Ficha de transcrição/Centro/ Castelo Branco / Idanha-a-Nova/ [Pedido de casamento]
[Pedido de casamento]
→ Classificação:
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Poema
→ Assunto: Quadras sobre um pedido de casamento.
→ Palavras-chave: carro, casamento, casar, civil, dinheiro, filhos, fundão, governar, Idanha-a-Nova,
papeis, pedido, senhor, viúva
→ Região:
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Distrito: Castelo Branco
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Concelho: Idanha-a-Nova
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Localidade: Zebreira
→ Contador:
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Nome: Mariana Leitão
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Data de nascimento: 1946
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Residência: Zebreira
→ Vídeo:
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Entrevista: José Barbieri e Filomena Sousa
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Data de Recolha: Setembro de 2010
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Filmagem: José Barbieri
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Produção: MEMORIAIMATERIAL cooperativa cultural CRL
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Local de filmagem: Biblioteca Municipal de Idanha-a-Nova.
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Duração do vídeo: 0:01:08
→ Transcrição:
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Transcritor: Filomena Sousa
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Data de Transcrição: Março 2012
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Palavras: 223
→ Versão literária:
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Execução: Filomena Sousa
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Data de execução: Março 2012
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Palavras: 223
Última actualização: Março 2012 Memóriamedia
Transcrições integrais/Idanha-a-Nova/[Pedido de casamento]
[Pedido de casamento]
«Havia um senhor que nunca se casava e depois um dia encontrou uma namorada. E
diz assim Encontrou a senhora e diz assim:
«− Bom dia, senhora Maria! Então, para onde caminha?
Logo de manhã, tão cedo, mais a senhora Rosinha?
Vai por aí à estação, à procura da sardinha?
− É verdade, Senhor João, eu tenho que madrugar.
Sou uma pobre viúva, tenho filhos a governar.
− Já me tenho alembrado disso, mas não me atrevo falar.
Logo estamos aqui presentes, vamos agora a conversar.
Ao Fundão é que nós vamos a casar! A empregada do civil, casa-nos em particular.
Já muita gente dizia, que eu que não arranjava rapariga,
mas já sei que vou gozas, as delícias desta vida.
− Tome lá dinheiro pago(?), que eu disso não quero saber,
o dinheiro que lhe sobrar, faça o que lhe aparecer.
− Já muita gente dizia, que eu que não arranjava rapariga.
Mas já sei que vou gozar, as delícias desta vida!
Siga o carro para a frente, vamos lá para o Fundão!
Já aqui vais ao meu lado, prenda do me’ coração.
− Olha! Olha o diabo do velho! Ainda () que tem
Quem ouvir isto falado, julgará que é alguém.
Vá tratar destes papéis, que estes ainda não estão bem!»
Mariana Leitão, Zebreira, Idanha-a-Nova, Setembro de 2010
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