Bruna P. P. Cunha – 070202
Eveline G. Ortiz - 070632
O ensaio, que internacionalmente é conhecido por Vane
Test, surgiu devido à dificuldade da retirada de
amostras e da determinação
dos parâmetros de resistência e sensibilidade de argilas
em laboratório.
Foi desenvolvido por engenheiros que necessitavam
implantar projetos em
áreas sujeitas a este tipo de material.
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Foi desenvolvido na Suécia, em 1919, por John Olsson;
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Foi aperfeiçoado ao término da década de 1940;
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Em 1949 o ensaio foi introduzido no Brasil pelo IPT;
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Em 1987 a ASTM realizou conferência sobre o tema;
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Por fim, foi normalizado pela ABNT em outubro de
1989.
O ensaio de palheta tem por objetivo determinar a
resistência não-drenada do solo in situ, Su.
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Utiliza-se uma palheta de seção cruciforme;
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Visa eliminar qualquer atrito da haste da palheta de
teste com o solo;

Submete-se o torque necessário para cisalhar o solo por
rotação, com velocidade de 0,1 a 0,2 graus/segundo;
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Necessidade de conhecimento prévio da natureza do
solo onde será realizado o ensaio.
O torque máximo permite a obtenção do valor de
resistência ao cisalhamento não drenada do terreno,
nas condições de solo natural indeformado.
onde,
M = torque máximo medido (kNm)
D = diâmetro da palheta (m).
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Posteriormente, gira-se a palheta rapidamente por 10
voltas consecutivas, obtendo-se a resistência não
drenada do terreno nas condições de solo “amolgado”;
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Por fim, pode-se obter a sensibilidade da estrutura de
formação natural do depósito argiloso.
Figura 1 – Equipamento do ensaio de Palheta
(Fonte: www.insitu.com.br).
Figura 2 – Vane Test (Fonte: www.insitu.com.br).
Figuras 3 e 4 – Equipamento do ensaio de
Palheta (Fonte: www.insitu.com.br).
Tipo A:
• Sem Perfuração Prévia;
• Utilização de Sapata;
• Resultados de Maior Qualidade.
Tipo B:
• Com Perfuração Prévia;
• Não utiliza sapata;
• Resultados de Menor Qualidade.
OBS.: O DNER não aceita o ensaio de palheta Tipo B.
“Equipamentos de ensaio em furo de sondagem tipo B, cujos
resultados são de qualidade muito inferior, não serão aceitos pelo
DNER.” (DNER-PRO 381/98 - Projeto de aterros sobre solos moles
para obras viárias).
Figura 5 - Equipamento tipo A para ensaio de palheta
(ABNT NBR 10905).
Através dos ensaios de palhetas, podem-se obter os seguintes resultados:
• Gráfico de torque em função da rotação;
• Resistência não drenada nas condições naturais (Su);
• Resistência não drenada nas condições amolgadas (Sur);
• Sensibilidade da estrutura da argila:
Figura 6 – Resultado Gráfico de um Ensaio de Palheta.
(Fonte: www.insitu.com.br).
Figura 7– Resultado Gráfico de um Ensaio de Palheta.
(Fonte: Notas de Aula do Prof. Specht).
Exemplo: Aterro em solos moles para obras
viárias.
Análise de estabilidade em
termos de tensões totais,
empregando-se um perfil de
resistência não drenada, obtido
a partir do:
• Ensaio triaxial tipo UU; ou
• Ensaio de Palheta.
Figura 8 – Análise de estabilidade
empregando superfícies circulares e
poligonais (DNER-PRO 381/98).
Tabela 1- Fatores de segurança mínimos
(DNER-PRO 381/98).
Soluções
Tabela 2 - Aplicabilidade das alternativa de solução em função da classe
do aterro e do tipo de solo (DNER-PRO 381/98).
Figura 9– Comparação qualitativa entre
os custos relativos e algumas soluções
(DNER-PRO 381/98).
Figura 10 - Comparação entre custos
de alternativas de solução com aterro
e com viaduto (DNER-PRO 381/98).
Cu - Resistência média não drenada.
γ - Peso específico do material do
aterro.
• Ensaio complementar que visa o comportamento
horizontal do solo;
• Utilizado para solos moles;
• Recomendável a utilização do ensaio de Palheta tipo A
(maior precisão).
• Fundamental em obras realizadas em solos moles.
• DNER-PRO 381/98: Projeto de aterros sobre solos moles para obras
viárias.
• www.insitu.com.br/palheta.htm
• http://www.damascopenna.com.br/src-pt/ensaios-de-palheta.php
• Notas de Aula: Prof. Luciano Pivoto Specht.
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Ensaio de palheta