PETROBRAS exploratórias, principalmente na perfuração de 137 poços, com uma média nacional de sucesso exploratório de 64% (bem acima dos 59% registrados em 2011 e 57%, em 2010). Na área do pré-sal, onde a Petrobras vem obtendo os mais altos índices de sucesso do mercado internacional, a média alcançou 82% em 2012. Do total de poços perfurados, 57 estão em bacias offshore (no mar), dos quais 38 foram perfurados na camada do pós-sal e 19 no pré-sal. Isso possibilitou à estatal comunicar 22 descobertas à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), onze delas no pré-sal (dez na Bacia de Santos e uma na de Campos, no prospecto Pão de Açúcar). Abastecimento sob análise – A área de Abastecimento, que ficou com US$ 64,8 bilhões (27,4% do total a ser investido de 2003 a 2007, uma pequena redução em relação aos US$ 65,5 bilhões previstos anteriormente para refino, transporte e comercialização), é a que tem mais empreendimentos ainda em avaliação. Dos 177 projetos que estão sendo analisados continuamente, e que, portanto, podem ser postergados dependendo dos resultados que sinalizarem ou da queda na curva S de realização (o mantra da nova direção), 73% são dessa área. O que equivale a 130 projetos, no valor estimado de US$ 21,6 bilhões. O diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, fez uma apresentação tão concisa quanto os recursos visuais de que dispunha para mostrar a evolução dos empreendimentos na sua área. Dos projetos em implantação (em torno de 160), quase a metade diz respeito à ampliação do parque de refino, para o qual estão previstos US$ 19,4 bilhões. Outros US$ 13,8 bilhões (equivalente a dois terços do que está sendo implantado) são de projetos de ampliação ainda sob avaliação da diretoria. “A Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e o primeiro trem (planta de refino completa) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) são os dois principais projetos em implantação. Já as refinarias Premium I (Maranhão), Premium II (Ceará) e trem 2 do Comperj estão ainda em fase de projeto e, portanto, sob avaliação. A Rnest, prevista para iniciar operação em novembro do próximo ano, vai agregar, na primeira fase (trem 1), 115 mil bpd à capacidade de refino da estatal, e outros 115 mil bpd, em maio de 2015, quando o segundo trem for concluído. Já o Comperj, REFINO NO BRASIL: PRODUÇÃO DE DERIVADOS (milhões bbl/dia) Refinarias em operação Refinarias em construção 3,5 3,0 Milhões bbl/dia 2,0 RNEST Trem 1 Nov/14 2,11 MMbpd (jan) 2,5 2,10 MMbpd (Ago) 2,12 MMbpd (mar) 1,9 2,0 Premium I Trem 1 Comperj Out/17 Trem 2 Jan/18 Comperj Trem 1 Abr/15 Recordes de processamento diário de petróleo Refinarias em projeto Premium I Trem 2 Out/20 Premium II Dez/17 RNEST Trem 2 Mai/15 3,0 2,4 2,0 1,5 92% 1,0 2011 96% 2012 93% 2013 93% 2014 2015 2016 93% 2017 2018 2019 Fator de utilização 2020 Fonte: Petrobras 14 P&E petrobras 18.indd 14 Petróleo & Energia - março/abril 2013 15/05/2013 15:40:55