nº 2493
Sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Tem início o segundo módulo do
ORSB realizado pela CUT
Teve início nesta quinta-feira, 21,
em Viana, município maranhense, o
Módulo II do Programa de Organização e Representação Sindical de Base
(ORSB) da CUT, que vai trabalhar as
diretrizes em cima do tema “30 anos
construindo a liberdade e autonomia
sindical”.
O evento que está sendo trabalhado
com os dirigentes sindicais do Maranhão, Piauí e Ceará, tem como foco a
discussão sobre a fundação da CUT,
suas concepções, trajetória e desafios
para a classe trabalhadora na construção de modelo de desenvolvimento
sustentável e solidário.
O curso de formação é uma atividade da Escola Nordeste da CUT, e tem
como finalidade contribuir de forma
estratégica para o fortalecimento e ampliação da base cutista. O ORSB traz
como pontos específicos a socialização
das experiências de OLT construídas
nos 30 anos da CUT; a instrumentalização dos(das) dirigentes sindicais
para a construção do Plano de Trabalho
de Base; nuclear os coletivos regionais
de formação; desenvolver capacidades
relativas à negociação; identificar limites e possibilidades para a conquista
da representação de base; capacitar
dirigentes sindicais para os desafios
do mundo do trabalho no campo e na
cidade; aprofundar a reflexão sobre
a história e desafios do sindicalismo
CUT; transformar valores e atitudes
como meio para a superação do individualismo e do corporativismo; além
de organizar atividades práticas e de
estudo para intervenção na realidade.
Para Valter Cezar, diretor de Formação da CUT/MA, e da Secretaria
Geral do Sindsep/MA, o curso deve
seguir os mesmos parâmetros estabe-
lecidos no primeiro módulo, no que
diz respeito ao modus operandi, que
consolidou o sucesso da atividade.
Ainda de acordo com ele, todos os
trabalhos e discussões serão importantes para a consolidação e ampliação da
base cutista no Maranhão. “É importante que venhamos a ter a consciência
de consolidação e ampliação da nossa
base aqui no Maranhão, e isso só
será possível através desse processo
intensivo de formação que os nossos
dirigentes vêm sendo submetidos”,
comentou.
Fórum Mundial de
Direitos Humanos
FMDH
A
contecerá em Brasília,
no período de 10 a 13 de
dezembro de 2013 o Fórum
Mundial de Direitos Humanos. O FMDH é uma iniciativa
da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República – SDH/PR, com o objetivo de promover um
espaço de debate público sobre Direitos Humanos, no
qual serão tratados seus principais avanços e desafios com
foco no respeito às diferenças, na participação social, na
redução das desigualdades e no enfrentamento a todas as
violações de direitos humanos.
O FMDH será um espaço de debate público sobre
Direitos Humanos, no qual serão tratados seus principais
avanços e desafios com foco no respeito às diferenças,
na participação social, na redução das desigualdades
e no enfrentamento a todas as violações de direitos
humanos. Concebido para aproximar e integrar pessoas e
organizações, o FMDH será composto por conferências,
debates temáticos e atividades autogestionadas.
Ano XII nº 2493 Pag. 02
22 de novembro de 2013
Felicidade sustentável
Oded Grajew (É coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, presidente emérito do Instituto Ethos e idealizador do Fórum
Social Mundial. Foi presidente da Fundação Abrinq e assessor especial do presidente da República (governo Lula))
A maioria dos cientistas e dos indicadores nos mostra que o atual modelo
de desenvolvimento está esgotando os
recursos naturais, aquecendo o planeta,
dizimando a biodiversidade, derrubando nossas florestas, transformando
terras férteis em desertos, poluindo o
ar e as águas, aumentando a desigualdade, incentivando o desemprego e
os empregos precários, fomentando a
competição e a violência, solapando
a democracia e a confiança nas instituições e nos governos e piorando
a qualidade de vida, no campo e nas
cidades.
Foi vendida a ideia de que o caminho da felicidade passa pelo consumo,
pela aquisição da roupa de grife, do
carro do ano, do último modelo de celular ou do eletrodoméstico. É o consumo e o acúmulo de bens sem limites e
nunca saciados que propulsionam esse
modelo suicida de desenvolvimento.
A Rede Nossa São Paulo desenvolveu o Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar nos Municípios)
para avaliar a qualidade de vida nas
cidades. Para montar os indicadores,
perguntou aos habitantes quais seriam
os itens importantes para sua qualidade
de vida.
A maioria respondeu que a felicidade é ter uma boa, carinhosa e fraterna
convivência com a família, os amigos
e a comunidade; uma relação amorosa
saudável; equilíbrio entre trabalho e vida
pessoal; acesso à educação e transporte
público de qualidade; proximidade da
natureza; frequentar cinema, espetáculos,
teatros e museus; hospital e posto de
saúde perto de casa; melhor convivência
com animais; vida espiritual rica; prática
de atividades físicas; ações comunitárias
e a chance de viver numa sociedade solidária e segura (veja a pesquisa completa
em www.nossasaopaulo.org.br).
É claro que condições materiais razoáveis de vida são importantes, e é fundamental que as políticas públicas objetivem
proporcionar essa realidade para todos.
Mas centrar a felicidade no consumo e no
acúmulo de bens é insustentável.
Ao olhar todos os apelos que hoje
relacionam consumo à felicidade, é de
se perguntar: como fizeram antigas gerações, antes de todas essas invenções, para
serem felizes? Como fazem as pessoas
sem carros ou sem últimos modelos
para serem felizes? Por que muitas
pessoas que têm todos esses bens são
infelizes?
Em vez de promovermos investimentos e empregos em atividades
artísticas, culturais e educacionais
que favoreçam a saúde e o bem-estar;
apoiem idosos, pessoas com deficiência, crianças e populações menos
favorecidas; priorizem o transporte
público de qualidade; preservem a
natureza e apostem na pesquisa médica e no desenvolvimento de energias
sustentáveis, concentramos nossos esforços em produzir bens de consumo
que rapidamente tornamos obsoletos
para podermos, enfim, consumir suas
novas versões.
Só teremos um modelo de desenvolvimento sustentável que preserve
o planeta, reduza a desigualdade e
promova a paz, a solidariedade e a
qualidade de vida das pessoas e das
futuras gerações, se houver uma ampla reflexão pessoal e coletiva sobre
a felicidade, sobre o que realmente
precisamos para sermos felizes. E se
essa reflexão pautar a vida das pessoas,
empresas, instituições e governos.
O momento
Por Paulo Coelho
Saiba esperar o momento certo. O
bom peregrino respeita o tempo, as suas
condições físicas, a capacidade interior
de resistir a esta ou àquela prova.
Se acha que ainda não está preparado, treine mais um pouco. Se acha que
é preciso finalizar algo antes de dar o
próximo passo, faça isto.
Mas nunca confunda paciência
com covardia. Uma coisa é melhorar a
sua capacidade; outra é procurar as
condições ideais para agir, embora
nem sempre elas apareçam.
A vida é e sempre será um mistério. Por mais que tentemos planejar
tudo, Deus escreve nosso destino à
Sua maneira. Seu plano, com toda
certeza é melhor do que o nosso.
Tenha paciência. Mas não fique
imóvel.
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