Rosemeri de Sousa
Cole~ao de Roupa Feminina
A Arte de Reaproveitar
Curitiba
UTP
2006
Rosemeri de Sousa
Colec;ao de Roupa Feminina
A Arte de Reaproveitar
TCC - Trabalho de Conclusao de Curso aprcsentado
Ao Curso de Design, habilitayao em
Design de Moda, como
Requisito parcial para a obtenyao do
Grau de Designer de Moda da
UTP - Universidade Tuiuti do Parana,
Orientada pel as Professoras Scheila Camargo e Eunice L. Valente
Cmitiba
UTP
2006.
Gostaria de agradecer minim familia, mais especificamente minha mac, Emidia Darcy de
Sousa, que com muito csfon;:o c dcdicm;:ao me auxiliou nesse projeto, na parte de confec~ao
das roupas. E minhas profcssoras orientadorJs Scheila Camargo c Eunice L. Valent
IV
SUMARIO
Lista de Figuras ..
RCSlllno
Abstract
INTRODU<;:Ao
.
..
REVISAo BIBLIOGRAFICA
..
Que Tecido
Tecido
Falhas Existentes no tecido ..
Objetivos ..
Sistema Anlal de Detec~ao de Falhas..
Sistema Automatico de Detec~ao de Falhas
Tipos de Defeitos mais eOlnuns
Corte
Enfesto ..
Custolnizar Para Ganhar
Arte Pop..
Romero Britto ..
o
Vll
VIII
IX
.
e
MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA
Descrilivo da Cole~ao ..
Conceilo ..
Publico Alvo ...
Analise Diacr6nica
Analise Sfncr6nica
Descrilivo da tabela de Cores
Tabela de Cores
.
Descritivo da Cartel a de Maleriais ..
Cartel a de Materiais ..
.
Alnbicncia
Deserilivo da Gera~ao de Alternativa
RESULTADOS
Deseritivo de Gera~ao de Selecionados
Gera~ao de Selecionados
Ficha Tccnica
FOlos do Produto
ANALISE ERGONOMICA
Plano de Neg6eio
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
02
02
02
03
05
06
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12
13
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20
20
20
20
21
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25
26
27
28
29
30
.46
.46
47
52
57
62
63
v
D1SCUSSAO ..
.
CONCLUsAo.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .
67
.
.
68
69
VI
L1STA DE FIGURAS
Figura 01:
(Foto Projeto da capa) ..
Figura 02:
(Foto Projeto) .
Figura 03:
(Inspc~ao visuala(a) rcvisadora(b)...
Figura 04:
(Aplicar;ao na industria tcxtil)...
..
Figura 05:
(Fig 05 binarizac;ao tecido com slub )....
Figura 06:
(Fig 06 sobel em tecido com slub)..
Figura 07:
(Fig 09 kemls ex c cy)...
Figura 08:
(Fig 12 tiros de defeitos)...
Figura 09:
(Outro
Figura
(Grandes companheiros)...
Figura 11:
(Matemidadc}...
Figura 12:
(Nome
Figura
(Comemora.yao)...
Figura 14:
(Bigodes ondulados)..
Figura 15:
(Rostos coladas)...
Figura 16:
(Bailarinos)...
Figura 17:
(Indumentaria Barroco)..
Figura 18:
(Indumentaria Romantismo)..
Figura 19:
(Oculos custo111izada)
Figura 20:
(Maletam customizado)
Figurd 21:
(Bolsinha customizada)..
..
.
1
.
02
. .... 04
06
.
09
.
10
.
10
.
11
...... 16
.
17
.
19
19
.
.. .. 19
19
..
..... 21
.
22
23
.
23
..
.24
VII
RESUMO
Denlro das segmenlos da moda, sao avaliados varias itens, ate que passa chegar ao consumo.
Nesse trabalho, foram feitas muitas pcsquisas c varias pessoas se empenham para sua
realizat;ao. Vm numero CIlOfmc de profissionais cntrega-se a allos de estudo para dcscnvolvcr
novas fibras e fios de acordo com as necessidadcs do mercado. Tudo isso nao aconteceria se 0
!ecido nao interferisse diretamente nas tendencias de mercado. Logo, a escolha do tecido
Ula
importante quanta a escolha do modela, pais cle influi diretamente no resultado final da
conrec~ii.o das mupas. Nos lecidos analisados, obscrva-se que uma grande [alia do mercado,
ainda encontram-se com falhas, de diferentes propon;6es.Dianle
disso 0 trabalho proposto
sera 0 aproveitamento
desses tecidos, onde as pe~as que normal mente seriam cot1adas com
essas falhas e inutilizadas, sejam reaproveitadas
de forma que fiquem customizada. Usando
assim urn jogo de criatividade na cole~ao. 0 conceito desse projeto esta inspirado na Arte Pop,
nas obras de Romero Britto. Com telas alcgrcs e coloridas. Dono de um tra~o quase infantil,
Britto produz pinlUras a oleo explorando formas geomctricas ou figuras de sua preferencia, como
cora~ocs ou animais, usando muito colorido. Faz sucesso justamente porquc sua obra da vida a
qualquer espa~o ou objeto. Usou-sc tambem a customiza~ao, para a diversifica~ao
e a
Iransforma~ao das pe~as uma nova linha dc mcrcado.
e
Palavra chavc: Artc Pop, Criatividade,
Customiza~ao
VIII
ABSTRACT
Insid of the segments of the fashion, several ilens arc evaluated, until it arrive at the consumption.
In this work, many research had been made and some people gave thur pledge for its executtion.
An cnourmous number of professionals give years of study 10 develop new staple fibres and were
in accordance with the necessity of the market. This would not happen if the staple fibres did not
intervene directly with the market trends. So, the choice of the fabric is as important as the choice
of the model, therefore it influences directly in the final result of the confection of the do these. In
analyzed cloth, can notice that a great slice of the market, still with imperfections, ill different
ratios. In front of this, the consedered work will be the exploitation of those cloth, where the parts
that normally would to culted with these imperfections and made unusable, they are reused of a
form that it is customized. Thus using a game of creativity in the collection. Tbe concept of this
project is inspired in the Pop Art, in works of Romero Britto. With bappy and colored pictures.
Owner of an almost infantile trace, Britto produces paintings withe oil, exploring geometric
forms or figures of his preferences, like hcarts or animals, using many colors. He makes sliccess
exactly because his works with givcs life to any space or object. The custom was also lIsed, for
the diversification and the transfonnation of the parts ofa new line ofmarkcl.
Key words: Art Pop, Criativity,
Customizade
IX
INTRODU<;:Ao
e
Em Uilla economia globalizada a filosofia industrial
dirccionada pela nccessidade de que 0
produto final scja competitivo no mercado cxtemo e interno. A compclitividade esla interligada a
busca pela produtividade e capacidade de garantir a qualidade dos produtos industrializados,
visando, principahncnte, asscgurar a lucratividade atraves da diminuiyao dos custos de prodll~ao
e dos CLlstos de "niio-qualidade
Os caminhos da mada sao Illuitos, c pcrcorrem os mais diferentes segmentos, ate que possa
chegar ao consumo.
Quando olhamos uma rollpa !laO imaginamos quanta trabalha, quantas pesquisas Coram feitas,
quantas pessoas sc cmpenharam para que cia pudesse existir.
Um numero enorme de profissiollais entrcga-se a anos de estudo para desenvolver e descobrir
novas fibras e fios de acordo com as necessidades do mercado. Tudo isso nao aconteceria sc 0
tecido nao interfcrissc diretamente nas tendcncias de mercado.
Logo, a cscolha do tecido e tao importanle quanto a escolha do modelo, pois ele influi
diretamcntc no resultado final da confeccao de roup'IS.
Dentre esses fatos obscrvados, sao avaliados tambem todo trabalho dentro de uma confecc;:ao
na finalizac;:ao da pec;:a ate chegar no mercado.
Inicia-se a partir do impecavcl trabalho na modelagem, no descmpcnho do enfesto que eo
lema abordado, no c0l1e, na confeccao da pec;:a e no acabamento
final.
E como seguir as Icndencias scm cair na mcsmice? Usando c abusando da criatividade e da
customizacao. Cada vez mais 0 confeeeionista precisa invcstir em maneiras ineditas para
diferenciar seu produto e atTair mais c1ientes.
A clistoOlizac;:ao tem se tomando um caminho muito criativo e tambcm lucrativo para
pcrsonalizar sells produtos. Scr diferentc para se destacar e ganhar mercado. Essa c a idcia que
permeia 0 dia-a-dia dos confeccionistas.
Foi trabalhado IlCSSCprojeto 0 conceito
inspirado nos trahalhos de Romero Britto. "Jamais
faria parte de uma mostra como a Siena!, porque nao leva as pessoas a pensar, como e oobjetivo
de qualqucr trabalho artistico." Apesar de nao ser considerado pelos criticos de artc como um
pinlor e sim lllll ilustrador, Romero Britto, tomou-se conhecido quando 0 executivo de uma
marca de vodea teve a ideia de transportar suas imagcns para uma pe~a publieilciria. Hoje
conhecido mundialmente com sua arte alegre, romantica e colorida.
ll
•
REVISAO BIBLlOGRAFICA
o Que
Ii Tccido
o tecido
plano sc forma atravcs do cntrela~amento dos fios que se encontrmn no senti do
longitudinaVcomprimcllto
(urdume) com as fios que se cncontram no sentido transvcrsalliargura
(trama).
Tecido
a
"Da !'ibra ao fio, do rio ao pano, 0 tccido rcvcla uma coerencia continua, inerente
cri<ltividade de lodos as tempos. Na era industrial, privilcgia-se a foupa para seT usada, em
detrimento da linguagc1l1 do tecido. As midias
transmitcm ao publico a discurso do"
bem vestir",
Mas, apos Tcr estado em segundo plano por algum tempo, 0 material volta a preocupar
os
criadores c ganha mais importancia que a\ busca de fannas. 0 publico acompanha 0
movimcnto, e ja encara a foupa de modo mais pessoal e assumido.
Ao lango da hist6ria da humanidade, tccnicas ancestrais fizeram de diferentes civilizar;oes
centros da arte h~xtil. Como isso ocorreu, e par que? Como foi passivel determinadas
fonnas
de expressao criativa chcgarem a possuir linguagem propria e assim poderelll cOlllunicar-se
par Illeio de motivos e tcxturas? Para sc poder voltar a hist6ria dos mitos fundamentais,
arqucticos das civiliz(lr;oes.
A lingua gem dos teeidos, desde a Pre-historia.
Os primeiros panos datam do inicio da Idade do bronze e provem da arle dos ccstciros.
(Grar;as aos eln610gos,
possivel pcrccbcr as estruluras, vistas como que atraves de uma Icnte
de aumento, das anllar;oes- tecidos de varias cestarias) Alguns criadores
tt~xteis, ao
redescobrirem
a arte de fazer cestos, voltaram a conferir uma coerencia fundamental de
cruzamento de fios, etema base do tecido.
Os primeiros tcxteis foram descobertos nas turfeiras da Europa Setentrional, ondc as
lllulheres ja usavam camisas longas e saias. Esses primeiros tecidos eram em armar;ao - tela,
muito parecida com a Ulual: 0 entrelar;amento do fio de urdume com fio da trama rcproduzia
urn modulo basico; um fio preso, outro sallado, entre cruzando-se
infinitamcntc.
Depois
vieram mais duas anllar;oes; a armar;ao- sarja e a armar;ao - cetim. Estas sao, ate hoje, as
tres amlar;oes basicas de todos os tecidos.Dc fios em entrelar;amento, foi possivel ir
modificando 0 aspeclO dos teeidos, combinar texturas e conseguir
diversiticar ao infinito 0
aspecto dos tecidos, fonnando motivos a apartir do pr6prio ate de tecer, ll1uito antes de surgir a
tccnica cia estampa.Ao longo do tempo, as motivos dos cruzamentos
se tornaram linguagens
pcculiares a cada povo, a cada civilizar;ao; e os tecidos, com seus signos, tornuram-se meios
de c0ll1unica9ao, por meio de um lcnto processo de evolur;ao que paSSOli de regiao a regiao,
de seculo a scculo.Da Pn~·hist6ria
atualidade, a trama da historia - tanto dos homens como
da moda formada pela utilizar;ao de materiais natura is e pelo fate de teee-ios.
Esses malcriais naturais, alguns cmpregados hft 4 ou 5 mil aliOS, sao ainda os mcsmos usados
hojc, base de nossas teceduras e de nossos motivos".
(Fontc- Diciom'lrio del Moda, Coleccion e industrias textiles)
so
e
c
a
Falhas Existentes no Tecido e as Varias
Problema ( segundo site http//srfw.ig.com.br)
Utilizaryao de Meios Microsc6picos
F0I111aS
de
na Analise de Defeitos
ResolUl;:iio do
lndustriais
A maneira de reduzir as defeitos dos artigos lextcis e' dctcrminar e corrigir as causas que as
originam de uma Coram clara.
Mas Illuilas vezcs 0 defeito nao conectado na fase do processo c sim em fases subscquentes,
quando 0 artigo ja se encontra em Dutra cmprcsa.
As cmprcsas dcvcm Tef a implementacao de sistemas de contrale dos processos c dos
produtos, assim, uma cmpresa certificada possuiu rcgistros e dadas que pcnmte eventuais
ocorrcncias de defeilos pcrmitcm com maior facilidadc identificar as suas causas e detcnninar
suas origcns, corrigindo anomalias e rcsolvendo os problemas.
c
Defeitos de Grupo, Unitarios
e de Litfgio
Defeitos Unitarios sao aquc1cs que sao dctcctados e apresentados
par urn cJicnte sem rclavao
com 0 dcfcito de grupo e tambem aquelcs em que as espccificac;oes
de fabrica~ao dos passos
intermedios au do acabado nao foram respcitados, nao tendo sido detectados pela inspclYao de
ratinn.
Normalmente
esses defeitos nao tem uma rela~ao 16gica com as passos da produyao au com
a materia prima.
Os defeitos de Litigio sao aquclcs que geram lim desacordo entre 0 fornecedor eo clicntc.
Esses dcfeitos podcm surgir por diversas ordens de razao, como quando as especificalYoes
de
fabric8yuo
mio Coram cumpridas au quando exista a possibilidade de urn dcfcito ullitarios ser
atribuido ao processo de fabricayao como por exemp]o, contamina90es, produtos quimicos
improprios, etc ...
A amilise dos defeitos de grupo sao aquclcs que sao detectados pela inspecao de rotina, efetuada
em cada passo da producao cuja freqiicncia
superior ao ni.llnero limite estabcJecido, e
rotineiramente efctuada pelas empresas, esses problemas quando sao colocados ao ClTVE tem
prioridade maxima, podendo causar prejuizo a emprcsa.
Quanta ao seu aspccto, os dcfcitos podcm ainda ser visiveis e portanto evidcntes a vista
desannada, e podem ser ocultos quando sao latentes ou sc cncontram camufiados.
e
Caracterfsticas e Potencialidade
Defeitos Industriais
dos Aparelhos Microsc6picos
e
na Amilise de
Servem para detectar os dcfeitos pemlitindo as suas causas.
Lupa Estcreoscopica:
Pennitc variar a ampliacilo da imagem, 60 parelho para se fazer observacocs com baixas
ampliaCoes. Observa as irrcgularidades na macroestrutura
dos tios, malhas e tecidos.
Microsc6pio Optico:
Permile fazcr ampliac;:oes com boa rcsoluc;:ao,
relacionados com a cor e pigmcntac;:ao.
e importante
para observar pOTlnenores nas fibras
Microsc6pio Eletronico de Varrimento:
Realiza a varrimento da <Hnostra, fazendo observac;:oes com ampliayao muito maior, e quando
acoplado a um espectr6metro
de dispcrsao de encrgia de raio X, permite fazer uma analise
qualitativa e mapas de distribuic;:ao das elementos.
A maneira de rcduzir os defcilas dos artigos texleis 6 detcrminar e corrigir de uma fonna clara
as causas que os originaram. No cntanta, na maiaria das vezes ele nao 6 dctectado na fase do
processo onde 0 meslllO
gerado, mas sim, em fases subsequentes, apos tempos consideraveis
de muilas vezes quando 0 artigo ja cst6. em outra empresa. Estes casos revclam-se muitas vczes
problematicos em virtude das altas indenizuyoes quc estao em jogo, com ocultayao de
pOTlncnares sobrc todo 0 proccsso, disputas judiciais, etc ...
Atualmentc, a garantia da qualidade do produto final, na maior parte das industrias,
[eita ou por
inspeyao visual humana ou par testes dc funcionalidade do produto. Na Figura l.a temos, como
exemplo, 0 controle dc qualidadc feito em industrias texteis ao final da fabricayao de um rolo (ou
pcc;:a) de tecido ou cm algumas industrias de confecyoes no recebimento do tecido. Ncsscs casos,
o operario inspeciona 0 tecido com 0 auxilio de uma revisadora ("mesa" com visor luminoso Fig.
l.b) quc cnrola e desenrola 0 tecido. No contexto nacional, os processos de contrale de qualidade
automatizados usados por algumas grandes emprcsas sao gerahnente adquiridos no exterior, c na
maioria das vezes projctados de modo que a cmprcsa depcnda do suporte dos gTUpOS que
desenvolvem estes processos. Uma outra dificuldadc no uso de processos importados
que a
grande maioria dos modelos necessitam de equipamentos (hardware) dedicados, sofisticados,
caros e tambem imporlados. Com iSla, observa-sc na pnitica quc as pequenas e medias empresas,
cmbora rcsponsavcis por uma fatia consideravel da praducao, cl1contram-sc praticamenle as
margcns de tecnicas de controle de qualidadc mais modemas c eficientes.
e
e
e
FIg. 1
Conttole
de Qualidade
feito por
inspe'O-ao
visual
(a) e urn oltemplo
de revlsadora
(b).
A garantia da produtividade e da qualidade e fundamental para a industria. Esta garantia 6 obtida
atraves do acompanhamento das informa<yoes sabre a produ<yao e 0 prodllto. Recentemente as
imagens (informayoes visuais) vem se apresentando como importantes ferramentas para algumas
aplica<y6es industriais. Estas aplica<yoes sao rCllnidas no campo conhecido como Vi sao de
Maquina (Machine Vision). A Visao de Maqllina pode ser subdividida em duns areas principais
(Russ, 1995);
Robotica (montagcm automatizada com 0 uso de robus) e lnspc<yao Visual AUlomatizada (A Vl Automated Visuallnspection).
Os sistemas de Inspe<yao Visual Automatizada (A YI), sao sistemas
de informayao que controlam e gcrenciam dispositivos de captura de imagens, processadores de
imagens, sistema de armuzenamento de imagcns, dispositivos de saida de imagens e interfaces de
c01l1unicayao para proporeionar precisao e eficicncia nas am'ilises e na obtellyao de dados atraves
de imagens, com f<icil inlera9ao entre 0 sistema 0 usuario.
e
A prodU9aO de uma f<ibrica c1assificada usualmentc com reia9ao ao tempo que uma preparayao
do equipamento (maquinaria) pode ser usada sem altera<yao (Russomano, 1986), sendo
independente da industria e do produto acabado. Para efcito de controle de qualidade do produlo
uma classifica<yao em rela9ao ao produto final deve ser fcita, assim sendo, a produvao de uma
industria pode ser classificada em continua ou discrcta. Em uma prodw;:ao discreta ao final de
cada processo temos um produto individual, casu contnirio (emos uma produ9ao continua. A
grande maio ria dos Irabalhos cncontrados com objetivo de detec9ao de falhas industriais sao
voltados para produyoes discretas. Neste caso, os sistemas visuais descnvolvidos tem 0 objetivo
de analisar a imagem de cada produto e extrair suas caracteristicas gcomctricas como tamanho,
ronna, etc. Em uma produ9ao continua nao 11<\produtos individuais que dcvam ser inspecionados
separadamcnte e sim, por excmplo, metros de produto. Este tipo de produyclo pode ser enconlrada
na industria de papel e celulosc, na industria de Jaminados, compensados, folhas plaslicas-PVC,
tcxtil, etc.
Objetivos
A imagem de um tecido capturada por um dispositivo depende fundamcntahnente
de dois fatores:
a iluminayao que incide no tecido e a forma como a tccido rcflete esta ilumina9ao. Defeitos
existentes no tecido causam mudanyas na sua superficie e se refletem na camera, ficando
regislrados na imagem capturada. Estc fato tem pouca utilidade pf<ltica se nao puder scr
quantificado e idenrificado quando fossem comparadas imagens com c scm falhas. Os objctivos
deste trabalho sao: a invesliga<;:ao da aplicabilidade de metodos de segmenla9ao de imagens na
delccyclo de falhas textcis, a introdur.;ao de lima nova metodologia usando 0 co nee ito de dimcnsao
fractal no controle de qualidadc e 0 estudo para 0 dcsenvolvimento
de um sistema autonuitico de
inspeyao, voltado para industrias de produ<yoes eontinuas, accssivel e de baixo custo. A fUByao
basica do sistema
detectar variayoes, que configurem um defeito, para que a decisao apropriada
seja lomada por funciolU'trio qualificado. Um excmplo de como na pni.tiea poderiamos ter este
lipo de sistema implantado podc ser visto na Fig. 2. Nesta Figura podemos observar; a camcra
(posicionada diante da revisadora) responsavel pela ctapa de aquisi<yao das imagens e 0
computador (conectado it camera) representando 0 armazenamcnto;
0 processamento;
e a saida
e
a
do sistcma. A motiva~ao para 0 desenvolvimcnto de um sistcma dedicado
detec~ao de falhas
em prodwyoes texteis c baseada principalmcnte oa neccssidade da industria e na cvoluyao
tecnol6gica da Computa~ao Visual.
Fig.2
EX4?mplode apllca~ao do sistema a industria textl1.
(fonte httpllsrfw.ig.com.br)
a
c
sistcma desenvolvido ncste trabalho
rcsponsavel pela captura e comparayao de caracteristicas
de imagens. Estas caracteristicas dependcm do metoda escalhido para a inspe~ao. Os metodas
implementados podcm ser divididos em dais grupos: metodos de segmentayao e metodo usando
dimensiio fractal. A falha au defeito e caractcrizado verificando se em detcrminado instante lHi
uma varim;iio, acima do limite pre-definido, do numero de pontos de contomo (no caso de
metodos de segmemayao) ou da dimensao fractal (no caso do metoda usando dimcnsao fractal).
A escolha do metodo que sera usado e dos limites que detenninam 0 que au nao falha suo
escolhidos pel a usmi.rio a partir de um levantamento experimental.
e
Sistema Atual de Deteeyiio de Falha
A estrutura de prodw;ao em uma industria tcxtil pode ser variavel, ou seja, depcnde da materia
prima e do produto final. Com base em dados pniticos, emlinhas gerais, 0 tecido
produzido
pel a passagcm da materia prima par diversos cstagios conseculivos de fabricayao. 0 fluxo
produtivo
composto basicamcnte pelo encadeamcnto das etapas de preparayao, fiayao e
tecclagem. Na etapa de tecelagcm os operarios (tceelocs) ficam responsaveis pelo funcionamento
c prodllyao de lim gropo de teares. As peyas de tecido, que tem em media 250 a 300 metros de
c
e
comprimento passam, em alguns casos, por uma limpcza superficial e em seguida seguem para a
etapa de revisao oode sao inspeeionadas. Atuahnente, na maioria das industrias tcxtcis, a revisao
da produyuo
feila por inspe~uo visual humana em revisadoras (Fig. l.b). Para cada pe~a
revisada
prcenchida uma folha de inspeyao, onde sao assinaladas infonnayoes sobre a
quanti dade e as tipos de defeitos encontrados, a metragem, 0 tipo de tecido, 0 tear, 0 openirio que
a produziu e 0 revisor que a inspecionou. A peya produzida
entao classificada como qualidade
1, 2 ou 3, geralmente de acordo com 0 numero de defeitos por 100 metros de tecido.
c
e
e
Exislem cerea de 50 tipos de defeitos earacteristieos eatalogados em (Luna e Brauns, 1984), que
podem ocorrer na produyao de uma peya dc tccido. Os dcfcitos podem ser originados nos
difcrentes estagios de fabrieayao, sendo a maioria eonseqOencia de problemas na teeelagem. Os
problemas na tecelagem podem ter tres causas principais: falha humana (operaeional), mecanica
au da propria materia prima. Para melhorar a qualidade na tecelagem
deftnida, alraves da folha
de inspcyao, a origem principal de cada defeito observado; sao preoeupa<;oes principais a
sevcridade e a frequencia de incidencia dos defeitos sendo tomadas as providencias necessarias
para sua corrcyao.
e
A analise de defeitos constilui, dentro da industria textil, um dos mais dispersos, senao 0 mais
confuso dos problemas enfrentados, direta au indiretamente, por aqucles que se empenham na
fabrica<;ao do tccido plano (Luna e Brauns, 1984). Uma das muitas razoes para se automatizar a
inspeyao visual rcsguardar 0 trabalho humane livrnndo 0 homclll de larefas rotinciras e
desgastanlcs. Alguns cstudos mostram que, quando 0 homem dcsempenha tarefas como 0
controle de qualidade visual, a sua acuidadc visual regride com 0 eansago, excesso de tempo na
mcsma larera, rcalizar;ao de tarefas repetitivas, e outros, resultando inspegoes err6ncas (Chin e
Harlow, 1982). Naturalmenle a automatizar;ao
uma alternativa eticaz para melhorar a precisao
da inspe<;ao de falhas. Na industria textil 0 controle de qualidade tinal feilo por inspeyao visual
humana, pode ser automatizado usando tecnicas de proccssamenlo de imagcns como sugcrido a
seguir.
e
e
e
Sistema Automatico de Dctecy30 de Falha
o programa
implementado, visando earac[erizar falhas em produr;oes texteis, foi desenvolvido
para ser de utilizayao simples. Seu fundamcllto e a detem1ina<;ao automatica de varia<;oes em
imagens capturadas por cfllnera CCD ou armazenadas cm arquivos padrao TIFF. A linguagclll de
programayao utilizada foi C++ e 0 programa foi escrito especificamente para 0 sistema Windows
da Microsoft. Basicamente a classificayao da imagem do tecido em boa au com fnlha feita par
compara<;ao de caracleristicas desta imagem. Estas caracteristicas variam de acordo com 0
metoda cscolhido para inspe<;<1o,que podem ser de urn dos dois grupos; metodos de scgrnenla<;ao
ou metoda usando dimensao fractal. A Figura 3 moslra 0 fluxograma do nueleo de processamento
(ou proccsso principal) onde 0 ponto de partida e a imagem digitalizada e 0 final a imagem
c1assificada. (Fonte hltp/lsrfw.ig.com.br)
e
le9~nda
PC ponlos de conlorno
PCP no. de Plos. d(l conlolno padrlio
'IPC \'ariaCao adrnili1a no PCP
OF dirnensao fractal
OFP dlm'.lnsaO Iraelai paddlo
VOF varlae-ao admitida na OFP
Flg.3
FllJ)(ograma do processo
principal
(Fonte httpllsrfw.ig.com.br)
Deve ser observado que as metodos baseiam-sc cm um levantamento experimental para a
detini<;:i1odos paclroes (PCP - Pontos de Conlorno Padrao e DFP - Dimensao Fractal Padrao) e
das varia<;:oes admitidas (VPC- Varia<;:ao dos Pontos de Contomo e VDF- Varia<;:ao da Dimensao
Fractal) para a c1assifica<;:lio das imagens. De uma forma geral esse levantamcnto e feito cia
seguintc fonna: (i) varias imagens de tecido sem defeito sao proccssadas por detenninado metodo
e par media aritmetica
definido 0 valor padrdo representativo de tecidos sem falha; Oi) varias
imagens do tecido com dcfcito sao processadas e se faz uma avalia~ao do valor da varia<;:ao
admitida. 0 levantamento experimental desles valores
fundamental para 0 funcionamenlo
correto do processo uutOll1<llico. 0 fluxograma do processamento completo pode ser vista na Fig.
4, que Illostra as elapas de entrada de pariimetros de contrale, proccssamcnto e saida com a
cmissao do relatorio.
(Fonte http/Isrfw.ig.com.br)
e
e
..-------Entrada de Parametr~s
N(lmero
de capturas?
Rapeljr,
Metodo UliIlU'ldo?
Volores Pi3dr:5cs
(PCP 0" OfP}?
Vari;l~aes AdmiUdas
(VPC 0" VDF)?
Fig.4
ote
0
numcro de
capluf3S, ()
processo
~IIlmiss;\io
de
relalorJo
principal
Fluxograma do proc9ssamento completo.
(Fonte hnp/Isrfw.ig.com.hr)
Tipos
de Defeitos
mais
Comuns
em Tecidos:
Na Figura 5 (gerada pc10 sistema implcmentado) temos um cxcmplo da aplicacao do metoda de
binarizacao it imagem de urn tecido com 0 defeito Siub
Fig.5
Exemplo do fesultado da blnarlzB(:ao
em tacldo com slub
(Fonte htlpl/srfw.ig.com.hr)
Na Figura 8 (gcrada no sistema implementado)
a deteccao de falhas texteis.
temos
0
cxcmp(o do usa de um kernel Sobel para
Fig. 8
Exemplo
do resultado
w
Sobel em tecido com slub
(Fonte httpllsrfw.ig.com.br)
Neste tTabalbo, sao tambcm usados kernels Cx e Cy (Eq. 7) cujas direcoes prcfcrcnciais
diagonais. 0 resultado da aplicacao destes kernels pode ser vista na Fig. 9.
Fig. 9
EKemplo do Resuhdo
sao as
com os k€!me/s ClI e Cv em tecido com SlutJ
(Fonte httpllsrfw.ig.com.br)
Na Figura 10 podcmos ver a resultado da aplica<;:ao do Laplaciano.
Fig. 10
Exemplo do resunildo do Laplatiano emtecido com
s/utJ
(Fonte http//srfw.ig.com.br)
10
Fig.12
Eumplos de amostras com os defeltos Canastra (el, Flo Grosso (FG): Suraco (B),
Flo Partido (FP), Barra de Trama (BT), Fio Errado (FE), Repuxo (R) e Siub (S),
(Fonte- hnp/lsrfw.ig.com.br)
COJ1e
"Junta mente com a risco este setor e considerado mundialmcnte, a fatia industrial de mais
importancia na confec~ao. 0 rcsultado da opera.;:ao de ambos inOuenciani sensivclmente na
qualidade e prcl;o final do produlo. Sedio observados den Ire outras
coisa;tecido,tonalidades,larguras,quantidades,metragcm,fabricante,composil;aa
da tecido, etc ..
Para quc a roupa tcnha lUll bom caimcnta, nao
necessaria que todas as pe.;:as scjam
cortadas na meslllo scntido. Se assim fosse, nao seria possivcl 0 jogo de listras ou qualidades.
Algumas perras podcm ser cortadas no fio reta e oulras no vies, sem prejuizo do bom caimento
como, par cxemplo uma blusa no fio rcto com mangas cnviesadas, au entao, um vcstido com
uma blusa tendo listras na vertical e a saia na horizontal.
Quando a tecido tiver brilha
necessaria que tadas as partes dc uma pC(fa de roupa sejam
cortadas no mesmo senti do, para nao ocasionar a mUdall(f3 de tonalidades. Ncnhuma parte
da peya pode ficar de cabeya para baixo cm relayao as outras. ISla acontece em veludos,
tafel<is, e ccrtos jeans color. Nos tecidos fclpudos, deve-se proceder da mesma maneira, ista
todus as pc~as devem scr cortadas no mesilla sentido e oa mcsma dire~ao, com os pelos scmprc
voltados para baixo". (Fonte - www.bnTloda.com.br)
e
e
c,
II
Enfesto
"Opcrayao de sobrepor varias folbas de tccido com mcdidas detcrminada respcitando suas
larguras, comprimenlo cstabelecido pela risco e encaixe e principal mente a capacidade de corte
da maquina utilizada, nao comprometendo a qualidadc da operayao. 0 cnfesto do Iccido pode ser
cfctuado de tres manciras basicas; enfeslo direto, orienlado, face a face. Tomamos providencias e
seguimos regras f'undamentais ,para obler llma qualidadc superior para a costura do produto
,anaJisanrlo as condi<;:ocs da caillna da malha tor<;:ocs em tecidos tllbulares principal mente as
mcrcerizados, providenciando 0 descanso do tccido 0 tempo necessaria para sua acomodayao.
Apos a materia prima estar "descansada", ou scja, acomodadas em pratelciras m6veis de fomla
cnfraldadas por um perfodo de pelo menos 24 horas,
enfestado pano a pano como fonna de
caimcnto do tccido, evitando 0 maximo tencionar as tecidos, evitando que ap6s a corte nao haja
encolhimento. Dependendo da densidade de cada tecido, a trabalho de en[esto
feito de forma
manual sempre preservando a qualidade do trabalho cxccutado que sc assoeia a do tecido. 0
enfcsto dos tecidos e malhas mais encorpados, sao cfetuados par maquinas enfestadeiras
automatizadas, on de sao parametrizados toda extensao e quantidade de earla enfesto.
TCl110S a pralica de colocar lim [olha de pape1 sobre a mesa ,antes do cnfesto,
lim procedimento
adotado por nos para evitar atrito entre a mesa e 0 tecido, consequcntemente
nao tencionando as
folhas enfestadas e pcrmitindo 0 dcslocamento das partes parcialmente eortadas".
(Fonte - www.bnnoda.com.br)
e
c
e
Customizar
Para Ganhar
"Cad a vez mais 0 confeccionista precisa investi.r em maneiras ineditas para
diferenciar seu produto e atrair mais c1ientes.
A customiza<;:3o tem se tornando urn caminho muito criativo e tambem
lucrativo para pcrsonalizar seus produtos.
e
Ser diferente para se dcstacar e ganhar mercado. Essa a ideia que permeia 0 dia-a-dia dos
confeccionistas. E como scguir as tendencias sem eair na mesmiee? Usando e abusando da
criatividadc e da customizaCao. Esse termo vindo do ingles (custom - habito, comportamento: e
customer- clicnte, individuo) tirou sua cidadania brasilcira e caiu no gosto popular. Mas
customizar nao apenas cortar mangas, mudar de cor ou pregar miyangas. Todos os elementos
tem que cstar em hamlonia entre si c, principalmente, com 0 cstilo do c1iente, scnao a peea acaba
ficf.lndo parccida com uma fantasia, c 0 cJiente, bastante insalisfeito.
e
e
Um cxemplo desse investimento
a marea paulista Carmim, que ha aproximadamente
cinco allos
ofereee cal~as jeans customizadas aos sellS e1ientes. Porem, sell proeesso e um poueo difcrente do
usual, em que 0 cJiente "monta" au transforma sua pClfa; a linha Cannim Only One ja sai da
fabrica com combinaCoes, apJiques e patchs unicos, c ainda com uma ctiqueta que parecc escrita
a mao, tudo criado pela equipe de desenvolvimento da marca. Na loja da ma Oscar Freire, em
Sao Paulo, existc, ainda, a Lavandaria Camlim, onde 0 cliente experimenta a jcans brute e
12
a
cscolhe quallavagcm c efeito quer dar pe!j:a que esta comprando, tanto localizado quanto na
peea inteira, e retira, alguns dias depois, do jeito que pediu. Todo esse diferencial tcm custo
adicional, mas isso nao quer dizer que menos clientes estejam comprando. Pelo contnirio.
Segundo Flavia Ferreira, que trabalha no marketing da Cannim, a procura pelo jeans
cllslomizado vem allmenlando a cada dia.
Outra empresa que vem apostando nesse segmcnto e a Rcstaura Jeans. No illicio, trabalhava
apenas com tingimento de roupas em pequena cscala, para solucionar manchas, c para
confcccoes. Dcpais , passou a atender pcdidas de funcionarios c amigos, que comecaram a trazer
pec;as usadas e manchadas para tingimcnto. 0 resultado fai otimo, e , desde entao, vem
ofcrccendo esses servieos ao pUblico. Hoje, alem do tingimento de roupas de algodao com mais
de 30 cores, ainda oferece ajusles, consertos, rcnovai(uo de pei(as de couro e camun;:a e
lavanderia. Segundo Flavia Roberto Conrad, socia da rede Restaura Jeans, a maior procura por
esses servicos acontece nos meses que antecedem a mudanca de estacoes, pois as pessoas querem
estar sempre na moda. So no Illes dc abril deste ano, foram customiz.adas cm tomo de 138 mil
pe~as, utilizando as serviryos de tingimento e costura. Os preryos podcm variar de R$ 10 a R$ 50,
depcndendo do servi~o solicitado, 0 que significa, em media 30% do custo de uma perya nova.
M,IS 0 assunto esta em voga que existem ate cursos especializados em customiza~iio. Um
excmplo e 0 Sigbol Fashion, que, desde novembro de 2003, vem rccebendo alunos interessados
na transfonnaf,:uo de roupas, com 0 objetivo principal de tomar uma simples peca basica em outra
clegante e com valor agregado.
Dc acordo com Aloisio Freitas, s6cio~proprietario do Sigbol Fashion, a procura pclo curso tem se
(omando crescellte, principalmenle par profissionais ligados ao setor de confec(,'iio, como
empresarios e l11odclistas. As aulas sao individuais, permitindo que 0 aluno adapte os
a
horarios ao seu dia~a-dia c sua neccssidade, e aproti.mde-se em algum tema quc seja de maior
intercsse, tudo de acordo com seu ritmo de aprendizado, nas aulas, siio ensinadas tecnicas de
bordado, descoioracao, tiedye, hannonizacao e aplicacao dos aeess6rio, alem de criacao,
dcsenvolvimcnto e acabamento das pe(,'as e as tendencias da moda.
Talllbelll segundo Freitas, 0 mereado de customizayao no Brasil ainda e timido, apesar dos sinais
de crescimento diarios. Em Nova York, por exemplo, existe um predio inlciro com esse tipo de
prcstw;.:ao de scrvif,:os, com varios estilistas em salas separadas. "hoje, 0 mereado ascendentc da
moda enfoca pC!j:asc dctalhes artesanais, e saber eustomizar e um diferencial fundamental para 0
confeecionista. Na busca pclo unico, qucm nao estiver preparado para esse mercado teni. maior
dificuldade em colocar sellS produtos au conseguir uma colocay8.o de trabalho" finaliza".
( Fontc/Rcvista ~ Costura Perfeita)
Arte Pop
Introduf,:8.o
a Arte
Pop ...
"A arte pop surgiu nas cidades de Londres e Nova York como a expressao de um grupo de
artistas que procuravam valorizar a cultura popular. Para isso, serviralll~se tanto dos recursos da
publicidade quanta dos dcmais meios de cOl1lunieayBo de massa. Historias em quadrinhos,
13
canazes publicitarios, elementos dc consumo diario e a nova iconografia, represelltacta por astros
do cinema, da telcvisao e do rock, passaram a integrar a tenuitica central dessa nova corrente, nao
scm uma certa ironia critica.
As atividadcs desses gropos come~aram em Londres. por volta de 1961, sob a fonna de
confcrcncias, nas quais tanto artistas quanto cnticos de cinema, escritores e soci61ogos discutiam
a creilo dos novas produtos da cultura popular originados pelos mel as de comunica~ao de massa,
especial mente a lelevisao e 0 cinema.
Oa Inglaterra 0 movimento se transreriu para os Estados Unidos, onde tinalmente se
consolidaram seus principios eSleticos como nova corrente artistica.
A principio, 0 1l1ovimento parecia centrar-sc numa provQcaoyao e rompimento radical com as
bclas-artes. A 11ledida que novas artistas comcoyam a utilizar-se do eSlilo. parece comcyar a haver
uma compreensao maior de seus objctivos de exploras;ao dos potenciais da arle gnifica cOl11ercial,
principalmente !lotado no trabalho de Andy Warhol.
Talvez seja preciso explicar que nos Estados Unidos, al6m das a~oes dos grupos londrinenses, os
artislas da camada pop tivcram como referencia, desde 1950, os chamados happenings e
environments. Esses eventos eram uma especie de inslalac;;ao em que se fazia usa de (odas as
disciplinas artisticas para criur espa<;os Judicos de durayao eremera, que, como afirmava seu
criador, John Cage, mais do que obras de arte eram a~aes que se manifestavam como parte da
propria vida.
Nao obstante, a ane pop americana se manifestou como uma estetica renovadamente figurativa, e
suas obras, ao contnirio daqucJas instala~oes, tiveram um caniter perduravel.
0 caso da obra
pictorica de Andy Warhol Oll das pinturas no estilo de hisl6ria em quadrinhos de Lichtenstein,
scm esquecer certas instaJa~oes de Beuys que hoje esHio presentes nos museus mais importantes
de arte contemporfmea e valcm tanto quanta os quadros dos grandes mestres do scculo passado.
E
A ,1I1epop mais caracleristica e esscncialmentc um produto da sociedade de vastos horizontes,
semprc em mUla~aO, da America. Como movimento, a arle pop nao emergiu espontaneamente
do
povo, cm qualqucr pais, ncm constituiu uma fusao internacional de cstilos. Seus padroes cram
dctcnninados por uma decisao de abordar 0 mundo contcmporanco com uma atirude mais
positiva. Apesar dos aspectos carnavalescos, das cores orgiacas e da cscala gigantesca, a
alternativa da arte pop bascou-se claramente em lim padrilo adcquado aos anos 60, donde cstavam
excluidos a desagmdavel, 0 noncensc, 0 preciosis11lo, 0 refinamento. A arte pop c cspontiinea,
direla e extroveTlida.
No Brasil, encontrou sell maior expoente em Romero Britto, que afimlaja haver pintado 5.000
tel as, espalhadas por 70 paises. Conhccido em todo 0 mundo, agonJ pereorre 0 Brasil, de norte a
sui, para 0 lan<;amento de um livro rcsumindo sua ohra
14
(Fonte www.theart.com.br)
Alegres e coloridas, as tel as de Romero Britto decoram a casa de dezenas de celebridades. A Iista
variada: de Arnold Schwarzenegger e Madonna a Bill Clinton, Carlos Menem c Ted Kelll1edy;
de Andre Agassi e Michael Jordan a Xuxa e Paloma - esta, filha de Pablo Picasso. Seus quadros
sao vcndidos par ate US$ 120 mil.
e
Mais bem-sucedido no Exterior, Britto tern investido em outras areas. Ja eriou pe~as publieitarias
para Pepsi-Cola, Disney, IBM e Apple. Sua obra vern sendo usada em embalagens, fla moda e ate
em carras.
Dono de urn trayo quase infantil, Britto praduz pinturas a 6leo explorando fonnas geometricas ou
figuras de sua prefereneia, como cora<yoes ou animais, sempre com cores vivissimas. Faz sucesso
justamente porque sua obra da vida a qualquer csparyo au objeto.
c
"Resolvi criar uma coler.;:ao inspirada em seu trabalho porque ele vibrante, transmite uma
energia muito boa", explica 0 estilista Amir Slama, dono da grife de moda praia Rosa Chao
Ha algum tempo, Amir lanr.;:ouuma coJer.;:aoa partir de dais dcscnhos de Britto. Vcndcu tao
rapidamenlc as 8 mil pe<yas,cmbora custasscm 0 dobro do prcr.;:odos biquinis tradicionais, que
resolveu repetir a dose.
No Exterior, outros estilistas, como a americana Nicole Miller e os italianos Enrico Coveri e Gai
Mattiolo, criaram roupas e accss6rios baseados nos coloridos dcscnhos do brasileiro. A Grendene
escolheu 0 artista para desenvolver uma linha de sandalias.
"Ele faz uma arte pop de qualidade que agrada ajovens
diz Paulo Ped6, gerente da empresa.
das classes A e B, nassa publico-alva",
15
(Best
Buddies - Grandes
eompanheiros)
(Fonte www.theart.com.br)
Romero Britto tomou-sc conhecido quando 0 executivo de urna marca de vodca leve a ideia de
transponar suus imagens para uma pec;a publicitaria.
"Foi meu pulo-do-galo",lembra
0 pemambueano
de 38 anos que, em 1990, foi passar ferias na
casa de urn amigo em Miami e aeabou ficando por hi.
No cornec;o, vendia as telas na rua, exatamenlc como fazia no Recife. Veiculado em 63 revistas, 0
amincio abriu as portas para Britto. Open 'trio e operoso, estima tcr pintado 5 mil tel as, que sao
vendidas em 70 paises.
c
Hoje em dia, 80% de seu trabalho
encomendado: de retratos das cantoras Gloria Estcfan e
Whitney Houston a selos para as Nayoes Unidas. Cobra de 8% a 15% nos contratos de
Iicenci amen to, com as quais faturou, no ultimo ano, US$ 2 milhoes.
Casado com uma americana, pai de urn adolescente de 14 anos, Britto sente-se em casa nos
Estados Unidos. Tanto
que foi 0 tinico artista brasileiro a participar da Cow Parade, evento que,
em 2000, cspalhou 500 csculturas de vacas em tamanho natunll nas ruas de Nova York.
Ha quem compare seu trabalho ao de icones da arte conlempor.inea como Andy Warhol e Roy
Lichtenstein. Eillen Guggenheim, descendente dos fundadores do Museu Guggenhcim,
urn
dcles. No Brasil, as criticos !orcem 0 nariz. (Fonte www.theart.com.br)
c
e
16
e
"Warhol se apropriava da publicidade para critica-Ia. 0 trabalho de Romero Britto
puro
entretenimento. E por isso que faz sueesso em propaganda", atinna Lourenzo Mammi, professor
da Escola de Comunicayao e Artes da Universidade de Sao Paulo.
"Ele pinta quadros divcrtidos, mas sem nenhuma expressao artistica. E urn ilustrador", detona
Agnaldo Faria, curador da Bienal de Arte de Sao Paulo. "Jamais faria parte de uma mostra como
a Bicnal, porque nao leva as pessoas a pensar, como 0 objetivo de qualquer trabaJho artistico."
Dono de galerias no Brasil enos EUA, 0 artista abriu recentemente urn restaurante tematico em
Miami. 0 mote, claro, sao suas obras.
e
"Exploro meu trabalho de todas as fomlas", confessa.
(Fonte www.thcat1.r.:om.br)
17
Romero Francisco da Silva Britto
Fonte: Julio Louzada - Artcs Phlsticas Brasil
Recife/PE, Brasil, 06/1011963
Pintor e gravador. Assina R.BRITIO e ROMERO BRITIO.
Nota Biogratica
Deixa uma vida simples no Recife para a aventura de construir 0 futuro nos Estados Unidos.
Casa-se com Sharon, uma norte-americana, c tem um fiIho, Brandon, que esta sendo educado em
Miami, onde mora.
Seu comC90 roi uma batalha: come90u pintando paredes e vcndendo sells trabalhos na rua. Atc
que 0 presidentc da cmpresa sueca produtOita da vDeda Absolut viu sellS quadros em Miami c
contratOll-o. 0 artista cria tres obms de arte para a Absolut Vodka, em 1989, que foram
rcproduzidas em campanha publicitaria em mais de 60 publica90es internacionais das mais
importantes do mundo.
c
Oai para a [rente, uma loucura: em 1995, seu trabalho tambem
estampado em 1,5 milhao de
latas do refrigerantes Pepsi-Cola. Depois de Andy Warhol, Keith Haring c Roy Lichtenstein, 0
pernambucano do Recife foi contratado para inserir os astros da Disney no contexto de slla arte
pop, em 1997.
Projeta uma escultura com 21 metros de altura, em 1998, para 0 Shopping Dadeland Station, em
Miami, cuja constrlL(;:ao foi inaugurada em 2000. Em 1999, projeta 0 visual do Festival de Jazz de
Montreux, na Sui~a, alargando seu mercado para a Europa. Transita pela mais alta csfera social
nos ESlados Unidos e Europa, como no caso de Bill Clinton (apresentado pelo senador Ted
Kennedy), que Ihe comprou um quadro e com quemja esteve qualTO vezes. Ou, ainda, como no
caso de Arnold Schwurzeneggcr, que tem 18 obras do artistu, e lambem Mike Tyson, Madonna,
Michael Jordan, Sylvester Stallone e Cindy Crawford, entre OlltroS.
Em sua casa de Miami coleciona Picasso, Matisse, Andy Warhol, Volpi e Chiudio Tozzi, estes os
brasileiros por quem dcdica grande adminl~ao. Hoje, a partir de sua GaJcria em South Beach,
Miami, com uma cquipe de 30 pessoas, produz projelos earle para todo 0 mujndo, e vende 650
copias par dia so em reproduyocs gr.ificas de seus trabalhos. Hist6ria de sucesso! Em 2002, abre
sua propria gaieria de arte em Sao Paulo. (Fonte www.pitoresco.com.br)
18
Cclebmcion(
Comemomr,;ao)
(Fonte www.pitoresco.com.br)
(Curly Whiskers
- Bigodes
ondulados)
(Fonte www.pitoresco.com.br)
J Grand
slam cheek to check Rostos colados)
(Fonle WWw.piIOreSCO.com.br)
(Fonte www.pitoresco.com.br)
19
MATERIAlS E METODOS
Descritivo da Coleyao
Colcyao inspirada
aiegres, vibrantes,
aviamcntos, como
customiZ3yao, que
nas obms do artista plastico brasileiro Romero Britto, com suas obras
coloridas e romanticas. Passando idcia dessas obras, na mistura de
rcndas, passafitas, passamanarias, pedrarias e aplicayoes. Incluindo tambem
valonza e agrega valor a peya.
a
Conceito
"Dcscontracao, colorido, alegria, romantismo,
artc de customizar".
oa hamlonia desconcertada,
no diferencial,
na
Publico Alvo
Mulhcres jovens, adultas despojadas,
difercncial oa faupa.
universitarias,
adeplas de novas
estilos
que buscam urn
80
70
60
50
I
I
o Roupa
customizada
• Estilo (basico)
40
o (classico)
o (moderno)
30
• Pe9a custom.(blusa)
20
o (caI9a)
10
.(saia)
1
20
25
25
30
30
a
40
20
ANALISE DIACRONICA
e
Roupa customizada nao apenas caracterfstica da p6s-modemidadc.
Segundo 0 estilista e
professor de hist6ria da marla Joao Braga, oa Segunda mctade do seculo XVII c durante 0
seculo XVIII c1es tambem tiveram grande destaque. Nos periodos que corrcspondem ao
Barraco e ao Rococo, muilos utilizaram rendas e fitas como ceo estetico do gosto de excessos,
que caracterizou csscs momentos nas artes plasticas, arquitetura e Dutras areas. No pcriodo do
secula XVII, como ja vinha ocorrendo desdc 0 tim do seculo anterior, as povos foram se
distanciando do pader das cortes e da rigida marla espanhoia, optando por urn figurino mais
confortave1. 0 rufo engomado, ainda usado por pessoas idosas au conservadoras, cedeu lugar a
golas, sem goma au de renda. 0 exeesso de ornamenta(j:ao evoluiu parauma linha de
simplieidade. 0 puritanos da lnglaterra, Fran(j:a e Holanda queriam, pel a sobricdade, diferenciar
dos mundanos. Rcis impediram 0 usa de teeidos c rendas preciosas fora da nobrcza: pam enfeitar
as roupas, as pcssoas comuns s6 podiam fazcr uso de fitas, 0 que dava origem a urna nova moda.
Na Fran(j:a, entao, logo comc(j:ou a se propagar 0 gosto loueo por fitas e rendas em profusao.
(Fonte / A Evolu~ao da Indumcnt<iria)
(Fonte / A Evoluy30 da lndumentaria
)
Outro momento oeorreu no seculo XIX, nos perfodos do Romantismo, da Era Vitorianae da
Belle Epoquc.
ncssa epoca que os adornos dcmonstravam urn certo poder econ6mico, advindo
com 0 proeesso da Rcvolu(j:ao Industrial. Os exccssos visuais das roupas significavam status em
numa socicdade capitalista de grande consumo. Apos a moda grega dos pcriodos anteriores - que
nada rnais foi que a expressao de um movimento de revolta feminista contra 0 fonnalismo da
moda rococo com seus excessos de luxe - surgiu a forma ampulheta, projclado urna certa
fragilidade, rncio artificial, das mulheres de epoca romantica. Em 1822, a cintura dos vestidos
rccncontrou seu lugar natural; paradoxalmcnle, porem, em conseqiiencia de sua finura, tcvc que
E
21
vohar 0 corpele laltado e munido de barbatanas;
de fragilidade feminina.
0
corset! Para acentura ainda mais a impressao
(FoniC I A Evolultuo da Indumentaria)
ANALISE
SiNCRONICA
Na eSlilo de pCltas customizadas, encontramos algumas
mercado, como cxemplo sao eitadas algumas abaixo:
marcus que aderiram
Titulo: Bijoux de Sol
Resulllo:
a vez dos 6culos ganharcm enfeites pcrsonalizados
Data: 8/8/2005
E
a esse
..
22
(Fontc / www.usefashion.com)
o acess6rio
do acess6rio. Essa C a mais nova onda do verao europeu: costumizar seus 6culos de
sol com pequenas bijoux - flores, perolas, borboletas e 0 que mais voce tiver vontade. A id6ia foi
lanyada pela grife de 6culos Pilgrim, que acaba de inaugurar em Paris.
Os mimos by Pilgrim tern um clipe na parte de tras para serem encaixados nos cantinhos laterais
dos 6culos - como se fossem uma especie de broche. E sao vendidos separadamenle.
(Fonte / www.usefashion.com)
"Todo mundo deveria Ter sua propria linha de roupas", diz Michael Zayas, fundador da
Neighborhoodies , uma coleyao de moletons, camisetas e acess6rios personalizados que existe hi
tres ailOS no mercado. Tambcm utiliza a customizar;ao em suas per;as. Em seguida, eles
passaram a oferecer customizayuo completa: voce pode ellcomendar peyas de raupas c acess6rios
com qualqucr mensagem bordada. Nao h3 pedido minimo e todas as pc((as sao (micas.
"Basicamenlc, voce invenla 0 que quiscr enos fazemos virar realidade", diz urn represcntanle da
marca. (Fontc I www.usefashion.com)
(Fonte / www.usefashion.com)
23
Titulo: Duplamente fashion
Resumo: Sony lanr;a PSP Play Station e marcas customizam
Data: 19/10/2005
bolsinhas para carrega-Io
(Fonte I www.usefashion.com)
Mais urn eletronico esla chegando para rechear as bolsas femininas.
port<itil que am13zena fotos, arquivos,jogos
e musicas.
Uma p.1rceri:1 garantiu
que 0 aparclhinho
livesse o~ocs
de eapa muilO chamlosas.
E
0
PSP Play Station,
As marcas Adidas
Respect
U111
Me .
(Fonte I www.usefashion.com)
e
ha
"Dutro exemplo
a marca paulista Carmim, que
aproximadamente
cinco anos oferece
calyajeans customizada ao seus clientes. Porcm, seu processo
urn pouco diferente do usual,
em que 0 c1iente "monta" ou transfonna sua pe~a; a linha camlim Only One ja sai da fabrica
com combinayoes, apliques c patchs unicos, e ainda com urna ctiqueta que parece escrita a mao,
tudo eriado pela equipe da marea". (Fonte /www.ig.eom.br)
c
24
Descritivo da Tabela de Cores
Tonalidadcs cscolhidas nas pinruras de Romero Britto. Que sao cores dcJiciosas, scmpre vivas,
vibrantes c rClratam figuras simpaticas e divcrtidas. Tudo bem humorado c transmitc alegria c
jovialidadc. As cores sao colocadas com lotal [alta de 16gica,
mas isso nao compromcte 0
rcsuilado. Ao conlnlrio, garante essa caractcristica marcanle da joviaJidadc e do bom humor. E
tambcm foram escolhidas de acordo com a prcfen!ncia do publico alvo, feita em pesquisa.
e
25
Tabela de Cores
Azul
Azul marinho
Vennelho
Salmao
Violeta
Preto
Lilas
Bege
Descritivo da Cartela de Materiais
Foram usados aviamenlos c pcdrarias, que salientasscm a ideia do projcto, escolhido de acordo
com materiais decoralivos, que tivessem uma certa harmonia entre si, como: rcndas, titas,
passamanarias ... Na escolha do tecido, foi 3nalisado, a praticidade a maciez e que definisscm
uma moda cOlllcrciai, que cstivesse pronta para 0 mercado, em tccidos como suplex, viscolycra,
c rendas com elastano. E que, esses tecidos tivesses uma melhor adaptayao nos loocks criados.
27
_.:.......--
• ...3'
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_
-
~ ~..=-:..--:.:.~
. ~=:
Passafita renda .. Fila
100% Poliamd.
Suplex - Petenatti
90%Poliesti O%Elastn.
D
I
Renda - Najar
100%Poliamd.
Aplica.-;ao - Maracrom
100% Poliamd.
Renda - Rendas Curi
79%Poliamd.21 %Viscose
Renda- Najar
100% Poliamd.
Renda - Kowarick
100% Poliester
'"$
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Pedrariajlantejola
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-:fJ!~ft~~~$i:·~~~4~\3'
- Injeplax
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~....
c'".·';'1
Ambiencia inspirada nas obras
de Romero Britto, com seus
quadros alegres, coloridos
romanricos e com uma harmonia
desconcertada ..
(Grand slam check to cheek - Rostos coladas)
Descritivo da Gerayao de Alternativas
Na gera9ao de alternativas, procurou-sc trabalhar com a inspira<;ao nas obras de Romero Britto,
que utiliza-se uma mistura de infonnayao, em que enfatizado essa harmonia desconcertada, de
famlas c cores diferentes, mais que ao mesmo tempo, miD fiquem poluidas suas obras, mais sim,
haja uma transparencia c urn entcndimento. Gnde tuda isso transmitido em suas pinturas. E
nesse conjunto de infonna90cs que foram traballmdas as cri(lyoes na geray30 de altemativa.
e
e
c
30
I
,I,
I.
f.
~J'
j'
rv
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I
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I
V
/
}
r~
I
I /
(
£
I,
'1
j
I
})'
RESULTADO
Descritivo da Gcra,ao de Selecionados
Os 1llodelos foram escolhidos de acordo a estetica da pCya, caracterizando lim conjunto que
melhor se intcgrasse a cole'Yao. Que represcntassem a funcionalidadc do produto, e que tivesse
lima melhor adaptar;ao ao carpa, em tecidos com maciez e elastano. Nos modclos foram
dcfinidos rceOTles, de acordo como problema salicntado. E apiica4Y30de aviamentos como:
pcdrarias, rcnrlas, f1tas, passamanarias, passatitas que definisscm a idei3 da inspiray30, nas obras
de Romero Britto.
46
Peya pilato 40
Especificagao:
Outono/lnverno
Cole~ao:
Tamanho:
LOGO
06
38/40/42/48
Frente
costa
I
i
OJscriminatyao:
Fornecedor
Largura
Quantidade
Suplex
Pettenati
lAO
80cm
iR$9.00 iR$7.20
Renda
Kowarick
40cm
1<$27.5ciR$8. 10 Renda liIas c/dourado
1.20
Pretyo heIYo Tota
OBSERVA<;OES
Blusa Suplex Pink
Passafita
Hak
2.Ocm
1.35mt
[R$1.90 [R$2.56
Passafita preto
Fitacetim
Najar
1.0cm
1.60mt
iR4 0.40iR$0.70
Fita ceftm
Lantejola
Injeplax
00/01
245un
iRS 2.80iR$1.70
Lantejola
-
pink
pink
1
I
-TOTAL
!
R$15,30
EspecificaCjao:
Pec;a pilato 40
ColeCjao:
Outono/lnverno
Tamanho:
38/40/42/46/48
LOGO
- 06
Frente
•
Pedrarla
(11110)
Costas
1_---'4"'-0 __
,
Unidade:Cm
------------------------------------------------
I
:
Discr,m,nayiio
PeN Dry
1
Fornecedor
Pettenati
Largura
: Quantidade
1.40m.j
I mt
Renda
1.50m ! 0.50cm
Renda
2,Ocm:
Pedrarias
Eberle
Aplica90es i
DistacAvt. MC1337!
Fila Celim
Najar
i
Preyo
he'io
Tala
jRS29.9011SI4,95 Renda Bege
1.4Ocm iRSO,95:R$1.33
11/10 i
0.05
OBSERVAr;OES
!R$9.00 iR$9.00 BlusaSuplex vermelha
Rendavermelha
18
iRS28,00iR$5.04 Pedrariasprata
18
iRS 6.50:RS5.O-:76+;F"'la--:re-s-::cBeg-e------
I.SOcm iRS 0.8~rS 1.20 Fila vermelha
:----:
i
i
TOTAL:
RS: 3128
Especificac;ao:
Pe<;o pHoto 40
Cole<;iio: Outono/lnverno
Tamanho:
LOGO
- 06
38/40/42/46/48
Frente
~
CJe
.,.,..
latyoFita
Renda
costa
40
Unidade:
I
Discrlmlnay30:
Fornecedor
Suple,
Pertenati
Arrostoo
Pe"enati
Renda
Pedrorias
Eberle
; 1.50m
2.0cmi
: Quantidade
0.80 ml
i 0.60cm
1ml
1
PreyO ~re~o Tom
iR$9.00 iR$7.20
0.10
OBSERVA~OES
Blusa Suple, salmea
iR$12.90iR$ 7.75 Arrasteo preto
iR$0.65iR$0.65
i~--18--;R$
i CdlOO1
Najar
_P_o_sso_m_on_o_r
-+: _H_Ok __
I
Largura
1.40m.
i
Vidrilho peq i
Fifa Cetim
i
Rendaroso
9.90 iRS 3.42 Pedrarias rosa
144
1.0mt!
r$
3.00; R$ 0.4E
R$ 0.80
RS
O.BO
+_O_.O_5_ __ 1_.0_m_t_:!R_$_6._70
iRS 0.67
i
TOTAL
RS i 20.95
Vidrilho peq. Rosa
Flta
losa
Passomanaria
IOSC.
em
Pec;a piloto
Especificat;ao:
Colet;ao:
Outono/inverno·06
Tamanho:
38/40/42/46/48
40
LOGO
•
MNv
Frente
VidrllhO
LoSleK
_I'onIOfUSSO
•
PedroApllc.
§ FNocelim
costa
10
5
24
5
10
4--'-:---'~·I
I
~
54
I
1_
Unidade:
I
Discrimina/iao:
Popeline
Fita cetim
i
Fornecedor
Largura
Renaux.
1.50m.
1mt
Najar
O.Scm
Ponto Russo: Hak
2.0cm
Quantidade
i
Pre/io
~re'WoTota
em
OBSERVA90ES
iRS 7.20 iRS 7.20
Blusa rosa
4.0mt
iRS 0.40 iRS 1.60
Fita cetim
1.70mt
iRS 0.80 iRS 1.36
Ponto Russo branco/rosa
rosa.
~pe-d~~-r~io-S-+-E~b-e~rle--~~Ol~/~IO~O~:-~~--';~~~;~~~~~~--------------06
Pedrarias rosa
iRS 9.90 iRS 1.14
Renda
Possafito.
Vidrilho
I
i Dlstac Avt.
Mc1337
Hal<
Injeplox.
1.Ocm
1.60mt
2.20mt
400
TOTAL
iRS 0.95 iRS 1.55
Renda rosa
iRS 0.95"S
Passofita rosa
2.09
iRS 1.90iR$ 1.20
RS
i 16.50
Vidrilho rosa
Especifica~ao:
Tamanho:
1'e90 plloto 40
LOGO
Outono/lnverno 06
Colet;iio:
38/40/42/48
Frente
costa
Unidade:Cm
I
Discrlmlnat;ao!
Viscolycro
Aplico9.
Fornecedor
i Pettenofi
Largura
i
Quantidade
1.40
t
80cm
i
Preyo helfO lola
~$15.0qR$120C
OBSERVACOES
Bluso viscolycro
azul
MO_rk_-+-_l_.0_0_;--2_._0_0m_t -;-"_$_3_.50-+iR_$_7_.0_0+A'--P_liC_O-."9'--O_O_N_UI_C_IO_r_O
_
_F_it_o--,c--,e_tlm_"
__ N--,o-,-Jo_r
__ :__ 0_.5_c_mi 1.60mt
iRS 0.40iR$0.65
Flto cetim
azul
30un
iRS 2.80iR$0.30
Lontejolo
prato
0/30
23un
iR$ 9.90iR$4.55
Pedrorto prato
1 .40
0.40em
!R$8.50 ,R$3.40
Nyon furodlnho
Lontejolo
Injeplex
00/01
Pedrorto
Eberte
Nyon
Broniw
i
TOTAL
R$ i27.60
mortnho
\'
J
ANALISE ERGONOMICA
Caractcristicas
dcsejaveis
do Produto
Do ponto de vista ergonomico, todos as produtos, sejam c1es gran des ou pequenos, simples ou
complex os, destinam-se a satisfazer ccrtas neccssidades humanas e, dcssa forma, dircta ou
indirelamcnte, enlram em contata com 0 homem. Entao para que esses produtos funcionem bem
em suas intcfm;oes com as seus usuarios ou consumidores, dcvcm Ter as seguintcs
caractcristicas basicas:
Qualidade tecnica:
a parte que faz funcionar 0 produto, do ponto de vista meciinico, eietrico,
eictTonico au quimico, transformando uma fanna de encrgia em outra, ou realizando fUl1yoCS
como corles, soJdas, dobragcns C outras.
Qualidade ergonomica: a qualidadc ergonomica do produto inclui a facilidade de manuseio, a
adaptayao antroponH!trica, 0 fomecimento claro de infonnar;oes, as compatibilidades
de
movimentos e demais itcns de conforto e scguranr;a.
Qualidade eSlctica: a qualidade estetica envolve a combinayao de formas, cores, usa de
maleriais texturas e cores, para que as produtos sejam visualmente agradaveis.
e
c
e
A crgonomia neste
projeto
considcrada nas mcdidas da foupa (que
a que sera
mostrado na tabcla a seguir), no tecido com maciez, Ila clasticidade para maior conforto da
per;a e na etiqueta com material macio c colocadas na lateral da pCr;3, para a nao haja
dcsconforto par parte do usuario, principalmentc da regiao do pescoyO .
E tambem nos acess6rios aplicados as per;as de fonna que nao tcnha cantata com 0 corpo,
cvitando assim a irritayao da pcle. Como cxemplo cito alguns accssorios usados: Passamanaria,.
pedrarias, lantejolas, aplicacocs, entretelas, rendas e titas.
Tabela de medidas femininas
Tamanhos
36
38
40
42
44
46
48
50
Busto
42
30
42
39
44
32
44
40
16
11
35
36
46
34
46
41
16,5
48
36
48
41
17
12
36
39
50
40
50
52
42
52
41,5
18
13
39
40
54
44
54
42
18,5
13
40
42
56
46
56
42,5
19
14
42
43
Cintura
Quadril
Centro das Costas
Altura da cava
15,5
Ombro
10,5
Costado
Oegolo I Pescot;O
(Fonte/
34
36
11,5
36
38
41,5
17,5
12,5
38
40
Apostlla Baslca de Modelagem Plana)
62
Plano de Neg6cio
Introduvao
Ncgocio - J. E Sousa Facyuo
Empresa que trabalha com especializada
CIll
mao de obra.
Conccito do Negocio
Trabalhar com tercerizayao de serviryo, nnde cngloba a parte de corte das pcr;as e fechamcnto
das mesmas, devolvendo ao cliente pecas revisadas e embaladas.
Amilises
Mercado:
Quais as vantagens do ncgocio?
Observamos que as empresarios donos de confcq:ocs au lojas, sao mais adeplos da
terccirizaryao, pois mantcJ11 a facilidade de administrar 0 seu pr6prio negocto, ollde as mesmas
optam pelo trabalha de facyoes, pois nao tcm a prcocupay3.o de confcccionar as pecas.
Concorrencia: Quem sao as concorrclltes, 0 que cles lem de bom c ruim?
Veriticamos que existc 10 concorrcntes, co que mais tern de mim C 0 prazo de enlrega c 0
acabamcnto.
Sistema produtivo: Como se produz esse tipo de produto/servir;:o?
Maquina adequada para cada tipo de pcr;:a e funciom'iria especializada.
Sistema de divulgar;:ao e vendas: Como os oulros fuzem 0 seu marketing, iSlo
divulgam seu
Ilegocio e vend em?
Nao temos esse item de venda, mais sim a mao de obra, onde BOSSO marketing e 0 proprio
c1iente e anlll1cio em lista de fonna destacada.
e,
Decisoes
Mercado a atender: Que parcela do mercado 0 negocio deve atender? A quem ele vai se destinar?
Ele deve Ter uma parccla de 40% , e que vai sc destinar ao varejo.
Posir;:ao competitiva: Como you sobreviver ii concorrencia? 0 que YOU ofcrccer aos mcus c1ientes
que pennita minha sobrevivencia?
Com um bam atendimento, de fonna a respeitar 0 prazo de entrcga c 0 acabamento que
de
extrema importancia.
F6rmula produtiva da cmpresa: Como nos vamos produzir?
Boa coordenayao, administrayao
qualidadc nas pe'(as e maquinario em bam estado.
F6nnula de organizar;:ao da empresa: Como vamos nos organizar?
Manter um quadro de funciomirios especificos para cada quadro de fun~oes.
Formula de divulgayao e vendas da empresa: Como faTemos a divulgar;:ao e a venda.
Nao nos preocupariamos com as vendas, pais nossa empresa
uma terceTizada
e
e
63
FUl1yoes
Fundamentais do Neg6cio
PrOdllyaO
Onde se vai abler a materia-prima? A que CUSIO?Em que condiQoes?
A empresa nao adquiri I1Hltl:ria prima, recebe do proprio cliente, cobra somente a mao de obm
por pe~a e pre~os diferenciados confonne modelo.
Que eqllipamcnlo sent necessario?
Sera llsado maquinas? Qual 0 nivel de estoqllc que teremos dc materia-prima e de produtos
acabados?
No minimo 15 000.00 de pCyas no estoque para a fabrica~ao
Outras questaes de praduyuo: contrale da qualidade, embaJagcm, transporte etc.
Tern que teT uma media de 3000 peyas
de cstoque de embalagens, para no minimo
lima
produ~ao de 1500 pe~as por dia.
Vend as
Quem vai vender e como?
No caso dessa empresa que e uma tercerizada, cobrariamos
prcyo de acordo com 0 liro de pCya a seT confcccionada.
Qual sera nossa proposla bftsica ao cliente?
Com um prazo de 30 dias para a fonna de pagamento.
Como agircmos com distribuidores, represcntantes?
Nesse easo dessa empresa nao tcriamos essas funyoes.
Como faremos a divulga~ao dos produtos/servi~os?
Atraves da c1ientcla c antmcios em rndios e revislas.
somente a mao de obm, e 0 seu
Organizar e Controlar
Quantas pcssoas sao necessarias para locar a ncg6cio?
De lima pessaa na administra~ao, de lima no controle geral da facyao e dais encarregados de
servi~a, e um quadro de funciomirios que engJoba (costureiras e Aux. De costura).
Como remunerarcmos? Niveis de rcmunerayua, maneira.
Os cargos administrativos teriam valorcs a estipuiar, mas os subordinados tcriam sah'trios de
acordo com a c1assc sindical.
Quais sao as atividades basicas de cada um e como deve-se exccuht-Ia?
Comeccl1los com a parte administrativa: Gcrenciar e coordenar a empresa dentro de todo 0
quadro que envoivc um neg6cio.
A parte de encarregada: contralar c organizar a quadro de funcianarios, para que haja ordem e
produyao eficaz no ritmo de trabalho.
A parte de subordinados (coslureiras e aux. de cosima): dcscmpenhar
suas futlyoes com
agilidade c profissionalisl11o.
64
Pianos de Ayao
o que
precisamos fazcr para implantar 0 novo ncgocio?
Encaminhar a receila fcderdl a abertura da emprcsa
onde e pedido 0 CNP J , tendo 0
mcsmo 0 contador bate 0 contralo social da empresa, c cutra com 0 pedido na prcfeirura
revisao do local on de vai ser estabelccimento da firma e Jibera ao alvara, tcndo 0 alvani
ate rcceita estadual e liberar a inscti~ao estadual.
Quem vai cuidar disso?
Eu como proprictaria e um socia se existir
da
vui
Plano de Marketing
Composto de Produto: Nao tcmos muila rela'Yao com este item, pais a materia prima, marca,
ja velll designado do proprio cliente, mas com rclaeao ao designer C 0 acabamcnto das peCas,
garalltia serao dcsempenhados com total qualidade
Composto de Preeo: Trahalharemos de forma a caraterizar 0 valor da mao dc obra de acordo
com a pc<;a modelo da per;:a, ou seja variando de acordo com seu grau de facilidadc. Nas
formas de pagamento disponibilizaremos
em prazo dc 30 dias para os pagamentos.
Composto de venda: Nao tcremos especificamente
que 1105 preocupar com a vcndas da per;:as
pois trabalharemos com a mao de obra, onde nao engloba a venda.
COI11POSIO de Comunica<;uo: Tercmos
como principal divulgayao 0 proprio cliente, mas nao
deixarcmos de colocar esse produlo,
em feiras e exposi<;oes de nUlquinas e tccidos, anuncios
em listas de forma destacada.
Oryamento
De investimentosj Quanta vamos investir para implantar 0 novo negocio?
Um aproximada de 180000.00 com toda a estrutura do negocio.
Divididas em:
Estabclccimento
com um aluguel de RS 800.00
Oespesas com contador R$ 350.00
RefonTIas ou bcneficio no imovel de R$ 5000.00
Equipamentos
e maquinas ( quantidadc dc 25) R$ 120.000.00
Mesas para acabamcnto da produyao c mesa de corte RS 2 700.00
Material de escritorio R$ II 750.00
Matcrias-primas au produtos para 0 estoquc inicial 20 000.00
Dinhciro para rcscrva de caixa 15 000.00
65
On;amento operacional
E
estimado 0 [aluramento de
(com 19 funcio11<irios).
Teremos 0 gasto para produzir
fomecedores)
E um gasto mensa! em uma lista
telefone, agua, luz.
Onde teremos urn rnontante de
R$ 42 000.00 para uma folha de pagamento
de RS 15 000.00
R$ 7 500.00 (entre ICMS, mal1utel1yaO de l1u'iquina,
de: Aluguel, salarios, contador, taxas de impastos
fixos,
R$ 19 850.00
Oryarnento de caixa
Nesse item temos envolvido 0 nosso faturamento que e de 42 000.00 as nossas dcspesas
(onde esta 0 nosso
Ofyarnento operacional) que e de RS 34 850.00 temas
montante de RS
7 150.00 em caixa.
A tarefa de escrever urn plano de neg6cios nao e uma tarefa fitcil. Isso se voce nunea escreveu
um e nao tem a menor ideia dc como comeyar. 0 objetivo desse trabalha e tomar esta tarefa mais
prazerosa, organizada e cficaz. 0 prop6sito de se escrever urn Plano de Negocios fica bastantc
claro quando se veri fica a quantidade de bencficios que um Plano de Negocios pode trazer para
sua cmpresa. A elaborayao do mesilla traz inluTIcras bcneficios,
pois nos permite el.abarar
melhor a ncgocio. Scm 0 projeto voce nao canseguc Tcr uma 1109;)0 de como vai ser a sua
trajetoria
no mcrcado. Urn plano de negocio levanta todas cssas infom1ayoes, auxilia 0
empreendedor a iniciar um neg6cio.
66
DISCUSSAO
Um dos pontos positivo desse projeto, esta na cllstomizayao, que disponibiliza um maior valor
agregado, que gerando exclusividade das peQas. Onde cada vez mais as pcssoas procuram
exc1usividade nas suas [aupas, nao havendo assim 0 risco de ser comcrcializado produto
rcpctitivo. Qutro falor positivo desse processo
0 retomo de capital investido, salientando que
essas pC9as scrao mais caras.
e
Fai utilizado para realizayao desse projeto, material de boa qualidade, onde cngloba tecido e
aviamentos ja existentes no mercado, que garantem a boa qualidadc do produto.
A razaa importante da escolha desse projeto, esta na customizayao, au seja personalizayao do
produto , cujo item bem aceito no mercado. E a resolu"ao de uma perda, resultante da falha
do tecido.
c
a
E no comparativo desse projeto em rela~ao produto similares,
percebe-se uma scmclhanya
com a vestuario do periodo Barroco, onde utilizavam rendas e titas. Na atualidade as marcas
que utilizam customizas-:ao, nao se nota semelhanrya, pois algumas marcas avaliadas quc
pcrsonalizam
SCliS produtos,
nao usam aviamentos, rendas, fitas, passamanarias, pedrarias, como
o que foram usados nesse projeto.
67
CONCLUSAO
A customiza~ao tem sc tarnanda urn caminho !TIuito criativo e tambem lucrativQ para
personalizar seus produlos. Sec diferente para sc dcstacar e ganhar mercado. Essa e a idc;a que
penncia 0 dia-a-dia dos confeccionislas . Valorizulldo e salientando esse lema, C 0 que serao
dcfcndidos nesse projeto. E foeanda tamhem aproveitamento de tecido, ondc um pequeno
confcccionista, nao tcria perda, pais cstaria cconomizando em materia prima, c agregando valor
em seu produto.
68
RHERENCIAS
B1BLlOGRMICAS
L1VROS
NERY, Marie Louise. A Evoluyao da Indumentaria:
Janeiro: Ed. Senae Nacional, 2003.304p.II.
BORRALJ-IO, Marilia. - Editora e Jomalista
2004. Texto Silvia Boriel1o.
subsidios para criayao de figurino. Rio de
rcsponsavel.
Costura Perfeita, Ano V n"20/julho
O'THARA, Georgian. Enciciopedia cia Mada, De 1840 c dccada de 80: Traduyao Gloria Maria
de Melo/Sao Paulo: Companhia das Letras 1992/2'" rcimpressao
ZELDIS, Leon/Dicionario
Paranninfo/l" cdi9ao
TECNOPRESS
.Cademo
del Morla, Colcccion e industrias textiles, cdiifao 1988 Madrid-Editora
Especial de Tccnologia
- Textilhapress
nO 36, Ana/Agosto
2002.
RACfNET, Albert. Enciclopedia Historica do Traje. Titulo Original, The Historcal Encyclopedia
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<httpl/:www.bnnoda.com.br/faeeao/eorte>Acesso
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<httpll:www.sciclo.brlsciel0.php?pid>Acessoem:
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<httpll:w\Vw.pitoresco.com.br/espelho/valcapcnalromerobritto.html
>Acesso em: 16/10/2005
<httpll:www.thearl.com.br/historialpop.htm1>Accsso
em: 16/10/2005
<hllpll:www.gcocitics.com/athens/aiympusl7979arte.html>
Accsso em: 16/10/2005
69
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