UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CAMPO GRANDE/MS
Abril 2012
ÍNDICE
1-
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2
2-
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ............................................................... 2
3-
DEFINIÇÃO e CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.................................... 2
4 - SEGREGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO.................................................................................. 5
5 – ARMAZENAMENTO INTERNO TEMPORÁRIO........................................................... 8
6 - ARMAZENAMENTO EXTERNO FINAL ........................................................................... 9
7 - COLETA EXTERNA E DISPOSIÇÃO FINAL ................................................................ 11
8 - CARACTERIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................. 12
9 - SEGURANÇA OCUPACIONAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL.................................... 16
10 - FUNCIONÁRIO RELACIONADO COM O MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 16
11 - ANEXOS ............................................................................................................................... 18
1
1-
INTRODUÇÃO
O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS (SÓLIDOS e LÍQUIDOS) –
PGRS foi elaborado para que a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul possa
manejar adequadamente todos os resíduos gerados no estabelecimento, atendendo as
legislações, garantindo assim a proteção da saúde pública e a qualidade do meio
ambiente.
O documento descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos,
observada suas características, contemplando os aspectos referentes à geração,
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e
destinação final.
A UFMS tem em sua atividade de Educação de Ensino Superior como principal
pontos geradores de resíduos sólidos as salas de aulas/professores/reunião,
laboratórios, cantinas, restaurante.
Os resíduos de serviço de saúde são descritos separadamente no Plano de
Gerenciamento do Resíduos de Serviço de Saúde.
2-
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Razão Social: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
DO SUL
Nome Fantasia: UFMS
Endereço:
Rua
Cidade
Universitária
-
Caixa
Postal
549
79070-900 - Campo Grande - MS
PABX: (0xx67) 3345-7000 - Fax: (0xx67) 3345-7015
E-mail: [email protected]
3-
DEFINIÇÃO e CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Definem-se resíduos sólidos como o conjunto dos produtos não aproveitados
das atividades humanas (domésticas, comerciais, industriais, de serviços de saúde) ou
aqueles gerados pela natureza, como folhas, galhos, terra, areia, que são retirados das
ruas e logradouros pela operação de varrição e enviados para os locais de destinação
ou tratamento.
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De acordo com a norma NBR-10 004 da ABTN -- Associação Brasileira de
Normas Técnicas --, estes resíduos são classificados em:
Classe I - Perigosos: são os que apresentam riscos ao meio ambiente e
exigem tratamento e disposição especiais, ou que apresentam riscos à saúde pública.
Classe IIA - Não-Inertes: são basicamente os resíduos com as características do lixo
doméstico.
Classe IIB - Inertes: são os resíduos que não se degradam ou não se decompõem
quando dispostos no solo, são resíduos como restos de construção, os entulhos de
demolição, pedras e areias retirados de escavações.
Uma outra classificação dos resíduos pela origem, pode ser também
apresentada: o lixo domiciliar, comercial, de varrição e feiras livres, serviços de saúde e
hospitalares; portos, aeroportos e terminais ferro e rodoviários, industriais, agrícolas e
entulhos. A descrição destes tipos é apresentada na seqüência e a responsabilidade
pelo seu gerenciamento é apresentada a seguir:
Domiciliar: Aquele originado da vida diária das residências, constituído por setores de
alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, jornais e
revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma
grande diversidade de outros itens.
Comercial: Aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços,
tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes etc.
O lixo destes estabelecimentos e serviços tem um forte componente de papel,
plásticos, embalagens diversas.
Público: São aqueles originados dos serviços:

de limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias
públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de terrenos, restos de
podas de árvores etc.;

de limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos,
embalagens etc.
Serviços de saúde e hospitalar: Constituem os resíduos sépticos, ou seja, que
contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos.São produzidos em
serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas
veterinárias, postos de saúde etc. São agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões,
órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue
coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos de validade vencidos,
instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc.
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Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários: Constituem os resíduos
sépticos, ou seja, aqueles que contêm ou potencialmente podem conter germes
patogênicos, trazidos aos portos, terminais rodoviários e aeroportos.
Industrial: Aquele originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como,
metalúrgica, química, petroquímica, papelaria, alimentícia etc. O lixo industrial é
bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos
ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros e
cerâmicas etc.
Agrícola: Resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como embalagens
de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita etc.
Entulho: Resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de
escavações etc. O entulho é, geralmente, um material inerte, passível de
reaproveitamento.
As cores apresentadas abaixo diferenciam os grupos de resíduos conforme
Resolução CONAMA 275 de 25/04/2001. O uso de cores podem ser aplicadas nos
coletores, tambores ou sacos.
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4 - SEGREGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
A separação por categoria (segregação) se dá no local onde são gerados os
resíduos devendo ser acondicionados em recipientes próprios.
A segregação consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado
físico e os riscos envolvidos.
O acondicionamento de resíduo deve ser feito em recipientes resistentes e
impermeáveis (sacos plásticos), no momento e local de sua geração na medida em que
forem gerados. Os sacos pretos servem para resíduos comuns e sacos transparentes
para recicláveis.
Os resíduos sólidos, quando não forem passíveis de processo de reutilização,
recuperação ou reciclagem devem ser encaminhados para aterro sanitário de resíduos
sólidos urbanos de Campo Grande.
A reciclagem é o conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os
resíduos e reintroduzí-los no mesmo ciclo de produção de que saíram, economizando
energia
e
matéria-prima.
A empresa Douraserv é responsável pela coleta interna de resíduos comuns
não recicláveis e dos recicláveis, porém os resíduos recicláveis ela também é
Exemplos de materiais recicláveis, acompanhados com os respectivos
símbolos utilizados na coleta seletiva:
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Papel
Reciclável
Não Reciclável
Aparas de papel
Bituca de cigarro
Caixas em geral
Cartazes velhos
Etiqueta adesiva
Fita crepe
Copos descartáveis
Fotografia
Embalagem de ovo
Guardanapo
Embalagem longa vida
Envelopes
Folhas de caderno
Papel carbono
Papel celofane
Papel de bala
Formulários de computador
Papel higiênico
Fotocópias
Papel metalizado
Jornais e revistas
Papel de fax
Papel sulfite
Papel parafinado
Papel plastificado
Papel toalha
Rascunhos
Papel vegetal
Plástico
Reciclável
Não Reciclável
Brinquedos
Adesivos
Canos e tubos (PVC)
Absorventes
Copinhos de café
Acrílico
Copos descartáveis
Embalagem metalizada (biscoitos e
salgadinhos)
Embalagens de material de limpeza
Cabos de panela
Embalagens de refrigerantes
Isopor
Isopor (verificar o símbolo na embalagem)
Tomadas
Espuma
Fraldas descartáveis
Potes
Sacos plásticos em geral
Tampas
Metal
Reciclável
Não Reciclável
Arames
Aerossóis
Canos
Clipes
Chapas
Esponjas de aço
Cobre
Lata de aço (conserva, óleo, salsicha,
etc)
Lata de alumínio (refrigerante e
Grampos
Latas contaminadas com resíduos
químicos (tinta, verniz, inseticida)
Latas de combustível
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cerveja)
Panelas sem cabo
Pilhas
e
baterias (devem
devolvidas para o fabricante)
ser
Pregos e parafusos
Sucata de construção civil
Tampinhas de garrafas
Vidro
Reciclável
Não Reciclável
Cacos dos produtos citados
Ampolas de injeção
Copos
Cerâmicas
Frascos de remédios
Espelhos
Garrafas em geral
Lâmpadas incandescentes
Recipientes em geral (conserva,
perfume)
Lâmpadas fluorescentes
Louças, cristais,pPratos refratários
Porcelanas
Tubos de TV
Vidro laminado (pára-brisa)
Vidros planos (portas, janelas, tampos
de mesas)
Vidros temperados (carros, box)
Segundo Lei Estadual N.º 2.080, de 13 de Janeiro de 2000 que estabelece
princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos
no Estado de Mato Grosso do Sul visando o controle da poluição, da contaminação e a
minimização de seus impactos ambientais, e dá outras providências, foram
estabelecidos algum princípios sobre o gerenciamento de resíduos sólidos, conforme
dados citados abaixo.
Art. 3º Ficam estabelecidos os seguintes princípios no tocante a
atividades de geração, importação e exportação de resíduos sólidos:
I – geração de resíduos sólidos no território do Estado de Mato Grosso do
Sul deverá ser minimizada através de processos de baixa geração de
resíduos e da reutilização e/ou reciclagem de resíduos sólidos, dando-se
prioridade à reutilização e/ou reciclagem a despeito de outras formas de
tratamento e disposição final, exceto nos casos em que não exista
tecnologia viável;
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Art. 4º As atividades geradoras de resíduos sólidos de qualquer natureza
são responsáveis pelo seu acondicionamento, armazenamento, coleta,
transporte, tratamento, disposição final, pelo passivo ambiental oriundo da
desativação de sua fonte geradora, bem como pela recuperação de áreas
degradadas.
Art. 5º Os resíduos sólidos deverão sofrer acondicionamento, transporte,
tratamento e disposição final adequados, atendendo às normas aplicáveis
da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e as condições
estabelecidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA,
respeitadas as demais normas legais vigentes.
Art. 6º Para fins de acondicionamento, transporte, tratamento e
disposição final, os resíduos sólidos são classificados em: Classe I –
Perigosos, Classe II – Não Inertes e Classe III – Inertes, conforme
estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Art. 14. Ficam proibidas em todo o território do Estado de Mato Grosso do
Sul as seguintes formas de destinação final de resíduos sólidos, inclusive
pneus usados:
I – lançamento in natura a céu aberto, tanto em áreas urbanas quanto em
áreas rurais;
II – queima a céu aberto;
III – lançamentos em corpos d’água, terrenos baldios, redes públicas,
poços e cacimbas, ainda que abandonados.
§ 1º O solo e o subsolo somente poderão ser utilizados para
armazenamento, acumulação ou disposição final de resíduos sólidos de
qualquer natureza desde que sua disposição seja feita de forma
tecnicamente adequada, estabelecida em projetos específicos.
5 – ARMAZENAMENTO INTERNO TEMPORÁRIO
A Universidade instalou 100 lixeiras de 50L para disposição dos resíduos
comuns.
Em outras ocasiões onde foram colocadas lixeiras para reciclados, os
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resíduos “seco” e “molhado” e recicláveis ou não, estavam todos misturados nas
lixeiras.
Com o ocorrido a Universidade está realizando o seguinte procedimento: nos
corredores da universidade existem lixeiras onde você é autorizado a jogar todos os
tipos de resíduos (recicláveis e não recicláveis, secos e molhados). A empresa
DOURASERV contratada para coleta de todos os resíduos comuns gerados na
Universidade é instruída em separar os resíduos recicláveis quando chega à lixeira.
Com um saco nas mãos e luva o funcionário retira o resíduo reciclável da lixeira,
acondiciona em um saco plástico que será encaminhado ao container de reciclados a
qual a mesma empresa é responsável para dar o destino final, conforme acordo em
contrato e anexo neste plano.
Os produtos químicos que não puderam ser neutralizados para descarte deverão
estar armazenados em vidros ou plásticos resistentes e estanques até a coleta da
empresa especializada na própria sala ou em salas depósitos identificadas pela UFMS.
6 - ARMAZENAMENTO EXTERNO FINAL
Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de
coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos
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coletores. No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de
resíduos fora dos recipientes ali estacionados.
O abrigo deverá ser limpo sempre que necessário, com água e sabão para
evitar a presença de vetores. O serviço será executado pela responsável da retirada
dos resíduos da Universidade, a Douraserv, sempre utilizando os equipamentos de
proteção individual.
Na UFMS, estão sendo disponibilizados abrigos próprios (containeres) para o
armazenamento externo dos resíduos do Grupo D. Os abrigos são de polietileno,
1.000L, com tampa inclinável próximo as vias de acesso da Universidade e são
identificados com placas indicativas do tipo de resíduo e informando sobre seu acesso
restrito.
Os containeres devidamente identificados como resíduos recicláveis, são
fechados por cadeados, onde somente a empresa Douraserv tem acesso, pois esta é
responsável pela coleta e destinação final destes resíduos recicláveis.
Já os resíduos não recicláveis são encaminhados a containeres devidamente
identificados, com tampa, sem cadeado para que a empresa FINANCIAL AMBIENTAL
tenha acesso para recolher esses resíduos com os caminhões e sejam posteriormente
encaminhados ao aterro sanitário de Campo Grande.
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Ao total estão dispostos 30 containeres divididos entre reciclado, resíduos
comuns (não reciclado), e resíduos de serviço de saúde.
7 - COLETA EXTERNA E DISPOSIÇÃO FINAL
GRUPO: D - Os resíduos do Grupo D que podem ser reciclados serão
encaminhados para reciclagem. A Universidade já tem contrato com empresas que
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recolhem e reciclam esses resíduos, inclusive é a mesma empresa responsável pela
limpeza da Universidade, a DOURASERV. Os contratos encontram-se em anexo a este
estudo.
FREQUÊNCIA: Grupo D – terça-feira; quinta-feira e sábado.
Os resíduos do Grupo B – químicos, deverão recolhidos por empresa
contratada para dar destinação correta a esses resíduos. A empresa deverá recolher
esses materiais a cada trimestre na Universidade.
8 - CARACTERIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Não foi possível fazer uma quantificação dos resíduos sólidos gerados na
Universidade, principalmente pelos funcionários informarem que ha muita oscilação na
quantidade durante os meses do ano. Outra justificativa é que este plano deu-se início
em dezembro extendendo-se até março, época que muitos estavam de férias e não
havia responsável para informar a quantidade estes resíduos gerados.
A Universidade se compromete em iniciar um levantamento de todos os
resíduos gerados por setor, cada mês do ano, fazendo uma quantificação e vistoria do
tipo de acondicionamento, tratamento e disposição final.
Como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul é uma área construída
muito extensa com vários setores, dei preferência em informar os tipos de resíduos que
são gerados em toda a Universidade e como devem ser gerenciados, e não por
setores, pois ficará muito repetitivo.
- RESÍDUOS DE SANITÁRIOS
Todos os resíduos originados dos sanitários (papel higiênico, papel toalha) serão
colocados em lixeiras normais com ou sem tampa em sacos pretos de 15L ou 30L,
conforme necessidade. Este tipo de resíduo não faz reciclagem.
- COPOS PLÁSTICOS DESCARTÁVEL JUNTO AOS BEBEDOUROS
Deverão ser armazenados em lixeiras porta-copo para serem encaminhados a
reciclagem. Existem empresas hoje no mercado que compram esse tipo de produto.
-
RESÍDUOS
ORGANICOS
DE
COPAS
E
REFEITÓRIO
(RESTAURANTE
UNIVERSITÁRIO)
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Esses resíduos deverão ser encaminhados a coleta pública de lixo para serem
encaminhados para o aterro sanitário de Campo Grande.
- RESÍDUOS DE ÓLEO DE COZINHA
Todos os setores gerados deste tipo de resíduo deverá armazenar esse líquido em
recipientes rígidos (garrafa pet) para serem enviados a reciclagem. A Prefeitura
Municipal de Campo Grande é um ponto de entrega deste tipo de resíduo. Em
nenhuma hipótese esse líquido deverá ser jogado em pias ou ralos.
- RESÍDUOS COMUNS RECICLÁVEIS (LATAS, PLÁSTICO, VIDRO, PAPELÃO)
Todos os setores da Universidade geram esse tipo de resíduo. Em outras ocasiões
onde foram colocadas lixeiras para reciclados, os resíduos “seco” e “molhado” e
recicláveis ou não estavam todos misturados nas lixeiras.
Com o ocorrido a Universidade está realizando o seguinte procedimento: nos
corredores da universidade existem lixeiras onde você é autorizado a jogar todos os
tipos de resíduos (recicláveis e não recicláveis, secos e molhados). A empresa
DOURASERV contratada para coleta de todos os resíduos comuns gerados na
Universidade é instruída em separar os resíduos recicláveis quando chega na lixeira.
Com um saco nas mãos e luva o funcionário retira o resíduo reciclável da lixeira,
acondiciona em um saco plástico que será encaminhado ao container de reciclados a
qual a mesma empresa é responsável para dar o destino final, conforme acordo em
contrato e anexo neste plano.
- PAPEL DE ESCRITÓRIO
A Universidade faz a reciclagem destes papéis, onde todos os setores que geram esse
tipo de resíduo são orientados a armazená-lo para posterior coleta para serem
enviados a um programa chamado LIXO ZERO da Universidade onde fabrica
cadernetas de anotações para serem distribuídos aos funcionários e escolas públicas.
- LAMPADAS FLUORESCENTES QUEIMADAS
A Universidade coleta todas as lâmpadas queimadas e sempre que necessário é feito
uma licitação para coleta deste tipo de material. A última coleta foi realizada pela
Ambserv Sul Serviços Ambientais, conforme contrato em anexo neste plano.
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- RESÍDUOS QUÍMICOS DE LABORATÓRIOS
Atualmente os funcionários são orientados a guardar qualquer tipo de resíduos que não
de para neutralizar e jogar na pia ou ralo. O guia de neutralização está em anexo no
Plano de Gestão dos Resíduos de Serviço de Saúde.
A Universidade faz algumas vezes por ano uma licitação para que seja coletado todo
esse tipo de resíduo para a correta destinação final. A última coleta foi realizada pela
Ambserv Sul Serviços Ambientais, conforme contrato em anexo neste plano. É
expressamente proibido descartar qualquer material em lixo comum ou rede de esgoto.
O último contrato realizado para coleta deste tipo de resíduo está em anexo neste
plano.
O Laboratório de Combustíveis, faz análise da qualidade de álcool, gasolina, diesel e
biodiesel com uso de solventes. Essas amostras de combustíveis são acumuladas em
latões de 200litros e ficam a espera da coleta de empresa especializada em produtos
tóxicos (A última coleta foi realizada pela Ambserv). Seria de extrema importância a
instalação de uma caixa separadora de óleo neste setor, já que são lavadas nas pias
as vidrarias com resíduos dessas substâncias.
- LIXO ELETRÔNICO
Esse tipo de resíduo deve ser armazenado para ser enviado para empresa
especializada na reciclagem e destinação correta do lixo eletrônico. Exemplos de tipos
de lixo eletrônico: computadores e todas as suas peças (monitores, mouses, teclados
impressoras, estabilizadores, no-breaks, placas, HD, drives, scanners, fontes, fios,
cabos, caixas de som, fones e coolers, etc...); celulares e suas peças; vídeo cassete;
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aparelhos de DVD; maquinas fotográficas; eletrodomésticos; aparelhos de som;
televisores; telefones; etc...
Os equipamentos eletrônicos atuais são integrados por até 60 componentes diferentes.
Os telefones e os computadores portáteis consomem 3% do ouro e da prata extraídos
durante o ano.
A Universidade atualmente armazena esses equipamentos que não tem concerto e
realizam leilão todos os anos, fazendo com que esse material que iria para o aterro
sanitário fosse reaproveitado.
- RESÍDUOS DE VARRIÇÃO E PODA
Esses resíduo atualmente na Universidade são encaminhados a compostagem. O
produto (composto) e utilizado como adubo no setor de jardinagem da Universidade.
- METAIS PESADOS (PILHAS E BATERIAS)
A Universidade necessita de locais para descarte desses resíduos, que apesar de
serem de pequena quantidade, são impactantes do meio ambiente. Esse tipo de
resíduo deve ser enviado juntamente com a empresa que recolherá os resíduos
químicos (sólidos e líquidos) tóxicos.
- RESÍDUOS DE ENTULHO (OBRAS E LABORATÓRIO DE ENGENHARIA)
Os resíduos de entulho (solo, concreto, ruptura) deverão ser encaminhados para o
aterro de entulho de Campo Grande através de aluguel de caçambas para disposição
destes resíduos. A Universidade deverá exigir de empresas que executarão obras no
Campus Universitário, o plano de gerenciamento de resíduos da construção civil.
- VIDROS GRANDES QUEBRADOS
A Universidade junta esses materiais junto com as lâmpadas queimadas e é
encaminhado juntamente com a empresa que coleta as lâmpadas.
- RESÍDUO DA MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS (OFÍCIO)
Todos os serviços de manutenção, lavagem e abastecimento de veículo é feito em
locais conveniados e não na universidade.
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9 - SEGURANÇA OCUPACIONAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A capacitação para segurança ocupacional deve abordar a importância da
utilização correta de equipamentos de proteção individual, principalmente as luvas,
para o manuseio destes resíduos. O profissional que ficará responsável por manusear
estes resíduos, deve reconhecer os símbolos, expressões, padrões de cores adotados,
conhecer a localização dos abrigos de resíduos, entre outros fatores indispensáveis à
completa integração ao PGRS.
A eficiência do PGRS está intimamente ligada com o grau de participação dos
envolvidos no manejo dos resíduos sólidos, e para que isto ocorra não basta impor o
plano de gerenciamento, é necessário que haja uma consciência ambiental entre os
envolvidos. A educação continuada é um instrumento fundamental para alcançar a
consciência ambiental.
Segundo a Lei Nº 9795/1999 - Lei de Educação Ambiental – entende-se por
educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial
à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Assim o programa de educação ambiental é indispensável para o correto
gerenciamento de resíduos devido à mudança no cotidiano dos trabalhadores do
empreendimento com a implantação do programa de gerenciamento de resíduos.
O desenvolvimento de ações educativas e informativas sobre os tipos de
resíduos sólidos gerados na atividade e importância da reciclagem e redução desses
resíduos devem ser temas de palestras para conscientização ambiental dos
empregados da empresa.
10 - FUNCIONÁRIO RELACIONADO COM O MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Responsável pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde:
JOÃO JAIR SARTORELO.
Responsáveis pelo manejo dos resíduos de serviço de saúde (coleta interna,
transporte interno): DOURASER (EMPRESA RESPONSAVEL PELA LIMPEZA
INTERNA DA UNIVERSIDADE).
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Campo Grande, 19 de Abril de 2012
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LAÍS BERRO GOMES
Engª Sanitarista e Ambiental
CREA 9377-D
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11 - ANEXOS
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Plano de Gestão de Resíduos da UFMS