nº 2937 Quarta-feira, 28 de outubro de 2015 CUT/MA e Sindsep/MA realizam ciclo de palestras voltadas para a melhoria da saúde dos trabalhadores A Central Única dos Trabalhadores no Maranhão (CUT/MA) e o Sindsep/MA realizam hoje, 28 e amanhã, quinta-feira, 29 de outubro, um ciclo de palestras com temas voltados para as questões referentes à saúde. O evento terá como objetivo principal sensibilizar os trabalhadores e enfatizar as discussões sobre qualidade de vida, além de buscar a afirmação de campanhas que estão em voga na atualidade, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, ambas fazendo menção à prevenção dos cânceres de Mama e Próstata, respectivamente. A CUT/MA e Sindsep/MA convidam todos os servidores públicos para participarem da atividade que vai acontecer na Escola de Governo do Estado do Maranhão (Av. Vitorino Freire – Areinha), das 08 às 17h e 30min. Sindsep/MA entrega convites para a comemoração dos seus 25 anos de fundação O Sindsep/MA através da Secretaria de Administração, Patrimônio e Finanças está realizando a entrega dos convites da solenidade de comemoração dos 25 anos da entidade aos seus filiados até o dia 31 de outubro, sempre no horário comercial, 08 às 12h e de 14 às 18h, na sede do sindicato. Excepcionalmente no sábado, 31, os convites serão entregues das 9 às 17h. A solenidade de comemoração dos 25 anos do Sindsep/ MA vai acontecer no domingo, 1º de novembro, no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Bacanga, a partir das 18h. Maiores informações pelo número 2108-0001. O Sindsep/MA também convita a todos para acessarem a página da entidade (www.sindsep.org.br) para olharem o vídeo em homenagem ao Dia do Servidor Público feito pela entidade. Ano XIV nº2937 Pag.02 28 de outubro de 2015 Direito da mulher e Estado laico estão na mira de Cunha Cercear a informação, criminalizar o trabalho dos agentes de saúde e fragilizar as mulheres vítimas de violência. Em uma só tacada, o Projeto de Lei 5.069/13, aprovado no último dia 21 pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), por 37 contra 14 votos, usa todos esses mecanismos para atender a valores da bancada fundamentalista. A opinião é de dirigentes sindicais, médicos e psicólogos que mensuram o prejuízo causado pelo texto que altera a Lei de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual e torna crime induzir ou auxiliar em métodos abortivos. O projeto de autoria do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determina que mulheres vítimas de abuso sexual tenham de fazer um boletim de ocorrência e exame de corpo de delito para comprovar o estupro e somente após esse procedimento recorrerem a um hospital para fazer o aborto. Atualmente, basta a palavra da gestante. O texto que ainda irá ao plenário da Casa antes de seguir para o Senado, pode punir com prisão de até três anos agentes de saúde que orientarem a mulher sobre métodos abortivos, mesmo em casos permitidos pela lei – em casos de estupro, riscos para a mãe ou fetos anencéfalos. Isso inclui a prescrição de métodos que podem ser considerados abortivos pela lei, como a pílula do dia seguinte, ainda que o efeito seja contraceptivo, e determina que profissionais de saúde, como farmacêuticos, se recusem a fornecer ou administrar o medicamento. Desinformar para manipular De acordo com dados de 2011 do Sistema Único de Saúde (SUS), 12% dos atendimentos são resultado de algum tipo de violência sexual. Já o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de 2013, registra que uma mulher é estuprada no Brasil a cada 10 minutos. Como resposta ao rolo compressor de Cunha e da banca conservadora, a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Batista, explica que a semana será de mobilizações das cutistas para barrar o retrocesso. “Faremos uma caminhada no Congresso e um diálogo com os parlamentares para defender a liberdade e a autonomia sobre nossos corpos. E cobraremos que essa questão seja discutida na conversa que teremos com a SPM (Secretaria de Políticas para Mulheres) nesta terça (27)”, explica. A psicóloga Márcia Valéria, que coordenou por 14 anos uma casa abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica em São Paulo, afirma que o texto apenas joga ainda mais sombra sobre um assunto que há muito tempo causa polêmicas. Ela cita um caso em que encaminhou duas mulheres vítimas de violência para o serviço de aborto legal do Hospital Municipal do Jabaquara, na capital paulista, e as pacientes foram barradas pela segurança, que impediu o acesso ao serviço. Marcia explica que a gestante já passa por uma entrevista e precisa escrever de próprio punho a situação de violência, mas não é obrigada a passar pelo constrangimento de comparecer a uma delegacia. A forma como são tratadas, explica, pode empurrar as mulheres para clínicas clandestinas, aumentando o risco de morte. EXPEDIENTE: Diário SINDSEP/MA é uma publicação diária do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão - SINDSEP/MA Av. Newton Bello, 524 - Monte Castelo, CEP 65035-430, São Luís - Maranhão. Fone: (98) 2108-0001. E-mail: [email protected] Presidenta: Angela Maria Silva Souza Secretaria de Comunicação: Manoel Lages Mendes Filho, José Alfredo Duarte Torres e José Amaro de Andrade Assessor: Ricardo Milán (DRT 775) Redação: Nielsen Furtado (DRT 789) Projeto Gráfico e Diagramação: Giancarlo Cunha e Rafael Costa