Logística Em Foco IMPRESSO ESPECIAL N° 0.502.006.706/2002 ECT/DR/RJ COMPANHIA VALE DO RIO DOCE CORREIOS Número 7 • Ano 2 Setembro • Outubro • Novembro 2005 ATENDIMENTO QUE FAZ A DIFERENÇA Área Comercial da Vale Logística tem estrutura segmentada com foco nas áreas de atuação de seus clientes Página 6 editorial destaques A FACE VISÍVEL DA LOGÍSTICA VALE CONQUISTA POSIÇÃO DE DESTAQUE EM AGÊNCIAS DE AVALIAÇÃO DE RISCO Quando uma empresa é parceira da Vale Logística, contrata serviços que incluem o emprego de ativos de porte, envolvem sistemas de informação, estratégia, planejamento e, acima de tudo, inteligência em logística. Mas, no dia-a-dia, os nossos clientes não vêem o desenrolar das nossas operações de Logística. O que eles efetivamente vêem e encontram são os profissionais de nossa equipe que prestam atendimento customizado a cada um dos nossos clientes, independente de segmento, regiões e tamanho da empresa. Eles são “a face visível” dos nossos negócios, transmitindo os nossos valores, a nossa missão e a nossa filosofia de trabalho. A matéria de capa fala da nossa estrutura comercial, baseada principalmente nas pessoas que a tornam real e eficiente para o cliente. Contamos com uma equipe formada por profissionais que têm experiência técnica de logística e também conhecimento específico dos segmentos de mercado em que atuam cada um de nossos clientes. Gente criativa e proativa, capaz de identificar oportunidades, propor as melhores soluções de logística e criar relacionamentos de confiança com visão de longo prazo, com todos os nossos parceiros – exemplo disso é o contrato entre a Vale e a Copebrás, que também abordamos nesta edição. Os resultados comprovam o acerto de se investir no atendimento logístico. Nossa carteira de clientes vem se ampliando e cresceu 22% no período de 2001 a 2004, com a ampliação da oferta de serviços e a entrada de novos segmentos de mercado. Um crescimento que reflete em igual medida a expansão dos negócios dos nossos parceiros, que ganham em eficiência, confiabilidade e em competitividade – sejam eles grandes corporações ou pequenas empresas. Nesta edição o leitor vai conhecer ainda o perfil dos profissionais que garantem a eficiência dos nossos serviços marítimos, descobrir como funciona a gestão centralizada de toda a malha ferroviária da Vale – o que proporciona ainda mais produtividade – e ainda saber como o transporte rodoviário se integra aos nossos serviços intermodais. Boa Leitura. O reconhecimento da Vale do Rio Doce como líder mundial no mercado de minério de ferro e maior operadora de logística do Brasil vem proporcionando uma melhora progressiva na percepção de seu risco pelos investidores internacionais. Uma evolução que acaba de ganhar três marcos significativos. Em julho, a Companhia teve sua avaliação elevada por uma das maiores agências de classificação do mundo, a Moody’s Investors Service. Com seu rating de crédito promovido ao nível Baa3, a Vale passou a ser a primeira empresa privada brasileira a fazer parte do seleto grupo com o menor custo de capital do mercado. Em agosto, outra agência de rating, a canadense Dominion Bond Rating Service (DBRS) – especializada na indústria de mineração e metais e uma das quatro maiores do mundo– incluiu a Vale em seu rol de empresas, com a classificação BBB (low). E, no começo de outubro, foi a vez da renomada Standard & Poor’s Ratings Services (S&P), conceder a clas- sificação BBB para o risco de crédito corporativo da CVRD. A qualificação da DBRS corresponde ao grau de investimento para dívida sem garantia emitida pela Companhia. Na classificação da Moody’s, Baa3 significa a qualificação de crédito com risco moderado, sem elementos especulativos, correspondendo ao grau de investimento – nível equivalente ao BBB atribuído pela S&P. As avaliações são importantes para a estratégia da Vale a longo prazo, pois funcionam como instrumentos para a redução do custo do capital, fundamental para o cumprimento do programa de investimentos da Companhia. Uma conquista que se alinha ao seu compromisso com a geração de valor para seus acionistas. QUEREMOS OUVIR A SUA OPINIÃO Ao final deste ano, o Logística em Foco completa seu segundo aniversário, e para oferecer as melhores e mais atualizadas informações sobre a atuação e as parcerias da Vale Logística, queremos conhecer melhor você. Pela internet, acesse o endereço: www.cvrd.com.br/logistica Clique no banner da nossa pesquisa e dê sua opinião. Os primeiros 50 leitores que responderem a nossa pesquisa receberão um brinde exclusivo da Vale, que será enviado por correio. expediente Veículo trimestral destinado a clientes e parceiros da Vale Logística. Dúvidas e sugestões: [email protected] Internet: www.cvrd.com.br/logistica Elaboração: Diretoria Executiva de Logística Edição e Coordenação Geral: Departamento de Comunicação Institucional MAURO DIAS Jornalista responsável: Marize Mattos / 08156147-4 Realização: Ateliê 19 - [email protected] Diretor Comercial da Vale Logística Diagramação: doispontos:soluções Fotos: Arquivo CVRD Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação sem autorização prévia 2 SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 • VALE LOGÍSTICA tecnologia TECNOLOGIA, RASTREAMENTO E CONTROLE DAS INFORMAÇÕES Além de monitorar e controlar a circulação de trens, os Centros de Controle Operacional asseguram benefícios para os clientes C om a gestão centralizada da frota de material rodante, as ferrovias ganham em eficiência e monitoram a circulação de trens em função das demandas por transporte. Em linhas gerais, esse é o trabalho dos Centros de Controle Operacionais (CCOs). Responsáveis pela segurança e pela produtividade nas estradas de ferro, eles permitem a operação de toda a ferrovia a partir de um único ponto e, por meio de um meticuloso planejamento, regulam também o carregamento e a descarga de vagões, buscando a otimização das operações. “Semelhantes aos controladores de vôo dos aeroportos, os CCOs possuem painéis com a representação gráfica de toda a via férrea, onde é possível localizar trens em circulação e verificar os estados dos alarmes e as restrições operacionais. Além disso, os centros possuem sistemas de monitoramento, comunicação e licencia- mento de trens”, explica Carlos André Andrade, gerente de CCO da Ferrovia Centro Atlântica – FCA. Fundamentais para a otimização dos serviços de transporte no modal ferroviário, os CCOs, na Vale Logística, são alvos de investimento permanente, tanto em formação de pessoal, quanto em equipamento. Exemplo disso é o estabelecimento do novo sistema operacional único (UNILOG), que integrará a Ferrovia Centro Atlântica – FCA à Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM e à Estrada de Ferro Carajás – EFC. “O novo sistema já foi implantado na FCA e, até junho do ano que vem, estará também na EFVM e na EFC’, afirma Carlos Andrade. Além do UNILOG, está sendo desenvolvido com exclusividade para a Vale Logística, um novo sistema – o SGF que oferecerá funcionalidades que visam tornar ainda mais efetivos o controle e o planejamento do tráfego em áreas críticas, por exemplo. “O programa planeja, resolve conflitos de cruzamento e otimiza ao máximo as paradas de trens. É extremamente eficiente na coordenação e na otimização dos processos”, afirma o gerente de CCO da FCA. Equipamentos de alta tecnologia, como computadores de bordo e identificadores de vagões, também estão prestes a serem implantados. “Os primeiros receberão informações dos CCOs e irão monitorar o desempenho do maquinista, controlando aspectos como segurança, consumo de combustível e velocidade, evitando ao máximo choques e esforços que possam trazer danos aos vagões e às cargas”, afirma Carlos Andrade. Os identificadores são dispositivos magnéticos que serão colocados nos vagões, permitindo, por meio do rastreamento online, o acompanhamento de toda a trajetória das cargas de cada cliente, conferindo ao processo ainda mais segurança e pontualidade. Centro de Controle Operacional da CVRD em Belo Horizonte VALE LOGÍSTICA • SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 3 eventos VALE ASSUME A GESTÃO LOGÍSTICA DA COPEBRÁS Acordo prevê a movimentação de 750 mil toneladas de insumos em três anos A Copebrás, empresa do grupo Anglo American, firmou um acordo com a Vale Logística para a gestão logística de suas operações com insumos. Pelo contrato, que já vinha sendo implementado desde março de 2005, a Vale assume a gestão do sistema logístico para o abastecimento de insumos – rocha fosfática e enxofre – das duas unidades industriais da Copebrás, em Catalão (Goiás), e Cubatão (São Paulo), incluindo o transporte pelos modais ferroviário e rodoviário e o controle de estoques. Com um valor total de cerca de R$ 100 milhões, o contrato terá duração de três anos. Durante esse período, serão transportadas 750 mil toneladas por ano, sendo cerca de 540 mil toneladas de rocha fosfática, de Catalão para Cubatão, e 160 mil toneladas de enxofre, partindo do Porto de Santos, do estado de São Paulo para a unidade da empresa em Goiás. A Copebrás é a segunda maior produtora de matéria-prima para fertilizantes do Brasil, tendo seu foco na produção de insumos fosfatados para a agricultura, além de matérias-primas para as indústrias de alimentação animal e de produtos de limpeza. Em 2004, a empresa atingiu um faturamento de US$ 300 Nelson Pereira dos Reis, diretor-presidente da Copebrás e Mauro Dias, diretor comercial da Vale Logística milhões, produzindo mais de 1,2 milhão de toneladas de rocha fosfática. Com o acordo, a Copebrás ganha uma operação mais otimizada, maior regularidade e previsibilidade, diminuição de estoque, e, por conseqüência, reduz seus custos. “Por sua vez, a Vale ganha com a gestão otimizada de seus ativos e agrega mais valor aos serviços que presta”, diz Cleber Cordeiro Lucas, gerente geral da unidade de Agricultura da Vale Logística. Segundo Nelson Pereira dos Reis, diretor-presidente da Copebrás, a expansão das atividades da empresa era planejada há muito tempo. “Realizamos essa transferência até Cubatão desde 1979. Tínhamos planos de expansão, mas esses gargalos nos impediam de expandir nossas atividades. Agora, temos mais tranqüilidade para realizar investimentos já que a operação da Vale Logística nos traz segurança”, afirma. LOGÍSTICA DA VALE PARTICIPA DA EXPOPORTOS 2005 E ntre os dias 3 e 5 de agosto último, realizou-se no Centro de Exposições Floriano Varejão, na Serra, Espírito Santo, a ExpoPortos 2005. A feira tem como foco os segmentos de equipamentos, produtos, serviços de transporte e comércio internacional. Reúne representantes de portos e terminais portuários, agentes e operadores portuários, empresas de comércio exterior e logística, transportadores e marítimos e demais envolvidos, direta ou indiretamente, de operações de logística portuária. A Vale Logística, líder em operações na região, esteve presente ao evento com um concorrido stand. Além da exposição de seus produtos e serviços, a Vale promoveu palestras nas quais apresentou seus planos de expansão para o Espírito Santo. Vistas do stand da Vale na ExpoPortos 2005 4 SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 • VALE LOGÍSTICA soluções vale MÃO NA RODA Serviço de transporte rodoviário viabiliza operações intermodais para os clientes D esenvolvido com exclusividade para os clientes que utilizam as soluções intermodais da Vale Logística, o serviço de transporte rodoviário ganha cada vez mais importância no desenho final das chamadas “operações porta-a-porta”, em que a empresa se responsabiliza integralmente pelo transporte de cargas em contêineres desde seu ponto de origem até o destino final. Desenhado e gerenciado pela Vale Logística, o serviço complementa a utilização dos modais ferroviário e marítimo, possibilitando soluções integradas e exclusivas, ideais para cargas industrializadas. “Viabilizamos operações intermodais por meio de parcerias de longo prazo com empresas rodoviárias, cujos contratos são customizados de acordo com as necessidades de cada operação”, explica o gerente geral de serviços rodoviários da Vale Logística, Paulo Gonçalves. “A frota não faz parte de nosso ativo, mas nossa área de gestão rodoviária é responsável pela modelagem e pelo monitoramento de toda a operação, desde a origem até o destino final, garantindo o cumprimento de todas as metas com o padrão de qualidade da Vale Logística.” Com o transporte rodoviário, a Vale Logística passa a oferecer soluções integradas com custos ainda mais atrativos, confiabilidade e grande comodidade. É necessário um único ponto de contato com o cliente para a efetivação de toda a operação e, além disso, a Vale Logística possui uma completa infraestrutura para recebimento e armazenagem dos mais diversos produtos em armazéns próprios e garantindo segurança total das cargas. “Essa é outra vantagem dos nossos serviços”, explica o gerente de operações intermodais, Carlos Esmeraldino. “Ao optar pela intermodalidade, o cliente passa a ter o seu estoque em trânsito. A produção sai da planta do cliente e não há custo adicional de armazenagem. Com um bom planejamento, é possível tirar proveito disso e diminuir ainda mais os custos logísticos”, explica Esmeraldino. Diminuir o custo final da operação logística dos clientes foi fator determinante para o desenvolvimento do serviço de transporte rodoviário. “No passado, no nosso país, o uso dos modais de massa, como a ferrovia e a cabotagem, foi inviabilizado pela necessidade, em alguns momentos, do complemento rodoviário nos trechos entre a origem e os terminais ferroviários ou portos. Era mais barato lidar com um só fornecedor rodoviário e concentrar o processo, mesmo com as desvantagens deste modal”, explica Paulo Gonçalves. A solução integrada da Vale Logística reverte esse quadro. Explorando ganhos operacionais ao longo do processo e buscando maximizar a utilização do modal ferroviário como uma opção logística, a empresa oferece o melhor desenho operacional, sobretudo para produtos industrializados e de maior VALE LOGÍSTICA • SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 5 valor agregado. Um bom exemplo disso é a operação porta-a-porta desenvolvida para a Ford, ligando as fábricas de autopeças localizadas na Grande São Paulo e no Vale do Paraíba à fábrica de Camaçari, na Bahia, a uma distância de 2.890 quilômetros, na mais complexa operação logística realizada por uma montadora brasileira. Pontualidade no atendimento Operações Intermodais Programado Real 537 569 Rio Grande São Francisco Santos Salvador Suape Fortaleza Eficiência 99 % 183 197 98 % 103 102 99 % 48 48 100 % 352 352 100 % 91 91 100 % Ter. Minas Gerais 386 386 100 % Ter. São Paulo 181 181 100 % 873 865 Ter. Sumaré Ter. Camaçari Ter. Centro Oeste 329 329 284 279 99 % 100 % 98 % Consolidado Jan/Set 2005 TIME DE ESP Estruturada para atender a seus clientes de forma segmentada, a área A Vale Logística estruturou sua área comercial por segmentos de mercado de forma a atender a seus diversos tipos de clientes com profissionais especializados, oferecendo e criando sempre as soluções logísticas que melhor se ajustam às suas necessidades. Afinal, na última década, as atividades empresariais e em particular as atividades de logística passaram por grandes mudanças, que incluíram novos conceitos, novos modelos e, principalmente, uma nova visão estratégica de sua importância dentro do processo produtivo. Antes vistos como partes independentes desse processo, transporte, estocagem e todos os demais serviços e infra-estrutura, ligados a essas atividades, passaram a ser planejados como uma cadeia, fundamental para que as empresas concretizem seus objetivos. Assim, mais do que unificar e rebatizar processos já conhecidos, a logística trouxe com ela um elevado nível de sofisticação e especificidade para esses processos, de modo a atender às novas demandas. Na Vale Logística, a implementação dessa nova filosofia se iniciou há alguns anos e incluiu a completa reestruturação da área comercial. Em lugar de organizar a estrutura de atendimento e o pessoal de acordo com a localização geográfica dos ativos ou tipo de equipamento – ferrovia, navio, porto – a empresa optou por criar divisões baseadas nos principais ramos de atividade econômica nos quais concentra seus serviços: siderurgia, agricultura; construção; produtos petroquímicos e combustíveis, intermodal (carga conteinerizada), produtos florestais, rochas ornamentais e logística interna. Foi criada também a área de administração de vendas com foco principal no Serviço de Atendimento ao Cliente, além das áreas de planejamento de marketing, arrendamento e concessões e projetos logísticos, que atendem de forma linear às necessidades de todos os segmentos. Para isso, a empresa formou times de especialistas, focados nas características e problemas logísticos de cada um dos segmentos e de cada cliente em particular. “A tendência hoje é de que as empresas tenham operações logísticas cada vez mais complexas. Essas empresas precisam, então, de especialistas que ajudem a resolver essas questões” diz Mauro Dias, Diretor Comercial da Vale Logística. Ele explica que esse é justamente um dos principais fatores responsáveis pelo aumento da terceirização da logística no mercado atual. Com isso em mente, as equipes da Vale têm um alto grau de proximidade e de especialização com suas áreas de atuação e com seus clientes, buscando, dentro dos ativos que a empresa opera, e até nos de terceiros, a melhor solução logística para esses clientes. “Muitos dos negócios que fazemos vêm desse relacionamento, de entender as necessidades logísticas de cada cliente e, então, propor soluções customizadas. Essa é a razão para estarmos estruturados dessa forma”, revela Mauro. Na prática, cada cliente lida diretamente com um gerente de contas que está permanentemente atualizado sobre o negócio do cliente – dentro da Vale. Com uma visão profunda e clara de cada área, é mais fácil detectar as oportunidades que ela oferece e ampliar os negócios com os clientes, seja com o crescimento dos serviços já prestados, seja oferecendo novos serviços ou ainda atingindo novos mercados e regiões. Um bom exemplo dessa ampliação de negócios está no contrato assinado entre a Vale Logística e a Copebrás (veja na página 4 desta edição). Equipe da Gerência Geral da Siderurgia e Construção da Vale Logística 6 SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 • VALE LOGÍSTICA capa PECIALISTAS comercial da Vale Logística tem foco nos relacionamentos de longo prazo Cada um dos segmentos atendidos pela equipe comercial da Vale Logística possui uma estrutura própria, encabeçada por um gerente geral. E, sob a coordenação desse gerente, um gerente de conta para cada subsegmento de negócios. Murilo de Mello Campos é um dos seis gerentes de conta da gerência geral de siderurgia. “O meu papel é construir relacionamentos de longo prazo, ser a porta de entrada do cliente em nossa empresa e vice-versa”, diz Murilo. “Mantenho um contato pessoal e permanente com os clientes. Trabalho para que o cliente seja atendido da melhor forma”, revela. Lidando diretamente com grandes conglomerados como Lafarge e Votorantin, Murilo destaca que os gerentes de conta têm de ter muito conhecimento sobre suas áreas e criatividade para oferecerem soluções logísticas apropriadas. “É uma relação de confiança pessoal e profissionalismo. Não há espaço para blefe. Executivos de grandes Total = 29% Minério = 26% Carga Geral = 38% Crescimento Acumulado do PIB Brasil 2001/2004 = 9,1% 25,9 97,1 25,1 90 1341 21 2001 2002 2003 110 28,9 100 1300 minério/pelotas carga geral CAGR 87 1400 1200 Dando suporte para a equipe no que diz respeito a números, gestão da carteira e resultados dos projetos, há ainda um analista de negócios que, por sua vez, conta com um assessor e um estagiário. Todos focados nas áreas dos clientes que atendem. 1570 1500 Cada gerente trabalha com um apoio comercial. Além dos dois, cada subsegmento conta ainda com o suporte de um servicedesigner – que acompanha toda a parte de projetos, fazendo levantamentos completos das variáveis e características do cliente e das possibilidades de atendimento –, e de um analista de mercado. Este analista acompanha permanentemente as atividades do setor com uma visão conjuntural e abrangente, importantes na identificação das demandas e oportunidades. 150 1512 1600 empresas sabem que os serviços serão prestados por uma empresa sólida, mas entregam esse serviço à pessoa que está ali na sua frente”. Crescimento de TKU Evolução da Carteira de Clientes nº de clientes Esse princípio está intimamente ligado a outra característica da filosofia de trabalho da Vale Logística, que é a visão de longo prazo. Com a carência de infra-estrutura em nosso país, o planejamento é cada vez mais importante e o relacionamento proporcionado pela estrutura comercial da empresa permite um planejamento colaborativo. “Hoje, para crescer, é preciso investir, criar novas capacidades. E isso, principalmente na área de infra-estrutura, leva tempo”, diz Mauro Dias. Com a proximidade entre a Logística e o cliente, é possível fazer um planejamento de longo prazo e, desse modo, garantir o atendimento. “Há empresas com planos de expansão para 2009, 2010, que já estão integradas em nosso planejamento. A questão do custo continua sendo o foco da logística, mas sua abordagem está mudando”, revela o diretor. A ESTRUTURA COMERCIAL EM DETALHES 1282 Além do conhecimento dos clientes e da percepção de oportunidades, os serviços da Logística estão baseados em outros dois itens fundamentais. O primeiro deles é o nível de serviço, ou seja, a garantia de que o cliente vai ter o produto certo, na hora certa e no local certo. O segundo é o custo, que visa a atender a essas demandas de uma forma eficiente, com o menor nível de estoque possível. “A questão do custo, que sempre foi um foco em logística, hoje está mudando”, diz Mauro Dias. Além disso, muitas empresas têm em sua estratégia um diferencial em serviços logísticos e, por isso, precisam contar com serviços confiáveis e eficientes. “Garantir que o cliente terá seu suprimento de produtos ou de insumos, sem paralisações, com pontualidade e qualidade, é fundamental. Hoje todo mundo trabalha com níveis de estoques baixos, pois estes representam custos. A confiabilidade do sistema é essencial e muitas vezes o barato sai caro”, analisa. 50 1100 1000 2002 2003 2004 2005 A carteira de clientes da CVRD cresceu 22%, entre 2001 e 2004, com a ampliação da oferta de serviços e a entrada de novos segmentos de mercado. VALE LOGÍSTICA • SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 7 0 2004 Estes investimentos permitiram o crescimento de 29% na produção das ferrovias operadas pela CVRD entre 2001 e 2004, com destaque para carga geral que cresceu 38% no período. especialização CIMENTANDO BONS RESULTADOS Com o auxílio de planejamento e inteligência logística da Vale, a Camargo Corrêa tem obtido melhorias no seu processo produtivo que justificaram mudanças no desenho inicial dos serviços e ampliação da cooperação entre as duas empresas. “Revisamos nossa participação no inbound, ampliando as operações com insumos como escória, por exemplo. Além disso, introduzimos uma nova operação, escoando a produção de clínquer de Ijaci para outras duas fábricas da Camargo Corrêa, o que aumentou a produtividade do grupo; e já estudamos a utilização de um modelo logístico semelhante ao de Ijaci em Pedro Leopoldo, onde está a segunda maior fábrica de cimento do grupo”, explica o gerente de conta da Gerência Geral de Siderurgia e Construção da Vale Logística, Luiz Fernando Villela. 8 Evolução do volume em toneladas 250.000 200.000 5% e3 d ção lu evo 207.335 “Não se trata apenas de transporte”, explica o gerente de Logística da Camargo Corrêa, Rubens Prado. “A relação é bem mais abrangente. A Vale Logística se responsabiliza por uma série de operações dentro e fora da planta de Ijaci. Suas locomotivas entram na fábrica, o que facilita e reduz os custos do processo, e o consórcio se responsabiliza pela administração dos materiais transportados, o que inclui o acompanhamento de fornecedores e todo o gerenciamento dos insumos até o início da produção. E o mesmo se dá com a pós-produção, na etapa de escoamento”. Logística de Ijaci auxilia o bom desempenho da Camargo Corrêa Cimentos 150.000 153.901 I nserida na estratégia de colocar a Camargo Corrêa Cimentos entre as três maiores produtoras de cimento no Brasil, a fábrica de Ijaci, em Minas Gerais, também abriga um dos mais ousados e bem sucedidos projetos de logística de nosso país. Atendendo ao desafio lançado pela Camargo Corrêa ao mercado, um consórcio liderado pela Vale Logística assumiu, desde o início das operações daquela fábrica, em 2002, todas as operações logísticas de inbound (abastecimento) e outbound (escoamento), além de toda a transferência de matéria-prima para as demais plantas do grupo. 100.000 50.000 0 1º semestre de 2004 1º semestre de 2005 SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 • VALE LOGÍSTICA melhores práticas infra-estrutura CRIATIVIDADE É FUNDAMENTAL Grupo soluciona defeito crônico em locomotivas O projeto desenvolvido por empregados integrantes do Grupo Fundamental de CCQ, da Oficina de Componentes Mecânicos de Locomotivas de Tubarão tem um quê de “ovo de Colombo”: com modificações executadas na oficina, um defeito que afetava cerca de 120 locomotivas das frotas da CVRD e da FCA, modelos DDM e GT-MACOSA, e que aumentava muito a necessidade de manutenção corretiva foi eliminado. Ponto para a criatividade e a iniciativa dos cinco técnicos em mecânica e ganho para a produtividade das ferrovias em que essas máquinas operam, trazendo benefícios para a operação de todos os clientes da Vale Logística. O nome do projeto é auto-explicativo: Rebaixamento do Bloco de Baixa Pressão de Água do Protetor do Motor GM. O protetor é o que poderíamos chamar em termos leigos de um “anjo da guarda” do motor, interrompendo seu funcionamento em casos de falta ou excesso de pressão de água. O bloco de baixa pressão é um dos componentes do protetor, que permite que o sistema monitore a água utilizada no arrefecimento do motor. Sobre esse bloco, fica instalado um diafragma de borracha. Se a pressão da água é insuficiente, esse diafragma aciona uma válvula que interrompe o funcionamento do motor – impedindo uma avaria mais grave. GRANITO SOBRE TRILHOS “O problema é que, por receber a pressão da água em apenas um ponto de sua superfície, o diafragma costumava se romper com facilidade, parando a máquina sem que houvesse problemas de pressão”, conta Thiago Rodrigues Silva, técnico em mecânica e líder do Grupo Fundamental. Esse defeito específico era a causa de 55% dos serviços de manutenção do protetor. “Depois de um período de análise e observação, decidimos alterar o desenho do bloco de modo a distribuir essa pressão por uma área maior do diafragma (veja na foto). Desse modo, o problema foi eliminado”, diz Thiago. Com novos pórticos, o Terminal de Governador Valadares torna-se a melhor opção para o escoamento de pedras de grande formato A pós as obras no Terminal de Governador Valadares, os produtores de granito do nordeste de Minas Gerais, sobretudo do pólo de Medina, ganharam uma ótima opção para escoar sua produção até o Espírito Santo. “Conseguimos em tempo recorde adequar o terminal às novas exigências do mercado de granito e assim ampliar a nossa capacidade de oferta a este mercado”, comenta André Leal, Gerente Comercial da Gerência Geral de Florestal e Granito. Dotado de novos pórticos – pontes rolantes que movimentam os pesados blocos de granito – o Terminal ampliou sua capacidade e já está apto a receber blocos de até 40 toneladas, adequando-se aos padrões internacionais e possibilitando a utilização, em larga escala, do modal ferroviário até os grandes beneficiadores do produto e seu principal porto exportador, ambos em Vitória, no Espírito Santo. Hoje, praticamente todas as locomotivas que utilizam motores GM nas frotas da Vale Logística já receberam o novo componente. Por sua invenção, o Grupo Fundamental – que além de Thiago, é composto pelos também técnicos mecânicos Douglas da Silva Rodrigues, Marcelo Ferreira Cosme, Diego de Souza e Amarildo Della Valentina – foi premiado na convenção de CCQ em 2004. Os integrantes do Grupo Fundamental e o protetor do motor: pequena modificação resolveu problema crônico “Com os antigos pórticos, transportávamos apenas blocos de até 28 toneladas”, explica Paula Oliveira, analista comercial da Vale Logística. “Agora, nossos clientes podem transportar seus produtos por um modal mais seguro, beneficiando-se ainda de estrutura especializada do Terminal que, além disso, oferece espaço de armazenagem segregado com capacidade para 80 blocos de 40 toneladas”. Além dos produtores de Medina, o Terminal também se torna uma boa opção para os produtores de granito da região de Guanhães, em Minas Gerais. VALE LOGÍSTICA • SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 Unt lor susto doluptat, quisi ex exercil ipit aliquipsum zzriure tie eugait alisi exerat velit wisl dolore mod 9 transporte intermodal CRESCIMENTO A BORDO DE TRENS E NAVIOS Pequenas empresas expandem seus negócios utilizando serviços intermodais da Vale S erviços que oferecem segurança, confiabilidade e custos vantajosos para volumes a partir de um contêiner, com cobertura de grande parte do país. Um pacote oferecido pela Vale Logística e que vem sendo adotado com sucesso por cada vez mais empresas de pequeno e médio porte. sileiras foram maiores que os feitos em rodovias. E, nos portos, verificou-se um crescimento expressivo da cabotagem. O aumento de cargas em vagões e porões revela o crescente número de pequenas empresas que expandem seus negócios utilizando meios de transporte antes restritos aos grandes volumes. A Vale, maior operador logístico do país, teve 45% de seus clientes de serviços ferroviários movimentando menos de 20 contêineres por mês em 2004. Na navegação costeira, atendeu a 1.240 clientes distintos. Ao todo, 71% dos clientes movimentam menos de cinco contêineres mensais. “São clientes pequenos em tamanho, não em importância”, diz Rômulo Ottoni, Gerente Geral Intermodal da Vale Logística. “Oferecemos a eles serviços que se baseiam em transporte multimodal ou intermodal, fazendo o recolhimento dos produtos no endereço do cliente e, por meio de ferrovia, cabotagem e, eventualmente, outros meios e providenciamos sua entrega no destino”, explica. São serviços que aumentam a competitividade dos clientes e que agregam valor, dando uma alternativa ao tradicional transporte rodoviário. “É estratégico atender a esses pequenos clientes e a Vale reserva parte de seus recursos de logística para garantir esse atendimento com qualidade”, afirma Rômulo. “Um cliente que é pequeno hoje pode ser um grande cliente amanhã. E nós podemos crescer com ele”, diz. A empresa vem contribuindo para mudar o panorama do transporte no país: em 2004, os investimentos nas ferrovias bra- SEGURANÇA QUE FAZ A DIFERENÇA Glauco Túlio, da Imperibel: “os produtos chegam aqui limpos” G lauco Túlio entrou na distribuidora goiana Imperibel em 1997 como auxiliar administrativo. Hoje é Gerente Administrativo e sua ascensão profissional coincide com o crescimento da empresa que, inicialmente, operava distribuindo apenas refrigerantes localmente. Em 1999, a empresa firmou uma parceria com a Sucos Del Valle. “No primeiro mês comercializamos 30 caixas de suco. Hoje vendemos algo em torno de 16 mil caixas”, orgulha-se. Em proporcional ascensão, o faturamento mensal da empresa, que em julho foi de R$ 850 mil, passou para R$ 1.245 mil em agosto e é projetado para bater os R$ 2 milhões até dezembro. Desde abril de 2004, a Vale Logística é parceira da Imperibel em duas de suas ENLATADOS GAÚCHOS NO NORDESTE A gaúcha Oderich iniciou suas atividades há 98 anos, comercializando banha de porco e, anos mais tarde, carnes preparadas. A maior expansão da Oderich, no entanto, começou há cerca de sete anos, quando a fábrica em São Sebastião do Caí somou-se a uma unidade em Pelotas e se consolidou com a compra de uma fábrica de latas, em Eldorado do Sul, ano passado. “Hoje trabalhamos com 170 produtos distintos, com linhas de doces, carnes, atomatados e maioneses. Estamos amplindo nossa capacidade”, revela José Antônio Dresch, gerente de vendas. A Oderich utiliza os serviços da Vale Logística há cerca de seis anos. “Nós reforçamos nossa participação, principalmente na região Nordeste, com o transporte marítimo. Como nossos produtos têm alto peso e baixo valor agregado, a logística tem um peso grande na competitividade”, diz o gerente. Atualmente, praticamente todos os navios da Docenave que partem de Rio Grande levam contêineres da Oderich com destino a Salvador, Suape (Pernambuco), Fortaleza e Maceió. A média mensal é de 35 a 40 contêineres de 40 pés. “A grande vantagem na cabotagem é a segurança”, diz José Antônio. “Se você demora a entregar, acaba ficando sem produto no cliente. Além disso, o índice de avarias por via rodoviária é muito grande. Na cabotagem, o índice é praticamente zero”. 10 linhas de produtos: a dos sucos Del Valle – trazidos da fábrica em Americana, São Paulo – e a dos produtos de limpeza Rosatex – de Guarulhos. “Antes, contratávamos caminhões cobertos e tínhamos problemas de avarias nas caixas”, conta Glauco. “Com a parceria com a Vale, utilizando contêineres de 40 pés, os produtos chegam aqui limpos”, relata. A Vale logística é responsável por retirar os contêineres das indústrias, embarcá-los no trem expresso, retirá-los no porto seco de Anápolis e entregá-los no depósito em Goiânia, dentro da programação e com total segurança. “Quando a mercadoria sai da fábrica, já conto como se estivesse em meu depósito”, elogia. “É o meu estoque em trânsito”, elogia Glauco. José Antônio Dresh, da Oderich: preços competitivos com a cabotagem SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 • VALE LOGÍSTICA D N A D A L O G Í S T I C A DEDICAÇÃO TOTAL E PERMANENTE Do comandante e do chefe de máquinas dependem a eficiência e a segurança dos navios mercantes Gilberto de Lima Cerdeira (à direita), comandante de longo curso, e o oficial superior de máquinas, Guinemêr, a bordo de um navio da Docenave “Há uma série de exigências que vão surgindo e que nos obrigam a uma atualização constante” LUIGI GOULART VIANA Conduzir com segurança e eficiência as maiores máquinas do mundo, deslocando milhares de toneladas, com uma escala de trabalho que, às vezes, a mantém longe de casa por meses, não é para qualquer pessoa. A vida no mar oferece desafios diários, exige dedicação total e, como as demais carreiras relacionadas ao sistema logístico, demanda atualização e superação constantes. Superação que os profissionais da Docenave incorporaram à rotina, contribuindo para o crescimento da empresa e a consolidação de sua liderança no mercado. Para ser um oficial nas áreas de Náutica ou de Máquinas no transporte aquaviário, é preciso antes passar por uma Escola de Marinha Mercante. No Brasil, há duas dessas escolas, uma no Rio de Janeiro e outra em Belém, do Pará. Ambas pertencem à Marinha do Brasil e, enquanto é estudante, o aluno faz simultaneamente o curso de Reservista Naval - NFORM, vivendo em regime de internato. As formações para piloto – carreira de Náutica – e maquinista – de Máquinas – têm duração total de quatro anos e se iniciam com um mesmo período básico, que é seguido de uma especialização. Na carreira de Máquinas, a formação se concentra em mecânica, elétrica, máquinas a vapor, refrigeração etc. “O navio é uma pequena cidade, que possui geração de energia, de frio e propulsão”, explica Roberto da Conceição Guimarães, supervisor de motores da Docenave que, durante 30 anos, atuou como chefe de máquinas a bordo de navios de carga. Quem opta pela Náutica, irá aprender desde navegação astronômica – técnica utilizada por Cabral VALE LOGÍSTICA • SETEMBRO l OUTUBRO l NOVEMBRO 2005 11 – à navegação eletrônica. “Ao pessoal de náutica cabe também cuidar da estabilidade do navio, além da salvatagem, manobras, carga e descarga”, revela Luigi Goulart Viana, Gerente de Operações da Docenave, que também já navegou como Oficial de Náutica durante sete anos. Ao final, ambos recebem diplomas de nível superior, como bacharéis em ciências náuticas, e estão habilitados como segundos oficiais. Com a experiência – e depois de cursos de aperfeiçoamento –, os profissionais vão galgando os degraus até chegarem a Capitão de Longo Curso (Comandante) ou Oficial Superior de Máquinas (Chefe de Máquinas). Atualmente, o mercado de trabalho para os profissionais de marinha mercante está bastante aquecido. “Na última década houve uma grande desaceleração e as escolas diminuíram suas turmas. Hoje há carência de pessoal especializado”, diz Roberto. A dedicação ao mar não impede que os profissionais da Docenave se atualizem. “Para que adotássemos o ISPS – Sistema Internacional de Proteção para Navios e Portos – em nossos portos e navios, todos foram treinados. Assim como essa, há uma série de exigências que vão surgindo e que nos obrigam a uma atualização constante”, revela Luigi. Na parte de máquinas, as atualizações têm como foco os novos equipamentos e padrões de manutenção. “Quando comecei a viajar, em 1989, a tripulação do navio era composta por 36 homens. Hoje, ela está na faixa de 19 tripulantes, por conta da automatização dos navios, que ganharam competitividade”, diz Luigi. O tempo destinado às operações de carga e descarga também foi reduzido. “Na navegação de cabotagem, a distância entre os portos é pequena. Os navios são rápidos e é possível sair de um porto pela manhã, chegar a outro à noite, fazer o serviço de carga e/ou descarga durante a noite e, na manhã seguinte, já estar novamente no mar, a caminho de outro destino”, ilustra Roberto Guimarães. 3 BILHÕES DE REAIS ´ EM LOGISTICA E´ UM INVESTIMENTO SEM TAMANHO: BENEFICIA GRANDES, MÉDIAS E PEQUENAS EMPRESAS. A Vale é a maior operadora de logística do Brasil porque sabe da importância estratégica do setor para o desenvolvimento do país. Nos últimos 4 anos, a Vale investiu R$ 3 bilhões em logística, investimentos que beneficiam empresas brasileiras de vários segmentos e portes. Neste período, a carteira de clientes da Vale cresceu 22%, atendendo 1.600 empresas. E não pára por aí: no mesmo período, cresceu 38% na movimentação de cargas de terceiros, mais do que a economia nacional no mesmo período. E, para atender de forma completa seus clientes, a Vale possui uma logística intermodal que conta com uma ampla infra-estrutura interligando trilhos, terra e mar. VALE. INTELIGÊNCIA EM LOGÍSTICA. www.cvrd.com.br