FACULDADE TECSOMA Curso de Fisioterapia Cleidilene de Jesus Oliveira OS BENEFÍCIOS DA CINESIOTERAPIA E MASSOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DISMENORREIA PRIMÁRIA: estudo de caso. Paracatu 2013 Cleidilene de Jesus Oliveira OS BENEFÍCIOS DA CINESIOTERAPIA E MASSOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DISMENORREIA PRIMÁRIA: estudo de caso. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Fisioterapia da Faculdade TECSOMA, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Orientadora: Profª.: M Sc. Cecília Nascimento Orientadora: Profª.: M Sc. Michelle Faria Lima Paracatu 2013 Oliveira, Cleidilene de Jesus Os benefícios da cinesioterapia e massoterapia no tratamento da dismenorreia primária: estudo de caso. / Cleidilene de Jesus Oliveira. Paracatu, 2013. 73f. Orientadora: Michelle Faria Lima Monografia (Graduação) – Faculdade Tecsoma, Curso de Graduação em Fisioterapia. 1. Cinesioterapia. 2. Massoterapia. 3. Dismenorreia. I. Lima, Michelle Faria. II. Faculdade Tecsoma. III. Título. CDU: 615.85 Cleidilene de Jesus Oliveira OS BENEFÍCIOS DA CINESIOTERAPIA E MASSOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DISMENORREIA PRIMÁRIA: estudo de caso. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Fisioterapia da Faculdade TECSOMA, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. ____________________________________________ M Sc. Michelle Faria Lima – Orientadora temática Faculdade Tecsoma ____________________________________________ M Sc. Cecília Nascimento – Orientadora metodológica Faculdade Tecsoma Paracatu, 05 de dezembro de 2013. A meus pais, pelo carinho, paciência e amor incondicional. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, pelo dom da vida e por me abençoar grandemente em todos os dias da minha vida, mas principalmente por me permitir conhecer o poder das nossas mãos em ajudar o próximo... a Ele, toda honra e toda glória! Agradeço aos meus pais, Maria Aparecida e Manoel, pelo amor, carinho e dedicação em prol da realização de todos os meus sonhos e nessa caminhada não foi diferente, sou eternamente grata a vocês... meus exemplos de vida, amo incondicionalmente! Aos meus irmãos, Juliene, Ana Cláudia, Reginaldo, Manuel Júnior e João Eduardo, pelo apoio e colaboração em momentos de dificuldade nessa longa caminhada... amo vocês! Ao meu namorado, Alan, pelo apoio em momentos de alegrias e tristezas e por não medir esforços para me fazer feliz... te amo! Aos meus sogros, Vânia e Samuel, à Valdilene, “tia” Lídia e “vó” Margarida, por sempre me receber com tanto carinho e me dar apoio e atenção... vão ser sempre especiais! À Regina Maciel, amiga, companheira e conselheira... obrigada “lôra”! Aos meus colegas, amigos e companheiros de profissão que me proporcionaram alegrias em cada momento de tristeza e desconforto passados longe da minha família, especialmente à Juliete e Fernando... sucesso meus queridos. À paciente, por confiar e dedicar-se totalmente ao tratamento... muito obrigada, você foi essencial para realização desse trabalho. Às professoras Melissa Mundim, Michelle Faria, Sheila Pimentel e Cecília Nascimento por me ajudarem a ter conhecimento e experiências maravilhosas em todos esses anos de convivência... vão ser sempre exemplos a serem seguidos. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Sl 119, 105) RESUMO A dismenorreia primária é uma patologia de caráter sintomático evidenciada em mulheres jovens, afetando cerca de 52% dessa população. É caracterizada pela menstruação difícil e consequentemente, por cólicas com elevado nível de dor. O diagnóstico é baseado na anamnese. O objetivo desse estudo foi verificar a eficácia das técnicas de cinesioterapia e massoterapia na melhora da sintomatologia e qualidade de vida em uma paciente com dismenorreia primária. A paciente estudada apresentou características clínicas da patologia. O protocolo de tratamento compreendeu a realização de exercícios ativos envolvendo todos os eixos de movimento da cintura pélvica e também massoterapia com técnicas de deslizamento superficial e profundo em baixo ventre e coluna lombar inferior, respectivamente. O protocolo de tratamento com técnicas de cinesioterapia e massoterapia foram aplicados em vinte e quatro sessões, distribuídas em duas vezes por semana. Para a coleta de dados foram realizadas quatro avaliações intercaladas, coincidindo com os períodos do fluxo menstrual da paciente submetida ao tratamento mencionado. Os resultados mostram que as técnicas de cinesioterapia e massoterapia associadas, são eficazes no tratamento das sintomatologias dismenorreicas e consequentemente favoráveis à melhora da qualidade de vida de uma paciente com dismenorreia primária. Palavras-chave: Dismenorreia primária. Cinesioterapia. Massoterapia. ABSTRACT The primary dysmenorrhoea is a pathology of symptomatic character evidenced in young women, affecting about 52% of this population. It is characterized by difficult menstruation and consequently, for colic with high level of pain. The diagnosis is based on anamnesis. The aim of this study was to verify the effectiveness of cinesioterapia and massotherapy in improving symptoms and quality of life in a patient with primary dysmenorrhea. The patients studied showed clinical features of the disease. The treatment protocol consisted of performing active exercises involving all axes of motion of the pelvic girdle and also massotherapy with techniques sliding superficial and deep in underbelly and the lower lumbar spine, respectively. The treatment protocol with techniques cinesiotherapy and massotherapy were applied in twenty-four sessions, distributed twice a week. For data collection were performed four evaluations interleaved, coinciding with the periods of the menstrual flow of patient undergoing treatment raised. The results show that the techniques of massotherapy and cinesiotherapy associates associates are effective in treating symptomatologies dismenorreicas and consequently favorable to improving the quality of life of a patient with primary dysmenorrhea. Keywords: Primary dysmenorrhoea. Cinesiotherapy. Massotherapy. LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 – Avaliação da dor segundo a Escala Visual Analógica de Dor ................... 28 FIGURA 2 – Duração do fluxo menstrual ....................................................................... 29 FIGURA 3 – Duração dos sintomas ................................................................................ 30 FIGURA 4 – Tipos de sintomas ....................................................................................... 31 FIGURA 5 – Alterações funcionais ................................................................................. 32 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 12 2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 13 3. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 14 3.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 14 3.2 Objetivos específicos .......................................................................................................... 14 4. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................. 15 4.1 Anatomia do sistema genital feminino ............................................................................... 15 4.2 Fisiologia do ciclo menstrual .............................................................................................. 16 4.3 Dismenorreia ...................................................................................................................... 17 4.4 Etiologia ............................................................................................................................. 18 4.5 Sintomas ............................................................................................................................. 19 4.6 Diagnóstico ......................................................................................................................... 19 4.7 Tratamento fisioterapêutico ................................................................................................ 19 4.7.1 Cinesioterapia ................................................................................................................. 20 4.7.2 Massoterapia ................................................................................................................... 21 4.7.2.1 Massagem do tecido conjuntivo ................................................................................... 24 5. METODOLOGIA ................................................................................................................. 26 5.1 Tipo de estudo .................................................................................................................... 26 5.2 Características da paciente.................................................................................................. 26 5.3 Métodos .............................................................................................................................. 26 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................ 28 7. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 34 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 35 ANEXOS .................................................................................................................................. 39 APÊNDICES ............................................................................................................................ 50 12 1. INTRODUÇÃO O termo dismenorreia é reservado para aquelas pacientes que sentem dor tão forte a ponto de limitar as suas atividades normais, comparando-a com aquela sentida em um trabalho de parto (BANDEIRA; GRIZ, 2006). Essa patologia divide-se em duas: dismenorreia primária e dismenorreia secundária. A primária também é considerada como essencial, intrínseca, funcional ou ainda idiopática, já a secundária distingue-se como sintomática, extrínseca, adquirida ou orgânica (BARACAT; LIMA, 2005). Para Speroff, Glass e Kase (1991), as contrações endometriais são causadas por prostaglandinas produzidas no endométrio secretor, pois no período lúteo esta substância é produzida numa proporção triplicada em relação à fase folicular e aumentando ainda mais durante o fluxo menstrual, elas são comumente produzidas em sua maior parte durante as primeiras 48 horas do fluxo menstrual, que está diretamente relacionado ao período dos sintomas da dismenorreia primária. As queixas características da dismenorreia primária são as dores em parte inferior de abdômen com irradiação para a parte inferior de costas e superior de coxas. Também podem surgir vômitos, diarreia, ansiedade, cefaleias e síncope. Esses sintomas podem ser causados pela injeção de prostaglandinas intravenosas (KASE; WEINGOLD, 1987). A fisioterapia utiliza diversos métodos para tratar os sintomas da dismenorreia primária, dentre eles estão a cinesioterapia e a massoterapia que proporcionam à paciente a melhora dos sintomas e consequentemente a melhora da qualidade de vida (BANDY; SANDERS, 2001; CASSAR, 2001). 13 2. JUSTIFICATIVA A dismenorreia primária é definida como um conjunto de manifestações de caráter doloroso, que surgem no dia anterior ou no primeiro dia do fluxo menstrual. Metade da população feminina sofre de dismenorreia primária, essa patologia pode afetar a capacidade funcional dessas mulheres. Para diminuir as sintomatologias e melhorar a qualidade de vida de uma paciente que sofre por causa dessas alterações, algumas técnicas fisioterápicas visam diminuir e até mesmo cessar esses sintomas que incomodam tantas mulheres. A fisioterapia pode oferecer uma diversidade de recursos terapêuticos, que visam diminuir ou eliminar a dor de maneira prática e econômica. Dentro desses recursos estão a cinesioterapia e a massoterapia. Assim, a fisioterapia irá atuar no controle sintomático, melhorando consequentemente a qualidade de vida dessa população. A cinesioterapia promove o condicionamento físico, fortalecimento muscular e melhora a circulação sanguínea o que promove a liberação de endorfinas responsáveis por promover a sensação de bem-estar. A massagem do tecido conjuntivo resgata o valor do toque terapêutico e promove o alívio da dor, além de reduzir a retração dos tecidos. A estimulação mecânica dos tecidos é produzida por meio da pressão do estiramento, gerando vasodilatação nos vasos sanguíneos desencadeando uma série de efeitos fisiológicos e psicológicos importantes para alcançar os benefícios terapêuticos da massagem. Mantendo assim a oxigenação dos tecidos pelo aumento da circulação sanguínea, liberando assim as prostaglandinas em excesso no organismo, reduzindo os desconfortos causados pela dismenorreia. Portanto, o tratamento fisioterápico através das técnicas de cinesioterapia e massoterapia são capazes de diminuir as dores e desconfortos decorrentes da dismenorreia primária. O sucesso do tratamento promove ainda a qualidade de vida das pacientes que sofrem mensalmente com essas alterações e com os prejuízos ocupacionais e sociais ocasionados em razão dessa patologia. 14 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Verificar a eficácia das técnicas de cinesioterapia e massoterapia no tratamento das sintomatologias e desconfortos causados pela dismenorreia primária em paciente jovem. 3.2 Objetivos específicos Identificar se há melhora da dor causada pela dismenorreia primária em paciente jovem através das técnicas de cinesioterapia e massoterapia. Averiguar se há diminuição dos transtornos ocupacionais e sociais ocasionados pelos desconfortos da cólica menstrual. 15 4. REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 Anatomia do sistema genital feminino O sistema genital feminino é composto por órgãos responsáveis pela reprodução humana. Este sistema é mais complexo do que o sistema genital masculino, pois possui mais um órgão, o útero, que tem função de abrigar e desenvolver o feto (DANGELO; FANTTINI, 2007). Ovários A função dos ovários é produzir os gametas femininos, ou seja, os óvulos. Além disso, produzem também hormônios que irão controlar o desenvolvimento de características sexuais secundárias, na implantação do óvulo fecundado e no início da fase em que o embrião se desenvolve (DANGELO; FANTTINI, 2007). Os ovários estão localizados adjacentes à parede pélvica lateral e inferior à entrada pélvica. Tem formato de amêndoas e tem em média 3 cm de tamanho, ficando suspenso pelo mesovário e pela face posterior do ligamento largo do útero (DRAKE; VOGL; MITCHELL, 2005). Tubas uterinas As tubas uterinas transportam os óvulos que foram rompidos da superfície do ovário para sua cavidade interna. Em direção oposta, passam os espermatozóides, que irão fecundar dentro da tuba (DANGELO; FANTTINI, 2007). Elas se desenvolvem de cada lado da face superior do corpo lúteo e seguem até a parede pélvica lateral, terminando dentro das margens do mesossalpinge dos ligamentos largos, na parte superior e lateral dos ovários (DRAKE; VOGL; MITCHELL, 2005). Segundo Dangelo e Fanttini (2007), a tuba é dividida em quatro partes, sendo: uterina, istmo, ampola e infundíbulo. Drake, Vogl e Mitchndell (2005), definem o infundíbulo como uma extremidade em forma de trompete, que se volta em torno do pólo súpero lateral do ovário; o infundíbulo é envolto por projeções em forma de dedos, que são as fímbrias. Medialmente ao infundíbulo, a tuba estende-se para formar a ampola e depois diminui sua luz para formar o istmo, antes de chegar ao útero. 16 Útero O útero é o órgão que recebe e abriga os óvulos e os desenvolve até o nascimento. Está situado entre a bexiga urinária e o intestino reto, é um órgão muscular, oco, com média de 8 cm de comprimento, 5 cm de largura e 3 cm de espessura, tem geralmente formato de uma pera invertida e é dividido em três partes: corpo, istmo e colo (DANGELO; FANTTINI, 2007). Segundo Moore e Dalley (2007), a parede do corpo do útero é formada por três camadas. O perimétrio, que é a parte com revestimento seroso externo, apresentando uma fina lâmina de tecido conjuntivo como sustentação consistindo no peritônio. O miométrio, camada média composta por musculatura lisa que tem capacidade de distensão muito maior, porém muito mais fina, durante o período gravídico; e durante o parto este se contrai por estimulação de hormônios com espaço de tempo cada vez menor para dilatação do óstio do colo e expulsar o feto e a placenta, pois durante o período menstrual a sua contração pode causar cólica. E o endométrio que está diretamente ligado ao ciclo menstrual, este é eliminado não havendo concepção ou então implantado a ele o blastocisto caso ocorra à concepção. Vagina A vagina é o órgão copulatório das mulheres, recebe o sêmen, serve para o escoamento do fluxo menstrual e das secreções uterinas, e dá passagem ao produto conceptual durante o parto. Compõe-se de um tubo muscular distendível que segue até o períneo, passando pelo assoalho pélvico entrando em sua cavidade. Em mulheres virgens, o óstio da vagina é fechado por uma membrana denominada hímen, esta membrana é variável em forma e tamanho. O hímen é rompido geralmente após a cópula, portanto a presença deste não garante a virgindade, também há casos em que a sua camada é espessa o suficiente implicando a penetração do pênis, o que requer intervenção cirúrgica (DANGELO; FANTTINI, 2007; DRAKE; VOGL; MITCHELL, 2005). 4.2 Fisiologia do ciclo menstrual O ciclo menstrual é dividido em três fases: fase folicular correspondente ao período de início do fluxo menstrual e tem média de 15 dias de duração podendo variar entre 9 e 23 dias; fase ovulatória que tem de 1 a 3 dias de duração; e a fase lútea a qual acontece por média de 17 13 a 14 dias e tem seu término com o início da menstruação. O ciclo normal tem duração de 28 dias, mas pode ser maior ou menor (21 a 35 dias), dependendo da duração da primeira fase (BERNE et al., 2004; SILVERTHORN, 2003). A menstruação ocorre quando o óvulo não é fecundado, assim os níveis de estrogênio e progesterona são diminuídos ao final do ciclo mensal e acontece o fluxo menstrual. Ocorre então a menor estimulação das células endometriais, com isso o endométrio involui para cerca 65 % da sua espessura normal, seguindo assim para a menstruação em um período de um dia. Assim, os vasos sanguíneos tortuosos que transportam o endométrio tornam-se vasoespásticos provavelmente devido a ação das prostaglandinas (GUYTON; HALL, 2006). 4.3 Dismenorreia O termo dismenorreia é grego, significa menstruação difícil (BANDEIRA; GRIZ, 2006). É caracterizada por dores abdominais advindas do fluxo menstrual difícil e desagradável que surgem geralmente em mulheres jovens (BARACAT; LIMA, 2005). Bandeira e Griz (2006), destacam que o termo dismenorreia é reservado para aquelas pacientes que sentem dor tão forte a ponto de limitar as suas atividades normais, comparando a dor com a dor sentida em um trabalho de parto. Para Bastos (1988), a dor deve ser considerada individualmente, pois cada paciente apresenta um fator de sensibilidade à dor que depende do seu sistema límbico. Essa patologia divide-se em duas: dismenorreia primária e dismenorreia secundária. A primária também é considerada como essencial, intrínseca, funcional ou ainda idiopática, já a secundária distingue-se como sintomática, extrínseca, adquirida ou orgânica (BARACAT; LIMA, 2005). A dismenorreia primária ocorre em mulheres sem lesões orgânicas e a dismenorreia secundária é decorrente de alterações orgânicas como a endometriose pélvica, leiomioma de útero, doença inflamatória pélvica, distopias uterinas, malformações genitais, estenose do canal do colo do útero, presença de dispositivos intrauterinos e após utilização de altas doses de progestagênicos (BARACAT; LIMA, 2005). A incidência dessa patologia não está totalmente estabelecida, pois a dor é de tolerância subjetiva, sentida e interpretada pelas pacientes de formas diferentes. Porém, cerca de 52% das adolescentes são afetadas e dessas uma proporção de 10% apresentam incapacidades de realizar as atividades profissionais por 1 a 3 dias todo mês (BARACAT; LIMA, 2005). 18 Segundo Kase e Weingold (1987), as mulheres que apresentam períodos menstruais mais prolongados tem maior predisposição para a presença da dismenorreia do que aquelas que têm o fluxo menor que três dias. 4.4 Etiologia A dismenorreia tem causa orgânica e funcional ou idiopática. Em adolescentes a maioria dos casos são funcionais ou idiopáticos, os primeiros sintomas iniciam-se juntamente com o início do ciclo ovulatório (BASTOS, 1988). A dismenorreia primária é idiopática, porém várias teorias etiológicas surgiram ao longo do tempo, como a teoria da obstrução, atividade miometrial, fatores neuromusculares, influências hormonais, prostaglandinas, vasopressina e fatores psicológicos. Porém, na atualidade os sintomas são normalmente definidos pela ação da prostaglandina uterina (BANDEIRA; GRIZ, 2006). Para Speroff, Glass e Kase (1991), as contrações endometriais são causadas por prostaglandinas produzidas no endométrio secretor, pois no período lúteo esta substância é produzida numa proporção triplicada em relação à fase folicular e aumentando ainda mais durante o fluxo menstrual, elas são comumente produzidas em sua maior parte, durante as primeiras 48 horas do fluxo menstrual que está diretamente relacionado ao período dos sintomas da dismenorreia primária. A prostaglandina F²α (PGF²α) é a responsável pela dismenorreia. Ela estimula as contrações uterinas, as prostaglandinas E inibem as contrações no útero não grávido. O miométrio de mulheres com ou sem dismenorreia é igualmente responsivo às prostaglandinas, sendo que a quantidade de PGF²α produzida é o fator chave de diferenciação (SPEROFF; GLASS; KASE, 1991). Segundo Berne e colaboradores (2004), as prostaglandinas funcionam como hormônios parácrinos, ou seja, responsáveis também por aumentar a contração ou provocar o relaxamento de musculaturas lisas específicas. Kase e Weingold (1987), também afirmam que as prostaglandinas estimulam a atividade uterina ocasionando em um influxo de cálcio para dentro do miométrio o que ativa a atividade contrátil provocando a estenose de pequenos vasos sanguíneos do endométrio evoluindo para a isquemia tissular, desintegração endometrial, sangramento e dor. Bandeira e Griz (2006), concordam que a administração intrauterina de PGF²α provoca a contração uterina e dor parecida com a dor sentida por mulheres dismenorreicas, 19 portanto se administrado antiprostaglandinas o resultado será de melhora no quadro álgico aproximado a 80%. 4.5 Sintomas Para Polden e Mantle (2005), as regiões corporais que apresentam dor são o abdômen inferior e região do sacro, essa dor pode ser do tipo cólica. Quando apresentada muito forte, pode vir associada de náuseas, vômitos e diarreia. As dores só serão amenizadas conforme aumentada a perda de sangue. É queixa característica da dismenorreia primária a dor em parte inferior do abdômen com irradiação para a parte inferior de costas e superior de coxas. Também podem surgir vômitos, diarreia, ansiedade, cefaleias e síncope. Esses sintomas podem ser causados pela injeção de prostaglandinas intravenosas (KASE; WEINGOLD, 1987). 4.6 Diagnóstico Os autores Baracat e Lima (2005) e Bandeira e Griz (2006), descrevem que o diagnóstico da dismenorreia primaria é realizado através de anamnese, exame físico completo incluindo o exame pélvico e exames complementares como o hemograma, hemossedimentação, ultrassonografia e laparoscopia. O diagnóstico definitivo se dá com a eliminação de patologias associadas que são caracteristicamente predominantes na dismenorreia secundária. 4.7 Tratamento fisioterapêutico Conforme Kisner e Colby (2005) e Bandy e Sanders (2001), o exercício fisioterapêutico consiste no treinamento dos movimentos corporais, posturais ou atividades físicas com intenção de tratar ou prevenir comprometimentos, melhorar a função física, evitar os fatores de risco que comprometem à saúde e melhorar a sensação de bem estar. 20 4.7.1 Cinesioterapia A cinesioterapia (exercício terapêutico) é definida como o movimento realizado pelo corpo ou por parte deste que provoque o alívio de sintomas ou melhora alguma função (BANDY; SANDERS, 2001). As limitações funcionais resultam em comprometimentos que reduzem a habilidade do paciente em desempenhar as atividades de forma eficiente ou esperada. A fisioterapia apresenta possibilidades de intervenções para o tratamento de limitações de comprometimentos físicos que podem limitar a sua funcionalidade como parte ou como um todo. Quando o paciente apresenta alguma limitação funcional, consequentemente a sua qualidade de vida é afetada (KISNER; COLBY, 2005). Para Fae e Pivetta (2010), o exercício terapêutico é capaz de promover o condicionamento físico, fortalecimento muscular e melhorar a circulação sanguínea, podendo essa técnica de tratamento fisioterapêutico também ser utilizada para o tratamento da dismenorreia primária, pois as mulheres que praticam exercícios físicos tem menores chances de desenvolver os sintomas dessa patologia. Conforme Ferreira e Azanki (2010), são realizados exercícios simples com objetivo de melhorar a coordenação muscular, alongar a musculatura e promover o relaxamento das estruturas. O exercício também é capaz de provocar naturalmente uma sensação de bem-estar que sempre ajuda a aliviar qualquer tipo de dor. Os movimentos cinesioterapêuticos utilizados para tratamento dos sintomas da dismenorreia primária são os movimentos da pelve. Os movimentos realizados são de inclinação ântero-posterior, inclinação lateral e rotação (PRENTICE; VOIGHT, 2003). Os exercícios de inclinação pélvica são realizados na posição ereta enquanto o quadril é flexionado por um movimento pélvico, movimento este denominado como inclinação para frente; quando o movimento ocorre opostamente, na direção de extensão é classificado como inclinação para trás da pelve (SMITH; WEISS; LEHMKUHL, 1997). Conforme Kisner e Colby (2005), o fisioterapeuta atua de forma a diminuir ou eliminar as incapacidades físicas, mas essas incapacidades podem ser desencadeadas através de alterações nas funções sociais, emocionais e cognitivas. Assim, essas modificações não devem ser desconsideradas ou descartadas durante o tratamento, devendo ser observadas como um conjunto. 21 Através da cinesioterapia é possível promover a melhora da sintomatologia álgica, viabilizando assim o reestabelecimento da condição física, social e funcional (RETT et al., 2012). De acordo com Braz e colaboradores (2011), realizar atividade física promove um efeito analgésico devido à liberação de endorfinas, que funciona como controlador de sensações de bem estar e como antidepressivo. Através da cinesioterapia é possível obter melhora no funcionamento dos órgãos pélvicos e extrapélvicos por realizar a adequação do metabolismo, o equilíbrio hidroeletrolítico, as condições hemodinâmicas e o fluxo sanguíneo que provoca a denominada analgesia pelo exercício físico, através de endógenos e de liberação de opióides endógenos que elevam o limiar de dor (ARAÚJO et al., 2012). 4.7.2 Massoterapia A palavra massagem vem de origem grega que significa amassar (CASSAR, 2001). Conforme Wood e Becker (1984), a massagem é o ato de pressionar ou de realizar um grupo de manobras com as mãos no tecido externo do organismo com objetivo curativo, paliativo e ou higiênico. Para Domenico e Wood (1998), é uma forma científica de tratamento em algumas doenças por meio de manipulações sistemáticas. A terapia manual é capaz de resgatar o valor do toque terapêutico, pois representa uma forma de atenção, humanização e cuidado entre o aplicador e o recebedor da técnica de massagem (FAE; PIVETTA, 2010). Efeitos da massagem De acordo com Wood e Becker (1984), a massagem tem sido descrita e classificada de diversas formas, observando que esta pode ter um efeito mecânico ou físico. A mecânica imposta refere-se aos estímulos diretos sobre os tecidos moles que estão sendo tratados, porém não é possível aplicar uma massagem que tenha efeito estritamente mecânico, pois o simples contato com a pele já causa uma resposta do tipo reflexo neural (CASSAR, 2001). A aplicação da massagem tem um efeito mecânico nos tecidos, podendo ser por estímulo rítmico de pressão ou estiramento. Essa pressão promove a compressão dos tecidos moles e estimula as redes de receptores nervosos; já o estiramento gera tensão sobre os 22 tecidos moles e também estimula as terminações nervosas receptoras (WOOD; BECKER, 1984). Conforme Cassar (2001), a massagem tem influência sobre a corrente sanguínea de forma a aumentar o transporte dos modificadores da dor, assim ela causa analgesia no ciclo da dor, que é resultante de uma contração reflexa muscular. Como a massagem provoca o relaxamento e o alongamento do tecido muscular, então provoca a redução da contração prolongada diminuindo a dor. Ainda conforme Cassar (2001), a massagem viabiliza a remoção da congestão e ajuda a melhorar a eliminação de toxinas e fluido excessivo realizando assim a redução dos estresses mecânicos, espasmos e fadiga musculares. Através da intervenção periférica direta poderá ocorrer melhora da dor e a causa central desta, também pode ser eliminada devido aos reflexos periféricos existentes (WOOD; BECKER, 1984). Wood e Becker (1984), afirmam que através da massagem ocorre a melhora da circulação cutânea, especialmente a circulação sanguínea nas veias superficiais e vasos linfáticos facilitando a troca de fluidos pelos tecidos e consequentemente a nutrição tecidual, eliminando a inflamação. Tipos de massagens Com o passar dos anos a massagem foi descrita por diversos autores com termos diferentes, mas esses termos muitas vezes tem o mesmo significado apresentando apenas a nomenclatura diferente (WOOD; BECKER, 1984). Fricção Há uma discordância quanto à definição da massagem do tipo fricção, Wood e Becker (1984), definem essa técnica de duas formas, a fricção ocorrendo entre a mão e a superfície da pele e a outra, de forma que parte da mão é colocada em contato com a pele e os tecidos superficiais são movidos sobre os tecidos profundos adjacentes. Já Domenico e Wood (1998), descrevem que os autores não entram em consenso quanto à classificação, mas é mais aceitável realizar a fricção em movimentos transversais profundos com as pontas dos dedos. 23 Pressão É a aplicação de pressão em forma de amassamento, podendo ser realizada com toda a mão, com os dedos ou somente com o polegar, usando ou não as duas mãos (DOMENICO; WOOD, 1998). Para Wood e Becker (1984), a pressão é aplicada de forma suave aumentando gradualmente até empregar quase toda a força do aplicador, lembrando que o vigor e a intensidade da pressão devem ser consideradas de acordo com o estado do paciente. Amassamento Aplica-se a massagem com toda a mão em movimentos rítmicos e contínuos para frente e para trás, levantando e empurrando a pele (KAVANAGH, 2006). Conforme Domenico e Wood (1998), o amassamento é muito usado como a técnica de pétrissage que é muito similar ao amassamento. O amassamento é realizado com as duas mãos colocadas em lados opostos dos membros e toda a superfície da palma da mão em contato com a superfície então, é realizada uma leve pressão, com as mãos deslizando em direção oposta (WOOD; BECKER, 1984). Percussão A percussão emite barulhos provocados pelas mãos do terapeuta, é também conhecida como tapotagem (KAVANAGH, 2006). Compreende uma série de contatos breves e rápidos, aplicados com uma ou com as duas mãos. Aplica-se palmadas com a mão aberta e em forma côncava, aplicando golpes com a ponta dos dedos. Essa técnica é indicada para obter contração muscular reflexa e aumento da circulação capilar (WOOD; BECKER, 1984). Vibrações São movimentos de vibração realizados com os dedos do terapeuta, que promove movimentos trêmulos (FERREIRA; LAURETTI, 2007). Essa técnica é utilizada para obter efeitos maiores e mais refinados sobre os tecidos; é iniciada nos movimentos do próprio terapeuta e transmitida ao paciente através das suas mãos, que já devem estar em contato com sua pele (WOOD, BECKER, 1984). 24 Deslizamento Conforme Cassar (2001), a massagem de deslizamento é realizada através da pressão superficial ou profunda. A massagem de deslizamento pode ser aplicada com a palma das mãos, antebraço, polegar, punho ou ponta dos dedos. Deslizamento superficial O movimento da massagem superficial é realizado com uma pressão muito leve, utilizando toda a face palmar e mantendo os dedos unidos e o polegar abduzido ou aduzido conforme a área a ser massageada. Pode-se utilizar uma ou ambas as mãos para realizar essa técnica (WOOD; BECKER, 1984). Deslizamento profundo Wood e Becker (1984), relatam que ao realizar o deslizamento profundo lentamente sobre grandes áreas promove a melhora na circulação do fluido dos vasos linfáticos e venosos. 4.7.2.1 Massagem do tecido conjuntivo A massagem do tecido conjuntivo foi criada pela fisioterapeuta Elisabeth Dicke, na década de 30, na Alemanha. Esta técnica de massagem é também indicada para o tratamento da dismenorreia primária (REIS, 2005). Segundo Reis (2005), a massagem do tecido conjuntivo é um técnica realizada na forma de deslizamento profundo da pregas cutâneas do tecido conjuntivo de determinada região a ser massageada. Este tipo de massagem provoca um tipo de tensão do tecido conjuntivo que em muitas vezes pode estar acompanhado de um estímulo de dor. As mudanças dos tecidos conjuntivos nas áreas de superfície corporal correspondem à patologia de órgãos internos. Essas mudanças podem ser identificadas através de áreas achatadas ou deprimidas que podem estar envoltas por áreas elevadas. Dessa forma, ao realizar o toque identifica-se elevações, porém o tecido conjuntivo é imóvel e resistente a tração em qualquer direção (WOOD; BECKER, 1984). De acordo com Orsi (1985), o tecido conjuntivo tem simplicidade na sua função, por formar o aparelho de sustentação geral do corpo e também preencher os espaços entre os 25 órgãos ou entre suas partes. Esse tecido compõe-se de poucas células, em relação ao tecido epitelial. Oliveira (2007), descreve em estudo realizado que através da fricção da pele, por via reflexa, ocorre efeitos específicos nos órgãos internos correspondentes. A massagem do tecido conjuntivo tem capacidade de estimular as regiões de aderências subcutâneas, provocando a inibição de estímulos aferentes. 26 5. METODOLOGIA 5.1 Tipo de estudo O presente projeto trata-se de um estudo de caso com método quantitativo e foi desenvolvido no período de fevereiro a outubro do ano de 2013. O estudo de caso trata-se de uma pesquisa a cerca de um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que represente o seu universo, estudando assim as variáveis da sua vida (CERVO; BERVIAN; DA SILVA, 2007). O estudo quantitativo é descrito por Richardson e colaboradores (1985), como o estudo que visa quantificar as informações coletadas com técnicas estatísticas garantindo que os resultados sejam confiáveis e que permita interpretações seguras dentro da margem de segurança. 5.2 Características da paciente Os critérios de inclusão utilizados para escolha do objeto de pesquisa basearam-se em a paciente apresentar características clínicas da patologia (dismenorreia primária), ter faixa etária entre 15 a 30 anos e nunca ter realizado tratamento fisioterapêutico para a dismenorreia primária; e os critérios de exclusão utilizados foram: paciente apresentar alguma doença associada ou ter diagnóstico clínico de dismenorreia secundária. Paciente objeto da pesquisa é do sexo feminino, apresentou quadro clínico de dismenorreia primária e procurou a clínica escola de Fisioterapia da Faculdade Tecsoma por livre e espontânea vontade. 5.3 Métodos A pesquisa bibliográfica teve início no mês de fevereiro do corrente ano e desenvolveu-se até o mês de outubro. Nos meses de março e abril foi elaborado o pré-projeto de pesquisa, ao qual foram definidos os objetivos e a metodologia utilizados. O termo de consentimento livre e esclarecido (anexo A) foi elaborado conforme Conselho Nacional de Saúde, Resolução 196/96 (BRASIL, 2012). Esse termo foi lido e explicado à paciente de forma que todas as suas dúvidas a respeito do presente termo e do protocolo de tratamento utilizados foram esclarecidas. Através do termo a paciente foi esclarecida e conscientizada que o tratamento seria gratuito e que ela poderia desistir do 27 mesmo a qualquer momento sem nenhum prejuízo à sua saúde ou à sua moralidade, nesse âmbito a paciente assinou o mesmo. A avaliação da paciente foi realizada através de um questionário/entrevista utilizado pelos autores Portal e Honda (2006) e Rodrigues (2011), em versões adaptada (anexo B) que identifica o grau de dores e desconfortos da paciente e as alterações decorrentes dessa patologia durante o seu dia-a-dia. O protocolo de atendimento compreendeu a realização de cinesioterapia com exercícios ativos livres envolvendo a região pélvica, utilizando movimentos e inclinação pélvica anterior e posterior, rotações para frente e para trás, realizadas de diversas formas conforme descrito no apêndice A; também foi aplicada a técnica de massoterapia na região muscular de abdômen inferior e coluna lombar inferior com movimentos de massagem de deslizamento superficial e profundo do tecido conjuntivo, respectivamente. A aplicação do protocolo de tratamento citado acima iniciou-se no mês de março e continuou até o mês de junho; as sessões foram realizadas na Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade Tecsoma de Paracatu/MG, que fica situada à Rua Eugênia Martins de Souza – nº 15 - Alto do Córrego, nas segundas e quartas-feiras no horário de 14h30minhs, com duração média de 50 minutos cada sessão. Durante o período de atendimento a paciente foi reavaliada a cada ciclo menstrual, com objetivo de mensurar os efeitos do tratamento em relação às sintomatologias e transtornos causados pela dismenorreia primária, utilizando um questionário/entrevista utilizado por Monteiro (2009), em forma adaptada (anexo C). Ao fim do tratamento proposto, os dados obtidos foram analisados e comparados com outros estudos já realizados averiguando que os métodos e técnicas utilizados no tratamento das sintomatologias da dismenorreia primária foram eficazes e promoveram a melhora da qualidade de vida da paciente. 28 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram realizadas 24 sessões de tratamento com técnicas de cinesioterapia e massoterapia, dentro das quais foram utilizadas quatro sessões para avaliação da paciente simultaneamente ao tratamento. Figura 1 – Avaliação da dor segundo a Escala Visual Analógica de Dor 10 9 9 8 7 6 7 6 5 Grau de dor 4 3 2 1 0 0 1ª avaliação 2ª avaliação 3ª avaliação 4ª avaliação Fonte: Dados da pesquisa A figura 1 representa a evolução da melhora da dor sentida pela paciente durante o tratamento, utilizando a Escala Visual Analógica de Dor para identificá-la. Essa escala é de ordem crescente, representando o número 0 (zero) para nenhuma dor e o número 10 (dez) para o maior limiar de dor descrito pela paciente. Nota-se que a paciente teve a dor reduzida a zero ao final da aplicação da massoterapia e cinesioterapia em região pélvica, ou seja, sem nenhum limiar de dor. Da 1ª avaliação para a 2ª avaliação o nível de dor reduziu 2 pontos, da 2ª para 3ª avaliação houve perda de mais 1 ponto e da 3ª para a 4ª e última avaliação a redução foi de 6 pontos na escala mencionada. Em estudo realizado por Passos e colaboradores (2013), com 156 mulheres dismenorreicas conclui-se que conforme avaliação pela Escala Visual Analógica de Dor, a média de dor sentida é de 7,5; a maioria dessas (65%) apresentavam dor intensa, entre 7 e 10. As dores sentidas em abdômen inferior são consequências das vasoconstrições por ação da alteração hormonal durante o fluxo menstrual. De acordo com o estudo realizado por Datrino e Grillo (2011), as mulheres submetidas ao tratamento através da técnica de 29 cinesioterapia apresentaram melhora significativa, ao fim do estudo concluiu-se que 28% das sete mulheres tratadas raramente sentiam esses sintomas. Conforme estudo realizado por Reis (2005), com 12 mulheres dismenorreicas através da aplicação da técnica de massoterapia, após três ciclos de tratamento 90% das voluntárias relataram melhora da dor. Verificando-se que dois terços dessas mulheres relataram melhora parcial da dor, 22% obteve remissão total da dor e outras 10% a dor ficou inalterada, justificando-se que essas últimas relataram terem sido submetidas a exames subsidiários e que estavam com suspeita de dismenorreia secundária. De acordo com os estudos analisados é possível comprovar a eficácia das técnicas de cinesioterapia e massoterapia na melhora da dor em pacientes com diagnóstico clínico de dismenorreia primária, pois o presente estudo apresentou resultados altamente significativos no que se diz respeito ao sintoma doloroso. Figura 2 – Duração do fluxo menstrual 8 7 6 5 Duração do fluxo menstrual 4 3 2 1 1ª avaliação 2ª avaliação 3ª avaliação 4ª avaliação Fonte: Dados da pesquisa Conforme a figura 2, a paciente apresentou redução na duração do fluxo menstrual comparando-se à primeira avaliação. Comparando a primeira com as demais avaliações notase redução de dois dias de fluxo menstrual. Corroborando o estudo de Ribeiro, Hardy e Hebling (2006), que comparou a duração do fluxo menstrual entre mulheres dismenorreicas, realizado com 329 mulheres ao qual a duração do fluxo variou em até 5 dias para um número de 77,5% das mulheres e de 6 dias ou mais para 22,5% das mulheres analisadas. 30 Foi mencionado no estudo de Datrino e Grillo (2011), que das sete mulheres tratadas com a técnica de cinesioterapia, obteve-se um aumento de 43% na regulação do ciclo das mesmas. Confirmando o estudo atual em que a regulação do ciclo foi presente em 75% dos ciclos. Figura 3 – Duração dos sintomas Duração dos sintomas 1ª avaliação 2ª avaliação 3ª avaliação 4ª avaliação 7 dias 5 dias 1 dia Sem sintomas Fonte: Dados da pesquisa A figura 3 demonstra a redução do tempo sintomatológico a cada ciclo menstrual, observa-se que na primeira avaliação a paciente apresentou sintomas por sete dias, com os quais também se apresentaram o fluxo; já na segunda avaliação o período da sintomatologia reduziu em dois dias e para a terceira teve redução de mais quatro dias e na quarta avaliação a paciente não apresentou sintomas. Datrino e Grillo (2011), descreveram em seu estudo que os exercícios abdominais proporcionam relaxamento e ao mesmo tempo fortalecem a musculatura, com foco central na região pélvica influenciando no bom funcionamento dos ovários e consequentemente ajuda na redução dos sintomas da cólica. Fae e Pivetta (2009), realizaram um estudo aplicando-se técnicas de massoterapia e cinesioterapia em pacientes dismenorreicas e obtiveram resultados em que a duração dos sintomas no pré-tratamento tiveram variação de 2 a 10 dias com média de 125 horas, no póstratamento essa média chegou a 96 horas, variando de 2 a 6 dias. Foi aplicado por Araújo e colaboradores (2012), um protocolo de tratamento cinesioterapêutico em dez pacientes com idade entre 18 e 30 anos; subsequente ao tratamento observou-se uma significante redução no grau de dor sentido por tais pacientes. Precedente ao tratamento citado a média de dor conforme a Escala Visual Analógica de Dor era de 7,89, já posteriormente ao tratamento cinesioterápico esse índice reduziu a 2,56. Configuraram também a redução do período desse sintoma que reduziu consideravelmente durante o tratamento realizado. Assim, confirma-se que a cinesioterapia e massoterapia são capazes de reduzir o tempo da presença de sintomas provocados por alterações hormonais durante o fluxo menstrual em mulheres com dismenorreia primária. 31 Figura 4 – Tipos de sintomas Sintomas 1ª avaliação 2ª avaliação 3ª avaliação 4ª avaliação Irritação Nervosa Sim Sim Não Não Dor em baixo ventre Sim Sim Sim Não Enxaqueca/Dor de cabeça Sim Não Não Não Dor lombar Sim Não Não Não Fonte: Dados da pesquisa Datrino e Grillo (2011), descreveram em seu estudo, realizado com sete mulheres dismenorreicas com idade entre 18 e 45 anos, que a dor de cabeça pode aparecer durante a dismenorreia primária e estar presente dentro do ciclo menstrual ativo, consequentemente na época de sangramento. A dor de cabeça é considerada como um aviso de um mau funcionamento de tecidos, órgãos ou sistemas; a dor é uma sensação bastante desagradável e que provoca experiências muito ruins à paciente. Evidenciaram ainda que a redução das queixas de dores de cabeça tiveram proporção de 33% do total de pacientes tratadas com técnicas de cinesioterapia. Esses mesmos autores identificaram nesse estudo que a irritação nervosa está presente na maioria das mulheres dismenorreicas, o índice de melhora em seu estudo foi de 57% do total de pacientes, evidenciando um método eficaz para melhora desse tipo de sintoma. No presente estudo obteve-se uma melhora total da paciente em relação às dores de cabeça, já que somente na 1ª avaliação relatou a presença desse sintoma. Indicando que além do estudo citado acima, este resultado também condiz com outro estudo realizado por Fae e Pivetta (2009), estes avaliaram 11 mulheres de idade média entre 21 e 24 anos, ao qual se observou que a média de pacientes que apresentaram o sintoma após o tratamento de massoterapia foi de 1,4. E esses mesmos autores comprovaram que a cinesioterapia promoveu uma melhora do sintoma em 12,5% do total da pacientes estudadas. Silvano (2009), realizou um estudo com três pacientes com dismenorreia primária, destas, uma foi tratada com cinesioterapia, uma segunda com massoterapia e a terceira com eletroestimulação. As pacientes tratadas com cinesioterapia e massoterapia apresentaram melhora em média de 65,49% em relação à sintomatologia geral. Em contraste com este estudo Fae e Pivetta (2009), descreveram em estudo realizado com 6 mulheres tratadas com cinesioterapia, que a intensidade da dor lombar apresentou 1,2 de média no pré-tratamento e reduziu para 0,7 no pós-tratamento; para a dor em baixo ventre 32 a redução foi de 0,5 já que antes do tratamento apresentou média de 2,0 e após o tratamento esse valor reduziu-se a 1,5. Evidenciando um estudo realizado por Firmino, Nogueira e Oliveira (2005), a cinesioterapia e a massoterapia são técnicas que contribuem efetivamente para a melhora da qualidade de vida das pacientes dismenorreicas, pois diminuem consideravelmente as sintomatologias ocasionadas por essa patologia. Observou-se que após um tratamento fisioterapêutico através de protocolos de massoterapia realizado por Monteiro (2009), ao qual as cinco pacientes apresentaram benefícios na melhora dos sintomas como náuseas, vômito, irritação nervosa e depressão. Figura 5 – Alterações funcionais Permanência na cama por longos períodos Interferências nas atividades laborais Interferência no relacionamento social Faltou a algum compromisso 1ª avaliação 2ª avaliação 3ª avaliação 4ª avaliação Sim Sim Não Não Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Sim Não Não Não Fonte: Dados da pesquisa O presente estudo demonstra, conforme a figura 5 que a dismenorreia interferia na vida social da paciente, impossibilitando-a de realizar suas atividades de vida social bem como as atividades profissionais. Observa-se que na primeira avaliação a paciente relatou permanecer por muito tempo na cama, ser prejudicada em suas atividades laborais, relacionamento social e faltar a compromissos devido aos sintomas da dismenorreia primária. No entanto, no decorrer do tratamento nota-se a redução dessas interferências funcionais ao ponto que na última avaliação a paciente já não deixava de realizar nenhuma atividade ou faltava a compromissos em decorrência da sintomatologia da patologia estudada. Um estudo realizado por Portal e Honda (2006), também demonstra resultados positivos no que diz respeito às atividades de vida diária das pacientes com dismenorreia primária. O protocolo de tratamento incluía a aplicação de cinesioterapia com exercícios para a região pélvica. Foram avaliadas 11 pacientes com idade entre 20 e 30 anos, obtendo bons resultados referindo-se às atividades de vida diária, tanto no trabalho como na escola, com índice médio de 36,36% e 27,27%, respectivamente. 33 Conforme estudo realizado por Datrino e Grillo (2011), o absenteísmo é comum entre as mulheres dismenorreicas, com isso o prejuízo é alto em se tratando de uma sintomatologia que possui diversas formas de tratamento. Após aplicado o protocolo de tratamento através de técnicas cinesioterapêuticas, observaram que as pacientes tiveram incidência positiva em torno de 32% para as faltas ao trabalho e também em relação às atividades de vida diária. Outro estudo que está de acordo com o estudo em questão, foi realizado por Fae e Pivetta (2009), que incluiu ao tratamento a massoterapia e cinesioterapia pélvica. Em relação à influência dos sintomas nas atividades de vida diária, observaram que no pré-tratamento 4 das 5 participantes relataram que as dores não interferiam nas atividades, já a quinta paciente relatou que a cólica a impedia de realizar as atividades, após o tratamento todas as participantes relataram que os sintomas foram reduzidos ao ponto que não as impediam à realização de atividades de vida diária. 34 7. CONCLUSÃO Conclui-se que as técnicas de cinesioterapia e massoterapia são eficazes para o tratamento da sintomatologia da dismenorreia primária em paciente jovem. Os métodos utilizados foram capazes de minimizar as sintomatologias, bem como foram responsáveis pela melhora da qualidade de vida dessa paciente. A cinesioterapia e a massoterapia juntas são capazes de melhorar o condicionamento físico, fortalecer a musculatura, relaxar a musculatura e consequentemente melhorar a circulação sanguínea da paciente, favorecendo assim liberação das endorfinas, responsáveis por promover o bem-estar. Evidenciando assim a diminuição dos transtornos sociais e ocupacionais favorecidos pela sintomatologia da dismenorreia primária. REFERÊNCIAS ARAÚJO, L. M. et al. Diminuição da dor em mulheres com dismenorreia primária, tratadas pelo método Pilates. Rev. dor vol.13 nº2 São Paulo Apr./June 2012. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-00132012000200004&scri pt=sci_arttext>. Acesso em: 21 de março de 2013. BANDEIRA, F.; GRIZ, L. Endocrinologia ginecológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BANDY, W. D.; SANDERS, B. 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ANEXOS ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (Conselho Nacional de Saúde, Resolução 196/96) Eu, ___________________________________________________ RG.: ___________, abaixo qualificada, DECLARO para fins de participação em pesquisa, que fui devidamente esclarecida sobre o Projeto de Pesquisa intitulado: Os benefícios da cinesioterapia e massoterapia no tratamento da dismenorreia primária: estudo de caso, desenvolvido pela aluna Cleidilene de Jesus Oliveira, do curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade Tecsoma, quanto aos seguintes aspectos: A dismenorreia primária é um distúrbio ginecológico também conhecido como menalgia, caracterizada por dores no baixo ventre que podem irradiar para as coxas e parte inferior e superior da coluna vertebral, sendo comumente associada a náuseas, cefaleia, cansaço e diarreia (ARAÚJO et al., 2012). É a principal responsável pela ausência da mulher ao trabalho, estudos e nas atividades de vida diária (NOGUEIRA et al., 2006). Será realizado um programa de cinesioterapia e massoterapia na região de quadril, tronco inferior e coxas, duas vezes por semana no período de março/2013 a junho/2013. Este estudo tem o intuito de analisar os efeitos dessas técnicas na sintomatologia e desconfortos da Dismenorreia Primária. O entrevistado tem a liberdade de recusar a sua participação em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu tratamento e cuidado. É garantido o sigilo e a privacidade dos dados confidenciais envolvidos na pesquisa. Os dados e informações provenientes deste trabalho serão utilizados com fins de publicação e produção de trabalho de conclusão de curso para grau de bacharel. Declaro, outrossim, que depois de esclarecida pela pesquisadora e ter entendido o que me foi explicado, consinto voluntariamente em participar desta pesquisa. Paracatu, de de 2013. QUALIFICAÇÃO DO DECLARANTE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Objeto da pesquisa Nome: ...................................................................................................................... RG.: ........................ Data de Nascimento: ......./......./.............. Sexo: M ( ) F ( ) Endereço: .................................................................................................. nº ......... Bairro: ................................................................... Cidade: .................................... CEP: .......................................................... Tel.: ..................................................... ____________________________________________ DECLARAÇÃO DO PESQUISADOR DECLARO, para fins de realização de pesquisa, ter elaborado este Termo de Consentimento Livre Esclarecido, cumprindo todas as exigências contidas no Capítulo IV da Resolução 196/96 e que obtive, de forma apropriada e voluntária, o consentimento livre e esclarecido do declarante acima qualificado para a realização desta pesquisa. Paracatu, de __________________________________________ Cleidilene de Jesus Oliveira de 2013. ANEXO B - SETOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GINEOLOGIA E OBSTETRÍCIA Avaliação 1) Anamnese Nome da paciente: _______________________________________________________ Endereço:_________________________________________Cidade:_______________ Data nascimento: ____/____/______ Telefone: ________________________________ 2) Exame Físico Pressão arterial: _______________ Frequência cardíaca: ________________ Frequência respiratória: ______________ Menarca dias: ___ /___ Ciclo regular ( ) sim ( ) não de quantos dias : _____ Que região dói? _________________________________________________________ Escala visual numérica de dor: A dor antes do tratamento: 0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 A dor depois do tratamento: 0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 • zero (0) = ausência de dor • um a três (1 a 3) = dor de fraca intensidade. • quatro a seis (4 a 6) = dor de intensidade moderada. • sete a nove (7 a 9) = dor de forte intensidade. • dez (10) = dor de intensidade insuportável. Há quanto tempo sente a cólica? ____________________________________________ Tem hipertensão arterial? ( ) sim ( ) não Possui marcapasso? ( ) sim ( ) não Pratica atividade física 3x na semana? ( ) sim ( ) não Já fez fisioterapia alguma vez? _____________________________________________ ___________________________________________________________________ Tem conhecimento da fisioterapia no tratamento da dismenorreia? ___________________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Você fuma? ( ) sim ( ) não quantos cigarros por dia ? ______ Faz uso de bebidas alcoólicas? ( ) sim ( ) não Quantidade e frequência: __________________________________________ Teve relação sexual? ( ) sim ( ) não Teve filhos? ( ) sim ( ) não quantos? _______ Teve abortos: ( ) sim ( ) não quantos? _______ Espontâneo ou provocado: _________________________________________________ Parto normal ou cesária: __________________________________________________ Sua mãe teve cólicas menstruais? ___________________________________________ E suas irmãs? __________________________________________________________ Você utiliza algum método contraceptivo? _________________ Que método utiliza? ______________________________________________________ Usa drogas? ___________ De que tipo e com que frequência: ________________________________ No período menstrual você tem: ( ) náuseas ( ) vômitos ( ) diarreia ( ) prisão de ventre ( ) enxaqueca ( ) irritação nervosa ( ) dor de cabeça Seus sinais e sintomas começam: ( ) dias antes da menstruação ( ) durante a menstruação ( ) dias depois da menstruação. Eles tem a duração de quantos dias? ______________ Que medicamentos você toma quando sente as dores? ___________________________________________________________________________ Que quantidade e com que frequência? ________________________________________ Quem indicou os remédios? ________________________________________________ Você diria que eles aliviam totalmente a dor ou só parcialmente? ___________________________________________________________________________ Quando você está menstruada, falta ao trabalho ou escola? Com que frequência? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Questionário de avaliação da prevalência e impacto da dismenorreia (dor menstrual) Para cada questão, complete os espaços ou coloque uma cruz na resposta que melhor que melhor se aplica a si. Para responder a estas questões tenha em conta os últimos seis meses. Todas as respostas são estritamente confidenciais. 1) Idade: __________ anos 2) Situação profissional ( ) Estudante. Ano de escolaridade que frequenta: ______________________ ( ) Emprego regular. Qual? ________________________________________ ( ) Desempregada 3) Peso: ____________ Kg 4) Altura: ___________ cm 5) Pratica exercício físico? (responda sim, se pratica pelo menos 30 minutos de exercício físico três vezes por semana) ( ) Sim ( ) Não 6) É fumante? (responda sim, se fuma pelo menos três cigarros por dia) ( ) Sim ( ) Não 7) Ingere bebidas alcoólicas? (responda sim, se ingere pelo menos uma bebida alcoólica por dia) ( ) Sim ( ) Não 8) Com que idade menstruou pela primeira vez? _______________ anos 9) De quantos em quantos dias menstrua? _____________________ dias 10) Quantos dias está menstruada? _____________________ dias 11) Como classifica a quantidade de sangue menstrual que perde? ( ) Escassa ( ) Normal ( ) Abundante 12) A sua menstruação é regular (menstrua todos os meses)? ( ) Sim ( ) Não 13) Teve dor na parte inferior do abdómen (“barriga”) durante a menstruação (dismenorreia) nos últimos seis meses? ( ) Sim ( ) Não Se respondeu Não, o seu questionário terminou. Obrigado pela sua colaboração. Se respondeu Sim, responda também às próximas questões. 14) Tem dor menstrual (dismenorreia) desde a primeira menstruação? ( ) Sim ( ) Não 15) Em termos de intensidade, como classifica a dor sentida? ( ) Ligeira ( ) Moderada ( ) Severa 16) Quanto tempo persiste a dor menstrual? ( ) Menos de 24 horas ( ) Entre 24 e 48 horas ( ) Mais de 48 horas 17) Além da dor abdominal, costuma ter outras queixas durante a menstruação? (pode assinalar mais do que uma opção) ( ) Não ( ) Diarreia ( ) Cefaleias ( ) Desmaios ( ) Irritabilidade ( ) Vômitos ( ) Cansaço ( ) Dor mamária ( ) Outra(s). Qual(is)?____________________________________________________ 18) Considera que a dor menstrual lhe causa alguma das seguintes dificuldades: (pode assinalar mais do que uma opção) ( ) Não ( ) Alterações do sono ( ) Diminuição do apetite ( ) Permanência na cama por longos períodos ( ) Diminuição da concentração nas aulas ( ) Interferência com o estudo, com a realização dos trabalhos de casa ( ) Interferência nas atividades laborais ( ) Piores resultados nos exames ( ) Interferência no relacionamento com os amigos/colegas ( ) Compromisso da participação em atividades desportivas/físicas ( ) Interferência nas atividades de tempos livres ( ) Sente-se ansiosa ou deprimida ( ) Outra(s). Qual(is)?_________________ 19) Nos últimos 6 meses, faltou a aulas/trabalho por estar com dores menstruais? ( ) Não ( ) Sim ( ) Aulas/Horas de trabalho isoladas ( ) 1 dia ( ) 2 a 3 dias ( ) 4 ou mais dias 20) Já recorreu ao médico devido às dores menstruais? ( ) Sim ( ) Não 21) Recorre a quais das seguintes medidas para aliviar as dores menstruais? ( ) Não necessito de nenhum tratamento ( ) Repouso na cama ( ) Botija de água quente ( ) Chás ou outros produtos naturais ( ) Anti-inflamatórios ( ) Paracetamol ( ) Pílula ( ) Outra(s). Qual(is)?_________________ 22) Se recorre a medicamentos estes foram: ( ) Prescritos pelo médico ( ) Usados por sua iniciativa 23) Considera ter suficiente informação relativamente à menstruação? ( ) Sim ( ) Não 24) A informação que tem foi obtida através de: ( ) Familiares ( ) Amigo(a)s ( ) Escola ( ) Publicações médicas ( ) Revistas ( ) Médico ou outros profissionais de saúde ( ) Internet ( ) Outro(s). Qual(is)? _________________ Paracatu, ____ de março de 2013. _______________________________________________ Estagiário(a) ANEXO C – FICHA DE REAVALIAÇÃO Reavaliação Data: ____/____/_______ 1) Quando começou sentir as dores pré-menstruais? ____________________________________________________________________ 2) Qual a intensidade da dor sentida? 3) Além da dor, qual outro sintoma você sentiu? __________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Após a paciente responder livremente sobre os sintomas, marque as opções conforme mencionado acima. ( ) Náusea/Ânsia ( ) Palidez/Ficar branca ( ) Vômito ( ) Muito suor/ Sudorese ( ) Fadiga/ Cansaço ( ) Desmaio/ Síncope ( ) Nervosismo/ Irritação ( ) Quase desmaio/ Colapso ( ) Tontura/ Vertigem ( ) Inchaço ( ) Dor nas costas ( ) Fome/ Aumento do Apetite ( ) Dor de cabeça (Cefaleia) ( ) Outros______________________ ( ) Aumento na frequência com que evacua 4) Quantos dias as dores persistiram? __________________________________________________________________________ 5) Quais as regiões em que as dores se manifestaram? ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 6) Teve algum sintoma novo? ( ) Sim. Qual? _______________________________________________________ ( ) Não 7) Usou medicação na última menstruação? ( ) Sim. Qual? _______________________________________________________ ( ) Não 8) Quantos dias durou o fluxo menstrual? ___________________________________________________________________ 9) Faltou a algum compromisso social, profissional ou escolar devido aos sintomas da dismenorreia primária? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 10) Permaneceu por algum tempo na cama, devido aos desconfortos e dores? ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Estagiário (a): ______________________________________________________________ APÊNDICES APÊNDICE A - PROTOCOLO DE TRATAMENTO CONDUTA Cinesioterapia A cinesioterapia evidenciou os exercícios que envolvem os movimentos da pelve, sendo realizados aleatoriamente em cada sessão (3 séries de 15 repetições de cada exercício). Exercícios: - exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; - exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa; - exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; - exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; - exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal e apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça; - exercício ativo assistido de flexão de tronco, com os membros inferiores em semi-flexão e segurando nas mãos do terapeuta para completar o movimento; - e exercício ativo livre de extensão de quadril com a paciente em decúbito ventral, braços ao longo do tronco fazendo extensão de um membro de cada vez; - exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura. Massoterapia A massoterapia envolveu a técnica deslizamento superfical em região do baixo ventre e deslizamento profundo em região lombar e sacral (10 minutos para cada região). APÊNDICE B – DESCRIÇÃO DAS SESSÕES Data: 18 de março de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/70mmHg PAf: 100/70mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Realizou-se a avaliação da paciente e em seguida, foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 20 de março de 2013 (quarta-feira) PAi: 100/70mmHg PAf: 100/70mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; e exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal e apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 25 de março de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; e exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 27 de março de 2013 (quarta-feira) A paciente não compareceu à sessão de fisioterapia. Data: 01 de abril de 2013 (segunda-feira) A paciente não compareceu à sessão de fisioterapia. Data: 03 de abril de 2013 (quarta-feira) PAi: 110/70mmHg PAf: 110/70mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal e apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semiflexão; exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal com um membro inferior em semi-flexão e o outro membro em adução sobre a perna fletida, realizando o exercício invertendo a posição dos membros inferiores; exercício ativo assistido de flexão de tronco, com os membros inferiores em semi-flexão e segurando nas mãos do terapeuta para completar o movimento; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 08 de abril de 2013 (segunda-feira) PAi: 110/70mmHg PAf: 110/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal e apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semiflexão; exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; exercício ativo assistido de flexão de tronco, com os membros inferiores em semi-flexão e segurando nas mãos do terapeuta para completar o movimento. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 10 de abril de 2013 (quarta-feira) PAi: 120/80mmHg PAf: 110/70mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve em decúbito dorsal e apoiando os membros inferiores sobre a bola suíça; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semiflexão; exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; exercício ativo de flexão de tronco com a paciente em decúbito dorsal e membros inferiores estendidos; e exercício ativo livre de extensão de quadril com a paciente em decúbito ventral, braços ao longo do tronco fazendo extensão de um membro de cada vez. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 15 de abril de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de Fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento, com queixa de cólica. Relatou estar sentindo dor em região de abdômen inferior irradiando para região antêro-superior de coxas, conforme a paciente os sintomas tiveram início pela manhã juntamente com o fluxo menstrual; foi questionada se sentiu os sintomas no dia anterior e relatou que não nenhum sintoma. Foi questionado à paciente qual o grau de dor sentida no período da manhã, conforme a Escala Visual Analógica de Dor, a mesma relatou ter sentido a dor equivalente ao grau 7 conforme essa escala e que no início da sessão esse sintoma representava o grau 4. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa; e exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. Ao final da sessão a sintomatologia da paciente representava o grau 3, conforme a Escala Visual Analógica de Dor. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 17 de abril de 2013 (quarta-feira) PAi: 110/70mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de Fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e queixas de dores em região abdominal inferior e parte anterior de coxas; de acordo com a paciente, a dor era representada por 7, conforme a Escala Analógica Visual de Dor. A paciente relatou também que na segunda-feira (15/04/2013), a sintomatologia de dor atingiu o número 9, na parte da tarde e a noite; já na terça-feira (16/04/2013), essa dor atingiu o número 7 e acometeu a mesma região relatada do dia anterior. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de extensão de quadril, na posição de decúbito dorsal; e exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. Ao final da sessão a sintomatologia da paciente representava o grau 0, conforme a Escala Visual Analógica de Dor. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 22 de abril de 2013 (segunda-feira) PAi: 110/70mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelhos, simultaneamente, com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de tronco, na posição de decúbito dorsal e membros superiores ao longo do corpo; exercício ativo livre de flexão abdominal oblíqua para a direita e esquerda, com a paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores em extensão, posicionando uma mão sob a cabeça e o membro superior contralateral estendida ao longo do tronco, trocando a mão de apoio quando o movimento for realizado para o outro lado; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 29 de abril de 2013 (quarta-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelhos, simultaneamente, com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão abdominal, com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 06 de maio de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/70mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo e exercício ativo de flexão de tronco, com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 08 de maio de 2013 (quarta-feira) PAi: 110/70mmHg PAf: 110/70mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa; exercício ativo de hiperextensão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito ventral, realizando em um membro de cada vez e exercício ativo de flexão de tronco, com a paciente em decúbito dorsal. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 13 de maio de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e com queixas de dores na musculatura abdutora de ombro, a referida dor se manifesta ao movimento e relatou que realizou esforço com o membro acometido. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semiflexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 15 de maio de 2013 (quarta-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e com queixas de cólicas em região abdominal inferior e não apresentando nenhum outro sintoma. Relatou que o fluxo menstrual teve início pela madrugada, nesta data, mas o sintoma só manifestou-se no período da tarde, pouco antes de vir à sessão de fisioterapia. Conforme relato, a dor referida representa o grau 5, conforme a Escala Visual Analógica de Dor. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; e exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. Após, a paiente foi questionada quanto à sintomatologia e relatou que o grau de dor representava o valor 3, conforme a Escala Visual Analógica de Dor. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 20 de maio de 2013 (segunda-feira) PAi: 110/70mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizada a reavaliação da paciente. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 22 de maio de 2013 (quarta-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 90/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 27 de maio de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/70mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e com queixas de cansaço físico. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Após realizar os exercícios, a paciente apresentou aumento da temperatura corporal, sendo aferida a temperatura e contatou-se estado febril com 37,5º C. Com consentimento da supervisora de estágio foi realizada a massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 29 de maio de 2013 (quarta-feira) A paciente não compareceu à sessão e justificou a falta relatando estar fazendo trabalhos escolares. Data: 03 de junho de 2013 (segunda-feira) A paciente não compareceu à sessão e justificou a falta relatando estar fazendo trabalhos escolares. Data: 05 de junho de 2013 (quarta-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 10 de junho de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 12 de junho de 2013 (quarta-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 17 de junho de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/70mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 19 de junho de 2013 (quarta-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; e exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 24 de junho de 2013 (segunda-feira) PAi: 100/60mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. A sessão foi encerrada sem intercorrências. Data: 26 de junho de 2013 (quarta-feira) PAi: 110/70mmHg PAf: 100/60mmHg A paciente compareceu à clínica de fisioterapia da Faculdade Tecsoma em bom estado geral, colaborativa ao tratamento e sem queixas de dores ou desconfortos. Realizou-se a reavaliação da paciente, esta relatou que o fluxo menstrual iniciou-se nesta data e que não apresentou nenhum tipo de sintoma relacionado à dismenorreia. Foi realizado o alongamento das seguintes musculaturas: esternocleidomastóideo, escalenos, rotadores do pescoço, longo da cabeça, levantador da escápula, multifídeos, trapézio, latíssimo do dorso, rombóides, supraespinhal, infraespinhal, tríceps braquial, peitoral maior, peitoral menor, redondo maior, redondo menor, braquial, bíceps braquial, palmar longo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, pronador redondo, reto abdominal, interespinhais, rotadores do tórax, semitendíneo, semimembranoso, glúteos, quadríceps femoral, vasto lateral, vasto medial, retofemoral, tibial anterior, extensor longo dos dedos e flexores plantares. O alongamento foi realizado por grupos musculares, mantendo-os em extensão por 15 segundos. A paciente realizou os exercícios a seguir: exercício ativo livre de circundunção de pelve para a direita e para a esquerda, com a paciente em posição ortostática e com as mãos apoiadas na cintura; exercício ativo livre de elevação da pelve (ponte), em posição de decúbito dorsal com o quadril e joelhos em semi-flexão; exercício ativo livre de flexão e extensão de quadril e joelho simultaneamente com a paciente em decúbito dorsal; exercício ativo livre de flexão de quadril, com a paciente posicionada em decúbito dorsal e extensão dos membros inferiores, realizando o exercício primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo; exercício ativo livre de adução e abdução de quadris direito e esquerdo, em posição de decúbito lateral, mantendo o membro inferior de apoio em semi-flexão de quadril e joelho, com o outro membro posicionado em extensão completa. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 15 repetições. Aplicação de massoterapia com técnica de deslizamento superficial em região abdominal inferior por 10 minutos e a técnica de deslizamento profundo em região lombossacra por 10 minutos. Ao final da sessão questiono a paciente sobre as sintomatologias, a mesma afirma que não apresenta nenhuma queixa até o momento, assim a sessão foi encerrada sem intercorrências.