TRÂNSITO VIVO - PROJETO FÊNIX
CIDADES RESSURGINDO DAS CINZAS
O bom resultado obtido pela redução drástica do número de veículos nas ruas traria um menor tempo gasto em
transporte, redução da poluição, menor stress e, consequentemente, redução de gastos com saúde pública, porque também
haveria menos acidentes de trânsito! As Entregas do correio, transportadoras de cargas, de alimentos perecíveis, deliveries,
doação de órgãos e transporte de animais fluiriam mais rapidamente pelas ruas da cidade. Ambulâncias e bombeiros
trafegariam mais rapidamente e isto salvaria mais vidas! Suas sirenes não seriam ligadas com frequência, porque não haverá
mais congestionamentos! Carros de polícia atenderiam as ocorrências mais rapidamente, coibindo melhor o banditismo
urbano! Talvez com isso o efetivo policial seja mais bem dividido pela cidade e não haja a necessidade de novas
contratações nos próximos anos.
As empresas poderiam trabalhar com uma melhor previsão de entrega de seus produtos e recebimento de seus
fornecedores em horários precisos. Deste modo estoques trabalharão num limite inferior, reduzindo os investimentos com
este item e tornando o sistema empresarial mais eficiente, mais barato e mais sensível às variações de demanda do
comércio, que também trabalhará com estoques menores, porque a indústria pode rapidamente e sem atrasos reabastecer
suas prateleiras.
Portanto ao solucionar o problema de congestionamento urbano estaremos beneficiando diversos outros setores da
economia que sempre dependeram de um fluxo contínuo na cidade e nem sabiam disso!
Novos negócios serão criados ou melhorados com a redução do número de veículos nas ruas, coisas que nunca
paramos para avaliar! Coisas que nunca foram feitas antes, teremos delivery de produtos antes totalmente impensáveis,
novos tipos de profissionais de comercialização estarão bem ao lado dos pedestres enquanto estes se deslocam
tranquilamente para suas casas ou para o trabalho. O tempo gasto no transporte público passará a ser aproveitado para
fazer compras, pagar contas, sacar dinheiro, cortar o cabelo, engraxar o sapato ou simplesmente curtir a sua novela,
enquanto volta para casa! Muitas coisas poderão ocorrer enquanto a população se deslocar nas ruas. Esse é um novo
conceito de viver a vida minuto a minuto!
Assim uma nova cidade surgirá das cinzas da poluição. Ela passará a ser móvel, viva, vibrante, eficiente, mais
poderosa economicamente e mais agitada do que nunca! Uma cidade que se adorará, feito um Édipo diante de um espelho,
tornando seus cidadãos mais alegres, menos doentes e mais consumidores, aumentando a arrecadação de impostos e com
isso, todo o novo sistema se pagará em pouco tempo. Andar de carro será chato dentro de uma cidade como esta! Por outro
lado ir trabalhar ou voltar para casa através do novo transporte público será “um grande barato!” É provável até mesmo que o
turismo aumente em São Paulo, apenas para conhecer o novo conceito de viver a vida intensamente e a cada minuto! Talvez
mais empresas desejem ter seus negócios nas cidades grandes que adotem um sistema como este, pois tudo está aqui
acessível rapidamente! E tudo estará em movimento, acompanhando a população no dia-a-dia. O rush será uma verdadeira
“festa financeira” onde a maior parte dos negócios dos lojistas ocorrerá!
Resolver o problema do trânsito é pensar também em chuva e enchentes. Qualquer plano que não pense nestes
itens como parte do problema viário nunca será um bom plano! Um novo conceito de troca de empregos e residências
também será adotado. Desta forma a maioria das pessoas estará vivendo o mais próximo possível de seu trabalho,
reduzindo um pouco mais o volume de veículos e pessoas que necessitam atravessar a cidade nas horas de rush!
Mas como resolver o problema do trânsito numa cidade gigantesca? O que está realmente atrapalhando a
movimentação dos veículos nesta cidade? O que causa o entupimento da cidade com carros, ônibus e caminhões? Serão os
próprios veículos, as ruas, o rush, a educação dos motoristas, a educação dos pedestres, os semáforos, as enchentes, as
chuvas? O quê? A resposta é: tudo! E cada item deverá ter uma ação própria e adequada. No final da implantação do Projeto
Fênix todos estes aspectos se integrarão e se complementarão perfeitamente! Vamos então dividir o problema do trânsito em
diversos tópicos a serem reidealizados. Vamos falar de cada item e resolver um por um! A implantação completa de cada
fase do projeto aumentará aos poucos a fluência veicular. No final teremos resolvido um dos problemas sociais mais
complexos da atualidade: a falta de trânsito nas cidades. E de quebra ganharemos uma cidade modernizada para viver,
digna do século XXI e do Brasil!
Os itens a serem considerados neste projeto são:
- Pequenas Enchentes
- Remanejamento de Empregos e Residências
- Transporte Público - ônibus e vans
- Transporte de Cargas - caminhões e carretas, metrô e trem
- Transporte individual - carros e motos
Pequenas Enchentes
QUESTÕES IMPORTANTES:
As pequenas enchentes bloqueiam o trânsito localmente e o volume de veículos vai se acumulando e em pouco
tempo todo o trânsito da cidade para! Por que existem enchentes? Como a natureza trata o excesso de águas? A sociedade
moderna impermeabilizou uma área gigantesca: a cidade! Se um volume muito grande de água se precipita neste lugar o
único caminho possível para ela é se espalhar para os locais asfaltados mais baixos! Como evitar que este volume se
acumule em locais específicos? Como impedir que ladeiras se transformem em cachoeiras? Como evitar que a parte baixa
de um bairro se transforme em um lago sujo e perigoso à saúde?
SOLUÇÃO PARA O ACÚMULO LOCALIZADO DE ÁGUA DAS CHUVAS
Como todos nós fazemos parte do problema, temos que ser parte da solução também! Para combater o problema das pequenas
enchentes cada bairro da cidade deveria ter um sistema comunitário de captação de água das chuvas. Cada casa acumularia um pouco de
água das chuvas e a prefeitura captaria o restante num tipo de “piscina” (similar aos piscinões, mas em escala reduzida) sob o solo das
regiões mais baixas do bairro. Quando esta “piscina” atingisse um nível crítico, bombas d´água enviariam o excedente aos reservatórios dos
bairros próximos mais altos, evitando ou minimizando as inundações locais. As bombas que realocam estas águas funcionariam com energia
solar, eólica, piezométrica, geotérmica ou geradores e rede elétrica. Desta forma nunca haveria inundação no local, pois o sistema estaria
preparado para os dias de chuvas fortes e quedas de energia. Temos que transformar o subsolo da cidade grande numa rede de captação e
transporte de água das chuvas, refazendo assim a função natural do solo que concretamos, impedindo a natureza de tratar este assunto
adequadamente.
Todas as casas das ruas em aclive ou declive de uma região que normalmente inunda, deveria ter pelo menos uma caixa d’água
de mil litros ou uma caixa de concreto, sob o solo de sua garagem frontal, para armazenar a água capturada pelo seu próprio terreno. Estas
casas também utilizariam posteriormente esta água acumulada para lavar o quintal, o carro ou aguar as plantas de seu jardim, usando um
simples sistema de filtragem e reduzindo no dia-a-dia o consumo do precioso líquido.
Deste modo uma grande quantidade de residências
se responsabilizaria por acumular 1000 litros de água de chuva.
Imagine quantos milhares de litros de água seriam captadas,
antes de haver uma inundação! Nos locais onde sempre
ocorrem inundações maiores, devido a chuvas fortes, as
residências deveriam ter 2 caixas de 1000 litros de águas na
entrada de seus terrenos.
A prefeitura faria um “grande buraco” (que chamaremos
de mini-piscina) na parte mais baixa do bairro para a instalação
de um reservatório que pudesse acumular rapidamente essas
águas. A própria rua com ladeira poderia ter diversos ralos nas
laterais para redirecionar subterraneamente boa parte da água
da chuva diretamente para a mini-piscina embutida na parte
baixa do local, reduzindo o efeito cachoeira.
O sistema todo funcionaria sozinho e/ou com acompanhamento à distância da SABESP, que poderia, via câmeras
de vídeo, checar a situação local. Bóias informariam à SABESP o
nível atual destas minipiscinas. Eles então decidirão ou não pelo
bombeamento de parte dessa água à represa mais próxima,
diminuindo problemas de racionamentos. O sistema também
poderia ser automático, evitando assim o monitoramento
constante. Ou então a SABESP enviaria caminhões-tanque para
retirar a água do local antes que transborde.
Plataformas automotivas flutuantes (à esquerda) para carros
e pedestres, disponíveis nos pontos de maior problema, se
elevariam acima dos 50 centímetros ou 1 metro de água,
mantendo assim o movimento contínuo de carros e pessoas pelo
local, mesmo que alguma água restasse sobre as ruas.
GRANDES ENCHENTES:
Não existe uma ideia simples que possa solucionar o acúmulo de quantidades gigantescas de água. Enchentes que cobrem casas
até o telhado numa área enorme é uma demonstração da natureza que este lugar não serve para morar da forma convencional. Nestes
locais todos deveriam ter duas ou mais caixas d´água de 1000 litros para acumular o máximo possível de água antes de perderem suas
casas. Isso não será suficiente para conter o volume absurdo de água, mas evitaria uma cheia maior, pois todos colaborariam retendo
milhares e milhares de litros de água. Se este bairro que alaga tiver 100 casas e cada uma delas disponibilizar, embutido em seus quintais,
duas caixas de 1000 litros, as pessoas terão acumulado 200.000 litros de água antes de perderem as suas coisas. A prefeitura poderia dar a
sua contribuição construindo também diversas minipiscinas nos locais mais críticos, como por exemplo, nas ruas mais baixas. Assim todos
colaborarão para garantir que o problema seja reduzido ou definitivamente resolvido. Se mesmo assim o volume de água for impossível de
ser capturado, vejo apenas cinco opções possíveis:
- As pessoas abandonam definitivamente este lugar e uma grande praça será preparada no local;
- A prefeitura construirá um grande piscinão que conterá todo este volume de águas;
- As casas seriam construídas sobre colunas de concreto e o térreo seria uma área livre. A casa teria escadas externas. A garagem
também ficaria no alto para preservar o veículo durante uma cheia;
- As residências serão flutuantes e todos teriam um pequeno bote especialmente para esses dias. Seus carros seriam guardados
sobre uma plataforma flutuante também e ancorada junto a cada casa.
- Um acordo nacional poderia criar um sistema similar às tubulações de petróleo, criando novas tubulações interligadas apenas
para bombear a água das grandes enchentes em direção a outras regiões mais secas do país, tornando viável assim, resolver dois
problemas: seca e enchente simultaneamente.
Nenhuma destas soluções acima é barata ou fácil de ser feita! Mas sem qualquer uma destas opções as pessoas continuarão
vivendo como anfíbios: parte de suas vidas dentro e fora d´água! Mas com a última sugestão acima se pode ainda minimizar o problema da
seca como resultado. Com um plano estruturado poderemos usar o excedente de chuva de São Paulo e do Pantanal para abastecer parte do
sul do país. Usar o excedente das chuvas de Minas e do norte do país para suprir parte dos problemas de seca do nordeste do país. Uma via
de mão dupla que pode ajudar a equilibrar os excessos e faltas do líquido preciso.
Remanejamento de Empregos e Residências
QUESTÕES IMPORTANTES:
Este é um conceito inovador que alterará inclusive a legislação trabalhista, criando novos tipos de negócios para
administrar toda a idéia e oferecer gratuitamente, a uma boa quantidade de pessoas, algo que falta em excesso a todos nós:
tempo! Poderíamos remanejar as pessoas nos locais de trabalho, para que possam fazer seus serviços perto de suas casas!
Uma faxineira pode fazer este tipo de serviço em uma empresa perto dela! Por que ela precisa tomar 3 conduções, gastar um
tempão para ir e para voltar, levantar mais cedo do que precisa, gastar dinheiro e saúde para ganhar dinheiro? E tudo isso
apenas para limpar o chão de uma empresa do outro lado da cidade! Essa mesma forma de pensar vale para uma série de
trabalhos como cozinheira, lavadeira, carteiro, cabeleireira, manicure e muitas outras atividades básicas! A este tipo de
trabalhador chamaremos neste projeto de coringa!
TROCA DE EMPREGOS:
O intercâmbio entre empresas diminuirá um inútil fluxo de movimentações humanas e de transporte pela cidade!
Para estas pessoas não haveria mais motivos para chegarem atrasadas! A empresa continuaria pagando o salário de seu
funcionário, que agora trabalha do outro lado da cidade. Qualquer que seja o problema com o funcionário transferido, a nova
empresa, onde ele trabalha, informará o ocorrido à empresa anterior, que tomará as providências cabíveis. Depois de um
período de avaliação, caso ambas as empresas concordem, poderiam oficializar a troca deles. Isto quer dizer que a
legislação trabalhista terá que ser reavaliada também, para que permita a oficialização deste novo conceito!
A questão salarial também deverá ser bem avaliada. Isto aparenta ser um problema, mas a empresa que paga
menos, pelo mesmo trabalho, poderá nivelar por cima o salário do empregado transferido, já que este não pagará mais o
caro transporte deste funcionário, pois ele mora perto agora.
TROCA DE RESIDÊNCIAS:
No caso das pessoas não conseguirem ser realocadas profissionalmente, haveria outra opção: a troca de residência
com outro que more perto de seu atual trabalho! Seria mais um item a ser administrado inicialmente pela prefeitura e no
futuro, quando o sistema já estiver aprovado pela sociedade, talvez por imobiliárias, ou então, por algum novo tipo de
empresa especializada, nesta radical modalidade de trocas de trabalhos e residências.
É claro que existirão problemas como a escola do filho da pessoa transferida, as atividades deste jovem, o emprego
da esposa ou marido, problemas de saúde dos pais que moram perto e passarão a morar longe com a transferência etc.
Tudo deverá ser administrado da melhor maneira possível, compatibilizando a vida pessoal com a profissional. É importante
que se diminua a quantidade de movimentações profissionais na cidade nas horas de rush. No final tudo isso retornará como
benefício à própria sociedade, melhorando a qualidade de vida, reduzindo o tempo que as pessoas perdem se deslocando
diariamente para trabalhar, tornando possível passar um tempo maior com a família ou aproveitar para estudar, passear e se
divertir!
O FUTURO DO TRABALHO:
No futuro, não muito distante, muitos outros tipos de prestação de serviços possibilitarão às pessoas trabalharem
diretamente em suas próprias casas, via internet (muitos já o fazem hoje em dia). Mas este é um nível diferente de trabalho e
para profissionais especializados. Algumas automatizações também substituirão certos tipos de trabalho e as pessoas
precisarão ser atualizadas para fazerem outras coisas. Diminuindo os problemas de trânsito, melhorando a saúde da
população, graças à menor poluição e menos acidentes de trânsito e tornando possível que as pessoas possam viver mais
próximas de seus trabalhos, a cidade fica credenciada para se adaptar rapidamente às evoluções humanas futuras!
Transporte público - ônibus e van
QUESTÕES IMPORTANTES:
Quanto tempo uma pessoa fica esperando por um ônibus, pelo trem ou pelo metrô? O sistema funciona? Se funcionasse
haveria espaço para ônibus e vans clandestinas? Se funcionasse os pontos de ônibus seriam pontos de espera? O metrô, tão
eficiente, gera filas enormes nas estações em horários de pico! O conceito por detrás de um projeto que solucione o transporte de
pessoas está ligado diretamente à eficiência, ou seja, em transporte público não pode haver paradas e nem tempo de espera!
Colocar mais vagões no metrô, mais ônibus ou vans nas ruas não resolverá o problema, apenas piorará o trânsito! Proibir os carros
de andarem nas ruas e entupir a cidade de outros veículos de transporte público não resolverá o problema em si! Um fluxo contínuo
e espalhado com sabedoria por toda a cidade suportará um volume gigantesco de pessoas! Um volume muito maior do que hoje a
cidade já comporta! Para criar um meio de transporte contínuo que funcione muito bem e que absorva todos os usuários das outras
opções (bicicletas, motos, carros, ônibus, metrô, trem e vans) teremos que produzir um sistema à prova de falhas e com o custo final
e de manutenção beirando o “zero”! Se alguém deseja que o transporte público seja incomparável entre todas as outras opções
“rivais”, será preciso que este meio diário de se locomover custe “zero” para quem usa, não gere mais impostos para quem pagar por
ele, seja inquestionável na qualidade e na eficiência e não importe o que aconteça na cidade: chuva, sol, queda da bolsa, queda de
ponte, queda de avião no meio da Avenida Bandeirantes ou inundação em diversos locais! Nada poderá impedir o cidadão de se
locomover com segurança, conforto e fluidez contínua por toda a cidade. Somente desta forma a população se convencerá de que
usar o carro particular diariamente será um desperdício financeiro e um prejuízo social.
A INDÚSTRIA TEM A SOLUÇÃO PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS:
A solução criativa e eficiente para resolver um problema como este está ligada intimamente ao que as indústrias de
montagem em geral utilizam para seus produtos! Elas conseguem produzir milhares de produtos num tempo muito curto, todos os
dias! E se trocássemos os produtos por pessoas? Ninguém mais chegaria atrasado ao trabalho, a não ser que quisesse!
Conseguiríamos transportá-las rapidamente, sem parar, por toda a cidade! Sem filas de espera! Alguém já viu fila de espera em
escada rolante? Raríssimo! Poderíamos trocar todos os meios atuais de transporte público por esteiras rolantes gratuitas ao usuário!
IMAGINE A SOLUÇÃO PROPOSTA EM FUNCIONAMENTO:
Imagine um corredor de ônibus de hoje por onde passariam duas largas esteiras, uma que vai e outra que volta! Estas
esteiras nunca poderiam correr muito, para que ninguém caísse dela com frequência! Mas esta pessoa poderia, por exemplo,
caminhar sobre ela! Você já fez isso em escada rolante! Dá para subir ou descer bem mais rápido! Imagine que a pessoa esteja
atrasada! Ela subiria na esteira e correria levemente por ali. Faria um pequeno “Cooper”! A velocidade desta pessoa seria bem maior
do que a de um ônibus em dia de engarrafamento que fica por volta de 12km/h. Para evitar o vento frio e a chuva as esteiras seriam
cobertas! As mais longas poderiam talvez ter ar condicionado industrial! Mais uma vez imitando a indústria! Muitas pessoas
carregariam uma cadeira dobrável para sentar-se confortavelmente sobre a esteira, enquanto ela o leva ao trabalho ou para casa! A
pessoa poderia ler um jornal no caminho! Quem mora longe poderia usar a bicicleta e se aproveitar da esteira para levá-lo com
menos esforço para trabalhar.
ALIMENTANDO O SISTEMA ELÉTRICO
Células solares, ao longo da cobertura da esteira auxiliariam a alimentar o sistema elétrico de transporte com energia
adicional! Geradores poderiam ser instalados para alimentar os motores das esteiras mais longas, evitando o colapso total do
sistema de transporte, quando houver um blackout! As esteiras menores não necessitariam de geradores elétricos, pois no caso de
um surto elétrico as pessoas andariam sobre ela e pelas ruas por poucas dezenas de metros até chegarem à outra mais longa que
teria gerador e carregaria um maior fluxo de pessoas neste dia. O sistema poderá ser sensível ao volume de pessoas, aumentando
automática e ligeiramente a velocidade das esteiras para atender melhor ao maior fluxo. Mas existem também outras opções de
energias limpas como a eólica, a geotérmica e a piezométrica!
MUDANÇAS DE HÁBITOS:
Com um sistema assim, as pessoas que ficam hoje no meio dos carros, vendendo diversos produtos, passariam a ficar
próximas às esteiras, pois o público neste novo meio de transporte será muito maior e muito mais acessível! Elas não terão um vidro
para isolá-las como nos carros! As esteiras eliminariam as vans, ônibus de transporte e os vendedores ambulantes do tráfego. A
quantidade de veículos nas ruas se reduzirá naturalmente, pois com um sistema que funciona bem e gratuito, muitos optarão pelo
conforto e agilidade das esteiras. De quebra liberaríamos mais espaço nas ruas para os motoqueiros! O transporte público seria
então gratuito, sem filas e bem mais rápido diante do que temos hoje em dia! Imagine a 25 de março com esteiras rolantes! Imagine
a Santa Ifigênia com esteiras de vai e vem! Imagine todo o centro da cidade funcionando praticamente sem carros, apenas com
esteiras! Que tal a Avenida Paulista com as pistas da esquerda preparadas para esteiras. Depois da introdução deste sistema
eliminaremos os ônibus poluidores, as vans e o eficiente metrô, que em horário de pico atinge seu limite de capacidade (o novo
papel do metrô na cidade será tratado no item transporte de cargas). Desta forma conseguimos reduzir um pouco o número de
veículos nas ruas, devido ao novo transporte público mais funcional, gratuito e confortável. Acredito que com um sistema deste tipo,
muita gente, que hoje usa motos e carros, optará pelo conforto e agilidade das esteiras. As pessoas poderão andar de bicicleta nas
ruas e utilizar as esteiras para completar o seu percurso até em casa ou para o trabalho. Talvez possamos ter esteiras
especialmente projetadas para se andar apenas de bicicletas: as ciclovias móveis! Nestas a velocidade das pessoas aumentaria
muito e passear de bicicleta na cidade seria bem mais rápido do que de carro nos dias de hoje com rush!
ESTUDOS ESPECIAIS A SEREM REALIZADOS PARA CADA RUA “ESTEIRADA”:
Os carros não poderão cruzar as ruas por onde passarão as esteiras. A idéia é desestimular o uso deles na cidade.
Motoristas terão que andar mais para retornar para a via do outro lado da rua “esteirada”. Se as esteiras tiverem que parar para a
passagem dos carros, o sistema perderá eficiência e retornaremos à mesma condição dos meios anteriores de transporte, o que no
final não solucionará o problema! No início da introdução das esteiras menores, instaladas em ruas adjacentes, teremos
provavelmente que sincronizá-las com os semáforos locais. Nessas luzes vermelhas e verdes juntamente com um suave sinal
sonoro, como no metrô, informarão ao pedestre que a esteira irá andar ou parar. Todos se segurarão no corrimão para este
momento ou permanecerão tranquilos, sentados em suas próprias cadeiras lendo seus jornais.
TRANSPORTE ESPECIAL:
Idosos, gestantes e deficientes físicos continuarão utilizando ônibus e vans adaptadas especialmente para eles. Estes
veículos poderiam ser elétricos no futuro e reduzir ainda mais a poluição da cidade.
REDUÇÕES DE GASTOS PÚBLICOS:
Com o sistema de esteiras funcionando em toda a cidade alguns gastos públicos serão minimizados por consequência da
significativa redução do número de veículos. Por exemplo: a saúde pública será beneficiada com a redução da poluição (4.000
morrem anualmente em São Paulo por consequência da poluição). Haverá menos acidentes de motos e carros (todos os dias
pedestres e motoqueiros morrem ou ficam aleijados). O número de ambulâncias nunca foi suficiente para atender a todos os casos
rapidamente. Alguns hospitais já se utilizam de helicópteros para atender os casos mais graves. O combate a incêndios sempre foi
prejudicado pelo excesso de trânsito. Muitas vezes os bombeiros chegam tarde demais e os danos ao patrimônio público ou privado
acabam sendo maiores. O stress do dia-a-dia no trânsito ruim provoca diversos distúrbios psicológicos e físicos, alterando a
qualidade de vida e o desempenho no trabalho. A soma de tudo isso gera gastos públicos excessivos que se reduzirão naturalmente
com a implantação do Projeto Fênix.
NOVO CONCEITO - COMÉRCIO EM MOVIMENTO:
Os ambulantes se profissionalizarão, e se tornarão pequenos negócios móveis de alimentação e venda de produtos
baratos. Eles acompanharão a velocidade das esteiras menores para venderem seus diversos produtos, enquanto as pessoas vão
trabalhar ou voltam para casa. A prefeitura deverá lançar um plano de oficialização destes profissionais, dando a eles cursos para
abordarem melhor seus clientes, uniformes que sejam condizentes com a atividade, produtos não perecíveis e de boa qualidade que
possam ser vendidos nas esteiras e torná-los ambulantes registrados mediante um pequeno imposto sobre os produtos vendidos.
Este é um modo de garantir trabalho para este pessoal e também de gerar mais renda para a cidade com melhor atendimento ao
público.
Em vias mais largas micro-shoppings nascerão para acompanhar de perto o caminho das pessoas nas esteiras mais
longas da cidade, onde tudo passará a ser vendido nas ruas, tudo em movimento contínuo! Estes novos negócios serão lojas móveis
algumas com duas ou três mesas com cadeiras para as pessoas tomarem café, comerem sanduíches ou tomarem uma cerveja,
enquanto continuam “andando” para o trabalho. As lojas, já estabelecidas nas ruas “esteiradas”, terão prioridade para adquirirem as
lojas móveis locais, e suas vendas ocorrerão em pleno transporte público. É provável que o estabelecimento fixo que hoje elas
utilizam, tornem-se apenas estoque para abastecer suas pequenas lojas móveis ao longo da esteira. Estas mesmas lojas entregarão
produtos na casa deste novo conceito de cliente, na hora combinada e depois do expediente, pois o trânsito não será mais um
empecilho diário para as entregas. Quando a pessoa chegar em casa o produto chegará junto.
Na área de serviços e comércios algumas possibilidades móveis interessantes ocorrerão como Lan Houses, banheiros
públicos, barbearias, engraxates, fast foods, locadoras de DVD´s, lojas de recarga de celulares, banca de jornal, xerox,
plastificação, venda de cadeiras dobráveis para uso na esteira, venda de guarda-chuvas etc. Os bancos oferecerão seus caixas
automáticos móveis, que ficarão entre as lojas da esteira para um atendimento personalizado móvel. Nas lotéricas as pessoas
pagarão as suas contas e sacarão dinheiro, porque se tornará um atraso de vida sair das esteiras para fazer qualquer coisa,
enquanto se vai trabalhar ou voltar para casa!
Todas estas lojas móveis pagarão um pequeno adicional à prefeitura, o que financiará o custo local de manutenção das
esteiras de transporte público e de transporte de lojas! Todos e tudo acompanhando o movimento do novo transporte público!
Ninguém mais achará que está perdendo tempo para ir trabalhar ou voltar para casa. Pequenos shows ao vivo ocorrerão no caminho
das esteiras. Uma nova mídia surgirá com TV´s que acompanharão o transporte público ou telões nos prédios mostrarão novelas,
filmes e documentários, enquanto as pessoas se deslocam de dia ou de noite para casa.
O que hoje é asfalto para os carros andarem, numa grande avenida com esteiras, parte dele passará a ser uma enorme
piscina rasa que comportará um maravilhoso jardim na superfície, com muitas árvores baixas e flores. A água da chuva será
absorvida, capturada, armazenada sob o jardim, filtrada e reenviada para reuso das lojas próximas que poderão lavar as fachadas
sem produtos químicos, obviamente. Estas águas retornam a seguir ao jardim. A prefeitura não precisará mais enviar um caminhão
de água para este local, apenas um funcionário que se utilizará do novo sistema de transporte público gratuito. Chegando lá ele
abrirá o cadeado, ligará a bomba d’água e utilizará a mangueira para molhar todo o jardim novamente. Este sistema também poderá
ser automático, com springelers ou acionado à distância pela Prefeitura, que monitoraria as esteiras por toda a cidade e
consequentemente os jardins destes locais. Os carros continuarão circulando pelas ruas próximas e a cidade ganhará novos e
enormes calçadões móveis, mais arborizados!
Para o reabastecimento dos estoques das lojas, pequenos e elétricos carrinhos de carga ou caminhõezinhos levarão os
produtos em caixas pelas calçadas abandonadas pelos pedestres. Enquanto os produtos são carregados ou descarregados os
veículos elétricos serão ligados às tomadas para restabelecer a carga de suas baterias constantemente. Caso o tempo necessário
para recarregar as baterias não seja suficiente, o conjunto de baterias poderá ser trocado e na própria loja o conjunto permanecerá
até que a carga completa seja efetuada. Este procedimento poderá ocorrer entre duas e três vezes ao dia, dependendo da
frequência do abastecimento da loja.
O pequeno módulo que servirá de loja móvel terá um piso metálico para sustentar todo o peso. Este cômodo ambulante
terá rodas para se deslocar. A loja será então arrastada por um conjunto de ganchos que puxarão o módulo, seguindo um circuito
fechado que imitará a forma do número zero. Assim a loja acompanhará o movimento da esteira de pedestres e quando o percurso
terminar a loja fará um retorno e acompanhará o outro lado da esteira. A velocidade de movimentação destas lojas modulares será
ligeiramente inferior ao da esteira para que uma boa quantidade de pessoas possa usufruir melhor destas oportunidades de
negócios enquanto se deslocam! No final deste documento encontra-se uma descrição mais detalhada do funcionamento técnico do
novo projeto de esteira e de como ela deverá ser montada nas ruas onde funcionará.
CUSTEANDO O SISTEMA:
Com a redução contínua da poluição a cidade poderá entrar no futuro no programa de crédito de carbono e recuperar parte
do valor investido inicialmente. As empresas que hoje bancam os custos pelo uso de coletivos exclusivos, para atenderem seus
funcionários, ou com os passes de ônibus, passariam a pagar estes mesmos valores à prefeitura e isso ajudará a amortizar
rapidamente os investimentos iniciais e na sequência ajudaria a bancar a manutenção mensal do novo sistema com esteiras. Mas o
que realmente tornará possível o financiamento de toda esta mudança no transporte público serão as lojas móveis. Essas estarão
muito próximas ao público que utiliza as esteiras e conseguirão faturar mais do que antes com suas lojas estáticas. Por isso é
importante a retirada das linhas de ônibus depois que as esteiras estiverem funcionando, forçando a escolha da população pelas
esteiras e, a seguir, convidando os lojistas a adquirirem uma loja móvel. A população será estimulada em consumir pelo fato de
estarem diariamente próxima às pequenas lojas.
Transporte de Cargas - Caminhões, Metrô e Trem
QUESTÕES IMPORTANTES:
O atual sistema de transporte de cargas dentro das grandes cidades não funciona bem! Além de poluir muito ajuda a entupir as
ruas ou simplesmente atrapalha o trânsito. Imagine que um novo sistema de cargas estivesse em toda a cidade e não utilizaria o piso das
ruas para ser transportado! Imagine que toda a carga da cidade seria levada diretamente para um centro de distribuição em cada bairro ou
num local estratégico para atender aos bairros próximos! Imagine que todo este transporte seria elétrico e automatizado! Nenhum caminhão,
vindo de outra cidade, necessitaria entrar em São Paulo, pois toda a carga seria transportada continuamente por 24 horas para todos os
bairros e sem ocupar as ruas. Isso aliviaria consideravelmente o trânsito!
A INDÚSTRIA TEM A SOLUÇÃO PARA O TRANSPORTE DE CARGAS:
Muitas indústrias utilizam esteiras aéreas para transportar seus produtos. O trabalho em níveis diferentes possibilita diminuir a
disputa por um espaço já muito carregado transferindo o “problema” para outro nível totalmente livre e que nunca fora usado antes. Se toda a
carga da cidade pudesse ser levada pelos trilhos de trens e do metrô aproveitaríamos melhor este transporte lento e pesado. Ao chegar ao
seu destino intermediário, as diversas estações de metrô da cidade, a carga passaria a ser transportada por esteiras aéreas que se
encarregariam de levá-las para fora dos túneis e para o interior dos bairros próximos onde seria armazenada em centros locais de
distribuição. Lá mesmo as empresas receberiam o material, retirado do interior dos contêineres e colocado nas caçambas de pequenos
caminhões elétricos ou a biodiesel para levá-los até o endereço das empresas requisitantes. Alguns contêineres vazios aguardariam nos
centros de distribuição no mesmo pátio para receber novas cargas para serem enviadas de volta ao Metrô. Assim o vai e vem dos materiais
não atrapalharia o trânsito da cidade.
Acima à direita temos o Metrô com a porta
fechada ao público. Do interior saem os
contêineres que se elevam e são arrastados
para cima da esteira aérea. Esta percorre
algumas ruas, acima da rede elétrica, por
sobre as ruas, até uma área aberta de carga,
pertencente à prefeitura, mostrada acima à
esquerda, onde cada contêiner é armazenado para ser enviado logo depois, via caminhão pequeno, aos endereços de onde foram requisitados. O caminho inverso também é feito numa esteira paralela que entra
pelo outro lado da estação do Metrô.
Portanto os bairros terão sempre duas
esteiras aéreas de carga, que poderão
utilizar a mesma estrutura para levarem as
cargas (desenho à esquerda).
À esquerda o desenho apresenta a forma
como a esteira aérea poderá percorrer as
ruas dos bairros até o centro de distribuição
local.
IMAGINE A SOLUÇÃO PROPOSTA EM FUNCIONAMENTO:
Como eliminamos o transporte ferroviário da vida das pessoas, ficamos com uma enorme malha férrea de superfície e subterrânea que
corta toda a cidade, totalmente inútil neste momento! Podemos agora transportar todos os produtos da sociedade pelos túneis, que hoje são utilizados
pelo metrô! No interior de cada estação sistemas automatizados leriam os códigos de barras afixados nos contêineres dos vagões, determinando para
qual estação de metrô ou trem a carga deverá ser levada. Uma vez confirmada que aquela carga pertence à estação onde já se encontra, talhas
retirarão o contêiner ou palete do vagão e o posicionará no elevador que elevará o conjunto para fora da estação.
Esteiras aéreas externas transportariam estas cargas diretamente em direção ao centro dos bairros próximos ou em centros estratégicos
que atendem a diversos bairros. As cargas viajariam por cima dos postes de luz e da fiação elétrica acima das ruas. As esteiras transportariam as
mercadorias continuamente, dia e noite até os centros de distribuição, instalados na região central de cada um dos diversos bairros. Nestes locais
amplos teríamos pequenos caminhões de carga elétricos, a gás ou biodiesel (para reduzir a poluição) que levariam os materiais pelas ruas locais até
as indústrias, empresas, escritórios, residências, prédios ou condomínios fechados e vice-versa. No caso de caminhões elétricos eles poderiam ser
carregados na tomada elétrica, enquanto são carregados com as cargas que devem transportar, nas empresas e no centro de distribuição.
Quando as esteiras aéreas levam a carga até o centro de distribuição do bairro, onde será descarregada, um e-mail automático é enviado à
empresa, responsável pela carga, informando que o material está disponível no bairro e será em breve enviado. Todos os estabelecimentos de cada
bairro (empresas, escritórios, lojas, prestadores de serviços e condomínios) estarão discriminados nos códigos de barra destes contêineres ou paletes,
que informarão que a carga está disponível e será entregue em até 24 horas. A exceção serão os fins de semana ou feriadões, quando as esteiras
funcionarão em ritmo desacelerado para evitar o entupimento do pátio ou então a opção será para que todo o sistema pare de funcionar.
Os correios poderão usufruir desse sistema automático de transporte de cargas e malotes! Eles poderão ter uma unidade instalada em cada
um desses centros de distribuição para retirar ou enviar cargas menores, a todos os endereços daquele bairro, sem necessitar de veículos rodando
continuamente por toda a cidade. Em cada centro um funcionário dos correios finalizaria a entrega, usando um carro de serviço, bicicleta ou mesmo a
pé, como já fazem hoje. A população de cada bairro teria uma unidade dos correios disponível sempre próximo.
SEGURANÇA DO SISTEMA CONTRA ROUBOS
Com o transporte de cargas por baixo da terra, seria quase impossível um grupo de saqueadores penetrarem nos túneis para
roubar as cargas. De qualquer modo a polícia poderia monitorar estes locais com câmeras e sistema de alarme para coibir esta modalidade
de assalto. A polícia poderia ter câmeras de vídeo por toda a cidade para monitorar as esteiras aéreas, evitando o roubo de cargas dentro da
cidade. Com o fim dos congestionamentos, rapidamente carros de polícia chegariam aos locais de ocorrências, coibindo de vez a ação de
bandidos nas novas cidades grandes.
ALIMENTANDO O SISTEMA ELÉTRICO
Além de geradores elétricos que garantirão o funcionamento ininterrupto das esteiras aéreas, estes sistemas poderão usufruir
também de células solares para auxiliarem os geradores e toda a rede elétrica. Se a parte superior das esteiras aéreas fosse recoberta por
células solares o consumo de energia, durante os dias ensolarados, se reduziria muito e bem provavelmente estas novas centrais de
geração reverteriam suas ofertas extras à própria rede elétrica, reduzindo assim os investimentos governamentais futuros em novas
unidades de geração de energia. Mas é preciso que a prefeitura inclua outras fontes de energia como a piezométrica, a eólica e a
geotérmica!
CUSTEANDO O SISTEMA:
Hoje as indústrias pagam o frete dos caminhões para o transporte de suas cargas ponto a ponto. Com este sistema totalmente
funcional estacionamentos de caminhões nos limites externos da cidade receberiam todos os contêineres e paletes para enviá-los para
portos, outros estados ou outras cidades. O frete seria dividido em duas partes: aquele pago aos caminhões que rodam fora da cidade, e a
outra parte para custear o novo transporte de cargas urbano. Para as empresas o custo do transporte não aumentaria e a prefeitura passaria
a receber esse enorme volume de dinheiro vindo de todas as empresas do centro expandido de São Paulo.
O mesmo ocorreria com os correios que passariam a se utilizar desse mesmo sistema para o envio de malotes de cartas e
pequenas mercadorias por toda a cidade, e também para fora dela. Todas as empresas, instaladas nos bairros, onde o sistema de cargas via
esteiras aéreas atende, pagariam por isto como hoje já pagam para caminhões ou transportadoras. Assim para eles também o custo não
aumentaria e todos juntos financiariam o novo sistema de transporte.
Isso reduzirá a poluição, eliminará de vez com o movimento contínuo de grandes caminhões pelas grandes avenidas da cidade e
melhorará também o trânsito urbano. Dentro de poucos anos tudo estaria pago, e depois disso gerará lucro à prefeitura que administrará
todo o sistema.
Depois de uns poucos anos, quando a prefeitura recuperar o investimento inicial da instalação das esteiras aéreas de carga,
empresas privadas poderão obter a concessão do sistema de entrega de mercadorias, administrando bairro a bairro e recebendo a parte
referente ao frete, bancando essa prestação de serviços. Isso reduzirá os trabalhos extras realizados pela prefeitura. Hoje em dia existem
empreendimentos especializados em administração de grandes estoques. O gerenciamento privado das esteiras aéreas poderiam se
responsabilizar pelo recobrimento contínuo das esteiras com células solares, completando a cobertura em um número mínimo combinado de
anos, reduzindo a sobrecarga do sistema de energia elétrica local e reabastecendo-o de volta nos dias mais ensolarados. Isso reduzirá no
futuro a necessidade da cidade por novas fontes de energia.
A NOVA VIDA NA CIDADE COM O USO DOS “CAMINHÕES QUE VOAM”:
Na conclusão desta etapa do Projeto Fênix o mundo urbano estará bem mais organizado, com o uso do metrô e trens para o
transporte de cargas por toda a cidade. A vida urbana começará a se parecer com uma enorme fábrica. A cidade toda terá esteiras aéreas e
também sob o solo. Os assaltos e roubos serão minimizados diante da maior facilidade da polícia se deslocar na cidade. As esteiras
transportarão 24 horas por dia a carga de toda a indústria e comércio sobre umas poucas ruas de cada bairro. A poluição se reduzirá já que
não teremos mais os ônibus e caminhões nas ruas e os carros ficarão menos tempo parados no tráfego ruim. O novo sistema de transporte
será elétrico com geradores movidos a biodiesel como segurança contra apagões.
Pequenos caminhões elétricos andam apenas nas ruas internas dos bairros, para transportarem os materiais até onde estão as
empresas, liberando os principais corredores de acesso para motos, automóveis e veículos de serviços. Os novos “caminhões que voam”
levarão silenciosa e continuamente as cargas para todos os bairros e acima da rede elétrica pública.
Polícia, bombeiros e ambulâncias terão as ruas mais livres para atenderem rapidamente as ocorrências e os veículos pequenos de
serviços para atenderem aos clientes de produtos e serviços da cidade.
Portanto o trânsito encontra-se fluindo melhor neste momento e o transporte público está finalmente funcional e espalhado por todo
o centro expandido da cidade de São Paulo. A população como um todo irá aplaudir o novo sistema que agora é totalmente gratuito.
Podemos entrar na última etapa da reconstrução dos conceitos de trânsito de uma cidade grande.
Ao lado direito vemos o mapa de uma das
estações de Metrô da Avenida Paulista de onde saem
as duas esteiras aéreas de cargas (linhas pretas) até o
centro de distribuição próximo.
Uma delas envia do Metrô caixas, pallets ou
contêineres ao centro de distribuição local (um grande
estacionamento da Avenida Paulista a céu aberto), e
outra esteira trás de volta ao Metrô as caixas, pallets ou
contêineres que as empresas locais enviam para outros
bairros da cidade, para outros estados ou para exportação, utilizando o Metrô e a CPTM para isso.
A prefeitura deverá encontrar terrenos a céu aberto próximos das estações de Metrô. Talvez nem todas as estações da Avenida
Paulista, por exemplo, precisem ser preparadas para terem esteiras aéreas. Isso dependerá do volume de materiais que chegam e saem da
região. Se o volume for muito grande a prefeitura poderá utilizar uma ou mais estações de Metrô e uma ou mais áreas abertas próximas para
o depósito de cargas. Um grande levantamento em cada local deverá ser feito para se determinar o melhor plano de implantação. Cada
estação e cada bairro será bem avaliado antes da execução do projeto.
Transporte Individual - Carros e Motos
QUESTÕES IMPORTANTES:
Considerando os resultados obtidos pelo rodízio urbano, podemos concluir, sem medo de errar, que isso não resolveu o problema
do trânsito. De fato, a cidade vem batendo mensalmente seus próprios recordes de congestionamento nos horários de pico! Agora se iniciou
o rodízio de caminhões. Preciso dizer mais? Isso também não resolverá o problema. Na França o rodízio automotivo chegou a funcionar com
a proibição de 50% da frota. O problema não se resolveu! O que fazer então para retirar das ruas os carros, que são responsáveis por mais
de 80% do congestionamento urbano e pela maior parte da poluição?
As esteiras de transporte de pedestres passaram a dominar todo o centro expandido de São Paulo e por isso as frotas de ônibus
urbanos não circulam mais na região. Devido à eficiência das esteiras públicas muitos, que antes usavam seus carros, passaram a utilizar as
esteiras gratuitas para irem trabalhar. Com o uso dos novos sistemas elevados interligados aos trens e metrô, agora transportando todos os
produtos, e a consequente eliminação dos caminhões desse mesmo centro expandido da cidade, podemos agora garantir que o número de
veículos circulando nas ruas durante o dia já será bem menor, mas com certeza ainda não terá sido suficiente para resolver o caos urbano
nos horários de pico! É preciso uma solução mais drástica e mais inteligente neste momento.
SOLUÇÃO PARA O TRANSPORTE PESSOAL:
Não há muito que fazer! Não há ideia nova que drible o caos urbano na manutenção do mesmo status quo! Na natureza quando
algum ser vivo tem sua população em expansão excessiva começa a faltar alimento, espaço físico, doenças se espalham e o final é bem
conhecido pelos biólogos: mortandade em larga escala até que restem poucos exemplares vivos daquela espécie! O automóvel transformouse uma praga da cidade! Ele dominou todos os cantos! Nem as calçadas escaparam da luta por mais espaço para este veículo, que para o
bem ou para o mal encanta a todos nós! Além disso tudo, a indústria automobilística vem produzindo e vendendo cada vez mais!
Infelizmente teremos agora que proibir o tráfego de carros particulares durante o dia nesta cidade! Eles deverão circular apenas entre as 19
horas e às 7 da manhã.
As motos continuarão liberadas deste rodízio por não ocuparem muito espaço. É claro que é previsível que haja uma explosão da
venda e uso de bicicletas e motos, e uma ligeira queda na venda e compra de carros novos e usados na cidade de São Paulo.
Estacionamentos diurnos também não seriam mais bons negócios, pois com poucos carros andando na cidade sobrariam mais vagas nas
ruas para parar. As pessoas, proibidas de usarem seus carros durante o dia, apelarão em massa para as moto-escolas no intuito de
aprenderem a andar rapidamente no único veículo automotivo que lhes restou: a motocicleta.
Numa cidade com poucos carros, os acidentes se reduzirão consideravelmente. Talvez uma das pistas nas grandes avenidas
pudesse ser exclusiva para as motos, tornando um pouco mais seguro este meio de transporte. Outra pista para polícia, bombeiros e
ambulância e uma terceira, aonde existir, para os veículos de serviços.
Os táxis serão os automóveis que andarão em maior volume na cidade durante o dia, para transportar as pessoas que não
desejam usar as esteiras e nem as motos. Com as ruas bem vazias o custo de se utilizar um táxi será bem menor. O transporte ponto a
ponto, via táxi, levará menos da metade do tempo que antes se gastava e, portanto, num custo inferior ao que se cobra hoje. Se a maioria
deles funcionasse com eletricidade o caro custo do combustível fóssil poderia ser trocado pelo barato recurso opcional, refletindo diretamente
no valor final da tarifa cobrada. Com isso, dificilmente alguém requisitaria um táxi que não fosse elétrico, forçando a transformação de toda a
frota nesta direção. Eles levariam e trariam as pessoas, de ou para, estações rodoviárias, aeroportos, cinemas, teatros, shoppings,
supermercados, eventos etc. Esses veículos seriam recarregados nos pontos de táxis e durante os períodos em que os taxistas não
rodassem nas ruas, principalmente à noite. Além disso, seria uma grande redução na emissão de gás carbônico na atmosfera urbana.
IMAGINE A SOLUÇÃO PROPOSTA EM FUNCIONAMENTO:
Em grandes vias como a Avenida 23 de maio, marginais e outras o limite de velocidade poderá ser aumentado, para garantir que
os serviços possam ser realizados em tempo mais curto, gerando deste modo mais negócios por toda a cidade e mais recursos à prefeitura.
Mesmo porque nesta via não há circulação de pedestres!
Desta forma as ruas estariam liberadas durante o dia apenas aos táxis, motos, veículos de serviços, transportadoras, correios,
ambulâncias e os públicos como polícia e bombeiros, além de caminhões da prefeitura e vans/ônibus especiais para atender o transporte de
idosos, deficientes físicos e grávidas. Aqueles que tiverem seus motoristas particulares terão uma licença especial para rodar na cidade,
assim como os que utilizam carros blindados também poderiam circular, até por motivo de segurança pessoal! Deficientes físicos que
precisam de seus carros para se locomover poderão ter o mesmo benefício de utilizarem seus carros durante o dia.
Além disso, o conceito de carro mudará radicalmente e muito em breve neste século! Isso afetará grandemente o futuro das
cidades! Veículos pequenos, individuais e elétricos requererão o direito de circularem, já que as ruas urbanas estarão livres depois da
implantação completa do Projeto Fênix! A argumentação da indústria automobilística poderá se basear no fato das ruas estarem liberadas às
motos que ocupam pouco espaço, assim como seus novos carros. Talvez haja a necessidade de liberar por algumas horas do dia o uso
destes pequenos veículos! Ou determinar rodízios de três em três horas para cada final de placa durante o dia (veja exemplo proposto no
próximo tópico a seguirem “trânsito urbano nos feriadões”). Mas esse será um problema a ser analisado pela prefeitura e num futuro não
muito distante!
Podemos transformar o carro atual em um veículo apenas para as estradas! Para viajar as pessoas poderiam alugar veículos nas
saídas das cidades, disponíveis em enormes estacionamentos para este fim. Outros estacionamentos existiriam para manter a enorme frota
de caminhões que aguardam o recebimento dos conteineres vindos via esteiras aéreas das empresas urbanas, para enviá-los a outras
cidades ou países. As rodoviárias continuariam recebendo as pessoas para levá-las para outras cidades ou países. Assim teríamos que
repensar melhor como melhorar as saídas de São Paulo, para poder acomodar milhares de veículos parados e em movimento entre ônibus,
caminhões e carros que chegam e que saem diariamente da cidade. Acredito que enormes estacionamentos seriam a solução, evitando que
este acúmulo diário bloqueie as saídas de São Paulo. Afinal de contas estamos aqui para resolver o problema do trânsito e não de transferilo para as estradas!
Para complementar o bom atendimento a ser realizado pelos veículos de emergência (polícia, bombeiro, ambulância) estes
deveriam ter, em cada unidade, um sistema de controle de todos os semáforos da cidade. Nas ruas ou avenidas que eles estiverem andando
com as sirenes ligadas os semáforos automaticamente se abririam em verde! Assim esta importantíssima prestação de serviço funcionaria
ainda melhor. Portanto todo o trânsito nas ruas onde a emergência está acontecendo fluiria melhor. Nas ruas onde o vermelho estaria
acionada uma luz azul piscando intermitente informa a todos que um veículo de emergência está passando naquele cruzamento neste
momento.
O TRÂNSITO URBANO NOS “FERIADÕES”:
Para quem quiser viajar durante os chamados “feriadões” a prefeitura montará um esquema de rodízio escalonado para os horários
de saída dos veículos da cidade. Na noite da véspera do feriado o trânsito não será liberado, como normalmente ocorre em todas as noites.
Um rodízio será implantado nesta noite, liberando de hora em hora os carros com finais de placas diferentes. Isso garantirá um fluxo mais
contínuo na cidade e também desafogará o trânsito noturno nas estradas, evitando o congestionamento paralisante desse dia. Do mesmo
modo as estradas que se conectam com a cidade não se sobrecarregarão, tornando o significado de “feriadão” em algo bom e não cansativo
e estressante.
Um exemplo: das 19:00 até as 20:00 rodariam apenas os carros com final da placa 0. Das 20:00 até as 21:00 rodariam apenas os
carros com final da placa 1 e assim por diante até as 5 horas da manhã do dia do feriado. O mesmo escalonamento poderia recomeçar
durante o dia: a partir das 5:00 da manhã, ou então o trânsito seria totalmente liberado para todos os carros já que é feriado e a cidade
estará bem tranquila! Essa decisão ficará a critério da prefeitura.
Exemplo de rodízio escalonado na noite anterior a um feriadão e na manhã seguinte também:
19:00 a 20:00 – liberados os carros placa final 0
20:00 a 21:00 – liberados os carros placa final 1
21:00 a 22:00 – liberados os carros placa final 2
22:00 a 23:00 – liberados os carros placa final 3
23:00 a 0:00 – liberados os carros placa final 4
0:00 a 1:00 – liberados os carros placa final 5
1:00 a 2:00 – liberados os carros placa final 6
2:00 a 3:00 – liberados os carros placa final 7
3:00 a 4:00 – liberados os carros placa final 8
4:00 a 5:00 – liberados os carros placa final 9
5:00 a 6:00 – liberados os carros placa final 0
6:00 a 7:00 – liberados os carros placa final 1
7:00 a 8:00 – liberados os carros placa final 2
8:00 a 9:00 – liberados os carros placa final 3
9:00 a 10:00 – liberados os carros placa final 4
10:00 a 11:00 – liberados os carros placa final 5
11:00 a 12:00 – liberados os carros placa final 6
12:00 a 13:00 – liberados os carros placa final 7
13:00 a 14:00 – liberados os carros placa final 8
14:00 a 15:00 – liberados os carros placa final 9
Um pequeno gap de 5 minutos pode ser permitido pelo DSV, ou seja, o veículo que for autorizado a rodar até as 20:00h terá a
permissão de rodar, sem ser multado, até às 20:05h, porque não fará diferença para a cidade se apenas carros com finais 0 e 1 estiverem
rodando no mesmo momento por pouco tempo. As pessoas tendem a utilizar todas as saídas da cidade nestes feriados e, portanto se
encaminham em direções diferentes, distribuindo melhor o trânsito.
Outra opção interessante para as pessoas aproveitarem o feriadão seria deixarem seus carros em estacionamentos públicos,
mantidos pela prefeitura nas saídas da cidade, na antevéspera do feriado, já com todas as malas guardadas no interior deles. Na saída do
trabalho, quando fossem viajar, poderiam utilizar um táxi ou o eficiente transporte público, e toda a família se encontraria, em horário
combinado, neste estacionamento para prosseguirem a viagem.
Quem quiser também poderá chamar um táxi ou alugar um carro via internet. Um motorista poderia levar o veículo até você e sua
família (já que motoristas particulares ou contratados estariam liberados para rodarem na cidade). A família colocaria a bagagem no portamalas e todos iriam de volta ao estacionamento público, instalado fora da cidade. Lá o motorista ficaria, pois é onde ele trabalha. E dali a
família iniciaria a viagem com seu carro alugado. O caminho de volta seria a mesma coisa, porém funcionando de forma inversa. Ao chegar
ao estacionamento, um motorista seria destinado para transportar a tal família que seria levada diretamente para a sua casa. O rodízio
proposto acima poderia funcionar também na volta do feriadão, facilitando o deslocamento de todos dentro da cidade. As pessoas teriam que
se planejar para retornar para casa, diminuindo novamente o trânsito de volta nas estradas. Novos shoppings, restaurantes e lanchonetes
próximos à chegada de São Paulo ficariam lotados na volta do feriadão com muitas pessoas que estariam esperando por ali para poderem
entrar novamente na cidade nos horários corretos. Esta será uma forma até mesmo de reorganizar o trânsito das estradas na volta desses
feriados!
PREVISÕES PARA UM FUTURO NÃO MUITO DISTANTE:
Alguns outros estabelecimentos comerciais ou de prestação de serviços poderiam mudar radicalmente sua forma de fazer
negócios! Talvez as pessoas pudessem comprar uma entrada de teatro via internet e assisti-lo em sua própria casa, com tecnologia 3D e ao
vivo, no horário que lhe fosse mais conveniente, através de sua televisão de alta definição num canal a cabo exclusivo para este fim. Os
atores da peça poderiam atuar em diversos horários ou deixar tudo pré-gravado e editado para oferecer o programa a todos via internet,
mediante pagamento antecipado. Isso reduzirá o trânsito noturno da cidade.
Os grandes supermercados ou grupos de diversos outros pequenos estabelecimentos espalhados pela cidade poderiam se unir e
tornarem-se virtuais, facilitando a distribuição e a rápida entrega de produtos, o famoso Delivery, agora online. Você compraria seus produtos
nas gôndolas virtuais e as receberia através do sistema de transporte de cargas da cidade ou por entrega particular. Os produtos virtuais
poderiam ser selecionados e a dona de casa poderia girar o produto virtualmente e ampliar as informações descritas nos rótulos para uma
avaliação (como normalmente as mulheres o fazem!). Não necessariamente todos os produtos estariam disponíveis no mesmo
supermercado, mas sim em todo o grupo coligado de supermercados. Estes poderiam ser trazidos de outros supermercados para atender ao
pedido do cliente. Claro que os supermercados teriam que enviar produtos dentro da data de validade e as latas amassadas deveriam ser
descartadas.
Os helicópteros não seriam mais tão necessários, pois os acessos por terra aos diversos pontos da cidade estariam muito
facilitados agora. A velocidade de transporte em terra e o custo/benefício de se andar de táxi, com motorista particular, ou ter seu próprio
carro blindado passará a ser muito mais atraente do que manter um helicóptero.
Portanto, acredito que fica claro que a vida numa cidade grande se alterará consideravelmente depois da implantação do Projeto
Fênix: menos poluição; menos pessoas com problemas de respiração; menos acidentes de carros; menos acidentados, menos idosos e
crianças nos hospitais, diminuindo os gastos públicos com saúde; transporte público que não pára e é gratuito; lojas que acompanham os
pedestres pela cidade, fazendo-os aproveitar melhor esse tempo; aumento da renda pública com os novos pequenos negócios em
movimento; melhor ação dos bombeiros na cidade, reduzindo a mortandade de pessoas por falta de atendimento e perdas patrimoniais;
transporte de cargas via esteiras aéreas, trens e metrô; redução do excesso de caminhões e ônibus na cidade; táxis mais baratos e elétricos;
menos helicópteros sobrevoando a cidade, melhorando o trânsito aéreo também; menos estacionamentos urbanos de carros; menos roubos,
devido a uma presença mais ostensiva e rápida da polícia em qualquer lugar do centro expandido da cidade; pessoas morando mais perto do
trabalho ou trabalhando mais perto de casa; frotas de veículos elétricos; menos enchentes localizadas; menor consumo individual de água,
devido ao represamento de parte das águas das chuvas e seu reuso para lavar carro e molhar os jardins; redução no consumo de petróleo;
mais empresas querendo se fixar em São Paulo, para se beneficiarem destas e de tantas outras possibilidades que esse novo conceito de
viver gerará, com o passar dos anos: viver a vida em movimento!
Muitas outras coisas poderão mudar para melhor, graças à liberação das ruas! Acredito que o Fênix se tornará um padrão para
todas as grandes e médias cidades do mundo, tornando possível que os objetivos do protocolo de Kyoto sejam alcançados um dia! O mundo
agradecerá à atitude dos corajosos primeiros governantes por estas conquistas, que tiveram a audácia de mudar o conceito de cidade
grande!
COMO IMPLANTAR O PROJETO FÊNIX:
FASE 1 - Remanejamento de Empregos e Residências
O processo de Remanejamento de empregos e residências deve começar imediatamente. Todas as fases do projeto Fênix deverão
ser discutidas em assembléias com as empresas da cidade de São Paulo, que funcionarão como uma auditoria pública. Os empresários
ficarão sabendo como a cidade ficará ao final de alguns anos e poderão sugerir outras ideias para melhorar o plano.
Depois disso a prefeitura destacará um pequeno grupo de seus colaboradores que requisitarão informações detalhadas de cada
uma das empresas da cidade p/ determinar em que bairros e ruas moram seus funcionários, quantos são e quanto cada empresa gasta com
passes por mês (isso será importante para a prefeitura
determinar por onde começar a instalar as esteiras).
As necessidades e sugestões das empresas serão anotadas e
posteriormente avaliadas para incorporação ou não ao Projeto
Fênix.
As empresas ainda precisarão informar sobre os funcionários
que poderiam ser remanejados para outras empresas, sem
prejuízo para ninguém, seriam os funcionários chamados de
coringas. São funções como faxineira, cozinheira, lavadeira,
carteiro, cabeleireira, manicure, boy e muitas outras
atividades.
As empresas que têm funcionários coringas morando longe,
informariam em que bairro residem e a prefeitura cruzaria
todas estas informações, apresentando a possibilidade das
trocas depois da análise. Caso os funcionários não tenham
interesse nisso a prefeitura avaliaria a possibilidade da troca
de residências.
Este processo de análise e contato com cada pessoa será
longo e demandará um tempo razoável. Enquanto isso as
outras fases do projeto continuariam sendo tocadas em toda a
cidade.
FASE 2 - O Fim das Pequenas e Médias Enchentes
Os bombeiros e a prefeitura sabem bem onde a maior parte dos problemas das enchentes ocorre em São Paulo. O volume
total de água acumulada nesses locais pode ser calculado sabendo-se qual é a maior altura que a água atinge durante uma forte
enchente e qual a extensão aproximada (diâmetro ou raio médio).
De posse dessa informação teremos que saber quais são
as ruas que forçam a queda das águas em direção ao
local onde costuma encher. Se cada casa de todas essas
ruas pudesse acumular mil litros de água, talvez apenas
isso já fosse suficiente para resolver a situação local. Se
mesmo assim restasse um pequeno volume de água na
baixada dessas ruas teríamos a opção de construir um
reservatório raso sob o solo no local onde as águas se
acumularão escondidas, não atrapalhando o trânsito de
veículos ou pedestres. É preciso lembrar que não existem
mais grandes espaços para se fazer piscinões. Dessa
forma as minipiscinas localizadas onde existe a enchente,
mais a introdução de caixas d´água de mil litros, tornará
viável a eliminação da maioria das pequenas e médias
enchentes que assolam a cidade de São Paulo,
bloqueando a passagem de carros e pessoas, travando
depois de algumas horas o trânsito como um todo na
cidade.
Uma opção complementará anterior seria utilizar plataformas flutuantes
que contém garrafas pet lacradas, embutidas no interior delas (as
garrafas pet podem erguer uma casa inteira sobre a água). As
plataformas ficam normalmente apoiadas no asfalto em dias secos.
Quando chover muito a água irá se acumular abaixo dessas
plataformas que se elevarão automaticamente, aguentando todo o peso
dos veículos ou pessoas que passem por ali. Essa é uma situação
complementar para os locais onde não será possível resolver
totalmente o problema, apenas com as opções anteriores. Poderemos
usar as plataformas em locais onde não possamos fazer as
minipiscinas.
Um exemplo fácil de resolver é a via expressa sob a Ponte das Bandeiras na Marginal do Tietê. Este é um pequeno trecho
que se beneficiaria muito se houvesse uma mini-piscina de contenção instalada na lateral gramada à direita da pista, num nível mais
baixo do que as águas acumuladas. A execução desse trabalho seria barata e não pararia o trânsito durante as obras. Além disso,
resolveria facilmente o problema ali! Esse reservatório seria totalmente coberto, para evitar que a ação direta da chuva no local o
enchesse e também para que pernilongos não se proliferem. Bombas levariam o acúmulo de água de volta ao rio Tietê. Um sistema
simples deste tipo funcionaria independentemente de assistência externa e nunca pararia a marginal por causa de chuva. Isto vale
para todos os outros casos similares da mesma via e da Marginal Pinheiros.
Utilizando as propostas sugeridas acima teríamos resolvido uma grande parte dos problemas urbanos de pequenas e médias
enchentes, tornando ruas transitáveis em meio ao caos líquido e acumulado discretamente sob ela. Cada local deverá ser avaliado
individualmente para que se encontre a solução mais adequada. Em caso de chuvas diárias e constantes a SABESP, responsável pela
manutenção e funcionamento destas piscinas, poderia bombear parte dessa água existente nestes reservatórios em direção aos bairros mais
próximos ou para algum rio, lago, represa ou esgoto próximos. Claro que bombas e mangueiras enormes deverão ser embutidas no asfalto
para poderem atingir esses locais. Na impossibilidade dessa solução, caminhões da prefeitura ou da própria SABESP poderiam ir até o local
para retirar a água e despejá-la posteriormente num local apropriado.
Nas regiões onde caem barreiras, atrapalhando o trânsito, as residências deveriam ser removidas dali para que o pessoal
especializado em solo possa criar uma solução permanente no local, impedindo um novo deslizamento de terra.
Para as regiões próximas a rios ou córregos que se enchem em dias de fortes chuvas, pequenos canais embutidos nas laterais
poderiam conter parte dos excessos de água. Também caixas de 1000 litros nas residências próximas ao córrego evitariam que mi s águas
na população local. Minipiscinas embutidas no solo próximo também captariam esse excesso de águas minimizando os resultados ruins.
Como eu disse: cada caso é um caso e deve ser avaliado com critérios técnicos e personalizados.lhares de litros de água se precipitassem
ao mesmo tempo diretamente no córrego. Isto também reduziria parcialmente o impacto desta
FASE 3 - Transporte Público - Esteiras
É importante eliminar as enchentes antes da instalação das esteiras na cidade, afinal os motores que movimentam este transporte
público são elétricos e podem queimar com a penetração da água. A Fase 1 e a 2 podem ser tratadas paralelamente porque são
independentes e rapidamente diminuirão uma parte do problema do trânsito na cidade. A seguir vem a Fase 3: a instalação das esteiras de
transporte público. A velocidade máxima padrão de uma esteira é de 2,7km/h, mas pode ser aumentada mais um pouco até 3,5km/h. As
esteiras existentes em grandes centros de compras e metrô mostram que o nível de acidente é baixíssimo. Portanto para aumentar ainda
mais a velocidade delas precisaríamos ter uma esteira de 1,5m de comprimento na velocidade de 3,5km/h a seguir outra de 1,5m andando a
7km/h e logo depois a esteira principal e a mais longa,andando na velocidade de 10,5km/h. Isto evitará acidentes e possibilitará que os
pedestres caminhem em maior velocidade pela cidade, nas esteiras mais longas. Para descer desta esteira teremos outras funcionando no
caminho inverso ao comentado anteriormente. Para o sistema funcionar bem na saída as pessoas deverão manter, umas das outras, as
mesmas distâncias que foram criadas ao embarcar na esteira. Isso porque a velocidade na saída será reduzida e um acúmulo de pessoas
ocorrerá neste momento. As pessoas optarão naturalmente pelo uso de certa distância umas das outras, porque isso aumentará o conforto
térmico entre elas, possibilitará que possam também caminhar sobre a esteira, aumentando a velocidade de sua chegada ao destino, e
também possibilitará que alguns tragam suas próprias cadeiras dobráveis e sentem-se confortavelmente, enquanto são transportados por
diversos minutos.
Note que em 1, na primeira esteira,
será preciso ter dois níveis
anteriores de velocidade para evitar
que as pessoas caiam ao tentar
subir nela. A primeira velocidade, 3,5
km/h é ligeiramente maior do que a
da escada rolante dos Metrôs.
Em 2, segunda esteira, a situação é
inversa, para que as pessoas
possam sair sem caírem, devido à
desaceleração. A velocidade deve
ser reduzida aos poucos até o
retorno ao piso da rua. As esteiras
de saída devem ser mais largas para
poder evitar o acúmulo de pessoas
devido à redução contínua da
velocidade.
Na 3, a última esteira, um exemplo
de como as pessoas poderão sair
dela no
meio do caminho,
disponibilizando as esteiras de
desaceleração lateralmente.
Algumas das empresas que utilizam esteiras as têm há mais de vinte anos e a manutenção é extremamente baixa segundo um dos
vendedores. As esteiras padrões do mercado têm 1 metro de largura. É um pouco apertado, mas cabem duas filas de pedestres sobre ela.
Entre a esteira que vai e a que vem (caso não haja lojas móveis no local) será necessário pelo menos 2 metros de vão livre para facilitar o
acesso de um lado para o outro (veja no desenho da página seguinte a distância interna entre as duas esteiras). Assim, instaladas no
canteiro central, o espaço necessário será de 4 metros mais 1 metro pelo lado de fora de cada uma delas, totalizando 6 metros de largura a
ser dividido sobre o canteiro central das vias além de parte da faixa da esquerda onde andam os automóveis.
As esteiras convencionais de mercado não fazem curvas e seus motores ficam embutidos no calçamento e abaixo da esteira,
expondo-o a um curto circuito caso uma grande quantidade de água invada o local. Além disso, apenas a parte de cima dela será utilizada
para pedestres. A parte de baixo teria o mesmo comprimento e não poderia ser usada, porque fica sob o solo. Desenvolvendo um projeto
especialmente para transporte público será possível utilizar os dois lados da esteira, sendo um para ida e outro para a volta (veja no desenho
da página seguinte). O motor elétrico ficará então voltado para cima do solo, na vertical, facilitando uma eventual manutenção e isolando-o
de algum pequeno acúmulo de água. Este novo projeto de esteira também fará curvas, o que não é possível nos produtos padrões de
mercado. O novo projeto poderá atender às subidas e descidas, se transformando em degraus como nas escadas rolantes.
As esteiras de transporte público deverão ser implantadas nas vias em etapas distintas, dependendo da largura, comprimento e da
angulação dos aclives e declives da rua escolhida.
Note que à esquerda, em minha proposta, as
pessoas poderão ir e voltar pela mesma
esteira. Note também que as curvas de
retorno da esteira verde ficam escondidas
sob uma placa de metal para que as pessoas
não utilizem este local, pois a curva
acentuada é perigosa para os pedestres,
devido às
aberturas formadas pelo
movimento das placas e devido à inércia, que
“jogaria” as pessoas para fora, contra o
corrimão.
Perceba que na esteira padrão de mercado, à direita, apenas
uma das superfícies pode ser utilizada pelo pedestre. A outra parte fica
embaixo, tornando-se inútil e duplicando o valor do equipamento para
quem a adquire.
FASE 3 - ETAPA 1
1) Escolha das vias a serem “esteiradas”:
É preciso lembrar que o projeto proposto de esteira para pedestres poderá andar em linha reta e também fazer suaves
curvas. Isto quer dizer que é muito importante escolher com cuidado por onde passarão as principais linhas do novo transporte
público. As curvas não podem ser fortes para evitar a queda das pessoas por causa da inércia e por causa dos rasgos que são
criados entre as placas plásticas do piso. Ao iniciar a implantação do sistema de esteiras para pedestres devemos escolher
corredores largos para que o início deste projeto seja menos traumático ao trânsito da cidade. Além disso, a região próxima deverá
ser uma região comercial, de preferência com muitos prédios e empresas, para que houvesse um número de usuários muito grande
e pudéssemos eliminar assim a passagem dos ônibus nessa rua. Zonas residenciais também serão beneficiadas, mas acredito que
devam ser deixadas para um momento mais adiante na instalação do projeto. A explicação é que nestas zonas, com pouco
comércio, o custo inicial de instalação e de posterior manutenção ficaria por conta da própria prefeitura, o que inviabilizaria o
investimento em outras ruas da cidade. Com a paulatina instalação do sistema e com o apoio do comércio, empresas, bancos e
outros empreendimentos, os valores investidos inicialmente seriam rapidamente devolvidos aos cofres públicos, gerando mais
recursos para a complementação futura do processo. Os calçadões também podem ser beneficiados com esteiras mais lentas.
2) Retrabalho no canteiro central:
Como são largas as ruas da avenida escolhida os carros não seriam impedidos de circular. Os cruzamentos não serão
fechados no início dos trabalhos e o trânsito local não deverá ser muito afetado neste momento. Nesta fase tudo o que houver nos
canteiros centrais deverá ser retirado ou afastado para dar espaço às esteiras e todo o seu mecanismo de funcionamento. Estou
falando de árvores, postes de luz, caixas de energia elétrica ou de telefonia, hidrantes etc. Isso poderá ser um transtorno, mas será
necessário, diante dos resultados futuros que serão obtidos com a implantação final de todo o sistema.
3) Fechamento paulatino dos cruzamentos e redirecionamento do trânsito:
Terminada a fase anterior, o local deverá ser preparado para receber os mecanismos das esteiras. Fundações rasas de
concreto servirão de assento para a nova estrutura móvel. Os cruzamentos serão agora fechados paulatinamente para receberem o
mesmo tratamento dos canteiros centrais. Os veículos terão que fazer suas conversões cada vez mais à diante. Isto será uma
necessidade para garantir a eficiência do sistema de esteiras. Todo o local deverá ser sinalizado com placas e guardas de trânsito.
Os semáforos continuarão funcionando para que a população possa cruzar a via para o outro lado. Agora as esteiras começam a ser
instaladas, seus motores também e as coberturas, importantíssimas para evitar que as pessoas se molhem ou tomem muito sol
durante o trajeto. No final dessa etapa as coberturas das esteiras devem ser instaladas. Os materiais dessa cobertura poderão ser
compactados utilizando materiais recicláveis ou então elas poderão ser do mesmo tipo de plástico dos pisos de algumas esteiras:
plástico produzido em rotomoldagem.
4) Colocação das esteiras em funcionamento e retirada das linhas de ônibus:
A maioria dos semáforos deverá continuar funcionando para possibilitar que as pessoas possam sair das esteiras,
instaladas no canteiro central, diretamente para as calçadas onde se encontram as empresas e lojas. Sob as coberturas das esteiras
um sistema de ventilação forçada ou climatizadores aumentarão o conforto público nos dias mais quentes. Os ventiladores serão
colocados sempre contra o movimento da esteira para que a ventilação seja mais efetiva. A construção de todo o sistema deverá ser
modular para prever melhorias ou tornar muito rápida a troca de alguma parte que for danificada. A população passará a usara nova
proposta e poderá aprová-la no uso do dia-a-dia. Depois de implantado o novo transporte público as linhas de ônibus deixariam de
circular por ali, tornando a esteira de pedestres o único transporte público local.
Numa avaliação prévia cheguei à conclusão de que serão necessários 600 km de esteiras para lojas móveis em grandes
avenidas na cidade de São Paulo e mais 800 km de esteiras públicas. Tudo isso dentro do centro expandido e em algumas avenidas
fora desse centro, para poder atender à maioria da população e poder retirar todas as linhas de ônibus de circulação dessa região.
Isto significará um investimento total em torno de dois bilhões de reais (veja análise de um exemplo de investimento no Jardim
Paulista em Análise dos investimentos necessários para a implantação das esteiras públicas, no final deste documento).
Depois de instalada e funcionando a esteira pública os carros ganharão mais espaço novamente para trafegarem no local
devido à ausência dos ônibus. A população agora chegará rapidamente ao trabalho, porque as esteiras não pararão. A cada duas
esteiras públicas instaladas será também disponibilizada uma esteira oval para as lojas móveis. A prefeitura disponibilizará algumas
lojas móveis em cada local para testes do comércio próximo. Será necessário definir um tamanho padrão para estas lojas que não
poderá ser aumentado posteriormente. Elas terão 4 pequenos pneus na parte debaixo guiados no interior de calhas de concreto, e
na parte de cima uma guia puxará a loja, forçando-a a fazer o caminho oval para que possa atender aos dois lados da esteira de
pedestres.
Nas lojas de testes a prefeitura oferecerá serviços diversos e também informações ao público sobre o novo sistema
de transporte, falando dos cuidados que a população deverá ter ao entrar e sair das esteiras, como zelar pelo novo sistema,
não jogar lixo sobre elas e evitar atitudes que possam causar problemas de manutenção etc. A prefeitura oferecerá um
cafezinho gratuito para quem estivesse visitando a loja móvel e aproveitaria o momento para questionar aos usuários o que
estão achando da nova proposta. Bancos locais poderiam ser chamados para disponibilizar seus caixas automáticos no novo
sistema móvel. A Caixa Econômica Federal, em parceria com uma lotérica próxima, montaria também uma loja ali. As
pessoas já passariam a usufruir da possibilidade de pagar contas e fazerem uma “fezinha” enquanto se deslocam para casa
ou ao trabalho. Alguns banheiros químicos seriam instalados também.
Lojistas locais, convidados a conhecer de perto a nova proposta de comércio móvel da prefeitura, poderiam montar
uma loja móvel para seus estabelecimentos de forma provisória e gratuita por um mês. Se gostassem dos resultados
alugariam uma destas lojas móveis e se fixariam no local permanentemente. A prefeitura cobraria o valor referente ao ponto,
que seria o custo da confecção da loja, também uma taxa de manutenção do sistema e um “IPTU móvel”, reduzido em valor,
já que a nova loja é muito pequena e todo o sistema será compartilhado por dezenas de outras lojas. Lojas duplas poderiam
também ser produzidas como são hoje os ônibus articulados, aumentando assim o tamanho da área disponível para
matérias-primas ou para atendimento. Árvores com grossa cobertura vegetal poderiam criar um corredor verde acima das
coberturas das esteiras, reduzindo também a temperatura durante o transporte.
EXEMPLOS DE AVENIDAS A SEREM “ESTEIRADAS”, INCLUINDO AS LOJAS MÓVEIS:
Avenida Paulista - 3 km de comprimento (18min):
Andando a 10km/h um
usuário dessa esteira levaria 18min
para cobrir de ponta a ponta a
Paulista, tempo suficiente para fazer
uma ou duas pequenas compras,
tomar café, usar o banheiro químico,
bater um papo, entre outras coisas.
Porém se a pessoa estiver com
pressa poderá caminhar sobre ela,
reduzindo este tempo para a metade
ou menos, dependendo da pressa!
Por isso é interessante que a esteira
tenha uma largura em torno de 1,5m,
para dar espaço a quem está com pressa. A Paulista será uma excelente candidata à implantação do primeiro sistema de
esteiras gratuito de ida e volta para transporte público. Esta avenida servirá de propaganda mundial para este novo conceito
de se deslocar. A região próxima tem dezenas e dezenas de prédios e centenas e centenas de empresas. É uma zona
basicamente comercial onde circulam milhares de pessoas diariamente. Além disso, o metrô seria um bom meio inicial de
integração com esta esteira. Depois de implantadas as esteiras, os ônibus passariam a circular apenas a uma ou duas ruas
paralelas mais distantes da Paulista abaixo da Alameda Santos de um lado e abaixo da Rua São Carlos do Pinhal de outro
lado. Isso garantirá a utilidade da esteira na principal via e liberará a Avenida Paulista aos carros e pedestres.
Avenida Nove de Julho - 7 km de comprimento (42min):
A Nove de Julho tem uma parte larga central que poderá acomodar as esteiras públicas sem prejuízo ao trânsito. A
esteira de lojas móveis ficaria no canteiro central. Para o uso deste transporte no restante da via deveríamos instalá-las no
lugar do corredor de ônibus. A vantagem de uma esteira neste local é que seria uma forma de integrá-la com a Avenida
Paulista, por onde cruza. Assim já estaremos testando a “baldeação” entre esteiras e avaliando a possibilidade de futuras
melhorias neste novo conceito de transporte. Somando a Paulista com a Nove de Julho teremos um total de 10km de esteiras
de transporte público e boa parte com lojas móveis.
Outros exemplos de largas vias para uso das esteiras públicas e lojas móveis:
Muitas outras ruas largas, alamedas e avenidas em toda a cidade de São Paulo poderiam ser beneficiadas com as
esteiras públicas e lojas móveis como: Henrique Schaumann (1km - 6min), Brasil (2km - 12min), Rebouças (3km - 18min),
Doutor Arnaldo (2km - 12min), Cidade Jardim (1,1km - 6,6min), Presidente Juscelino Kubitischek (2,2km - 13,2min), Prof.
Frederico Herman Jr. (750m - 4,5min), Pedroso de Morais (1km - 6min), Anhaia Melo (9km - 54min), Brigadeiro Faria Lima
(4,4km - 26,4min), Radial Leste (1km - 6min entre o Viaduto Jaceguai e o Viaduto do Glicério), Alcântara Machado (3,4km 20,4min), parte inicial da Salim Maluf (4,2km- 25,2min começando na Marginal do Tietê), Vereador Abel Ferreira (3km 18min), Melo Freire (2,4km - 14,4min), Conde de Frontin (3,4km - 20,4min), Rio Branco (1,7km - 10,2min), Tiradentes
(1,4km - 8,4min), Pompéia (1,6km - 9,6min), Gastão Vidigal (1,5km - 9min), Arruda Botelho (600m - 3,6min), na área do
Butantã e da USP existem diversas vias largas (4km - 24min), o corredor central de ônibus da Ibirapuera (3km - 18min),
Bandeirantes (5,5km - 33min), Hélio Pelegrino (1,4km - 8,4min), parte da Washington Luís (3km - 18min), Jornalista
Roberto Marinho (4,5km - 27min), Engenheiro Luiz Carlos Berrini (1,6km - 9,6min) e sua continuação Chucri Zaidan (1,2km 7,2min), Vereador José Diniz (4km - 24min), Ermano Marchetti (1,7km - 10,2min), Marques de São Vicente (4,3km 25,8min) eTancredo Neves (2km - 12min).
Somando todas as vias acima teremos um total de 86,85km (8h e 41min) em esteiras de pedestres e o mesmo ou
quase para as lojas. Depois disso teríamos “esteirado” as vias mais largas da cidade, restando agora o estudo de pequenas
esteiras para integrar ainda melhor os bairros e tornar contínuo em seu fluxo todo o sistema público, eliminando de vez as
linhas de ônibus do centro expandido da cidade de São Paulo.
Em todos estes locais as lojas móveis poderiam ser implantadas reduzindo os custos finais de instalação do sistema
e abrindo caminho para interligar estes grandes corredores com esteiras menores na próxima etapa desta fase. Isto fará com
que as pessoas tenham sempre uma esteira próxima de suas casas, tornando possível que elas possam fazer suas compras
durante o dia, sem ter que andar muito e nem ter que usar seus carros. Quando isto acontecer diversas linhas de ônibus
serão definitivamente canceladas. É claro que em bairros onde as ruas são muito curvas e muito estreitas (exemplo Vila
Formosa, Vila Oratório, Vila Anglo Brasileira etc) um sistema de transporte por vans locais poderá ser excepcionalmente
implantado. Este contaria com vans elétricas, no futuro, interligando este bairro às esteiras mais próximas. Diversas pessoas
da população poderiam optar pelo uso de bicicletas também, integrando ainda mais as ruas e as esteiras.
Numa versão mais longa e ousada das esteiras públicas um estudo poderia ser feito para checar a viabilidade de se
utilizar as grandes e vazias laterais da Anchieta e Imigrantes, cobrindo apenas a área mais populosa e industrial destas
vias, contando com a parceria das empresas beneficiadas e das duas cidades próximas: São Bernardo do Campo e
Diadema. Aqui com certeza milhares de lojas móveis poderão se beneficiar com o grande fluxo humano diário.
FASE 3 - ETAPA 2
Existem vias especiais que necessitarão de esteiras personalizadas e em velocidades específicas para atendê-las.
Parte da Vinte e Três de Maio poderia ser beneficiada, mas com esteiras similares às escadas rolantes. Funcionaria
assim: Haveria uma esteira de ida e outra de volta que interligaria apenas algumas pontes da Vinte e Três. Instaladas no canteiro
central da via elas subiriam, por exemplo, de um lado em direção ao Viaduto Pedroso e de outro em direção ao Viaduto da Rua João
Julião. Assim evitaríamos instalar as esteiras nas apertadas ruas paralelas da Vinte e Três de Maio e deste modo elas atenderiam de
forma similar a estes locais.
Avenida Jabaquara, Domingos de Moraes e Vergueiro (mais de 6km juntas - 36min) tem um canteiro central apertado
na maior parte delas. Para esta situação teríamos que reduzir ao máximo o canteiro central, mantendo ali postes de energia e
árvores. As esteiras seriam instaladas em parte da faixa da esquerda, por onde andam os carros, em ambos os lados destas vias. O
espaço restante da faixa da esquerda ficaria exclusivo para as motos trafegarem. Como não haverá mais ônibus na direita, e os
eventuais caminhões serão de porte médio no futuro, então, os carros terão recebido de volta a faixa que perderam no início da
instalação das esteiras. Diversos cruzamentos serão fechados, mas devido ao longo comprimento destas três vias juntas seria
necessário manter alguns deles para não comprometer o tráfego de veículos. Existe também a opção de que em alguns calçamentos
destas vias as esteiras poderiam ser instaladas. São locais onde se encontram estabelecimentos que não têm entrada de carros e a
calçada é bem larga, possibilitando o uso de uma esteira que vai e outra que volta do mesmo lado da rua.
A Rua Santa Ifigênia (600m - 3,6min - entre a Duque de Caxias e a Ipiranga) é perfeita para uso de uma esteira que vai e
volta eliminando de vez dali o uso de automóveis no local, pois eles já não têm muito espaço mesmo para trafegarem!
A Rua Vinte e Cinco de Março (1,3km - 7,8min) também já virou calçadão e a esteira que se transforma em escada
rolante serviria bem à inclinação da via, facilitando muito o trânsito das pessoas. Diversos outros calçadões da cidade poderiam se
beneficiar deste sistema de transporte.
A Celso Garcia (8,3km - 49,8min) tem um corredor de ônibus que seria eliminado para a instalação de uma esteira de ida
e volta, beneficiando uma enorme área com milhares de usuários diariamente.
A Av. Paes de Barros (4,4km - 26,4min) atenderia a Moóca e interligaria a Anhaia Melo com a Alcântara Machado. Com a
instalação de outras pequenas esteiras dentro do bairro teríamos toda aquela população plenamente atendida e interligada a outros
bairros.
A Avenida Nações Unidas (25km - 1h e 30min) tem disponível diversos trechos para as esteiras, instalados na lateral
direita, eliminaria o fluxo de ônibus nesta via, aumentando um pouco mais o espaço para os carros. O grande problema aqui é que
existem muitas pequenas ruas que desembocam nesta avenida, picotando o movimento contínuo da esteira. Talvez algumas ruas
menores e de pouco movimento pudessem ter seus acessos fechados à Avenida Nações Unidas, em prol de um maior conforto do
pedestre devido ao fluxo mais contínuo da esteira. De qualquer modo uma esteira nesta via ajudaria a integrar diversas outras
existentes nos bairros próximos. No caso das vias paralelas à das Nações Unidas, que já estejam “esteiradas” como a Av.
Engenheiro Luis Carlos Berrini e sua continuação a Av. Dr. Chucri Zaidan a prefeitura evitará a necessidade de se investir em mais
uma esteira paralela. As pessoas poderão vir da Av. Nações Unidas a pé por 140 metros pela Avenida Roque Petroni Júnior, pegar a
esteira da Berrine até o final, voltar a pé 30 metros pela via de acesso à Bandeirantes e subir novamente na esteira da Nações
Unidas. Esta enorme esteira funcionaria da ponte do Piqueri, serviria a Lapa, Vila Leopoldina (CEAGESP / CEASA), Cidade
Universitária, Alto de Pinheiros, Pinheiros, Itaim Bibi, Chácaras Santo Antônio, Santo Amaro e Jurubatuba até a Avenida Interlagos.
Av. Cruzeiro do Sul (3,5km - 21min até a Av. do Estado). Uma esteira poderia ser instalada nas calçadas externas da
Avenida Cruzeiro do Sul, auxiliando os pedestres que saem do metrô a se deslocarem em direção à Avenida do Estado ou para o
outro contrário. A esteira passaria por cima do Viaduto Cruzeiro do Sul até o primeiro semáforo, onde as pessoas desceriam,
cruzariam a avenida e iriam ao canteiro central até outra esteira que carregaria as pessoas de ou para a Avenida do Estado. Ali
teremos que reduzir o canteiro central e instalá-las nas faixas da esquerda da via.
Diversas outras vias têm largas calçadas disponíveis para as esteiras de transporte como: Viaduto Nove de Julho,
Francisco Matarazzo, Marquês de Itu, Maria Paula, o canteiro central da via sob o Elevado Presidente Arthur Costa e Silva (o
Minhocão) etc.
FASE 3 - ETAPA 3
Diversas vias complementarão os trabalhos das esteiras públicas. Serão vias que têm condições especiais e
precisam ser esteiradas para atender à população. Um desses casos é citado a seguir. Outros casos serão levantados
através de um estudo a ser realizado pela prefeitura antes do início dos trabalhos de instalação das esteiras.
Av. Presidente Wilson (7 km - 42min). ACPTM passa atrás das empresas da lateral direita da via:
Esta via é excepcional para uma esteira de transporte, porque ela não possui cruzamentos, apenas ruas que saem
dela em direção à Avenida do Estado (na maior parte de seu comprimento). A via é frequentada basicamente por caminhões,
devido ao enorme acúmulo de indústrias. Além disso, a longa e reta avenida passa perto do Cambuci e serve à região
densamente povoada da Moóca e do Ipiranga. No final da Presidente Wilson existe o conjunto habitacional Heliópolis com
centenas de moradores, que se beneficiariam muito do uso desta esteira para irem trabalhar do outro lado da cidade. A
região como um todo tem muitas residências e empresas e todos se beneficiariam do uso deste sistema gratuito de
transporte público. Ali não caberiam lojas móveis, pois a rua é muito estreita. Com este sistema implantado poderíamos
eliminar as linhas de ônibus que utilizam uma parte da Avenida do Estado, entre a Praça Alberto Lion e o Viaduto José
Colassuono, melhorando o tráfego de veículos particulares no local. Aliás, uma vez implantada a esteira teríamos que dar
opção de transporte de carga local para as empresas desta via, utilizando um trem da CPTM, em horários exclusivos e fora
do pico de transporte de pessoas, já que toda a via será fechada aos veículos sejam eles leves ou pesados. Deste modo as
cargas poderiam ser retiradas diretamente pelos fundos de cada empresa local, evitando o uso de caminhões na região.
Porém os trens não teriam para onde levar estas cargas, pois nesta fase ainda não levarão cargas normalmente. Para que
nenhuma empresa fosse prejudicada uma mini central de caminhões poderia ser montada temporariamente junto ao Viaduto
Alcântara Machado ou junto à Avenida Henry Ford para levar e trazer as cargas das empresas. Por causa destes problemas
de carga a Presidente Wilson deveria ser uma das últimas opções para ser “esteirada”. Somente quando o metrô e a CPTM
passarem a ser transportadores de cargas é que esta via poderá se beneficiar com este sistema.
Ao eliminarmos os ônibus de todos estes principais corredores e integrarmos todos os bairros sem esteiras com
vans temporárias teremos melhorado o trânsito nestas regiões e, por conseguinte em toda a cidade, diminuindo aos poucos a
poluição. Muito mais pessoas utilizarão as esteiras e menos carros circularão naturalmente. Aos poucos o trânsito da cidade
melhorará. Enquanto a próxima fase se inicia a prefeitura continuará instalando pequenos trechos de esteiras para ir
retirando as vans de circulação. Agora é hora de eliminarmos o metrô e os trens como meios de transporte público e
transformá-los em um sistema de transporte de cargas.
FASE 4 - TRANSPORTE DE CARGAS - CAMINHÕES
Depois que toda a rede de esteiras públicas forem instaladas no centro expandido de São Paulo e depois que a prefeitura
tiver comprovado a funcionalidade do sistema com o apoio dos empresários da cidade e da população usuária, é hora de iniciar as
novas obras no Metrô. Isso quer dizer que uma extensa propaganda da prefeitura, em muitos dias seguidos, deverá avisar a todos
que o Metrô, num determinado dia, irá parar definitivamente de ser utilizado pelas pessoas e passará a transportar apenas carga. Os
telejornais informarão massivamente à população sobre isso, nos dias que antecederão tal mudança. Como a fase 4 demorará muito
para entrar em funcionamento, a fase 5 será iniciada aos poucos, sendo finalizada antes mesmo dessa 4. Com a falta de carros nas
ruas muitos estacionamentos fecharão as portas e grandes áreas abertas ficarão disponíveis para a prefeitura utilizar como central
de distribuição de cargas (veja detalhamento do item mais adiante).
VAGÕES DO METRÔ
Primeira coisa será alterar os vagões atuais do metrô e dos trens para que possam receber pallets e contêineres sobre
suas novas plataformas.
TAMANHO DO CONTÊINER
Estação por estação profundas alterações serão produzidas para que seja possível o transporte de cargas pelos trilhos
subterrâneos da cidade interligados com toda a rede com os trens da CPTM. Existe um receio meu de que um contêiner tenha
dificuldade de entrar, sair e ser manipulado dentro das estações de Metrô. Será necessário que se faça um estudo dimensional para
se ter certeza de que seja possível essa condição. Se não for os engenheiros civis da prefeitura deverão reestruturar cada estação.
A outra possibilidade é a de criar meio contêiner onde toda a carga, vinda de fora, será reposicionada em compartimentos menores
para poder ser transportada pelo metrô.
PÁTIO DE TRANSFERÊNCIA DE CARGAS DOS CAMINHÕES PARA O TREM
No final das linhas metroviárias, junto aos locais onde os trens estacionam, será criado um pátio para os caminhões
encostarem e terem suas cargas transferidas para os vagões dos trens. Operadores do sistema analisarão para qual bairro cada
material será enviado. Uma etiqueta com código de barras será colada em diversos lados do pallet ou contêiner. Talhas enormes
farão o serviço pesado e posicionarão os materiais recebidos sobre as plataformas do trem. Os operadores determinarão qual
caminhão será primeiro descarregado. Assim o primeiro trem a ser carregado no início do dia deverá levar toda a sua carga para a
última estação de sua linha de funcionamento. O trem seguinte deverá ser carregado com a carga que pertencerá à penúltima
estação de sua linha de funcionamento e assim sucessivamente. Isso será importante para agilizar os trabalhos na cidade e evitar
uma maior demora nas entregas. Enquanto o segundo trem é carregado o primeiro já partiu para a estação de destino. Quando o
segundo trem for liberado, o primeiro estará sendo recarregado localmente para retornar para o local de onde partira antes. Essa
forma de trabalho evitará longas esperas de um trem aguardando o anterior sair da estação.
MANIPULAÇÃO DA CARGA EM CADA ESTAÇÃO
Quando um trem chega até a sua estação de destino, operadores do sistema avaliam as etiquetas com os códigos de
barras confirmando a chegada do material. Em cada estação de Metrô talhas retirarão os contêineres dos vagões posicionando-os
sobre uma esteira de carga ali ao lado, que transportará o material até o elevador de saída, o qual se responsabilizará por retirar
cada contêiner do interior da estação para o lado de fora, num nível elevado ao solo. A carga agora segue por esteiras aéreas até
um enorme local aberto no interior de um bairro próximo. Desse mesmo pátio outras cargas são reposicionadas na esteira aérea de
volta e as envia para a estação de Metrô. Dentro da estação os operadores do sistema recebem as cargas dos bairros próximos e as
posiciona sobre os vagões de trem para serem enviadas a outros pontos da cidade ou para serem despachadas para fora do estado
ou do país. Essa condição é possível porque toda estação de Metrô tem pelo menos duas portas de acesso, então é possível fazer
de uma delas a entrada e de outra a saída de cargas. A identificação das cargas recebidas é confirmada e elas são então
posicionadas num dos dois trens que aguardam na estação para serem recarregados (um norte-sul e outro sul-norte) e depois
levarem o material para um lado ou outro da cidade. Na estação da Sé, onde há baldeação para a outra linha férrea, as cargas
poderão ser transferidas de um trem a outro, tornando possível que um material vindo de uma empresa da zona sul da cidade possa
ser carregado até os limites externos da cidade na zona leste ou oeste e vice-versa.
CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS
Depois que os contêineres saem das estações de metrô e chegam aos pátios abertos de cada bairro da cidade através das
linhas aéreas, os funcionários, operadores do sistema, reconfirmarão a presença de cada carga recebida e a transferirão para
pequenos caminhões de transporte que levarão cada pallet ou contêiner até cada empresa que a requisitou.
CUSTEANDO A NOVA OPERAÇÃO
As reservas adquiridas pela prefeitura na instalação das esteiras públicas e das lojas móveis poderão bancar as mudanças
nos vagões dos trens da CPTM, do Metrô e nas mudanças necessárias das estações de ambos. A seguir a prefeitura compraria, ou
alugaria terrenos grandes e abertos próximos às estações e construiria as esteiras aéreas de carga. Quanto mais próximo o imóvel
de cada estação, menos se gastará na construção das esteiras aéreas. Quando o sistema começar a funcionar bairro a bairro a
operação se bancará com uma parte dos fretes que os empresários de toda a cidade de São Paulo já pagam atualmente às
transportadoras. Dessa forma esse sistema será totalmente financiado pelo próprio uso diário das empresas da cidade.
FASE 5 - TRANSPORTE PARTICULAR - CARROS
Esta fase poderá ocorrer juntamente com a fase anterior, pois são assuntos independentes. A fase 5 será a mais
delicada do projeto Fênix onde nenhum carro particular poderá andar de dia nas ruas da cidade esteirada! Isso atingirá em
cheio a classe média urbana, principalmente aqueles que não quiserem se utilizar do transporte público. Somente poderão
andar, com seus próprios veículos, aqueles que tiverem os carros blindados ou motoristas particulares. Portanto a maior
parte das pessoas não terá condições financeiras para isso. A prefeitura criará um adesivo especial a ser colado no párabrisa dos carros liberados para andarem nas ruas em dias de proibição, facilitando a identificação por parte do DSV, que
aplicará as multas a quem descumprir a determinação municipal.
A prefeitura iniciará esse processo de forma paulatina, determinando no início que uma vez por semana, os carros
particulares não poderão andar na cidade entre as 7:00 horas e as 19:00 horas de um dia específico da semana. A prefeitura
fará reuniões com o sindicado dos taxistas e lojas de aluguel de carros para fazerem um preço especial nos dias de
funcionamento da proibição dos carros particulares nas ruas. Juntos farão propaganda dividindo os gastos com a prefeitura
na distribuição de panfletos por toda a cidade, informando a população sobre a opção barata de aluguel de carros ou táxis.
Essa ação gerará mais serviços para essas empresas, forçando aos poucos a população se adaptar à forma como a cidade
funcionará no futuro próximo. É de se esperar que muita gente não aceite o uso diário das esteiras para trabalharem. Esses
desejarão manter o conforto de andar de carro e deverão alugar veículos ou usar táxis mais vezes durante a semana. Talvez
várias pessoas resolvam vender um de seus carros para blindar o outro e poder assim utilizá-lo no dia-a-dia da cidade. A
prefeitura fará reuniões periódicas com os representantes de hospitais, polícia, DSV e bombeiros para que haja uma
avaliação detalhada de suas atividades diárias, comparando os resultados obtidos nos dias normais de trabalho contra os
dias sem carros particulares na cidade. Será preciso que anotem o tempo que levam para atender às ocorrências e se
conseguiram atender a um número maior de ocorrências nesses dias. A polícia também informará mais detalhes sobre os
resultados de combate ao crime nesse dia e de posse de todas essas informações a prefeitura determinará quão bem a
cidade vem funcionando e quais serão os prognósticos para o futuro, após a proibição total dos carros nas ruas.
Problemas eventualmente ocorrerão e as instituições locais deverão avaliá-los e decidir qual será a melhor forma de
contornar tais situações! Muitas pessoas reclamarão! A imprensa criticará a atitude radical da prefeitura, os políticos
adversários farão protestos, a indústria automobilística ameaçará com demissões em massa, porque acredita que as pessoas
deixarão de comprar carros, mas o que importará realmente no final será a avaliação real dos resultados para a cidade!
Confirmado que esse dia foi positivo com a redução de acidentes e melhoria dos serviços públicos e privados, a prefeitura
manterá a proibição semanal por uns dois meses.
Se tudo continuar funcionando bem a prefeitura fará propaganda na televisão, internet, rádio, café da manhã com
empresários e outras entidades para divulgar o que acontece na cidade neste dia, desde a medição da poluição até o número
de acidentes relatados em hospitais e atendimentos policiais e de bombeiros. Eventualmente cartilhas explicativas poderão
ser entregues à população diretamente nas esteiras, apresentando os benefícios dos resultados da proibição dos carros no
centro expandido da cidade durante o dia.
Depois que a sociedade entender melhor as vantagens desta proibição automotiva diurna a prefeitura passará a
repetir este processo dia sim, dia não. Um grande lobby poderá ser feito junto à imprensa local e nacional, com divulgação
internacional também, demonstrando o quanto a cidade vem ganhando com o novo sistema. A propaganda poderia
evidenciar o fim das enchentes localizadas, entrevistas com as pessoas que utilizam as esteiras gratuitamente e com os
comerciantes das lojas móveis. Com a certeza dos bons resultados e a aprovação da maioria dos moradores da nova cidade
de São Paulo a prefeitura não terá agora uma grande resistência contrária. Dentro de mais um ou dois meses de testes
complementares a proibição será total para a circulação dos carros na cidade durante o dia e em todos os dias da semana,
liberando, talvez, apenas no sábado e no domingo o tráfego para todos. Mais uma vez a prefeitura terá que definir se isso
será bom para a cidade.
AVALIAÇÃO MAIS DETALHADA DAS LOJAS MÓVEIS
Diversas adaptações internas poderão ser feitas para atender aos diversos tipos de lojas móveis. Um completo estudo deverá ser
feito para determinar quais serão os tipos de lojas possíveis com um interior modular adaptativo, antes da instalação das esteiras públicas.
Isso será importante para determinar com precisão o espaço interno e externo necessário para esse novo conceito de loja. Abaixo apresento
desenhos, identificando alguns modelos de negócios e suas necessidades principais.
Acima a imagem mostra o posicionamento da esteira pública de ida e de volta e no centro as lojas móveis que acompanham os
usuários do transporte, com seus balcões voltados para o lado do público. Acima à direita a visualização em perspectiva da loja móvel
mostrando as dimensões quadradas da loja: 2m de cada lado.
Acima à esquerda vemos duas lojas juntas e articuladas (similar aos ônibus articulados) onde um fast food propicia um espaço
adicional reservado para duas ou três mesinhas com quatro ou seis banquinhos, tornando possível que quatro ou seis pessoas possam
sentar-se para beberem e comerem alguma coisa.
Acima, ao lado do fast food, um exemplo de loja de revenda de eletrônicos, similar aos Boxes que se encontram na Rua Santa
Ifigênia, Vinte e Cinco de Março etc. Ao fundo a loja tem prateleiras para as diversas caixas de produtos. Neste local vendem-se diversos
equipamentos eletrônicos de pequeno porte: pen drive, mouses, teclados de computador, palm top etc.
Acima à direita uma banca de jornal móvel com prateleiras ao fundo para as revistas.
Acima das lojas notamos que elas são puxadas por uma corrente de aço movimentada por um motor elétrico. As lojas móveis se
movimentam numa velocidade ligeiramente inferior ao da esteira de pedestres para forçar a rápida negociação com os clientes e dessa
forma as pessoas, mesmo paradas, poderão observar diversas lojas que passam por elas enquanto “caminham” para casa ou para o
trabalho.
Acima mais alguns exemplos de lojas e serviços públicos, como caixa automático e banheiros químicos que poderão ser alguns
masculinos e outros femininos. O que poderá dificultar em todos esses serviços será a manutenção e a reposição de mercadorias, pois essa
deverá ocorrer sobre a própria esteira de transporte: mais um motivo para elas serem mais largas! É importante notar que existe um padrão
que se assemelha aos diversos tipos diferentes de negócios. Isso será importante para facilitar e baratear a produção de cada loja. Assim
painéis móveis frontais poderão ser instalados para determinar a melhor visualização para cada um. Painéis móveis laterais também podem
ser criados para facilitar a interligação de uma ou mais lojas.
Acima de cada estabelecimento uma luz de emergência ligada ao sistema de alarme da loja. Se alguma dessas lojas for assaltada
de madrugada a luz do teto se acende, facilitando a identificação de longe da polícia, através de suas câmeras de vigilância apontadas na
direção das esteiras.
As lojas poderão ser de cores diferentes para facilitar a identificação delas aos usuários, mas isso deverá ser melhor avaliado.
Talvez apenas algumas cores devam ser usadas para não atrapalhar a produção seriada das lojas. O chão da loja, assim como suas
paredes e teto podem ser do mesmo material das paredes dos banheiros químicos: plástico rotomoldado. Eles são fortes, baratos de serem
produzidos e muito leves.
AVALIAÇÃO MAIS DETALHADA DAS ESTEIRAS PÚBLICAS
As esteiras serão posicionadas de forma a tornar
viável seu uso em cada local que for necessário. Em alguns
momentos elas passarão por ruas mais apertadas e não
será possível que haja a ida e a volta da esteira nessa
mesma rua. Isso ocorrerá muitas vezes quando elas
percorrerem o interior de bairros residenciais. Nesse tipo de
rua as esteiras serão posicionadas sobre as calçadas para
não impedir o tráfego de carros.
À direita apresento a solução viável onde a
esteira percorre duas ruas diferentes para ir e duas outras
para voltar, circundando assim dois quarteirões. Escolhi ao
acaso ruas de um bairro do Ipiranga para fazer esta
análise.
Note que no cruzamento da Rua Silva Bueno com
a Almirante Lobo, onde a esteira verde à direita faz uma
curva mais acentuada, existe uma chapa metálica que
cobre o movimento contínuo no local. O mesmo ocorre nos
cruzamentos. A função dessa chapa metálica é para evitar
que as pessoas caiam durante esse movimento brusco pela
ação da inércia e também porque as placas da esteira,
onde as pessoas pisam, se abrem muito nas curvas
fechadas, criando espaços que poderiam causar acidentes.
Sobre essa chapa as pessoas poderão continuar andando
normalmente.
Note que existem mais duas chapas metálicas grandes disponíveis na Rua Lino Coutinho. Elas têm a função de possibilitar que os
carros continuem trafegando nessa rua. As mesmas chapas metálicas aparecem ao longo das partes retas da esteira. A função dessas é
proteger a entrada das casas que tenham garagem, caso contrário os carros não poderiam mais entrar. É devido a tudo isso é que as
esteiras de bairro não poderão andar em alta velocidade, por causa, justamente, dessas inúmeras interrupções. Nesses locais as pessoas
poderão andar sobre as esteiras aumentando sua velocidade de transporte e reduzindo seu tempo para chegar ao trabalho ou em casa. Os
corrimões também deverão ser bem estudados, para não atrapalhar a entrada e saída das pessoas para seus imóveis.
Diversas calçadas da cidade são muito irregulares, com muitos degraus de diversos tamanhos, principalmente em ruas com aclives
ou declives. Nesses casos precisaremos avaliar melhor como as esteiras deverão ser implantadas ou não serem implantadas nessas ruas.
O projeto que proponho de esteira possibilita que essas
possam fazer curvas suaves, evitando o desequilíbrio das pessoas.
As pequenas aberturas criadas entre as placas não causarão
nenhum problema quanto a acidentes. Por causa disso, centenas de
ruas poderão ser “esteiradas” sem consequências impeditivas.
Mais uma das grandes vantagens desse projeto de esteira
é que o motor elétrico ficará acima do solo, o que é muito bom, porque se houver um pequeno alagamento no local o motor não será afetado e a esteira continuará funcionando normalmente. Já no
projeto padrão, disponível no mercado mundial, o motor está sempre
embutido sob o solo, dificultando também a manutenção. É claro
que haverá a necessidade de se colocar uma cobertura para
proteger o motor da chuva e de roubo. A tampa também protegerá
às pessoas, principalmente crianças, contra um eventual acidente.
O corrimão, assim como nos projetos padrões, acompanhará o movimento da esteira, garantindo maior segurança aos usuários no
dia-a-dia. O corrimão entre as lojas móveis e a esteira pública não deverá existir, porque isso atrapalhará a entrada das pessoas dentro das
lojas.
Com os novos conceitos aqui apresentados, além dos já mencionados anteriormente sobre o funcionamento das esteiras públicas,
acredito que eu tenha demonstrado a relevância e a necessidade da mudança urgente de tudo ligado ao atual conceito de transporte urbano.
Principalmente porque a forma de enxergar esse novo mundo não gerará prejuízos, muito pelo contrário (veja análise dos investimentos
para a implantação de esteiras públicas no final deste documento)! O enorme excedente financeiro relativo à instalação das esteiras
poderá ser reaplicado no transporte aéreo de cargas, eliminando de vez os grandes veículos do interior da cidade, reduzindo a poluição,
acidentes de trânsito, melhorando a saúde pública e eliminando a ineficiência atual e mundial do transporte público e de carga.
A cidade que primeiro optar por essa solução criativa e revolucionária ficará na história da humanidade como sendo a primeira e
verdadeira cidade do século XXI, com conceitos voltados ao bem-estar do ser humano, que afinal é justamente o conceito de cidade!
O século XVIII foi conhecido como o século das hidrovias para atender às novas cidades que se formaram. O século XIX foi
conhecido como o século da via férrea para construir e atender melhor às cidades mais distantes. O século XX foi o século da motorização e
da energia. O século XXI será conhecido na história como o século da criatividade aplicada diretamente ao benefício da vida, para que ser
humano e a natureza possam finalmente se reintegrar e conviver juntos, caso contrário não haverá século XXII!
ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTEIRAS PÚBLICAS:
Digamos que a prefeitura queira atender primeiro ao Jardim Paulista “esteirando” a Avenida Paulista (3km), parte da
Rebouças (2km), parte da Nove de Julho (2km) a Avenida Brasil (2km), a Rua Augusta (2km) e a Alameda Lorena (2km).
Isto dará um total de 13km de esteiras públicas para cobrir estas ruas.
Observação: Note no mapa abaixo que o Metrô, nas estações da Av. Paulista, se integraria com as esteiras de toda esta região.
Isso ajudará a reduzir o número de veículos particulares em circulação por ali. Na fase seguinte, onde o Metrô seria usado apenas para
carga esta integração se desfaria, fazendo com que a população passasse a utilizar apenas as esteiras em todo o centro expandido de São
Paulo. Outro detalhe é que os carros continuariam circulando pela Paulista, Rebouças, Nove de Julho e Brasil, mesmo com as esteiras
implantadas. Porém, na Augusta e Lorena o espaço para eles ficará mais reduzido.
As esteiras das lojas móveis ficariam apenas na Avenida Paulista (3km), na Rebouças (2km) (apenas parte da
Rebouças seria esteirada nesta fase: da Henrique Schaumann até a Paulista), parte da Nove de Julho (2km) da Paulista até
a Brasil e a própria Avenida Brasil (2km). Isto dará um total de 9km de esteiras de lojas móveis.
13km de esteiras públicas x R$ 2.000,00 / metro linear* = 26 milhões de reais para implantá-las.
9km de esteiras para lojas móveis x R$ 3.000,00 / metro linear =18milhões de reais para implantá-las.
Portanto a prefeitura gastará cerca de 44 milhões de reais com as esteiras nesta área do Jardim Paulista.
* Neste custo é possível que possamos incluir as coberturas das esteiras públicas utilizando materiais recicláveis para essa operação, como plásticos,
metais e tecidos. Eles poderiam ser prensados ou derretidos sobre moldes no formato da cobertura e pintados posteriormente. A prefeitura poderá
consultar universidades para definir que tipo de materiais de baixo custo poderiam ser utilizados como coberturas eficientes na proteção do sol e da
chuva.
Digamos que 1000 empresas atendidas pelas esteiras nesta região do Jardim Paulista gastem R$ 60,00 com cada
funcionário que necessite de passes de ônibus. Digamos que esses funcionários morem ali por perto e passem a utilizar
apenas as esteiras, que são gratuitas, e não mais os ônibus. Se cada empresa tiver 5 funcionários consumindo passes
teremos o seguinte montante em dinheiro:
1000 empresas x 5 funcionários x R$ 60,00 / mês / funcionário em passes x 12 meses = R$ 3.600.000,00 / ano.
Isto quer dizer que estas empresas gastam = 3,6 milhões de reais por ano com passes para seus funcionários. Todo
este valor será repassado diretamente à prefeitura e não mais às empresas de ônibus.
Se cada loja móvel tiver 2 metros de comprimento + 50 centímetros de espaço livre entre cada um delas, então cada
loja ocupará um pouco menos de 3 metros de espaço linear. Com 9km de esteiras de lojas então teremos:
9.000 metros disponível de esteira x 2 (ambos os lados da esteira) / 3metros de cada loja = 6.000 lojas
3.000 lojas de cada lado da esteira de lojas móveis. O lojista que se interessar em adquirir uma delas pagará pela
confecção (+ R$ 3.000,00, reduzindo o investimento inicial da Prefeitura). Se cada uma delas pagar também pelo IPTU móvel
+ aluguel mensal do ponto móvel da loja o valor de R$ 500,00 / mês teremos, portanto:
6.000 pequenas lojas móveis x R$ 500,00 / mês x 12 meses = 36 milhões de reais por ano.
6.000 pequenas lojas móveis x R$ 3.000,00 / loja = 18 milhões de reais adicionais pela venda do ponto da loja móvel.
Somando os 36 milhões de reais anuais das lojas + 18 milhões adicionais pelo ponto + 3,6 milhões de reais dos passes pagos anualmente
pelas empresas = 57,6 milhões de reais no primeiro ano que a prefeitura receberá pela implantação das esteiras piloto no Jardim Paulista.
Nos anos seguintes a prefeitura receberá 39,6 milhões, já descontando o adicional pelo ponto da loja móvel.
Portanto ao final do primeiro ano todo o investimento inicial será retornado aos cofres públicos e com lucros.Se a prefeitura implantar mais
esteiras no ano seguinte com as mesmas condições acima calculadas, ao final do segundo ano de implantação ela receberá:
72 milhões de reais das 12.000 lojas funcionando + 7,2 milhões de reais dos passes pagos anualmente pelas 2.000 empresas atendidas
+ 27,2 milhões de reais que será a diferença entre o gasto e o ganho na implantação das esteiras das lojas = 106,2 milhões de reais em caixa. Até
aqui a prefeitura terá implantado 26km de esteiras públicas na cidade. Com esses ganhos iniciais a prefeitura conseguirá implantar no ano seguinte o
dobro de esteiras em relação aos dois anos anteriores. Portanto, ao final do terceiro ano a cidade terá mais de 50km de esteiras instaladas. Portanto
em pouco tempo todo o centro expandido da cidade terá sido beneficiado.
Com a implantação de mais esteiras de pedestres e de mais lojas móveis na cidade, novas empresas das regiões já atendidas
anteriormente passarão a pagar à prefeitura também o valor dos passes e o investimento total será devolvido cada vez em tempo mais curto. Este
será um ótimo negócio para a população, para a prefeitura e para os empresários. Além disso, as empresas beneficiadas não terão impostos
aumentados, novos outros negócios serão montados na região junto às esteiras de pedestres. Somando-se a isso um maior número de notas fiscais
emitidas, redução paulatina da poluição por haver menos carros, ônibus e caminhões nas regiões atendidas e assim uma redução drástica de
acidentes de trânsito ocorrerá, novos outros recursos deixarão de sair dos cofres públicos na área da saúde. É provável que representantes de outras
grandes cidades do Brasil e do mundo queiram visitar São Paulo para conhecer mais de perto a solução do problema do trânsito e de outros
problemas sociais! Depois que o projeto Fênix estiver funcionando a prefeitura de São Paulo poderá requerer créditos de carbono pela redução
drástica da poluição na cidade de São Paulo. Esta fonte adicional de renda reduzirá ainda mais o tempo de retorno de todo o investimento no sistema.
Com o projeto de esteira pública que estou sugerindo o custo total de execução será bem reduzido e com o uso de plástico, moldado pelo
processo de rotomoldagem (o mesmo utilizado na confecção de banheiros químicos) para a confecção do piso da esteira, é possível uma redução
ainda maior. O metro linear de uma esteira de 1,5 m de largura poderá ficar em menos de R$ 2.000,00, garantindo o tempo de retorno da prefeitura
para 1 ano após a implantação. Mas para cada esteira pública há a necessidade de calcular o comprimento que ela terá, estimar quanto de peso
deverá suportar (número de pessoas utilizando o sistema) e com isso determinar o tipo de material e sua robustez. Portanto, será necessário que a
equipe de engenharia de um fabricante de esteira industrial seja contratado para fazer todos os cálculos e fabrique todas as correntes que puxarão
tanto a esteira pública quanto a esteira de lojas moveis. Os motores elétricos também devem ser dimensionados para que não se sobrecarreguem
durante o uso. A forma de trocá-los durante uma preventiva deverá ser rápida para não prejudicar o novo transporte público.
O box das lojas móveis poderá ser feito pelo mesmo processo de rotomoldagem das placas das esteiras, tornando o custo de cada loja
muito baixo. Se cada lojista pagar pela fração correspondente à instalação de toda a estrutura das esteiras de lojas móveis mais o valor do Box de
plástico, incluindo um valor adicional para auxiliar na instalação das esteiras públicas, então todas as esteiras sairão de graça para a prefeitura.
UMA ANÁLISE MAIS DETALHADA SOBRE ENERGIA
Não estou aqui querendo que as pessoas acreditem que será simples resolver o problema de energia de uma cidade com muitos
quilômetros de esteiras! É preciso acompanhar a evolução das energias alternativas ao redor do mundo. Existem vários tipos disponíveis
neste momento. O Brasil tem enorme potencial para todos os tipos de geração de energia que poderão ser instalados em larga escala! Claro
que o excesso de consumo é um problema mundial e um programa de controle de uso deve também ser avaliado e disseminado!
Resolver o problema energético de São Paulo significa investir nos diversos tipos de energia para outras cidades próximas! Quero
dizer que o problema de energia é da esfera nacional e não da prefeitura de nossa cidade! É preciso analisar qual cidade tem mais aptidão
para a geração de um determinado tipo de energia limpa! As litorâneas, por exemplo, têm maior disponibilidade de energias solar, eólica e
energia de marés! Atendendo às necessidades destas cidades liberaremos uma maior parcela da energia hidroelétrica para a cidade grande!
Na Espanha o governo investiu na criação de uma central que gera uma grande quantidade de energia solar, que pode alimentar
uma pequena cidade inteira sozinho, precisando pouco da fonte de consumo normal! Espelhos ligeiramente curvos refletem toda a energia
no mesmo ponto de uma torre a qualquer momento do dia! Nos Estados Unidos espelhos muito curvos aquecem diretamente um cano de
cobre por onde corre óleo a uma altíssima temperatura. Este sistema termoelétrico gera grandes quantidades de energia e também mantém
uma pequena cidade funcionando! Outros projetos solares estão em andamento, mostrando que há diversas formas de se produzir energia a
partir da base solar, como os fogões solares já sendo usados no nordeste! Já existe uma forma de produzir células solares líquidas, baseado
nas pesquisas de como as plantas fazem a fotossíntese!
A energia das marés é amplamente utilizada nos países nórdicos da Europa que aproveitam bem a energia dos mares revoltos do
local, usando aríetes hidráulicos marinhos, ou turbinas subaquáticas posicionadas diretamente nas correntes marinhas, que geram energia
suficiente para abastecer milhares de casas continuamente!
Os geradores eólicos estão sendo usados em enormes quantidades em vários países! É uma energia já bem conhecida! Novos
modelos de geradores eólicos, instalados sobre os prédios, aproveitam bem o vento desordenado das cidades, alimentando boa parte do
prédio ou da casa com sua energia! Já existe um projeto para captar o vento a trezentos pés de altura e transformá-lo em energia,
transmitida ao solo por um cabo! Proponho também o uso de geradores eólicos nas margens direita e esquerda de rodovias para que o
próprio movimento dos veículos gere o vento e, portanto, a energia necessária para abastecer casas e empresas próximas dali.
A energia piezométrica é gerada com o peso do corpo das pessoas ou pelas rodas dos veículos que passam sobre estas placas
geradoras de energia. Com o uso das esteiras estaremos colocando toda a população local em fila. Portanto a entrada e saída das esteiras
são excelentes locais para se posicionar este tipo de sistema. Haveria uma geração contínua de energia quanto maior fosse o uso das
esteiras! Tal sistema poderia alimentar o novo transporte público praticamente sozinho! As entradas de shoppings e lojas também poderiam
usufruir de tal sistema!
A energia geotérmica se baseia no fato de que quanto mais fundo cavamos na terra, mais quente é a temperatura do local! Assim
podemos cavar muitos e muitos metros de profundidade, aquecendo a água dentro deste cano e criando uma termoelétrica natural de uso
contínuo!
Os lixões podem gerar energia em forma de gás! O metano pode ser captado diretamente de aterros sanitários e usados em
fogões residências, auxiliando o sistema subterrâneo de gás! Mas também podem gerar energia elétrica, disponibilizada diretamente na rede
urbana. Estudos mostram que um aterro sanitário pode levar anos para se esgotar completamente, tornando-se uma fonte muito barata de
energia limpa!
TRÂNSITO VIVO - PROJETO FÊNIX
A Nova Cidade Grande do Século XXI
FINALMENTE RESSURGIDA DAS CINZAS DA POLUIÇÃO
A cidade agora mudou radicalmente! Motoristas de ônibus e caminhões não perderam seus empregos! Apenas
mudaram suas rotas para a periferia da cidade ou para as estradas. Os táxis andam mais rapidamente, pois não há
congestionamento. Isto quer dizer, que andar de táxi ficou mais barato! Os motoristas só utilizam seus carros à noite, de final
de semana ou de madrugada na cidade. Em véspera de feriadão todos que desejam viajar saem da cidade num rodízio
escalonado conforme as chapas de seus carros. Nas estradas e até mesmo nas cidades de destino o congestionamento se
reduziu no início do feriado já que os turistas de São Paulo chegam também de forma escalonada nesses locais, facilitando o
fluxo do trânsito na cidade de destino e desentupindo as estradas. Na volta do feriado os veículos entram na cidade também
de forma escalonada, o que evita os mesmos transtornos para cidades turísticas, estradas e para a cidade de destino: São
Paulo.
Isso tudo significa menor consumo de combustível fóssil, dando mais tempo à natureza e ao ser humano para
desenvolver novas tecnologias mais verdes. Mesmo porque a energia extra gerada para atender esta nova cidade é
totalmente limpa e proveniente de diversas fontes naturais! Isso também é importante porque os apagões já se tornaram
coisas do passado! O sistema não fica mais sobrecarregado!
Com a implantação do Projeto Fênix diversos negócios foram prejudicados e tiveram que se readaptar ao século
XXI, mas o mundo atual é feito basicamente de rápidas mudanças e algumas delas bem radicais! Os negócios que mais
perderam foram: montadoras de veículos que agora projetam carros bem pequenos, elétricos e de grande autonomia, para
reivindicarem o retorno de seus produtos às ruas; os estacionamentos urbanos passaram a funcionar de madrugada; postos
de gasolina tiveram também que abrir de madrugada para atender aos veículos particulares; muitos mecânicos de
manutenção também funcionam à noite, porque perderam boa parte de sua freguesia diurna; empresas administradoras de
ônibus migraram em sua maioria para o interior e para as estradas; fabricantes de helicópteros passaram a vender menos e
agora atacam o mercado externo e também vendem seus produtos para outras cidades menores do país; shoppings
perderam lucros com a administração de seus estacionamentos durante o dia (em compensação criaram diversos novos
eventos para a população e clientes nos enormes pátios vazios sem carros, como shows, patinação, festas, cursos ao ar livre
etc. Agora eles ficam abertos à noite toda também). Isso serviu de estímulo para que os outros estacionamentos fizessem o
mesmo (festas, eventos, shows etc) quando voltam a abrir também durante o dia. Muitos negócios funcionam atualmente por
24h. E apesar de parecer que muitos perderam, na verdade eles tiveram que se readaptar juntamente com a população.
Alguns estabelecimentos passaram a ganhar até mais com isso!
As empresas e instituições que mais ganharam com as mudanças foram os bombeiros, polícia e ambulância que
podem rapidamente realizar seus trabalhos; a venda de carros blindados deu um enorme salto de vendas e o produto se
barateou; o mesmo ocorreu com as bicicletas e motos; novas empresas surgiram com diversos motoristas particulares,
gerando mais empregos; os taxistas passaram a ganhar mais, mesmo com a redução no tempo de suas corridas, porque
agora a cidade está mais vazia, mas por outro lado estão fazendo mais corridas na cidade e com a velocidade mais
constante eles passaram a economizar mais combustível; diversos pequenos negócios se multiplicaram com mais pessoas
adquirindo lojas móveis e muitos saíram assim da clandestinidade, emitindo notas fiscais; a própria prefeitura conseguiu
melhorar seu fluxo de caixa com os lucros extras advindos das novas lojas móveis, com a redução de mortalidade na cidade
por acidentes de carros e pela redução da poluição, os gastos com a saúde são mais bem aplicados e também porque
centenas de novas empresas resolveram voltar para São Paulo em busca das melhores condições de vida na cidade.
Quando se fala em um assunto tão complexo, que envolve muitas pessoas, as idéias têm que se complementar!
Não é possível querer mexer no transporte público e particular de uma grande cidade, sem alterar a vida de todo mundo e a
forma como se deslocam, trabalham, moram, fazem compras ou se divertem! Note que isoladamente as soluções
apresentadas não funcionariam muito bem! Para substituir apenas os ônibus por esteiras teríamos o trânsito piorado em
diversas situações, pois haveria mais pessoas circulando a pé nas ruas, atrapalhando um pouco mais a movimentação dos
carros. Mudar apenas o transporte de cargas retirará os caminhões das ruas e prejudicará o problema do trânsito, além de
não podermos nos beneficiar do metrô como linha principal de distribuição de produtos. Proibir os carros de trafegarem
sobrecarrega o transporte público atual já deficiente. Remanejar residências e empregos ajuda a diminuir uma parte do
problema, mas isoladamente é muito pouco para solucionar o problema do trânsito!
Com o Projeto Fênix funcionando plenamente em todos os itens, liberaremos as ruas da cidade para bombeiros,
polícia, ambulância, táxis e serviços de transporte para se deslocarem rapidamente, sem a necessidade de utilizarem suas
sirenes, que no caso de ambulância, incomoda mais ao paciente, que está passando mal naquele momento!
Com o fim da maior parte das enchentes, com um transporte público funcional, gratuito e ininterrupto, com o novo
transporte de cargas funcionando fora das ruas, com a eliminação dos carros durante o dia e com um novo conceito de
remanejamento das pessoas em seus trabalhos e residências, os serviços particulares e públicos passarão a funcionar mais
rapidamente! A internet se transformará cada vez mais em uma ferramenta de trabalho e diversão para a população e,
através dela, poderemos receber tudo o que consumimos sem sair de casa. Mas quando estivermos no caminho para
trabalhar ou retornar ao lar poderemos resolver diversas pequenas coisas do dia-a-dia que antes nos atrapalhavam! Assim o
tempo perdido no transporte público passará a ser útil e produtivo, reduzindo o stress diário e gerando mais e mais divisas
públicas. Isso é viver intensamente, minuto a minuto!
Bem vindo ao século XXI!
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