Rev Bras Med. 2004, 61(5):267-70. Uso do promestrieno e policresuleno no tratamento da adenose e estenose de vagina, após aplicações de 5-fluorouracil e de ácido tricloroacético em paciente com HPV subclínico. Oyakawa N et al A freqüência das infecções genitais pelo papiloma vírus humano (HPV) vem aumentando de forma importante nos últimos anos, em parte devido a maior sensibilidade e especificidade dos exames de detecção do DNA-HPV. Com o aumento na sua freqüência, também aumentam os procedimentos terapêuticos, ainda controversos, e a possibilidade de algumas complicações, como a adenose vaginal não dietilestilbestrol induzida após uso de ácidos ou de laser de CO2. Aqui relatamos um caso de uma paciente que apresentava lesões HPV induzidas em colo do útero e vagina. Após tratamento abrasivo destas lesões, principalmente com ácidos, houve o aparecimento de adenose e de estenose vaginal. Neste caso, a conduta foi conservadora através de aplicações tópicas de policresuleno, e posteriormente de promestrieno, com o objetivo de acelerar o processo de reepitelização e de cicatrização. Ao final do tratamento, observouse uma boa evolução das lesões, não havendo então a necessidade de outras intervenções para restauração anatômica e funcional da vagina.