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TRATAMENTO CIRúRGICO DE CONDILOMA GIGANTE MALIGNO
(TUMOR DE BUSCHkE-LOwENSTEIN) – CASO CLíNICO
Pinto, Ana Rita; Pinto, Ana Rita; Teixeira Da Silva, Teresa; Cabral, José Manuel; Marques,
Cláudia
Centro Hospitalar do Porto, Unidade Maternidade Júlio Dinis
OBJETIVOS/ INTRODUCCION
Os autores relatam o caso clínico de um Tumor de Buschke-Lowenstein.
MATERIAL Y MÉTODOS
Mulher de 32 anos, seropositiva para HIV, foi referenciada à consulta de Ginecologia
apresentando uma volumosa lesão vulvar exofítica, com dimensões de 180 x 95 x 80 mm,
associada a queixas de dor perineal, leucorreia fétida e dificuldade na deambulação, com 1
ano de evolução. Procedeu-se a biópsia da lesão para confirmação histológica e identificação
do tipo de HPV, e a tomografia axial (TC) pélvica que não evidenciou invasão dos tecidos
adjacentes. Foi submetida a cirurgia (vulvectomia total) com recurso a electrocirurgia.
RESULTADOS
A TC pré-operatória não identificou invasão local. A cirurgia decorreu sem intercorrências.
No pós operatório imediato surgiu deiscência da sutura, que cicatrizou por segunda intenção.
Durante o seguimento ocorreram lesões focais recidivantes que foram resolvidas com
vaporização por laser CO2. O HPV 11 foi identificado na biópsia da lesão, e o exame anátomopatológico confirmou ser Condiloma Gigante Maligno. Actualmente encontra-se no 8º mês de
follow-up e apresenta-se sem lesões residuais ou de recidiva.
CONCLUSIONES
O Tumor de Buschke-Lowenstein é uma lesão vulvar rara, localmente agressiva e muito
incapacitante. O tratamento cirúrgico destes tumores resulta geralmente no controlo
completo da doença, com melhoria franca da qualidade de vida. No caso apresentado,
salientam-se as dimensões extraordinárias do tumor, que ultrapassam as comuns, mesmo para
este tipo de neoplasias. O tratamento cirúrgico revelou-se adequado, embora seja necessário
um período maior de seguimento para avaliar a eficácia a longo prazo.
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Maquetación 1