainment, sobre o universo dos games.
Tull atua como membro do quadro diretor do Hamilton College, sua alma mater, e da Carnegie
Mellon University. Ele também é membro dos quadros diretores do National Baseball Hall of Fame
and Museum, e do Zoológico de San Diego, e faz parte do grupo proprietário do time o time
Pittsburgh Steelers hexa campeão do Super Bowl. Tull investe em negócios digitais, de mídia e
lifestyle, através do fundo de investimentos Tull Media Ventures.
***
JON JASHNI (produtor) supervisiona o desenvolvimento e produção de todos os projetos
cinematográficos da Legendary Pictures, e é presidente e diretor criativo da Legendary
Entertainment, proeminente agência de mídia com divisões de cinema, televisão, área digital e de
quadrinhos. Jashni está atualmente produzindo Warcraft, baseado no universo dos grames
premiados da Blizzard Entertainment. Ele também é produtor executivo de Seventh Son, a ser
lançado em breve.
Anteriormente, Jashni foi produtor de Círculo de Fogo (Pacific Rim), da Warner Bros. Pictures e
Legendary Pictures, e atuou como produtor executivo em vários filmes da Legendary, como 300:
Rise of an Empire; e 42: A História de Uma Lenda (42), de Jackie Robinson; o grande sucesso
mundial Fúria de Titãs (Clash of the Titans); e Atração Perigosa (The Town), de Ben Affleck, coescrito e protagonizado por Affleck.
Antes da Legendary, Jashni foi presidente da Hyde Park Entertainment, produtora e
patrocinadora, com parcerias com a 20th Century Fox, Walt Disney Pictures e MGM. Na Hyde Park,
ele supervisionou o desenvolvimento e produção de Shopgirl, Dreamer: Inspired by a True Story,
Com as Próprias Mãos (Walking Tall) e Premonições (Premonition).
Antes de ingressar na Hyde Park, Jashni foi produtor da comédia romântica Doce Lar (Sweet
Home Alabama), grande sucesso dirigido por Andy Tennant. Sua colaboração com Tennant
começou com o conto de fadas Para Sempre Cinderela (Ever After: A Cinderella Story), que teve
seu desenvolvimento e produção supervisionados por Jashni, no papel de produtor executivo
sênior pela 20th Century Fox.
Jashni também co-produziu dois filmes indicados ao Prêmio da Academia: Hurricane: O Furação
(The Hurricane), drama altamente aclamado pela crítica, que rendeu ao astro Denzel Washington
uma indicação de Melhor Ator; e Anna e o Rei (Anna and the King) - remontagem não musical de
Anna and the King of Sian – estrelada por Jodie Foster. O filme recebeu duas indicações ao
Oscar.
Jashni é membro do American Film Institute e do Producers Guild of America. Ele é formado pela
University of Southern California e tem MBA pela UCLA Anderson School of Management.
***
PATRICK AIELLO (produtor) é produtor e executivo sênior de cinema, com extensa experiência
em questões criativas, financeiras, de produção e distribuição de filmes longas-metragens,
mesclando modelos de estúdios americanos e independentes. Aiello anteriormente atuou como
chefe de produção na Hyde Park Entertainment e supervisionou um grande leque de filmes
internacionais custeados por fundos privados do Reino Unido, pela Image Nation Abu Dhabi e a
Autoridade de Desenvolvimento de Mídia de Singapore. Aiello também atuou como executivo de
relacionamento em grandes co-produções, com estúdios como a 20th Century Fox, MGM, Sony
Pictures e Walt Disney Pictures.
Como produtor, Aiello participou de Street Fighter: A Lenda de Chun-li (Street Fighter: The
Legend of Chun-Li), pela 20th Century Fox; Paixão Sem Limites (Asylum) e Do Outro Lado da
Linha (The Other End of the Line), da MGM; The Dark Country, da Sony Pictures; O Duplo (The
Double), pela Image Nation Abu Dhabi; Dylan Dog e as Criaturas da Noite (Dylan Dog: Dead of
Night); e Leonie. Atualmente, Aiello está em produção do épico bíblico Clavius, com direção de
Kevin Reynolds, pela LD Entertainment.
Como executivo, Aiello supervisionou as produções de Sentença de Morte (Death Sentence), da
20th Century Fox, assim como Premonição (Premonition) e Motoqueiro Fantasma: Espírito de
Vingança (Ghost Rider: Spirit of Vengeance), da Sony Pictures.
Aiello é membro do Producers Guild of America e do Writers Guild of America.
***
ALEX HEDLUND (produtor executivo) ingressou na Legendary Entertainment em 2011,
trabalhando em vários projetos, incluindo Godzilla, 42: A História de Uma Lenda (42), e Círculo de
Fogo (Pacific Rim).
Hedlund está atualmente trabalhando na adaptação do romance em Brilliance, de Marcus Sakey,
que será dirigido por Julius Onah. Projetos futuros de Hedlund incluem Reminiscence e Esperanza
Fire.
Antes da Legendary, Hedlund atuou como editor de histórias pela Stars Road Entertainment e foi
assistente, na Warner Bros. Pictures. Nativo do meio oeste, Hedlund é formado em jornalismo e
produção, pela Universidade de Illinois e pela UCLA, respectivamente.
***
Nascido e criado em Paris, LÉO HINSTIN (diretor de fotografia) começou sua carreira como
trainee de câmera, aos 18 anos. Hinstin foi crescendo, trabalhando como assistente de alguns
dos mais importantes diretores franceses de fotografia, por mais de dez anos. Em 2009, ele
trabalhou como operador de câmera para Caroline Champetier, mesma diretora de com quem
havia começado a trabalhar, como assistente, em 1997.
Hinstin trabalhou com aclamados diretores franceses, tais como André Téchiné, Olivier Assayas,
Philippe Garrel e Claude Lanzmann, e também com diretores internacionais, incluindo Naomi
Kawase e Hou Hsiao Hsien. Hinstin focou na importância do lado narrativo na cinematografia, no
respeito pelos atores e na abordagem sutil da arte de fazer filmes.
Ao filmar vários curtas-metragens, incluindo alguns selecionados no Festival de Cannes, Hinstin
foi construindo seu nome como diretor de fotografia. Ele filmou seu primeiro longa-metragem em
2006, um filme independente que nunca foi lançado, intitulado Entre chien et loup, que contou
com a direção de Pierre Thoretton. Após mais alguns trabalhos no departamento de câmera,
Hinstin prosseguiu com sua colaboração com Thoretton, em 2008, fazendo a filmagem do
documentário O Louco Amor de Yves Saint Laurent (l’amour fou), sobre a vida do aclamado
designer de moda. Em 2010, o filme teve sua estreia no Festival de Toronto, onde recebeu o
FIPRESCI Prize, e posteriormente foi indicado ao César Award na categoria de Melhor
Documentário.
Hinstin trabalhou com jovens diretores em curtas e longas-metragens, incluindo Nana, de Valérie
Massadian, que recebeu o prêmio de Melhor Filme, no Locarno Film Festival de 2011.
Seus
projetos menores incluem vídeos musicais, assim como comerciais para marcas de luxo como
Dior, Chloé, Yves Saint Laurent.
Suas colaborações com grandes fotógrafos de moda se
tornaram marca registrada. Fora o aspecto comercial, Hinstin já colaborou com aclamados
artistas visuais, incluindo Cyprien Gaillard, Laurent Grasso e Sarah Morris.
Em 2011, Hinstin filmou Aux yeux de tous, dirigido por Cédric Jimenez que teve todas as tomadas
feitas com câmeras CCTV e webcams. Alguns anos depois, esse modo original de narrativa
chamou a atenção de John Erick e Drew Dowdle, quando eles procuravam um diretor de
fotografia em Paris, para Assim na Terra como no Inferno. Hinstin também está trabalhando
com os Dowdle no próximo projeto dos irmãos, intitulado The Coup, que foi rodado na Tailândia.
No outono, Hinstin está programado para rodar o próximo filme do diretor Nicolas Saada.
***
LOUISE MARZAROLI, ACE (designer de produção) nasceu no Reino Unido e cresceu em
Estocolmo, Barcelona, Munique e Roma.
Depois de se formar, Marzaroli se mudou para Paris para estudar arquitetura de interiores.
Vinda de uma família de cineastas, parecia quase inevitável que Marzaroli fosse realizar seu
aprendizado de volta em Roma, nos Cinecittà Studios, trabalhando numa variedade de projetos
com diretores notáveis como Dino Risi, Michelangelo Antonioni e Federico Fellini.
Marzaroli conta, “Crescer em Roma, ‘A Hollywood do Tiber’ foi incrivelmente empolgante. Todos
os diferentes gêneros de filmes: neorealismo, épicos americanos, faroestes, comédias eróticas,
filmes populares e profundos, tudo parecia se fundir numa ‘grande allegra famiglia’”.
De volta a Paris, Marzaroli ingressou no workshop de Fouillet-Wieber, uma equipe de design e
construção trabalhando primordialmente em propaganda. Ela passou a década seguinte refinando
e descobrindo seu ofício, ao lado de artistas emergentes como Jean-Pierre Jeunet, Jean Becker,
Étienne Chatiliez e Jean-Paul Goude, dentre outros.
Ela explica: “Comerciais eram um culto e exigiam um nível extremamente alto de acabamento e
sofisticação. Nós estávamos trabalhando com diretores muito experientes, mas a propaganda
também era um trampolim para jovens cineastas. Os sets eram cruciais para impactar o sucesso
de um filme, portanto, foi um grande momento de criatividade e pureza”.
A bem sucedida carreira de Marzaroli em design para cinema e televisão levou-a para todos os
cantos do mundo.
Desde a beleza reluzente de O Expresso de Marrakesh (Hideous Kinky), até o realismo granulado
da produção televisiva Reporters, Marzaroli colaborou com mais de 25 grandes produções de
cinema e televisão. Ela trabalhou no filme Chocolate (Chocolat), de 2000, que recebeu o Art
Directors Guild Award por Excelência na Produção de Design de Produção.
Marzoli conclui: “O que gosto cada vez mais é do senso artístico e o artesanato do design de set.
Pelo mundo inteiro, há muito orgulho e satisfação nesse trabalho e, apesar do avanço da
tecnologia digital, a contribuição artística ainda continua sendo vital para os filmes”.
***
Em 2012, ELLIOT GREENBERG (editor) colaborou com o diretor Josh Trank no aclamado Poder
Sem Limites (Chronicle), drama suspense de ficção científica da 20th Century Fox.
Greenberg começou sua carreira como aprendiz de edição em Amaldiçoados (Cursed), de Wes
Craven. Ele mantém uma parceria próxima com os irmãos Dowdle e assina a edição do próximo
projeto dos dois, intituladoThe Coup, tendo também trabalhado em Demônio (Devil), Quarentena
(Quarantine) e As fitas de PoughKeepsie (The Poughkeepsie Tapes).
Os créditos de edição de Greenberg incluem Rota de Fuga (Escape Plan) e Pacto Secreto (Sorority
Row).
***
O trabalho de ANNIE BLOOM (designer de figurino) poderá ser visto em The Coup, próximo
projeto dos irmãos Dowdle, e em The Adventures of Beatle, de Katherine Brooks e Donna
Robinson. Bloom foi designer de figurinos em diversos filmes, incluindo Demônio (Devil), Labou,
Special, Hack! e The Fifth Patient.
Além de cinema, Bloom já trabalhou em vários seriados de televisão, incluindo The Contender, da
NBC, Halfway Home, da Comedy Central e Pirate Master, da CBS.
***
A carreira de KEEFUS CIANCIA (trilha musical) como compositor de filmes começou quando ele
foi trabalhar com T Bone Burnett em filmes como Matadores de Vellhinhas (The Ladykillers), de
Joel e Ethan Coen, Estrela Solitária (Don’t Come Knocking), de Wim Wenders, e Jonhnny & June
(Walk the Line), de James Mangold. Recentemente, Ciancia foi co-compositor, trabalhando com
Burnett em True Detective, da rede ABC, e em Nashville do canal HBO.
Ciancia escreveu trilhas para The Motel Life, The Fall, Good Vibrations e Diana, todos da BBC. Ele
trabalhou em The Random Adventures of Brandon Generator, uma série interativa e animada da
Microsoft, que ganhou o Public Relations’ Award de 2013, concedido pelo Chartered Institute, na
categoria de Melhor Uso Digital.
Ciancia produziu álbuns para Nikka Costa, Cassandra Wilson, Benji Hughes, Everlast, Kimbra,
Meshell Ndegeocello, A Fine Frenzy e Priscilla Ahn. Seus créditos variam de trabalhos que vão de
Elton John a CeeLo Green e de Alison Krauss a Iggy Pop.
***
Download

ASSIM NA TERRA COMO NO INFERNO