Disciplina: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Professora: Viviane Japiassú Viana
GERENCIAMENTO
DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
PARTE 2
Acondicionamento, armazenamento, coleta e transporte
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ACONDICIONAMENTO
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O acondicionamento consiste na preparação dos resíduos sólidos para a coleta de forma sanitariamente adequada, compatível com o
tipo e a quantidade de resíduos.
A qualidade da operação de coleta e transporte de lixo depende da forma adequada do seu acondicionamento, armazenamento e da
disposição dos recipientes no local, dia e horários estabelecidos pelo órgão de limpeza urbana para a coleta. A população tem,
portanto, participação decisiva nesta operação.
A importância do acondicionamento adequado está em:
• evitar acidentes;
• evitar a proliferação de vetores;
•minimizar o impacto visual e olfativo;
• reduzir a heterogeneidade dos resíduos (no caso de haver coleta seletiva);
• facilitar a realização da etapa da coleta.
Os recipientes adequados para acondicionar o lixo domiciliar devem ter as seguintes características:
•
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dispositivos que facilitem seu deslocamento no imóvel até o local de coleta;
serem herméticos, para evitar derramamento ou exposição dos resíduos;
serem seguros, para evitar que lixo cortante ou perfurante possa acidentar os usuários ou os trabalhadores da coleta;
serem econômicos, de maneira que possam ser adquiridos pela população;
não produzir ruídos excessivos ao serem manejados;
possam ser esvaziados facilmente sem deixar resíduos no fundo.
Fonte: IBAM, 2001
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COLETORES E SACOS PLÁSTICOS
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CONTAINERES
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BOMBONAS
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ARMAZENAMENTO
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As estações de transferência servem para limitar o percurso dos transportes coletores. São espaços físicos para armazenamento
temporário dos resíduos.
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NBR 12235 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos
Nenhum resíduo perigoso pode ser armazenado sem análise prévia de suas propriedades físicas e químicas, uma vez que disso
depende a sua caracterização como perigoso ou não e o seu armazenamento adequado.
O acondicionamento de resíduos sólidos perigosos como forma temporária de espera para tratamento e/ou disposição final, pode ser
realizado em contêineres, tambores, tanques e/ou a granel.
Um local de armazenamento deve possuir um plano de amostragem de resíduos que tenha: as parâmetros que são analisadas em cada
resíduo, justificando-se cada um; métodos de amostragem utilizados; métodos de análise e ensaios a serem utilizadas, freqüência de
análise, características de reatividade, inflamabilidade e corrosividade dos resíduos, bem como as propriedades que os caracterizam
como tais; incompatibilidade com outros resíduos.
Considerar densidade, umidade, tamanho da partícula, ângulo de repouso, ângulo de deslizamento, temperatura, pressões
diferenciais,propriedades de abrasão e corrosão, ponto de fusão do material e higroscopicidade. Devido às características de
corrosividade de determinados resíduos, o depósito deve ser construído de material e/ou revestimento
O armazenamento de resíduos sólidos perigosos, a granel, deve ser feito em construções fechadas e devidamente impermeabilizadas
adequados.
•
NBR 11.174 - Armazenamento de resíduos inertes (II b) e não inertes (II a)
NBR 7505 -Armazenamento de petróleo e seus derivados líquidos – Procedimento
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GALPÕES DE ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS
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COLETA E TRANSPORTE
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Coletar o lixo significa recolher o lixo acondicionado por quem o produz para encaminhá-lo, mediante transporte adequado, a uma
possível estação de transferência, a um eventual tratamento e à disposição final. Coleta-se o lixo para evitar problemas de saúde
que ele possa propiciar.
A coleta e o transporte do lixo domiciliar produzido em imóveis residenciais, em estabelecimentos públicos e no pequeno comércio são,
em geral, efetuados pelo órgão municipal encarregado da limpeza urbana. Para esses serviços, podem ser usados recursos
próprios da prefeitura, de empresas sob contrato de terceirização ou sistemas mistos, como o aluguel de viaturas e a utilização
de mão-de-obra da prefeitura.
O lixo dos "grandes geradores" (estabelecimentos que produzem mais que 120 litros de lixo por dia) deve ser coletado por empresas
particulares, cadastradas e autorizadas pela prefeitura.
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CARACTERÍSTICAS
não permitir derramamento do lixo ou do chorume na via pública;
apresentar taxa de compactação de pelo menos 3:1, ou seja,cada 3m3 de resíduos ficarão reduzidos, por compactação, a 1 m3;
apresentar altura de carregamento na linha de cintura dos garis, ou seja, no máximo a 1,20m de altura em relação ao solo;
possibilitar esvaziamento simultâneo de pelo menos dois recipientes por vez;
possuir carregamento traseiro, de preferência.
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CUSTO X BENEFÍCIO
Local adequado aos trabalhadores
Distribuição da carga no caminhão
Basculhamento de diversos tipos de contêiner
Menor número de viagem conforme as condições locais
Descarga rápida
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CRITÉRIOS PARA UMA COLETA EFICIENTE
Regularidade
Freqüência
Horário
Trajeto
Treinamento dos garis
Utilização de EPI
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RESPONSABILIDADE
Resíduos urbanos – Município
Resíduos industriais ou de grandes geradores – Próprio gerador
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Coleta seletiva
Padrões de cores conforme CONAMA 275/01
Vantagens
• Redução no consumo de energia
• diminuição da exploração de recursos naturais renováveis e não-renováveis;
• economia de energia;
• melhoria da limpeza da cidade e da qualidade de vida da população;
• aumento da conscientização ambiental;
• aumento da vida útil dos aterros sanitários;
• diminuição da poluição do solo, da água e do ar;
• diminuição da proliferação de doenças e da contaminação dos alimentos;
• diminuição de custos de produção pelas indústrias que reaproveitam o material
reciclável;
• diminuição dos gastos com limpeza urbana;
• melhoria da qualidade dos compostos produzidos a partir da matéria orgânica;
• inclusão social, com geração de trabalho e renda para famílias carentes;
• fortalecimento das organizações comunitárias.
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Economias da reciclagem
Material
Madeira
Metal
Recurso natural
Matéria-prima
Renovável
Floresta / Árvore
Madeira
Não-Renováveis
Bauxita+Siderita;
Peperita;
Magnetita+Ferro;
Carbono+Cupirita;
Alumínio
Ferro
Aço
Cobre
Não-Renovável
Petróleo
Nafta
Não-Renovável
Areia
Sílica,
barrílica,
feldspato,
calcário
Plástico
Vidro
Economia de recurso natural
Economia de energia
A reciclagem de uma tonelada de
resíduos de madeira evita o abate de
40 árvores
-
Para cada kg, 5 kg de Bauxita são
poupados
95%
Cada 100 toneladas de plástico
reciclado evitam a extração de uma
tonelada de petróleo.
No caso do PET, a
reciclagem utiliza (em
média) apenas 30% da
energia
que
seria
necessária para a produção
de matéria-prima virgem.
Para cada tonelada, são poupados 603
kg de areia, 196 kg de carbonato de
cálcio, 196 kg de calcário e 68 kg de
feldspato.
A cada 10% de utilização de
caco há uma economia de
2,9%
Fonte: Fundação Nacional de Saúde, 2006.
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O que é reciclável?
Resíduo
Reciclável
Não-reciclável
Cuidado especial
Papel
jornais e revistas;
folhas de caderno;
formulários de computador;
caixas em geral;
aparas de papel;
fotocópias;
envelopes;
rascunhos;
cartazes velhos;
papel de fax.
etiquetas adesivas;
papel carbono e celofane;
fita crepe;
papéis sujos ou engordurados;
papéis sanitários / guardanapos;
papéis metalizados (alumínio);
papéis parafinados (picolé);
papéis plastificados (capa de caderno);
bitucas de cigarro;
fotografias.
Devem estar secos, limpos (sem gordura, restos
de comida, graxa), de preferência não amassados;
As caixas de papelão devem estar desmontadas
por uma questão de otimização do espaço no
armazenamento.
clips;
grampos;
esponjas de aço;
tachinhas;
pregos;
canos.
Devem estar limpos e, se possível, reduzidos a um
menor volume (amassados).
Metal
folha-de-flandres;
tampinha de garrafa;
latas de óleo, leite em pó e conservas
latas de refrigerante, cerveja e suco;
alumínio;
embalagens metálicas de congelados.
Plástico
canos e tubos;
sacos;
CDs;
Disquetes;
embalagens de margarina e produtos de
limpeza;
embalagens PET: refrigerante, suco e óleo de
cozinha;
plásticos em geral.
cabos de panela;
tomadas;
fibra de vidro;
embalagem de biscoito;
acrílico;
misturas de papel, plástico
(embalagem de leite de caixa);
recipientes em geral;
garrafas;
copos.
espelhos;
vidros planos e cristais;
cerâmicas e porcelanas;
tubos de TVs e computadores;
ampolas de remédios;
lâmpadas;
vidro temperado (carro), faróis, cristal, pirex.
Vidro
Potes e frascos limpos e sem resíduos para evitar
animais transmissores de doenças próximos ao
local de armazenamento.
e
metal
Devem estar limpos e sem resíduos;
Podem estar inteiros ou quebrados;
Se quebrados devem ser embalados em papel
grosso (jornal ou craft).
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Transporte
Legislação
•
DZ-1310.R-7 – Sistema de Manifesto de Resíduos;
•
Resolução ANTT 420/2004 - Regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos - Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT)
•
Norma da ABNT - NBR 13.221 - Transporte de resíduos.
•
NBR 13221/07 - Transporte terrestre de resíduos
•
Decreto Federal N. 875 de 19 de julho de 1993 - promulga o texto da convenção sobre o controle de movimentos
transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito.
•
Resolução CONAMA N. 23 de 12 de dezembro de 1996 - dispõe sobre o movimento transfronteiriço de resíduos.
•
Decreto Federal N. 4.581 de 27 de janeiro de 2003 - promulga a emenda ao anexo I e adoção dos anexos VIII e IX à Convenção
de Basiléia sobre o controle do movimento. transfronteiriço de resíduos perigosos e seu depósito.
Critérios a serem observados
•
L.O.
•
Treinamento do motorista
•
Adequação do veículo
•
Kit de emergência
•
Volume a ser transportado
•
Preenchimento do manifesto de resíduos
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Transporte de resíduos
•
Compactadoras: no Brasil são utilizados equipamentos compactadores de carregamento traseiro ou lateral;
•
Sem compactação: conhecidas como Baú ou Prefeitura, com fechamento na carroceria por meio de portas corrediças.
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Transporte de resíduos
Carreta
Caminhão coletor tipo poliguindaste
Caminhão roll-on roll-off
Caminhão basculante trucado
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Transporte de resíduos
Pá carregadeira
Microtrator e carreta basculável
Viaturas para coleta de resíduos de saúde
Semi-reboque basculante
Viaturas para coleta de resíduos de saúde
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