Anais do 2º Seminário Baiano de Solos. Volume 2, número 2, fascículo 2, série 2. Ilhéus-BA, 2013. Resumo. Meio de divulgação magnético. Homepage do evento: http://sbsolos.webnode.com//. Classificação do evento: regional. ISSN 2238-829X. Editora PET Solos: agregando saberes. ALTERAÇÕES DO PH DO SOLO INCUBADO COM ESTERCO BOVINO EM CULTIVO DE FEIJÃO FRADINHO (VIGNA UNGUICULATA L.) NA CIDADE DE CRUZ DAS ALMAS, BA DJALMA SILVA PEREIRA1; GILCA DOS SANTOS VELOSO2; AMANDA SOUSA PINHEIRO DE MATOS2 Resumo: O esterco é uma das fontes de matéria orgânica mais utilizada como adubação orgânica, sendo que o esterco bovino é rico em fibra, ajuda no desenvolvimento da microbiota do solo, disponibiliza nutrientes para as plantas e ajuda a minimizar a degradação dos solos. O uso de esterco bovino pode ainda aumentar o pH de solos ácidos. A acidez dos solos é um dos fatores que afetam a produtividade agrícola, influencia direta e indiretamente as reações químicas e as atividades biológicas no solo, caracteriza-se pelos elevados níveis de Al+3 e baixa disponibilidade de Ca e P. O uso de calcário é a técnica mais comum para corrigir a acidez dos solos agrícolas, entretanto é importante ressaltar que resíduos orgânicos atuam no aumento do pH e na complexação do Al. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do uso de esterco bovino na alteração do pH do solo cultivado com feijão fradinho (Vigna unguiculata L.). A experimentação foi realizada durante o primeiro semestre de 2013 em um Latossolo Amarelo na Estação Agroecológica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Foram avaliadas duas áreas distintas, a saber: área do plantio do feijão fradinho com cobertura morta (Feijão com Esterco), que além da deposição de restos culturais foi incubado no solo 50L de esterco bovino curtido; e área do plantio do feijão fradinho sem cobertura morta (Feijão sem Esterco), em que o solo não foi incubado com esterco. O plantio do feijão fradinho (Vigna unguiculata L.) foi realizado em uma área, que foi dividida em duas parcelas de 25m2. Antes do plantio foi realizada uma capina nas duas áreas. As amostras de solos foram coletadas em duas profundidades (0-10 e 10-20 cm) em duas épocas distintas: antes do plantio do feijão, em Fevereiro de 2013, e antes da colheita, Abril de 2013. O pH foi determinado através do método pH em água, de acordo com a metodologia da Embrapa. Nas duas épocas avaliadas, os tratamentos apresentaram variação de pH de uma profundidade para outra. O tratamento Feijão com Esterco teve aumento de pH nas duas profundidades, passando de 4,8 em fevereiro para 5,9 em abril na profundidade 0-10 cm, de 5,1 em fevereiro para 5,9 em abril na profundidade 10-20 cm. Já o tratamento Feijão sem Esterco teve redução de pH de uma época para outra pH passou de 5,6 para 5,4 na profundidade 0-10 cm e de 5,5 para 5,6 na profundidade 10-20 cm. O uso do esterco bovino proporcionou aumento no pH do solo. Palavras-chaves: adubação orgânica, acidez do solo, feijoeiro. 1 Graduando em Tecnologia em Agroecologia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Estagiário da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, [email protected]; 2 Graduandas em Tecnologia em Agroecologia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).