Teorio
dqevoluçoo
e reÍorço
moderna teoria da evoluçãofornece um poderosoreferencialpara se falar do
rpprtamento. Na verdade,já não é mais possíveldiscutir comportamentofora
contextoporque, desdeDarwin, os biólogosvêm reivindicanáocadavez mais
como parte de seu objeto de estudo. Em consonânciacom a
r de continuidadedas espécies(capítulo L), suaatençãotem sido dirigida
e-cada vez mais, para o comportamentohumano. Mais ainda do que no
o-de watson, os psicólogosque hoje ignoram a teoria da evoluçãocorrem o
de ficar à margem da tendência atual do desenvolvimento cienúfico.
Neste capítulo, nosso interessepela teoria da evolução tem dois aspectos.Em
:iro lugar, a história evolutiv4 oufilogênese,de qual(uer espécie- incluindo a
própria-- pode nos ajudar a compreendero comportamentodessaespécie.A
genesque um indivrduo herda foi selecionadaao longo de muitas
.parte dos
porque promovem compoltamentos que contribuem para o sucessona
com o ambiente e na reprodução. Em segundolugar, a teoria da evolução
um tip-ode explica$o atípico entre as ciências.As explicaçõescientífiãas
tte apelam paÍa o mecanismo,ou o modo como as coisasestão organizaem um dado momento, o tipo de oqplicaçãoda teoria da evoluçãq qrr. ãhu-uos de explicaSo histórica,é critico para a an:ílise de comporta-.r.o porque a
tiva cientificamente aceitável ao mentarismoé a expücáçãohistórica.
EVOI.UTIVA
falamos em filogênesede uma espécie,não estamosfalando de nenhum
em particular, mas de uma série ou história de eventosno decorrer de um
tempo. A resposta dada pela biologia à questão: "por que as girafas têm
os compridos?"é de natureza diferente da respostadadã peh fiiica a uma
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Cor r r r r r ccrobclr
r r lcrr r vior r sr75
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(ÌtÌìtl tìì c l c tc rl tti tttttl iol l sl l tttl t' - i ì l -()l i ì(' ;l (r
(l u (Ìo c o l ' t' (' l ìì
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sol )t-ci ìs gi l ' l tÍ' i tst' xi ri .
rl,r 'l i .rri ì r ì ( ) r Ì ì ( ) r Ì ì ( . t ì tcol ìì (l u c o So l l l i ìs c c .A e x p Ìi caçaìo
de gi raÍast' .1,
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de
anos.
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A li'rrrrclcr
contribllição de Darwin foi ver que um mecanismo relativancltll
,
:,irrrplt'slroclcriuajr"rdara explicar porque a fiÌogenia seguiu o curso que segtlitl
I );rrwirr('lìxcl'[Ìouque a história do pescoçodas girafasé mais do que uma seqitôrr
t i;r rlt' rrrrrclanças;
é uma história de seleção.O que faz a seleção?Não é um Criador
onip()tt,ntc,não e a Mãe Natureza,não SãoaSgirafas,mas Sim um processonatLlriìl
. rrt'r'i rr ic o:a s eleç ãona tu ra l .
l i cri tttttl o,;t v:tti ;tq'; t ot t o cot t t pr ir t t t 'r r lor lo l) ( 's( oçoilt 'vc r r 'Í 'lt 't ir pr
, . lo t t t t . r r ost 't t r
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cor ì l l) cscoçonlais coull) r iclcl
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It;tl l (' ,i t v:tti ;tçl tog , t 'lt t ilir ';lr
ot P rol rl rl ri l i tl i tclc
c lc clcixarclescendent es
de pescoçocom pr ido do que cle 1>cscoç<r
r' rrrl o.S c, por cxcnr pì o,t oda a var iaçãono com pr im ent odo pescoçof ossedevida ir
v;rri;rçiiona alimcntação, sem variação nos genes - os indivíduos que comesserìl
ilrt'llror teriar.Ìlpescoço mais longo, em vez do contrário - a seleçãose tornaria
porque, geração após geração,a mesma variação na alimentaçãoe no
Irrrpossível
|orrrprimento do pescoçose repetiria. Terceiro,deve haver competição.Dado que
os |ccllrsos de uma região só podem sustentar uma população de girafas de deternrirtlrdonúmero, uma superpopulaçãosignifica que alguns descendentestêm de
rÌr()rrer.os descendentesbem-sucedidosirão sobreviver,na geraçãoseguinte,prorlrrz.inúosua própria descendência.
Essestrês fatores estão incorporados no conceiro de aptidão.. A aptidão de
rrrrurvariação genética (um genótipo)é sua tendência a um aumento quantitativo,
rlt' uma geraçãoà outra, em relação aos ourros genótiposda população.eualquer
fit'rrótipo,até mesmo um de pescoçocurto, poderia se sair bem desdeque estivesse
isolado,mas, em competiçãocom outros, poderá apresentarbaixa aptidão. euanto
rrraiora aptidão de um genótipo, maior seráa tendênciade que tal genótipo predoIttineno decorrer das gerações.O eixo vertical descendentena Figura 4.1 represenl;r a aptidão dos genótipos subjacentes aos diversos comprimentos de pescoço.A
t'trrva sombreada mostra como a aptidão varia com o comprimento do pescoço.
liste permanece o mesmo ao longo do processo de seleção porque representa os
nofuÍol
Seleçúo
I,.rrrtluaÌquer população de organismos,os indivíduos variam. Variam, em part(',
tlt'vicloa fatores ambientais (por exemplo, nutrição) e, também, devido à heranç;r
ti('tìctica.Entre os ancestraisde girafa que moravam onde atualmente é a Planícit'
tlc Serengeti, na Tanzânia, por exemplo, a variação nos genes significava que algutììits teriam pescoçosmais curtos, outras, mais compridos. Entretanto, à medidli
(luc o clima foi gradualmente se alterando, novos tipos de vegetação, mais altos,
lonlaram-se mais freqüentes.Os ancestraisde girafa que possuíampescoçosmais
t.<lnrpridose eram capazesde atingir locais mais altos conseguiamcomel em me
rlia, um pouco mais. Em conseqüência,eram um pouco mais saudáveis,um poucc)
ntlis resistentesa doenças,um pouco mais ágeis Para fugir de predadores- enì
nródia.Qualquer um dos indivíduos de pescoçomais comprido poderia ter morrido
scrrÌ deixar descendentes,mas, em média, foram eles que deixafam mais descenclcntesque, por sua vez, tiveram em média maior probabilidade de sobreviver e de
clcixar mais descendentes.Como os pescoçosmais longos se tornaram mais fretprentes, novas combinações genéticas ocorreram, resultando em descendentesde
pescoçoainda mais longo que o das girafas anteriores, e que se saíam ainda melhor.
A medida que as girafas de pescoço comprido continuavam a se reproduzir em
lììaior número que as de pescoço curto, o comprimento médio do pescoço de toda
:r população aumentou.
A Figura 4.1 esquematizao processo.O eixo horizontal rePresentaos comltrimentos do pescoço, aumentando da esquerda para a direita. O eixo vertical
superior representa a freqüência relativa de diversos comprimentos de pescoço na
lropuÌação de girafas ou de ancestrais de gírafa. A curva 1 mostra a variação nos
:ìt'Ìcestraisde girafas de pescoço curto. A medida que a seleção ocorre, a distribuição se desloca para a direita (curva 2), indicando que o comprimento do pescoço,
t'rnbora continuasse variando, tornou-se, em média, mais longo. A curva 3 mostra
rr variação nas girafas dos dias atuais, uma distribuição de freqüência estável que
rlio mais se desloca em direção de pescoçosmais compridos. Para que ocorra um
l)rocessode seleçãodessetipo, três condiçõesdevem ser satisfeitas.Primeiro, qual(lucr qlle seja o fator ambiental que torne vanrajosoter um Pescoçomais comprido
(rr0 rrossoexempÌo, a alteração na vegetação),ele deve estar Sempre presente.
Comprimento
Figuro 4.1 Evoluçoopor seleçóonoturol
^N. de T. Fitness,em inglês. A tradução por aptidão é utilizada arualmenre por biólogos no
scntido de aptidão para sobreviver, e não no outro sentido que essevocábulo possa ter, de
"capacidadenatural de adquirir conhecimentosou habilidades motoras, gerais on específicas".
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Cor r r pr ccnt
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M.lkrurrr
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o a signif icallì el] osclcsccnclt . r r ltt's,
ì ì ir s
ttttt t'spirrtl rttttito l'orteseria prejudicial e uma ereçãomr-ritorápiclascriu trnr olrsl:i
l ttkt (scm fal a r no pr obÌ em asocial) .Ao longo de m uit as ger ações,genót iposr ; ut '
ptÌ)tììovessem
um reflexo mais forte tenderiama se reproduzir mais foeqtientctncrrlt.,
ctrt ttrcdia (distribuiçõesde freqüênciaI e 2), até chegar à aptidão máxima (clislri
lrrriçirode freqüência 3).
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;Ìl u i ìi s .Q uanc loo ge n ó ti p om é d i o e m u ma p o p u l a çãoal cançaa apti dão máxi nrl t,;r
rlistrilrtriçãode genótipos na populaçãose estabiliza.
l,lstaÌrilizadaa população, apenaso deslocamentodirecionado cessa;a sclt'
ç;io, tluc ó o que mantém a população estável,continua. A curva de aptidão tl;r
lrig,rrra4.1 passapor um valor máximo porque um pescoçolongo demais pode st'r
rrrtlr clcsvantagem.Complicaçõesao nascimento e a sobrecargaa que o coraçirt)
st'rirrsubmetido por bombear sangue a uma grande altura, por exemplo, podctìl
t's(abelecerum limite superior para a aptidão. Como a curva de aptidão passap()r
rrnr valor máximo, a seleção trabalhará contra os desvios desse valor máximo (;r
rurcdiada população) em ambas as direções.
O próprio Darwin, e muitos biólogos desde então, reconheceram que o conì
portamento exerce um papel central na evolução. A seleçãoocorre porque os indi
víduos interagem com seu ambiente. Muito dessainteração é comportamento. Enr
nosso exemplo, as girafas têm pescoçoscompridos porque se alimentam. Tartaru
gas possuem cascos porque, ao se encapsularem dentro deles, protegem-se. A re
produção, chave de todo o processo, não pode ocorrer sem comportamentos tais
como cortejar, acasalar-see cuidar da prole.
Os indivíduos que se comportam mais eficientemente têm maior aptidão. A
aptidão de um genótipo depende de sua capacidade de gerar indivíduos que sc
comportam melhor do que outros - indivíduos que comem melhor, que correm
mais velozmente, que alimentam melhor a prole, que constroem melhor o ninho, e
assim por diante. Na medida em que tais comportamentos são afetados pelo
genótipo, a seleção natural pode ter atuado para alterá-los e estabilizá-los.
Podrões
fixosde oçao
,
Íixosdeoçõo
ReÍlexos
e podrões
Reflexos
Alguns traços comportamentais são tão característicosde uma espéciequanto seus
traços anatômicos. Os mais simples deles são chamados reflexos,porque a primeira
teoria sobre eles propunha que o efeito somático produzido por um estímulo - um
evento ambiental que estimula órgãos sensoriais- refletia-se, pelo sistema nervoso, em uma resposfa- uma ação. Se seu nariz está coçando, você espirra. Se você
recebe um sopro no olho, você pisca. Se você está com frio, você treme. A cócega,
o sopro e o frio são estímulos; o espirrar, o piscar e o tremer são respostas.
Os reflexos são produto da seleção natural. Invariavelmente parecem estar
cnvolvidos na manutenção da saúde e na promoção da sobrevivência e da reprodução. Como exemplos, podemos pensar em espirrar,piscar,treme! liberar adrenalina
íì-cnte a um perigo, excitar-se sexualmente. Os indivíduos nos quais essesreflexos
cnrrn fortes tinham mais probabilidade de sobreviver e de se reproduzir do que os
inclivíduosnos quais eles eram fracos ou inexistentes.Na Figura 4.1, se substituirnìos o comprimento do pescoçopela força do reflexo de espirrar, ou pela prontidão
f 'rítlrões mais complexos de comportamento também podem fazer parte de rclr
çot:s fixas com eventos ambientais e ser característicosda espécie. Quando untir
pirrivotachega ao ninho, seus filhotes ciscam um ponto de seu bico e um dos puis
tt'sllondedepositandoa comida no chão. Em outras espéciesde pássaros,os fillrolcs abrem ao máximo suas bocas,e o pai (ou mãe) coloca ali a comida. Quarrdo
rrrlrafêmea de esgana-gata(um pequenopeixe) com ovas entra no território de utrr
tttttcho,este inicia uma série de movimentos ao seu redor, e ela responde aproxitttltlldo-sedo ninho desse macho. Tais reações comportamentais complexas sã<r
t'trrrhecidascomo padrõesfíxos de ação - o ciscar dos filhotes, o pássaro genitor.
tt'l.iurgitar a comida e a "dança" de acasalamentodo esgana-gatamacho são exerl
plos. Os eventosambientaisque disparam essespadrõessão conhecidoscomo e.strItrtr/os-sinal
ou liberadores- a chegada do pássaropai, as batidas no bico, a bocir
lrcrn aberta, a barriga cheia de ovos da fêmea de esgana-gata.Tal como os reflexos,
t'ssasreaçõescomportamentaispodem ser vistas como importantespara a aptidã<r
{', por essaÍazão, como produtos de uma história de seleçãonatural. Vale a mesn-riÌ
ittlálise dos reflexos: os indivíduos cujos padrões fixos de ação são ou muito fracos
orr muito fortes possuem genótiposmenos aptos.
Embora os estímulos liberadores e os padrões fixos de ação possam parecer
tttais complexos do que os estímulos e as respostasque constituem os reflexos, nãcr
Itii nenhuma linha divisória clara que separe essestipos de reação. Ambos podenr
scr considerados relações entÍe um evento ambiental (estímulo) e uma ação (resposta)' Ambos podem ser consideradoscaracterísticosde uma espéciepor serenì
ll'itços extremamente constantes, tão constantes quanto o pescoço da girafa ou lrs
ttl;tnchasdo leopardo. Por serem de tal forma constantes,são consideradosincor.porados, resultantes do genótipo, e não aprendidos.
Reflexos e padrões fixos de ação são reações que aumentam a aptidão por.
('stíìremimediatamente disponíveisno momento necessário.
Quando passaa soÌrì
lrt'ilde um falcão em vôo, o filhote de codorna se encolhecomo se estivesseparalis;ldo.Se essareação dependessede experiência,poucosfilhotes de codornaìo[rc
vivcriam para se reproduzir. Essepadrão pode ser refinado - filhotes de gaivotrr,
rlc;lois de algum tempo, tocam com mais precisãoo bico do pai, e o chamacl<lrlt,
Itlltrmepeculiar de um jovem macacoyervet.transforma-seeventualmenteern rlilì'
'N. de T Cercopíthecusaethiops.
lft
n
williom
M,Boum
conformeo predadorseja,digamos,uma águia,um leopardoott
renteschanrados
umn cobra- mas sua alta confiabilidadeinicial deriva de uma históriade selcçiìo
quetaispadrõesfossemaptttt
Genótiposqueexigissem
mesmaconfiabilidade.
clessa
que já trouxesselttrt
genótipos
que
do
aptos
menos
didos a partir de zero seriam
incorporada.
forma básica
Da mesmaforma que o comprimentodo pescoçoou a coloraçãoda pelc, o:,
no decorrerde um longo esp;t
reflexose padrõesfixos de açãoforam selecionados
permaneceu
o suficientepara mant('l rt
estável
que
ambiente
o
em
tempo,
cle
ço
o comportamentoadequado.Os reflexo:,
vantagemdos indiúduos que possuíssem
pelo ambientepasstttkr
e padrõesfixosde açãoquevemoshoje foram selecionados
que continuarito;t
garante
passado,
nada
limboratenhamaumentadoa aptidãono
a
seleçãonão t('l;ï
repentinamente,
aumentá-lano futuro; se o ambientemudar
já
incorporados.
padrões
comportamento
de
possibilidadede alterar os
Dentretodasas cs
Teriamos sereshumanosessespadrõesnão-aprendidos?
Seriaum elïo, lì(l
pécies,a nossapareceser a que maisdependeda aprendizagem.
'lì'
entanto, imaginar que o comportamentohumano é inteiramenteaprendido.
mos muitos reflexos: tosse e espirro, sobressalto,o piscar,a dilataçãopupilllt,
salivação,secreçãoglandular,e assimpor diante. E quanto aos padrõesfixos tlt'
em sereshumanosporquesão brrs
ação?Essessãodifíceisde seremreconhecidos
tante modificadospor aprendizagemposterior.Alguns podem ser reconhecidor'
porque ocorrem universalmente.Um padrão fixo de açãoé o sorriso- até pessoitr
cegasde nascençasorriem.Um outro é o rápido movimentode sobrancelhat;trr'
ocorrequandocumprimentamosuma pessoa:quandoa saudaçãoé sincera,as str
brancelhaserguem-sepor uma fração de segundo.Normalmente, nenhuma clits
duas pessoasque se saúdamtem consciênciadessaresposta,mas ela produz Iut
pessoacumprimentadaa sensaçãode ser acolhida (Eibl-Eibesfeldt,1975). Nii(t
deveria soar como surpresaque sereshumanospossuampadrõesfixos de ação,
emborasejammodificadosou eliminadosatravésde treino cultural. Na verdack',
dificilmente poderíamosaprendertodos os padrõescomplexosque aprendemos
sem uma elaboradabasede tendênciaspreviamenteincorporadas.
e
Condícíonan ento rcspondent
Um tipo simplesde aprendizagemque ocorre com os reflexose os padrõesfixos dc
É chamadode condicionament(l
ação ê o ,oidíríonomento closiícoou respondenre.
refluo
condicíonalpara descrevet
o
termo
porque seu descobridor,I. P Pavlov,usou
que
reflexo, condicional i\
um
novo
ele
considerou
o resultado da aprendizagem;
experiência,tinha sido aprendido.Pavlovestudouuma sériede reflexos,mas stlíl
ao alimento.Descobriuque,çIuÍllì
pesquisamaisconhecidacentrou-seem respostas
do um estímulo,tal como um som ou uma luz, precedecom regularidadeo ato (le
dar comida,o comportamentona presençadesseestímulosealtera.Depoisde untit
sériede pareamentostom-alimento,um cão começaa salivar e a secretarsucoli
digestivosno estômagoapenasna presençado tom. Se Felipe começaa salivitt
quandovê o peru assado,é evidenteque ele não nasceucom essareação;ele salivtt
porque,no passado,tais eventosprecederamo comer.SeFelipetivessesido criatkr
Comprccndcr
o bchoviorismo
79
uma famíliahinduístaortodoxana India,vegetarianodesdeo nascimento,
é
provávelque a visãodo peru assadoo fizessesalivar.Se,tendo sido criado
Brasil,fossevisitar a casade um indiano,possivelmente
não salivassefrente a
mas das iguariaslá servidas.
O mesmo condicionamentoque governareaçõesreflexassimplestambém
na os padrõesfixos de ação.Pesquisadores
que seseguirama Pavlovdescobrique, em qualquer situaçãona qual comer tenha ocorrido freqüentementeno
todos os comportamentosrelacionadosà comida,não apenasa salivação,
e mais prováveis.Cãeslatem e abanama cauda,comportamentosque
ham a alimentaçãogrupal em cachorrosselvagens.Assimque o momento
seremalimentadosse aproxima,pombostendema bicar qualquercoisa- uma
o4hão, o ar, outïo pombo - até que haja comida para bicar.
Os analistasde comportamentodebatem a melhor forma de faiar sobre tais
A forma mais antiga, derivadada idéia de Pavlovsobrereflexoscondiis, fala em respostaseliciadaspor estímulos,sugerindouma relaçãocausalde
para um. Essaforma pode servir para reaçõesreflexascomo â salivação,mas
pesquisadoresconsideram-nainadequadaquando aplicadaaosvários comentosque setomam prováveisquandoda alimentação.Parafalar sobretodo
Conjunto de comportamentosrelacionadosà comida, foi introduzido o termo
(Segal,7972). Repetidasapresentações
de rom seguidospor alimento induna presença do tom, comportamentos relacionados à alimentação. para um
isso significa que salivar, latir e abanar a cauda tornam-se todos prováveis
o tom estápresente.
O que é verdadeiro em relação à comida é verdadeiro em relação a outros
:os filogeneticamenteimportantes. Situaçõesque precedemo acasalamento
excitação sexual, todo um conjunto de reflexos e padrões fixos de ação
variam imensamentede uma espéciepara outra. Paraos sereshumanos,acarïehudanças no batimentocardíaco,na pressãosanguíneae na secreçãoglandular.
Situaçõesque precedemperigo induzem uma sériede comportamentosagïese defensivos.Um rato ataca outro rato quando recebe choque elétrico na
deste.De forma semelhante,pessoasque estãosofrendodor se tornam
agressivas,e qualquersituaçãoem que tenham, no passado,senti; induz comportamentoagressivo.Quantosmédicos,dentistase enfermeiros
de lutar com a resistênciade pacientesantesmesmoque qualquerdor lhes
sido infligida! Taissituaçõesinduzem um grandenúmero de reaçõesreflexas
fixos de açãoque variam de uma espéciepara outra.Algunsdessescom:os têm mais a ver com fuga do que com agressão.Em situaçõesque
perigo, é bem provável que as criaturas saiamcorrendo.As vezes,quant situaçãoenvolve dor que, no p.assado,tenha sido inevitáveÌ, os sinais de
induzem passividadeextrema. E o fenômeno conhecido como desamparo
à depressãoclínica em seres
, às vezescomparadoespeculativamente
o debatesobreo que tudo issosignificae sobrea melhor forma de falar sobre
Itsunto continua,mas não precisanos deter aqui. Paranossospropósitos,é
notar que a história de seleçãonatural pode te5 pelo menos,dois tipos
. Primeiro, pode assegurarque eventosimportantes para a aptidão,
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o e ta l fo rma q u e p ode aprenderestareaçãoS eÍÌ)l
cr i;rrlo ('rìì rìossacultllra. Se os indivíduos que conseguiram aprender a reagir ;r
r,;iriossirr:risltossíveisse mostraram mais aptos, então os indivíduos dos dias clt'
lrojt' posstriliroum genótipo que serátípico da espéciee que terá resultadode unt:r
lristori;rclc seleçãonatural que permite essetipo de aprendizagem.Em certo senti
tkr, t'sscgenótipo faz a individualidade,porque quais os precisossinaisque induzi
r;io o con.rportamentodependeráda história particular do próprio indivíduo quart
to rrossinaisespecíficosque precederameventosespecíficosfilogeneticamenteinì
t x lr t ; ì nt C S .
IÌsseseventos que estamos chamando de fiIogeneticamenteimportcnfes costu
rììiìnlser importantes (no sentido de induzir reaçõescomportamentais)para todos
os rncmbrosda espécie.Essauniformidade sugereuma história evolutiva em que,
nl população, os indivíduos para os quais esseseventos foram importantes (n<r
ricurido presente) foram mais aptos. Os genótipos que constituíram indivíduos pariì
os cluais comida e sexo não induziram comportamentos apropriados (não forant
irnportantes)não estão mais conosco.
E preciso fazer uma distinção entre o que era importante há muito tempo,
(lurante a filogênese,e o que consideramosimportante em nossasociedadeatuaì.
A história evolutiva que tornou filogeneticamente importantes o alimento, o sexo e
outros eventos estendeu-sepor milhões de anos. As circunstâncias ambientais que
ligaram esseseventos à aptidão há um milhão de anos poderiam estar ausentes
lroje, porque a cultura humana pode mudar enormementeem apenasalguns séculos, tempo em que jamais seria possívelocorrer uma mudança evolutiva significativa em nossaespécie.Por exemplo, se uma nova geraçãose inicia a cada 20 anos,
300 anos representam apenas 15 gerações, o que é inquestionavelmente muito
pouco para uma mudança substancial nos genótipos. E possível que todas as mudanças que ocorreram como resultado da Revolução Industrial - o crescimento de
cidades e fábricas, carros e aviões, armas atômicas, a família nuclear - não tenham
tido efeito algum sobre as tendências comportamentais mantidas por nossos
genótipos. Portanto, nossa história evolutiva pode nos ter dado uma preparação
inadequadapara os desafiosde hoje. Quando o médico se aproxima para lhe aplicar uma injeção, sua tendência pode ser ficar tenso, preparar-se para o perigo, ficar
clesobreavisopara a fuga ou agressão,enquanto a resposta adequada seria relaxar.
Agora que temos armas nucleares nas mãos, quão mais importante se torna refÍear
tendências agressivasque evoluíram ao tempo em que um bastão era uma arma
poderosa!
ReÍorçodores
e punidoÍes
lÌrr c1r-re
nos submetemospacientementea injeções?Os analistasde comportamento c.xplicamnossa tendência à submissãoe não à resistênciapelas conseqüências
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Cor r r pr t : crorbclr
r lcr r r vior isr8l
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tl t' :,:,;t:;
l tçot' s.A tt'sist t ir t t 'i;pot
t lt 't i; rt 'vil; t t ; r lgt t t t urt lot 'a cr . u't ol) t iì : / . (r)t,t : r s; rst r jt . içr r o
,t pi t;ttl ;ttl ;t ;ttttl l ut t 'st r i ligir r lir: r consct lir ôncias
r t r aisint lt or t ant csir Ì ongo l) r 'it z( ) ,
l ;ti :;tol tto s;tti cl t:c r c1>r oclução.
As conseqiiências
t endem a m oclelaro cor Ì ì l) or t : ì ,
tll('lìl(),tt isso scrve cle barsepara um segundotipo de aprendizagem,o condiciorranÌ('lÍo ou uprutdizagetnoperante.
lrventos filogeneticamenteimportantes, quando são conseqüênciasde coml)ortiìmento, são chamados de reforçadorese punídores. os eventos que, durante a
íilogênese,aumentaram a aptidão por estarempresentessão chamadosreforçadores,
lx)rque tendem a fortalecer o comportamento que os produz. Como exemplos tetttos alimento, abrigo e sexo. Se alimento e abrigo puderem ser obtidos através de
trabalho, então eu trabalho. Se chego ao sexo através de rituais específicos de
nrinha'cultura - o namoro - então eu namoro. os eventos que aumentaram a apti<lão durante a filogênese por estarem ausentes são chamados punidores, porque
tcndem a suprimir (punir) o comportamento que os produz. como exemptosìernos a dor, o frio e a doença. se eu faço um agrado em um cão e ele me morãe, será
lììenos provável que eu o acaricie novamente. Se comer amendoim me faz Dassar
nral, será menos provável que eu coma amendoim. Essasmudanças no comportal.nentopor causa de suas conseqüênciassão exemplos de aprendizagem operante.
Aprendizagem
operunÌe
Enquanto o condicionamento respondente ocorre como resultado da relação entre
dois estímuÌos - um evento filogeneticamente importante e um sinal - a aprendizagem operante ocorre como resultado de uma relação entre um estímulo e uma
atividade - um evento filogeneticamente importante e um comporramenro que
afeta sua ocorrência. colocado em sentido ampÌo, há dois tipos ãe relação enìre
comportamento e conseqüência:positiva e negativa. Se você caça ou trabalha para
comel essecomportamento tende a produzir alimento ou a torná-lo mais provável.
Trata-se aqui de uma relação positiva entre conseqüência (alimento) e atividade
(caçarou trabaÌhar). Se Lourdinha é alérgicaa amendoim, ela verifica os ingredientes
de alimentos industrializados antes de comprá-Ìos, para se certificar de que não há
amendoim ou óleo de amendoim em sua composição, e não passar mal. Trata-se
agora de uma relação negativa; a atividade (verificar os ingredientes) evita a conseqüência (doença) ou a torna menos provável.
Com dois tipos de relação atividade-conseqüência(positiva e negativa) e dois
tipos de conseqüência (reforçadores e punidores), temos quatro tipos de relação
que podem dar origem à aprendizagemoperante (Figura 4.2). Adépendênciaêntre trabalho e aÌimento é um exemplo de reforço positivo: reforço poiqr" a relação
tende a fortalecer ou a manter a atividade (trabalhar), e posítivoporque a ativiâade torna provável o reforçador (alimento). A reÌação entre escóvaios dentes e
desenvoÌver cáries é um exemplo de reforço negativo: reforço porque a relação
tende a manter a escovaçãodos dentes (a atividade), e negativo porque escovar
torna,a cárie (o punidor) menos provável. A relação entre caminhar sobre placas
de gelo e cair é um exemplo de punição positiva: puntçãoporque a relação tôrna o
caminhar sobre o gelo (a atividade) menos provável, e posítivaporque a atividade
82
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operonte.
t()rniì o punidor (queda) mais provável. A relação entre fazer barulho durante uma
( iìçiÌdae pegar a presa é um exemplo de punição negativa:punição porque a relaçiio tende a suprimir comportamentosruidosos,e negativaporque fazer barulho (a
rrtivrdade)torna o pegar a presa (um reforçador) menos provávei.
Os eventos filogeneticamente importantes não são os únicos reforçadores e
punidores.Os estímulosque sinalizameventosfilogeneticamenteimportantes,que
integram o condicionamentorespondente,também funcionam como reforçadores
r: pr-rnidores.
Um cão treinado a pressionaruma barra para produzir alimento tambcm pressionaráessabarra para produzir um som que seja seguido por comida.
lìrìcÌuantocontinuaÍ a sinalizar comida - a relaçãodo condicionamentorespondenteo tom servirá para reforçar o comportamento de pressionar a barra do cão. Isso
cxplica porque as pessoastrabalham por dinheiro como trabalhariam pelo próprio
alimento; como no condicionamentorespondente,o dinheiro é pareado com alimento e outros bens. Quando um reforçador ou um punidor é o resultado de um
condicionamento respondente dessetipo, ele é chamado de adquirido ou condícioncl. Os eventos filogeneticamente importantes que se relacionam diretamente com
rì aptidão são chamados de reforçadores e punidores tncondicíonais.O dinheiro e
um som que sinaliza comida são reforçadorescondicionais.Eventosdolorosos na
sala do médico podem transformar a própria sala em um punidor condicional.
Na sociedadehumana, os eventos que se tornam reforçadorese punidores
condicionais são numerosos e variados. Eles diferem de cultura para cultura, de
pessoapara pessoa,e de tempos em tempos ao longo da vida de um indivíduo. Eu,
rluando estava na primeira série, lutava por medalhas de ouro; hoje, incentivo meu
í'ilho a batalhar por adesivos que mostram uma carinha sorridente." Nos Estados
Unidos, quando estamos doentes, marcamos consultas com médicos; em outras
culturas, as pessoasmarcam consultascom mágicose curandeiros.Lourdinha, que
tl alérgica a amendoim, acha o cheiro e o aspecto do creme de amendoim detestá-
'N. rlc'1. Happy-facesrickerssão dados a criançasna escoÌa,no dentista ou em outras situaçirt's e n'rcltre se deseja reforçar um certo comportamento.
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se t or nar ou se m ant er r ef or çaclgr( ) r rl) lr 1r ( r , rr , r ì r r l
r' t,tt;tl vai cl ependerde sinaÌ izarum r ef or çadorou Llm plnidor
ir . r c<lr r ti.lit
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rl rrrl rtl i t-o
se mantém com o r ef or çadorenquant osinalizaã obt ençãoclc iì lir ì ì ( . nr ((),
rh' otttros reforçadoresincondicionais.Nòs primórdios da existência
dos lìsf;ril.s
llrriclos,o governo Ìançou uma moeda chamãda de,,continental",que
acabou pcr_
rk'rrclo valor porque não tinha muito lastro em ouro - isto é, não
havia
muita
-o
|ossibilid-adede resgataro papel por valoresreais.As pessoasse recusavama recelr.r o título como pagamento, e ele parou de funcionai como reforçador.
Meu ami1ioMerk, que é pára-quedista, ficou aterrorizado na primeira vez em que saltou de
rrrr.avião,e hesitou por muito tempo antes de pulai novamente.Entretanto,
após
rnuitossaltossem nenhum acidente,ele salta, agora, sem hesitação;
o salto deixou
r.lcser um punidor. para mim, que nunca saltel de'um avião, só resta
admirar a
lìrrça dos reforçadorescondicionaisque mantêm essecomporiu-.nto.
Esse úÌtimo exemplo ilustra um ponro importante á ser lembrado quando
li,isluti.mosreforço e punição: o comportam"nto, .o,n freqüência, tem consèqüênt'rasmistas. Frasesdo tipo "Tem que ser com sofrimento!" e ,,Graças
a Deus nã;e e
sexta-feira" revelam essa característica de nossasvidas. A vida é cheia
de opioes
r:ntre alternativas que oferecem diferentes combinaçõesde reforço punição.
e
coml)arecrr ao trabalho propicia ranto recebe. u re-u.rêração (refoiço positivo) quan_
to sofrer aporrinhações_(puniçãopositiva), enquanto ialtai sob pr","*to
de estar
cloentepode acarretar alguma perda monetária (punição negadv;),
evitar as apor_
rinhações (reforço negarivo), propiciar alguns reiiaaos
lrefo"rçoposirivo) e levar a
aÌgum tipo de reprovação no local de tãbaÌho (punição positìva;.
eual desses
conjuntos de relações prevaÌecerá depende da forçâ de óada uma
delas, o que, por
sua vez, depende tanto das circunstânciaspresentesquanro da história p"iroáia"
reforço e punição.
Fotores
híológkos
Reforço e punição precisam ser compreendidos à Ìuz das circunstâncias
em que
nossa espécie evoluiu. Como a sensibilidade ao reforço e à punição
aument; a
aptidão apenas em aÌgumas circunstâncias, e como aÌgúmas
dLssassensibilidades
aumentam mais a aptidão do que outras, a filogênesè nos deixou
uma fisiologia
"os
que, de várias formas, tanto ajuda como obstrui iação do reforço
e da punição.
analistas de comportamento consideram três tipos de influêncià
fisiológica.
Primeiro, nenhum. reforçador funciona còmo reforçador o te-pó
todo. Se
você acaba de comer três fatias de tofta de maçã e seu cortês
anfitriáo ainda lhe
oferece mais uma, você, agora, provavelmente vai recusar.por
mais poderoso que
seja o reforçado6 ainda e possível a saturação. se você passou um
cerro rempo sem
o reforçador, é prováveì que ele se mostró poderoso; ìsso é privcçõo.
se recentemente você recebeu muito dessereforçado4 é provávei que elË se
mostre fraco; isso
é sacíação.É até possível que um refoiçado, sã trunsfor-.
punidor, como bem
"-
84
Wrllr r M
r r rlk r r r r l
(()l ìì ;ì l ()l t;t(l ('
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r lo: ,r 11r . r 1rtrl i ;r(o rìì(' ti ìtìÌrl c n t;ti s S
. t:v o c ô .j ricstl i s;ìti sÍi ' i t()
ì l s c ri l c l c rn l ti ss,c riaLl nlpl ttri cl ot.
A tortttt' i tIttt' tl tr'
t ìì;r()r,l triÍìrti
n r,r(.,rtt,. r t l, . r ' ot Ì Ì t ,ut
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r',rlt,l n ; i1ir r ;Ír: r z ir rt rs o rl c l sc í' c i to sp L l n i ti v o sd e fo rçar o i ncl i vícl tro
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t la c l cl.Ì p ro v á v e lq u e e s s ate n d ê n ci ados reforçacìores
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l x)r(l l l ( ' osir r t liv í c lucql su e a p o s s u ía mc o n s e g u i ra mmel horesíndi cesde sobrevi r' ,' rr
t i ;r t' tk ' r ' t ' llr r r c luç ão
do q u e o s q u e n ã o a p o s s u ía m.
St'gtrrrckl,é possívelque venhamos ao mundo fisiologicamenteprepar:rtl,'
plrr;rtlt'tt:rrninadostipos de condicionamentorespondente.Alguns reforçadolt':;,'
grrrrritlorcs
condicionaisparecem ser mais facilmente adquiridos do que outros. Al
m uit a e x p e ri ê n c i a , o u tro s e x i g e m mui to pouca. Mesmo aì3rrrr"
cx
igem
liuns
r t,Íìrr'çaclores
e punidores aparentementeincondicionaisparecem depender uÌrÌ potlr .
rl;r cxpcriência.Quando criança eu odiava cogumelos,mas hoje coloco-oscrLls('rrl
rrrirrllrsalada.Da mesma forma, o poderreforçador do sexo parece crescercotìr 'l
Por outro lado, alguns reforçadorese punidores, aparentementec()ll
r,x1lr:riôncia.
rlicionais,são facilmente adquiridos,tão facilmenteque mal parecem condiciott;rr:.
I)lnr criançase alguns adultos, o doce é um reforçador poderoso. Nossosall(("
rr':ris,que comiam muita fruta, beneficiavam-seda predileção por comida çls 5;11r.r
Irclocicado,porque a fruta madura (doce) é mais nutritiva do que a fruta vet.tl,'
Conseqüentemente,a maioria dos sereshumanos vêm ao mundo preparada l);ìr,l
clesenvolvero gosto pelo sabor doce - infelizmente, para alguns de nós, agora (lrrl
a rápida mudança cultural tornou muito fácil o acessoa doces.
Um outro exemplo dessaaprendizagempreparadaé o medo de cobras.Mrrr
tas crianças manusearão cobras com facilidade e sem demonstrar medo, mas nl():.
tram uma sensibilidade especial para qualquer sugestãode que cobras devam s, r
temidas.A mesma criança que uma semanaatrás manuseou uma cobra pode ho1,'
gritar e se esconderao ver a mesma cobra. Para nossosancestrais,as cobras erirrl
provavelmente um perigo real, e a seleçãoteria favorecido os indivíduos predispr,:,
tos a se amedrontar. Com efeito, experimentos com macacos demonstram que t'lr"'
têm o mesmo padrão de neutralidade inicial, seguidade urna aquisiçãoextrerììiì
mente facilitada de medo de cobra (Mineka et al., 1984).
Os sereshumanos parecem ser especialmentesensíveis,também, a sinais rl.
aprovaçãoe desaprovaçãode outros. Alguns dessessinais,como o sorriso € o ft :rrr
zir de sobrancelhas, são universais; outros variam de uma cultura para outrtì. A
aprovaçãoe a desaprovaçãopodem ser expressaspor sons, Sestose mesmo poslrl
ras corporais excessivamente sutis para um forasteiro, mas evidentes para totlo
que cresceram naquela cultura. Em uma espéciesocial como a nossa, a aptidão rl,
cada indivíduo dependedas boas relaçõescom os outros membros da comunidirtl,'
Iì provável que nossa história de seleção tenha favorecido tanto a sensibilidatlr"r
"dicas" incondicionaiscomo o sorriso e a carrancaquanto à capacidadede alllt'rr
cler quaisquer "dicas" condicionais com especial facilidade.
Em vez de tentar separarreforçadorese punidoresem duas categorias,corì(lr
cionais e incondicionais,talvez seja mais sensatofalar em um contínuo de critttlr
t'ionalidade,de altamente condicionala minimamente cond icional. Docese colrt,r"
ltrlvcz sejam minimamente condicionais,enquanto dinheiro e fracassoem exiìtìì(",
st.r.iantmais condicionais.Sorrisose carrancastalvez seiamrninimamente conclitt,,
r
Cor r r pr ccrollchovior
r r lcr
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l l {l l :,, ('l l (l l l i l l ìl () () Itt(' l ì()s l )t(' z () (' () t' tttor-;r.j l ttttt' rrto s ttti s s c l ' i l utt;tl tttrttc tttr.t.orrtl i t.i o
tti ti :;. (.)ttl tl t;tr('t (l tt(' s t' i ;t o ;l ortto c l c v i s ta ac l otl rc l o, doi s pontc l s
l )arc c c l ìì c l l rros : ( I)
Iti ì ttttt;t Í;ti xrr t' xt t 'clì ì iì lì Ì cnt cam pla de event os que podem ser r eÍ 'or çaclor cs
c
;rtttti tl ott' s;(2) cr n últ im a análise,t odos os r ef or çador ese punidor es, dir et 3 ct r - r
Irrrl trt' l ;rnrcr.rtc,
der ivam seu poder de seusef eit ossobr ea apt idão- ou seja,de um a
Irl ,,tr' rricl;rc evol uçãopor seleçãonat ur aÌ .
A tcrceira influência fisioÌógica é a preparação do caminho para certos tipos
rlr' ;rPrcndizagemoperante.A estrutura de meu corpo faz .om què ce.tus ap.".rditirtÌ('rìssejam improváveis. Por mais que eu abra minhas asas,parece que nunca
írl)r('rì(loa voar. Por outro lado, é extremamenteprovável que uma águia abra as
Ír,;ri (' iìprenda a voar. É evidente que ela aprende, em putt", porqre tem asas,mas
tirrrrbórnporque está predispostaa usá-las.Nossaespécietambém é predispostaa
',t't'olttportarde determinadasmaneirase a aprender certashabilidades.As crianr;;tsvôm ao mundo com uma especialsusceptibilidadepara os sonsde fala, e comer;;rrrra balbuciar com pouca idade. Virtualmente todas as crianças, sem instrução
rr;1rt'cial,
acabam falando a língua que ouvem ao seu redor por volta dos 2 anos. o
l;rl;rr.eaprendido por causa de suas conseqüências,pelos efeitos que têm sobre
pessoas,que fornecem reforço e punição. As crianças aprendem a pedir
.r)ulfiÌs
'lr,l;rchas
porque é assim que conseguemque alguém lhes áê bolachas.Mas essa
rt|K'ndizagem é altamente preparada. Para um ser humano, falar é tão crucial para
ll ill)tidão que os genes que favorecem o aprendizado da fala haveriam de sôfrer
sttbstancial seleção. conseqüentemente, a fisiologia de nossos corpos torna esse
r;lrcndizado uma certeza potencial.
Como resultado de nossa fisioÌogia, aÌgumas habilidades serão aprendidas
cotn grande facilidade, enquanto outras, mesmo que sejam muito imporranres para
ttossavida atual, serão mais difíceis de aprender. Compare a aprendizagem dafala
(ï)m a aprendizagem da leitura e escrita. A primeira não requer instrução; as outras
tlcmandam escolas e professores.Aprender cálculo pode ser útil, mas ainda é um
dcsafio para a maioria das pessoas,enquanto dirigir um carro, ao que parece,
Quar:
(luer um pode aprender. o tipo de coordenação de olhos, mãos e pés necesJário
para dirigi5 também importante para caçar a presa e para espa.ttafp."dadores, é
íìrc.ilmenteadquirido por nós, enquanto o pensar abstiato exige maii esforço. por
nriÌhõesde anos o homem caçou e foi caçado, enquanto o cálcúlo foi inventado há
rnenosde 400 anos. Isso significa que há diferenças na facilidade com que se adquirem diferentes habilidades, e que a aprendizagem operante pode funci,cnar melhor
com algumas habilidades (falar e dirigir) do que com outras (Ìer e fazer cáìculo).
Revisõo
dqsinÍluêncios
ÍilogenéÌicos
De cinco maneiras a história de seÌeçãonatural afeta o comportamenro.
1. Fornece padrões constantes de comportamento - reflexos e padrões fixos de ação - que servem à sobrevivência e reprodução.
2. Pode favorecer genótipos responsáveispela capacidade de condicionamento respondente, em que inúmeros estímulos neutros podem se tor-
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t Ì t ( ' t ì t iÌ: Ì iì l) t i c l ã oo, e (ìu i p a n -Ìe u to
s el a capaci dadede condi ci orr;r
:Ì . lÌ r c lc Í ' lr v or e c egr e n ó ti p o sre s p o n s á v e i p
Ìììcr1tooperante, em que as conseqúências(reforçadorese puniclor('s)
nìoclclam o comportamento do qual dependem. Se a aprendizaSicrrr
opcrante aumentassea aptidão durante a filogênese,a seleçãonatllr;ri
teria providenciado o equipamento fisiológico necessáriopara eSSetipl
de flexibilidade. Os padrões fixos de ação, que servem de base pariì ( )
condicionamentorespondente(estímulose respostasincondicionais,clt'
acordo com Pavlov), servem também de base para a aprendizagerrr
operante, como reforçadores e punidores incondicionais. Os sinais otr
estímuloscondicionaisdo condicionamentorespondentefu ncionam comtr
reforçadores e punidores condicionais na aprendizagem oPerante.
4. Forneceu mecanismos fisiológicos de privação e saciação, pelos quais
aumenta ou diminui o poder de afetar o comportamento que têm os
reforçadores e punidores.
5. Seleciona tendências que favorecem o condicionamento de certos sinais
no condicionamento respondente e que fortalecem certas atividades ncr
condicionamento operante. Se tais sinais e atividades são especialmente
importantes para a aptidão, embora alguma flexibilidade também o seja,
então são selecionadosmecanismos fisiológicos que tornam essa aprendizagem particularmente fácil.
(.x((.1()
(l u(,;ÌtÌot: llit r ì l( )Ì ut ì
r r r t r it ocur t o ( Fuì r ì t ouÌ Ì ì l) cscoçor r r t r it olor r go
I ) ( : sc( ) ço
l l sttl l l tti ;tl tt (ìtìì t t r ì ì st t ccssor c1>r odr - r t ivo
abaixo da m edia, por que I vur . ilçiior r , ,
t' otl tP t.i trl cl tto
cl o llescoçoat it Ì ge o pont o de apt idão m áxim a ( linha t r acejiicll11
liilitrrir4'1). Nessaaìtura, as conseqüênciasdiferenciaisdo comprimento dó pescgç() ;ìl rtl Ìnlpara est abilizara população.
o princípio básico da filogênese é que, dentre uma população de indivíduos
rilrt' variam em genótipo, os tipos que têm maior sucessotendem a se tornar mais
Ír.t;iientes ou a permanecer como tal. um princípio análogo é vátido para a
rrrrt<rgênese
atravésde reforço e punição; é conhecidôcomo aíeido efeito.'
A leidoeíeito
os comportamentos bem e malsucedidos se definem por seus efeitos. Em termos
r'otidianos,comportamentos bem-sucedidosproduzem bons efeitos e comportallÌcntos malsucedidos produzem efeitos não tão bons ou efeitos ruins. Em apiendiz.iìgemoperante, sucessoe fracasso correspondem a reforço e punição. umã ativi.tlrtdebem-sucedidaé aquela que é reforçada;uma atividaãe mãlsucedidaé aquela
r;ue é menos reforçada ou punida.
A lei do efeito é o princípio subjacente à aprendizagem operante. Ela estabeIt:ceque, quanto mais uma atiüdade é reforçadá, mais elã tende a ocorrer e, quanIo mais uma atividade é punida, menos ela tende a ocorrer. Os resuÌtados da tãi do
cfeito são freqüentemente tratados como modelagem, poïque os comportamentos
mais bem-sucedidos aumentam e os menos bem-sucediãosãi-inrrem, à semelhan_
ça.do escuÌtor que molda 3 m?ssade argila, puxando aqui, pressionando lá, até que
o barro adquira a forma desejada. euando você estavfapiendendo a esc.eue4àté
nìesmo as aproximações mais remotas de letras como o e c eram acompanhadas
por grandes elogios. AJgumas dessastentativas eram melhores do que ouftas, e as
melhores eram em geral seguidaspor elogios mais entusiásticos.um desempenho
realmente fraco pode ter gerado até mesmo desaprovação. Gradualmente, suas
letras adquiriram uma forma melhor. (os critérios iambém mudaram; formás que
eram elogiadas em um estágio inicial passaram a merecer desaprovação
u*
estágio posterior.)
"-
HtsTóRn
DEREFORço
O termo "história de reforço", em análise comportamental, é na verdade uma forma abreüada de "história de reforço e punição", a história de aprendizagemoperante
de um indivíduo desde o nascimento. Nesta seção, veremos que se trata de uma
história de seleção por conseqüênciasanáloga à filogênese. O reforço e a punição
modelam o comportamento à medida que ele evolui durante a vida de um indivíduo (durante a ontogênesedo comportamento) da mesma maneira que o sucesso
reprodutivo modela as característicasde uma espéciedurante a filogênese.
Illodelogene seleçoo
núwsl
pelosconseqüêncios
Seleçao
os analistascomportamentais pensam que a modelagem do comportamento funciona exatamente da mesma forma que a evolução das espécies.Àssim como as diferenças no sucessoreprodutivo (aptidão) modelam a composição de uma população de genótipos, reforço e punição modelam a composiçãã do comporramènio de
um indivíduo. Para cìarificar a analogia, pense no cónjunto de todos os comporramentos de um determinado tipo - digamos, dirigir o carro para o trabalho qu"
"uma pessoa se empenhe por um tempo - digamos, um mês - como semelhantè
à
população de girafas. Dirigir o carro parao trabaÌho é uma espécie de comporta-
pescoços
maiscurtostide girafaquepossuíam
Na Figura4.1, certosancestrais
nham tendência a deixar, em média, menos sobreviventesdo que aqueles que possuíam pescoçosmais compridos. A menor e maior aptidão (sucessosreprodutivos)
crilm conseqüênciasdos pescoçosmais curtos e mais longos. Enquanto essasconserliiências diferenciais existiram (curvas I e 2 da Figura 4.I), o comprimento médio
tlo pescoçona população continuava a crescer.Quando o processoatingiu seu limitr' (cnrva 3), ainda havia conseqüênciasdiferenciais do comprimento do pescoço,
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tc n ro to d a s a s g i ra fa sn a Pl a n íci ede S erengetisi to umr p,'
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r lt ' gir r r í ì r sA
. s s i m c o mo a l g u m a sg i ra fa ss ã o mai s bem-sucedi das
l rrrl ;rç;ro
ri cr;rrrk ' s t t ' nc lc r r t c sal, g u n s d e me u s e p i s ó d i o sd e d i ri gi r (ações;C apítul o 3) si ro
nr;rislrcrrrsrrccclidos
quanto a me conduzir ao trabalho.Algumas manobrasecon()
rrri z;rrut ( ' r ì ll) o;elas s ã o re fo rç a d a s .O u tra s fa z e m p erder tempo ou se mostrarÌì
pr'ririos;rs;
cssassão punidas.As manobrasbem-sucedidastendem a se tornar mai\
lrcr;iìt'ntcrs
ou, pelo menos, se mantêm constantesao longo dos meses,e as mano
l,r;rsnr;rlsucedidas
tendem a se tornar menos freqüentesou, pelo menos,perman('
(('rìr l;Ìr.lìsao longo dos meses,do mesmo modo que os tipos mais bem-sucedidos
tlt'girrríhs tendem a permanecer mais comuns e os tipos menos bem adaptados
It'rrrlt:u.r
a permanecerraros. Da mesma forma que os tipos mais bem adaptadosde
são
selecionadospor seu sucesso,as maneirasmais bem adaptadasde diri
liir:rÍìrs
urr
carro
são selecionadaspelo seu sucesso.Ao longo do tempo, a seleçãoresuÌ1iir.
t;ì ou em evolução ou em estabilizaçãoda forma de dirigir.
Sr-rponhaque tomemos a Figura 4.1 e coloquemos velocidade de dirigir enr
n:lação ao limite de velocidade em substituiçãoa comprimento de pescoço,e eficiêncil (economizartempo sem perigo excessivo)em substituiçãoa aptidão. O resultatkr e a Figura 4.3. As três curvas de freqüência podem se referir a três estágios
difcrentes em minha aprendizagem de dirigir. Primeiramente, eu tendo a dirigir
t'nr baixa velocidade (curva 1). A medida que adquiro competência, dirijo mais
vclozmente (curva 2). Porque estas velocidadestendem a ser menos eficientes
(n.renosreforçadas), minha velocidade gradualmente muda para o que é hoje (curva 3), coincidindo, em média, com a velocidade mais eficiente, representada pela
linha tracejada (cerca de B quilômetros por hora acima do limite de velocidade).
Figuro 4.3 Modelogem por reforço e puniçõo.
Corrrprccrrtlcr
o bolrrrviorir,mo
89
A ssi l tttottto ( ) ( '( ) lr '( 't ot trtt t 'volt t ç; io, ; tt t t oclcllt cnrclo cor t t llot - t ; ì r ì ì ( 'r (ì t)(l)) ( 'r ; l
:;ol rl t' ;tpo;ttrl ;rçiio
t 'solt t . cir r t r cclia.
n. t cLl
collll) oÌ - t anlcl. ìclc
t o clir . igir . ( 'st iì vil
Q r - r anclo
(cliganr os,
r;t' tttl trtttocl ttl aclo
cllr va 2 na Figur a. 4. 3) ,a velocidader naior signií 'iclvt r
ttti ri ot'cí' i ci ôtl ci a
som ent eem t er m os m édios.As vezes,a velocidadem aior er a nr cttos cí'iciente;eu posso ter sido detido por um policial ou talvez tenha sofrido ult
rtt'itlcltte.As vezes,a velocidademaior deixavade ser eficiente;talvez toda a minha
lorrcria só tenha servido para me deixar preso, bem na reta final, atrás de um
virgarosoônibus escolar ou à esperada passagemde um trem. Nem toda ação de
urìì certo tipo precisa ser reforçada ou punida para que o tipo seja fortalecido ou
clinrinado; ao longo do tempo, é apenas em médiq que o tipo precisa ser mais
rt'Í'orçadoou punido.
Bara a evolução ou estabilizaçãode uma população por meio da seleçãonatutltl, são necessáriostrês ingredientes:variação, reprodução e sucessodiferencial.
( I) Para haver seleção entre possibilidades,deve haver mais de uma possibilidade
'- isto é, os indivíduos, na população, devem variar na característica(comprimento
rlc pescoçona Figura 4.1, velocidade na Figura 4.3, ou coloração,ou inõontáveis
olttras características). (2) As diferentes variações devem tender a se reproduzir isto é, os descendentesdevem se assemelhara seuspais no decorrer de gerações.
l)ara a seleção natural, essa semelhança resulta de herança genética. clrafai de
l)escoçolongo e de pescoço curto herdam seus pescoçoslongos ou curtos de seus
1lais.(3) Entre as variações,algumasdevem ser mais bem-sucedidasdo que outras
(isto é, deve haver competição). se todas as variações fossem igualmente aptas se,em vez da curva mostrada na Figura 4.1, a aptidão fosserepresentadapor uma
linha reta - então a característica (comprimento do pescoço) não se desloèaria em
uma direção específica, nem permaneceria estável, porém oscilaria de modo
imprevisível de uma hora para outra. como o pescoçomuito curto reduz aaptidão,
a população move-se uniformemente na direção de pescoçoscompridos; no ponto
em que um pescoço longo demais também diminui a aptidão, a população fica
estável.
A modelagem por reforço e punição requer os mesmos três ingredientes: variareprodução
e sucesso diferencial. (1) Na modelagem, a variação ocorre na
ção,
população de açõesque servem a um proposito semelhante (dirigir, em nossoexemplo, que serve para nos transportar). Você raramente faz a mesúa coisa duas vezes
exatamente do mesmo jeito. As vezes, você escova os dentes com força, às vezes
com delicadeza.Às vezes,você fala alto, às vezes, fala baixo. À, u"r.r,'eu dirijo
acima do limite de velocidade, às vezes, abaixo. A população de escovaçõesforres
ou delicadas,de vocalizaçõesaltas ou baixasou de conduÇõesmais ou menos velozesvaria exatamente da mesma forma que a popuÌação degirafas de pescoçosmais
compridos e mais curtos. (2) Para que a modelagem ocorra, as atividades devem
tender a se repetir (reproduzir) de tempos em tempos. se eu escalar um pico apenas uma vez na vida, não há oportunidade para que meu comportamento de escalar picos seja modelado. Porque eu escovo os dentes todos os dias, há muitas oportunidades para que meu comportamento de escovar os dentes seja modelado. (3)
Para a modelagem, sucessodiferencial significa reforço e punição diferenciais. Eu
falo alto com minha avó; caso contrário, ela não pode me ouvir e reforçar meu
comportamento de lhe falar. Se falo alto demais, ela me repreende, dizendo ,,Não
t0
Williom
M,Boum
gritc cotttigo,rilpiìz".Quasesempreconsigoacharuma intensidade
de voz agracLi
vel pnra que possamos
manteruma boa conversa;ou seja,algumasimensidaclt's
sonorassãomaisbem-sucedidas
do que outrasdo mesmomodo que,na Figura4.1Ì,
ttlgumasvelocidadessãomaisbem-sucedidas
do que outras.Assimcomoocorrerìil
seleçãonatural, há um limite para o tamanho da população- você escovaseus
dentesapenasduasou trêsvezesao dia, e eu dirijo meu carroduranteum númerrr
limitado de horas por mês. Como as variaçõesmais bem-sucedidas
tendem a st'
rcproduzirmaisfreqüentemente,
dia a dia ou mêsa mês,asvariaçõesmenosbenr
sucedidastendem a se tornar menosfreqüentes.Enquantoalgumasvariaçõesfo
rem reforçadasou punidasmaisfreqüentementeque outras,a populaçãode açõcs
irá se deslocarou permanecerestável,como na Figura4.3.
Quando uma pessoaadministra reforço e punição intencionalmente,com o
propósitode alterar o comportamentode outra pessoa,temoso que se chamadc
treino, ensinoou terapia.Os mesmosprincípiosde reforço e puniçãose aplicanr
quer estejamosfalandode um técnicoesportivotreinandoum time, de um adestrador de animaistreinandoum urso a dançar,de um professorensinandouma criança a ler ou de um terapeuta ajudando um cliente a ser mais assertivocom seus
superiores.A única diferençaé que essesexemplosde modelagemconstituemrelacionamentos
- isto é, duas pessoasestãoenvolvidas,e o comportamentode ambas
está sendomodelado. (Os Capítulos7,9 e 11 apresentammais detalhesa esse
respeito.)
Treino, ensino e terapia se assemelhamao cruzamentoseletivo,processoem
que o sucessoreprodutivo (quais indivíduos conseguemprocriar) é determinado
por uma pessoa,e não pelo ambientenaturai.Quandofazendeiroscruzamapenas
asvacasque produzemmais leite, elesestãotirando vantagemda herançagenética
da produçãode leite, da mesmaforma que a seleçãonatural se aproveitada herança de traçosvantajososno ambientenatural. Darwin teve a idéia de seleçãonatural, em parte, por observaro cruzamentoseletivo.Ele percebeuque o mesmoprincípio se aplicavaà fazendae à natureza.De forma semelhante,os mesmosprinci
pios de reforço e punição se aplicam a nossoambiente"natural", não-estruturadoe
a situaçõesespecialmenteestÍuftlradaspara a mudançade comportamento.
Explicoções
históricos
O paralelo entre seleçãonatural e modelagemnão é mero acidente,pois ambasas
idéiasexistempara solucionarprobler4assemelhantes.No Capítulo 1, vimos como
a teoria da seleçãonatural de Darwin forneceua primeira explicaçãocientífica da
evolução.Antes dela, até mesmo entre aquelesque rejeitavam a explicaçãoexata
da Bíblia, era comum considerara evoluçãocomo resultadodo planejamento,inteligência ou intençãode Deus.Do ponto de vista científico,tal "explicação"é inaceitável, porque obstrui o avançodo conhecimentoe impede o esforçoem direção ao
progressoverdadeiro.Assim como a seleçãonatural substituiu a intençãodivina, a
seleçãopor reforço e punição substitui as "explicações"mentalistasdo comportamento que se referem a planejamento,inteligênciaou intenção no interior da pessoaou do animal que se comporta.
Compreender
o behoviorismo
9l
A F'igura4.4 resumeo paraleloentreseleçãonatural e modelagem.Ambasas
ldéias baseiam-sena noção de mudançagradual ao longo do tempo - ou seja,
em uma história.No processode evoÌuçãopor seleçãonatural,a hisióbaseiam-se
rla é a filogênese,mudançagradualde traçosde basegenética.Na modelagemde
comportamento,a história é a mudançagradual do comportamentode um indivíduo devidaa sua interaçãocom as relaçõesde reforçoe puniçãoem seuambiente
(Figura4.2). sua históriapessoalde reforçoe puniçãoinclui todasasvezesem que
teu comportamentoproduziu comida,dinheiro, aprovação,dor ou desaprovaçãotodas essasconseqüênciasque modelaram seu comportamento,transfórmando-o
no que é hoje. Ela é parte da ontogênesede seu comportamento.
Ambas as idéias referem-sea uma populaçãoem que ocorre variação.Na
cvoft4ão, a variaçãoocoÍïe em uma populaçãode indivíduos,sendoque a variação
crucial se dá nos genótiposdos indiúduos. Na modelagem,a variação ocorre em
uma populaçãode tipos de ação,que englobatodas as diferentesformas que um
lndivíduo pode exibir no desempenhode uma dada tarefa ou atividade,comò escovar os dentesou ir a uma loia.
Ambasasidéiasexigema reproduçãode tipos.Na seleçãonaturar,os genótipos
tão passadosde geraçãoa geraçãopor herançagenética.Na modelagem,as atividadesse repetemporque as ocasiõesem que elas são oportunasse repetem.Eu
escovomeus dentestodas as manhãse todas as noites porque me levanto todas as
manhãse me deito todas as noites.As pessoasnormalmentechamamtal repetição
de "hábito". O mecanismopreciso subjacenteao hábito deve residir no iistema
nervoso,mas sabe-semuito menos sobre essemecanismodo que sobre a transferência genéticade característicasde pais para filhos.
Ambas as idéias atribuem a mudança à seleçãopor sucessodiferencial. Na
aeleçãonatural, a alteraçãonos genótiposque compõemuma populaçãoé devida à
aptidão diferencial ou ao sucessoreprodutivo. Na modelagem,a alteraçãonas for-
Seleç6o
nolurol
Modelogem
Hisfório
Populoçóo
(Vorioçõo)
Filogênese
Genótipos
Histório de
reÍorço e
puniçóo
(ontogênese)
Tipos de
oçóo
(comporlomenlo)
Reproduçõo
Seleç6o
"Explicoçóo"
subslituído
Heronço
genético
Aptidóo
diferenciol
Deus
Criodor
Repetiçóoou
"Hóbiro"
Reforço e
puniçõo
diferenciois
Infençõo,
vontode,
inteligêncio
(mentolismo)
Flguro 4.4 Poroleloenlre seleçóonolurol e modelogem.
92
Wr llr rM
r r rlIr r r r r n
ttt;t:;tl r' t lt ' : ; t ' t t t pt ' t t lt ;rl
tl l Ìì;Ì;rl i v i tl rrtl t' (o lsi p o s tl c ;rç ;i o)st' tl t' vt' :r l t' íìrr.ço(' l )urìi (.;r{}
rl i l crt'r r ti; r is ,r r st liÍ t ' r ' t.n ç :rs
tìi Ì c rÍi c i i c i icìl c c l i Íc l c n tc sti l x)s cl c:rçi ìo.
l i ilt : t lt t t t ' t t lt 'c, : r c l au u l u d e s s a si c l é i a ss u b s ti tl l iuma expl i caçaonão-ci cntíÍi r' ,r
;rrrtt'riorA' . s c lc ç iiolt a trl ra ls u b s ti tu iD e u s ,o C ri a d o r,a força ocul ta que gui a a (' \,()
Ittt;;to,ltot r.lrìÌacxplicaçãoem termos puramente naturais.A aparenteinteÌigênti;r
r' itttt'ttt'iotutlicÌade
das formasde vida sãovistascomo o resuÌtadoda seleçãoatlliìirrl.
r;olrrt';r v:rr-iação.
Para as girafas,é bom ter pescoçocomprido, mas nem elas nenr o
(.ri;rtlol rììcrecelncrédito por isso,porque foi o ambiente que transformou os p(,:i
( ( )('os('orìtpridosem uma coisaboa, e foi ele também que os selecionou.A modellr
li('rìì l)or reÍ'orçoe punição também substitui forças ocultas, as causasmentalistiì:;
(lo ('olììl)ol'tamento,por explicaçõesem termos puramente naturais.A inteligênci;r
t' ;r intcncionalidade das ações são vistas como resultado da seleção (reforço t'
ptrrrição)atuando sobre a variação.Para mim, é bom dirigir meu carro de form:r
;ìl('rìta e cuidadosa, mas nem eu nem qualquer intenção ou inteligência intern:r
lìì('l'ccemoscrédito por isso,porque foi o ambiente que transformou o dirigir cont
l)('tLÌnteem uma coisa boa, e foi ele também que o selecionou.
As explicaçõeshistóricas, tal como a seleçãonatural e o reforço, diferem das
t'xplicaçõescientíficasque se baseiamem causasimediatas.O nascerdo Sol é expli
i';rclopor uma causaimediata,a rotaçãoda Terra.Na explicaçãohistórica,a "causa"
rlo evento não está presenteem lugar nenhum, mas é toda uma história de eventos
passados.O pescoço comprido da girafa não pode ser explicado por nenhum evento uo momento de seu nascimentoou mesmo de sua concepção,mas é explicado
pela ìonga história de seleçãoque o produziu ao longo de milhões de anos. Igualnlcnte, a velocidade com que dirijo meu carro não pode ser explicada por nenhum
cvento no momento em que dirijo, ou mesmo no momento em que entro no carro,
mas é explicada pela história de modelagem que a produziu no decorrer de muitos
mesesou anos.
Biólogos evolucionistas fazem uma distinção entre explicaçõespróximas e explicações úItimas (Alcock, 1998). A explicação imediata de um padrão de comportamento refere-seaos mecanismosfisiológicos que determinam o desenvolvimento
do padrão a partir da concepção.A dotação genética de um indivíduo explica, de
nraneira imediata, porque o indivíduo espirra, sorri e é capaz de aprender. Mas a
questão mais ampla é porque, de início, o indivíduo tem aquela carga genética, e
cssa não pode ser explicada peÌo momento da concepção ou por qualquer outro
momento. A explicação última refere-se à afiliação do indivíduo a uma população
or-respécie e, estritamente falando, aplica-se à popuÌação e jamais ao indiúduo.
seres humanos espirram e aprendem porque este reflexo e esta capacidade aumentiìram a aptidão dos seres humanos e de seus ancestrais ao longo de milhões de
iìnos; essaé a explicaçãoúltima.
Explicações últimas são explicações históricas; já explicações imediatas são
cxplicaçõesem termos de causasimediatas. Se soubéssemoso suficiente sobre a
í'isiologiado sistema nervoso, taÌvez fossepossívelexplicar porque dirigi a 90 quiÌôrìì(Ìtrospor hora às B:55 do dia 10 de junho. Seria,então,uma explicaçãoimediata
tlt'sscmomento particular de meu comportamento, assimcomo a genéticamolecular
r' :r crrrbriologia poderiam vir a fornecer uma explicação imediata darazão por que
tt'rrlroduas mãos e dois pés. Mas a explicaçãopara a populaçãode minhas veloci-
Corrrprccndcr
o bclrrrviorisno
93
rl ;ttl t' s;totl i ri l i i r st 't t ; r l r ; t r t l r i, r r r i's: r p<is
r r r ôs,r r io poclcscr cllr l; r ; ; t 'lr rÍ isiololii; rt lr .
l l l (' l l stsl (' l ììi lìì('l'voso,1lcl0t t t cslt . t I<t
t t clt ivopor ( luc as clt ur sr t t ãosct<lsr lois pt lst lp: ;
:' r' tt' sl tttl ttl ttl osI lão poclcnrser expÌ icadospeÌ o desenvolvir nelt clcpt lr r . i6lr ir it . , , r r
ri cttti l i cocl c ttrtla pessoa€mpar t icular .A populaçãor equer um a exlt licaç19r ilt ir r r ; r
.tt l ri stti ri ca.P o sso,em dada ocasião,ent r egarm inha car t eir aa um hom cnl iì r . r Ì ì il
rLr;rr cxpÌi caçã ohist ór icaindica que esseevent oper t encea um a população( ; r ç; i, )
r'lr;rrnada,digamos, de "submissãoà ameaça",e remete à longa hìstoria cìercíìrrç,,
;rt'l;rsubmissãoa ameaças,do pátio de recreio à sala de aula e às ruas da cidaclccit,
Nova York.
As pessoasparecem preferir explicações imediatas, provavelmente porquc c
trr;lissimples pensar os eventoscomo bolas de bilhar batendo umas nas outras
cl<r
(lileremtermos de história.
Quando uma ação não tem uma causaimediata visível,
solÌlos tentados a inventá-la, em vez de olhar para a história de reforço que produ_
zitr a atividade à qual ela pertence. Se a história de reforço responsávll pela'ida
cle
lr;ibioao cinema quando deveria ter ficado estudandoé obscura,podemos cair
na
l('rìtaçãode dizer que sua força de vontade falhou. Isso,claro, é mentalismo.
o capítuÌo 3 criticou extensamente o mentaÌismo, mas nunca ofereceu uma
rrlternativa;agora, estamosem posiçãode poder sugerir uma explicaçãocientificarììcnte aceitável para propósito e intenção. como mencionamòs no início
desta
lxrrte do livro, os detalhes da explicação mudarão com o tempo. Tudo que precisa_
rros é demonstrar que uma explicaçãoverdadeiramente cient?ficaé posiívei.
Este é
o assunto do Capítulo 5.
RESUÍIIO
A teoria da evolução é importante para a análise comportamental sob dois
aspectos.
Primeiro, muito do comportamento se origina da herança genética dórivada
cla história de evolução da espécie (filogênese). A seleçãonuturuïfornece
os reflexos e padrões fixos de ação, a capacidade de condicionamento respondente,
a capacidadede aprendizagem operante, os reforçadorese punidores cuja
eficácia muda
com o tempo e o contexto, e as variações que favorecem determinados
tipos de
condicionamento respondente e operante.
segundo, a teoria da evolução fornece um modelo de explicação histórica,
qu^eé o tipo de explicação que se aplica ao comportamento operante.
A história de
reforço e punição é análoga à história de seleção natural,
que a primeira
opera sobre um tipo de comportamento (população de ações)
""..todurante
a vida de
um indivíduo, enquanro a segunda opera iob.e uma espéËie(população
de organismos) ao longo de muitas gerações.Ambos os conceitos subitituernexplicaçães
não-científicas que remetem a um agente inteligente e ocuÌto, que guiaria
a mudança evolutiva ou comportamental.
Enquanto na física e na
_químicaas explicaçõesse baseiamem causasimedìatas,
as explicaçõeshistóricas se referem a efeitos cumulativos de muitos eventos
ao ìongo
de-muito tempo. As mudanças produzidas em uma população como resuÌtado
de
seleçãopelas conseqüênciasnão podem ser localizaduì
,* momento específico.
"-
9l
williom
M,Boum
Compreender
o behoviorismo
95
próxima
'litl crlttto:t filogêrtcsc,a história de reforço se referc a muitos eventosdo passrrtkr,
r.
frrrnnrclcs (luc, todosjuntos, produziram o comportamentopresente.
ão negativa
Punidor condicional
Punidor incondicional
Reflexocondicional
Reflexoincondicional
Reforçadorcondicional
Reforçoincondicional
Reforçonegativo
Reforçopositivo
Respostacondicional
Respostaincondicional
ãõ positiva
Sucessoreprodutivo
última
lpo
TEITURAS
ADICIONAIS
llá rnuitos livros, em diversos níveis, que tratam dos tópicos deste capítulo t,rrr
mnior profundidade.
Alcock,J. (1998). Animalbehavíor:an evolutionaryapproach,Sunderland(Mass.):Sinarrt.r
A.ssociates,
6. ed. Excelentetexto introdutório quecobrea teoria da evoluçãoe a sociobiologi;r.
llarirsfr,D. (1982). Socíobíologr
andbehavior.Nova York: Elsevie42. ed. Excelenrerrat:r
mcnto,mais avançadoque o de Alcock.
Liibl-Eibesfeldt,
L (1975). Etholog: the biolog of behavior.Nova York; Holt, Rineharrarrrl
Winston, 2. ed. Esseliwo apresentaum tratamento excelentedos padrões fixos de ação,
cspecialmente
em sereshumanos.
Gould, J. L. (1982). Ethologr: the mechanisms
and evolutionof behavior.Nova York: Norrorr.
Um livro mais atualizadodo que o de Eibl-Eibesfeldt,emboranão necessariamente
melhor'.
Mazu4 J. E. (2oo2). Learningand behavior.Englewoodcliffs (NJ): prentice-Hall,s. ecl.
'lèxto avançadosobre análisecomportÍrmentalque forneceuma boa visão geral
da área.
Mineka, S., Daüdson, M., cook, M. e Kei4 R. (1984). observationallearning of snakefear in
rhesusmonkeys.Journal of Abnormal Psychologr,93,355-372.Esseartigo relata um estudo
sobrea fácil aquisiçãode medo de cobraspor macacos.
segal, E. F. (L972). Induction and the provenanceof operants. In: R. M. Gilbert e J. R.
Millenson (eds.). Reirforcement:behavíoralanalyses.Nova york: Academicpress,p. 1-34.
Uma excelenterevisão técnica sobre a indução, sua interaçãocom o reforço, e seusefeitos
sobre o comportamentooperante.
Skinne4 B. E (1953). Scienceand human behavior.Nova York: MacmiÌlan. Primeiro texto
sobreaniílisecomportamental;atualmentetem principalÍnenteinteressehistórico,mas contém muitos argumentose exemploseÌucidativos,'
TERMOS
INTRODUZIDOS
NOCAPíÏUIO
4
Aprendizagemoperante
Aptidão
Condicionamentoclássico
Condicionamentooperante
Condicionamentorespondente
Desamparoaprendido
Eliciar
Estímulo condicional
Estímulo incondicional
Estímulo-sinal
Evento filogeneticamenteimportante
Explicaçãohistórica
'N. de T. Título traduzidoem português(ver'Apêndice,').
ador
agem
rão fixo de ação
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Teorio dq evoluçoo e reÍorço